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segunda-feira, 5 de junho de 2023

Imigrantes brasileiros têm Green Cards revogados devido a fraude em empresa de consultoria

De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, o caso mostra a importância de buscar profissionais capacitados para realizar processos de imigração


Nos últimos anos, houve um aumento significativo no número de pessoas que desejam solicitar um visto permanente nos Estados Unidos e, com isso, surgiram no mercado diversos consultores e empresas supostamente especializadas em auxiliar nesse processo complexo e burocrático. 

No entanto, optar por esses serviços pode trazer uma série de perigos e complicações, sendo fundamental compreender a importância de buscar um advogado especialista em direito internacional ao solicitar um visto que dê acesso a Green Card e residência permanente no país. Garantindo, assim, um processo adequado, seguro e em conformidade com as leis e regulamentações locais. 

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, é necessário entender os riscos de optar por consultores e empresas não qualificadas. “Recentemente, sete pessoas diferentes entraram em contato com meu escritório por terem recebido uma notificação do departamento de imigração americano, informando que seus vistos poderiam ser suspensos. Alguns meses depois, essa possibilidade tornou-se realidade e esses imigrantes tiveram seus vistos revogados”, revela.

Ao investigar o motivo, Toledo percebeu que as sete pessoas em questão haviam sido assistidas pela mesma empresa de consultoria durante a solicitação de seus vistos. “Quando o departamento de justiça, seja brasileiro ou americano, percebe que essa empresa realiza atividades ilícitas ou irregulares, as informações de todos os clientes que foram auxiliados pela companhia são enviadas para os consulados, facilitando a investigação e identificação dos imigrantes. Infelizmente, essa escolha equivocada no início do processo pode acabar com o sonho de viver nos EUA”, lamenta.

O advogado pede cautela para que as pessoas não sigam caindo nesse tipo de esquema. “Geralmente, esses golpistas se dizem especializados em direito quando, na verdade, nunca entraram em uma aula de universidade. Com a internet e a facilidade em divulgar suas palavras, eles são capazes de alcançarem as telas de um número enorme de potenciais imigrantes que, muitas vezes, não sabem que podem estar entrando em uma grande enrascada”, declara. 

O especialista em Direito Internacional acredita que casos como esse podem ligar um sinal de alerta em brasileiros que, eventualmente, estejam sendo auxiliados por esse tipo de empresas ou consultores. “É o famoso barato que sai caro. Muitas pessoas pensam que irão economizar ao realizar todo o processo de solicitação com esses indivíduos que não possuem capacitação alguma. Se alguém quer dar entrada em um visto que possibilite um Green Card e moradia fixa no país, é preciso contar com orientação de empresas e profissionais respeitados e capacitados para esse tipo de operação”, finaliza. 



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br


Unidades do Poupatempo fecham dia 8 de junho, feriado de Corpus Christi

Postos reabrem na sexta-feira, dia 9, com atendimentos previamente agendados pelos canais digitais do programa

 

Os postos do Poupatempo estarão fechados na próxima quinta-feira, dia 8 de junho, devido ao feriado nacional de Corpus Christi. Na sexta-feira, dia 9, as unidades voltam a funcionar normalmente para o atendimento presencial, mediante agendamento prévio, exceto em Itanhaém e Osvaldo Cruz, que terão feriados municipais. 

Durante o feriado de Corpus Christi, o Poupatempo continuará oferecendo serviços por meio dos canais digitais: portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital, totens de autoatendimento ou ainda pelo Assistente Virtual "P", que atende no site e via WhatsApp, pelo número (11) 95220-2974. 

Entre as 265 opções online, estão disponíveis a renovação de CNH, licenciamento de veículos, consulta de IPVA, Carteira de Trabalho Digital, seguro-desemprego, atestado de antecedentes criminais, pesquisa de débitos de veículos, entre outros. 

Importante reforçar que o atendimento presencial no Poupatempo só é feito com agendamento prévio e obrigatório de data e horário. O serviço é gratuito, pessoal e intransferível.

 

Feriados municipais 

Sexta-feira, dia 9, as unidades do programa nas cidades de Itanhaém e Osvaldo Cruz não funcionam, devido aos feriados municipais, de Dia do Padroeiro São José de Anchieta e aniversário da cidade, respectivamente. Nesses municípios os postos fecham na quinta (8) e sexta (9) e reabrem no sábado (10), em seu horário habitual. 

No sábado, dia 10, o Poupatempo de Nazaré Paulista ficará fechado, devido ao feriado municipal de Emancipação Política. 

Para consultar endereços e horários de funcionamento das unidades, basta acessar o site www.poupatempo.sp.gov.br e clicar em ‘Locais de atendimento’.


Injustiça climática: o outro lado da devastação do meio ambiente

Países pobres têm mais dificuldades para se recuperar de eventos extremos como inundações, secas e ciclones


Os últimos oito anos foram os mais quentes já documentados, de acordo com o relatório da agência especializada em meteorologia da Organização das Nações Unidas (ONU). A média global de temperatura registrou um aumento de 1°C em comparação à média pré-Revolução Industrial. As emissões humanas de gases de efeito estufa, como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, são as grandes responsáveis pelo aumento das temperaturas. “Essas mudanças acabam causando eventos climáticos extremos, como secas, derretimento das geleiras e aumento do nível dos oceanos”, explica o biólogo e mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental Paulo Jubilut, fundador da edtech Aprova Total. 

Segundo o relatório do Banco Mundial, estima-se que até 2050 cerca de 216 milhões de pessoas serão forçadas a abandonar suas regiões por conta de alterações no clima e passarão a viver como refugiados climáticos. A questão que fica é: para onde vão essas pessoas? “O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) mapeou que as nações que menos contribuíram para o aquecimento do planeta são as que mais estão sofrendo com eventos climáticos extremos e demais consequências”, comenta Jubilut. 

Entre o final de fevereiro e o início de março, a região sudoeste da África foi atingida duas vezes pelo ciclone Freddy, o mais duradouro já registrado, que deixou um rastro de destruição com pelo menos 500 mortos e mais de 80 mil desabrigados. O episódio escancarou o quanto a injustiça climática está presente na nossa sociedade e, consequentemente, mostrou a necessidade de pensar no contrário, uma justiça climática. 

