No
próximo dia 13 de maio, acontecerá o dia D, de mobilização nacional para a
Campanha de Vacinação contra Gripe, em todo país, disponibilizada pelo
Ministério da Saúde nos postos de saúde. Gestantes e puérperas (mulheres até 45
dias após o parto) fazem parte do grupo prioritário que receberá a vacina. Isso
porque elas têm maior risco de desenvolver complicações causadas pela doença e,
ao contrário do que se pensa, é mito acreditar que grávidas não devem ser
vacinadas.
“A
participação das gestantes nesta campanha contra a gripe é de extrema
importância e não há problema algum que a futura mamãe seja vacinada, uma vez
que o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos
que geram proteção contra a gripe após a vacinação, é fundamental realizar a
imunização no período da campanha para garantir a proteção antes do início do
inverno. O período de maior circulação da gripe vai de final de maio a agosto”,
afirma Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, autor do livro Gestação
– Mitos e Verdades sob o olhar do obstetra.
Já
o Dr. Alberto Guimarães, ginecologista e obstetra, autor do livro “`Parto Sem
Medo” acrescenta que, “logo após a vacinação ocorre imediatamente a imunização
passiva do bebê, que passa a ser protegido até os seis meses de idade”, destaca
o médico.
A
campanha, que iniciou no último dia 17 de abril, vai até o dia 26 de maio e
protegerá a população contra os três subtipos do vírus da gripe determinados
pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e
influenza B). A proteção dura um ano e o objetivo da campanha é reduzir o
número de hospitalizações e riscos de morte devido à gripe.
Dr.
Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra formado pela Faculdade de Medicina
da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e Pós-Graduado Residência Médica na área
de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Ligado às maternidades
Santa Joana e Maternidade Pró-Matre Paulista.
Dr.
Alberto Guimarães - lidera o Programa
Parto Sem Medo, novo modelo de assistência à parturiente que
defende que o parto é um procedimento pelo qual a mulher e o bebê devem ser os
protagonistas. Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis, no Rio de
Janeiro, e mestre pela Escola Paulista de Medicina, atualmente exerce o cargo
de gerente médico do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM) em
maternidades municipais de São Paulo para o Programa
Parto Seguro à Mãe Paulistana.