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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Pule o inchaço e o cansaço das pernas neste carnaval



Calçados apertados, banhos muito quentes, descanso de menos, alimentação inadequada, ingestão de álcool estão entre os principais fatores que causam desconforto nas pernas. A Dra. Rebeca Nadaluti, farmacêutica especialista em cosméticos da Legrand, ensina medidas simples para prolongar a sua diversão até o último minuto


Uma das festividades mais aguardadas do ano exige disposição de sobra para não se deixar abater pelo cansaço. Pernas e pés são bastante exigidos durante a maratona de folia no sambódromo, atrás de um trio elétrico, na rua em bloquinhos ou dançando no salão. Quem sofre com problemas de circulação é ainda mais afetado pelo desconforto conhecido como ´Pernas Cansadas, especialmente em dias de temperatura elevadas, como é o período em que o Carnaval acontece. “Temperaturas mais altas favorecem a dilatação das veias das pernas, o que significa que elas terão que ‘lutar’ para bombear o sangue de volta para o coração. Essa dificuldade no retorno venoso propicia a formação de edema e, consequentemente, a sensação de dor e cansaço nas pernas”, explica Dra. Rebeca Nadaluti, farmacêutica especialista em cosméticos da Legrand.

Medidas simples são capazes de prolongar a sua diversão e pular o Carnaval até o último minuto, sem que nenhum desconforto atrapalhe e, de quebra auxiliam na voltar à rotina pós-festa:

-Para amenizar o inchaço nas pernas, a principal orientação é repousar com as pernas para cima. “Isso faz com que o sangue e a linfa retornarem para o coração com mais facilidade, evitando que a água fique acumulada nas pernas”, ensina Rebeca Nadaluti. 

-Realizar pelo menos 30 minutos de exercício diariamente ajuda o retorno do sangue ao coração. Uma simples caminhada ou corrida se encaixam na rotina de qualquer um, até mesmo durante o período de folia!

-Atenção à temperatura do banho: ela não deve ultrapassar 34°C para não comprometer a circulação. Para finalizar o banho, invista em um jato de água fria, começando dos tornozelos em direção às coxas, para energizar o retorno venoso.

-Bebidas ricas em antioxidantes como o chá verde protegem os vasos sanguíneos e encorajam a circulação. Priorize as fibras e vitaminas encontradas nas frutas e vegetais na alimentação e mantenha-se hidratado.

-Diferentemente do que se imagina, o sódio não está apenas presente no sal de cozinha, mas também está nos doces, principalmente nos produtos industrializados, congelados, enlatados, sopas e macarrões instantâneos e refrigerantes (inclusive nas versões diet, light e zero). “Quando consumimos alimentos ricos em sódio, a absorção de água pelos rins se intensifica. Ao ingerirmos mais líquidos, a pressão do sangue aumenta e, consequentemente, há o extravasamento deles para o espaço entre as células”, destaca a profissional da Legrand.

-Se beber, não descuide! O álcool tem efeito vasodilatador, dificultando o caminho do sangue de volta ao coração. Por isso, aproveite com moderação.

-Cremes com ativos derivados de vegetais e benefícios comprovados suavizam a sensação de peso nas pernas e também melhoram o tônus muscular já que estimulam a circulação e a produção de fibras de sustentação. “Extrato de arnica, castanha-da-Índia e os exóticos e eficazes Astragalus, Gilbardeira e Vara-de-ouro, associados ao mentol, são alguns dos ingredientes que devem estar presentes no seu cosmético para aliviar o desconforto”, sinaliza Rebeca, que indica o creme Pernas Cansados, da Everbe, marca de dermocosméticos do grupo farmacêutico Legrand Pharma, para essa finalidade.

-Evite usar sapatos que apertem o peito do pé, um ponto chave para o retorno venoso. Sandálias muito planas, que esticam a panturrilha e impedem o músculo de contrair ativamente, também comprometem a circulação ideal do sangue.

-Cuidado com a exposição solar. Não deixe pernas e pés sob o sol por muito tempo a fim de não dilatar as veias. Para a depilação, opte por outros métodos que não a utilização de ceras quentes pelo mesmo motivo apontado anteriormente.