“Crianças, mulheres, idosos, povos tradicionais, pessoas de baixa renda, indivíduos com o sistema imunológico comprometido e com doenças crônicas já são as mais atingidas”, avalia o biólogo. “Isso porque a exposição ao calor excessivo causa sintomas graves, como a exaustão pelo calor, a insolação e a desidratação.” 

Diante da dificuldade das populações vulneráveis de se restabelecer dos eventos climáticos extremos, na COP 27, em 2022, foi criado um fundo de perdas e danos, que é um exemplo prático de justiça climática. “O acordo tem como objetivo reparar os danos e oferecer uma adaptação climática justa e inclusiva”, explica Jubilut. “Foi negociado por três décadas, quando os países mais impactados passaram a exigir uma reparação por mudanças climáticas pelas quais não são historicamente responsáveis.” 

 

Não ignore a dor de garganta de seus filhos!

Crianças e adolescentes são mais suscetíveis a infecções de faringe e amígdala provocadas por estreptococos - tipo de bactéria que pode causar doenças no coração, rins e sistema nervoso; médica explica quais as precauções que pais e mães devem sempre adotar

 

Ter dor de garganta é algo comum, sim. Todos nós temos. E com as crianças não é diferente – também ocorre bastante. Mas, no caso dos pequenos, é algo que jamais pode ser ignorado. Especialmente na faixa-etária entre 5 e 15 anos, é importante ter atenção a certos aspectos, como dor ao engolir, presença de pus na garganta, aumento dos gânglios nessa região, febre e desconforto. 

Isso porque, mais do que sintomas clássicos de faringite e amigdalite, esses podem ser indicativos de infecção por estreptococos. Ou seja, algo bem mais grave e que pode abrir portas para o desenvolvimento de doenças como Febre Reumática, Glomerulonefrite e Síndrome Pandas – conforme alerta a Dra. Cristiane Adami, médica otorrinolaringologista do Hospital Paulista, especializada em patologias e cirurgias nasais. 

"São doenças que inicialmente também se caracterizam pela inflamação da faringe e amígdala, mas têm potencial de danos bem maiores quando não tratadas, por serem causadas pelos estreptococos beta-hemolítico do grupo A, também chamado de Piogenes. É um tipo de bactéria bastante nociva e que está presente em qualquer ambiente".  

Ela explica que papais e mamães devem ficar atentos aos quadros que envolvem inflamações exatamente por isso. "Geralmente, de início, os pais ignoram as queixas das crianças por pensarem se tratar de algo comum, que pode ser facilmente tratado em casa. Só depois que o caso evolui é que procuram ajuda profissional", chama atenção a médica, que reforça a importância da avaliação clínica tão logo os sintomas sejam identificados.  

Um diferencial importante, segundo ela, é avaliar a presença coriza, tosse e congestão nasal associada à dor de garganta. Caso afirmativo, trata-se de um bom sinal. Isso porque, geralmente os estreptococos ficam restritos à garganta e não apresentam reações típicas de resfriado. “É uma infecção mais associada à dor de garganta, aumento dos gânglios, febre, desconforto grande, dor no corpo e cabeça”, explica. 

Se esses, sim, forem os sintomas, é preciso investigar o quanto antes – destaca a especialista. “Até porque, se confirmada a infecção por estreptococos, será necessário iniciar de imediato tratamento à base de antibióticos - o que só pode ser feito por meio de prescrição médica", enfatiza. 

A urgência, segundo ela, deve-se sobretudo às consequências danosas que esse tipo de infecção pode causar no coração, nos rins e até mesmo no sistema nervoso. 

A mais grave é a Febre Reumática, síndrome caracterizada por cardite, ou seja, inflamação do coração, o que provoca falta de ar, dispineia, sopro e arritmia. Além disso, a Febre Reumática também pode ocasionar artrites, que são inflamações nas articulações do corpo; coreia (movimentos involuntários resultantes da inflamação do sistema nervoso por estreptococos), assim como lesões de pele avermelhadas, que costumam ter o centro da lesão em tom mais claro.  

"Essas são as características mais comuns da febre reumática e geralmente se manifestam de uma a cinco semanas depois da infecção por estreptococos", explica a médica, ao reforçar a importância do diagnóstico precoce para evitar tais consequências. "O advento dos antibióticos reduziu muito a incidência de febre reumática em escala mundial. Ainda assim, cerca de 3% dos casos de faringoamigdalite por infecção de estreptococos evoluem para esse tipo complicação por falta de tratamento adequado".  

Outra consequência da infecção por estreptococos é a Glomerulonefrite. Isto é, a infecção dos rins – algo até mais comum do que a Febre Reumática, segundo a Dra. Cristiane Adami. "O paciente entra em um quadro de insuficiência renal aguda. Tem que ser internado, tomar antibióticos na veia. Há todo um tratamento a ser seguido", observa ela, lembrando que o período de manifestação também varia de uma a cinco semanas depois da infecção por estreptococos, a exemplo da Febre Reumática. 

"Nesse caso, o lado positivo é que, nas crianças, embora a lesão seja aguda, as consequências ficam limitadas apenas para o momento da infecção e pós infecção. Quando tratada adequadamente, a Glomerulonefrite não causa problemas futuros". 

Nesse contexto, a especialista reforça a necessidade de se prevenir contra tais enfermidades, haja visto as consequências tão danosas. “Quando há sintomas de faringite e amidalite, nunca se deve deixar para depois. Tem que investigar, passar pelo médico, examinar. Hoje em dia o diagnóstico não é difícil. Há testes rápidos colhidos a partir da secreção da garganta, ou mesmo a cultura de bactérias que também permite a identificação. O tratamento, por sua vez, é feito com antibióticos. Quanto antes iniciar, melhor”, reitera. 

