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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

As cinco verdades sobre a perspectiva de um líder




Líderes são levados a lidar com as mais diversas situações em seu dia-a-dia. Para serem bem-sucedidos em cada uma delas, é preciso entender que a perspectiva faz toda a diferença. É preciso aprender a olhar o mundo não só com a nossa perspectiva, mas com a perspectiva dos outros, caso contrário você se tornará extremamente limitado, sem empatia e sem poder de influência.
Pensando nesse assunto, há cinco verdades que quero compartilhar com você sobre perspectiva.
1 – Nossa visão sobre os outros depende de quem nós somos
Nossa percepção do mundo, das pessoas e até de Deus está diretamente ligada a quem nós somos e como nos vemos. Tudo que enxergamos passa pelas nossas lentes e filtros pessoais. Por exemplo, quando alguém não faz algo que deveria é porque é preguiçoso, quando eu não faço é porque estou ocupado. Quando alguém faz algo além das suas funções ele está ultrapassando os limites, quando eu o faço é porque tenho iniciativa. Quando alguém agrada o chefe é um puxa saco, quando eu o faço é porque sou colaborativo e a lista é infindável. Tudo que enxergamos é baseado em nossa perspectiva.
2 – Nossa perspectiva muda quando nos envolvemos emocionalmente
Grande parte das vezes em que alguém muda radicalmente de opinião é porque se envolveu emocionalmente com o problema ou situação. Lidar com situações que requerem firmeza, disciplina e admoestação não parece um grande problema quando não estamos emocionalmente envolvidos, mas quando se trata de algum familiar ou de alguém que nós amamos, tudo muda e se torna mais complicado e doloroso.
3 – Ao ver nem sempre podemos crer
Ao ver algo com os nossos olhos não é garantia de que estamos contemplando a verdade. Antes da segunda guerra, muitas culturas machistas impunham que as mulheres andassem atrás dos homens. Após a guerra, as mulheres passaram a andar na frente. Ao olhar essa mudança, talvez você diga que houve uma evolução, um aumento de respeito pelas mulheres, o surgimento de um cavalheirismo não existente até então. Mas a verdade é que após a guerra, muitos locais ainda possuíam minas escondidas no chão e os maridos usavam suas mulheres como batedores para ter certeza que o terreno estava limpo. As coisas nem sempre são o que parecem.
4 – Nós revelamos a nós mesmos de acordo com o que vemos
Em uma mesma situação, pessoas diferentes são capazes de perceber realidades completamente diferentes. A visão está no olho de quem vê. Em um experimento, algumas pessoas viram uma série de vídeos sobre um assassinato e cada pessoa apresentou uma história diferente. Se você mostrar uma mão cheia de dinheiro para uma criança ela vai pensar que vai ganhar um brinquedo, para uma esposa talvez ela pense que vai ganhar flores e para você pode significar uma conta a ser paga. Tudo depende da perspectiva pessoal. Líderes precisam entender que isso também ocorrerá com suas equipes. Isso não quer dizer que as pessoas estão mentindo ou fantasiando sobre algo, mas apenas revela quem elas são.
5 – Nossa visão determina nosso voo
Nós definimos nosso voo de acordo com o que vemos. Algumas pessoas definem voos altos e algumas pessoas planejam apenas sair da cama de manhã. Pessoas que buscam grandes coisas atraem grandes pessoas, pessoas que buscam coisas pequenas atraem pessoas pequenas e pessoas pequenas normalmente casam grandes problemas. Tudo depende de para onde estamos olhando e traçando nossa rota.
Amplie sua visão. Como líder, aprenda a entender a perspectiva de sua equipe. Quando fizer isso, sua visão será mais longa e sua percepção da realidade sofrerá menos distorções provenientes de suas lentes. Acima de tudo, mantenha os olhos fitos no que tem valor e que te leve a realizar os mais altos.

