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segunda-feira, 5 de junho de 2023

Instalação e uso correto do ar-condicionado fazem a diferença na conta de luz


Crédito: Envato

Mesmo após o fim do verão, o ar-condicionado se torna um grande aliado para manter o ambiente, seja fresco ou aquecido. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) anunciou um aumento no consumo de energia elétrica em todo o Brasil, na primeira quinzena de fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2022, impulsionado pelo mercado das distribuidoras. As temperaturas mais altas em relação ao ano passado levaram a um maior uso de aparelhos de ar-condicionado, o que ajuda a explicar o resultado, de acordo com a entidade. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR) ressalta a importância de contar com profissionais especializados no projeto, na instalação e na manutenção periódica desses sistemas. 

Segundo o professor de Engenharia Mecânica da Universidade Positivo (UP), Diego Moro, ao pensar em adquirir ou instalar um sistema de refrigeração, é importante observar alguns pontos que se aplicam tanto para o aquecimento, quanto para o resfriamento de um ambiente. O primeiro passo é identificar o local exato da instalação, levando em consideração a saída do ar. Em seguida, é necessário analisar qual tipo de aparelho será mais eficiente para o ambiente e verificar se a fiação elétrica é adequada para a capacidade do equipamento. Outro ponto importante é verificar o local para a tubulação da água, que deve ser direcionada para o sistema de água pluvial. Por fim, é essencial planejar a instalação propriamente dita e a manutenção ao longo do tempo. 

"Independentemente da potência do aparelho, a instalação e a manutenção devem ser realizadas por um técnico de ar-condicionado ou por uma empresa habilitada. Eles também podem dar recomendações sobre a compra do equipamento. Ao dimensionar corretamente o sistema de ar, é possível economizar energia elétrica para alcançar as condições desejadas do ambiente, além de adquirir um equipamento adequado para o propósito. Muitas pessoas compram um aparelho de ar-condicionado, instalam-no e descobrem depois que não é suficiente para atingir o objetivo desejado”, afirma o professor.

O uso correto do equipamento também pode gerar uma boa economia. O especialista lembra que é necessário fazer o ajuste da temperatura adequadamente, pois a cada grau programado a mais ou a menos, o consumo de energia acaba aumentando e a conta, consequentemente, aumentará. O ideal é sempre deixar uma temperatura moderada para não precisar mexer no aparelho com tanta frequência. Outra dica do professor é usar o aparelho em modo de economia de energia (normalmente, os modelos novos já possuem essa configuração). “Além de isolar o ambiente, deixar janelas e portas fechadas para que o ar não saia e também vedar entradas de luz solar, isso ajuda muito no funcionamento correto do equipamento. A manutenção também deve ser levada em consideração completando que segundo essas dicas o usuário além de ter mais economia terá ainda um aparelho funcionando adequadamente, pois um aparelho com o sistema de ventilação sujo acaba consumindo mais energia”, ressalta Moro. 

De acordo com o CREA, a instalação de um ar-condicionado com capacidade acima de 60.000 BTU/h exige a assinatura da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Essa atribuição é exclusiva de engenheiros mecânicos e/ou técnicos em refrigeração e ar-condicionado. “Apenas esses profissionais podem assinar este tipo de projeto. Somente assim, é possível garantir o pleno funcionamento e a segurança das condições projetadas. Caso contrário, podem ocorrer falhas no funcionamento, desperdício de energia e até acidentes”, afirma. 

 


Universidade Positivo
up.edu.br/


 

Presente do Dia dos Namorados: 5 dicas para evitar golpes em compras online

Ferramentas ajudam consumidores a evitarem golpes e encontrar sites confiáveis


Com expectativa de 8% de crescimento em vendas em 2023 segundo Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas e pelo SPC Brasil, o Dia dos Namorados, que acontece no dia 12 de junho, está chegando e os casais já começaram a buscar por presentes na internet, e como em toda data especial, os criminosos digitais já estão criando armadilhas para fazerem vítimas, seja em correntes que vão circular no WhatsApp, anúncios de lojas falsas nos buscadores e redes sociais, como Instagram e Facebook.

Para não ter surpresas e evitar aquele climão, os apaixonados precisam se proteger e o caminho da segurança na internet é a informação, juntamente com as ferramentas que combatem golpes digitais. Talvez você não tenha muito conhecimento e não saiba avaliar se um site é realmente seguro e confiável, e mesmo que você saiba, ainda há riscos, pois há muitos sites clonados e golpes que pegam as vítimas na distração, então antes de finalizar qualquer compra ou enviar seus dados para algum site, verifique a URL para saber se não é um golpe ou um site mal intencionado.

Listamos abaixo 5 ferramentas para que você possa com poucos cliques e segundos, saber se um site é confiável, se pode ser um golpe ou até um vírus ou malware.

Site Confiável: plataforma que identifica golpes, verificando em tempo real URL's trazidas por consumidores, dando um diagnóstico sobre o site, para que de forma simples o consumidor possa identificar e diferenciar sites confiáveis de sites não confiáveis. Informações como tempo de existência, tipo de domínio, propriedade, popularidade nos buscadores, reputação e possíveis vulnerabilidades são mostradas com apenas um clique e poucos segundos. A maioria dos sites fraudulentos são sites descartáveis que tem pouco tempo de vida e por isso não aparecem nos sites de reclamações, pois estes levam um tempo até criarem um índice de avaliação. O Site Confiável é uma alternativa nesse sentido.

