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terça-feira, 2 de junho de 2015

Até quando vamos ficar doentes?





"A crise não termina nunca e se não tomarmos uma atitude ainda persistirá por muitas décadas", disse o especialista tributário Cristiano Diehl Xavier sobre a quantidade de impostos que o brasileiro paga e a falta de retorno nos serviços básicos da população como a saúde, por exemplo. Filas intermináveis, falta de leitos hospitalares, escassez de recursos financeiros tanto materiais como de mão-de-obra, além de uma série de denúncias contra os planos privados são os cenários vivenciados há algum tempo. "Que falta investimento está claro, mas a pergunta que não quer calar é: para onde vai o nosso dinheiro e até quando vamos agir como se nada estivesse acontecendo?", questiona. Segundo dados recentes do Impostômetro, os brasileiros já pagaram mais de 810 bilhões de tributos desde o primeiro dia do ano. Com esse montante nas mãos certas poderíamos comprar mais de 10.141.737 ambulâncias equipadas, além da possibilidade de construir mais de 2.834.763 postos de saúde espalhados por todo país.

Cuidados com instalação de fogão e o uso do gás





Medidas simples podem evitar acidentes; caso o consumidor tenha dificuldade, o ideal é acionar um técnico especializado
Depois de adquirir um fogão novo, o consumidor deve ter bastante cuidado com sua instalação. Os fogões domésticos foram projetados para serem instalados pelo próprio cliente, porém, algumas dicas são fundamentais para evitar um acidente.
A primeira preocupação antes da instalação deve ser com a parte elétrica. A tomada em que o fogão será plugado deve estar em perfeito estado e não é recomendado o uso de benjamins, extensões ou ligações improvisadas na fiação que ligará o fogão à tomada e a rede elétrica precisa estar aterrada de acordo com a Norma Brasileira NBR 5410.
Se o fogão for de piso, é preciso lembrar-se de manter uma distância de 10 cm da parede e dos objetos laterais, para que o ar circule livremente. Na parte de cima, onde ficam as bocas, o ideal é deixar um espaço de 70 cm, para que a tampa de vidro seja aberta livremente.
A distância entre a mangueira e o fogão também deve ser levada em conta. A mangueira deve ter, no máximo, 1,25m de comprimento. Depois de instalado, é importante conferir se não há escapamento de gás. Uma dica é abrir o regulador de pressão e passar um pouco de espuma de sabão em todas as conexões que foram instaladas. Caso forme bolhas, feche o registro e refaça a instalação.
“Os fogões da Dako foram projetados para serem facilmente instalados. Nossa proposta é oferecer ao cliente qualidade e praticidade”, afirma o Gerente de Serviços ao Cliente da Dako, Paulo Nitoli. Porém, ele ressalta que caso o consumidor tenha dúvidas e não se sinta seguro para fazer a instalação, é recomendado procurar um técnico para auxiliá-lo. “Na dúvida, é sempre bom consultar um técnico especializado”, comenta o Gerente.
Tipos de gás
Os gases usados nas casas são o GLP (gás liquefeito de petróleo) e o GN (gás natural). Todos os fogões são fabricados para serem usados com GLP. Caso o cliente use o GN, é preciso que o serviço autorizado do fabricante do fogão seja chamado para fazer as adaptações necessárias. O serviço normalmente é gratuito, quando realizado dentro do prazo de garantia e se for a primeira instalação.
Evitando acidentes
Através de medidas simples é possível evitar o vazamento de gás – principal culpado por acidentes de gás de cozinha.  Ele pode provocar explosões, incêndios, queimaduras ou asfixia, por isso deve ser evitados através de medidas simples.
Se o vazamento persistir mesmo com a instalação correta do botijão, não acione interruptores elétricos, não ligue aparelhos elétricos, não acenda fósforos ou isqueiros e não fume no ambiente. Leve o botijão para fora da residência e chame imediatamente a empresa que entregou o gás.

