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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Como retomar os exercícios físicos sem riscos de lesões?



Educador Físico do Grupo São Cristóvão Saúde dá dicas para não exagerar nos treinos 

Os dias de frio intenso já ficaram para trás e as pessoas começam a retomar a prática de exercícios físicos com o intuito de chegar em forma para o verão. No entanto, é preciso tomar cuidado com a ânsia de alcançar rapidamente o físico perfeito e não respeitar os limites do corpo. “Principalmente para aquelas pessoas que apresentam algum fator de risco para saúde, deve-se consultar um médico antes de iniciar os treinos. Se possível, realizar atividades físicas sempre com a orientação de um profissional de Educação Física ou se nortear por recomendações médicas”, alerta Daniel Pinheiro, Educador Físico do Grupo São Cristóvão Saúde.

O profissional também reforça a necessidade de realizar aquecimento antes de qualquer exercício, preparando o corpo para que não ocorram lesões. “Após o aquecimento, o professor deve ajustar a intensidade de cada prática de acordo com o objetivo do aluno. No caso de aeróbicos, ajustar a velocidade da esteira e a corrida versus a inclinação. Já nos exercícios resistidos, equilibrar o percentual de peso versus as repetições a serem trabalhadas”, explica Daniel.    
  
Quanto à frequência e duração dos exercícios, o educador físico orienta a realizar no mínimo três vezes por semana e no máximo cinco vezes com uma média de 30 a 90 minutos, dependendo da capacidade física. “Fique atento às respostas do corpo; controle a frequência cardíaca em valores considerados corretos para sua idade e objetivo; observe se sua respiração está ofegante, principalmente os iniciantes, pois isso significa que a intensidade do treino está exaustiva; sinta a resposta muscular durante e no pós-exercício. Se houver muito cansaço, é sinal de que a dosagem de atividades físicas está incorreta”, comenta. Ele ainda pede atenção ao se hidratar, recomendando sempre beber água, mesmo que não haja sudorese excessiva. 

De acordo com Daniel, os riscos de exageros ao treinar são imensos. “Para mulheres, pode ocorrer amenorreia (corte da menstruação), o que gera uma série de problemas à saúde feminina. No caso dos homens, o risco de rompimento da musculatura aumenta, podendo afastá-lo das atividades e até deformar o músculo”. Os exercícios com pesos realizados acima da linha dos ombros são perigosos para a coluna. Agachamento, avanço com barra, afundo com barra, entre outros devem contar com uma preparação previa, além de profissional supervisionando. 

A boa notícia é que é possível chegar com o corpo em dia e saudável no verão. O educador físico afirma que em 90 dias já se enxerga os resultados e que, a partir daí, é necessário manter a duração, intensidade e frequência da atividade física e associá-la a um bom programa de nutrição para otimizar o alcance dos objetivos. “Além dos benefícios externos, ainda há aumento do consumo de oxigênio, melhora das frações sanguíneas, controle da pressão arterial, controle dos valores glicêmicos, aumento da força e controle da densidade óssea. Também há controle hormonal, melhor digestão dos alimentos, e melhor transmissão neural e função cerebral, o que auxilia na qualidade do sono”, finaliza. 



Do nascimento à queda: o ciclo do cabelo em detalhe.



Um fio passa por três etapas bem definidas; entender essa
jornada pode ajudar a controlar a perda de cabelo.

Nascer, crescer, morrer... Cada espécie de vida e célula tem suas próprias particularidades, mas todas possuem uma estrutura cíclica que se repete. Com o cabelo não é diferente: ele também tem seu próprio ciclo de “vida”, com etapas bem delineadas e complexas. Compreendê-las é fundamental para entender melhor o que se passa no topo da cabeça – e como lidar de maneira mais eficaz com essa região.
Pode parecer estranho, mas o que o cabelo menos faz é ficar inerte, sem crescer. Essa estrutura minúscula é extremamente dinâmica e passa a maior parte de seu ciclo crescendo (ou já se preparando para cair). Vale ressaltar que não há um sincronismo perfeito na evolução dos pelos, então diariamente, na mesma área, alguns fios caem enquanto despontam novos vizinhos.

O começo de tudo (fase anágena)
O crescimento do cabelo começa nesta fase, cujo período varia de acordo com o sexo – em homens, de 2 a 4 anos, enquanto nas mulheres fica em torno de 4 a 6 anos. Nesse espaço de tempo, os fios ganham cerca de 1 centímetro de comprimento por mês e, também nesse quesito, o couro cabeludo feminino é mais fértil, e os fios tendem a crescer mais rapidamente.
Em nossa fase adulta, em média 80 a 90% de nossas madeixas se encontram nessa etapa, em que os fios demonstram maior sensibilidade em relação a mudanças nutricionais e químicas. 

Estabilidade e sossego (fase catágena)
Depois de tanto esforço para atravessar o couro e chegar ao topo, os cabelos precisam de um descanso. Nesse momento seu crescimento cessa e há um encurtamento da porção mais profunda do folículo piloso (a estrutura que dá origem aos pelos), aproximando-se da superfície do couro.
Essa inércia, porém, dura pouco, e em algumas semanas o ciclo capilar segue seu curso rumo ao seu estágio final.

