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terça-feira, 7 de julho de 2015

Excesso de barulho nas grandes cidades é um dos grandes vilões da audição




Surdez precoce pode ser consequência dos ruídos diários a que estamos expostos, nas ruas, no trabalho e até em casa 

O barulho diário dos aviões que pousam e decolam de Congonhas, em São Paulo, atinge diretamente cerca de 31 mil pessoas que moram  em "zonas de ruído com níveis inaceitáveis", impróprias para habitação, no entorno do aeroporto, segundo um mapeamento feito pela Anac - Agência Nacional de Aviação Civil. São moradores de 9.951 casas dos bairros de Moema, Jabaquara e Itaim, além de 30 "receptores críticos", como escolas e hospitais.
A fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas, alerta que não só perto de aeroportos, mas em muitos locais nos grandes centros urbanos, medições de ruído mostram alarmantes 90 decibéis. O nível máximo de conforto é de 55 decibéis no período diurno e de 50 decibéis no período noturno. "Nessa intensidade de 90 decibéis, após quatro horas diárias de exposição, o indivíduo terá sua acuidade auditiva afetada".

Embora haja protestos de moradores de bairros próximos a aeroportos, no cotidiano as pessoas parecem estar a cada dia mais resignadas ao barulho em excesso, dentro e fora de casa. Resultado: estão aumentando os casos de surdez e a perda auditiva está acontecendo mais cedo e não só na velhice, como tempos atrás. Devido ao estresse causado pelo local barulhento, o indivíduo pode sentir também dores de cabeça, problemas estomacais, insônia e aumento da pressão arterial.

“No caso de perda auditiva, como existem pessoas mais suscetíveis aos altos ruídos do que outras, o ideal é consultar um médico otorrinolaringologista, fazer um exame chamado audiometria para detectar se já existe algum grau de perda auditiva e obter as orientações necessárias para prevenir ou impedir o agravamento do problema”, orienta a fonoaudióloga.

Os casos de surdez vêm crescendo vertiginosamente por causa da poluição sonora. Quem mora em grandes cidades percebe o quanto incomoda o barulho do trânsito, de uma buzina, de uma obra. O pior é que, dentro de casa, muitas vezes, o som alto das TVs, rádios e outros aparelhos é prática corriqueira, que também pode afetar a audição. As lesões no sistema auditivo podem ocorrer após uma exposição rápida ou prolongada ao ruído. Isso vai depender da predisposição do indivíduo, do tipo e da intensidade do som.

Na maioria das vezes, o uso de aparelho auditivo devolve a capacidade de ouvir. Mas quando a indicação é o uso de prótese para audição, alguns pacientes se sentem punidos por isso. "Em muitos casos, quando a pessoa procura tratamento, o caso já está mais grave. A perda de audição acontece de maneira lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, a deficiência atinge um estágio mais avançado", explica Isabela Carvalho.
Cabe ao fonoaudiólogo indicar qual tipo e modelo de aparelho é indicado para atender às necessidades do deficiente auditivo. O aparelho será então regulado para tornar os sons audíveis e confortáveis para o paciente. 
A fonoaudióloga conclui com um alerta importante. "A perda auditiva induzida por ruído é cumulativa. Qualquer dano à audição vai se somando ao longo do tempo. Os efeitos podem não ser sentidos de imediato e a percepção do problema auditivo pode vir tarde demais. A exposição frequente ao barulho pode levar, com o tempo, à perda permanente e irreversível da audição”.

Fonte Sonora
Nível em Decibéis
Vento balançando folhas suavemente
10 dB
Jardim Silencioso
20 dB




Quarto Silencioso
30 dB
Violino tocando muito baixo
30 dB
Música tocando baixo
40 dB
Conversa em tom normal
60 dB
Aparelho de Ar Condicionado a 6 metros
60 dB
Voz Humana a 1 metro
70 dB
Campainha do telefone
70 dB
Aspirador de Pó
80 dB
Caminhão Pesado a 15 metros
90 dB
Sirene de polícia
90 dB
Caminhão de coleta de lixo
100 dB
Serra Circular
100 dB
Bate estacas
110 dB
Banda de Rock, Discoteca
120 dB
Buzina de carro
120 dB
Jato na decolagem
140 dB
Limiar da Dor
140 dB