Reclame Aqui: ferramenta que destaca a reputação de sites e empresas a partir de avaliações de consumidores, sobre atendimento, compra e venda de produtos e serviços. Os usuários podem usar o Reclame Aqui para tentar resolver um problema que a empresa ou site não tenha solucionado no SAC ou para pesquisar a reputação de uma empresa antes de finalizar uma compra.

Virus Total: recebeu um link ou arquivo suspeito? Use o Vírus Total e descubra se o link possui vírus, malware ou se está em alguma blacklist de spam sem precisar instalar nada no seu computador. O site é totalmente gratuito, simples de utilizar e não precisa de cadastro.

Consumidor.gov: com uma proposta parecida com o Reclame Aqui, o Consumidor.gov é um serviço criado pelo governo que tem como objetivo conectar consumidores e empresas a fim solucionar conflitos de consumo on-line, além de incentivar a competitividade pela melhoria da qualidade de produtos, serviços e atendimento ao cliente.

 

AÇÕES DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS VERDES DA ARTESP E CONCESSIONÁRIAS JÁ RESULTARAM NO PLANTIO DE MAIS DE 5,6 MILHÕES DE MUDAS

Operadoras das rodovias concedidas realizam ações de compensação ambiental e programas de conscientização sobre a preservação da natureza



A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo e as concessionárias de rodovias do Estado já contabilizaram o plantio de mais de 5,6 milhões de mudas desde o início do Programa de Concessões Rodoviárias paulista. O número motivo de celebração pela Agência e operadoras neste 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1974, com o objetivo de chamar a atenção da população sobre os problemas ambientais, alertar sobre a importância da preservação do meio ambiente, recursos naturais, além de promover atividades de proteção e preservação da natureza como um todo.

O reflorestamento de áreas e replantio de mudas são algumas das iniciativas promovidas pelas concessionárias que operam os 11,1 mil quilômetros de rodovias sob concessão do Estado de São Paulo, sob gerenciamento da ARTESP. As ações integram os contratos de concessão e fazem parte das medidas compensatórias pelas obras de ampliação e modernização realizadas ao longo da malha concedida.

Levantamento realizado pela área de Meio Ambiente da Agência Reguladora mostra que as ações das concessionárias abrangem uma área total de 3,4 mil hectares, o que equivalente ao tamanho de cidades como Carapicuíba e/ou Diadema, municípios da Grande São Paulo, ou mais que o dobro da área de São Caetano do Sul, também localizado na região metropolitana da capital paulista.

“Atividades desenvolvidas para a preservação do Meio Ambiente são de extrema importância. Por isso, estimulamos, promovemos e fazemos questão de incentivar a preservação do meio ambiente e recursos naturais do nosso planeta” ressalta Milton Persoli, diretor geral da ARTESP.


Iniciativas promovidas em prol do Meio Ambiente

Com o objetivo de proteger e melhorar a relação entre a sociedade e o meio ambiente, as concessionárias têm diferentes programas com objetivo de gerar impactos positivos para a natureza. Nesse contexto, o reflorestamento de áreas degradadas e plantio de mudas é uma das tarefas promovidas pelas concessionárias. Conheça um pouco mais das iniciativas promovidas por algumas delas:

A concessionária Tamoios, responsável pela operação da Rodovia dos Tamoios (SP-099), fez o plantio de 450 mil árvores para a construção da nova pista do trecho de Serra, entregue em março do ano passado. Além disso, o programa ambiental da concessionária conta com monitoramento de qualidade das águas, gestão de resíduos e efluentes.

Já a Ecovias, concessionária que opera o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), mantém, em parceria com a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), um viveiro onde já foram produzidas mais de 1 milhão de mudas nativas da Mata Atlântica que são utilizadas para compensação ambiental. O projeto oferece ainda a capacitação profissional a 22 jovens com deficiência intelectual. O modelo é seguido pela concessionária Entrevias, em Sertãozinho, com o projeto Viveiro de Mudas, inaugurado em outubro do ano passado, que tem como meta produzir cerca de 30 mil mudas de árvores nativas até dezembro deste ano. A Rota das Bandeiras, responsável pela operação do corredor D. Pedro, participa de programas de reflorestamento como o Corredor das Onças e o Programa Nascentes, e já realizou o plantio de mais de 463 mil mudas, em áreas que totalizam 277 hectares.

Em São Manuel, a Arteris ViaPaulista, por meio do Programa de Resgate da Flora, em parceria com o município, faz o plantio de mudas florestais nativas a partir de sementes coletadas nos trechos onde estão em execução obras de duplicação. Aproximadamente 15 mil mudas de 51 espécies nativas já foram produzidas. Em Suzano, alunos do ensino fundamental participam de um projeto desenvolvido pela concessionária SPMar, onde são responsáveis pela plantação de hortaliças orgânicas, que serão usadas na merenda escolar. A ViaRondon já contabiliza o reflorestamento de mais de 120 hectares em áreas degradadas. E a Rodovias do Tietê fez plantio de mais de 130 hectares, o que equivale ao replantio de mais de 200 mil mudas.


Com base nos novos pilares da pecuária, produtores apontam ganhos de peso e diminuição do estresse na desmama de bezerros

Desmama na Fazenda Limeira
Divulgação
Produtores têm seguido as premissas do projeto 'Boi Azul' e utilizado as soluções da Biogénesis Bagó em suas propriedades para obter resultados superiores na fase da desmama


A aplicação dos novos pilares da pecuária na fase da desmama de bezerros tem resultado em consideráveis incrementos no ganho de peso dos animais e na diminuição do estresse gerado no momento do afastamento da vaca. Tendo como referência os seis pilares nos quais a pecuária do futuro deve se sustentar - sanidade, genética, nutrição, sustentabilidade, gestão e bem-estar animal – que são a premissa do Projeto ‘Boi Azul’, lançado pela Biogénesis Bagó, pecuaristas de diversas regiões do País têm alcançado ganhos de até oito arrobas na fase de desmame. 

