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quinta-feira, 1 de junho de 2023

Dia Mundial do Meio Ambiente: 7 filmes para ensinar crianças e adolescentes sobre impactos das mudanças climáticas


No próximo dia 5 de junho, será celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Estabelecido em 1973 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data tem o objetivo de conscientizar e encorajar a população para ações de proteção ao meio ambiente. Para o aniversário de 50 anos da data, o tema da campanha de 2023 é o combate à poluição plástica, visando sensibilizar a sociedade sobre o que é reconhecido como o principal problema da poluição ambiental. De acordo com a ONU, o plástico é o maior, mais perigoso e mais duradouro tipo de lixo marinho, sendo responsável por pelo menos 85% dos detritos encontrados nos mares.

Algumas das consequências ambientais – umas já reais e outras ainda prováveis -, causadas pela crescente poluição, podem ser vistas em obras cinematográficas, que são instrumentos fundamentais para conscientizar a população sobre a preservação do meio ambiente. O professor de Geografia do Colégio Positivo, Wilson Guth Costa, selecionou alguns filmes que ajudam a ensinar crianças e adolescentes sobre os efeitos das mudanças climáticas.


  • WALL•E (2008)
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Créditos: Divulgação

Essa animação retrata, de forma poderosa e comovente, um futuro distópico no qual a Terra é devastada pela poluição e pelo consumismo desenfreado. Além disso, as cenas enfatizam a importância da sustentabilidade, do cuidado com o planeta e da responsabilidade individual na preservação do meio ambiente. “É possível perceber o contraste entre a natureza degradada e a esperança de um futuro melhor, inspirando os espectadores a refletir sobre os impactos de suas ações no meio ambiente e a buscar soluções para os problemas ambientais. Com uma narrativa emocionante e personagens cativantes, WALL•E consegue transmitir a mensagem de forma acessível e motivadora, despertando a consciência ambiental e estimulando mudanças positivas de comportamento”, detalha o professor.

Classificação indicativa: Livre

Onde assistir: Disney+

 


  • Nausicaä do Vale do Vento (1984)
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Créditos: Divulgação

O filme japonês aborda, de forma profunda, por meio da protagonista, a relação entre os seres humanos e a natureza, ressaltando a importância da harmonia e do respeito pelo meio ambiente. “Também trata de questões como a degradação ecológica, a poluição e a ameaça de extinção de espécies, levando os espectadores a refletir sobre as consequências destrutivas da exploração irresponsável dos recursos naturais. Além disso, transmite uma mensagem de esperança e resiliência, mostrando como a compreensão e a cooperação podem levar a soluções sustentáveis e à restauração do equilíbrio ambiental”, descreve Costa.

Classificação indicativa: 12 anos

Onde assistir: Netflix

 


  • Ainbo - a guerreira da Amazônia (2021)
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Créditos: Divulgação

“A história retrata a jornada da jovem Ainbo em defesa da Amazônia, destacando a importância da preservação da floresta e da biodiversidade. Aborda temas como desmatamento, poluição e exploração predatória dos recursos naturais, despertando a consciência dos espectadores sobre os impactos negativos dessas atividades”, relata Costa, apontando que o filme ainda ressalta a cultura e os valores dos povos indígenas, mostrando a relação harmoniosa com a natureza e a necessidade de proteger os territórios, promovendo a conscientização e a valorização do meio ambiente.

Classificação indicativa: Livre

Onde assistir: Prime Video e Telecine

 


 

  • Rio (2011) e Rio 2 (2014)
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Créditos: Divulgação

O educador explica que a saga de filmes Rio retrata, de forma vibrante e colorida, a beleza e a importância da natureza, especialmente a biodiversidade e os ecossistemas das florestas tropicais. Ressalta a conservação da Amazônia e a proteção das espécies em risco, como o papagaio-azul. “Além disso, os longas abordam questões como o tráfico de animais e a destruição do habitat natural, levando os espectadores a refletir sobre os impactos negativos da ação humana. Com personagens carismáticos e músicas animadas, os filmes conseguem entreter e educar, incentivando a empatia e a responsabilidade individual na preservação da natureza”, revela.

Classificação indicativa: Livre

Onde assistir: Disney+

 


  • O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida (2012)
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Créditos: Divulgação

O Lorax apresenta uma história envolvente e lúdica, que evidencia os problemas da exploração desenfreada dos recursos naturais e os impactos negativos que isso causa na natureza. Traz temas como desmatamento, poluição e ganância corporativa, levando os espectadores a refletir sobre a importância da conservação ambiental e da responsabilidade coletiva. “O filme enfatiza a necessidade de agir de forma sustentável e de preservar a biodiversidade, transmitindo uma mensagem de esperança e de cuidado com o planeta”, destaca o professor.

