Pesquisar no Blog

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Por um futuro melhor



Um dos mais perversos reflexos das crises econômicas é o aumento do desemprego, uma sequela que influencia diretamente a vida de milhões de pessoas. O caso torna-se ainda mais grave quando os chefes de família (homem ou mulher que sustentam o lar) perdem o emprego. Dados divulgados pelo Instituto Fiscal Independente (IFI) mostram que três em cada dez brasileiros que estavam desempregados no primeiro trimestre deste ano eram os principais responsáveis pela renda familiar. A desocupação dessas pessoas passou de 3,6% entre 2012 e 2014, para 8,4% em março deste ano.  

A situação causa impacto imediato na vida dos jovens em idade escolar. Sem a principal fonte de renda, pais transferem os filhos para escolas mais baratas e, em situações mais emergenciais, alguns estudantes abandonam as aulas para procurar uma atividade remunerada. Na maioria das vezes, caem na informalidade, trabalhando em longas jornadas.

Em um país que tem na qualidade do ensino um de seus maiores obstáculos para um crescimento econômico sustentável, o quadro desenhado beira o caótico. Mais uma vez, o CIEE – instituição filantrópica com mais de 50 anos de experiência atuando na capacitação de jovens ­­– entende que a melhor forma de inseri-los no mercado de trabalho é pelo estágio e pela aprendizagem.

No caso do estágio, os jovens devem estar atrelados a uma instituição de ensino, cursando o ensino médio, técnico, tecnológico ou superior, com 16 anos ou mais. Eles recebem uma bolsa-auxílio para as despesas familiares ou mesmo nos gastos escolares, ajudando na manutenção dos estudos. A capacitação prática em empresas, entidades ou órgãos públicos facilita ainda a preparação para o mundo do trabalho, na convivência com profissionais experientes e a realidade na prática de uma carreira.

Na aprendizagem, os jovens de 14 a 24 anos são contratados, em sua maioria, por e grandes e médias empresas, que buscam o cumprimento da legislação (Lei 10.097/2000) que determina a contratação de cotas de aprendizes. No Aprendiz Legal, programa do CIEE, os jovens atuam com carteira assinada por período determinado (até dois anos) e, uma vez por semana, participam de aulas teóricas ministrados por instrutores do CIEE, com material didático moderno, elaborado pela Fundação Roberto Marinho. Com esses programas, os jovens estão protegidos. Garantem renda para auxiliar a família e dar continuidade nos estudos, com vistas a um futuro melhor para todos.





Luiz Gonzaga Bertelli - presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.





7 Dicas de como evitar a procrastinação dos colaboradores no trabalho




Colaboradores que não exercem suas atividades de forma eficaz, trazem inúmeros problemas para a empresa, como queda na produtividade, desmotivação da equipe, falta de foco, prejuízo no clima organizacional e na entrega de resultados inferiores. A procrastinação no trabalho é algo que deve ser evitado.

Dentre os fatores que podem atrapalhar o desempenho do profissional, alguns são: problemas com os outros colegas de trabalho, insatisfação com o salário, objeções com o gestor e procrastinação.

Quantas vezes o gestor de uma empresa já pegou o colaborador distraído no celular? Lendo matérias na internet? Adiando para começar suas atividades? 

Extrapolando o horário de almoço ou conversando com algum colega de trabalho? Isso é procrastinar. A característica não é sinônimo de preguiça, mas sim, o ato de adiar a realização de determinada tarefa.

Tal comportamento é presente na vida de qualquer ser humano, mas torna-se prejudicial quando a pessoa procrastina o tempo inteiro, em qualquer situação. 

Quando isso acontece no meio coorporativo, o profissional constantemente arruma desculpas para justificar a não realização ou atraso das suas atividades.

Uma hora ou outra, tal comportamento será notado pelo gestor e pelos outros colegas de trabalho, como consequência, ele acaba sendo rotulado como preguiçoso e corre o risco de perder o seu emprego.


Prejuízos causados pela procrastinação no trabalho 

O profissional que atrasa suas entregas ou até mesmo não realiza seu trabalho por conta da procrastinação, traz prejuízos como:


- Danos ao desenvolvimento da sua própria carreira;

- Acúmulo de tarefas e entregas;

- Perda de prazos;

- Dificuldade em bater metas.


Como evitar a procrastinação dos profissionais

- Delegue as tarefas conforme as competências de cada profissional, dessa forma, eles desempenharão as atividades de acordo com o seu nível de conhecimento e não correrão o risco de evita-las ou adia-las;

- Dê feedbacks constantes aos seus colaboradores, identifique as falhas que podem ser corrigidas, assim como as tarefas que estão atrasadas ou não foram entregues;

- Acompanhe de perto os profissionais, tal ação pode causar aumento na produtividade da equipe e diminuição da procrastinação;

- Trace metas e objetivos e estipule prazos para a entrega de cada processo da empresa;

- Desenvolva plano de carreira para seus colaboradores. Tal planejamento é composto por ações e qualificações que garantirão uma melhor perspectiva para o profissional e maior envolvimento nas atividades desempenhadas;

- Realize periodicamente avaliação de performance com a sua equipe, a ferramenta é capaz de verificar a evolução dos colaboradores, dessa forma, você será identificará onde existe procrastinação;

- Monitore redes sociais, aplicativos, o uso do e-mail e sites de entretenimento. O meio online pode alavancar a procrastinação dentro da empresa.

