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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Emagrecer de vez: quais as novidades da dieta para entrar em forma em 2017



Veja quais alimentos estão em alta e podem ajudar a fazer as pazes com a balança


Ano após ano, a promessa de emagrecer está entre as principais resoluções de milhares de pessoas. Seja em busca da boa forma ou em prol da saúde, perder peso é um desejo que se torna ainda mais latente neste período, pois, em geral, a virada do ano representa um novo ciclo de conquistas. O efeito motivacional provocado por esta época faz com que muitas pessoas iniciem uma dieta rigorosa tão logo o ano comece, contudo, nem sempre este propósito se mantém com o passar dos meses. Em geral, a correria do dia a dia faz com que todo aquele empenho inicial se perca e, fatidicamente, o projeto de emagrecimento entre na lista de promessas não cumpridas, adiadas para o ano seguinte. Contudo, para que este ano a história seja diferente, é importante buscar aliados na luta contra a balança. Se você deseja de uma vez por todas alcançar a boa forma, conheça alguns alimentos capazes de tornar essa tarefa menos árdua, ajudando a driblar vilões como a fome exagerada, a falta de ânimo e o metabolismo lento.

Reduzindo a absorção dos carboidratos

Todos sabem que os carboidratos são considerados os grandes vilões da dieta. Contudo, ao contrário dos famigerados regimes que restringem seu consumo, sua eliminação deliberada do cardápio não é saudável e tampouco recomendável para o emagrecimento. De acordo com a nutricionista Sinara Menezes, esses nutrientes também são de extrema importância para quem deseja emagrecer e, posteriormente, manter o peso estável “Como são a principal fonte de energia rápida do organismo, são fundamentais durante a dieta de perda de peso, sobretudo se a pessoa praticar atividades físicas regulares. Sua eliminação pode fazer com que o organismo tenha que recorrer a outras fontes de energia, inclusive os músculos e sabe-se que perder massa magra torna o metabolismo mais lento e dificulta a queima de gordura”.

O grande desafio para quem deseja emagrecer é controlar o consumo e, principalmente, qualificá-lo. “Carboidratos complexos, como o arroz e o pão integral, liberam glicose de forma mais lenta, evitando os picos que levam ao acúmulo de gordura e a fome abrupta.” – explica a profissional da Nature Center. Recomenda-se, portanto, substituir os carboidratos simples, de rápida absorção, pelos complexos. Ou seja, reduzir o consumo de alimentos como o pão branco, a batata inglesa, e a tão amada macarronada de domingo e substituí-los pelos cereais e grãos integrais. Isso significa deixar de comer todas essas delícias em prol do emagrecimento? É aí que entra a boa notícia, com o auxílio de um alimento funcional é possível vez ou outra se dar ao prazer de degustar algumas dessas delícias sem atrapalhar a dieta.

A novidade: farinha de feijão branco

Sim, por incrível que pareça este item tão comum do cardápio pode ajudar na perda de peso. O feijão branco contém uma substância chamada faseolamina, capaz de fazer com que o organismo absorva menos carboidratos. De acordo com a nutricionista, essa proteína é capaz de diminuir significativamente a assimilação do amido desses alimentos “Quando ingerido, a faseolamina presente no feijão branco bloqueia a ação de uma enzima chamada alfa-amilase, justamente a responsável por quebrar os carboidratos durante a digestão. Uma vez inibida, a capacidade do organismo em absorver o amido é afetada, fazendo com que parte da glicose e, consequentemente, das calorias desses alimentos não sejam armazenadas, sendo eliminadas pelo processo digestivo”. 

Evidências apontam que a proteína é capaz de diminuir em até 20% a absorção dos carboidratos, beneficiando consideravelmente as dietas de perda de peso. Contudo, não basta consumir o feijão branco da maneira tradicional: “O cozimento faz com essa proteína se perca, portanto, para alcançar seus benefícios é recomendado incluir na dieta o extrato obtido a partir do feijão cru, como cápsulas ou a própria farinha do grão”.

