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quarta-feira, 2 de março de 2016

Semana Santa no Peru: tradição e fervor nos Andes





 As celebrações da Semana Santa no Peru são reflexo de séculos de miscigenação cultural e religiosa. Em Cusco, a Procissão do Señor de los Temblores, que será realizada na Segunda-Feira Santa (21 de Março), marca o fervor religioso da população. Além de procissões com participação de fiéis, festivais gastronômicos dão sabor à data.

 Em Ayacucho e Junín também são comuns as manifestações de devoção e fé, com procissões que mais parecem marés de velas, flores e arte compondo a paisagem. Mais do que celebrar a Semana Santa, conhecer esses lugares no período religioso garante passeios especiais por cenários únicos.


As celebrações da Semana Santa no Peru são reflexo do encontro entre o mundo andino e o católico. Mas a tradição religiosa se caracteriza em cada região do país com suas próprias nuances e identidades através dos séculos. Nas regiões de Cusco, Ayacucho e Junín, tradição e fervor marcam a data, com procissões, tour por inúmeras igrejas barrocas e até festivais gastronômicos.

Em Cusco, a Segunda-Feira Santa (21 de Março) marca o fervor da Semana Santa com a procissão do Señor de los Temblores, o Cristo de cor morena, que é acompanhado por mais de 20 mil pessoas pela Praça das Armas e ruas adjacentes. Das varandas e sacadas das casas são jogadas pétalas de ñucchu (planta de cor vermelha, comum na região). A veneração ao também conhecido como “Taytacha de los Temblores” teve início quando, em Março de 1650, um terremoto destruiu a cidade de Cusco. A imagem de Cristo foi colocada na porta da Catedral da cidade para proteger de abalos sísmicos. Em 2007, a Festa do Señor de los Temblores foi declarada como Patrimônio Cultural da Nação.


A Quinta-Feira Santa (24 de Março), na Catedral, será realizada a Missa da Ceia do Senhor e Adoração ao Santíssimo Sacramento. Neste dia a população realiza um tour por sete igrejas. Na Sexta-Feira da Paixão (25 de Março) sairá em procissão, da Basílica Menor de la Merced, o Santo Sepulcro, que é a figura do Cristo morto dentro de uma urna e que é acompanhado pela imagem da Virgem Dolorosa. Milhares de fiéis seguem o percurso pelas principais ruas de Cusco.

Na Quinta e na Sexta-Feira Santa, os cusquenhos mantém a tradição de preparar e saborear em suas casas e em festivais gastronômicos 12 famosos pratos típicos, assim como doces tradicionais, em rememoração da Última Ceia. Esta é uma oportunidade para a região mostrar o melhor de sua vasta gastronomia.

Em Cusco e arredores estão localizadas diversas igrejas que compõem a Rota do Barroco, como a Basílica Catedral de Cusco, o Templo de la Compañía de Jesús, a Iglesia de San Pedro Apóstol de Andahuaylillas (conhecida como a “Capela Sistina dos Andes”), Iglesia de San Juan Bautista de Huaro e a Capilla de la Virgen de la Candelaria de Canincunca. Todas elas de impressionante beleza.


Cusco monumental

A cidade de Cusco está localizada na serra Sul do Peru. Em sua Praça das Armas se encontra a Catedral e a o Templo de la Compañía de Jesús. A quatro quadras dali, com suas ruas estreitas, com ladeiras e charmosas casas de estilo colonial, o Bairro de San Blas recebe aos visitantes que muitas vezes chegam em busca de seus famosos artesãos. Quem visita Cusco também poderá ser testemunha da impressionante arquitetura incaica através dos sítios arqueológicos como Sacsayhuaman, Qenko, Tambomachay, Ollantaytambo ou Puka Pukara. Além desses lugares, é recomendado visitar a  zona arqueológica de Machu Picchu e zonas culturais de turismo vivencial nos povoados de Moray, Maras, Chinchero e Písac.