-Ficar parado na mesma posição, seja em pé ou sentado por muito tempo, prejudica a anatomia das veias, dificultando o retorno venoso, o que pode fazer o corpo inchar.

-O estresse não rende apenas rugas! Quando nossos nervos estão à flor da pele, o nível do hormônio responsável pela retenção do líquido aumenta, juntamente ao inchaço e a sensação de cansaço.





Como distrair crianças pequenas durante uma viagem no feriado?



A pediatra Dra. Ana Laura Kawasaka, do Saúde4Kids, dá sugestões para divertir os bebês e garantir a tranquilidade durante o passeio


Feriado prolongado, como o Carnaval, sempre é um incentivo para as famílias aproveitarem os dias e passearem. Mas as longas viagens com crianças pequenas podem se tornar desgastantes, especialmente com os menores de dois anos. Nessa idade, eles ainda não conseguem se entreter com atividades como colorir, desenhar ou ler, e rapidamente perdem o interesse pelas brincadeiras, levando os pais a buscarem apoio em tablets e celulares. Para evitar o uso extrapolado de eletrônicos, a pediatra e cardiologista infantil Dra. Ana Laura Kawasaka, do Portal Saúde4Kids, sugere algumas opções que vão entreter os pequenos. São elas:


-Tirar e colocar: um pote de plástico com algo dentro -bloquinhos, canudos, potes menores-, para o movimento de tirar e colocar de volta, pode ser uma boa ideia. Nessa mesma proposta, um copo de plástico também é uma opção bacana, e até o saquinho de vômito do avião pode servir.

-Empilhar: copos e blocos para empilhar transformam-se em brinquedos que fazem sucesso com os pequenos. Dê preferência àqueles com tamanhos diferentes, que são guardados um dentro do outro, pois ocupam menos espaço na bolsa.

-Música: para as viagens de carro, brinquedos que tocam música também agradam muito os bebês. Assim como aqueles com luzes, que prendem a atenção dos pequenininhos. 

-Rasgar: essa dica faz um pouco de sujeira, mas funciona bem. É comum acontecer de crianças com idade por volta de um ano pegarem o papel higiênico ou revistas para rasgar em pequenos pedaços. E se divertem muito.

-Imitação: nessa idade, eles adoram imitar os adultos. Colocar e tirar os óculos de sol do rosto dos bebês, por exemplo, revezando com os papais ou cuidadores, é uma brincadeira que sempre agrada. 

-Puxar e grudar: blocos de post-it ou tags coloridas e marcadoras de livro são ótimas opções. É uma diversão e tanto para os pequenos que adoram descolar as folhas do bloco e grudar no banco, na roupa, na mesinha do avião e por todos os lados, sem deixar cola. Só precisa tomar cuidado para não colocarem na boca.

-Livros: os preferidos são aqueles de atividades (livros sensoriais ou quiet books) e com janelinhas de abrir (brinque-books).

-Dedoches: as crianças adoram colocar nos próprios dedos e podem se divertir com histórias contadas pelos pais, usando os personagens.

-DVD e aplicativos: esses também são sucesso garantido, mas vale ressaltar que o uso de tecnologia é um tipo de atividade não indicada para menores de 1 ano e meio, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria.

“O que eles querem mesmo é se movimentar e usar as habilidades recentemente adquiridas. Tudo é novidade e são os pais e irmãozinhos os responsáveis por ajudar nas descobertas a todo o momento”, ressalta a Dra. Ana Laura. Segundo a pediatra, a interação é sempre a melhor proposta nessas e em todas as ocasiões. Incentivar os pequenos a descobrirem o mundo em volta e a experimentar sensações novas.






Dra. Ana Laura Kawasaka é médica formada pela Universidade Estadual Paulista –UNESP-; pediatra pela Universidade de São Paulo –USP-; cardiologista infantil pelo Incor-Universidade de São Paulo; com títulos de especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e, em cardiologia infantil, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Além de mamãe da Clara.




Nutrindo o cérebro: dieta reforçada auxilia na memória e concentr ação



Cardápio adequado pode turbinar a resposta cognitiva, melhorar o pensamento e facilitar a assimilação.