Turbinando o metabolismo

Outra questão extremamente relevante para o emagrecimento é o metabolismo. Essa taxa representa a quantidade total de energia gasta pelo organismo diariamente nas suas funções, desde as mais básicas como o sono e a digestão até o esforço para caminhar ou se movimentar. Em muitos casos, a dificuldade para perder peso pode ser fruto de um metabolismo lento, ou seja, um organismo que gasta poucas calorias para se manter ativo. Diversos fatores podem afetar essa taxa, sendo que alguns deles fogem do nosso controle como a genética, sexo, idade e problemas de saúde. Contudo, outros sofrem influência direta do estilo de vida: a alimentação, o nível de atividade física e até mesmo a qualidade de vida (stress, sono, vícios) podem determinar o ritmo do metabolismo.

Portanto, uma pessoa que deseja acelerar essa taxa e assim queimar mais calorias, deverá focar nos elementos que ela pode transformar, como por exemplo, fugir do sedentarismo e investir numa alimentação equilibrada. Neste âmbito, alguns alimentos se destacam: os termogênicos. Muitos conhecidos pela sua capacidade de estimular a termogênese, processo no qual o organismo aumenta a queima calórica para estabilizar a temperatura interna, estes alimentos são capazes de turbinar o metabolismo e favorecer o plano de emagrecimento.

A novidade: café verde

Já famosa pelas suas propriedades termogênicas, a cafeína é um dos itens indispensáveis para turbinar o metabolismo por meio da dieta. Porém, para conseguir efeitos ainda mais eficazes, a grande novidade do momento é a inclusão do café verde no cardápio. De acordo com Sinara, os nutrientes benéficos se encontram em níveis muito mais elevados no grão in natura “A torra é feita, sobretudo, com o intuito de reduzir o sabor amargo do grão de café, mas, em contrapartida, faz com que muitas propriedades do alimento se percam. No grão natural, ou seja, no café verde, a concentração de cafeína e de ácido clorogênico é muito superior quando comparado com o matinal. Portanto, é uma escolha muito mais potente que o tradicional cafezinho para obter o efeito termogênico”.

Como mencionado pela profissional, outra vantagem deste alimento é seu nível elevado de ácido clorogênico. Evidências apontam que este fitoquímico seria capaz de reduzir o nível de glicose no sangue e como o excesso dessa substância no organismo é um dos fatores que levam ao acúmulo de gordura, indiretamente, seu consumo reduziria as chances de ganho de peso. Em evidência, o composto também tem sido apontado como favorável no combate ao envelhecimento precoce, devido suas propriedades antioxidantes. Ainda que algumas propriedades ainda estejam em estudo, já existe o consenso de que a cafeína é uma grande aliada das dietas de atletas devido seu potencial energético; fato igualmente relevante para aqueles que desejam perder peso, uma vez que a prática de atividades físicas é primordial para alcançar os objetivos.

Controlando a fome

Para obter sucesso no emagrecimento, é fundamental reduzir a ingestão calórica, ou seja, consumir menos calorias do que se gasta ao longo do dia. Porém, um dos maiores desafios de quem inicia uma dieta é, justamente, conseguir controlar o apetite. E essa sensação tem explicação científica “Quando reduzimos o consumo de calorias, forçando o organismo a recorrer aos estoques de gordura, nosso cérebro entende que estamos passando por um período de escassez de alimentos. Diante disso, uma das primeiras reações naturais do nosso corpo é ativar os mecanismos de fome, a fim de reabastecer o estoque perdido. Justamente por isso é muito comum se sentir faminto no início da dieta. Outro ponto importante é que este mecanismo é um dos fatores ligados ao efeito sanfona, especialmente em dietas extremamente restritivas, portanto é preciso muito equilíbrio e disciplina.” – explica a nutricionista. Sendo assim, como evitar a fome excessiva?

