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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Setembro é o mês de conscientização da Fibrose Cística





Somente no Paraná, mais de 2500 paranaenses possuem a doença

No dia 8 de setembro é celebrado o dia mundial de conscientização da fibrose cística. A data visa alerta a população para que reconheçam mais facilmente a doença, alertando pais e mães sobre a importância do diagnóstico precoce.
Estima-se que um em cada 2500 paranaenses sofre com ela. A doença, também conhecida como Doença do Beijo Salgado é genética, ainda sem cura, que desencadeia problemas respiratórios e digestivos.
A alteração no transporte de íons de cloro e sódio por meio das membranas das células, faz com que as substâncias produzidas pelas glândulas exócrinas, como muco, suor, lágrimas e sucos digestivos se tornem mais espessos fazendo com que a sua eliminação seja mais difícil.
Os sintomas podem se apresentar isoladamente ou em associação. Pneumonia de repetição, tosse crônica, dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia, pólipos nasais e suor mais salgado que o normal, podendo ser percebido ao beijar o rosto, são os principais. “Quando um portador da doença transpira em excesso, especialmente no clima quente ou devido à febre, ele pode sofrer desidratação, pela maior perda de sal e água. Pode-se então observar a formação de cristais de sal sobre a pele”, explica a médica pneumologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Roseni Teresinha Florencio.
De acordo com a especialista, o diagnóstico pode ser identificado no teste do pezinho, ou por meio do teste de suor e exames genéticos. “ A ocorrência de obstrução intestinal nas primeiras horas de vida de uma criança já leva os médicos a suspeitarem da doença”, afirma. Caso o resultado seja confirmado, o paciente deve realizar o acompanhamento fisioterápico, nutricional e psicológico. “Estes cuidados visam qualidade de vida e retardo no aparecimento das complicações”, complementa a médica.
Complicações
Se não tratada a Fibrose Cística pode representar risco de morte para os pacientes, devido ao agravamento dos sintomas. A gravidade varia muito de pessoa para pessoa, independente da idade. As perspectivas tem melhorado progressivamente ao longo dos últimos 25 anos, sobretudo porque o tratamento tem conseguido retardar as alterações causadas pela doença, principalmente as pulmonares. A sobrevida mediana dos pacientes, em centros de países desenvolvidos, está em 32 anos, mas nã existem dados precisos no Brasil em relação à sobrevida dos pacientes. A melhora no prognóstico está relacionada ao tratamento precoce e bem definido, sempre que possível em centros com equipe treinada, estado nutricional, condicionamento físico e a prevenção de infecções e de exposição ao fumo e outros agentes agressores ao sistema respiratório.
Fertilidade
É muito comum que pessoas com fibrose cística apresentem problemas de fertilidade. Cerca de 98% dos homens adultos não produzem esperma ou o produzem em reduzida quantidade, devido ao desenvolvimento alterado dos vasos deferentes. Já nas mulheres, as secreções do colo uterino são extremamente viscosas, o que causa uma redução da fertilidade.

Empréstimos e dívidas no cartão são os principais vilões da inadimplência, revela SPC Brasil





Plano de saúde (94%) e aluguel (92%) são as contas que os inadimplentes mais pagam em dia.
Na comparação com o ano passado, brasileiro está mais endividado com empréstimos em bancos e financeiras

