Pesquisar no Blog

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Dia Mundial de Higienização das Mãos chama a atenção para a luta contra a resistência microbiana



Campanha da Organização Mundial da Saúde reforça a importância da prática para o controle da contaminação.

Higienizar corretamente as mãos deveria ser uma regra para evitar a proliferação e disseminação de bactérias e para garantir a própria saúde. Apesar da prática estar inserida em nossa rotina, a adesão infelizmente, ainda é pequena. Uma pesquisa realizada  pela Michigan State University, nos Estados Unidos, em 2013, revelou que apenas 5% das pessoas higienizam as mãos corretamente. O estudo foi baseado na observação de cerca de 4 mil pessoas ao usarem o banheiro. Em média, as pessoas lavam as mãos por apenas 6 segundos, quando o tempo necessário para eliminar bactérias é de 40 a 60 segundos. 

Se pensarmos no ambiente hospitalar, a higienização das mãos, é uma prática imprescindível. O elevado número de infecções relacionadas à assistência à saúde (inclui as infecções adquiridas no hospital, nos serviços ambulatoriais, na assistência domiciliar e instituição de longa permanência), com consequente uso elevado de antibióticos (indevido e/ou indiscriminado) conter as infecções contribuem para o surgimento de bactérias super-resistentes. Esses micro-organismos despertaram uma nova preocupação no mundo. Segundo um estudo encomendado pelo governo britânico e coordenado pelo economista Jim O'Neal, estima-se que as bactérias resistentes a antibióticos matarão pelo menos 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050, mais do que o número atual de mortes provocadas por cânceres.

Em fevereiro deste ano, a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou uma lista com 12 famílias de bactérias consideradas especialmente perigosas. Buscando conter esse avanço e mudar essa realidade o Dia Mundial de Higienização das Mãos, comemorado todo dia 5 de maio e ancorado pela OMS com apoio da Anvisa traz, esse ano, a campanha Salve Vidas: Higienize suas Mãos, cujo tema é  “A luta contra a resistência microbiana está em suas mãos“.

Júlia Kawagoe,  docente do Mestrado Profissional em Enfermagem da Faculdade Albert Einstein e consultora técnico – científica da B.Braun,  explica que nos últimos anos a indústria farmacêutica não lançou novos antibióticos, o que agrava ainda mais o problema. "Os estudos e testes de novas drogas para essas bactérias multirresistentes demandam tempo. Por isso, o uso indiscriminado de antibióticos é muito perigoso. A forma mais eficaz e barata de se evitar a ocorrência das infecções hospitalares e reduzir o uso de antibióticos é a higienização correta das mãos antes e após os cuidados com o paciente“, afirma a especialista.

Segundo a OMS 70% das infecções hospitalares poderiam ser evitadas com a higienização das mãos. São consideradas infecções hospitalares qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia.

A especialista ainda ressalta que além do cuidado da equipe médica, também é dever do paciente alertar o profissional no momento do cuidado ou realização de procedimentos, além de se policiar para que ele e familiares também adotem a prática correta de higienização das mãos. “É fundamental que o próprio paciente entenda que ao usar o banheiro, ou tocar no cateter, ou até mesmo em alguma área considerada comum como barras de apoio, por exemplo, é preciso que ele higienize as mãos. O mesmo vale para os familiares durante a visitação. No caminho até o hospital o visitante pode ter tocado em barras de apoio nos transportes públicos, em maçanetas, telefones celulares. Por isso ao entrar no ambiente hospitalar é necessário higienizar suas mãos com álcool gel, e evitar tocar nos acessos venosos ou até mesmo sondas do paciente”, explica.


COMO REALIZAR UMA HIGIENE CORRETA

A OMS recomenda que a higiene correta das mãos deve ser realizada da seguinte maneira: colocar uma quantidade de álcool gel na palma das mãos (suficiente para antigir todas as superfícies) esfregar bem o dorso, a palma, os dedos, os interdígitos, isto é, o vão dos dedos, e os polegares. É preciso tomar cuidado também com a área das pontas dos dedos e embaixo das unhas. 