Machu Picchu: visita garantida

A 112,5 km ao noroeste da cidade de Cusco se encontra o Santuário Histórico de Machu Picchu, localizado em um entorno de extraordinária beleza. A cidadela inca é considerada uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo e, provavelmente, é a criação urbana mais impressionante do Império Inca. Vale destacar que as visitas à cidadela de Machu Picchu (famoso Parque Arqueológico) podem ser feitas com normalidade em todas as épocas do ano, incluindo o mês de Abril de 2016, quando as montanhas ao redor da cidade Inca estarão com visitas restritas, para manutenção, em alguns dias e horários. No período de 1º a 15 de abril, a Montanha de Waynapicchu terá as visitas suspensas; e de 16 a 30 de Abril, será a vez da Montanha Machupicchu (e não o Sítio Arqueológico, que ficará aberto todos os dias) ter o acesso interrompido.


Ayacucho: impressionante manifestação de devoção

Em Ayacucho ocorre um dos acontecimentos mais impactantes dos Andes, tamanha a mobilização de fiéis. A "Capital do Artesanato do Peru"  é uma cidade andina famosa por suas 33 igrejas coloniais e pelas coloridas e variadas peças de arte popular. No período, chamam a atenção as impressionantes procissões, que começam na Sexta-Feira, quando será relembrada a Paixão de Cristo, e seguem até o Domingo da Ressurreição, com uma enorme caminhada pelo centro da cidade, completamente iluminado.

Além disso, há diversas ofertas gastronômicas, culturais e milenares na cidade, para o deleite dos turistas. Durante os dias de estadia é possível visitar o Complexo Arqueológico e Museu do Sítio de Wari, o Pueblo de Quinua, o Santuário Histórico de la Pampa de Ayacucho, a Reserva Nacional Pampa Galeras - Bárbara D'Achille (Lucanas) e o Complexo Arqueológico de Vilcashuamán.


Tarma (Junín): arte e flores

Nos Andes centrais do Peru está Tarma (região de Junín), famoso pelas suas charmosas paisagens e os deslumbrantes tapetes de flores que cobrem as ruas da cidade durante a Semana Santa. O fenômeno faz com que agricultores de mais de 60 comunidades trabalhem para oferecer as flores que dão vida à celebração. Entre seus atrativos turísticos estão a Plaza Constitución, o Parque de la Identidad Huanca, o Cerrito de La Libertad e o Ferrocarril Central Andino, que oferece, entre os serviços turísticos, uma viagem que sai de Lima e passa por quatro províncias (Junín Huancayo, Jauja, Concepción e Chupaca), enquanto atravessa 69 túneis, 58 pontes e seis percursos em zigue-zague; de onde se pode apreciar mostras culturais e de artesanato, sítios arqueológicos, paisagens naturais e mirantes.

Comércio de peles de animais está proibido em São Paulo

Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) comemora a medida; regulamentação da lei deve ocorrer nas próximas semanas

O comércio de artigos de vestuário feitos com pele de animal na cidade de São Paulo,objeto da Lei nº 16.222/2015, já é ilegal no município – em reunião na última terça-feira (1º) com a Secretaria de Negócios Jurídicos da Prefeitura da cidade, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) conversou sobre os detalhes da regulamentação da Lei, que deve ocorrer nas próximas semanas, e definirá os detalhes de fiscalização, como o órgão municipal que será responsável. Mas a população paulistana já pode contribuir com o cumprimento da lei enviando denúncias para o e-mail: campanhas@svb.org.br.

A denúncia deve conter o endereço completo da loja e o CNPJ, se possível, além de foto do produto com etiqueta de composição.

A Lei determina que fica proibida a comercialização de artigos de vestuário, mesmo que importados, confeccionados com couro animal criado exclusivamente para extração e utilização da pele (os chamados “casacos de pele” feitos com pele de vison, chinchila, raposa, coelho, entre outros). A Lei, portanto, não atinge o comércio de couro bovino.

Pelo artigo 4º da determinação, o comércio que descumprir a regra será multado em R$ 5 mil, valor que será aplicado em dobro no caso de reincidência (mas sem apreensão do produto).

