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quinta-feira, 5 de março de 2015

Dia Internacional da Mulher: a luta continua





No dia 8 de março de 1857, em uma fábrica de tecidos de Nova York, operárias decidiram fazer greve para reivindicar melhores condições de trabalho, pois cumpriam jornada de 16 horas diárias. Elas também pediam equiparação salarial com os homens, que chegavam a ganhar três vezes mais exercendo a mesma função. A greve, porém, não foi bem sucedida. Como forma de represália, a polícia trancou as mulheres dentro da fábrica e ateou fogo. Mais de 100 delas morreram carbonizadas.
Em 1910, após uma Conferência Internacional Feminina, na Dinamarca, em homenagem as mulheres assassinadas em 1857 nos Estados Unidos, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”
Mesmo passado tanto tempo, ainda hoje mulheres são “carbonizadas” em diversas situações: violência doméstica, exploração sexual, falta de atendimento médico especializado. Mas posso afirmar que nós mulheres somos muito batalhadoras e guerreiras.
Quantas de nós cumprem a jornada de trabalho com competência e eficiência o dia todo, para depois chegar em casa e iniciar o “segundo turno” com a mesma disposição e ainda mais dedicação? Lavar, passar, cozinhar, olhar os cadernos dos filhos, perguntar como foi a aula, se tem tarefa, e auxiliá-los na realização da lição de casa. É nossa casa, nossos filhos, maridos, nossa família! Além de competência e eficiência no trabalho, devemos realizar nossas tarefas caseiras com carinho e amor.
Algumas famílias podem contar com HOMENS de verdade, que apoiam suas esposas, auxiliando nas atividades domésticas, no cuidado com os filhos e, quando chega a noite, mesmo cansados, encontram um tempo para conversar, assistir a um filme juntos e brincar com as crianças. Esses merecem o meu respeito.
Mas a realidade é que a maioria das mulheres ainda tem que dar conta de tudo sozinha, mesmo tendo um marido em casa. E que o dizer daquelas que não têm um companheiro ao seu lado? São as famosas “chefes do lar”, verdadeiras “mulheres de ferro”. Têm dupla jornada de trabalho, sustentam a casa, levam e buscam os filhos na escola, participam da reunião de pais, levam as crianças ao médico, educam com esforço e dedicação e ainda com toda paciência do mundo acolhem seus filhos quando passam por alguma dificuldade. Tentam proporcionar à sua família tudo do bom e do melhor, dentro de suas condições. E quando surge algum problema, querem resolvê-los rapidamente e fazem isso com “classe” e de cabeça erguida!
E depois de tudo isso ainda ouço dizer que mulheres são “o sexo frágil”. Frágil? É isso que muitos pensam. Mas ao contrário, somos assim:
Mesmo  bravas, somos lindas,
Mesmo tristes, sabemos sorrir,
Mesmo alegres, sabemos chorar,
Mesmo irritadas, sabemos encantar,
Mesmo nervosas, sabemos dosar,
Mesmo apaixonadas, sabemos ignorar,
Mesmo frágeis, sabemos ser fortes
E mesmo exageradas, somos demais!

Daniele Vilela Leite - Coordenadora de Operações na empresa Planneta (www.plannetaeducacao.com.br). Graduada em Serviço Social, tem grande experiência em trabalhos relacionados à Educação (daniele.leite@vitaebrasil.com.br)

terça-feira, 3 de março de 2015

Levantamento aponta que 3,2 milhões de pessoas morrem por falta de exercícios




OMS revela que o sedentarismo está entre as principais causas de morte no mundo

A promoção de atividades físicas e desportivas pode ser a solução para evitar cerca de 3,2 milhões de mortes por ano, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A OMS garante que a prática regular de exercícios físico aliada a uma alimentação adequada funciona como prevenção para diversas doenças não transmissíveis, como câncer, diabetes, doenças cardíacas, pulmonares e respiratórias.
Por esse e outros motivos, médicos e especialistas aconselham que todos tomem ciência da importância de uma vida ativa com alimentação equilibrada. Esses métodos funcionam como remédio natural para uma vida mais saudável e longa.
Os profissionais do Saúde com Definição, programa de coaching nutricional e esportivo, confirmam com experiências profissionais e pessoais que a vida muda quando você muda o modo como a leva.
O nutricionista Leandro Kuroda, criador do Saúde com Definição, que até a adolescência era acima do peso, garante que sentiu mudança não apenas no físico, como também no psicológico, percebendo mudanças comportamentais, físicas e sociais. “Ter uma alimentação equilibrada aliada a exercícios não traz apenas benefícios estéticos como muitos pensam. É realmente uma superação diária, é um exercício de força de vontade que você pode aplicar em todas as áreas da sua vida. Quando seu organismo está equilibrado, sua mente também está e isso facilita muito as coisas”, destaca Kuroda.
Focado na melhoria de vida através do esporte, o personal trainer Caio Fonseca, acompanhou diversos casos de melhorias. Entre eles, de uma cliente na terceira idade. “A Dona Maria, 85 anos, tinha uma vida sedentária e resolveu iniciar exercícios físicos por recomendação médica. Com a prática regular, ela reduziu o uso dos medicamentos para pressão alta, inibindo os problemas cardíacos e controlando melhor a diabetes, além de fortalecer postura e ganhar mais equilíbrio, conquistando até a liberdade de andar sem o auxílio de bengala”, explicou o personal.