Como usar aliança e anel de noivado



DR. BACTÉRIA ADVERTE: BOLSA FEMININA É MAIS CONTAMINADA QUE ASSENTO DE UM VASO SANITÁRIO





Guia completo com dicas, curiosidades e  higiene de diferentes estilos de  bolsas  com o biomédico Roberto Martins Figueiredo (Dr. Bactéria)


Você sabia que uma bolsa feminina pode ter mais bactéria do que um acento de um vaso sanitário?
Segundo uma pesquisa realizada pelo Technical Manager at Initial Hygiene, da Inglaterra, com certeza! Entre os vários tipos, as bolsas de couro são mais propensas a albergar os vários tipos de germes, por ter uma textura esponjosa, tudo o que as bactérias querem para seu crescimento.
Agora imagine a alça das bolsas, o contato diário com as mãos, que já são reconhecidas como grandes transportadores de todos tipos de microrganismos, levou a pesquisa uma revelação surpreendente, uma em cada cinco alças das bolsas contém bactérias suficientes para causar algum dano à saúde.
Para evitar riscos à saúde, os pesquisadores sugerem que as mulheres limpem regularmente as mãos com lenços ou sabonetes bactericidas, ou álcool em gel, evitando assim a contaminação ou a transmissão das bactérias para outras pessoas e alimentos, além de proceder a limpeza periódica de suas bolsas
Como estes germes chegam às bolsas?
Segundo o Dr. Bactéria, durante o dia-a-dia, elas nos acompanham  em mais variados locais, como carros, super-mercados, escritórios, shoppings-centers, baladas, ônibus, banheiro público. Nelas já foram encontrados coliformes fecais (provenientes de fezes de animais e do homem), Salmonella (bactéria importante causadora de Doenças Veiculadas por Alimentos), Staphylococcus aureus (que pode dar conjuntivite, intoxicações alimentares, septicemia, sinusite laringite e infecções com pus).
Estas bactérias podem ser transportadas para vários locais e somente aguardar uma diminuição das defesas dos organismos para desencadear doenças que vão desde diarréias, cólicas intestinais, vômitos e até complicações mais graves.
A bolsa de uma mulher solteira que freqüenta boates, bares, clubes, motéis tem uma das piores contaminações. Pois, a bolsa foi colocada onde outras pessoas andaram, sentaram, espirraram, tossiram, cuspiram, urinaram, vomitaram e  defecaram, como nos banheiros em baladas.
A bolsa de uma mãe, com filhos pequenos, também apresenta alta contaminação, tendo em vista a preocupação maior com os filhos.

Dicas do Dr. Bactéria:
- Não deixe a bolsa no chão;

- Evite levá-la ao banheiro. Se puder, carregue só a nécessaire;
- Não coloque a bolsa em cima da pia do banheiro ou sobre a caixa de descarga.   Prefira pendurá-la em um ganchinho;
- Nunca a deixe sobre a mesa onde você faz suas refeições;
- No carro, prefira guardar no porta-malas, que é menos contaminado do que o chão;
- Procure limpá-la com pano, água e sabão, no mínimo, uma vez por semana;
- Evite levar doces abertos (balas entre outros);
- Não guarde a escova de dentes sem proteção;
- Dicas para Limpeza e eliminação de odores desagradáveis:
“Algumas vezes, para uma bolsa que não é usada há muito tempo, a presença de bolores ou bactérias pode trazer o conhecido "cheiro de guardado", para eliminar este problema basta colocar uma latinha furada contendo pedaços de algodão umedecidos em um desodorante que você goste. Deixe a lata dentro da bolsa por um dia. Uma outra forma de eliminar o odor desagradável, basta polvilhar a bolsa , na sua parte interna, com bicarbonato de sódio, deixar por uma noite e depois limpar com uma escova”, ensina Dr. Bactéria.

Para cada tipo de bolsa existe uma técnica de limpeza:
Bolsas de palha – limpeza:
Esfregue um pano embebido em mistura de água e um pouco de amoníaco. Deixe secar bem, se possível ao sol. Depois, esfregue com pano ou flanela.
Também pode ser esfregada com uma esponja embebida em água bem salgada. Depois, passe água limpa e deixe secar ao ar livre.