 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia 

 

Empresas inadimplentes recuperaram 54,2% dívidas vencidas em até 30 dias, mostra Serasa Experian

Na visão completa do indicador, 45,8% das dívidas foram pagas em até 60 dias após o mês de negativação


O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian mostrou que, em fevereiro, 45,8% das dívidas contraídas pelas empresas inadimplentes no Brasil foram pagas em até 60 dias após a negativação. Esta foi a primeira baixa do ano, após janeiro registrar 47%. O maior percentual de pagamento foi dos débitos vencidos em até 30 dias, com 54,2%. Confira os dados completos no gráfico e na tabela a seguir:


Setor da dívida

As dívidas contraídas no setor “Outros”, que contempla Indústrias, empresas de Terceiro Setor e Setor Primário, receberam 52,5% de pagamentos após 60 dias da negativação. O segmento com menor percentual de pagamentos foi o de “Telefonia” (10,4%). Veja no gráfico a seguir o levantamento completo deste recorte:


Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “as condições econômicas desfavoráveis são impressas na incapacidade das empresas de pagar suas dívidas, resultando, muitas vezes, em insolvência e inadimplência, que apresentou crescimento nos últimos meses. Um conjunto de fatores poderia reverter este cenário, como o recuo da inflação, retomada do crescimento da economia com geração de emprego e renda além, é claro, da própria queda dos juros. Assim, o poder de compra dos consumidores pode melhorar e, consequentemente, injetar mais dinheiro nos caixas das companhias para que elas possam honrar seus compromissos”.

 

Dívidas de até R$ 2 a 10 mil receberam menos pagamentos

O recorte por Valor da Dívida revela que as contas inadimplentes com valores entre R$ 2 mil e R$ 10 mil receberam menos pagamentos após 60 dias da negativação (40,5%). Os débitos mais contemplados pelas empresas devedoras foram aqueles com preços até R$ 500 e entre R$ 500 e R$1.000 (49,1%, ambos), depois aqueles de R$ 1.000 a 2 mil (40,5%) e os acima de R$ 10 mil (43,3%). 

 

Empresas nordestinas lideram pelo segundo mês consecutivo

Pelo segundo mês consecutivo, foram as empresas do Nordeste que mais quitaram as dívidas atrasadas em até 60 dias da negativação (55,6%). O ranking segue com o Norte (50,9%), Centro-Oeste (49,3%), Sul (45,2%) e Sudeste (40,6%).  

Na visão por Unidades Federativas (UFs), o Piauí é o estado que seguiu líder na recuperação de crédito das empresas desde abril de 2022. Em fevereiro de 2023, registrou 67,6% de pagamento de contas inadimplidas em até 60 dias após a negativação. O estado com o menor percentual foi São Paulo (37,6%). Abaixo está a tabela com a visão completa de UFs brasileiras:


Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

 

Serasa Experian ajuda empreendedores contra a inadimplência

Um dos principais motivos para as empresas terem dificuldade em pagar suas dívidas é por sofrerem inadimplência de seus próprios clientes. Por isso, a ferramenta da Serasa Experian de Recuperação de Dívidas dos clientes possui todo um aparato de cobrança, negativação e ganho de eficiência com mais agilidade. Tudo isso respaldado pela base nacional de negativados da Serasa Experian e que preza pelo bom relacionamento entre empresas e consumidores. Mais informações estão disponíveis na página oficial da Serasa Experian. 

Mais informações estão disponíveis na página oficial da Serasa Experian


Metodologia

O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 05 anos de observação para fazer essa análise.

 

Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br


Você sabe quais são as habilidades do futuro para um profissional de vendas?

Domínio técnico da atividade e capacidade de se relacionar com as pessoas. Essas são as duas habilidades básicas que um profissional precisa ter para dar conta de suas tarefas. No caso dos vendedores, não é diferente.

Ouso dizer que o perfil ideal do profissional de vendas está alinhado ao conceito de um profissional T-Shaped, que é aquele que possui um conhecimento vertical - especializado em sua área - e horizontal - com habilidades mais abrangentes e generalistas, ligadas a outras frentes -, representando um equilíbrio entre hard skills e soft skills.

Porém, no cenário de recrutamento e seleção de profissionais, nem sempre é possível contratar colaboradores que já possuem todas essas habilidades totalmente desenvolvidas da maneira que a função demanda. Nesse sentido, cabe à empresa investir em um treinamento que desenvolva, de acordo com a sua necessidade, as competências de seus funcionários. 

Contudo, um levantamento feito pela VendaMais, revelou que, na prática, isso tem acontecido de forma diferente. O estudo mostrou que, em 46,4% dos casos, não existe uma pessoa responsável pelo treinamento da equipe de vendas, e apenas em 26,4% dos cenários a aplicação dos treinamentos é feita por um profissional que seja consultor, treinador ou palestrante externo contratado. Além disso, a média mensal de tempo de treinamento para 62,3% dos vendedores é de 1 a 2 horas.

Os dados refletem uma realidade comum. Segundo Simon Sinek, existem duas abordagens diferentes no mundo dos negócios: as empresas focadas no curto prazo e na concorrência (jogo finito) e as empresas focadas no longo prazo e nos clientes (jogo infinito). Empresas que desenvolvem continuamente os seus respectivos times de vendas jogam um jogo diferente. 

Ter sob perspectiva que, para além do custo financeiro, treinar a equipe gera resultados, faz com que o treinamento deixe de ser um evento e passe a ser um processo orgânico que faz parte do dia a dia da organização. Na prática, as habilidades necessárias para se criar um vendedor de sucesso podem sim ser desenvolvidas a partir de um treinamento aplicado pela empresa, colocando em foco quais as dores que pretende solucionar.

 

Como desenvolver as habilidades e competências de um vendedor por meio de treinamento?

Levando em conta a necessidade de desenvolver de forma assertiva o perfil de um vendedor, um treinamento de vendas precisa considerar três pontos fundamentais:

  • Conhecimentos em Customer Success: o profissional de vendas precisa aprender a identificar o que é sucesso para o cliente; 
  • Conhecimentos em Customer Experience : conhecer a jornada, os canais de interação e como interferir positivamente nestes canais; 
  • Postura desafiadora: isto é, o cliente hoje não deseja alguém que “resolva problemas”, ele quer ser parceiro de alguém que o desafie, que veja as oportunidades de desenvolvimento do seu negócio.