A B. Braun possui uma linha completa para a higiene de mãos que, em virtude de suas propriedades inovadoras, é capaz de atingir os requisitos descritos como efetividade, tempo de aplicação curto e alta tolerância da pele facilitando assim a adesão à prática. Além de ser um importante aliado no combate às infecções hospitalares, o Softalind Visco Rub, álcool gel da B. Braun para fricção antisséptica das mãos, auxilia também no combate à gripe H1N1. Composto de etanol e n-propanol, o produto é testado contra o vírus H1N1 e pode reduzir as chances de transmissão caso a higienização das mãos seja realizada corretamente.


PRÊMIO LATINO AMERICANO DE EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO EM HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Destinado aos hospitais e instituições de saúde, o prêmio é uma iniciativa do Centro de Colaboração da OMS sobre segurança do paciente. Promovido inicialmente na Europa e Ásia (2010) e, pela terceira vez, na América Latina,  o objetivo do prêmio é identificar e reconhecer as instituições que demonstram excelência nos cuidados de saúde, além da preocupação em melhorar a segurança dos pacientes, por meio da implementação da estratégia multimodal da OMS para a melhoria da higienização das mãos.

A estratégia traduz, na prática, as principais recomendações sobre a higiene das mãos e é acompanhada por uma ampla gama de ações para serem aplicadas nos estabelecimentos de saúde da seguinte forma: mudança de sistema, formação e educação dos profissionais e pacientes, avaliação e feedback das ações, lembretes no local de trabalho e clima institucional seguro que facilite a sensibilização dos profissionais quanto à segurança do paciente.

A edição 2015-2016 do prêmio, contou com 36 instituições inscritas. Na segunda edição, foram selecionados nove hospitais finalistas e, dentre eles, quatro saíram vencedores. O Brasil mostrou perfeição no controle das infecções hospitalares e, pelo segundo ano consecutivo, conquistou a vitória através do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo.

As inscrições para a terceira edição do prêmio, no biênio 2017-2018, foram prorrogadas e são estendidas a todos os hospitais privados do país. De acordo com Roseli Campos, Gerente de Controle de Infecção da B. Braun, o prêmio é um importante meio para se criar uma padronização no atendimento hospitalar no âmbito da Higienização das Mãos. “O Prêmio serve como um incentivo às unidades de saúde para que trabalhem, junto às suas equipes, as práticas de higienização defendidas pela OMS gerando, consequentemente, maior adesão de profissionais e redução do número de infecções hospitalares”, ressalta. 

Para participar, primeiramente, os hospitais devem se registrar no site da OMS: http://www.who.int/gpsc/5may/register/en/

E em seguida se candidatar no site do prêmio: www.hhea.info

A primeira edição do “Prêmio Latino Americano de Excelência e Inovação na Higiene das Mãos” aconteceu em 2014 sob a coordenação da Aesculap Academia, instituição grupo B. Braun, com 85 hospitais inscritos em toda a América Latina, dentre os vencedores estão o Hospital e Maternidade Santa Joana / Pro Matre Paulista e o Hospital Mater Dei.




Cinco hábitos do seu dia a dia que estão prejudicando a sua coluna



Falar ao telefone, digitar no computador e guardar a carteira no bolso da calça parecem coisas simples e inocentes do nosso cotidiano, certo? Pois engana-se quem pensa assim. Hábitos mais comuns do que você imagina podem estar prejudicando a sua coluna e acarretando em dores, encurtamentos e desvios posturais.

Segundo a instrutora de pilates Lillian Moura, esses hábitos considerados “inocentes” são os verdadeiros vilões do nosso corpo. “Se a pessoa não costuma praticar atividade física isso se agrava ainda mais, porque falta instrução, força e autoconhecimento para que esses deslizes sejam corrigidos. Então o problema tende a piorar”, comenta ela.


Vamos então saber quais são esses hábitos?

1.       Guardar a carteira no bolso de trás da calça

Essa é para os meninos. O problema não está exatamente em guardar a carteira, mas sim em sentar com ela no bolso. Muitas vezes, por falta de local para armazená-la, os homens deixam a carteira no bolso de trás da calça e isso faz com que a postura fique completamente deformada ao sentar. “Num curto prazo esse ato pode trazer dor, mas em um longo prazo pode desenvolver desvios da coluna”, conta Lillian Moura.

