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quarta-feira, 2 de maio de 2018

A relação entre obesidade, irritabilidade e compulsão por trabalho


Obesidade, irritabilidade e compulsão por trabalho podem estar mais relacionados do que as pessoas imaginam! Isso porque os altos e baixos no humor, obesidade e pessoas consideradas multitarefas e workaholics (obsecadas por trabalho) podem na verdade estar  excessivamente aceleradas em virtude de um excesso de ativação cerebral. O problema pode ser doença psiquiátrica. Quem explica é o psiquiatra Dr. Diego Tavares, do Hospital das Clínicas de SP.



É natural do ser humano a variação de humor. Um dia estamos contentes e, em outro podemos acordar mais sensíveis ou mau humorados. Mas, quando essa oscilação se torna intensa o sinal de alerta precisa estar aceso. O grande problema é que a maior parte das pessoas não presta atenção às próprias oscilações de humor, principalmente quando o assunto é irritabilidade. Associado a isso, comportamentos como o comer intenso ou compulsivo e picos de ânimo e energia seguidos de momentos de maior tédio e cansaço podem ser sinais de formas leves e silenciosas de transtorno bipolar.

“A doença na sua forma mais leve e crônica pode passar despercebida por anos, porque é comum a família e a própria pessoa muitas vezes justificarem alguns comportamentos (que na verdade são sintomas) alegando que a oscilação de humor vem de um “gênio forte” ou que a oscilação de energia venha de "preguiça e estar trabalhando muito", levando a um diagnóstico e tratamento tardios”, fala o médico.

De acordo com o psiquiatra e pesquisador do programa de transtornos afetivos do Hospital das Clínicas da USP, Dr. Diego Tavares, o transtorno bipolar nem sempre tem sinais explícitos e é uma doença cerebral marcada pela instabilidade do humor, dos níveis de energia e disposição e do impulso aumentado para comportamentos diversos (comer, beber, sexo, gastos, etc). “O grande problema é que quando falamos em distúrbios do humor todo mundo só lembra de humor para baixo (depressão) mas, pessoas consideradas multitarefas e workaholics podem na verdade estar  excessivamente aceleradas em virtude de um excesso de ativação cerebral. Porém, todo motor que acelera demais pode esquentar e parar de funcionar e depois desse excesso de ativação o cérebro passa pra fase desacelerada e o indivíduo deprime. Nesse momento busca tratamento com queixa de depressão mas o momento anterior de excesso de  humor, energia e atividade também não era normal e é justamente neste momento que o equívoco diagnóstico acontece: a pessoa é tratada como tendo apenas depressão quando na verdade tem oscilação de humor para baixo e para cima, ou seja, bipolaridade ”, conta Dr Diego.

“Há vários graus de transtorno bipolar e todos, quando corretamente diagnosticados, têm tratamento. E muitas vezes quando se fala em bipolaridade às vezes vem à mente das pessoas compulsões muito prejudiciais como por sexo ou drogas, mas muitos esquecem que pessoas compulsivas por trabalho e por comida e com irritabilidade persistente merecem ser investigadas por especialistas acerca de possível bipolaridade.” conclui o psiquiatra.


O segredinho das mães que aparentam menos idade


Elas querem, elas podem! Mães querem rejuvenescer com saúde e alegria


Hoje em dia a população mundial tem se cobrado mais no que diz respeito às aparências, principalmente com a moda de tirar fotos de todos os momentos e ângulos possíveis. Antigamente, as mães não eram muito de ligar para o que viam no espelho, mas agora elas querem continuar com o ar da jovialidade, aliando a saúde aos exercícios físicos e à boa alimentação. Mas a verdade é que isso não basta para manter a aparência sem as pequenas rugas e o envelhecimento do corpo de uma forma geral. Portanto é preciso encarar o bisturi.

Não que isso seja um problema para elas, bem longe disso! As mães são modernas, determinadas, sabem pesquisar sem deixar de lado a consulta médica e, principalmente, sem medo de errar. Elas sabem o que querem e já não aparentam mais a idade que possuem! Não se trata apenas de "aparências", mas principalmente a manutenção da autoestima, saúde e bem-estar. A regra é bem simples: se tem vontade e coragem de encarar o bisturi, vá em frente. Mas existem os pequenos detalhes que podem ser muito importantes na hora da recuperação, e até mesmo no resultado final da cirurgia.

