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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Mais de 16,5 mil alunos estão à espera de uma Máquina Braille no Brasil




Crianças e jovens com deficiência visual carecem de importante equipamento para alfabetização e inclusão escolar

A máquina de escrever em Braille é considerada a principal ferramenta para alfabetização de pessoas com deficiência visual. Mesmo tão importante, mais de 16,5 mil alunos nessas condições, matriculados em escolas públicas e instituições de diversas regiões do Brasil, estão sem acesso ao equipamento por falta de recurso. 
Para aprender a ler, escrever e ter domínio do método Braille, a pessoa com deficiência visual precisa desembolsar um valor alto, cerca de R$ 4.500,00, por um produto importado. No entanto, existe no mercado nacional de tecnologia assistiva uma opção mais acessível fabricada pela Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, por meio de uma parceria com escolas SENAI, que pode ser encontrada por uma diferença de 40%. 
A solução para os estudantes que não têm condições financeiras para comprar a Máquina Braille é se cadastrar em um banco de dados da instituição, onde aguardam numa fila de espera para adquirir o equipamento gratuitamente, distribuído por meio de projetos sociais, campanhas e parcerias. Para ter uma ideia, desde 2004, quando o equipamento começou a ser produzido no Brasil pela associação, mais de 7.000 crianças e jovens com deficiência visual já foram beneficiados. 
“A Laramara é uma associação sem fins lucrativos, fundada há mais de duas décadas, que conhece as dificuldades dessa importante parcela da população. Como muitas dessas pessoas são de baixa renda, a parceria com os órgãos públicos e o patrocínio das empresas e pessoas físicas é primordial para viabilizar as doações do recurso e permitir o acesso à educação”, explica Cristiano Gomes, gestor de projetos e parcerias da Laramara

Sobre a Laramara:
A Laramara é uma das mais atuantes instituições especializadas em deficiência visual e um centro de referência na América Latina no desenvolvimento e na pesquisa na área da deficiência visual. Fundada em 1991, realiza atendimento especializado nas áreas socioassistencial e socioeducativa com ações complementares e atividades específicas essenciais à aprendizagem e ao desenvolvimento das pessoas com deficiência visual e com deficiências associadas. As atividades são realizadas em grupos e os usuários dispõem ainda de atendimentos específicos de Braille, Soroban, Desenvolvimento da Eficiência Visual (Baixa Visão) e Orientação e Mobilidade. Disponibiliza recursos humanos para apoio à inclusão social, colabora para o aperfeiçoamento e a capacitação de profissionais e divulga suas experiências e aquisições para todo o Brasil, por meio de recursos instrucionais produzidos por sua equipe, como livros, manuais e DVDs. A Laramara também trouxe para o Brasil a fabricação da máquina Braille e da bengala longa, indispensáveis para a educação e a autonomia da pessoa cega. Buscando a inclusão profissional de jovens e adultos com deficiência visual, ampliou seu projeto socioeducativo em 1996 realizando atendimento a essa população.

Câncer colorretal: começa hoje campanha de prevenção contra o 3º tipo de câncer mais comum em homens




Começa hoje a campanha Setembro Verde, lançada pela Sociedade Brasileira de Coloproctogia (SBCP) para alertar a população sobre a necessidade de prevenção contra o câncer colorretal - terceiro tipo de câncer mais comum em homens no Brasil, superado apenas pelo de próstata e de pulmão, traqueia e brônquios. “Anualmente são identificados mais de 15 mil novos casos de câncer de cólon e reto em homens”, diz Jorge Luiz Nahas, oncologista do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim.
Dr. Jorge Luiz Nahas explica quais são as causas, sintomas e formas de prevenção da doença que acomete, com mais frequência, pessoas a partir dos 50 anos:
1. Sintomas mais comuns: fezes escurecidas (coloração similar a da borra de café) ou com sangue, dor abdominal, anemia, mudança do hábito intestinal alternando diarreia e constipação intestinal;
2. População mais propensa a desenvolver a doença: “existem dois grupos mais propensos ao câncer colorretal. O primeiro, considerado moderado, é formado por homens acima de 50 anos sem histórico familiar da doença. O segundo, considerado de alto risco, é composto por pessoas de qualquer idade que apresentem os sintomas típicos da doença ou histórico familiar de câncer de intestino ou de doença inflamatória intestinal (retocolite ulcerativa ou doença de crohn)”, explica o oncologista.
 3.  Principais causas do câncer colorretal:
- Hereditariedade;