Crise econômica e escândalos de corrupção devem provocar aumento do número de fusões e aquisições de empresas em 2015



Quem acompanha o mercado financeiro brasileiro deve ter visto os bons números sobre o mercado de fusões e aquisições – M&A, na sigla em inglês – em 2014. Os dados positivos sobre o setor, divulgados recentemente pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), contrariam as previsões mais pessimistas e o momento fúnebre em que a economia se encontra.
Incólume aos juros altos, inflação galopante, PIB pífio, e borbulhantes escândalos de corrupção, os números de M&A bateram recorde de quase R$ 193 bilhões no ano passado, um crescimento de 16,6% em relação ao ano de 2013, segundo a Anbima. Nove das dez maiores operações ultrapassaram a casa dos R$ 5 bilhões, o que alavancou o saldo positivo.
Porém, se a economia vai tão mal, como se percebe claramente nas ruas com a crise hídrica e elétrica, somada ao alto custo do capital, a baixa produção industrial e a queda no consumo, quais motivos levaram as fusões e aquisições a crescer quase 17% em 2014?
Dois fatores merecem ser lembrados. O primeiro é que a aquisição da GVT pela Telefônica foi fechada em 2013, mas a aprovação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) se deu apenas no ano passado, o que engorda os números de 2014.
O outro fator, e de enorme importância, se deve justamente ao cenário econômico ruim, crises elétrica e hídrica, e aos escândalos de corrupção.
“Com a operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga contratos superfaturados com a Petrobras, as construtoras envolvidas estão se desfazendo de ativos ou buscando consolidação em função de suas restrições de crédito”, analisa Gustavo Sardinha, sócio da B2L Investimentos S/A, advogado especialista em M&A, avaliação de empresas e desenvolvimento de negócios.
A contribuição da crise energética e hídrica para os bons números de M&A em 2014 fica com as empresas de óleo e gás e o setor elétrico, ambos com dificuldades de financiamento. Além de tudo isso, a crise econômica tem provocado baixa taxa de ocupação de imóveis comerciais e, por conseqüência, a redução dos ativos locais na Bolsa de Valores.
“Todos os pontos negativos na economia brasileira, se vistos de outra perspectiva, mostram que têm sim, o seu lado próspero, onde a crise logo se torna uma oportunidade de negócio. Acreditamos que o mercado de M&A deverá continuar aquecido e em crescimento. A crise econômica e os escândalos de corrupção ainda perdurarão por um bom tempo. E com isso, inúmeras oportunidades de fusões e aquisições irão surgir pelos próximos meses”, acredita Gustavo Sardinha.
O crescimento no volume de fusões e aquisições em 2014 se deu, principalmente, por grandes operações nos setores de Telecomunicações. Apenas a venda pela Oi do ativo Portugal Telecom para a Altice, e a compra da GVT pela Telefônica, somaram R$ 47,3 bilhões – 24,55% do total movimentado no ano passado. E esse número é, sem dúvidas, ainda maior.
Segundo relatório anual da PricewaterhouseCoopers (PwC), das 879 transações anunciadas em 2014, apenas 266 tiveram seu valor divulgado. A empresa mostrou que do total anunciado, 22 transações tiveram valor de compra acima de US$ 1 bilhão, totalizando US$ 79,83 bilhões. Já as transações de até US$ 100 milhões lideram o total de negócios com valor divulgado – 168 transações.
A região Sudeste ocupou o primeiro lugar no ranking de operações de M&A no ano de 2014, com 71,7% das transações, ampliando sua participação no mercado – em 2013, a liderança era de 68,6 %, com o estado de São Paulo detendo 59,6%.

