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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

“Doe lenços. A autoestima delas é fruto da sua solidariedade” é o tema do Outubro Rosa 2016 no Central Plaza





O Central Plaza Shopping sabe como é importante uma ação que faça a diferença na vida das pessoas. E, para conscientizar suas clientes e também ampliar a autoconfiança das mulheres que são submetidas ao tratamento de câncer de mama, o shopping traz o evento “Doe lenços. A autoestima delas é fruto da sua solidariedade”.

Uma cenografia com elementos da artista plástica Suzy Gheler, que perdeu a batalha da vida para a doença, será montada no corredor principal do shopping. No espaço, duas grandes árvores e três bonecas temáticas com lenços em suas cabeças farão uma alusão à Campanha.

A ideia é inspirar o frequentador do shopping a doar um lenço de cabeça beneficiando o A.C. Camargo Câncer Center, instituto dedicado ao tratamento da doença. Participar é muito fácil, basta se dirigir ao Balcão de Informações, no horário de funcionamento do shopping, e trocar o lenço por um pin laço rosa (símbolo da campanha). De 05 a 31 de outubro, os lenços doados serão amarrados nos galhos das árvores demonstrando a frutificação desta corrente solidária.

Participe dessa causa você também! Outras informações sobre essa e outras ações promovidas pelo empreendimento você encontra no site www.centralplazashopping.com.br ou www.facebook.com/centralplazashopping



Outubro Rosa Central Plaza 2016
Data: De 5 a 31 de outubro
Local: Corredor Principal
Horário: Diariamente das 10h às 22h
Ação: Visitação do cenário e conscientização sobre a doença; Doação de lenços de cabeça que serão encaminhados ao A.C. Camargo Câncer Center.

Homens também podem ter câncer de mama



Câncer de mama só atinge as mulheres, certo? Errado! Apesar de não ser um tema muito discutido, os tumores mamários também podem aparecer nos homens.

Apenas 1% do total de casos de tumores de mama acomete homens, segundo o Instituto Nacional de Câncer. Enquanto 14 mil mulheres brasileiras morrem por ano dessa doença, menos de 200 homens sofrem com o mesmo destino.

Ainda assim, o problema merece atenção e não deve ser negligenciado. Atualmente, os tumores mamários em homens são associados a uma maior mortalidade proporcional do que os femininos. Isso se dá graças ao diagnóstico tardio, já que os homens não fazem exames nem se preocupam com a enfermidade. O tumor é flagrado em estágio avançado, na maioria das vezes.

A médica patologista Cristiane Nimir, especialista em mama e integrante do núcleo de mastologia do hospital Sírio-Libanês, tira as principais dúvidas sobre o assunto:

Casos de câncer de mama nos homens têm aumentado?
A quantidade de casos que nós tínhamos antes era bem menor do que a de hoje. A idade dos pacientes também mudou. Eram homens mais velhos e agora a idade vem diminuindo. Antes, os casos aconteciam, principalmente, por alteração genética.

Atualmente, com o uso contínuo de hormônios e esteroides nas academias, isso acaba também favorecendo o aparecimento em pacientes que já teriam uma predisposição ao câncer. Os hormônios fazem a mama desenvolver e o câncer acaba aparecendo. Algumas medicações antidepressivas podem ter como efeito colateral desenvolver o broto mamário (caroço), mas não necessariamente é câncer.

O que dificulta o diagnóstico?
Do ponto de vista de prevenção, manter um bom peso e fazer exercícios regularmente é sempre a melhor opção. Uma coisa que dificulta a informação e a divulgação sobre a existência do tumor mamário masculino é o preconceito mesmo. O homem acha muito que a questão da mama está relacionada à masculinidade. Geralmente, mesmo percebendo que tem algo errado, o paciente não procura o mastologista por acreditar que é um "médico de mulher", aí o diagnóstico acaba sendo mais tardio. Está melhorando, eles estão começando a achar mais tranquilo procurar um especialista.

O histórico familiar interfere na ocorrência dos casos?
Ficar de olho no histórico familiar é essencial. Ter muitos parentes com câncer pode representar um fator de risco para o desenvolvimento da doença. Se existe histórico de câncer de mama na família, independente de ser em homens ou mulheres, em pacientes abaixo de 45 anos, é bom ficar atento. A síndrome do câncer de mama hereditário não acomete só mulheres, afeta indivíduos da mesma família.

Existe uma forma de prevenir a doença?
Uma das primeiras coisas essenciais tanto para o homem, quanto para a mulher é conhecer o seu corpo. Ninguém melhor que você para saber tocar o seu corpo, pois a qualquer mudança, qualquer alteração, é aconselhável que se procure um mastologista. Nós, mulheres, temos a glândula mamaria que dificulta a percepção. No homem, é mais fácil. Qualquer sinal estranho, carocinho, textura diferente da pele, algum líquido que está saindo, é muito melhor correr e procurar um mastologista do que ter vergonha. Alteração na mama não está relacionada com a masculinidade.

Uma vez diagnosticado, como é o tratamento do câncer mamário no homem?
O tratamento é exatamente igual ao da mulher. A cirurgia é menos mutiladora, pois a mama masculina é muito pequena. Cada caso é um caso, mas retirar a mama (mastectomia) geralmente está envolvido. Quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia, depende do tipo do tumor, se é menos ou mais agressivo.