Classificação indicativa: Livre

Onde assistir: Netflix e Prime Video

 



  • Era uma vez na floresta (1993)
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Créditos: Divulgação


“A obra retrata, de forma encantadora e educativa, a interação entre os animais e o meio natural, destacando a importância da preservação dos ecossistemas, da conservação da biodiversidade e do equilíbrio ecológico”, detalha o professor, relatando que o filme aborda questões como poluição, desmatamento e destruição dos habitats, proporcionando uma experiência educativa que remete à proteção do meio ambiente.

Classificação indicativa: Livre

 




  • Tarzan (1999)
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Créditos: Divulgação

Essa animação conta a história de um menino criado na selva, destacando a importância da harmonia entre os seres humanos e a natureza, enquanto aborda a destruição do habitat natural dos animais e o impacto da exploração desenfreada dos recursos naturais. “Além disso, o filme ressalta a necessidade de conservação da biodiversidade e da proteção dos ecossistemas, com uma mensagem de respeito pela natureza e a valorização das conexões entre os seres vivos, incentivando o espectador a refletir sobre seu papel como guardião do meio ambiente e a adoção de comportamentos mais sustentáveis”, finaliza Costa.

Classificação indicativa: Livre

Onde assistir: Disney+

 


Colégio Positivo

Entenda como a Inteligência Artificial pode impactar Brasília nos próximos anos

De acordo com presidente do Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do Distrito Federal (Sindesei-DF), a capital federal possui um mercado de tecnologia pungente e, por suas características, pode ser imensamente afetado pelas novas soluções tecnológicas
 

A Inteligência Artificial (IA) está se desenvolvendo e chamando a atenção do mundo inteiro. O que em algumas décadas só se via em filmes de ficção científica, hoje, é uma realidade. A capacidade de máquinas “pensarem” de modo parecido ao dos humanos traz inúmeros desafios e mudanças nas sociedades ocidentais e orientais. É certo que a tecnologia permeia todas as áreas do mercado de trabalho e, por isso, é necessária ainda mais uma rápida adaptação dos profissionais e das novas gerações. 

Brasília não poderia deixar de ser impactada por essas mudanças. A cidade, ainda muito jovem quando comparada a outras capitais e metrópoles, está se desenvolvendo e procurando adaptar-se às transformações digitais. O mercado brasiliense entende a importância da tecnologia para os desenvolvimentos econômico, social e político. “O futuro do DF será imensamente afetado pelas novas soluções suportadas pelas ferramentas de IA por conta da velocidade com que esta tecnologia permite cruzar milhões de dados em segundos e ainda criar dados a partir dos originais", afirma Marco Tulio, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do Distrito Federal (Sindesei-DF).

 

A capital federal possui um mercado de tecnologia pungente. De acordo com dados do Sindesei-DF, hoje, são cerca de 12 mil empresas inscritas só no Distrito Federal. Além disso, Brasília tem uma das maiores médias salariais do Brasil. "Na cidade, existe a demanda do mercado federal, do mercado distrital, de inúmeras representações diplomáticas e do mercado do DF que cresce a passos largos. Todas as soluções de tecnologias irão crescer nos próximos anos. A IA será apenas umas das dezenas de áreas que irão fazer parte deste crescimento. Acredito que Brasília continuará sendo referência no comércio, no desenvolvimento e nos serviços do setor de TI no Brasil”, acrescenta o presidente.
 

Soluções tecnológicas

A grosso modo, a Inteligência Artificial é a capacidade de dispositivos eletrônicos funcionarem de forma parecida com o pensamento humano. Por meio de comandos e dados, as máquinas podem perceber variáveis e, a partir disso, criar soluções e resolver problemas com muita rapidez. É o caso do Chat GPT, ferramenta que, em dois meses após o lançamento pela empresa norte-americana OpenAI, já tem cerca de 100 milhões de usuários e tem gerado inúmeras discussões sobre os limites éticos da Inteligência Artificial. A plataforma é capaz de criar textos completos e coesos sobre qualquer assunto e com espantosa qualidade no tratamento de dados e informações.

 

“Com a inteligência artificial, tarefas como classificação de dados, processamento de informações e até mesmo a criação de relatórios podem ser automatizadas, permitindo que os profissionais se concentrem em tarefas que exijam criatividade e tomada de decisão”, defende o diretor de tecnologia André Leão. “Outro benefício é a capacidade que a IA tem de se adaptar ao ambiente e aprender, possibilitando que ela identifique padrões e tendências em dados que pessoas teriam dificuldade em detectar.”

