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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A Reforma Agrária e a Esfinge de Gizé





 Na Colômbia, uma das exigências dos guerrilheiros marxistas das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para assinar o acordo de paz com o governo foi que este impusesse ao País uma reforma agrária. O que foi pronta e inexplicavelmente aceito pelo presidente Juan Manuel Santos!

Não vamos analisar aqui o quanto esse acordo favoreceu os guerrilheiros de todos os modos. No final do governo de Álvaro Uribe, anterior presidente, as Farc estavam a ponto de sofrer uma humilhante derrota. A ascensão de Santos ao poder foi para a guerrilha uma tábua de salvação, e para as esquerdas marxistas internacionais um desafogo e uma vitória. Políticos e religiosos de esquerda no mundo todo saudaram a realização desse acordo que salvava as Farc. 

A partir de agora os guerrilheiros poderão, em nada renunciando a seus princípios marxistas, participar ativamente da política colombiana, sem pagar o justo preço por seus crimes, mortes, estupros, destruições, sequestros inclusive de crianças, que obrigaram pobres camponeses a frequentes êxodos internos na Colômbia para fugir das ameaças. Compensação às vítimas? Nem falar. O governo que a faça se quiser.

Mas não é esse o nosso tema, no momento. Vamos nos ater à Reforma Agrária. Aliás, no Brasil, o governo Temer tem ameaçado com o retorno da Reforma Agrária. A julgar pelo noticiário que vem sendo publicado a respeito, tratar-se-ia apenas de entrega de títulos de propriedade a assentados, e de auxílio à produção. Infelizmente não se levanta o problema das injustiças havidas em muitas dessas desapropriações forçadas, nem se fala em reparação. Pelo menos – sempre segundo o noticiário – a Reforma Agrária do presidente Temer não seria expropriatória como a propugnada pelo PT. 

Será mesmo? Por que então usar o rótulo Reforma Agrária, que traz consigo a ideia de desapropriações injustas (leia-se roubo de propriedades pelo Estado), sob pretexto de ajudar camponeses sem terra, mas que na verdade virou um chamariz para comunistas e oportunistas, com a consequente formação de favelas rurais que nada produzem? Sem falar no incentivo e proteção que tem sido dado, contra toda lei e todo bom senso, aos invasores das propriedades rurais, que atuam como um câncer social, encobertos pela mídia de esquerda com as gazes cor-de-rosa da denominação “movimentos sociais” (leia-se MST, CPT e outros que tais).

A marcha da bêbada
Há muito que as esquerdas de todos os matizes vêm procurando afanosamente fazer avançar a Reforma Agrária, mas são numerosos os obstáculos que encontram. O povo brasileiro, ao menos em parcela muito considerável, é suficientemente inteligente e atilado para não se deixar levar pela onda. Assim, a Reforma Agrária tem caminhado ingloriamente aos trancos e barrancos, não raro tropeçando num calhau ou detendo-se ante uma serrania, desde os tempos de João Goulart, passando pelo Estatuto da Terra, pelo PNRA de Sarney, pela frustrada radicalização agrária da dupla Lula-CNBB que incentivava o descabelado projeto revolucionário de Plinio de Arruda Sampaio; para citar só os lances mais conhecidos.

A investida da Reforma Agrária nestes últimos anos pode ser comparada ao cambalear de uma bêbada, que ora dá uns passos rápidos e incertos para frente, ora anda em ziguezague, ora tromba com um poste, ora se cansa e para, gingando o corpo.

Se estivéssemos assistindo a um filme, o caminhar esdrúxulo da personagem “Reforma Agrária” não pediria maiores explicações, pois se trataria de uma ficção. O criador de uma cena fantasiosa pode dar-se ao luxo de falar à sensibilidade, sem apresentar justificações racionais. Não estamos, porém, diante de uma ficção, mas de uma realidade. E a uma realidade sombria como é a Reforma Agrária, pode-se aplicar o dito atribuído à enigmática Esfinge de Gizé, no Egito: “Ou me decifras ou eu te devoro”.
De modo que o leitor atento aos problemas do País, e à repercussão que podem ter sobre sua vida pessoal os desdobramentos indesejáveis dessa situação mal explicada, tem direito a saber o que está acontecendo. Como decifrar o atual agrorreformismo?

No cerne, o direito de propriedade
A disputa em torno da Reforma Agrária não se resume a um conflito de interesses, em que latifundiários gananciosos querem a qualquer preço defender suas terras, contra pobres que buscam um chão onde plantar. Esse é propriamente o véu que oculta a disputa de fundo. A realidade mais profunda é outra. Consiste ela numa luta em torno do direito de propriedade, direito este originado da própria natureza das coisas, garantido pela doutrina católica, defendido por dois Mandamentos da Lei de Deus (Não roubarás e Não cobiçarás as coisas alheias) e abominado pelo comunismo e pelos socialismos de todos os matizes. Já vituperava o socialista Proudhon (1809-1865) “a propriedade é um roubo”.