Médico-veterinário e responsável pela pecuária da Fazenda Manah, em Santana do Araguaia (PA), Henrique Rodoy Bocchi, comenta que os investimentos nos pilares da nova pecuária, com destaque para o cuidado com a sanidade e o bem-estar dos animais, têm mitigado a perda de peso dos bezerros na propriedade, que conta com 20 mil animais das raças Aberdeen Angus e Nelore, sendo criados no sistema de ciclo completo.

“A perda de peso não chega a uma arroba. Aqui o estresse é pouco e como o gado vem do creep, já está adaptado a comer a ração suplementada desde o seu nascimento. Fazemos o protocolo de desmame recomendado pela Biogénesis Bagó, aplicando também o vermífugo, que auxilia a não ter tanta perda de peso quando o animal é tirado da vaca. Estamos conseguindo desmamar bezerros de sete meses com pesos entre 240 e 235 quilos, no caso dos machos, e, nas fêmeas, entre 230 e 225 quilos, que são resultados muito bons, rendendo até oito arrobas”, comenta Bocchi.   


Redução do estresse

Além de controlar o estresse e obter bons resultados com os pesos dos bezerros, a Fazenda Limeira tem conseguido ganhos com a manutenção da imunidade dos animais. Proprietário da fazenda localizada em Pinhão (PR), Ricardo Fernandes conta que há três anos optou pelo modelo de desmama chamado “desmadre”, muito utilizado na Argentina, para utilizar no projeto de melhoramento genético desenvolvido na propriedade, que atua no sistema de cria e recria com 1.200 cabeças de gado da raça Angus.

“Conseguimos diminuir o estresse drasticamente, sem muita perda de peso, com o animal desmamando de forma autônoma, chegando ao quinto mês com o leite materno representando apenas 15% do que precisa consumir para se desenvolver. Como o bezerro entra em um piquete melhor, já entende que aquele local é o ideal, sem apresentar estresse e oscilação no peso. Além de ter menos problemas com doenças relacionadas à imunidade, observamos que a perda de peso representa apenas 10% do que um bezerro costuma perder em um desmame convencional, o que é muito pouco”, pontua Fernandes.

Ele aponta que os resultados obtidos têm a influência do protocolo sanitário recomendado pela Biogénesis Bagó, que é utilizado desde o pré-nascimento dos bezerros. “No nosso manejo, na parte de genética, fazemos o processo da indução de cio, coleta e transferência do embrião e adotamos os protocolos da Biogénesis Bagó até na superovulação. Depois no nascimento, fazemos a cura do umbigo com antiparasitário Flok e, a partir do terceiro mês de vida, trabalhamos com o imunoestimulante Biopersol e o Suplenut. Posso afirmar que esses produtos ajudam muito no desenvolvimento do bezerro, desde a parte óssea, muscular até o desempenho de ganho de peso”, reitera o proprietário da Fazenda Limeira.

 

Combate à diarreia

Um planejamento sanitário estratégico e personalizado é fundamental para uma boa desmama. O plano sanitário elaborado pela Biogénesis Bagó vem auxiliando o proprietário e administrador da Fazenda Indiaporã, de Água Clara (MS), Fernando César Pinheiro, a combater a diarreia, desde o pré-parto, em seu sistema de cria constituído por um rebanho médio de 4.400 cabeças.

“Um dos grandes desafios que a Biogénesis Bagó tem colaborado conosco é no controle da diarreia. Já no pré-parto, aplicamos a vacina para prevenir a diarreia, que imuniza o bezerro através da colostragem da vaca. Isso faz com que a vaca tenha um colostro de qualidade e torne o bezerro imune ou resistente às diarreias”, explica Pinheiro.

Caso semelhante ao relatado pelo Gerente de Pecuária da Fazenda Boqueirão, Kelver Pupim, que tem vacinado suas novilhas no pré-parto com Rotatec J5 e imunizado essas vacas com as vacinas reprodutivas Bioabortogen e Bioleptogen, ambas da Biogénesis Bagó. Ele comenta que na propriedade, também localizada em Água Clara (MS), o Kit Adaptador, suplemento injetável à base de antioxidantes minerais e vitamínicos, tem sido crucial para deixar seus bezerros de cria menos agitados no momento de afastamento da vaca.

“O Kit Adaptador é o diferencial no processo de levar o bezerro para longe da vaca, sem tensão e com animal sendo bem tratado. O gado praticamente não perde peso, pois esses animais ficam dois dias no piquete para se desligar da mãe e já entram no melhor pasto rotacionado comendo bem e ganhando peso. Do segundo mês em diante, esses animais vão direto para o confinamento, em um piquete grande, onde começam a pastar e já comem de forma definitiva no cocho”, menciona Pupim.

 

Potencial genético  

Recebendo um amplo acompanhamento para potencializar a genética dos bezerros, Fernando César, da Fazenda Indiaporã, frisa que seus animais contam com um protocolo de nascimento até a desmama todo aportado pelos produtos da Biogénesis Bagó, que também o auxilia em casos de enfermidades.