Embora a Lei seja de 2015, a norma não tinha efeito até agora, pois aguardava uma decisão da justiça a respeito de um recurso da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), que questiona a proibição da comercialização e produção do foie gras (fígado hipertrofiado de gansos ou patos alimentados à força) - que consta na mesma lei. A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), de 24 de fevereiro deste ano, acatou o recurso da ANR, e manteve o foie gras dentro da legalidade.

Entretanto, a Prefeitura de São Paulo apresentará dois recursos: Embargo de Declaração (que solicita mais explicações ao responsável pelo processo, o desembargador Sérgio Rui) e Recurso Extraordinário – nesse caso, o processo é encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Apesar do consumo defoie gras permanecer dentro da legalidade por ora, a SVB considera a proibição do comércio de produtos com peles de animais um avanço notável. “A produção de casacos de pele submete os animais a uma tortura sem limites, e a sociedade não tolera mais isso. É uma daquelas leis que realmente refletem o avanço do pensamento das pessoas. Ver uma lei como essa em vigor numa metrópole como São Paulo é viver a história”, afirma Ricardo Laurino, presidente da SVB. “Agora vamos para a etapa final da briga contra o foie gras, que é também um símbolo da crueldade contra os animais.”

Sobre a SVB

Fundada em 2003, a Sociedade Vegetariana Brasileira promove o vegetarianismo como uma opção alimentar ética, saudável e sustentável. Por meio de campanhas, convênios, eventos, pesquisa e ativismo político, a SVB realiza a conscientização sobre os benefícios do vegetarianismo, e trabalha para aumentar o acesso da população a produtos e serviços vegetarianos. No ano de sua fundação, sediou o 36º Congresso Vegetariano Mundial e, nesses anos, foi responsável por eventos como o VegFest – Congresso Vegetariano Brasileiro, 12º Festival Vegano Internacional, Parada Veg, Mostra Internacional de Cinema Pelos Animais, entre outros.

Brasil tem o maior número de doadoras de leite humano do mundo

A Rede de Bancos de Leite Humano está entre as ações que garantiram o reconhecimento do país como referência mundial em aleitamento materno pela OPAS e pela revista britânica The Lancet


A Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH) é uma das iniciativas que rendeu ao Brasil, nesta quarta-feira (2/2), reconhecimento especial da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e da revista científica britânica The Lancet como referência mundial em aleitamento materno. O país tem posição de destaque em relação a nações de alta renda como Estados Unidos, Reino Unido, Portugal, Espanha e China, em função das políticas públicas adotadas há pelo menos 30 anos.

Dentre os 292 bancos de leite humano existentes no mundo - implantados em 21 países das Américas, Europa e África - 72,9% deles estão no Brasil (213). Essas unidades beneficiaram, entre 2008 e 2014, 88,5% (cerca de 11 milhões) de todas as mulheres assistidas no planeta e contaram com o apoio de 93,2% das doadoras de leite (1,1 milhão de brasileiras). As mulheres brasileiras foram responsáveis por 89,2% da coleta dos 1,1 milhão de litros de leite doados e beneficiaram 79,1% de todos os recém-nascidos atendidos nesses espaços, tornando o Brasil no país que registra o maior número de doadoras de leite humano do mundo.

Além dos bancos de leite, a revista The Lancet e a OPAS atribuem a evolução das taxas de amamentação no país a um conjunto de políticas integradas de incentivo à amamentação. O documento que reconhece o protagonismo do Brasil cita a regulamentação da Lei de Amamentação, assinada em novembro de 2015, que limita a comercialização de substitutos do leite materno, promove a licença maternidade de 4 a 6 meses e melhora os processos sistemáticos de certificação dos hospitais Amigos da Criança, assegurando padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde, liderança governamental, investimentos e uma ativa participação da sociedade civil.

“Sabemos que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos e estamos conseguindo reduções fantásticas na mortalidade infantil. Em 2008, 41% das crianças brasileiras já eram amamentadas até os seis meses de vida, de forma exclusiva, e devido às nossas ações, campanhas, políticas e investimentos esse número só vem crescendo, o que é um motivo de comemoração e satisfação para todos nós”, comemora o ministro da Saúde, Marcelo Castro. Durante o evento também foi lançada a nova série da revista científica britânica The Lancet, contendo o maior e mais abrangente estudo comparativo já feito sobre aleitamento materno: a equipe analisou dados coletados em 153 países.