2.       Sentar com as pernas cruzadas

Você é do tipo que trabalha 90% do tempo sentado e não consegue descruzar as pernas? Então você faz parte da maior parte da população. O problema é que sentar com as pernas cruzadas prejudica a circulação e certamente a sua coluna. “Neste caso, o ideal é que as pernas fiquem descruzadas e em ângulo de 90º em relação ao quadril. Existem apoios para os pés que podem ser adquiridos para ajudar com essa angulação”, explica a instrutora.

3.       Carregar a bolsa em um ombro só

Maxi bags são o máximo e super na moda, né? Não para a sua coluna! As mulheres tendem a carregar muito peso nas bolsas, sobrecarregando os ombros e costas. O problema se agrava porque todo mundo tem um lado que utiliza mais. Sendo assim, Lillian indica que evite-se sobrecarregar no peso da bolsa, sempre que possível mude o lado que carrega e até troque por uma mochila de vez em quando.

4.       Falar ao telefone

Seja no celular ou no telefone fixo, você tem mania de apoiar o aparelho no ombro e sair por aí com as mãos livres? Esse truque para poder fazer mais coisas ao mesmo tempo, como anotações, é um crime para a sua coluna. “Acho que a imagem já é autoexplicativa. Basta ver alguém nesta posição para perceber que está tudo errado né?”, brinca Lillian Moura. Neste caso, não tem muito o que fazer: menos é mais. Basta fazer uma coisa de cada vez!

5.       Digitar no computador

Um dos grandes vilões da atualidade: o computador. Cada vez mais dependentes, ficamos horas e horas em frente a essa telinha. Você já notou a altura que ela fica na sua mesa? Se os seus braços ficam apoiados ao digitar? Se tensiona os ombros? “Tudo isso influencia e muito. A postura em frente ao computador é grande vilã para tensões. "Muitas vezes sentimos que estamos travados, com ombros tensionados e dor nas costas. Tudo isso é resultado de muitas horas em frente ao computador na posição errada”, diz a instrutora.


Como prevenir?

Segundo Lillian Moura, além desses cinco hábitos citados, existem inúmeros outros que prejudicam a nossa coluna sem que percebamos. Para tanto, o ideal é que a pessoa seja ativa fisicamente e exercite também o autoconhecimento.

“Além de estar bem alongada e forte fisicamente no sentido de manter abdômen contraído e costas retas, indicamos o pilates como uma atividade ideal para todas as idades. Isso porque ele promove todas essas situações citadas anteriormente e ainda provoca muito o autoconhecimento do corpo. Além disso é uma atividade que não tem contra-indicações”, conta Lillian.

A instrutora afirma que mesmo após um desvio de coluna ter ocorrido é possível amenizá-lo com o pilates. Temos casos de pacientes que tem ombros não alinhados e que tiveram o problema corrigido com o pilates. Tratamos também muitos alunos com dores e tensões. 


Saiba mais sobre o surgimento do pilates

Joseph Hubertus Pilates nasceu na Alemanha em 1880. Ele era uma criança doente que sofria de asma, raquitismo e febre reumática. Sua determinação em se tornar fisicamente mais forte o levou a estudar várias formas diferentes de movimento durante toda sua vida. Na juventude se tornou especialista em cultura física, mergulho e ginástica. 

Durante a Primeira Guerra Mundial, em 1912, Joseph Pilates ganhava a vida na Inglaterra como lutador de boxe e foi considerado um inimigo estrangeiro sendo preso em um campo de concentração. Pilates tornou-se então enfermeiro e treinou os outros estrangeiros com os exercícios de cultura física que havia criado. Sua técnica só foi reconhecida quando nenhum dos internos daquele campo sucumbiu a uma epidemia de gripe que matou milhares de pessoas na Europa em 1918. 

Em 1926 Pilates emigrou para os Estados Unidos e fundou um studio na cidade de Nova Iorque. Na época ele denominou seu método como “ Contrologia”. 

