Conclusão
preliminar do estudo realizado na Espanha por uma clínica de fertilidade do
grupo IVI, indica que a prática de exercícios físicos de intensidade alta
melhora os parâmetros de qualidade seminal.
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terça-feira, 5 de julho de 2016
ATIVIDADE FÍSICA MELHORA A QUALIDADE DO SÊMEN, REVELA ESTUDO DO INSTITUTO VALENCIANO DE INFERTILIDADE (IVI)
HELSINKI, Manter a forma pode melhorar a qualidade dos espermatozoides, inclusive a prática de exercícios intensos, algo que até o momento dividia as opiniões dos especialistas. O estudo realizado pela clínica espanhola IVI Bilbao foi apresentado hoje no 32º Congresso Europeu de Reprodução Humana e Embriologia, que está acontecendo na Finlândia.
Sobre o IVI
JULHO VERDE
CAMPANHA DE PREVENÇÃO DO CÂNCER DE
CABEÇA E PESCOÇO
Mais
de 5 mil mulheres serão diagnosticadas com Câncer da Tireoide
em
2016
Na
semana passada, a imprensa noticiou que a EX-BBB Cacau Colucci foi submetida a
uma tireoidectomia – cirurgia para a retirada total da glândula da tireoide –
devido a um câncer na região. O câncer da tireoide já é o quinto mais
frequente entre as mulheres, sendo o maior risco de incidência na fase
reprodutiva.
“A
cirurgia para a remoção dos nódulos anormais (tireoidectomia) é uma das
principais formas de tratamento”, explica o médico cirurgião de cabeça e
pescoço, Dr. Erivelto Volpi, membro do Comitê Internacional da Campanha Mundial
de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço – Julho Verde da International
Federation of Head and Neck Oncologic Societies.
As
estimativas levantadas e divulgadas pelo INCA apontam que em 2016 serão
registrados mais de 6 mil novos casos de câncer da tireoide no Brasil: 84%
em mulheres (5.870) e 16% em homens (1.090). A boa notícia é que o
diagnóstico precoce aumenta significativamente a chance de cura. “Esse tem sido
um grande desafio para os especialistas, por isso a importância de campanha de
prevenção. Atualmente, certa de 60% dos pacientes com câncer da tireoide
recebem o diagnóstico já em estágio avançado, porque, muitas vezes, os
sintomas acabam passando despercebidos ou confundidos com outros problemas de
saúde”, alerta Dr. Volpi.
Riscos
-
Dentre os fatores de risco para esse tipo de câncer estão o histórico familiar
e a exposição à radiação. Na última década, a incidência do câncer da
tireoide em todo o mundo cresceu 10% em todas as faixas etárias.
Segundo
Dr. Volpi, o fato se deve ao maior acesso ao diagnóstico. Porém o especialista
diz que há estudos recentes sobre disruptores endócrinos - substâncias
químicas que interferem no sistema hormonal, alterando a forma natural de
comunicação do sistema endócrino -, e que podem ser uma das causas do aumento
da incidência do câncer da tireoide.
Nova
classificação
– Há quatro tipos classificados de câncer da tireoide: o Papilífero, o
Folicular, o Medular e o Anaplásico. Recentemente, estudo realizado no Hospital
Alemão Oswaldo Cruz sobre o carcinoma papilífero folicular encapsulado não
invasivo, considerado até então maligno, recomendou que seja classificado
como benigno. “Com o desenvolvimento do conhecimento e com a mudança dos
conceitos, pode ser que daqui a algum tempo, talvez, nem seja necessário operar
esse grupo de paciente”, acrescenta Dr. Volpi.
Sobre
Câncer de Cabeça e Pescoço - O câncer de cabeça e pescoço é a quinta neoplasia
mais comum no mundo. A incidência global chega a 780 mil novos casos por ano.
Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional do Câncer - INCA, em 2015
foram registrados no Brasil 11.280 novos casos de câncer de cavidade oral em
homens e 4.010 em mulheres, além de 6.870 casos de câncer de laringe em homens
e 770 em mulheres. O câncer de cabeça e pescoço pode atingir boca, garganta,
laringe (cordas vocais), nariz, seios nasais e ao redor dos olhos. O câncer de
cavidade oral, conhecido como câncer de boca, já é o quarto tipo mais frequente
entre homens das regiões Sudeste e Nordeste, sem considerar os tumores de pele
não melanoma.
Estudos
do INCA apontam que 70% das pessoas com câncer de cabeça e pescoço são
diagnosticadas tardiamente. Isso porque os sintomas são geralmente vagos.
Porém, é preciso ficar atento aos seguintes sinais:
•
Câncer de seios nasais: feridas que não cicatrizam, sangramento nasal ou
obstrução nasal.