Ricardo Resstel - Coach e palestrante com mais de 15 anos de experiência em desenvolvimento de equipes, especialista em liderança e membro licenciado do John Maxwell Team – a mais relevante equipe de formação de líderes do mundo. www.ricardoresstel.com.br


terça-feira, 3 de outubro de 2017

Brinquedos podem trazer perigo oculto no Dia das Crianças



Apreensão de 40 mil brinquedos irregulares em São Paulo relembra a necessidade de procurar por selos de certificação de segurança 


Na manhã da última terça, uma operação do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), na Galeria Pagé, Centro de São Paulo, apreendeu nada menos que 40 mil brinquedos considerados irregulares. Além de não contarem com nota fiscal, os itens tampouco atendiam aos padrões de segurança exigidos pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Hoje todo brinquedo comercializado no país, seja de origem nacional ou importado, precisa ser certificado quanto à segurança, visando evitar possíveis riscos aos usuários – neste caso as crianças.

"Testes como impacto, mordida e tração são realizados para verificar o surgimento de partes cortantes ou pontiagudas, que podem colocar em risco a saúde da criança. Se o brinquedo não é testado detalhadamente, pode se tornar um grande risco", chama a atenção Fernanda Cripa, Analista de Projetos da UL, empresa global de segurança de produtos com forte atuação no Brasil, e que desde 2015 é acreditada pelo INMETRO para certificação de brinquedos a serem comercializados no país.

O processo conta com testes que consideram o tipo de brinquedo, a composição dos materiais, a intenção de uso, a forma de utilização pela criança e a faixa etária para a qual o brinquedo é indicado. "Os ensaios para o segmento de brinquedos são extremamente rígidos e diversificados. Avaliamos desde a resistência a impactos, o que pode gerar pequenas peças que a criança venha a ingerir, por exemplo, passando pelo nível de ruído até inflamabilidade", completa Cripa.

Peças pequenas, que podem ser engolidas, ou aquelas com pontas perigosas e bordas cortantes inspiram mais cuidados, mas é preciso estar atendo a brinquedos que chegam ao mercado e são aparentemente inofensivos, como o hand spinner, nova febre entre a garotada e também podem causar problemas por não serem certificados.

Vendido de forma irregular, sem o selo do INMETRO, o hand spinner não oferece nenhuma garantia de segurança. Embora, ainda não haja registro de acidentes no Brasil, há relatos de ocorridos em outros países, que já indicam o alto potencial de acidente do brinquedo, como engasgo com as bilhas que possibilitam a engrenagem girar, cortes na face e lesões nos olhos provocados pelo impacto. No Texas, houve relato de uma menina que engoliu uma peça metálica, que ficou presa na sua garganta. "Crianças na fase oral levam tudo à boca, portanto, todo cuidado é pouco na hora de oferecer um brinquedo a elas", diz Fernanda.


Dicas para uma escolha segura para o dia das crianças: 

- No caso de brinquedos, adquira apenas produtos com o selo do INMETRO.

- Verifique a faixa etária para a qual o brinquedo se destina indicada na embalagem – os produtos são avaliados considerando seu uso por crianças desta idade. Assim, seu manuseio por quem é mais novo ou mais velho pode causar riscos. Sempre siga a faixa etária para escolher o brinquedo adequado à idade da criança.

- Cuidado com brinquedos oferecidos no comércio informal, onde é grande o risco de falsificações – inclusive do selo do Inmetro.

- No caso de patins, patinetes e skates é importante adquirir os equipamentos de segurança recomendados (capacetes, joelheiras, cotoveleiras), além de evitar o seu uso em vias públicas o que pode ser perigoso à criança.

- No caso de eletrônicos, pesquise antes sua adequação para a faixa etária da criança.

- Boa parte dos problemas com eletrônicos ocorrem do manuseio inadequado de partes elétricas ou acidentes com baterias. Use sempre os cabos e carregadores originais do produto.