“Investimos na genética e na nutrição e com os protocolos propostos pela Biogénesis Bagó conseguimos dar uma condição de sanidade para que os animais possam desempenhar o resultado desejado”, salienta o proprietário da Fazenda Indiaporã.

Henrique Rodoy Bocchi, da Fazenda Manah, ressalta que a boa alimentação, impulsionada pelos produtos da Biogénesis Bagó, além de bezerros mais saudáveis, têm contribuído para a qualidade do leite das vacas. “Desde o nascimento, os bezerros já estão comendo, o que ajuda no desenvolvimento da flora ruminal. Essa prática auxilia o nosso sistema que é todo rotacionado, de forma que a vaca sempre está comendo capim novo e produzindo melhor leite”, responde o médico-veterinário.

 

Nova pecuária como sinônimo de evolução

Ricardo Fernandes, da Fazenda Limeira, enfatiza os ganhos que vem tendo em sua propriedade a partir a aplicação dos novos pilares da pecuária propostos pelo projeto ‘Boi Azul’. “O bem-estar tem que ser trabalhado dentro da propriedade porque a diferença é muito grande. Aquele modo antigo de trabalhar, deixando os animais só na água e com fome ficou no passado. Hoje consigo perceber que ao dar conforto e tratar o animal bem, a sua resposta é muito maior, tanto em ganho de peso, como desenvolvimento. O animal se torna mais dócil, com menos medo, minimizando os perigos no trato. Prezamos bastante pelo bem-estar e batemos muito nessa tecla. Temos muito o que melhorar, mas estamos no caminho certo”, avalia Fernandes.

Sua visão é compartilhada por Kelver, que lembra que o processo de manejo se tornou mais prático, respeitando as individualidades dos animais, principalmente no momento de afastamento da vaca. “Antes fazíamos o picote na orelha, marcávamos a data, mês e ano. Hoje, isso já diminuiu e estamos fazendo o mínimo possível. O bezerro, quando sai de perto da vaca, é levado para um piquete bem arborizado, com cocho, água limpa, tudo isso diminuir o estresse”, descreve o Gerente de Pecuária da Fazenda Boqueirão.  

Para o médico-veterinário e gerente de Marketing da Biogénesis Bagó na América Latina, Carlos Godoy, foi-se o tempo em que apenas o “tripé” sanidade, genética e nutrição era suficiente para sustentar a produção pecuária. “Essa foi por muitas décadas a base da pecuária tradicional. Porém, o mundo mudou e a necessidade de se obter a excelência operacional nos ganhos produtivos utilizando novos recursos e novas tecnologias fez com que a pecuária moderna passe a exigir cada vez mais resultados em um menor espaço de tempo e território”, analisa Godoy.

Nesse sentido, ele destaca como o pilar da sanidade impacta diretamente no resultado da produção, dando como exemplo a taxa de mortalidade dentro das propriedades, que pode variar significativamente. “O benchmarking do Instituto Inttegra aponta uma diferença significativa entre a média de propriedades com investimento relativo em sanidade e as com alto investimento, as quais são chamadas de top rentáveis e top indicadores. Para se ter uma ideia da importância desse pilar e o impacto causado pela mortalidade em bezerros até o desmame, a diferença entre essas médias pode chegar até 2.3%. Vale lembrar que o benchmarking da Inttegra contempla propriedades com considerável uso de tecnologia e que já estão bem acima da média da realidade das propriedades do Brasil”, menciona Godoy.

Outro exemplo do pilar da sanidade é o valor gasto por animal no confinamento. “A média de investimento em sanidade por cabeça é de R$ 13,28. Um confinamento padrão tem o protocolo sanitário de alto risco, que pode chegar a R$ 23,84 por animal e o de baixo risco de pode ser de R$ 6,75. Ambos os protocolos sanitários têm grande importância, dependem significativamente do desafio dos animais que entram no sistema e impactam diretamente no índice de mortalidade e morbidade desses animais, ajudando a fazer com que a atividade opere no ‘azul’”, conclui o gerente de Marketing da Biogénesis Bagó.

 

Biogénesis Bagó
https://www.biogenesisbago.com/br/


4 maneiras simples de fazer reaproveitamento de água em casa

  

Aprenda como construir um sistema caseiro para reaproveitar a água da máquina de lavar e economizar em áreas da casa, como no chuveiro e até na cozinha.  


 

Você sabia que dá para fazer o reaproveitamento de água em diferentes lugares da casa? Tomando algumas atitudes simples, você estará contribuindo com a redução do desperdício e, de quebra, vai economizar algum dinheiro ao proteger este recurso que está cada vez mais escasso no planeta.  

 

Para se ter uma ideia, dados levantados peloInstituto Trata Brasilem 2022 revelam que o país perde cerca de 40% de toda a água potável captada, um desperdício que seria suficiente para abastecer milhares de lares brasileiros.  

