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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

A Operação Reformados e o combate às fraudes nas reformas de militares



O país passa por uma grande crise política, econômica e de desconfiança dos serviços prestados pelo Governo Federal e empresas privadas. Esse cenário é fruto das descobertas e notícias diárias de recentes casos corrupção e fraudes, que abalam a imagem das Instituições e de grandes corporações.

Um caso recente que ilustra esse quadro foi a operação – Operação Reformados - realizada pelo Exército Brasileiro, o Ministério Público Militar, a Polícia Federal e a Advocacia-Geral da União (AGU) para combater um esquema criminoso voltado para a obtenção fraudulenta de reintegrações e reformas judiciais de militares, especialmente dos militares temporários. Segundo a PF, a fraude consistia na apresentação de atestados médicos ideologicamente falsos, com indicação de doenças psiquiátricas e outros artifícios, para iludir a Administração Militar, a Justiça Federal e a Justiça Militar.

O objetivo era obter a reintegração judicial às Forças Armadas de militares temporários licenciados, para suposto tratamento de saúde e posterior reforma, com percepção vitalícia de vencimentos. Ou seja, militares temporários reformados por problema de saúde estariam exercendo outras atividades remuneradas, levando uma vida normal. O caso está tendo grande repercussão, a ponto de inclusive de constranger quem de fato está doente ou se encontra reformado legalmente sem ter recorrido a meios fraudulentos.

Esse é o momento dos militares ficarem atentos no momento de contratar um escritório de advocacia para ingressar com ações judiciais visando reforma ou reintegração em razão de incapacidade temporária.

As fraudes existem e devem ser combatidas sempre. E esse é um compromisso de todos os atores que estão envolvidos – militares, advogados, União e Poder Judiciário. Por isso, é necessário esclarecer o que caracteriza e como funciona o trâmite para o pedido da reintegração ou da reforma de militares que adquirem doenças ou se acidentam durante o período de prestação de serviço militar obrigatório ou voluntário.

Existe o militar reformado em razão de incapacidade definitiva para o serviço militar, mas que não é inválido, neste caso a reforma se dá com os proventos integrais do posto ou graduação que ostenta (ou ainda com os proventos proporcionais se oficial ou praça com estabilidade assegurada a doença ou lesão não tiver sido adquirida em serviço ou não se tratar de doença especificada em lei). Vale ressaltar que a legislação não impede que o militar exerça outra atividade remunerada no meio civil após a reforma.

Tem-se ainda aquele militar, que foi reformado em razão de incapacidade definitiva para o serviço militar e apresenta a condição de invalidez, que também não significa que o militar está em estado vegetativo, mas que apresenta algumas restrições para o exercício de trabalho no meio civil. Neste caso, o militar é reformado com os proventos do grau hierárquico superior ou com os proventos integrais se a doença ou lesão não foi adquirida em serviço ou não se tratar de doença especificada em lei. A legislação também não impede o militar reformado nessa condição (inválido), de no meio civil após a reforma, de exercer atividade remunerada que se adeque às suas condições físicas.

Importante destacar que o impedimento para exercer atividade remunerada no meio civil só vai ocorrer para aqueles militares reformados em razão de invalidez e que recebem auxílio-invalidez. Essa regra está disposta no artigo 78 do Decreto nº 4.307/2002, que determina que a norma está estabelecida para aqueles militares que necessitam de internação especializada ou assistência, ou cuidados permanentes de enfermagem.

A mensagem que deve ficar clara é que a “Operação Reformados” não pode desestimular os militares temporários a buscarem seus direitos, quando doentes ou incapacitados, forem ilegalmente excluídos da Força a que pertencem. Sem dúvidas, o caminho judicial será o que irá garantir o seu direito e tratamento adequado. Até porque durante a tramitação do processo judicial, todos passam obrigatoriamente por perícia médica judicial, momento o qual são apresentados exames de forma a permitir que o médico perito possa concluir ou não pela incapacidade.

Essencial ressaltar que a Justiça Federal vem reconhecendo uma série de casos de reforma e reintegração de militares incapacitados que não são devidamente amparados pelas Forças Armadas.

São inúmeros os casos em que militares temporários são excluídos dos quadros do Exército, Marinha e Aeronáutica com problemas de saúde que vão desde câncer e Aids até pequenas lesões que incapacitam o cidadão para o serviço militar, embora não necessariamente o torne inválido para todo e qualquer trabalho. E em quase todos esses casos, as Forças Armadas não oferecem o tratamento de saúde destinado a recuperação do militar, antes de dispensá-lo. O que gera uma ação judicial.