A Reforma Agrária, tal como vem sendo concebida no Brasil desde Goulart até Lula (ou Dilma, dá na mesma) é o passo desastroso que o socialismo anseia dar para impor ao País a sociedade sem classes, de tipo soviético, cubano ou chinês, talvez venezuelano. 

Goste-se ou não, a Reforma Agrária socialista e confiscatória opõe-se necessariamente às convicções religiosas e de bom senso da maioria dos brasileiros. O igualitarismo marxista colide de frente com a doutrina católica. Por mais que teologias da libertação, progressismos, esquerdas católicas façam malabarismos sem fim para conciliar o inconciliável, a verdade é essa.

Soube vê-lo com agudeza de vistas ímpar Plinio Corrêa de Oliveira. Foi mesmo um dos pontos salientes de sua vida pública a luta contra o agrorreformismo anticristão. E essa luta marcou a fundo o Brasil. De tal modo que até hoje a Reforma Agrária é vista entre nós com justa desconfiança, e o socialismo igualitário encontra nessa atitude da opinião pública um obstáculo difícil de transpor na marcha para cubanizar ou venezualizar o Brasil.

Não podendo caminhar de modo retilíneo e às claras, ensaia ela a marcha da bêbada, cobre-se de véus e de pretextos, usa a violência do MST e a brandura de governos cúmplices ou lenientes. Tudo na esperança de, em certo momento, dar o bote e alcançar seus objetivos.

Tal atitude de justa desconfiança da opinião pública brasileira diante da Reforma Agrária revela, até certo ponto, que para ela o enigma da maldosa esfinge foi decifrado. E, com isso, o Brasil não foi devorado pelo agrorreformismo, a não ser parcialmente. Ao menos por enquanto.

Esperemos que o atual governo tenha presente essa situação.



Gregorio Vivanco Lopes - advogado e colaborador da ABIM
Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)




8 Fatos sobre Intolerância a lactose




Segundo a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), estima-se que aproximadamente 22% da população brasileira tenha intolerância à lactose. Então, por que tantas pessoas ainda se apavoram e excluem os lácteos da dieta de forma desnecessária? Conheça 8 fatos sobre a intolerância a lactose que te ajudarão a compreender se você também faz parte desse grupo.

1-    Uma reação alérgica é sempre mediada pelo sistema imunológico.
Os casos de alergias alimentares são quase sempre mediados pela imunoglobina da classe E (IgE), relacionadas às proteínas, que por sua vez podem ser de origem animal (caso de alergia ao ovo, por exemplo) ou origem vegetal (alergia ao amendoim ou trigo, por exemplo) e podem causar manifestações cutâneas ou digestivas.

2-    As reações de intolerância estão quase sempre relacionadas a não assimilação de um carboidrato pelo organismo.
As pessoas que têm intolerância à lactose apresentam uma deficiência (que pode ser total ou parcial) da enzima lactase, que atua na digestão da lactose.

3-    Não existe alergia a lactose.
A lactose é o açúcar do leite, um carboidrato (dissacarídeo) composto por glicose e galactose, e que fornece energia ao corpo. Considerando que são as proteínas as responsáveis por desencadear respostas imunológicas, a lactose não está, portanto, relacionada a nenhum processo alérgico, apenas à intolerância.

4-    Inchaço e dor abdominal nem sempre significam intolerância a lactose.
Os sintomas mais comuns são inchaço associado ao desconforto ou dor abdominal (cólicas) e diarreia, que pode se manifestar de forma leve e até mesmo de forma grave. Importante destacar que em qualquer processo digestivo, um inchaço leve é normal e faz parte do processo, uma vez que há aumento do volume do estômago pela própria presença do alimento e também produção de gases decorrentes de fermentação de alguns nutrientes pela microbiota intestinal.

5-    A intolerância à lactose pode ser revertida.
É de extrema relevância, tanto por parte dos profissionais quanto da população, o conhecimento da condição digestiva, levando em consideração a severidade do caso, pois a intolerância à lactose pode ser momentânea e, em alguns casos, revertida.

6-    A exclusão de lácteos da dieta não é a solução para intolerância.
A exclusão dos lácteos da dieta, sem acompanhamento de um profissional, não é a solução, pois acarreta em prejuízos nutricionais.  A American Academy of Pediatrics esclarece que a exclusão da dieta dificulta o atingimento do correto balanço nutricional, principalmente em cálcio. Os lácteos são excelentes fontes de cálcio e possuem bom percentual de absorção; além disso, a lactose e outros compostos melhoram a absorção de cálcio no intestino.