- É importante seguir corretamente as instruções do fabricante para carregamento de aparelho que contêm baterias, evitando sobrecargas (nunca deixar uma bateria carregando por tempo demais, por exemplo).

- Em todos os casos, leia sempre com atenção o manual de instruções do fabricante.

- Fique atento ao recall de brinquedos com problemas ou defeitos



 
UL
 www.ul.com.br




Criança precisa de amor e atenção

O nascimento de uma criança é a renovação da esperança. É a vida que se perpetua. E não há dúvida de que as crianças têm hoje mais oportunidades e mais condições de realizar seus sonhos do que tiveram as gerações passadas. Mas, se as oportunidades se multiplicam, também aumentam os desafios que acompanham cada nascimento. Neste mundo globalizado, aumentou enormemente a responsabilidade dos pais. Já não basta dar a vida, criar, alimentar e educar, como fizeram muitos pais no passado. Hoje, a realidade é outra e os pais precisam se adequar aos novos tempos. Novos caminhos surgem a cada dia.

Muito antes de formarem seu senso crítico e de estarem preparadas para fazer escolhas, as crianças são bombardeadas por um mar de mensagens dispersas, mimos, modismos e novos aparelhos – num ambiente quase sempre tempestuoso, que as torna irritadiças e permanentemente insatisfeitas. Não há diversidade de brinquedos, roupas, alimentos, celulares e jogos eletrônicos que consiga satisfazê-las. Os pequenos estão influenciando o consumo das famílias e substituindo as brincadeiras de rua pelo computador e a TV, com consequências perigosas para sua saúde e formação.

É com esse permanente ‘quero mais’ que os pais têm de lidar, exigindo muita conversa, orientação e bons exemplos. Os ‘nãos’ têm de dar lugar à construção de uma amizade e a um diálogo transparente e franco em relação ao que cada lado considerar certo ou errado, como o controle ou não do acesso à internet e às redes sociais. Muitos acham que a criança não tem maturidade para estar na internet. Outros ponderam que não adianta proibir algo que lhes é facilitado pelo celular que carregam. A saída possível é orientar, construir e acompanhar.

O escritor japonês Ryuho Okawa, autor do best seller Think BIG - O poder para criar o seu futuro, sinaliza a importância de se trabalhar o futuro da criança: “Se você deseja construir um futuro, precisa alimentar grandes sonhos em seu coração. Seus pensamentos determinam sua vida. Mas seus pensamentos precisam ser mais do que meras intenções. Cuide para que os pensamentos negativos não criem raízes. Tenha pensamentos afirmativos e positivos. Cuidado com as ideias que você planta em sua mente. Elas irão determinar o tom geral da sua vida.”

Uma dose redobrada de amor e compreensão se faz necessária por parte dos pais. Ryuho Okawa afirma que “o amor parece agir como uma forma de nutrição para a criança pequena. Quando o desejo de ser amada não é satisfeito, a criança reage, tornando-se provocadora e causando problemas aos outros”. Em palestra realizada no Japão, Okawa enfatizou que “a causa fundamental dos problemas da vida encontra-se na família, na infância, e muita gente chega à maturidade sem os ter superado. O modo de pensar e viver do indivíduo na infância é o ponto de partida, por isso tem um significado importantíssimo. Mas acontece que a família ideal, sem nenhum tipo de problema, simplesmente não existe. Toda família apresenta pontos positivos e negativos, toda família tem um ou outro tipo de problema”.

Diante desse desafio dos tempos modernos, é fundamental proporcionar uma boa formação humana e espiritual às crianças. Que por meio do amor, do diálogo, da compreensão e busca de ajuda, se necessária, cada um descubra o melhor caminho para cumprir sua missão.





Kie Kume - gerente da IRH Press do Brasil, editora que publica em português as obras de Ryuho Okawa. Um dos autores mais prestigiados no Japão, Okawa tem mais de 2.200 livros publicados, ultrapassando 100 milhões de cópias vendidas, em 28 idiomas. www.okawalivros.com.br
                                


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