 

Com o objetivo de te ajudar na missão de evitar o desperdício, o Cada Casa um Caso listou quatro áreas da casa onde você pode economizar o recurso no dia a dia. Veja: 

 

1. Como reaproveitar água da máquina de lavar 

 

Quando o assunto é reaproveitamento, a água que sobra da máquina de lavar (e quanta água!) pode ser usada para lavar áreas internas e externas da casa, dar descarga e lavar o banheiro. Veja algumas formas de fazer isso, a seguir:  

 

·        para coletar essa água, você pode direcionar a mangueira da máquina para o tanque e deixá-lo fechado. Depois, basta recolher a água e armazená-la em baldes para o reuso;  

 

·        se a sua máquina tem a função de aviso (de quando termina a lavagem), essa é a hora de retirar a água usada no processo. Procure colocar a mangueira em um recipiente com espaço suficiente para o armazenamento;     

·        existem, ainda, alguns sistemas simples que podem ser montados em casa para coletar e armazenar a água da máquina de lavar. Aprenda como fazer um nesse GUIA ESPECIAL 

 

2. Otimização da água do banho e menos tempo de chuveiro 

 

Essa é uma forma mais simples para quem deseja começar. Se você tem chuveiro a gás, por exemplo, pode colocar um balde para captar aquela água que sai no início antes dele chegar na temperatura ideal. Mas existem muitas outras formas: 

 

·        quem tem outros tipos de chuveiro, pode deixar alguns baldes no box durante o banho. Essa água economizada pode ser utilizada na limpeza residencial e até para dar descargas. 

 

·        Mudar hábitos da casa, como tomar banhos mais rápidos e menos quentes ou se ensaboar com o registro fechado, podem fazer uma grande diferença, já que um banho de 15 minutos pode consumir até 135 litros de água. 

 

·        Outra saída é instalar um redutor de pressão. Eles são fáceis de instalar e ajudam na economia de água de torneiras e chuveiros. 

 

Gostou? Confira então dicas detalhadas sobre economia no banho, NESSE ARTIGO 

 

3. E na cozinha? Sim, dá para reaproveitar! 

 

Isso mesmo, trouxemos alguns exemplos sobre como fazer oreuso da água que utilizamos no coração de muitas casas: a cozinha.  

 

·        A água de cozimento e molho de alimentos pode ser usada para regar as plantas, basta esperar que esfrie. Isso ajudará as mudas a crescerem mais fortes, pois o líquido contém algumas vitaminas. 

 

·        Já o líquido utilizado na lavagem de frutas ou vegetais pode ser amparado em uma bacia e depois auxiliar na limpeza de algumas partes da sua casa e, se for pura (sem sabão ou água sanitária), pode ser usada para regar plantas. 

 

4. O reaproveitamento de água da chuva 

 

Bastante difundida, essa ação pode ser feita de duas maneiras. O lado bom é que, por ser mais pura, essa água pode ser usada até para regar plantas! 

 

·        Utilizar a água da calha do telhado é segunda forma. Basta instalar um filtro para reter o material sólido, como folhas, fezes de pássaros e outros, para depois direcionar com dutos a água da calha para um reservatório. 

 

·        O reaproveitamento de água da chuva pode ser feito com a instalação de um sistema especializado, geralmente vendido por empresas. Essas instalações fazem a filtragem da água e a mantém em um reservatório; 

 

Ideias de como fazer o reaproveitamento de água anotadas? Então é hora de colocá-las em prática, repensando o consumo de água e retribuindo ao planeta as riquezas recebidas. 

 

 

Cada Casa, um Caso

 

sábado, 3 de junho de 2023

Profissionais da Odontologia dão dicas para uma atuação ecologicamente correta

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído em 5 de junho de 1972 pela Organização das Nações Unidas (ONU), na Suécia, durante a Conferência de Estocolmo. Na ocasião, foi discutido o futuro ecológico do planeta. A partir dali, houve uma ampliação das discussões dos problemas ambientais, contudo, muitos deles ainda estão longe de serem solucionados. Temas como poluição e destruição de áreas ecológicas ainda representam um grande desafio para diversos setores. O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) e seus representantes incentivam práticas sustentáveis no exercício diário da Odontologia para um planeta saudável e melhor para todas as espécies.           

O Cirurgião-Dentista e membro da Câmara Técnica de Saúde Coletiva do CROSP, Dr. Fabio Eduardo Spinosa, defende que os profissionais da Odontologia podem contribuir para a redução de impactos negativos na natureza, repensando seu dia a dia e suas atitudes em relação ao gerenciamento adequado dos resíduos produzidos em seu serviço, os quais são gerados durante os procedimentos odontológicos e que devem ser descartados adequadamente para evitar a contaminação do meio ambiente.

“Basicamente, ser ecologicamente correto é dar destino correto aos nossos resíduos. Atualmente, temos recursos como a digitalização de registros, o que reduz a quantidade de papel. Esta transição para registros digitais e a redução do uso de papel não apenas economizam recursos naturais, mas também ajudam a otimizar a organização e o armazenamento de informações nos consultórios odontológicos”.

Dr. Fabio explica que a escolha de materiais odontológicos sustentáveis é importante para minimizar o impacto no meio ambiente. “Isso inclui a preferência por produtos e equipamentos que sejam fabricados com materiais recicláveis, biodegradáveis ou provenientes de fontes renováveis”.

O Cirurgião-Dentista reforça ainda que a utilização de equipamentos modernos e eficientes pode ajudar a economizar energia e reduzir o impacto ambiental. Ele acrescenta que o mesmo se aplica à conservação do uso responsável da água durante os procedimentos odontológicos e orientações sobre a utilização adequada durante a escovação dos dentes. “Desta forma poderemos contribuir para preservar os recursos hídricos do nosso meio ambiente. Se fizermos no nosso dia a dia a educação de nossos colaboradores, de nossos clientes e pacientes, para uma saúde geral, incluindo uma saúde ambiental, propondo para que utilizem a energia de forma consciente, sem desperdício, estaremos praticando uma Odontologia ecologicamente correta”.