De acordo com a coordenadora da Unidade Técnica de Família, Gênero e Curso de Vida da OPAS/OMS, Haydee Padilha, o Brasil se evidenciou nos últimos anos como um exemplo para os outros países. “Devido a suas políticas, regulações, normativas, estratégias de fortalecimento dos recursos humanos e capacitações, assim como iniciativas de educação para toda a população sobre a importância da amamentação, além da importante participação da sociedade civil. Esperemos que este reconhecimento ao país possa fortalecer a política de aleitamento materno no Brasil e nas Américas”.

A Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH) brasileira conta com 161 postos de coleta em todos os estados do país. Nos últimos quatro anos, o Ministério da Saúde repassou R$ 3,2 milhões para o custeio do serviço. O modelo do banco de leite humano brasileiro é referência internacional e, desde 2005, o país exporta técnicas de baixo custo para implementar bancos de leite materno em 25 países da América Latina, Caribe Hispânico, África Portuguesa e Península Ibérica. Uruguai, Venezuela e Equador receberam as primeiras tecnologias transferidas, e Portugal e Espanha receberam os primeiros bancos no modelo brasileiro. Na última década, quase 2 milhões de recém nascidos no Brasil receberam leite humano processado com a qualidade da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano/FIOCRUZ/MS.

HOSPITAIS AMIGOS DA CRIANÇA – Outra estratégia para incentivo a amamentação adotada pelo Ministério da Saúde, desenvolvida em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), é a certificação de hospitais que cumprem os chamados “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”. O certificado “Hospitais Amigos da Criança” conta atualmente com 326 instituições em todas as Unidades da Federação, garantindo incentivos financeiros às unidades que mantém assistência humanizada e qualificada às mães e aos bebês.

Nos últimos dois anos, foram realizados 1,3 milhão de partos nos Hospitais Amigos da Criança, que possuem qualificação das Boas Práticas de Parto, Nascimento e Amamentação, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Em duas décadas dos Hospitais Amigos da Criança no Brasil, o crescimento de instituições habilitadas foi de 93,9%, passando de 66 hospitais em 1996 para 326 em 2015. O Brasil integra o seleto grupo dos 70 países que já adotam esse critério em seus hospitais.

Além do aprimoramento do atendimento nos hospitais, o Ministério da Saúde tem investido na capacitação dos profissionais da Atenção Básica com enfoque no aleitamento materno. De 2013 a 2015, foram capacitados e qualificados 18 mil profissionais, registrando um crescimento de 354,2% no período.

MULHER TRABALHADORA QUE AMAMENTA – Para incentivar as brasileiras a manterem a amamentação após o fim da licença maternidade, o Ministério de Saúde implantou, em 2015, a ação Mulher Trabalhadora que Amamenta. A iniciativa possui três eixos fundamentais: licença-maternidade de seis meses, implantação de creches nos locais de trabalho ou convênio com creches próximas, e a criação de salas de apoio à amamentação dentro do ambiente de trabalho. A meta inicial para 2015, de certificar 50 salas de apoio em empresas de todo o Brasil, foi superada em 100%, chegando a 101 salas (o dobro do previsto inicialmente) que beneficiam até 70 mil mulheres em idade fértil. Para 2016, o objetivo é certificar outras 75 salas.

As salas de apoio à amamentação são espaços localizados no próprio ambiente de trabalho, destinados às mulheres que retornam da licença maternidade. A intenção é que elas possam, durante o horário de trabalho, com privacidade e segurança, retirar o leite, armazená-lo em local adequado e depois levá-lo para casa, aumentando o período de amamentação do filho. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 43% dos trabalhadores brasileiros são mulheres, ou seja, quase metade da força de trabalho no país.

Todas estas ações ajudaram o Brasil a atingir a meta do Objetivo do Milênio (ODM) número 4, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), de reduzir em dois terços até 2016 a mortalidade de crianças menores de cinco anos, três anos antes do prazo. A queda dessa taxa foi de 77% em 22 anos, passando de 62 mortes para cada mil nascidos vivos em 1990 para 14 mortes para cada mil nascidos vivos em 2012.

