De
acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, sete homens recebem o
diagnóstico de câncer de próstata por hora. No total, são mais de 68.000 novos
casos por ano. Cerca de 20% dos pacientes falecem em decorrência da doença, o
que faz com que ela seja uma das mais temidas.
Apesar
disso, a doença pode ser revertida. Mas, para isso, é necessário que o problema
seja identificado logo no começo. Nesse sentido, os homens precisam combater o
medo do exame de próstata, pois é ele que ajuda no diagnóstico do problema.
Como é
feito o exame
O
exame que ajuda a identificar o câncer de próstata e outros problemas nessa
região é o de toque retal. Ao contrário do que muitos pensam, o exame é
praticamente indolor — a menos que a próstata esteja com uma grande inflamação.
Também é importante destacar que o toque dura poucos segundos. Além de garantir
uma solução mais completa para a saúde, essa análise não compromete a
masculinidade dos homens.
O
exame de próstata é feito juntamente com a análise de sangue de PSA (Antígeno
Prostático Específico). Um procedimento não exclui o outro, pois há pacientes
que têm os níveis de PSA aumentados e não têm o câncer, mas problemas como
prostatite. Por isso, é necessário que um urologista avalie o quadro completo
do paciente.
Quem deve
fazer
É aconselhável
que os homens acima de 50 anos façam exames anuais para investigar o câncer de
próstata. No entanto, se o indivíduo tiver histórico na família, o exame pode
começar a ser solicitado aos 40 anos de idade.
Além
disso, estudos já apontaram que os homens negros têm o dobro de chance de
desenvolverem a doença do que os brancos. As pessoas que fumam e não se
alimentam corretamente também têm mais riscos de ter o problema.
Por
ser um dos tipos de câncer mais perigosos é que a sociedade tem se mobilizado
em campanhas do Novembro Azul. Os homens precisam entender que a doença assusta
mais do que um simples exame que visa a saúde e o bem-estar deles.
Itesc
Card
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