Reversão da vasectomia: nova chance para os homens





A vasectomia é um método contraceptivo simples, eficaz e muito utilizado no mundo inteiro. Anualmente, cerca de 500 mil homens de várias partes do mundo optam pela vasectomia para não ter mais filhos. Entretanto, entre 25 mil e 50 mil mudam de ideia depois, devido às circunstâncias – como um novo casamento, por exemplo. Embora acreditem que, assim como a laqueadura (ligadura das trompas), o procedimento é definitivo, grande parte deles tem uma nova chance ao procurar ajuda especializada. “Quando bem indicada, é possível realizar a vasovasostomia, que é a reversão da vasectomia. Trata-se de um procedimento muito utilizado para restaurar a fertilidade masculina”, diz Aguinaldo Nardi, especialista em Medicina Reprodutiva e diretor da unidade de Bauru do Fertility Medical Group.
Nardi afirma que o procedimento implica na reconexão dos ductos deferentes de cada um dos testículos que foram bloqueados. Quanto mais cedo o paciente se arrepender, maiores serão as chances de conseguir engravidar a parceira. “Quando a vasovasostomia acontece até três anos depois de realizada a vasectomia, as chances de sucesso são de 97%. Já quem resolveu reverter dez anos depois, o procedimento é bem-sucedido em 79% dos casos. Ou seja, oito em cada dez homens conseguem voltar atrás”.
O médico chama atenção que nem sempre o esforço vale a pena, porque vai depender também da idade da parceira. “Como a fertilidade feminina sofre uma queda relevante depois dos 35 anos, é importante avaliar as chances reais desse casal ter um bebê de forma natural, ou seja, com tentativas regulares durante um ano. Em geral, a vasovasostomia consegue restaurar a produção de espermatozoides em 90% dos casos, com taxas de gravidez de até 60%. Mas em determinadas situações, o mais indicado é recorrer à fertilização in vitro, com injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI)”.
Na opinião do especialista, embora a vasectomia seja uma forma de esterilização masculina muito simples e segura para homens que não desejam mais ter filhos, essa decisão tem de ser muito bem pensada, já que, estatisticamente, está aumentando o número de divórcios e de novos enlaces. “Diante desse padrão de comportamento, o ideal seria – tanto para o homem, quanto para a mulher – optar pela criopreservação de espermatozoides e óvulos, respectivamente. Assim, embora não queiram ter mais filhos na situação presente, qualquer mudança de planos no futuro estará garantida pela ciência”.

Dr. Aguinaldo Cesar Nardi - médico urologista, especialista em Medicina Reprodutiva e diretor do Fertility Medical Group, Unidade Bauru (SP) – www.fertility.com.br

Excesso de compromissos pode comprometer desenvolvimento na primeira infância





Natação, defesa pessoal, segunda língua, piano, violão, capoeira, futebol, terceira língua... com a melhor das intenções, os pais criam agendas com inúmeros compromissos que acabam por sobrecarregar, frustrar e aumentar a ansiedade das crianças. "Colocamos à disposição dos nossos filhos todas as possibilidades de sucesso, futuro brilhante e carreira profissional invejável, que na maioria das vezes, nós não tivemos e, acabamos assim, por projetar os nossos desejos, deixando que reais aptidões e habilidades que os nossos filhos possam realmente a vir apresentar um dia fiquem sufocados por tantas outras metas que devem realizar", afirma a gestora de Educação Infantil do Colégio Positivo, Merylin Franciane Labatut.

Tudo começa com a boa intenção dos pais que, rapidamente incluem os filhos, cada vez mais cedo, nesse ritmo frenético. O que eles não percebem, porém, é que estão limitando a autonomia e a criatividade dos pequenos. Nessa linha de pensamento, escolas brasileiras adotam medidas para incentivar as escolhas próprias e atraídas por temáticas que causem interesse, encantamento ou curiosidade das crianças na Educação Infantil, período da primeira infância.

Esse tem sido um dos temas de estudo do Colégio Positivo. Semanalmente, a equipe pedagógica se encontra para discutir as necessidades e propor ações que possibilitem que os alunos tenham momentos de trabalhar com materiais desestruturados (como os elementos naturais, gravetos, pedras, terra, água, luz) e desestruturados concretos (como tampas, caixas, botões, carretel e tecidos, entre outros).

"A proposta central para a Educação Infantil visa a trabalharmos com as "Estações", espaços dentro e ou fora da sala de aula, nos quais os alunos partem do princípio do desejo de descobrir o que pode construir ou aprender em cada uma das estações, sem inúmeras interferências ou mediações do professor. É o momento do fazer nada, com inúmeras possibilidades de descobrir o "tudo" ou quase tudo", explica a gestora.

Segundo ela, o momento de "não fazer nada" é essencial na primeira infância. "É a partir dele que as crianças constroem as maiores teses sobre como dividir, seja o brinquedo ou o espaço; o momento adequado de partilhar, seja o lanche ou o colo da professora; entendem que suas atitudes podem machucar o amigo por dentro e por fora e como é importante saber que as escolhas geram consequências para si, para o outro e para o todo que o cerca".