Cada vez mais as pessoas vivenciam um cotidiano turbulento, em decorrência da correria e bombardeio de informações a todo o momento. Junto a tantas responsabilidades, sejam em casa ou no trabalho, a rotina contemporânea pode gerar o estresse, o mal do século que já atinge 90% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, nos dias atuais, é fundamental contornar estes desafios e manter a mente ativa: seja no trabalho, nos estudos ou ate mesmo no lazer, a capacidade de concentração é determinante para tanto para o bem estar quanto para o sucesso nas atividades. Ao contrario do que muitos podem imaginar este problema não está relacionado apenas ao esgotamento físico: uma dieta desequilibrada também pode estar prejudicando o bom desempenho cerebral. Isso porque este órgão é um dos principais queimadores de energia do corpo, necessita de uma série de nutrientes para manter-se produtivo. Sendo assim, fortalecer a dieta e apostar nos alimentos certos pode ser a resposta para turbinar o pensamento.

Máquina robusta

Um dos principais órgãos do corpo humano, o cérebro é um grande queimador de energia. Para se ter uma ideia, o centro de comando do nosso corpo consome sozinho de 20 a 25% de toda a força produzida. De acordo com a nutricionista Sinara Menezes, para um adulto, isso pode representar até 500 calorias ao dia (numa dieta padrão de 2000 calorias) e “esse é apenas um dos fatores ligados à boa nutrição: além da questão energética, diversos micronutrientes são fundamentais para saúde cerebral”. Isso porque sua estrutura altamente complexa é também expressiva: além dos 86 bilhões de neurônios responsáveis pela condução dos impulsos nervosos, existem nada menos do que 16 diferentes tipos de células nervosas trabalhando continuamente para processar e transportar informação, como um grande computador.

Curiosamente, ainda estamos descobrindo como este sistema impressionante funciona: pesquisas recentes revelaram que, ao contrário do que se imaginava, determinadas regiões do órgão continuam a produzir novas células nervosas mesmo na fase adulta, num processo conhecido como neurogênese. Tamanho esforço, além de demandar uma carga energética significativa, depende do bom funcionamento dessas estruturas – questão diretamente ligada à nutrição. De acordo com Sinara “não somente pela questão cognitiva: quando a dieta está pobre em nutrientes, não serão afetados apenas a memória ou o raciocínio. A própria sensação de prazer, bem estar e lucidez podem ser prejudicados, uma vez que o aporte de vitaminas, sais minerais e outros micronutrientes está diretamente relacionado à ação dos neurotransmissores.”

Aliados do cérebro

Sendo assim, a dificuldade de concentração ou a irritabilidade ocasionais, causadas pela estafa do dia a dia, podem ser fruto de uma alimentação inadequada. “Neste âmbito, a dieta age em duas frentes: primeiro como combustível, para manter o sistema nervoso funcionando, depois como preventor, mantendo as estruturas saudáveis e combatendo a ação de agentes nocivos aos neurônios.” – explica a profissional da Nature Center, que também aponta quais nutrientes e alimentos podem ser considerados verdadeiros aliados do cérebro:

Memória potente

Uma das funções mais importantes e fascinantes do nosso cérebro, a memória, nos ajuda a definir quem somos e a identificarmos tudo que nos rodeia. E apesar de tão fundamental, é cada vez mais comum encontrar pessoas que alegam ter problemas de memória e aprendizado. Isso porque, além do processo natural do envelhecimento que provoca a perda de neurônios, o estilo de vida moderno prejudica a concentração e o foco, processos essenciais para a fixação da informação: é de conhecimento científico que nosso cérebro aprende por meio de repetições e reconhecimento de padrões. Contudo, o que fazer para que esses contratempos não afetem nossa capacidade de aprendizado?

De acordo com a nutricionista, uma alimentação rica em Colina, uma das vitaminas do Complexo B, favorece na síntese da acetilcolina – um dos principais neurotransmissores do cérebro humano, responsável, dentre outras coisas, por armazenar as informações. A deficiência dessa vitamina pode tornar a memória menos eficaz, prejudicar a coordenação motora e dificultar o aprendizado. Para se ter uma ideia da importância das vitaminas, é altamente recomendado que as gestantes façam a suplementação de ácido fólico (vitamina B9), pois esse nutriente é fundamental para prevenir contra a malformação do tubo neural no bebê. Porém, sua importância não se limita somente aos fetos: o folato é fundamental  para a boa cognição e para a síntese de importantes neurotransmissores.