 

Tecnologia como aliada do meio ambiente 

O Cirurgião-Dentista e membro da Câmara Técnica de Gestão de Resíduos Contaminantes em Odontologia do CROSP, Dr. Gabriel Tadeu Leite de Andrade, lembra que, historicamente, a Odontologia nunca parou de evoluir. De acordo com ele, a cada dia surgem materiais cada vez mais modernos, desenvolvidos por empresas empenhadas em produzir materiais melhores e com um menor impacto para o meio ambiente. Um exemplo clássico, citado pelo Dr. Gabriel, foi o surgimento de uma infinidade de materiais restauradores livres de mercúrio e prata.

“Passamos por diversos momentos e, agora, já entramos na era digital, o que também está trazendo muitos benefícios, não só na parte técnica (como agilidade e precisão), mas também benefícios para o meio ambiente. Imagine que antes das radiografias digitais, para se obter uma simples imagem periapical, necessitávamos do filme radiográfico, que em sua composição contém acetato, prata, plástico e lâmina de chumbo, além dos líquidos usados para a revelação e fixação, que também são altamente poluentes e muitas vezes descartados de forma inadequada na rede de esgotos”.

Dr. Gabriel mencionou outro exemplo: o escaneamento intraoral, que, segundo ele, permite obter um modelo virtual e nele projetar uma peça protética na tela do computador, livre de um modelo de gesso e materiais de moldagem. “Se pensarmos de uma forma mais ampla, a possibilidade de enviar este mesmo projeto por e-mail para um laboratório de prótese dispensa a necessidade do uso de um meio de transporte que, na sua maioria, utiliza um combustível fóssil para se locomover”.

Ainda de acordo com o Cirurgião-Dentista, a Odontologia é capaz de ser sustentável - e isso vai além da parte técnica e do atendimento clínico. Assim como o Dr. Fabio, Dr. Gabriel também acredita que, antes mesmo do paciente entrar para a sala de atendimento, as mudanças de comportamento podem trazer impactos positivos para o meio ambiente. Além da digitalização e uso de software para gestão de consultório, ele reforça que as receitas digitais, como as que são disponibilizadas pelo site do CROSP, também contribuem para uma diminuição considerável do uso do papel.

“Atitudes simples como, por exemplo, substituir copos plásticos por copos de papel seria uma opção - ou até mesmo cada membro da equipe ter seu próprio copo. Para uma Odontologia mais sustentável é necessário que o Cirurgião-Dentista, assim como todos que trabalham com ele, saibam da importância e dos benefícios de cada mudança no ambiente de trabalho que visa a construção de um planeta melhor”.

Por fim, vale ressaltar que pequenas atitudes podem gerar grandes impactos. Conhecer e entender a importância dos 5Rs da sustentabilidade (repensar, recusar, reciclar, reutilizar e reduzir) e tentar empregar na rotina clínica sem que isso afete a segurança dos pacientes e equipe é fundamental para que se alcance uma Odontologia moderna e alinhada com a preservação do meio ambiente.

 

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

 

Dieta brasileira tradicional combate a desnutrição e previne doenças crônicas graves

Refeições balanceadas são um cuidado importante com a saúde do organismo 

 

Em termos de saúde, há palavras que despertam grande interesse na população em geral. Uma delas é dieta. Com tantas opções disponíveis no mercado nacional, o brasileiro tem se esquecido que o cardápio tradicional da terra – arroz, feijão, uma carne, salada e legumes – é um poderoso aliado para prevenir a má nutrição em todas as suas formas e também doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como o diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares como hipertensão que é fator de risco para infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) e, ainda, cânceres de boca, faringe, esôfago, estômago, intestino, vesícula biliar, fígado, pâncreas, rim e do endométrio.

De acordo com o gastroenterologista e cirurgião do aparelho digestivo, mestre em Medicina pela UFMG e coordenador médico do Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Evangélico de Belo Horizonte, Octacílio Felicio Júnior, o segredo da boa saúde passa pela adoção de uma dieta balanceada com os requeridos básicos de proteínas, carboidratos e gordura e, paralelamente, pela prática da atividade física regular.

“A saúde digestiva e, consequentemente, do organismo, é resultado do tipo de alimento que ela ingere”, enfatiza. Entre os pontos positivos da dieta brasileira tradicional estão o consumo de frutas, legumes, peixes, arroz, feijão, fibras e laticínios que cumprem as funções nutricionais básicas. Na lista dos negativos destacam-se o aumento do consumo de gorduras saturadas, açucares e de alimentos industrializados como biscoitos recheados, pizzas, salgadinhos, refrigerantes e refrescos adoçados.

Para aproveitar o melhor da dieta nacional e fortalecer a saúde, Otacílio Júnior recomenda priorizar os alimentos naturais com predileção pelas proteínas de boa qualidade como aves, peixes, mariscos. No quesito das gorduras, é preferível consumir as insaturadas, presentes em cereais, azeitonas e alguns peixes como o salmão, por exemplo. Já as fibras são encontradas nas verduras frescas, nas frutas com cascas e nos cereais.

Quem gosta de experimentar novidades não precisa ter medo. Afinal, a variedade de sabores é sempre bem-vinda. “Adotar hábitos saudáveis a partir de outras dietas como a mediterrânea, que tem como base o consumo muito maior de alimentos naturais, principalmente de origem vegetal como azeite, soja, ovos e leite é interessante, desde que o consumo de produtos processados se torne cada vez menor”, alerta.


Na hora do preparo

O preparo dos alimentos também é parte importante de uma boa dieta. Segundo o médico, conhecer a procedência dos produtos é fundamental para evitar contaminações. Uma vez na cozinha, a variação do cardápio tende a tornar as refeições mais atrativas. “Na hora do preparo, é bom evitar o uso de grandes quantidades de óleos, gorduras, sal e açúcar”, recomenda o gastroenterologista.

