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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Sorriso impecável: correção da gengiva pode ser necessária



Especialista diz que é possível mudar desde a cor dos tecidos gengivais até a posição dos lábios através de cirurgias realizadas no consultório

O brasileiro é um povo que sorri bastante e que, também por esse motivo, vem investindo cada vez mais no sorriso. A Odontologia Estética está em alta e traz inúmeras novidades para que se possa ter dentes claros, alinhados e num formato ideal para cada pessoa. Mas o que nem todo mundo sabe é que é possível corrigir a gengiva – tecido mole que circunda os dentes, mas que também os protege ao prover sustentação.

De acordo com Luís Fernando Bellasalma, professor de Periodontia da APCD - Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, as gengivas podem interferir na beleza de um sorriso. “Quando olhamos diretamente para um rosto, quanto mais simétricos forem os lados direito e esquerdo da face, mais harmônica será a fisionomia. O mesmo acontece com nossas gengivas. A cor deve combinar com a cor da pele e a simetria entre os lados direito e esquerdo do sorriso constitui um item muito importante, assim como a altura que o lábio superior alcança num sorriso espontâneo e o quanto de gengivas são mostradas nessa situação”.

Na opinião do especialista, uma gengiva bonita acrescenta ‘algo a mais’ a um sorriso, devendo estar bem posicionada com relação à coroa dentária. “É importante que a gengiva deixe aparente todo o esmalte dentário sem mostrar porções de raízes. Ao cuidar de um sorriso, garantimos que não haja pontos de inflamação ou sangramento, que as papilas (porção de gengiva que preenche o espaço entre os dentes) estejam bem preservadas, que a cor da gengiva seja adequada à cútis do indivíduo e que ela apareça moderadamente. Quando a gengiva se mostra em excesso num sorriso, temos o que chamamos de ‘sorriso gengival’”.

Bellasalma diz que, quando está fora dos padrões, a gengiva pode afetar também a fala, a respiração e a mastigação de uma pessoa. “Já enfrentei um caso em que o paciente, por questões genéticas, tinha tantos nódulos na gengiva, que restava pouco espaço para a língua, interferindo enormemente na fala, na respiração, no posicionamento dentário e na higiene dos dentes. Esse tipo de caso é bastante raro, mas ilustra bem a importância de se ter uma gengiva saudável e harmônica”.

A cirurgia plástica da gengiva, ou gengivoplastia, permite mudar desde a cor dos tecidos gengivais até a posição dos lábios através de procedimentos realizados no consultório. A quantidade de técnicas é muito grande e depende da necessidade ou da vontade do paciente. Em casos extremos, pode ser necessário remover tecido ósseo para se reposicionar a gengiva de forma adequada. “As cirurgias plásticas gengivais são utilizadas para mudar a cor de gengivas muito escuras, aumentar a faixa de tecido gengival, cobrir raízes dentárias expostas, diminuir a discrepância que acontece no sorriso gengival etc. As aplicações são várias, podendo ser restritas a um único dente ou abranger todo o sorriso”, conclui o professor da APCD.


Prof. Dr. Luís Fernando Ferrari Bellasalma - professor de periodontia da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD) – www.apcd.org.br

Diabetes descompensada: perda de peso acentuada é sinal de alerta para a hiperglicemia



Porque o descontrole glicêmico pode acarretar no emagrecimento não intencional


Atualmente milhares de pessoas estão na luta contra a balança, não somente pela questão estética, mas também porque o excesso de peso é um fator para o surgimento de diversas doenças. Na contramão dessa realidade existem também aqueles que, involuntariamente, emagrecem com facilidade. Ainda que essa condição pareça “sorte” para algumas pessoas, a perda de peso excessiva também é uma questão de saúde: quando o emagrecimento acontece sem razão aparente, sem que o indivíduo faça mudanças severas na dieta ou esforços físicos além do habitual, é preciso ficar alerta. O emagrecimento não-intencional seguido de alguns sintomas como sede em excesso, apetite exacerbado e desejo de urinar constante podem indicar que a glicemia está muito acima do normal. Esse quadro, além de representar um risco à saúde, é um dos principais indícios da diabetes descompensada. Por se tratar de uma doença silenciosa, esses sinais podem passar desapercebidos num primeiro momento e só despertar a preocupação dos que convivem com o problema quando os sintomas já estão críticos. É de suma importância que a hiperglicemia seja detectada e tratada, não somente para se recuperar o peso do paciente, mas também para garantir sua saúde, uma vez que este quadro pode levar à complicações severas no organismo.