A novidade: cromo

O nome pode parecer estranho, mas o cromo, mineral presente em alimentos como o brócolis, a maçã, levedo de cerveja e em alguns cereais integrais pode ser um grande aliado na hora de “fechar a boca”. Quando ingerido, o cromo age como potencializador da insulina, hormônio responsável por “carregar” a glicose para dentro das células. Dessa forma, a insulina aproveita melhor a substância, reduzindo os picos de glicose. E o que isso tem a ver com o apetite?

Em geral, a fome abrupta ocorre quando existe muito açúcar na corrente sanguínea e a insulina não consegue carregar toda substância para o interior da célula, ou seja, em virtude dos picos de glicose. Neste momento, o excesso é armazenado como gordura e a concentração de açúcar cai bruscamente, fazendo com que o organismo entenda que existe uma falta de glicose no sangue. A partir daí, o mecanismo de fome é ativado, como forma de conseguir mais energia. “Justamente por isso, é comum sentir aquele desejo por doces após uma refeição rica em carboidratos refinados. É como um círculo vicioso” – explica a nutricionista.

A ineficiência da insulina pode estar ligada a diversos fatores, como a alimentação inadequada, a diabetes ou a própria carência de cromo, uma vez que o mineral ajuda o hormônio a captar a glicose. Logo, o consumo do nutriente, especialmente na forma de picolinato de cromo – cuja absorção pelo organismo é mais eficaz – beneficia o aproveitamento da glicose e, consequentemente, a saciedade.

Cautela no cardápio

Por mais que as novidades pareçam imperdíveis, é preciso cautela. Não basta incluir tudo no cardápio acreditando que os quilinhos extras vão sumir como mágica: é fundamental investir na alimentação saudável e na prática regular de atividades físicas para alcançar o emagrecimento seguro. Além disso, a orientação médica é indispensável “Alguns nutrientes podem interferir na absorção de outros e surtir o efeito contrário do desejado, por isso, antes de fazer qualquer mudança na dieta, é essencial buscar ajuda profissional. De acordo com o perfil do indivíduo, um determinado nutriente ou  suplemento pode ser mais indicado do que o outro ” Para finalizar, a nutricionista complementa “Independente de qualquer plano, é importante manter-se motivado, investindo sempre numa alimentação balanceada e no exercício físico. Dessa forma, tanto o corpo quanto a saúde serão beneficiados e certamente o objetivo será alcançado.”




Fonte: Nature Center




Com nova legislação, processos na Anvisa ficam mais seguros, rápidos e ‘transparentes’



 
Ausência de prazos para registro, apreciação de processos e recursos comprometiam de forma significativa o ambiente regulatório de Vigilância Sanitária no Brasil, opina o advogado Fernando Forte, do escritório Tardioli Lima Advogados


Indústrias de cosméticos, medicamentos e produtos médicos podem ter um 2017 com “um ambiente regulatório melhor”. Esta é a opinião do advogado Fernando Forte, do escritório Tardioli Lima Advogados, após a aprovação da Lei nº 13.411, publicada no dia 29 de dezembro de 2016, que alterou as Leis nº 6.360/76 e nº 9.782/96, que tratam, respectivamente, da Vigilância Sanitária e da Anvisa.

Três pontos, na visão do advogado, beneficiarão sobremaneira as indústrias. A primeira delas é o estabelecimento de critérios e prazos diferenciados para decisão nos processos de registro de medicamentos. “Com este novo dispositivo, temos prazos claros a serem cumpridos pela Anvisa. E caso estes prazos sejam desrespeitados, as indústrias podem impetrar mandado de segurança em defesa de direito líquido e certo estabelecido, agora, por Lei – que até trazia um prazo “genérico” de 90 dias”, ilustra Forte.

Outra inovação determinada pela atual legislação é que qualquer norma criada pela Diretoria Colegiada da Anvisa (as chamadas RDCs, Resoluções de Diretoria Colegiada), devem ser acompanhadas de justificativas técnicas e, sempre que possível, de estudos de impacto econômico e técnico no setor regulado e na saúde pública, dispensada essa exigência nos casos de grave risco à saúde pública.