A hora do salto (fase telógena)
Desconectados de seus bulbos, os fios se preparam para o desprendimento do couro, processo que dura de um a três meses. Assim, quando ele não resiste mais à pressão em direção à superfície e finalmente cai, já há um novo fio nascendo para ocupar seu posto.
É esta lógica de sucessão que torna a perda de fios inevitável e completamente normal. Diariamente, todo mundo perde uma quantidade razoável de cabelos – estima-se que, normalmente, uma pessoa perca até cerca de 100 fios –, que dão origem a outros novos em folha.
O problema da queda capilar se dá quando essa quantidade aumenta e esses fios continuam caindo sem ter substitutos para seu lugar. Essas disfunções, reunidas sob o nome Alopecia, podem ter origem genética e/ou hormonal, como é o caso da Alopecia Androgenética. Uma das comuns, essa afeta principalmente homens, mas também ocorre em muitas mulheres.
Caracterizada por um afinamento progressivo do fio, até que o folículo piloso se obstrua por completo, a Alopecia hoje pode ser controlada através de fototerapia com laser de baixa potência.
Um dos tratamentos mais eficazes do mercado, atualmente o procedimento pode ser realizado através de home-devices modernos e práticos, que são indolores e exigem apenas três sessões semanais de curta duração.
É o caso do iGrow Laser, um capacete com 51 pontos de luz, sendo 21 de laser de diodo e 30 de LED, que incidem diretamente sobre o couro cabeludo, fortalecendo a raiz para controlar a queda. Exigindo apenas 20 minutos de uso, três vezes por semana, o equipamento é recomendado para o combate à alopecia, inclusive a androgenética, e é aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) e ANVISA.
Outra opção é o Hairmax Laserband 82. Em formato de tiara, e unisex como o iGrow, esse home-device traz ainda mais pontos de luz – são 82 pontos de laser de baixa potência –, além de pentes que dividem os cabelos e aumentam a absorção dos raios no couro cabeludo. Outra vantagem é o design do produto, que pode ser rotacionado, alcançando todas as áreas da cabeça. São necessárias apenas três sessões semanais de 90 segundos para a obtenção de resultados, sendo que a partir de duas semanas já é possível observar efeitos positivos.
Os equipamentos têm eficácia comprovada e já são indicados por centenas de dermatologistas brasileiros e do mundo. A Onderma é a distribuidora autorizada dos produtos no Brasil.


 

Dermatologista dá dicas para cuidar da pele no inverno



Daniela Bellucci explica que a estação é a melhor para fazer tratamentos dermatológicos, mas que também é a que mais exige cuidados diários com a pele


O inverno é a estação em que nossa pele merece mais cuidado. Além de ser a melhor época para tratamentos dermatológicos, como laser, peeling e aplicação de ácidos, é também o período do ano em que precisamos de cuidados diários para manter a hidratação, mesmo com o tempo seco e as baixas temperaturas. Isso vale tanto para a pele do corpo quanto a do rosto.

A dermatologista Daniela Bellucci, da Clínica Silk, em Campinas, explica que, no inverno, a umidade do ar costuma ficar mais baixa por causa da estiagem e, paralelamente a isso, com o tempo frio, há uma diminuição da transpiração corporal e os banhos são mais quentes. “Juntos, esses fatores fazem com que a pele fique mais seca. E os banhos quentes removem a oleosidade natural, o que diminui o manto lipídico, que retém a umidade da pele”, explica.

A boa notícia é que alguns cuidados simples do dia a dia podem amenizar o problema. “Uma boa alimentação é fundamental. Alimentos que são fontes de vitaminas e minerais não podem faltar no cardápio diário, como legumes, frutas e hortaliças”, orienta Daniela. Ela destaca que outro erro muito comum no inverno é diminuir o consumo de água. “A água é importante para conservar a hidratação da pele. Se a pessoa não consegue ingerir água, deve abrir mão de outros tipos de líquido, como chás claros ou de frutas, ou aromatizar a água, que fica mais saborosa e agradável para beber. O ideal é consumir pelo menos dois litros de água ou chá por dia”, reforça.

O uso de hidratantes também é fundamental. Uma boa dica é passar os cremes logo após o banho, quando ainda há vapor do ambiente, o que ajuda a penetração do produto. O banho, por sua vez, não deve ser muito quente e demorado. “E, claro, não é porque é inverno que o filtro solar deve ser deixado de lado. Ele precisa ser usado diariamente”, diz.


Tratamentos

Quem pretende fazer um tratamento dermatológico também deve aproveitar o inverno. “A quantidade de radiação é menor nessa época do ano e está mais fresco. Na maioria dos tratamentos com laser, peeling e ácidos, é recomendado ficar alguns dias sem tomar sol. No inverno, isso é mais fácil”, diz. “Portanto, essa é a época ideal para deixar a pele mais jovem e bem cuidada”, explica.

Daniela comenta, ainda, que há uma série de tratamentos que melhoram a pele sob vários aspectos. “Temos peeling químico, Luz Intensa Pulsada, Laser, Laser de CO2, enfim, diversas opções para tratar desde acne até manchas e rugas. Mas, na hora de escolher o profissional ou a clínica, é fundamental que o paciente busque referências e informações sobre equipamentos e produtos. A qualidade faz toda a diferença no resultado final”, finaliza.





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