Um estudo realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que as dívidas bancárias são as principais causadoras da inadimplência dos brasileiros. Sete em cada dez (76%) consumidores inadimplentes que tomaram empréstimos em bancos e financeiras disseram estar com o nome sujo por causa de atrasos no pagamento dessas dívidas. O percentual é inclusive maior do que os 68% apurados em 2014. Os cartões de loja (75%) e os cartões de crédito (74%) vêm em seguida como as modalidades de crédito que mais geraram a inadimplência dos consumidores.
De acordo com o levantamento, neste ano, uma proporção maior de usuário de cartões afirmou estar inadimplente por causa de atrasos na fatura do cartão de loja e do cartão de crédito. Em 2014, os percentuais eram de 65% e 66%, respectivamente. O cheque especial também é destaque como um dos vilões da inadimplência: dos consumidores inadimplentes que possuem esta dívida, 67% atribuem a ele o fato de terem ficado com o nome sujo - no ano passado o índice era de 43%. Já as parcelas a pagar em cheques pré-datados, boletos e carnês foram os causadores da inadimplência para 59% dos consumidores entrevistados em 2015.
"Neste momento de crise é importante que os consumidores tenham alguns cuidados na hora de adquirir novas dívidas. Em especial se as dívidas são no cartão de crédito ou no cheque especial, já que os juros cobrados nestas modalidades de crédito são os mais altos do mercado, chegando, em alguns casos, a mais de 300% ao ano", alerta o educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz', José Vignoli.
O estudo mostra ainda que há um percentual considerável de consumidores inadimplentes que alega ter sido registrado em cadastros de devedores pela pendência no pagamento de contas de serviços. Entre os consumidores que afirmam terem compromissos com contas de telefone fixo e celular, 22% disseram ter ficado inadimplentes por causa do não pagamento dessas contas. Neste caso, chama a atenção o avanço de mais de 10 pontos percentuais em relação aos 9% verificados no ano passado. Já entre aqueles que possuem compromissos com instituições de ensino, como na mensalidade de faculdade ou do colégio, 19% afirmaram que acabaram sendo negativados em razão dessas pendências, um percentual acima dos 8% observados há um ano.

Brasileiro se endivida menos
Embora o brasileiro esteja atrasando mais as suas contas, o número de compromissos financeiros assumidos pelos consumidores inadimplentes tem diminuído. E segundo os especialistas do SPC Brasil, isso pode estar relacionado à dificuldade para se conseguir crédito em virtude dos juros elevados e do maior comprometimento da renda com o pagamento de outras dívidas. Em 2014, 70% dos inadimplentes entrevistados tinham parcelas a pagar no cartão de crédito - estivessem elas em dia ou não. O percentual caiu para 57% em 2015. Também houve recuo na utilização do cartão de loja: de 60% em 2014 para 55% em 2015. As parcelas a pagar em cheques e carnês caíram de 26% para 17%; a utilização do cheque especial recuou, decaindo de 23% para 15%. Dentre os serviços não bancários, a mesma tendência de recuo do número de contas assumidas foi observada. O destaque foi a queda das contas de água e luz - de 74% para 65%. Também houve recuo de 57% para 51% nas contas de telefone.
Em contrapartida, as únicas dívidas bancárias que aumentaram a incidência de utilização entre os inadimplentes foram o empréstimo em bancos e financeiras, aumentando a participação de 22% para 33% em um ano, ao lado das parcelas a pagar de crédito consignado, cuja variação foi de 10% em 2014 para 12% em 2015.
"A tendência de o consumidor assumir menos dívidas é reflexo da economia bem mais fraca em 2015 em relação ao ano anterior. A piora na confiança com os rumos da economia faz com que haja retração na demanda por crédito e por compromissos financeiros. Mas ainda que haja menos contas a pagar, a queda da renda real do brasileiro, principalmente por conta da alta da inflação e da piora do emprego, tem feito com que a inadimplência se mantenha em trajetória de crescimento", afirma Marcela Kawauti, economista chefe do SPC Brasil.

Dívidas não bancárias são prioridade de pagamento para os inadimplentes
Um dos grandes dilemas para quem está inadimplente é saber escolher as contas que devem ser pagas prioritariamente em detrimento de outras. Dentre os compromissos financeiros que estão em dia assumidos pelos consumidores inadimplentes, o principal destaque são as dívidas não bancárias, em especial aquelas ligadas ao plano de saúde e aluguel. No primeiro caso, 94% dos inadimplentes que têm esta pendência estão com os pagamentos em dia; no caso do aluguel, a participação dos que têm esta conta em dia chega a 92%. Outros compromissos que os inadimplentes costumam pagar majoritariamente em dia são as contas de água e luz (85%) e as parcelas do condomínio (79%).
No caso das dívidas bancárias, os percentuais dos inadimplentes que pagam suas dívidas na data correta diminuíram na comparação com o ano passado. As mais citadas foram o financiamento da casa própria (63% frente à 67% verificado em 2014), seguida pelo crédito consignado (42% contra 60% no ano passado), que é descontado em folha de pagamento, e pelo financiamento do automóvel (36% ante 59% em 2014). "Percebe-se que os inadimplentes costumam priorizar o pagamento de contas de necessidades básicas e de financiamentos, que implicam na tomada do bem caso haja atrasos", observa o educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz', José Vignoli.