Crise hídrica aumenta número de casos de dengue




Armazenamento inadequado da água pode ser a razão do crescimento da doença em mais de 57% em janeiro de 2015, segundo balanço do Ministério da Saúde
A época das chuvas demorou para chegar, mas o que poderia ter ajudado a diminuir os casos de dengue, acabou se tornando a possível razão de um aumento de mais de 57% em janeiro de 2015, se comparado com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
"Diante da falta d'água e início do racionamento no auge do verão, a população armazenou o líquido para as necessidades básicas. Porém, o mau acondicionamento em recipientes destampados pode ter se tornado o habitat perfeito para o desenvolvimento do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue", comenta o infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, José Ribamar Branco.
Com o aumento no número de casos, as Unidades Pompeia, Santana e Ipiranga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo estabeleceram um novo fluxo de atendimento no Pronto-Socorro para pacientes com suspeita de dengue. Entre as iniciativas implementadas para prestar um atendimento seguro e de qualidade, está a formação de um "Núcleo de atendimento a pacientes com Dengue", aumento no número de boxes para observação e medicação e entrega de material educativo aos pacientes.
A dengue é uma doença infecciosa, que pode causar uma diminuição na quantidade de plaquetas, induzindo sangramento, e de leucócitos, glóbulos brancos que integram o sistema imunológico. "Atualmente, há quatro subtipos, no Brasil: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4, sendo o sorotipo mais comum o DEN-1, responsável por mais de 80% dos casos. A dengue hemorrágica é a evolução de um caso clássico da doença por falta de diagnóstico e acompanhamento médico ou por automedicação", esclarece.
Segundo o especialista, os primeiros sintomas da doença aparecem cerca de cinco dias depois da picada do mosquito. "Os mais comuns são febre alta, dor nos ossos e articulações, cansaço e moleza, dor de cabeça atrás dos olhos, tonturas, náuseas e vômitos, perda de apetite e de paladar. Após esse período, manchas vermelhas aparecem no corpo do paciente infectado", detalha.
O diagnóstico da dengue é feito por uma conversa entre o médico e o paciente (anamnese), no consultório, porque o vírus só apresenta resultado positivo no exame de sangue após sete dias do início dos sintomas. "Porém, não é possível diagnosticar a dengue apenas com base nos sintomas, pois eles são os mesmos de qualquer doença infecciosa. É preciso também avaliar se há um surto próximo ao local de convivência do paciente", revela.
A dengue não é considerada uma doença de risco, quando acomete uma pessoa saudável e tem o devido acompanhamento médico, mas exige cuidados em pacientes com doenças crônicas, idosos e crianças. "Não existe um tratamento específico para a doença. São receitados medicamentos sintomáticos para combater a febre e a dor e é feito o acompanhamento da quantidade de plaquetas e leucócitos. Apenas um médico poderá indicar o medicamento adequado. A automedicação pode levar o paciente ao óbito", alerta.
De acordo com o infectologista, a melhor forma de prevenção da doença é o combate ao mosquito transmissor. "É preciso ficar atento e eliminar os depósitos de água parada para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Para ajudar a população a localizar e exterminar os focos da doença, o governo conta com o trabalho de agentes de combate à dengue", reforça.

Perspectivas para o comércio varejista em 2015




O ano mal começou e uma série de medidas já vem sendo tomadas pelo governo brasileiro, com impactos diretos na economia e cujos efeitos são sentidos pela indústria e comércio, pelo agronegócio e por toda a população brasileira.
Aumento de tributos, inchaço nas contas decorrentes de serviços públicos com preços regulados como energia, água, transporte e combustível, além do acréscimo dos juros, são variáveis que refletem diretamente no preço dos produtos vendidos ao consumidor final. Somados ao pacote de mudanças anunciados e já postos em prática, o Brasil também passa por uma crise ambiental, hídrica e energética, o que torna ainda mais sensível o cenário econômico brasileiro.
Nesse panorama, entre o governo, que pretende colocar a casa em ordem através do aumento de tributos, e o consumidor, que deverá arcar com todo o custo, encontra-se o setor varejista. Ele já estampa a alta de preços em seus produtos, também na tentativa de ultrapassar uma corda bamba que será este ano de 2015, na busca da superação de todos os desafios que a cada dia se apresentam.
Com efeito, no que se refere ao varejo, este ano promete ser bastante dramático. A própria Confederação Nacional de Comércio, Bens e Serviços (CNC) já reviu sua estimativa de projeção de vendas no seguimento varejista para o ano corrente, diminuindo-a expressivamente.
O fato é que em um cenário de forte recessão que assola a economia atual, com o consumidor cada vez mais ressabiado e cauteloso na hora de gastar, é provável que haja uma considerável queda na demanda em razão da retração do PIB, ao mesmo tempo em que se estima um aumento do custo operacional decorrente da expansão da inflação.
Com tal panorama, a expectativa é que seja adotado um conjunto de medidas sistêmicas tendentes a minimizar os efeitos do aumento dos preços, com a recuperação da estabilidade econômica e que ultrapassa todos os setores da sociedade, ou seja, governo, empresas, bancos e consumidor.
Por mais que, em curto prazo, as perspectivas sejam nebulosas e conturbadas, com possibilidade de redução de faturamento, o setor varejista não deve deixar o pessimismo dar o tom da situação. É necessário não perder de vista o fato de que mesmo as projeções mais pessimistas preveem que o varejo continuará a crescer, ainda que em proporção claramente menor do que o esperado anteriormente.
Para fazer parte dessa fatia do varejo que continuará em expansão é necessário que o varejista se reinvente, com a utilização de métodos criativos para reduzir o custo e com a constante busca de alternativas para se destacar em meio à concorrência. Nesse delicado contexto, armar-se de bons planejamentos financeiro, societário e tributário, bem como de eficazes técnicas publicitárias e de logística podem ser essenciais para sobreviver à crise. E, quem sabe, até crescer com ela.

Lilian Rodrigues da Silva - advogada tributarista, com atuação voltada ao seguimento varejista do Escritório A. Augusto Grellert Advogados Associados
Viviane de Carvalho Lima - advogada tributarista, líder do Task Force de Varejo do Escritório A. Augusto Grellert Advogados Associados

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