Por fim, o advogado destaca a definição de um prazo de 30 dias para interposição de recurso administrativo e de no máximo 90 dias do protocolo para julgamento do mesmo, prorrogáveis por igual período, sob pena de responsabilização funcional. “Normalmente, os recursos administrativos direcionados à Diretoria Colegiada da Anvisa são oriundos de decisões proferidas pelos órgãos técnicos, desde processos de registro até auto de infração. O julgamento sempre foi bastante demorado, alguns casos chegaram a superar anos. Com esta demora, por exemplo, as empresas não podiam colocar determinado produto no mercado até que o processo fosse julgado em definitivo”, explica.

Para finalizar, Forte lembra que existem ainda muitos pontos a serem melhorados, especialmente aqueles em que a Anvisa pode atuar com critérios subjetivos. “No entanto, estas alterações são um grande passo para melhorar o ambiente regulatório de vigilância sanitária no Brasil e atrair investimentos. ”




Mitos e Verdades: Infecção Urinária




A tema infecção urinária está em alta nesta época do ano, já que a incidência dessa condição aumenta nos meses mais quentes. Ainda assim, há uma diversidade de mitos envolvendo a patologia. Com a missão de alertar a população, a Dr. Regina Paula Ares, ginecologista, fala sobre alguns deles e também lista algumas verdades:

1.   Urinar depois do sexo!  - VERDADE
Durante o sexo, o corpo humano entra em contato com muitas bactérias que, por consequência, podem acabar entrando tanto no canal urinário feminino quanto no masculino. Eliminar o xixi após a prática pode ajudar a remover as possíveis bactérias que se acumulam durante a relação.

2.   Sempre que houver ardor ao urinar o motivo é a infecção urinária - MITO
Segundo pesquisas, apenas 20% dos casos de dor e ardor são infecções urinárias. Os outros 80% não apresentam alterações que comprovem. Esse problema pode estar relacionado a infecções ginecológicas, traumatismo local ou irritações.

3.   Evitar segurar a urina -  VERDADE
O fato de reter a urina favorece um aumento da população bacteriana da flora local, podendo ocasionar a infecção. O nosso trato urinário tem uma flora bacteriana própria, que coloniza o sistema e é eliminada periodicamente ao urinar.

4.   A limpeza após a evacuação não pode causar infecção urinária – MITO
Em quase 90% das vezes a bactéria Escherichia coli, que habita o intestino, é a culpada. Por isso, é tão importante fazer corretamente a higiene íntima, limpando sempre da vagina em direção ao ânus.

5.   Os problemas ginecológicos favorecem o surgimento da patologia -  VERDADE
As mulheres com infecções vaginais ou corrimentos estão mais predispostas à infecção urinária. A proximidade entre a vagina, ânus e uretra, facilita a contaminação.

6.   A ingestão de álcool e cafeína não influenciam na contaminação – MITO 
É necessário reduzir consumo desses itens pois eles podem enfraquecer o sistema de defesa do organismo.

7.   Evitar o uso de biquíni molhado por longos períodos -  VERDADE
O uso prolongado de peças molhadas, como biquínis ou bermudas, aumentam as chances de contrair a doença, devido à proliferação facilitada de bactérias patogênicas (agressoras) no sistema urinário.

8.   Usar roupas justas ou de fibras sintéticas não interfere no desenvolvimento da patologia -  MITO 
O hábito pode, sim, contribuir para o aparecimento dos sintomas, uma vez que a falta de ventilação pode facilitar na proliferação das bactérias.

9.   Trocar o absorvente íntimo com frequência  - VERDADE
A presença de umidade e sangue aumenta muito o risco de proliferação de bactérias. Portanto, o correto é não deixar o absorvente íntimo ficar cheio por muito tempo, principalmente se for um absorvente externo, que pode deixar a pele ao redor da uretra úmida e com sangue. Ainda há controvérsias entre os especialistas sobre qual tipo de absorvente é o mais perigoso: internos ou externos. Na dúvida, independentemente do absorvente usado, troque-o com frequência.

 

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