Entretanto, ainda há uma ferida a ser solucionada, pois quando se trata de hard skills e soft skills, adquirir conhecimentos técnicos é considerado mais fácil do que mudar atitudes. Um exemplo é a existência de excelentes vendedores, do ponto de vista técnico, que são incapazes de praticar três atitudes essenciais para o sucesso na área de vendas: a empatia, o altruísmo e a capacidade de adaptação. 

Com isso, a abordagem dos treinamentos deve ser distinta. Para um treinamento técnico, o ponto de partida é identificar o nível da equipe, se existe uma discrepância de desempenho, e, caso exista, se é devido a uma deficiência de conhecimento ou de habilidade, e a partir disso formular os objetivos do treinamento. Após a aplicação, é necessário realizar a aferição dos resultados, se houve progresso e como aplicá-lo no dia a dia.

Já no caso das soft skills, por ser algo mais subjetivo, é necessário definir desde o início qual é o exato objetivo do treinamento, estabelecer os indicadores de sucesso, ter em mente quais são as metodologias que ajudam a mudar comportamentos da equipe, implementar as soluções descobertas e fazer o controle dos resultados. 

Nesse sentido, é perceptível que, quando o treinamento está presente como parte da rotina de vendas, não acontece apenas uma melhora no desenvolvimento, no atendimento e no relacionamento do time com os clientes, mas também há maior organização da metodologia de trabalho, mais metas sendo atingidas e uma melhora no faturamento. Cabe às empresas passarem a jogar o jogo da maneira correta, a partir de agora.

 

Mônica Garcia - sócia e diretora de estratégias e experiências de aprendizagem na Building 8. Formada em publicidade e propaganda pela Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), possui MBA em marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atuou por mais de 12 anos em multinacionais e elaborou soluções educacionais para líderes. Com ampla experiência no setor de telecomunicações, foi consultora e coordenadora pedagógica de segmentos como: varejo, televendas e PAP, canais alternativos e lojas próprias e autorizadas.


Falta de clientes dificulta empreendedorismo

Juros altos para frear consumo prejudicam donos de pequenos negócios

 

Desde agosto do ano passado, a preocupação com a falta de clientes tem aumentado entre os donos de pequenos negócios em todo o país. Segundo a 3ª edição da pesquisa Pulso, realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os meses de agosto de 2022 e abril de 2023, a falta de clientes passou de 24% para 31% como um dos fatores que mais têm dificultado o funcionamento do negócio.

Esse quesito ocupa a segunda posição atrás apenas do aumento dos custos, que foi mencionado por 38% dos entrevistados e que apresentou uma redução de quatro pontos percentuais quando comparado com a primeira edição da pesquisa. “As famílias estão cada vez mais endividadas e os juros altos atrapalham ainda mais, pois freiam o consumo e espantam os clientes. Esse é um dos motivos que o aumento de custos tem perdido força, enquanto a preocupação de ter para quem vender tem crescido”, observa o presidente do Sebrae, Décio Lima.

O medo da falta de clientes tem segurado os empreendedores a repassarem os aumentos de custos para os clientes. Apesar de 78% alegarem que tiveram incremento nos gastos com insumos, combustíveis, aluguel e energia nos últimos 30 dias, quase metade afirmou que não repassou esse impacto para os clientes e 41% parcialmente. Apenas 8% repassaram totalmente o aumento de custos. Em agosto do ano passado, eram 76% reclamando do aumento de custos, 43% não repassando, 47% parcialmente e 9% totalmente.


O contexto de falta de clientes e pressão do aumento de custos também prejudicaram o faturamento dos pequenos negócios: 42% apresentaram queda se comparado com o mesmo período do ano passado e apenas 25% tiveram aumento. Somente dois segmentos dos 22 analisados na pesquisa apresentaram aumento de faturamento: Indústria Alimentícia e Serviços empresariais. A variação média de queda foi de -10%.



Metodologia

Os dados da pesquisa foram coletados entre os dias 24 de abril e 2 de maio de 2023, por meio de formulário on-line. Foram respondidos 7.537 formulários dos 26 estados e do Distrito Federal. O erro amostral é de +/- 1% para os resultados nacionais e o intervalo de confiança é de 95%.


Estratégias certeiras ajudam a impulsionar as vendas no Dia dos Namorados

Executivo da FCamara aponta quais estratégias implementar, tanto do ponto de vista da experiência do consumidor quanto de negócio

 

Datas comemorativas são os momentos ideais para as empresas mostrarem seu potencial, seja atraindo novos consumidores ou alavancando as vendas. O Dia dos Namorados, comemorado dia 12 de junho, é uma das datas que mais agitam o varejo – em 2022, por exemplo, movimentou mais de R$ 6,5 bilhões, de acordo com relatório da All In em parceria com ClearSale e Neotrust. Isso só prova a força da data e a importância de ficar atento para tirar o melhor proveito para seus negócios. 


“Não é de hoje que as datas comemorativas se tornaram momentos chave para impulsionar as vendas, atrair novos clientes e fidelizar consumidores. Com a gama de opções de novas tecnologias e recursos, os lojistas devem se antecipar, se preparar e organizar o negócio, tanto do ponto de vista estratégico quanto da experiência do consumidor”, comenta Eric Vieira, head de e-commerce da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação. 

Com isso, o executivo aponta quatro sugestões para os varejistas aplicarem nos e-commerces a fim de incrementar as vendas no Dia dos Namorados. Confira: 

 

1- Considere oferecer frete grátis e cupons de desconto

Segundo pesquisa da Opinion Box, empresa de dados e análises, 64% dos consumidores afirmaram que as vantagens no frete são fatores essenciais para convencê-los a fechar o pedido, além dos 76% que disseram que a oferta de bons preços e promoções seriam suficientes. Nesse sentido, é fundamental avaliar a implementação de cupons de desconto e até mesmo frete grátis para atrair a atenção dos clientes e conquistar sua escolha.