“Vale ressaltar que os problemas de saúde que ele tinha - como os respiratórios, asma e o raquitismo - foram um incentivo para que ele buscasse formas de uma melhor sobrevida. Para isso ele buscou o autoconhecimento e aplicou primeiramente o método em si próprio. Com a sua incontestável melhora, ele acabou evoluindo o método que havia criado e também construiu os aparelhos. Ele foi muito revolucionário, mesmo com a pouca informação e evolução da ciência e da saúde para a época, ele criou algo que estava muito à frente de seu tempo”, comenta Lillian.

Joseph Pilates viveu uma vida longa e saudável, morreu em 1967, aos 87 anos. Desde então o método cresceu muito e hoje em dia, o Método Pilates não é usado mais somente como atividade física, mas também para fins de reabilitação, podendo tratar uma grande variedade de patologias. 

Pilates naquela época já estava 50 anos à frente do seu tempo. A definição de Pilates para um bom condicionamento físico é a obtenção e manutenção do desenvolvimento uniforme do corpo, saúde mental e ser capaz de realizar com facilidade suas atividades de vida diária. 

Todos os exercícios para Joseph Pilates eram baseados em fortalecimento muscular com alongamento, por isso ele já dizia na época: se um indivíduo tem 20 anos e está encurtado, é um velho. Porém se tem 60 anos e tem flexibilidade e força é um jovem. 




Studio de Pilates Lillian Moura
Rua Palmeiras, 22 – sala 3
Água Verde
(41) 3209-0050
Facebook.com/StudioLillianMouraPilates





Cólica muito forte pode ser sinal de infertilidade



Queixa é o principal sintoma da endometriose, doença que afeta 6 milhões de brasileiras

A cólica menstrual é um incômodo presente na vida da maioria das mulheres. Quando esse problema passa a ser mais intenso e não deixa que atividades comuns do dia a dia sejam realizadas por conta da forte dor, é hora de se preocupar, pois pode ser endometriose, a principal causa de infertilidade no mundo.
Quem afirma é o ginecologista Dr. Luiz Fernando Carvalho, especialista em reprodução humana e endometriose e diretor do Baby Center Medicina Reprodutiva. Segundo ele, cólicas que alteram a rotina da paciente, que a impede de trabalhar e diminui a sua qualidade de vida, por exemplo, devem ser investigadas, pois podem revelar a endometriose pélvica.
“Os principais sintomas da endometriose, que afeta 6 milhões de brasileiras, são cólicas muito fortes, dor para ter relação sexual e alterações nos sistemas urinário e intestinal durante o período menstrual. No entanto, de acordo com a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), 10% das mulheres que possuem a doença não sofrem dos sintomas e só descobrem o problema quando tentam engravidar e não conseguem, por isso o acompanhamento médico periódico é tão importante”, alerta Dr. Luiz.
O médico ressalta que apesar de não ter cura, o problema tem controle e deve ser tratado, aumentando a chance de a mulher realizar o sonho da maternidade. “Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior a chance de sucesso no tratamento, que varia de acordo com idade da paciente e gravidade dos sintomas e da doença”, explica.

Por que o bebê não vem pra quem tem endometriose?
Segundo o Dr. Luiz Fernando Carvalho, a endometriose causa algumas alterações no sistema reprodutivo feminino que explicam a infertilidade. São elas:

Alteração anatômica: a doença causa inflamações durante o ciclo menstrual, por isso pode provocar aderências e mudar anatomicamente a pelve da mulher, causando dificuldade do óvulo caminhar na trompa e ser levado do ovário para o útero.

Falha de implantação: com o endométrio doente, o espermatozoide também não consegue chegar até o óvulo e fertilizar.

Óvulo e embrião de menor qualidade: mulheres que sofrem de endometriose têm os óvulos e embriões formados com baixa qualidade, o que dificulta a gravidez natural.



Dr. Luiz Fernando Carvalho - ginecologista especializado em reprodução humana e endometriose. Doutor pela Cleveland Clinic, Universidade de São Paulo e Pós Doutor por Harvard, o médico é diretor da clínica Baby Center, além de membro da Sociedade Americana de Reprodução Humana (ASRM), Sociedade Europeia de Reprodução Humana (ESHRE) e Sociedade Americana de Laparoscopia Ginecológica (AAGL).



Posts mais acessados