BENEFÍCIOS – A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam que os bebês sejam alimentados exclusivamente pelo leite da mãe até os seis meses e que a amamentação continue acontecendo, junto com outros alimentos, por até dois anos ou mais.

Crianças que são amamentadas por mais tempo têm melhor desenvolvimento intelectual (um aumento médio de 3 pontos no QI), o que pode melhorar o desempenho escolar e, a longo prazo, aumentar a renda. Além disso, a cada ano que uma mãe amamenta, o risco de desenvolvimento de câncer de mama invasivo é reduzido em 6%.

“A criança que recebe o devido aleitamento materno fica melhor preparada para a vida. Tem mais estabilidade emocional, fica mais amorosa, desenvolve um caráter e uma personalidade mais forte e se torna em uma pessoa mais saudável no futuro. O aleitamento materno é, portanto, uma grande solução, tanto física quanto psicologicamente, para o desenvolvimento de uma criança em todas as etapas da vida”, completa o ministro da Saúde.

Com o leite humano, o bebê fica protegido de infecções, diarreias e alergias, cresce com mais saúde, ganha peso mais rápido e fica menos tempo internado. O aleitamento materno também diminuiu o risco de doenças como hipertensão, colesterol alto, diabetes, obesidade e colesterol. O benefício também se estende à mãe, que perde peso mais rapidamente após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, o que diminui risco de hemorragia e anemia.

Além disso, uma série de evidências científicas mostra que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a OMS e a Unicef, cerca de seis milhões de crianças são salvas por ano devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva. O leite materno tem tudo o que a criança precisa até os seis meses, inclusive água.

ESTUDO PILOTO – O Ministério da Saúde está realizando um estudo piloto no Distrito Federal para validar o monitoramento das práticas de alimentação infantil nos municípios por meio de inquéritos telefônicos. Os resultados parciais desse estudo, relativos à capital federal, mostram evolução favorável da amamentação exclusiva em crianças menores de seis meses, de 50% para 65,8%, entre 2008 e 2014. A pesquisa também constatou que o percentual de mães que continuam amamentando seus bebês dos nove aos 12 meses aumentou de 65,4% em 2008 para 76,2% em 2014.

Gustavo Frasão

Agência Saúde

Maior Exposição de Orquídeas de São Paulo abre temporada de 18 a 20 de março



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Espécies variadas de orquídeas e aulas gratuitas sobre cultivo farão parte da exposição




Organizada pela Associação Orquidófila de São Paulo (AOSP), a 94ª Exposição de Orquídeas acontece de 18 a 20 de março no bairro da Liberdade, em São Paulo. A exposição, com aproximadamente 1000 plantas de coleção, estará aberta ao público das 9h às 19h. A expectativa de público para esta edição é de mais de 35 mil visitantes
Um dos destaques deste ano fica por conta das Miltonias brasileiras, espécie com flores duradouras e brilhantes, perfume exótico e com grande variedade de cores, como tons de roxo, branco, vermelho e rosa. Além da Miltonia, as belíssimas Cattleyas também estarão em evidência. Bastante popular e procurada para decoração, a Cattleya possui flores grandes e vistosas que podem ser encontradas nos mais diferentes formatos.
O visitante terá ainda a oportunidade de apreciar espécies raras, comprar desde pequenas mudas até plantas adultas floridas e também pode participar do curso gratuito de cultivo das orquídeas, que acontece todos os dias do evento em horários alternados.
A tradicional exposição de orquídeas tem entrada gratuita. Durante os três dias de evento haverá venda de livros, adubos, substratos, vasos e orquídeas com preços a partir de R$10,00.



94ª Exposição de Orquídeas
Associação Orquidófila de São Paulo - AOSP
Fone: 3207-5703
Site: www.aosp.com.br
Data: 18 a 20 de março de 2016 - das 9h às 19h. Entrada Franca
Local: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social - Rua São Joaquim, 381 – Liberdade
*Aulas gratuitas sobre cultivo de orquídeas todos os dias, às 10h, 14h e 16h (não é necessário fazer inscrição) 

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