Turbinando a alimentação: “Aposte no ovo, que é rico em colina, assim como outras proteínas animais. Já as folhas verdes em geral, aspargos, brócolis e o abacate são boas fontes de ácido fólico”.

 

Lembre-se: sais minerais!

Outro nutriente de extrema importância é o magnésio: além de ser essencial para toda a saúde (ele está ligado à mais de 300 reações enzimáticas no organismo), se seu aporte não estiver adequado, o corpo não consegue produzir a acetilcolina – fundamental para a memória. Sua ingestão adequada melhora a plasticidade do cérebro – capacidade do órgão se reorganizar e fazer novas conexões entre os neurônios. Essa habilidade faz com que o cérebro se adapte diante da perda de células nervosas, ou até mesmo se remodele, de acordo com as experiências do individuo, a fim de melhorar sua resposta.
Outro sal mineral, o zinco, também merece destaque: esse nutriente age como um verdadeiro agente de limpeza no cérebro. Suas propriedades antioxidantes neutralizam a ação dos radicais livres – componentes que geram stress nas células e corrompem sua estrutura. Justamente por isso, seu aporte está relacionado a prevenção de doenças degenerativas como o Alzheimer. E não para por aí: o mineral também auxilia na eliminação de metais pesados e outras toxinas que podem se acumular e danificar as membranas celulares.

Turbinando a alimentação: “Enriqueça o cardápio com proteínas animas: carnes vermelhas e brancas e frutos do mar. Peixes, especialmente os de águas frias, como o salmão e a sardinha, são uma ótima opção: além de serem fontes de zinco, possuem Ômega 3, outro antioxidante benéfico ao cérebro. Já para aumentar o aporte de magnésio é recomendado investir em grãos, sementes e frutas como a banana e o abacate.”

 

Quem suplementa, raciocina melhor?

Diante de tantos nutrientes essenciais, muitos podem se questionar se é preciso suplementar para obter os benefícios. De acordo com Sinara, uma alimentação saudável e balanceada já é capaz de suprir essas necessidades. Porém, em alguns casos específicos, nos quais a variedade de alimentos é limitada ou a absorção é prejudicada, a suplementação pode ser interessante para contornar problemas da dieta. “Vegetarianos ou veganos, por exemplo, podem ter um aporte menos de determinadas vitaminas e sais minerais que se encontram em maior valor biológico em proteínas animais, por exemplo. Nesses casos, é interessante consultar um médico para avaliar se essa restrição alimentar não está por trás de sintomas como fadiga, dificuldade de concentração e outros problemas ligados ao sistema nervoso.”

Vilões do pensamento x medidas de apoio

Porém, não basta apenas caprichar no cardápio: outras medidas são essenciais para garantir o bom funcionamento do cérebro. A atividade física é uma delas: além de estimular a liberação de neurotransmissores, sair do sedentarismo beneficia a oxigenação cerebral e combate fatores que prejudicam o sistema nervoso, como o colesterol e a hipertensão arterial.

O sono é outro fator extremamente relevante para melhorar a função cognitiva: boa parte da fixação da informação e aprendizagem acontece durante o período noturno. É durante o descanso que o corpo faz a manutenção das principais estruturas: a melatonina, um hormônio produzido pela glândula pineal, é responsável por regular o relógio biológico, eliminar radicais livres e outras substâncias nocivas do organismo. A secreção dessa substância, curiosamente, se acelera quando somos expostos a ambientes escuros, justificando seu apelido de hormônio do sono.

E para finalizar, suplementar sem cuidar dos hábitos alimentares também não basta “A alimentação balanceada é fundamental, pois nenhum nutriente age sozinho, de forma isolada. É preciso seguir um cardápio equilibrado, até mesmo porque alguns hábitos do dia a dia podem prejudicar a produtividade cerebral. Alimentos extremamente doces e gordurosos, produtos altamente processados, álcool e fumo podem ser significativamente danosos tanto para o cérebro quanto para a saúde como um todo” – finaliza Sinara.





Fonte: Nature Center


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