Mas os momentos de "não fazer nada" não devem ser os únicos na vida da criança. "As atividades esportivas e culturais são bem-vindas, melhor ainda se acontecerem na dosagem certa, com equilíbrio entre as necessidades da infância e o desejo em querer realmente realizá-las com encantamento, desafio e curiosidade, combustíveis essenciais para essa fase da vida", justifica Merylin. Com dicas simples, a gestora afirma que é possível reduzir a ansiedade dos pequenos e levá-los a um desenvolvimento na velocidade certa, com mais qualidade e relações reais:

1 - Promova um campeonato de jogos de tabuleiros. A brincadeira diverte, integra e promove o aprendizado - enquanto jogos eletrônicos isolam, irritam e viciam a criança.
2 - Garanta que todos da família tenham tempo para descansar, refletir e ficar junto. Que tal um fim de semana preguiçoso?
3 - Estudar é importante, mas as crianças devem ter tempo para brincar. Quando ela está em alguma brincadeira ela está negociando, inventando, criando soluções, aprendendo a vencer, a perder, a ceder, ouvir o outro, rir, ver coisas dando certo, ver outras dando errado.
4 - Respeite as escolhas de seu filho. Não é porque você sonhou em ser jogador de futebol que ele deve treinar todo dia e desde cedo. O tempo vai revelar suas verdadeiras aptidões.
5 - Dizer "não" é essencial para uma boa educação. Estabeleça limites e pare tudo, quando achar necessário.
6 - Não precisa quebrar a cabeça para criar alguma atividade para entreter as crianças. Criatividade, muitas vezes, nasce do tédio. Por isso, o tempo para "fazer nada" deve ser valorizado.
7 - Ensine a cultivar espaços silenciosos durante o dia e tempo para esvaziar a mente.

Hora de tirar os cobertores e blusas do armário? Confira algumas dicas para evitar a alergia





Mais comuns durante o inverno, as crises alérgicas podem ser desencadeadas pelo uso de roupas e cobertores que estavam guardados durante o verão
Cobertores, blusas de frio, cachecóis... Tudo isso costuma ser guardado bem no fundo do guarda-roupa quando chega o verão. O problema é que quando o inverno chega, muita gente sofre com alergias decorrentes dos ácaros que se acumularam ao longo dos meses. Segundo a Dra. Silvia Rodrigues, pneumologista que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica, esses sintomas são comuns, mas podem ser evitados com alguns cuidados.
De acordo com a médica, a reação alérgica acontece como uma resposta do organismo aos ácaros que se acumulam nos tecidos guardados. Eles se alimentam de fragmentos da pele humana, e se reproduzem aos milhões quando o ambiente está propício, ou seja, com umidade, pouca luz e sem ventilação.
O primeiro passo para evitar as reações alérgicas é lavar todos os materiais de uso diário, como roupas, travesseiros, ursos de pelúcia e cobertores, antes de armazená-los. “Muita gente se esquece de lavar bem os tecidos antes de guardar, e isso acaba favorecendo ainda mais a proliferação dos ácaros”, reforça a médica.
Além disso, caso não haja a opção de armazenar os tecidos em local mais ventilado e aberto, é importante então envolvê-los em algum material impermeável, como plástico, evitando assim que a umidade comprometa sua conservação.
Dra. Silvia ainda lembra que tanto roupas, como cobertores guardados por muito tempo devem ser lavados, ou colocados ao sol por algumas horas assim que forem retirados do local em que estavam armazenados.
Quem quer mesmo ficar longe das alergias deve tentar manter as portas e janelas da casa abertas quando possível, e se atentar a infiltrações e pontos que podem causar mofo. “Outras coisas presentes no nosso dia a dia também são fontes de ácaros, fungos e poeiras prejudiciais ao nosso sistema respiratório. Alguns especialistas afirmam que depois de cinco anos de uso, um travesseiro pode chegar a ter até 10% de ácaros”, salienta a médica.
As pessoas que já sofrem com alergias, rinites e asma costumam ser as mais afetadas quando entram em contato com materiais comprometidos pelos ácaros. “É preciso se atentar a crises mais intensas, principalmente nos asmáticos. Se os sintomas persistirem por muitos dias e causarem espirros, prurido nasal, coriza, falta de ar, tosse ou chiado no peito, um médico deve ser consultado”, reforça a pneumologista. 

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