 

2- Adapte seu e-commerce para o mobile

Pode parecer óbvio, mas muitos comércios eletrônicos ainda não atualizaram suas plataformas para o modelo mobile. E os dados mostram a importância de se atentar a isso: 95% das compras online registradas no Dia dos Namorados do ano passado foram feitas por meio de smartphones, segundo a Criteo, empresa de publicidade. Tal atualização é importante porque garante que a experiência do usuário, ao navegar pela plataforma a partir de um dispositivo móvel, seja fluida e intuitiva, facilitando sua jornada e fidelizando-o para compras futuras.

 

3- Reforce o omnichannel 

Ainda que as compras via celular sejam altas, é preciso também que os negócios se adaptem ao omnichannel, trabalhando diversos canais de forma simultânea. O consumidor explora várias opções antes de decidir realizar a compra, avaliando a escolha mais conveniente, então torna-se primordial ter uma presença tanto no físico, quanto no digital. Isso promove ao cliente um fácil acesso a sua marca, deixando em suas mãos a escolha de onde, como e quando comprar.

 

4 - Faça uma análise estratégica do seu negócio

Mais do que incrementar pequenos detalhes, é necessário se antecipar para o volume de vendas das datas comemorativas e ter uma visão estratégica e 360º do seu comércio digital, avaliando onde estão as principais dificuldades das operações e aperfeiçoando a experiência do consumidor da nova geração. 

 

Para auxiliar nesse processo, o Full Digital Commerce, solução da FCamara, ajuda os e-commerces em três etapas: Estratégia, com um time voltado a identificar os desafios, oportunidades e objetivos do negócio; na Implementação e operação, isto é, na migração da plataforma, integração com outros canais, plataformas de cloud, entre outros; e por fim, no Growth, que é a parte analítica, com os resultados e dados estratégicos que ajudarão a evolução da loja. 


“Com o Full Digital Commerce, FCamara se torna o parceiro ideal, pois a solução atende toda a jornada de comércio digital, independente do segmento. Por meio dela, é possível entender as dores e desafios dos negócios e de seus consumidores para oferecer soluções customizadas, resultando em experiências personalizadas e que geram resultados concretos para os lojistas. Ter essa análise 360º para se preparar para as datas comemorativas coloca o comércio eletrônico em vantagem para garantir a melhor jornada ao cliente”, finaliza Vieira.

 

FCamara

www.fcamara.com

 

CFO: será que a culpa é sempre dele?

Uma gestão de finanças eficiente muda o patamar de toda empresa, enquanto sua falta irá comprometer seriamente a perpetuidade do negócio. Essa relação ficou claramente nítida no recente caso da Americanas, no qual os erros contábeis identificados em seu balanço levaram à renúncia daquele responsável por assegurar essa saúde financeira: o CFO. Mas afinal, será que este profissional é o único “culpado” pela quebra de empresas devido à sua má gestão econômica?

Muitos associam como dever do Chief Financial Officer, ou Diretor Financeiro, a tarefa de gerir os recursos da companhia eficientemente, comandando o planejamento financeiro e delegando as estratégias definidas para sua equipe. Apesar de, realmente, ser um papel indispensável para a saúde do negócio, essa é apenas uma parte do que compõe, de fato, a importância deste cargo em nível corporativo.

Assumir a posição da diretoria financeira de um estabelecimento é o mesmo que compararmos com o dono de um cofre. Ou seja, ele não cuidará apenas do bom gerenciamento dos recursos financeiros disponíveis, mas principalmente sua alocação estratégica para todas as áreas do negócio. Em cenários de incertezas como o que vivenciamos ao longo da pandemia, o impacto dessa cadeira se sobrepõe ainda mais como um pilar de sobrevivência.

Como prova disso, dados divulgados pelo IBGE, aponta que quase 50% das empresas fecham suas portas devido à má gestão contábil. No isolamento social, mais especificamente, cerca de 41% dos empresários afirmaram que este foi o fator determinante para o fechamento de seus negócios, segundo outra pesquisa feita pelo Sebrae – impactados pelo baixo volume de vendas, falta de capital de giro e, inevitavelmente, aumento do número de despesas.

Todas essas extensas atribuições do CFO exigem que ele conte com o apoio de outros profissionais qualificados nessa gestão, unindo não apenas conhecimentos contábeis ou técnicos, como também uma visão estratégia abrangente em todos os departamentos. Afinal, toda empresa é composta por atribuições complementares, complexas e interrelacionadas, o que impossibilita que qualquer profissional – até mesmo os C-Levels – operem de forma 100% isolada.

Normalmente, o CFO é o braço direito do CEO, além de ter linha direta com o conselho de administração da companhia, o departamento comercial, área de RH, e muitas outras. Para que consiga ter a devida visão analítica sobre o planejamento econômico e estrutural da empresa, precisa dividir essa tarefa com todos esses times, mantendo uma comunicação clara com seus membros para garantir que a companhia conseguirá sustentar uma estrutura financeira que condiz com seu planejamento estratégico.

Dificilmente, este profissional tomará alguma iniciativa de forma escondida e arriscada, uma vez que costumam ser mais cuidadosos ao tomar decisões bem embasadas, alinhadas aos objetivos corporativos e, acima de tudo, coerentes com os recursos financeiros disponíveis. Mas, até hoje, costuma ser o grande culpado por cenários preocupantes financeiros, entendido por muitos como o único a se responsabilizar por qualquer erro econômico visto.

A crise vivenciada pela Americanas, por mais devastadora que tenha sido, alertou o mercado e os profissionais do ramo para o peso e visão sobre suas tarefas, tornando-os mais cautelosos frente às vagas que aceitarão ocupar. Por isso, aqueles que irão assumir essa posição delicada e estratégica precisarão de fontes de segurança no que diz respeito à execução de suas responsabilidades, como forma também de saberem que não estarão sozinhos nessa jornada.

Todo negócio estará sempre sujeito a ameaças externas que possam colocar em risco sua perpetuidade. Desta forma, é imprescindível que os CFOs tenham em mãos um entendimento completo sobre a governança da empresa – especialmente em pontos relacionados aos tomadores de decisão, seu histórico, políticas internas, exposição de caixa e de bancos, assim como onde, exatamente, serão aportados seu intelecto e experiência.