7-    Europeus e africanos possuem maior tolerância a lactose.
Uma equipe de geneticistas da universidade de Maryland, EUA, estudou uma nova abordagem em que a tolerância à lactose pode ser vista como uma evolução genética da espécie humana, observada em povos europeus e recentemente identificada também em povos africanos. Acredita-se que a permanência do gene da lactase ativo seria uma evolução da espécie, uma vez que houve a necessidade de manter a lactase ativa para digerir o leite, alimento que começou a ser ingerido pelo homem em todas as fases de sua vida, após o advento da pecuária, há aproximadamente 9 mil anos.


8-    Intolerantes à lactose podem consumir lácteos.
Dependendo do grau de intolerância e do grau de severidade dos sintomas o consumo de lácteos é indicado. O iogurte possui sua carga de lactose reduzida, em torno de 25% a 50% (varia de acordo com o iogurte), devido ao processo de fermentação, em que as bactérias que o fermentam utilizam a lactose como matéria-prima para fermentação, produzindo o ácido láctico, responsável por conferir sabor ácido e consistência. Pesquisas recentes ainda mostram que durante o processo de fermentação do iogurte, a atividade das bactérias produz metabólitos e dentre estes, uma enzima chamada β-galactosidase, que auxilia na assimilação da lactose.
Os queijos também são lácteos que apresentam baixo ou nenhum teor de lactose e possuem alto teor de cálcio.


Sobre a Viva Lácteos
É a Associação da indústria de lácteos que tem como missão promover o crescimento e a produtividade do setor, permitindo assim melhora do ambiente de negócios, ganhos de produtividade e aumento da competitividade no mercado interno e externo, por meio da promoção às exportações. É composta por fabricantes de produtos lácteos (AURORA, AVIAÇÃO, BELO VALE, BRF, CAPRILAT, CATUPIRY, DANONE, DPA, EMBARÉ, FRIMESA,  ITALAC, ITAMBÉ, JUSSARA, KERRY,  LACTALIS,  MOCOCA, NESTLÉ, PIRACANJUBA,  POLENGHI, PORTO ALEGRE,  REGINA,  SCALA,  TIROLEZ e VIGOR) e associações do setor, como a ABIQ (Associação Brasileira da Indústria de Queijo) e a ABLV (Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida).

AME Idoso Oeste oferece oficinas para a terceira idade durante todo o mês de setembro



 Atividades gratuitas vão desde aulas de artesanato, sessões de cinema até dicas de alimentação saudável

O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Idoso Oeste, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, administrada em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), vai promover, durante todo o mês de setembro, oficinas de nutrição, cultura e arte para pessoas a partir de 60 anos de idade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como sendo “o completo estado de bem-estar físico, mental e social”.  Pensando nisso, o AME Idoso busca oferecer, além dos atendimentos ambulatoriais, formas de melhorar o bem-estar e o convívio social na terceira idade.

Nas oficinas, os idosos vão poder aprender desde uma atividade artesanal até como ter uma alimentação mais saudável, para controlar doenças como hipertensão e obesidade. Além disso, a oficina Balaio de Ideias vai promover a exibição de filmes e o chamado Chá Filosófico, com o objetivo de compartilhar experiências e histórias de vida entre os idosos. Uma ótima oportunidade para conhecer outras pessoas e fazer novas amizades.

As atividades começam no dia 5 de setembro e seguem até o final do mês. Veja abaixo a programação das oficinas:

Oficina de Nutrição
·         Hipertensão: ensinando a controlar, evitar e levar uma vida normal mesmo com a doença, com dicas de uma alimentação mais saudável. Nos dias 9, 12 e 30 de setembro, às 15h.

·         Obesidade/sedentarismo: como uma nutrição adequada pode auxiliar no controle da obesidade. Nos dias 16 e 19 de setembro, às 15h.

·         Reaproveitamento de alimentos para melhor utilização dos nutrientes. Nos dias 23 e 26 de setembro, às 15h.

Oficina Balaio de Ideias
·         Chá filosófico: o objetivo é compartilhar histórias de vida, explorar questões que nem sempre tivemos a oportunidade de falar e refletir sobre. Os encontros serão semanais, todas as sextas-feiras de setembro (dias 9, 16, 23 e 30), das 11h25 às 13h.

·         Reflexine: exibição de filmes com o objetivo de entreter e gerar discussões e reflexões, através de temas sobre saúde, educação, história de vida e superação. Os encontros serão às quartas-feiras (dias 14, 21 e 28), das 11h às 13h.

Oficina de Arte
·         Aulas de decoupage em madeira, pintura em tecido, em vidro e em madeira, reciclagem com garrafa PET, embalagens com caixa, biscuit, fabricação de papel artesanal, pano de prato com fuxico, entre outros. As aulas acontecem todos os dias a partir do dia 5 e vão até o dia 30. Haverá atividades no período da manhã, das 8h às 13h, e no período da tarde, das 13h às 18h.

Todas as oficinas são voltadas para pessoas com 60 anos ou mais. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do número (11) 4280-1950, das 14h às 18h. O AME Idoso Oeste fica na Rua Roma, número 466 – Lapa.



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