Como ocorre a hiperglicemia?

Obtida através da metabolização dos alimentos, a glicose tem um papel substancial no organismo: é a principal fonte de energia rápida das células, funcionando como um combustível para que o corpo possa desenvolver suas funções normalmente. Porém, para que esse nutriente entre nas células é preciso que a insulina – um hormônio produzido pelo pâncreas – “sinalize” a presença da glicose, somente então é possível sua absorção e posterior transformação em energia. Porém, quando o organismo sofre alguma alteração nesse processo, as células não conseguem captar a glicose, resultando no acúmulo do açúcar circulante no sangue – a hiperglicemia. Tanto a ineficiência na produção de insulina (diabetes tipo 1) quanto à resistência ao hormônio (diabetes tipo 2) podem acarretar em episódios de hiperglicemia.

Ainda que um dos principais fatores para o surgimento da diabetes seja a dupla, obesidade e sedentarismo, isso não implica que somente pessoas acima do peso estejam sujeitas a doenças. Fatores genéticos, histórico familiar e, principalmente, o estilo de vida podem acarretar no desenvolvimento da disfunção metabólica mesmo em pessoas magras – e quando o indivíduo passa a perder peso de forma involuntária somada à sintomas como tontura, cansaço, fome e sede constantes, seguidos da necessidade de urinar frequente, é preciso ligar o alerta: esses sintomas podem ser sinal de que o indivíduo está com alta concentração de glicose na corrente sanguínea.

Porque acontece a perda de peso?

De acordo com a nutricionista Joanna Carollo da Nova Nutrii “Quando se trata da perda de peso relacionada à diabetes isso ocorre pois, sem energia, o organismo precisa recorrer à outras fontes como as reservas de gordura - levando a perda de peso não intencional “, ou seja, mesmo que o indivíduo continue se alimentando normalmente, ou até mais, e continuará perdendo peso devido à disfunção metabólica – “O indivíduo come mas a glicose não chega às células, devido ao baixo nível de insulina no organismo,  levando à uma série de sintomas relacionados ao aumento da glicose no sangue e à falta de energia.”

O apetite exacerbado é, inclusive, outra consequência da hiperglicemia: sem energia, o corpo acionará os mecanismos de fome, aumentando o desejo por alimentos especialmente ricos em glicose, como carboidratos simples. Contudo, este sintoma é também uma armadilha: se não houver um controle da glicemia e da dieta, a alimentação pode até mesmo agravar o problema, aumentando ainda mais a glicose circulante.

Além de sintomas como mal estar, fraqueza e enjoos pela falta de energia, o indivíduo com hiperglicemia passa a apresentar uma necessidade frequente de urinar – conhecida como poliúria. Isso ocorre pois o organismo precisa eliminar o excesso de glicose e passa a produzir mais urina afim de excretar o nutriente – esforço que, consequentemente, leva à desidratação. Logo, o indivíduo também passa a sentir uma sede intensa, denominada polidipsia.

Como evitar a hiperglicemia e recuperar o peso?

A perda de peso não intencional deve ser sempre investigada, especialmente quando acompanhada por sintomas relacionados à diabetes. Ainda que a princípio os sinais da hiperglicemia pareçam brandos, o grande risco por trás do diagnostico tardio é que o descontrole da glicemia acarrete em problemas renais, da visão, circulação, doenças cardíacas e leve, até mesmo, ao coma.

Para que identificar a razão por trás da perda de peso involuntária é fundamental o acompanhamento médico: quando decorrente da hiperglicemia, atestada por exames laboratoriais, o indivíduo deverá adotar um novo estilo de vida e novos hábitos alimentares afim de manter a glicemia sob controle. “Pacientes diabéticos devem seguir uma dieta específica, que permita o controle glicêmico – tanto para evitar os altos níveis de glicose quanto a queda brusca do nutriente na corrente sanguínea”. – explica Joanna. Algumas medidas serão indispensáveis para tal: “Além de eliminar o uso do açúcar, o paciente deverá incorporar hábitos como alimentar-se a cada 3 horas, ter um cardápio balanceado e saudável – preferencialmente livre de alimentos industrializados – controlar o consumo de carboidratos e dar preferência pelos integrais”.