Ter um CFO preparado para lidar com imprevistos e qualificado para gerir os recursos corporativos é uma peça fundamental para alavancar o negócio em seu segmento. Mas, é sempre importante ter claro em mente que ele não irá operar sozinho, e precisará manter um relacionamento próximo e comunicativo com todas as equipes. Construir essa rede de apoio fará toda a diferença para uma gestão financeira devida e, assim, uma condução de sucesso do empreendimento.

 


Ricardo Haag - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

Wide
https://wide.works/


Acordar cedo demais é realmente ruim para os estudantes?

Essa não é uma questão nova, porém ganhou destaque na imprensa de todo mundo graças ao projeto de lei HB 733 da Flórida, nos EUA, ele estabelece que por lá as aulas escolares não devem começar antes das 8h da manhã, no ensino fundamental, e antes das 8h30, no ensino médio. A ideia é combater os efeitos da privação do sono que, de acordo com levantamento da Academia Americana de Pediatria, pode afetar o desempenho acadêmico dos alunos. Na Califórnia, também nos EUA, desde o ano passado, e pela mesma razão, as escolas públicas não podem começar as aulas antes das 8h30. 

Aliás, os impactos que a privação do sono causam no campo cognitivo têm sido uma das vertentes mais investigadas por pesquisadores nos últimos tempos. O ciclo circadiano (ritmo que o organismo realiza as funções diárias) de crianças e jovens precisa de mais horas de sono e tem padrões diferentes dos de adultos, tendo como tendência natural dormir e acordar mais tarde. 

Durante o ciclo circadiano, há um pico de cortisol pela manhã, tendo o período de maior grau de alerta por volta das 8h30 às 9h. Dessa forma, o aluno que acorda às 6 horas ou antes, para ter aulas às 7 horas, está realizando um movimento antinatural e que, ironicamente, não favorece a aprendizagem. 

Dormir mal gera atrofia no hipocampo, área neurológica importante para a formação de memórias. É durante o sono, que o fluxo de LCR (Líquido Cefalo-Raquidiano) se intensifica e “lava” o sistema nervoso, a fim de limpar as toxinas e substâncias acumuladas diariamente. 

O foco atencional é um elemento crucial na formação de memórias, pois permite que o cérebro se concentre em informações específicas e relevantes enquanto ignora outras distrações. Ao direcionar a atenção para um estímulo específico, o cérebro é capaz de processar e armazenar essa informação de maneira mais eficiente. Sem foco, a quantidade de informações que podem ser retidas e posteriormente recuperadas é significativamente reduzida. O foco é o principal indutor de neuroplasticidade e, portanto, é essencial para a formação de memórias de longo prazo.

Além disso, o grau de alerta influencia a capacidade de um indivíduo de absorver e reter informações. Quando alguém está alerta, sua capacidade de processar informações e formar memórias é maximizada. Por outro lado, um estado de fadiga ou sonolência pode prejudicar a capacidade do cérebro de focar e processar informações, dificultando a formação de memórias. Manter um grau de alerta adequado é crucial para garantir que o cérebro esteja funcionando de maneira ideal durante a aprendizagem, e por isso, situações que não são favoráveis a esses dois fatores, prejudicam o aprendizado.

Assim, impor algo que não é “natural” da fisiologia desses jovens, realmente afeta diretamente o seu desenvolvimento neuro-cognitivo, e por isso, vejo essa medida em específico, com bons olhos.

Entretanto, temos que separar aquilo que percebemos como melhor, daquilo que é possível ser feito. Precisamos ver a realidade de cada país e entender os outros fatores que circundam esse tema. É comum nos Estados Unidos que as escolas sejam integrais, com isso, há mais tempo hábil para essa implementação, o que é diferente do modelo padrão de ensino brasileiro. Se as aulas começassem mais tarde por aqui, seria complicado manter o mesmo volume de matérias ministradas num menor tempo, o que implicaria numa reformulação do conteúdo programático. 

Outro ponto importante a ser levado em consideração no Brasil é a incompatibilidade do horário de trabalho dos pais que iniciam a jornada de trabalho cedo. Deixar o jovem em casa sozinho, não é uma hipótese, então seria necessária uma alteração na jornada de trabalho dos responsáveis. Nos Estados Unidos é mais comum uma estrutura de transporte escolar sistematizada, que favorece essa logística. 

Dessa forma, acredito que para haver esse tipo de mudança, todo o ecossistema escolar tem que ser repensado, e para o Brasil, isso impõe grandes mudanças. Como paliativo, os estudantes podem se atentar ao horário de ir dormir, buscando se deitar mais cedo já que essa mudança não é prevista, e assim, respeitar o mínimo de 7h30 de sono. Além disso, para melhorar a qualidade do sono, recomenda-se diminuir a exposição ao celular horas antes de dormir, evitar comidas muito pesadas e gordurosas no período da noite e praticar alguma atividade física.

 

Lorenzo Tessari - Chief Operating Officer (COO) da Gama Ensino, startup de tecnologia desenvolvedora de um algoritmo proprietário que identifica os gaps de aprendizado dos alunos para o direcionamento dos seus estudos.

 

Background check pode detectar casos de falsos médicos

Especialista explica por que e como a checagem de antecedentes deve ser realizada por unidades de saúde

 

Na última terça-feira (30/05), em na cidade de São Paulo, uma mulher foi presa por estar atuando falsamente como médica e receitando medicamentos e exames. A mulher possuía o nome e sobrenome de uma médica e utilizava o CRM desta para exercer a profissão ilegalmente. Ela também divulgava o trabalho nas redes sociais.

De acordo com o Código Penal, o exercício ilegal de medicina é praticado por falsos profissionais que utilizam credenciais que não pertencem a eles, profissionais especializados em uma área, mas exercendo a medicina em outra, assim como o médico que se formou no exterior, mas não realizou o Revalida. 

Porém, a checagem de antecedentes – conhecida como background check – é uma ferramenta que pode ajudar na contratação de profissionais da área da saúde. O propósito dessa verificação é prevenir atos contra pacientes e manter transparente a reputação de uma unidade de saúde. Por meio da verificação, é possível evitar crimes como abusos sexuais, falsidade ideológica e golpes nas instituições do setor. 