- Obesidade e sedentarismo;

- Dieta com pouca quantidade de fibras e com excesso de gordura saturada, carnes vermelhas, carnes industrializadas e cereais refinados aumentam o risco de câncer colorretal;
- Tabagismo. “Fumantes de longa data são 18% mais propensos a desenvolver câncer colorretal se comparados com os não fumantes”, explica o oncologista;
- Consumo de álcool. Segundo Nahas, a ingestão diária de bebidas alcoólicas superior a 30g é um dos fatores de risco da doença;
4. Formas de prevenção: para diminuir as chances de desenvolver a doença recomenda-se:
- Evitar o tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Incluir hábitos saudáveis na rotina, como prática de atividade física e dieta balanceada rica em frutas e verduras, legumes, peixes e grãos integrais;
- Realizar os exames de rotina (pesquisa do sangue oculto nas fezes, retossigmoidoscopia flexível ou colonoscopia) a partir dos 50 anos. Recomenda-se realizar os exames de triagem até os 75 anos de idade.
5. Diagnóstico: pode ser feito através da pesquisa de sangue oculto nas fezes, teste de DNA fecal (novo método, onde marcadores do DNA humano são liberados pela neoplasia na luz intestinal), colonoscopia e entre outros métodos.
6. Tratamento: o especialista recomenda, sempre que possível, o tratamento cirúrgico, pois permite as maiores taxas de cura. A quimioterapia e radioterapia são indicados em casos avançados da doença.

Mau Hálito, será que você tem?



Dia 22 de Setembro é o Dia Internacional de Combate ao Mau Hálito



  
Em 22 de setembro é celebrado o Dia Internacional do Combate ao Mau Hálito, problema que atinge mais de 40% dos brasileiros e causa incômodo tanto para a pessoa que o tem quanto para as outras que estão por perto.

O mau hálito (ou halitose) existe na população desde o princípio da humanidade e o maior problema para quem sofre é descobrir. Como o nariz se acostuma com o cheiro, a chamada fadiga olfatória, quem tem mau hálito não o sente, e quem sente- o namorado, o marido, o amigo-, nem sempre se sente confortável em abordar o assunto.

A data tem como objetivo conscientizar a população que o mau hálito pode ser a causa de mais de 50 doenças, entre elas distúrbios do fígado, estômago, inflamações na garganta e até mesmo estresse,  e que pode ser tratado.

Para quem quer descobrir se tem halitose, o médico Dr. Salomão Carui, especialista em Halitose e Medicina do sono, apresenta algumas  questões que ao serem respondidas afirmativamente podem indicar a presença do mau hálito :
- Bebo pouco líquido
- Sou fumante
- Tenho intestino preso
- Fico muitas horas sem me alimentar
- Respiro pela boca
- Costumo roncar
- Tenho diabetes
- Sinto minha boca seca com frequência
- Tenho tártaro
- Uso aparelho ortodôntico ou prótese dentária
- Minha gengiva sangra quando passo fio dental ou escovo os dentes
- Placa esbranquiçada no fundo da língua
- Às vezes percebo pequenos flocos de cor amarelada ou branca de odor desagradável expelidos da minha garganta
- Bebo bebidas alcoólicas com frequência (mais de duas vezes por semana)
- Costumo mascar chicletes ou chupar balas
Outro teste sugerido pelo especialista é passar a língua no punho, aguardar 30 segundos. Cheirar o local. Se notar um aroma desagradável e tiver assinalado  dois ou mais itens é melhor perguntar a uma pessoa de confiança e procurar tratamento.

A halitose crônica que está geralmente associada a algum tipo de disfunção ou patologia,   requer o tratamento com um profissional qualificado e especializado. “Uma boa notícia é que tem solução”, garante  o Dr. Salomão Carui.


Dr. Salomão Carui
Especialista em Halitose e Medicina do sono
Médico do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein Sírio-libanês e São Luiz
Especialista em otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial
Contato: 11. 3051-6494 e 3051-4843

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