A procrastinação traz inúmeros prejuízos, tanto para o profissional que a pratica, quanto para a empresa ao qual ele está inserido. Ao identificar um colaborador com esse tipo de comportamento, é fundamental que o gestor tome medidas para eliminar tal prática, pois caso isso não seja feito, a empresa corre riscos de ver a sua produtividade em queda, ter problemas quanto a entrega das suas atividades e queda da qualidade dos seus resultados e do seu lucro.





José Roberto Marques




5 etapas para se preparar para a sucessão da alta gestão



Toda empresa nasce com a intenção de se perpetuar no mercado, mas poucas são as que se preocupam em planejar um futuro um pouco distante, onde o representante da alta gestão não estará mais presente. Ainda que seja um tanto quanto desconfortável pensar nesse futuro, quanto mais cedo a empresa se preparar para este dia, melhores serão as condições de continuidade do negócio.

Esse processo de preparo, chamado de sucessão, deve fazer parte do planejamento estratégico de qualquer organização, afinal, nunca se sabe o que o futuro trará, por essa razão, trazemos para você algumas dicas de como se preparar para deixar sua empresa em boas mãos, seja num futuro próximo ou muito distante.


Fortaleça sua visão, missão e valores  
          
O processo sucessório tem como principal objetivo garantir a perpetuidade do negócio dentro dos padrões estabelecidos ao longo dos anos. Ou seja, um bom sucessor é aquele que mantém a visão, missão e valores da empresa intactos, agregando valor onde é possível, mas sem quebrar a cultura organizacional e sem deteriorar o planejamento estratégico de longo prazo. Sendo assim, antes de buscar um sucessor, tenha a certeza de que a sua empresa possui uma cultura organizacional forte e bem disseminada. 


Construa um mapa de sucessão 

O processo sucessório pode ser aplicado a qualquer posição dentro da empresa, mas costumeiramente é focado na substituição da alta gestão. Dessa forma, mapeie quais são as competências necessárias para cada cargo de alto nível na sua empresa e vá em busca dos talentos certos no mercado.

Programas de trainee são bastante comuns para captar talentos e começar um processo sucessório, já que você seleciona jovens com alto potencial para desenvolver as competências que a sua empresa precisa para manter o seu posicionamento estratégico. 


Capacite seus talentos 

Uma vez que você tenha um banco de talentos na sua empresa, precisa capacitar essas pessoas para compreenderem o negócio em toda sua complexidade. Investir em sessões de coaching, MBAs, experiências internacionais e outras formas de preparo para esses profissionais é de extrema importância para que no momento da transição você os tenha preparados para assumir responsabilidades.

Esse também é um momento de avaliação, afinal, nem todos estarão preparados para assumir o mesmo cargo. Identificar quem são as pessoas com maior potencial e maturidade profissional para tomar a frente dos negócios é essencial. 


Prepare a empresa para a mudança 

Antes de qualquer ação direta, você precisa comunicar seus funcionários de que haverá um processo sucessório, esclarecendo os motivos, as vantagens e desvantagens e como a mudança impactará na organização. O público interno é bastante sensível a este tipo de mudança, em especial quando se tem grande apreço pelo gestor atual, contudo, é possível minimizar qualquer barreira interna investindo em uma comunicação transparente e aberta ao diálogo.

É claro que em empresas de capital aberto este tipo de situação é muito mais comum e menos impactante para os funcionários, mas, de qualquer maneira, uma mudança brusca de gestão pode gerar problemas de produtividade, portanto, não deixe de colocar fatos e dados às claras. 


Faça uma transição gradual 

O processo sucessório deve ser lento e gradual, o que significa que sucessor e sucedido passarão um bom tempo trabalhando juntos, a fim de construir uma ponte sólida entre uma gestão e outra. O gestor atual deve apresentar o seu sucessor a sócios, investidores, fornecedores e demais stakeholders visando criar uma sinergia entre essas pessoas, mostrando que a empresa valoriza esses relacionamentos e está preparando o futuro da organização com muito cuidado.

É cada vez mais relevante para as empresas pensar em processo sucessório, sejam elas familiares ou não, portanto, é fundamental que o atual gestor invista, o quanto antes, em reflexões nesse sentido, para que assim, comece a preparar o caminho para seu sucessor.




Marcus Lindgren - sócio da Moore Stephens



 

Posts mais acessados