“Vemos muitas vezes casos de supostos profissionais de saúde, que falsificam documentos para trabalhar na área. O background check consegue verificar se esse profissional é quem realmente ele diz ser, se suas credenciais e documentos batem com os apresentados e se possuem antecedentes, minimizando os riscos de falsidade ideológica, abusos, crimes de corrupção, entre outros”, comenta Francisco Fernandes, head de Background Check do Grupo IAUDIT.

Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), entre 2015 e 2021, foram 177 casos de abuso sexual denunciados às autoridade do Rio de Janeiro, ou seja, trata-se de uma denúncia de abuso praticada em unidades de saúde a cada 14 dias. Porém, o número de casos reais é ainda maior, visto que o Fórum Brasileiro de Segurança Pública afirma que apenas 10% dos crimes são notificados no país.


Checagem de antecedentes previne a atuação de falsos médicos

Os casos de falsos médicos atuando são notícia no Brasil a cada ano. Somente em 2021, apenas no Rio Grande do Sul, o Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremers) recebeu 47 denúncias de exercício ilegal de medicina. Existem vários impactos negativos para as instituições quando o background check não é feito de forma correta ou simplesmente não é realizado. 

“As consequências podem chegar nas seguintes áreas: crimes contra pacientes, vazamento de dados (tanto de pacientes quanto de colaboradores), descumprimento da LGPD, maiores chances de crimes de corrupção, além da possibilidade de contratação de um falso profissional”, explica Fernandes.

Aliás, a checagem de antecedentes também pode ser feita na busca de fornecedores, parceiros e no processo de onboarding de clientes – para instituições privadas. Para o uso da ferramenta na área da saúde, alguns cuidados a mais devem ser tomados na hora de realizar o processo. 

“O background check é personalizado com aquilo que é mais relevante para cada instituição. Para a área de saúde, além das mais de 200 fontes oferecidas pelo processo, é imprescindível a checagem do CRM, bem como de antecedentes criminais”, fundamenta o especialista.

No entanto, o processo de checagem de antecedentes, muitas vezes, é feito pela própria instituição contratante de maneira manual, o que faz com que o risco seja alto, de acordo com o head de Background Check do Grupo IAUDIT. 

“A diferença do processo de background check oferecido por uma empresa especializada é que essas têm preparo correto para utilizar tecnologia e buscar, em um maior número de fontes, apontar e detalhar possíveis inconsistências de maneira mais assertiva, o que reduz o risco na hora da contratação de um profissional ou parceiro”, finaliza ele.

 

Grupo IAUDIT
https://www.iaudit.com.br/


No Dia Mundial do Meio Ambiente, SOS Pantanal finaliza expedição com representantes da embaixada Norte-Americana em áreas da maior planície inundável do mundo

Ação visa chamar a atenção para as oportunidades e as preocupações para proteção de um dos mais diversos biomas do planeta. Ao final do dia, instituição participa de workshop do Comitê Estadual do Fogo

 

Reconhecido internacionalmente por sua atuação permanente em prol da preservação da fauna e flora pantaneiras, o SOS Pantanal recebeu, entre 02 e 05/06 - Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6) -, representantes da Embaixada Norte-Americana no Brasil para uma imersão que tem por objetivo a elaboração de futuras parcerias em prol do bioma.

 

Com passagens por Miranda e Bonito, uma equipe composta por Leonardo Gomes, Diretor de Relações Institucionais, Gustavo Figueirôa, Diretor de Comunicação, e Luciana Leite, Gerente Geral da Chalana Esperança, acompanhou o Conselheiro Glenn Fedzer, chefe da Seção de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Saúde, e a Assistente do mesmo setor, Larissa Nunes, em visitas a territórios estratégicos para ações de preservação, como o Delta do Salobra, localizado à borda do “Pantanal Sul”, uma região única de transição entre a Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal. Lá eles conheceram o trabalho do IDS (Instituto Delta do Salobra), que desenvolve esforços para a conservação dessa importante e frágil região.

 

A expedição seguiu para Bonito, destino conhecido por oferecer as melhores locações para mergulho fluvial do país. Apesar do constante empenho da comunidade local quanto ao manejo de natureza, sustentabilidade e hospitalidade, a área vem sofrendo com o avanço desenfreado da agricultura em pontos sensíveis, como ocorre nos banhados, que são essenciais para o equilíbrio ambiental. Na região, Fedzer e Larissa foram apresentados à Fundação Neotropica, instituição que atua há anos na conservação de Bonito por meio do monitoramento do desmatamento, de ações educacionais, de fomento ao turismo sustentável, bem como congressos, simpósios e estudos sobre ecologia e conservação da natureza. O encontro ocorreu nas dependências da Fazenda Santuário, gerida pelo Instituto LiBio, organização liderada por Raquel Machado e especializada, também, na reabilitação de animais silvestres vítimas de acidentes, desmatamento e tráfico. Raquel comentou a importância de encontros como o ocorrido. “Ficamos honrados em receber o chefe da embaixada americana para assuntos relacionados a meio ambiente em Bonito, uma região tão importante para o ecoturismo e a conservação da biodiversidade. Será uma oportunidade de mostrar não só o potencial turístico, mas as ameaças que nos preocupam e que podem acabar com esse paraíso”. Ainda em Bonito, os representantes da Embaixada dos Estados Unidos foram levados até a RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) do Saci, outra área administrada pelo Instituto LiBio.

 

Para Gustavo Figueirôa, biólogo e diretor de comunicação do SOS Pantanal, o intercâmbio com representantes de outros países pode ser benéfico para a troca de conhecimentos e possíveis alinhamentos de projetos: “Quando apresentamos tanto as belezas naturais e oportunidades de desenvolvimento sustentável, quanto os riscos e ameaças que assolam um bioma tão relevante, estamos trazendo uma atenção nacional e internacional para a realidade do território, criando caminhos para a construção de soluções efetivas para estes desafios que o Pantanal e seu entorno enfrentam”.