Porém, a nutricionista complementa que quando se trata da recuperação da perda de peso causada pelo diabetes, é preciso que a dieta contemple o estado nutricional do indivíduo “Neste caso, a alimentação deve ser reforçada com nutrientes que ajudem a recompor este peso – através de um cardápio específico, de acordo com o caso do paciente, ou até mesmo da suplementação é possível aumentar a oferta calórica e proteica e, ao mesmo tempo, fazer o controle glicêmico. Caso o profissional prescreva um tratamento medicamentoso específico, mesmo os cuidados alimentares e a suplementação, este não deve ser deixado de lado.” – explica Joanna. Não deve-se recorrer aos alimentos gordurosos ou carboidratos refinados afim de ganhar peso, justamente porque estes alimentos podem levar à novos episódios de hiperglicemia. Obviamente, o acompanhamento de um nutricionista é indispensável para que as mudanças necessárias no cardápio sejam identificadas e prescritas.

Fique alerta!

A diabetes é conhecida como uma doença silenciosa pois o indivíduo pode conviver por longos períodos sem ao menos desconfiar da doença, muitos, inclusive, só descobrem que possuem a disfunção metabólica quando os sintomas já estão críticos. Dados recentes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) estimam que dos cerca de 14 milhões de brasileiros diabéticos, metade não sabe que possui a doença.

Além de sintomas como a sede, fome, urina em excesso e a própria perda de peso involuntária, outros sinais podem indicar que o nível glicêmico está acima do normal: dores de cabeça, vômitos, sonolência, cansaço, visão turva, comichão e hálito cetônico (com cheiro adocicado, semelhante ao de uma fruta) também estão relacionados à hiperglicemia.

A adoção de um estilo de vida saudável, apoiado pela prática de exercícios e uma alimentação balanceada são as principais armas para o controle dos níveis de açúcar no sangue. Consultar-se regularmente com um médico e realizar exames periódicos também é uma forma de prevenir e manter a diabetes sobre controle. Seguindo os cuidados essenciais à risca, é totalmente possível ter qualidade de vida e conviver com a doença sem grandes complicações.



Fonte: Nova Nutrii
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Período de amamentação é o primeiro passo para o bom desenvolvimento infantil



A alimentação da mãe também é fundamental para este processo


O leite materno é o alimento modelo e indispensável para o recém-nascido. Nele estão presentes todas as proteínas, açúcares, gorduras, vitaminas e água que seu bebê precisa para ser saudável. Segundo a Dra. Thalita Feitosa, pediatra e puericulturista, esta fase é de suma importância para o desenvolvimento infantil, já que o leite favorece o sistema imunológico e protege o recém-nascido de doenças digestoras, respiratórias e alérgicas.
Além da parte científica e a comprovação dos benefícios do leite materno, dar de mamar é uma ligação intensa entre mãe e filho. Sempre vale a pena, afinal, ver e saber que os pequenos estão se desenvolvendo adequadamente é um prazer para os pais. 

Essa conexão entre mãe e filho começa antes mesmo do momento de amamentar. Para a chef e nutricionista Bruna Pavão, a dieta da mãe influencia diretamente na qualidade de seu leite, principalmente no teor das vitaminas. A especialista ainda alerta que a alimentação balanceada, desde a gestação garante que as reservas de ferro e vitaminas da mãe não sejam esgotadas na lactação. 

Se todos esses cuidados forem cumpridos até os dois anos de idade da criança, para que assim a mãe consiga produzir a quantidade adequada de leite na qualidade devida, a criança crescerá forte e saudável. Esse fato está comprovado em uma amostra acompanhada por 30 anos na cidade Pelotas, na qual os bebês que mamaram até os dois anos tiveram melhores desempenhos intelectuais e emocionais do que a amostra que mamou um tempo mais restrito.

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