Metodologia
O estudo foi realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e teve como objetivo analisar o comportamento dos consumidores inadimplentes em relação aos seus compromissos financeiros e investigar os principais vilões da inadimplência. Foram entrevistados 600 consumidores com contas em atraso há mais de 90 dias nas 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 4,00 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.
 
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) - www.spcbrasil.org.br
Meu Bolso Feliz - www.meubolsofeliz.com.br
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) -  www.cndl.org.br

A dura realidade de colocar as finanças nos eixos




Novos hábitos devem ser adquiridos para reorganizar o orçamento, esta é a primeira lição para quem deseja colocar as finanças nos eixos. A crise financeira nos impõe várias mudanças e isso pode ajudar a controlar melhor os gastos e também ter uma vida mais saudável. Falta de autoestima e depressão são alguns dos transtornos obtidos em relação a quantidade de problemas relacionados a falta de dinheiro, eles podem limitar sua perspectiva e fazer com que seus esforços sejam em vão, a saída é não se abalar e manter o controle e a criatividade.  
O processo de cortes pode ser delicado, mas é preciso se conscientizar sobre o problema. Segundo o consultor de carreiras, coach financeiro e escritor, Matoso Oliveira, coordenador da empresa Conexão Desenvolvimento Pessoal e Profissional, muitas pessoas esperam que as dívidas virem uma “bola de neve”, fugindo totalmente do controle, isso pode ser avassalador. “A superação dos problemas pode não ser de um dia para o outro, ela leva tempo. Cortar gastos não quer dizer que você precisará passar fome, andar com roupas velhas ou deixar de ser feliz, é preciso pensar fora da caixa e estabelecer metas e objetivos para que esta crise não afete a vida de sua família, o importante é se impor diante da atual situação e estabelecer que algumas coisas serão deixadas de lado e se resguardar para eventuais mudanças ainda mais drásticas”, disse.
Procurar por meios mais econômicos pode ser uma saída, alguns cortes podem ser impactantes. “A maior dificuldade é você enxergar uma saída para tantos problemas, são credores cobrando, contas e mais contas vencidas, outras para vencer e a única coisa que você vê é que seus esforços podem não estar sendo suficientes para encarar a crise. Não se sinta pressionado, faça um controle e reúna a família para ditar as novas condições financeiras, estabeleça algumas regras e mostre que o atoleiro de gastos será mantido até que todas as dividas estejam controladas”, ressalta Matoso.
O momento é para balanço, ainda que não saibamos o dia certo para que esta situação acabe. É como pisar em ovos. Por isso, quanto mais preparado, mais você poderá aproveitar das oportunidades e estabelecer medidas preventivas. “Esteja ciente que seu orçamento não comporta mais a quantidade de gastos que tinha alguns meses atrás, seu padrão de vida precisa se reestruturar. Não faça dividas longas, empréstimos, viagens, financiamentos, corte os cartões de créditos, cheque especial, evite comer fora de casa e principalmente corte os cinemas e passeios familiares em shoppings. Sua autoestima vai ficar um pouco abalada, mas isso é normal, buscamos no consumismo uma forma de ser feliz e deixamos de lado algumas regras, não nos preparamos para enfrentar essa tempestade, mas também não podemos desanimar e nos deixar abater com tantos problemas”, explica o consultor.

Matoso Oliveira  - Sócio – proprietário da empresa Conexão V, possui Graduação em Administração pela FAAB (Faculdade de Administração de Brasília) – CRA/GO 11758; Pós-Graduação em Dinâmica dos Grupos (SBDG); MBA em Gestão Empresarial (FGV); Terapeuta; Coach, Escritor, Treinador e Palestrante. Autor dos livros: Casados enfim Rico$; Solteiros Rico$ e Felizes; Felizes para Sempre; Dicas de Felicidade e Suce$$o; VENDA$ – “A transformação de Vendedores em Vendedores Profissionais”; O Vendedor Profissional – “O Excesso de Gentileza não substitui a Eficiência”. http://www.conexaov.com.br/  

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