"O médico-cirurgião deve estar atento aos problemas de saúde do paciente, pois existem restrições, além de pedir exames mais detalhados e fora do padrão convencional", alerta Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica. Alguns exames podem informar ao médico, por exemplo, se o paciente pode realizar uma cirurgia na face, mas não no abdômen, como e de qual forma deverá ser feita;, e outros exames podem ser solicitados como teste ergométrico ou holter. Dependendo da idade, duas cirurgias de uma única vez estará fora de cogitação.

Com o envelhecimento natural do corpo e do organismo, há algumas particularidades que caracterizam pequenos detalhes para a cirurgia. Por exemplo, a circulação sanguínea, que se torna mais lenta e difícil com o avanço da idade — o que significa que o cirurgião não deve fazer grandes retalhos ou descolamentos de pele, já que a recuperação dos tecidos pode ficar comprometida. O tempo da cirurgia também precisa ser bem pensado, para manter o paciente pouco tempo sob o efeito da anestesia.

Obedecendo as regras e os limites do paciente, vale de tudo para se sentir mais bonita, afinal, após anos de trabalho, dos cuidados com a família e das preocupações, é chegado o momento de pensar em si mesma.

No mês das mães certamente elas adorariam se dar ou ganhar de presente um procedimento estético ou uma cirurgia. Ainda bem que hoje os valores desses procedimentos são mais acessíveis e podem ser pagos até de forma parcelada, através de empresas como o Centro Nacional — Cirurgia plástica, que fazem uma intermediação financeira entre médico, hospital e paciente.

Um bom alerta é se precaver com os exageros e as imagens falsas demais com peles faciais excessivamente puxadas, sobrancelhas arcadas além do normal e bocas deformadas ou desproporcionais aos contornos da face. Com bom senso dá para rejuvenescer com equilíbrio, tomando cuidado para não exagerar.



Alerta: fazer dieta restritiva durante amamentação pode desencadear deficiências nutricionais nos bebês


Nutricionista explica quais são os cuidados necessários para a alimentação das mães


A amamentação é um ato de fundamental importância tanto para o bebê, quanto para a mãe. Mas, pelo ganho de peso na gravidez, algumas mulheres optam por iniciar uma dieta com foco na restrição alimentar. De acordo com Marcela Tardioli, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), "nutricionalmente falando, o leite materno traz muitos benefícios, como proteção contra infecções, no desenvolvimento cognitivo e emocional. A partir do momento que este leite não tem todos os nutrientes necessários, devido à alimentação extremamente inadequada e crônica da mãe, esta atitude pode interferir na composição nutricional do leite materno. Sem contar que o ato de fazer dieta pode ser estressante e prejudicar na produção do leite", alerta a nutricionista. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo por pelo menos até os seis meses de vida. Considerando que o leite materno, em muitos casos, é a única fonte alimentar nos primeiros meses do bebê, esse deve atribuir os nutrientes necessários para uma completa nutrição e desenvolvimento fisiológico. 

Mas o contrário das dietas também é preocupante. Engana-se quem ainda acredita que as gestantes ou mães que amamentam podem "comer por dois".
Durante a produção de leite realmente o organismo gasta mais energia que o habitual, mas isso não significa que para compensar este gasto energético é necessário comer em dobro. "Na verdade, diariamente podem ser acrescentadas aproximadamente 500 calorias, mas esta é uma quantidade que pode variar de mulher para mulher, de acordo com as necessidades de cada pessoa, mas sempre com a orientação de um profissional da saúde", explica. 

O aumento das calorias precisa ser acompanhado por uma alimentação equilibrada e fracionada em refeições ao longo do dia, trazendo opções saudáveis e prazerosas, não apenas para o período da amamentação, mas também antes, durante a gestação, e logo no pós-parto. 

Para ajudar essa fase de aleitamento a especialista separou algumas dicas essenciais:

  • Consuma Fibras
O mau funcionamento do intestino pode causar sintomas que vão além da prisão de ventre, como estresse e ansiedade. Além disso, alimentos como massas e pães são fontes de carboidratos, além de garantirem a energia para o dia a dia, as versões integrais contribuem para o aporte de fibras. 

  • Não se esqueça da hidratação
É recomendada a ingestão mínima de quatro copos de água por dia. Entretanto, se a nutriz (mulher que amamenta) tem dificuldade de ingerir água, uma dica é sempre estar com uma garrafinha por perto e ir bebendo aos pouco durante o dia. 

  • Conte com a ajuda de profissionais da saúde capacitados
Se o objetivo é perder peso, uma dica é consultar um profissional da saúde, como o nutricionista. É ele que vai avaliar a necessidade individual de cada mamãe, de forma específica e, o mais importante, sem dietas extremas, evitando prejuízos e estresse para a nutriz e seu bebê.



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