A rotina da alimentação também deve ser compreendida como uma ação positiva. Comer nos mesmos horários e em locais agradáveis faz com que o momento seja sempre especial de cuidado com a saúde. “Ao sentar-se para se alimentar, a pessoa deve ter em mente que aquele momento é importante para a saúde e evitar que se torne um momento para trabalhar ou estudar”, destaca.

 

O que esquecer

E a dica de um milhão de dólares, nesses tempos corridos, em que é mais fácil comprar algum produto pronto para consumo são na verdade duas: evitar alimentos processados em excesso e excluir os itens ultraprocessados da dieta. A primeira lista inclui aqueles fabricados pela indústria com a adição de sal, açúcar ou outro produto que torne o alimento mais durável, palatável e atraente como por exemplo as conservas em salmoura, compostas de frutas, carnes salgadas e defumadas, sardinha e atum em latinha, queijos feitos com leite, sal e coalho e, ainda, pães feitos de farinha, fermento e sal.

Na lista dos ultraprocessados estão produtos industriais com pouco ou nenhum alimento inteiro como é o caso das salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, barras energéticas, sopas, macarrão e temperos instantâneos, salgadinhos chips, refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets. 

  

HE –Hospital Evangélico de Belo Horizonte

 

Esmaltação em gel e outras atividades de rotina podem esconder riscos à pele

Exposição cotidiana aos raios UV sem proteção pode
causar doenças e envelhecimento precoce da pele

Créditos: Envato

Raios UV nocivos presentes no dia a dia podem causar envelhecimento precoce e até mesmo câncer de pele quando há exposição em excesso sem proteção


O número de pessoas que utilizam cabines de luz ultravioleta para secagem de esmaltes e alongamento em gel está aumentando cada vez mais. A praticidade e a maior durabilidade estão entre os principais motivos. No entanto, um comunicado emitido recentemente pela Academia Nacional de Medicina da França trouxe um alerta sobre o risco do uso contínuo dessa prática. Estudos indicam que o aparelho utilizado por manicures aumenta o risco de câncer de pele, uma vez que é necessário expor as unhas à luz UV emitida pela cabine para que o esmalte em gel endureça e seque. 

Segundo a dermatologista do Hospital São Marcelino Champagnat, Anna Karoline de Moura, embora a exposição durante o processo seja curta, o risco de doenças de pele torna-se significativo devido à frequência com que o procedimento é realizado de forma contínua por pessoas que usam unhas em gel. "A incidência de raios UVA, presentes nesses aparelhos, tem capacidade para atingir mais profundamente a pele e apresenta um maior potencial de envelhecimento da área exposta”, explica. 

Perigos ocultos

Além do risco apresentado pelas cabines de secagem do esmalte em gel, existem outros fatores nocivos aos quais a pele é frequentemente exposta. Embora o cuidado com o rosto seja a preocupação mais comum no dia a dia, áreas como o couro cabeludo, orelhas, mãos, braços, pescoço e colo muitas vezes sofrem com a falta de atenção. Essas regiões são altamente vulneráveis aos danos cumulativos causados pelo sol. 

Além disso, atividades cotidianas que podem parecer inofensivas, como a exposição diária a telas de computadores, celulares e televisores, também podem desencadear ou agravar problemas de pele com o tempo. “O uso excessivo de telas é prejudicial para pele, especialmente para aqueles que têm tendência a manchas, uma vez que as telas também emitem radiação”, afirma a dermatologista.


Prevenção

Doenças de pele são muito comuns, mas, na maioria dos casos, podem ser evitadas por meio da adoção de cuidados básicos na rotina. Para isso, além da atenção com a exposição ao sol, recomenda-se o uso de protetores solares com fator de proteção solar acima de 50, principalmente nas áreas do corpo mais expostas. A dermatologista ressalta que, ao contrário das cabines de bronzeamento artificial, que devem ser totalmente evitadas, a exposição às cabines de luz UV para esmaltação em gel e à radiação das telas pode ser realizada, desde que sejam seguidos os cuidados recomendados e adequados. “É importante intensificar o uso de filtro solar, mesmo em casa ou no escritório, e aplicá-lo a cada duas ou três horas. Ao realizar procedimentos em cabine de luz UV, é imprescindível o uso de filtro solar nas mãos e hidratação das cutículas e unhas”, finaliza.

 

Confira 6 dicas de alimentação após implante dentário

Freepik
Cirurgião-dentista traz opções saudáveis para uma boa recuperação após o procedimento cirúrgico


Saber o que comer após implante dentário é primordial, já que o alimento é capaz de influenciar no resultado do procedimento. É normal que existam dúvidas a respeito do que pode ser consumido, uma vez que os resíduos podem prejudicar a cicatrização. Geralmente, nas primeiras 48 horas, são indicados alimentos pastosos, macios, frios e líquidos, pois eles não prejudicam essa etapa tão importante.

É essencial seguir as orientações de um especialista e, segundo o Dr. Paulo Zahr, cirurgião-dentista e presidente da OdontoCompany, maior rede de clínicas odontológicas do mundo, separou algumas dicas de alimentos para ingerir na fase do pós-implante. Confira a seguir:

1. Ovo cozido 

“É um alimento rico em proteínas e é capaz de contribuir na recuperação do tecido lesionado, visto que proporciona sensação de saciedade. Além disso, o ovo não tenciona o local da cirurgia, pois sua textura é macia”, comenta Zahr.