 

Ao final do dia, Leonardo Gomes, diretor de Relações Institucionais do SOS Pantanal, participou de workshop promovido pelo Comitê Estadual do Fogo – composto por representantes do Estado, União, terceiro setor e sociedade -, em evento apoiado pela Consulado Americano, em ocasião que foi  feita uma apresentação sobre a etapa de preparação do combate aos incêndios no bioma, com ênfase em etapas de treinamento e articulação de brigadas. 


 

Sobre o Instituto SOS Pantanal
Fundado em 2009, o Instituto SOS Pantanal é uma instituição sem fins lucrativos que promove a conservação e o desenvolvimento sustentável do bioma Pantanal por meio da gestão do conhecimento e da disseminação de informações sobre o ecossistema para governos, formadores de opinião, comunidades, fazendeiros e pequenos proprietários de terra da região, assim como à população em geral. Tem por missão, ainda, atuar permanentemente em prol da conservação da biodiversidade e dos recursos naturais.
https://www.sospantanal.org.br
Instagram: @sospantanal
Facebook: institutosos.pantanal


Seis tendências de tecnologia que merecem atenção ainda em 2023

O que 2023 reserva para o mundo corporativo? Certamente, essa frase acompanhou diversas organizações durante o desenvolvimento do planejamento estratégico para esse ano. Afinal, com os reflexos do fim da pandemia, presenciamos um verdadeiro otimismo em relação a expansão dos negócios. Contudo, avançado mais da metade do ano, é importante seguirmos atentos as novas formatações de mercado, sobretudo, estar a par das novas tendências.

Depois de um ano repleto de reviravoltas como 2022, mesmo em meio as incertezas e instabilidades econômicas que se acentuam no Brasil, ainda assim podemos dizer que as expectativas para o ano vigente se mantiveram altas. Segundo a pesquisa “Agenda”, realizada pela Deloitte, sete em cada dez empresas pretendem investir em expansão em 2023.

O estudo ainda apontou que, dentre as estratégias listadas pelas empresas entrevistadas, 65% irão investir em pesquisa e desenvolvimento, 48% irão buscar por parcerias com startups no apoio para oferta de novos produtos ou serviços e, 87% deverão aumentar seus investimentos em treinamento e formação de suas equipes.

Os dados em si apontam que, diferentemente de três anos atrás, quando o foco era buscar atingir resultados fora da empresa, neste ano, a estratégia das organizações está em alinhar os seus processos internos a fim de obter maior estabilidade. Diante disso, novas tendências vêm acompanhando o atual movimento das empresas. Listo a seguir as seis principais:

#1 Nuvem: assim como diversas coisas, a utilização em nuvem para armazenamento de informações e dados, não tem mais volta. É importante frisar que a crescente demanda pela implementação desse recurso tem feito com que venha crescendo a oferta de provedores no mercado, a fim de suprir essa necessidade. Ou seja, esse é o momento em que, aqueles que já tiverem integrado esse sistema nos seus serviços, irão despontar agressivamente no mercado.

#2 Plataforma de soluções integradas: a adesão de um sistema que possua integrada em suas funções a reunião de dados e informações analíticas em um único local, segue se mantendo como uma forte tendência. Atualmente, o ERP se enquadra nesses requisitos, o qual também vem expandindo sua abrangência de forma vertical, a fim de atender especificamente, as necessidades dos negócios de forma personalizada e estratégica, além de garantir maior facilidade, simplicidade e custo acessível.

#3 Low Code No Code: as modalidades que se referem a formas mais práticas e rápidas para desenvolver sistemas e afins, sem demandar tanto tempo e energia nos projetos, vem crescendo exponencialmente. Isso porque, com a agilidade das mudanças do mercado, cada vez mais a organizações precisam estar munidas de recursos que garantam a sua velocidade e eficiência com entrega de qualidade.

#4 Sustentabilidade: o engajamento das organizações em prol do meio ambiente deve se consolidar ainda mais. Ou seja, cada vez mais as empresas preocupadas em seguir os critérios sustentáveis irão aderir ao uso de sistemas de gestão que tenham incluso o Footprint Management, que atua na neutralização e cálculo da pegada de carbono. Vale destacar que este é mais um movimento sem volta, uma vez que as empresas que não tiverem ávido o seu compromisso com o ESG, irão ficar para trás.

#5 Cross border payment: em tempos de globalização, estar preparado já não é apenas uma opção. A realização de transações com moedas diferentes já se tornou uma forte tendência e, como prova disso, vemos movimentos do atual governo em desprender-se da utilização restrita ao dólar, abrindo espaço para que outros tipos de moedas, até mesmo as digitais, ganhem seu lugar. Portanto, esse é mais um aspecto que as organizações precisam se atentar e implementar recursos que garantam essa transação de forma ampla e coerente.

#6 Ataques cibernéticos: infelizmente, esse é um fator que deve continuar ganhando escala nos próximos anos. Mas, mesmo diante de casos crescentes sendo registrados, estamos vendo um movimento de maior preocupação e investimento por parte de grandes empresas em ações de segurança - em uma tendência que também deve ser acompanhada pelas PMEs, que também precisarão se atentar a este aspecto, buscando garantir máxima proteção e preparo frente à essas ameaças.

Apesar de parecerem distintas, todas essas tendências têm um aspecto em comum: o acompanhamento da jornada de transformação digital das empresas, sendo um fator que vem ganhando atenção nas companhias. Não à toa, de acordo com a pesquisa "Transformação Digital no Brasil: perspectivas e desafios", realizada pela IDC, o investimento em transformação digital no país deve crescer 20,4% em 2023, chegando a US$ 76 bilhões.

Precisamos enfatizar que, após passado o boom da chegada de novas soluções por meio da tecnologia, o momento agora exige que as empresas mantenham os seus olhares mais apurados internamente, a fim de consolidar os objetivos traçados no início do ano. Até porque, 2023 ainda não acabou e, certamente, ainda há muito a ser feito.



Glaucia Vieira - sócia proprietária da G2, consultoria especializada em SAP Business One.

G2
https://g2tecnologia.com.br/


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