Bolsas de tecido – limpeza:
Nem sempre é possível lavar uma bolsa de tecido claro. Para limpá-la a seco, depois de escovar bem para retirar a poeira, prepare uma pasta com talco e benzina pura. Passe em toda a superfície da bolsa e deixe secar. Depois, escove bem para remover o pó. As bolsas de fazendas escuras, grossas, limpam-se esfregando-se uma escova umedecida em álcool.

Bolsa de couro arranhada:
As marcas mais leves de arranhão podem ser atenuadas se forem cuidadosamente esfregadas com cera da mesma cor do couro.

Bolsas de couro danificadas pelo tempo:
A bolsa que você adora está ficando velha e feia? Ela vai melhorar muito se for friccionada com clara de ovo batida em neve. Depois de secar, passe uma flanela.
Se estiver tão velha a ponto de endurecer, passe na parte interna do couro uma mistura de 100ml de água, uma colher de sopa de sal e uma colher de café de bicarbonato de sódio, umedecendo bem. Deixe secar 'a sombra. Ficará macia como quando nova.
Bolsa de couro danificada por chuva ou umidade:
Quando o couro for afetado pela chuva, passe um algodão molhado em álcool e depois engraxe.
Se estiver endurecida por qualquer outro tipo de umidade, passe por toda a superfície um pincel molhado em querosene.

Bolsas de couro em geral – limpeza:
Lave-as com água e sabonete de glicerina, ou com sabão de coco, desde que sequem à sombra. Depois de bem seca, engraxe a peça com cera ou graxa de sapato incolor ou da mesma cor do couro.

Bolsa de couro claro – limpeza:
Esfregue vigorosamente com pasta de dentes misturada a leite de magnésia. Depois, é só passar um algodão umedecido com água.

Bolsa de couro cru – limpeza:
Passe um algodão embebido na seguinte mistura: 1/3 de glicerina e 2/3 de álcool. Deixe secar bem e lustre.

Bolsa de couro preto – limpeza:
Esfregue com um pedaço de batata crua. Em seguida, engraxe e lustre.

Fechos e dobradiças – limpeza:
Limpe os fechos comuns com um algodão molhado em acetona. Os dourados, com a fricção de uma pano embebido em álcool ou vinagre.

Zíper emperrado:
Esfregue sobre o zíper (perto da alça) um sabonete novo e seco.
Passe um lápis preto comum (nº2) riscando para baixo e para cima, forçando em seguida o gancho para frente e para trás, até que comece a correr.
BOLSAS - GERMES PRESENTES
Tipos de microrganismos presentes:
- Pseudomonas – podem provocar infecções hospitalares e septicemias.
- Staphylococcus aureus – infecções de pele, sinusite, faringite, conjuntivite, doenças alimentares.
- Escherichia coli – diarreia, gastroenterites.
- Fungos – Bolor – processos alérgicos.
 


segunda-feira, 6 de julho de 2015

Como evitar as crises alérgicas e infecções respiratórias durante os dias mais frios




Lavar as narinas e umidificar o ambiente são algumas das dicas
 A entrada do inverno é caracterizada não só pelas baixas temperaturas, mas também pelo tempo seco. Nesta época do ano há um crescimento considerável dos casos de alergias e problemas respiratórios.
Segundo a otorrinolaringologista Dra. Silvana Bellotto, o aumento da poluição e queda da umidade do ar prejudica a qualidade de vida das pessoas. “Nos dias mais frios do ano é maior o número de pessoas que sentem desconfortos como olhos ressacados, sensação de ardência na garganta e dificuldades para respirar. Espirros, tosse seca e obstrução nasal também são sintomas típicos”, destaca.
 O aumento de casos também está relacionado às pessoas ficarem em lugares fechados, facilitando a transmissão de gripes, resfriados, sinusite, entre outros. “Durante esse período, o nosso corpo fica mais vulnerável a diversos tipos de patologias e a prevenção é sempre a melhor das alternativas para manter-se saudável durante o inverno”, comenta a especialista.
Confira algumas dicas:
 - Lave as narinas com água ou soro fisiológico;
 - Use umidificadores de ambientes ou bacias de água em escritórios e quartos de dormir;
 - Lave e/ou coloque no sol as roupas de inverno que estavam guardadas antes de usá-las;
 - Beba bastante água para evitar a desidratação e o ressecamento;
 - Evite permanecer por muito tempo em locais fechados.
Silvana Bellotto - otorrinolaringologista e Especialista do Sono

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