2. Mingau 

É o alimento ideal para ser consumido após o implante dentário, pois apresenta uma consistência mais líquida e, consequentemente, não agride a região lesionada. É recomendado ingeri-lo na temperatura fria ou morna.

3. Sopa fria 

É indicada com unanimidade pelos profissionais de odontologia, pois apresenta diversos nutrientes e pode ser ingerida de forma pastosa ou mais líquida. No preparo, é fundamental cozinhar bastante as verduras inseridas e evitar o alimento quente.

4. Frutas 

São uma excelente alternativa, pois, além de apresentarem diversas vitaminas, são alimentos que podem ser consumidos em temperatura ambiente. A banana, por exemplo, é uma opção que pode ser amassada e ingerida com facilidade. Já as frutas duras, como maçã e caqui, devem ser evitadas”, afirma o cirurgião-dentista.

5. Gelatina 

É uma boa alternativa de sobremesa, pois tem textura macia e é consumida fria, sendo fácil de mastigar após o procedimento dentário. Além do mais, apresenta diversos benefícios para a saúde do paciente, visto que contribui na digestão e é rica em colágeno. 

6. Pão amolecido com leite 

“O pão é um alimento que causa saciedade e, embora alguns tipos apresentam uma textura mais dura, como francês, ao molhar no leite fica amolecido e é uma ótima possibilidade de refeição após o implante”, finaliza Zahr.

 

OdontoCompany

 

Dor no coração e sensação de infarto podem ser indícios da Síndrome do Coração Partido

Atividade física é um dos melhores remédios para ajudar no combate ao estresse emocional e físico, causas dessa doença considerada psicológica



Tem dias que dá aquele aperto no peito, dificuldade de respirar, tonturas e ânsia de vômito, não dá vontade de comer, bate aquela dor no estômago, junta a raiva, tristeza profunda, acomete a depressão, dificuldade para dormir e cansaço excessivo. Chamar isso de ‘frescura’ ou mesmo de ‘preguiça’ é um erro, pois esses sintomas, parecidos com o de infarto, são clássicos da Cardiomiopatia de Takotsubo, mais conhecida como Síndrome do Coração Partido. A doença afeta o músculo cardíaco cuja principal característica é a disfunção súbita do ventrículo esquerdo. É um problema raro e também pode ser definido como cardiomiopatia por estresse.

A alteração acontece após situações de grande estresse emocional ou físico, seja pelo rompimento de um relacionamento amoroso, morte de uma pessoa querida, perda de emprego, problema financeiro, acidente, problema de saúde ou outros. O estresse emocional e físico são alguns dos fatores que impulsionam a síndrome do coração partido.

“A síndrome do coração partido normalmente é considerada uma doença com origem psicológica”, afirma o Dr. Rizzieri Gomes, médico cardiologista, focado na mudança do estilo (MEV) de seus pacientes. “A doença pode estar relacionada ao excesso de descarga de adrenalina, provocada pelo trauma enfrentado, afetando o funcionamento do coração, podendo levar a sintomas semelhantes ao do infarto”, diz. “E quando na forma grave, pode acarretar um quadro de falência do coração, edema de pulmão ou ainda arritmia, levando à morte súbita”, completa o médico.

O Dr. Rizzi Gomes também informa que “a atividade física é necessária para prevenção às doenças cardiovasculares. Ainda mais de pessoas que estejam sob estresse emocional. Corridas ou caminhadas, individuais ou em grupo, têm efeitos muito positivos no combate ao estresse emocional ajudando a curar a síndrome. A prática de atividade física ajuda a combater a dor causada por grandes acontecimentos negativos que acabam comprometendo as funções cardíacas”. 

 Aqui vão 10 dicas do Dr. Rizzieri para correr de maneira saudável:

1. Invista o tempo fazendo o alongamento corretamente antes de começar qualquer atividade física.

2. Comece caminhando. Pode ter certeza que alguém que hoje corre muito não começou nem com distâncias, nem em alta intensidade.

3. Não corra todos os dias (pelo menos no começo).

4. Intercale a intensidade, alternando entre corrida e caminhada.

5. Tenha metas; para você melhorar você precisa de um objetivo. Pode ser conseguir correr um quilômetro, para iniciar. Depois aumente gradativamente, conforme sentir segurança.

6. Invista em um bom tênis adequado para o seu peso e para a sua pisada. Tênis é fundamental para minimizar lesões.

7. Faça uma avaliação física, um teste de esforço, principalmente se você tem comportamento de risco, ou seja, está acima do peso, fuma, consome bebida alcoólica ou tem histórico familiar de doença cardiovascular.

8. Tenha ferramentas para medir o desempenho. Uma delas pode ser um daqueles relógios que mensuram a frequência cardíaca.

9. Não se compare com ninguém. Cada pessoa tem objetivos pessoais. Preocupe-se com a sua evolução e os seus resultados.

10. ‘Escute’ o seu corpo. Ele pode dar sinais de que já está chegando no limite. Respeite-o para não ter lesões.

 

Dr Rizzieri Gomes - médico cardiologista, focado na mudança do estilo (MEV) de seus pacientes, como ele mesmo define: tratar de saúde em vez de doenças. Foi o responsável pela implantação do protocolo de dor torácica no Hospital Check Up, de Manaus e por transformar a maneira como o infarto agudo do miocárdio é tratado na cidade, reduzindo a mortalidade por infarto agudo. 


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