•
Câncer de nasofaringe: nódulos ou massas no pescoço em 90% dos casos; otites
crônicas, cefaleia, alterações neurológicas.
•
Câncer de cavidade oral: feridas ou elevações que não cicatrizam, alterações
dentárias, dificuldade em fixar próteses dentárias.
•
Câncer de laringe: rouquidão, tosse.
•
Câncer de orofaringe: nódulos no pescoço, dificuldade de engolir alimentos, dor
no ouvido.
Dr.
Erivelto Volpi – membro do
comitê científico da Campanha Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço (Julho
Verde) da International Federation of Head and Neck Oncologic Societies. Dr.
Erivelto é médico da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da FMUSP e
cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Hospital.
Quer ajudar uma criança com câncer? Doe plaquetas
Sociedade Brasileira de Oncologia
Pediátrica reforça necessidade da doação de aférese para auxiliar tratamento de
crianças e adolescentes à base de quimioterapia
A
doação de sangue auxilia muitas pessoas: vítimas de acidentes, quem enfrenta
hemorragias, cirurgias, tratamentos de doenças ligadas ao sangue entre outros.
Porém, ainda pouco conhecida pela população brasileira, a doação de plaquetas,
que é feita de uma maneira diferente, por “aférese”, também tem papel
fundamental no resultado do tratamento e recuperação de crianças e adolescentes
com câncer. As informações e orientações são da Sociedade Brasileira de
Oncologia Pediátrica (SOBOPE).
“O
sangue é composto por hemácias, glóbulos e plaquetas, essas últimas responsáveis
por coagular o sangue e parar sangramentos. A produção de todos os elementos do
sangue para quando uma criança recebe quimioterapia, pois os medicamentos não
agem somente sobre as células cancerígenas. No combate ao câncer as células
sadias também têm sua produção comprometida e com muita frequência as crianças
precisam de transfusões de sangue”, explica Adriana Seber, oncohematologista
pediátrica da SOBOPE.
Infelizmente,
nas doações comuns, o número de plaquetas é muito pequeno. Já com a ajuda do
equipamento de aférese, é possível coletar o numero de plaquetas que seis a
oito pessoas teriam que doar pela maneira convencional. Além disso, as
plaquetas só continuam a trabalhar por poucos dias depois que são doadas,
fazendo com que o estoque tenha que ser continuamente renovado. Imaginem o
problema que as crianças enfrentam em feriados prolongados como carnaval ou
natal. Plaquetas facilmente podem faltar.
O
equipamento de aférese separa as plaquetas das hemácias e do plasma e o
procedimento de coleta dura uma a duas horas. O sangue é coletado da veia do
braço, separado, e só as plaquetas são coletadas; todo o resto é devolvido para
o doador.
Para
a aférese, a preparação é a mesma que a de doação de sangue: estar descansado,
fazer refeições leves, não consumir bebidas alcoólicas. A única
diferença é que não é permitido o consumo de ácido acetilsalicílico
(aspirina) 24 horas antes da aférese. Com cada doação de sangue você vai poder
salvar muitas vidas, pois estará doando em algumas horas o mesmo que 6 a 8
doadores comuns juntos.
“A
doação pode ser recebida por qualquer pessoa que esteja em tratamento
oncológico à base de quimioterapia, principalmente as crianças que precisam de
transplante de medula óssea, cujo tratamento quimioterápico é mais agressivo”,
ressalta a médica que atua na pediatria.
Adriana
alerta que o melhor doador de sangue é aquele voluntário e sempre há
necessidade de mobilização quanto a doação, pois a demanda é grande e urgente
de plaquetas. “O brasileiro é muito solidário. Sempre que alguém conhecido
precisa de sangue, faz a doação. Porém, a doação voluntária e repetida acontece
muito pouco, principalmente a de plaquetas, que é pouco conhecida, mas
fundamental para pacientes que estão em recuperação de doenças graves como o câncer”,
explica.
Não
há obrigatoriedade de compatibilidade sanguínea para a doação de plaquetas,
embora seja preferível. A doação, segundo a RDC 34 de 11 de junho de 2014,
determina que a doação de plaquetas por aférese seja repetida, se necessário,
com intervalo mínimo de 48 horas, e no máximo quatro vezes por mês, 24
vezes ao ano por indivíduo. Para doar, procure o hemocentro mais próximo e
informe se esse tipo de procedimento é realizado.
Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE)
A
SOBOPE tem como objetivo disseminar o conhecimento referente ao câncer
infantojuvenil e seu tratamento para todas as regiões do País e uniformizar
métodos de diagnóstico e tratamento. Atua no desenvolvimento e divulgação de
protocolos terapêuticos e na representação dos oncologistas pediátricos
brasileiros junto aos órgãos governamentais. Promove o ensino da oncologia
pediátrica, visando à divulgação e troca de conhecimento científico da área em
âmbito multiprofissional.
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