Quais são as novidades para o tratamento?
Nos dias de hoje, para tratar o câncer de mama tanto feminino quanto masculino, nós temos exames de estudos genéticos do tumor, que nos dizem informações importantes sobre a biologia do tumor. Contam se são mais ou menos agressivos, assim dá pra saber se o paciente precisa mesmo de quimioterapia ou se não.

Conhecendo o tumor podemos passar uma medicação muito menos agressiva e que vai fazer efeito, dependendo do tipo de câncer. Muitos pensam que tais exames são algo muito distantes e não são. São testes com valores acessíveis, feitos no Brasil. É importante conversar com o médico a respeito disso para ter um tratamento mais específico.




Cristine da Costa Bandeira Abrahão Nimir - Especialista em patologia mamária. Integrada ao Grupo de Mastologia do hospital Sírio Libanês e do Centro de Oncologia do Hospital São José. Patologista da Sociedade Brasileira de Mastologia. Exposta a uma amostra com cerca de 3000 casos de patologia mamária por ano. Tornou-se referência nacional em patologia mamária. Autora e co-autora de diversos capítulos de livros, inclusive na enciclopédia adotada como referência na área na América Latina.


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Outubro Rosa: existe a possibilidade de preservar a oportunidade da maternidade futura de forma rápida e eficiente para mulheres com câncer de mama



Mulheres que começarão o tratamento oncológico para o câncer de mama podem pensar em preservar fertilidade para ter filhos após vencer a doença


Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, o tipo mais comum entre as mulheres. Hoje, quando diagnosticado precocemente, as chances de cura chegam a 90% dos casos, um avanço muito importante na medicina. Algumas mulheres podem desenvolver o câncer de mama com menos de 35 anos, faixa etária em que aquelas preocupadas com a carreira e relacionamento ainda não começaram um projeto de construir uma família.

Refletir sobre o que os efeitos da quimioterapia que, além de eliminar as células cancerígenas, podem prejudicar o futuro reprodutivo de uma paciente, já é algo muito discutido entre os especialistas da área. Com os avanços dos tratamentos oncológicos, as mulheres que ainda não tiveram filhos já podem considerar a possibilidade de construir suas famílias após a superação da doença.

“Ser diagnosticada com câncer é uma situação de grande fragilidade. Mas tratar a doença não pode acabar com as esperanças da mulher de ser mãe. É importante buscar a ajuda de especialistas experientes para uma avaliação correta sobre o que pode ser feito em relação à fertilidade daquelas mulheres que pretendem ter filhos. Por isso, ponderar o futuro reprodutivo é muito importante”, aconselha o Dr. Mauricio Chehin, médico especialista em reprodução assistida do Grupo Huntington Medicina Reprodutiva.

A busca por um tratamento rápido, eficiente e adequado aumenta cada vez mais a chance de preservação da fertilidade em uma mulher que será submetida a um tratamento oncológico. A medicina reprodutiva evolui constantemente e estudar novas possibilidades para pacientes que querem engravidar, independente do motivo da dificuldade, tem sido uma premissa da área.

“Entendemos completamente que o impacto do diagnóstico do câncer é algo que interfere diretamente no lado emocional de qualquer pessoa e pensar no futuro reprodutivo nem sempre é prioridade, mas é preciso confiar que existe esta oportunidade e que estamos preparados para ajudar esta mulher”, explica o médico.

A preservação do potencial reprodutivo é feita, principalmente, utilizando a tecnologia de congelamento de óvulos. Esse procedimento leva de 10 a 15 dias para ser realizado e não é necessário esperar pelo próximo ciclo menstrual, como era feito anteriormente. 
Durante esse período, ocorre a estimulação ovariana, coleta e vitrificação dos óvulos – congelamento rápido em nitrogênio líquido à baixíssima temperatura. Em casos de mulheres casadas, o congelamento de embriões também pode ser realizado.

Novas oportunidades
Em casos mais urgentes, o tecido ovariano pode ser congelado através de um procedimento cirúrgico, realizado através da videolaparoscopia. Nestes casos, parte ou até mesmo todo o ovário da paciente é retirado, de acordo com a indicação, para congelamento. Os fragmentos são submetidos ao processo de congelamento e podem ser descongelados e reimplantados no organismo da paciente de forma a proporcionar a chance de uma gravidez futura. A técnica é recente, e seus resultados são bastante promissores.

Câncer não é mais sentença de morte. "A paciente, na maioria das vezes, encara o processo com medo, mas com ânimo, ou seja, fica ansiosa, com medo, se enche de esperança e aceita. É preciso que o médico seja cuidadoso. Oncologista e especialista em reprodução assistida devem andar juntos, pensar juntos. O médico da paciente é o oncologista. Ele indica e decide o que deve ser feito”, comenta Chehin, que também é membro fundador da Rede Brasileira de Oncofertilidade, ReBOC.

Pesquisa comprova desconhecimento sobre oncofertilidade

Uma pesquisa realizada durante o Outubro Rosa, em 2014, pelo Grupo Huntington, liderada pelo Dr. Chehin, comprpvou a desinformação em relação ao assunto. Entre as 242 pessoas que responderam ao questionário durante evento público de conscientização sobre o câncer de mama no outubro rosa daquele ano, 78% nunca haviam ouvido falar sobre preservação da fertilidade em casos oncológicos. 66% dos participantes não sabiam nem que o tratamento do câncer poderia deixá-los inférteis. Os homens têm ainda menos conhecimento do que as mulheres no assunto: enquanto 14,3% deles sabiam, o índice delas chegava a 23,5%.




Huntington Medicina Reprodutiva - www.huntington.com.br.



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