Portanto, os militares – temporários ou efetivos - devem em primeiro lugar, buscar um auxílio jurídico de confiança, para evitar a perda de direitos e uma futura responsabilidade criminal por fraude. E o profissional especializado em Direito Militar deve ter o cuidado de exigir do cliente um laudo médico atualizado quando da propositura das ações de reforma e reintegração, justamente para evitar a propositura de ações judiciais inviáveis.







Maria Regina de Sousa Januário - advogada especializada em Direito Militar e sócia do Escritório Januário Advocacia





 



Trend Micro compartilha dicas de como manter as crianças seguras no ambiente online



De acordo com a Trend Micro, somente em 2016, foram registrados um aumento de 400% em ataques via smartphones


Atualmente, laptops e dispositivos móveis estão disponíveis desde muito cedo na vida das crianças. Por isso, a Trend Micro - empresa especializada na defesa de ameaças digitais e segurança na era da nuvem -, reafirma a necessidade de conscientizar as crianças e adolescentes de como usá-los de forma responsável e garantir que eles estejam protegidos contra ameaças online.


O perigo da ciberexposição

Enquanto a Internet abre um mundo de oportunidades para os mais jovens, os perigos são constantes. Da mesma maneira que as crianças são ensinadas a atravessar a rua de forma segura e a não conversar com estranhos, o mesmo deve ser feito no ambiente digital.

De acordo com a Trend Micro, somente em 2016, foram registrados um aumento de 400% em ataques via smartphones. É preciso apenas um clique em um link malicioso, ou em um SMS / mensagem, para acionar um download de malware em um telefone desprotegido que poderia roubar as informações pessoais de uma criança.

Os e-mails de phishing são particularmente difíceis de detectar, pois são falsificados para aparecer como se fossem enviados por uma empresa ou instituição legítima. Alguns malware podem ser desencadeados simplesmente pelo fato de uma criança visitar um site comprometido.

Caso os hackers se conectem à rede doméstica, qualquer cibercriminoso poderia muito facilmente ameaçar seus dados e sistemas. Especialmente porque a maior parte dos sites que os jovens frequentam - do Facebook ao Snapchat - são um campo minado de potenciais riscos cibernéticos.



Iniciando o diálogo

Apesar de já terem nascido no mundo digital e tecnológico, a maioria das crianças e adolescentes não sabem do risco que estão correndo em relação aos riscos da Internet.

Por isso, a Trend Micro listou alguns pontos principais que podem ajudar a iniciar esta conversa:


Pesquisas na Web: Pesquisas online são a porta de entrada para a maioria das ameaças. Explicar a importância de pensar duas vezes antes de clicar em qualquer link, já é um começo. Muitos endereços eletrônicos podem conter malware ou conteúdos inapropriados;


Redes sociais: Certifique-se de que as configurações de privacidade e segurança estejam ativas. Ensine-os que mesmo quando uma mensagem possa parecer vir de um amigo, ela pode ser falsa e um cibercriminoso pode estar do outro lado. O ciberbullying é também outro aspecto que deve ser conversado: mostre a eles que, caso sofram bullying nas redes sociais, eles podem se abrir e contar com o apoio dos pais.


Ofertas “especiais”: Ofertas especiais demais, mesmo que anunciadas por canal legítimo devem ser foco de alerta. Ameaças da Internet podem facilmente se tornar reais caso as crianças e adolescentes estejam desprevenidas.


Controle de apps: Fazer o download de aplicativos são um caminho fácil para ameaças se instalarem nos dispositivos móveis de seus filhos. Compre apenas aplicativos de lojas oficiais. Além disso, esta funcionalidade pode ser bloqueada com controles baseados em senhas para que os pais escolham quais apps serão baixados.

O recurso nomeado “kid mode” pode ser bastante útil — com uma camada que limita o acesso do que a criança pode ver ou usar. Descubra mais sobre o Android’s Kid Mode aqui e como configurar as restrições e acesso guiado do iPad ou iPhone, aqui.

A Trend Micro criou uma iniciativa de segurança para Internet que você confere aqui: Internet Safety for Kids and Families (ISKF). Com dicas para pais e professores para ajudar na proteção cibernética de crianças e adolescentes.

A Trend Micro Security oferece soluções com inúmeros recursos que os pais podem utilizar para manter suas crianças a salvo dos perigos online.

As ferramentas de parental control podem ajudar a bloquear sites inapropriados assim como arquivos maliciosos e apps de lojas terceiras. As proteções anti-malware e anti-phishing podem proteger os dispositivos e o Mobile Security inclui bloqueio remoto no caso de perda do dispositivo.

O recurso Secret Snap no Android, tira uma foto da pessoa que encontrou ou roubou o dispositivo após várias tentativas de login incorretas. Finalmente, é também recomendado o uso do Gerenciador de Senhas da Trend Micro, em todas as plataformas.  





Trend Micro Incorporated
 www.trendmicro.com.






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