 

Apesar do rápido avanço, a tecnologia de IA ainda está em suas fases iniciais. "O que veremos em breve será a interação direta da IA com o público em geral, como atividades do dia a dia, como atendimento telefônico, vendas de produtos, marcação de consultas e outras ações que, no passado, eram feitas, exclusivamente, por humanos e foram sistematicamente sub-intitulados por sistemas de robôs automatizados", esclarece Marco Tulio.

 

Esses sistemas, por sua vez, são limitados tendo em vista que só possuem, normalmente, uma resposta possível, enquanto na IA o atendimento possui infinitas possibilidades de respostas de acordo com o tipo de informação (dados) que a tecnologia está conectada. Para o presidente do Sindesei-DF, tanto o Governo, quanto o mercado privado irão se utilizar destes serviços.

 

Novas profissões e novas gerações


Apesar das inúmeras dúvidas e de colocar diversos profissionais no mercado de trabalho em posição de vulnerabilidade, a verdade é que a Inteligência Artificial poderá contribuir para o surgimento de novas profissões e aquecer o mercado. Em relação ao Chat GPT, uma das discussões levantadas é a possibilidade de prejuízo à criatividade e à aprendizagem, especialmente de crianças e adolescentes, sem falar na possibilidade de algumas violações do ponto de vista da ética profissional em relação à IA de maneira geral. Entre elas, monitoramento pessoal sem consentimento, criação de perfis falsos e bots nas redes sociais, imitações ou cópias indevidas do trabalho intelectual de terceiros, entre outros fatores, como destaca André Leão.

“A atual tecnologia não está pronta para assumir nossos postos de trabalho. Sabemos que movimentos da IA podem cometer erros e serem programados para “pensar” de uma certa forma, com interesses de terceiros, como políticas de governo, defesa de alguma bandeira extremista ou mesmo como uma simples ferramenta de vendas. E por mais absurdo que pareça, estas ações podem não vir de uma programação, e sim de uma evolução da própria IA, afinal ela é uma inteligência e, por conta disso, conforme ela “percebe” as informações, pode mudar uma resposta que se deu ontem, para uma outra totalmente diferente dias depois, como acontece com os seres humanos. A informação é o que a alimenta. A imparcialidade da IA deve ser objeto de discussões e de leis nas próximas décadas e mais uma vez aqui a interação do público com o privado se faz necessária”, pontua Marco Tulio.

A necessidade de preparar as pessoas que já ocupam seus espaços no mercado de trabalho para as mudanças que virão se faz cada vez mais necessária. A importância do ensino ainda na infância das novas gerações deve ser prioridade e precisa estar alinhada à políticas públicas eficazes para sanar as necessidades do mercado de trabalho e do desenvolvimento do país.

“Hoje, o acesso à políticas públicas na área de tecnologia deve ser prioridade em qualquer governo. Na educação, ela deve ter a prioridade máxima. Quando uma criança entra na escola em seus primeiros anos, nem ela, nem seus responsáveis sabem em que área de atuação irá trabalhar quando adulta, mas sabemos que terá que interagir com tecnologia. Tecnologia está em todos os setores e áreas do mercado. Precisamos mudar a cabeça dos governantes para que entendam que tecnologia não é uma vertical da economia, mas que permeia todas as outras”, finaliza o presidente do Sindesei-DF.

 

 

Realizar sonho do carro novo é a meta de 41% dos brasileiros para o próximo trimestre

 

Objetivo deve ganhar ainda mais força com o corte de

impostos para carros populares previsto ontem pelo governo

 

Ao que indicam os brasileiros, o anúncio do corte de impostos para carros populares em até 10,96% feito pelo governo ontem, 26, não poderia ter vindo em um momento melhor. Isso porque a meta de adquirir um novo automóvel agora atinge o maior patamar do ano, se firmando como o segundo desejo financeiro mais popular para o próximo trimestre — atrás apenas da organização das próprias contas. Quem tem a informação é a fintech FinanZero, cujo Índice FinanZero de Empréstimo (IFE) mais recente traz o ranking atualizado das aspirações dos brasileiros. 

Mais até do que viajar ou quitar dívidas, o foco no carro novo, ao que os dados indicam, vem ganhando cada vez mais adeptos entre as pessoas. Em fevereiro, por exemplo, 30% delas afirmavam querer adquirir um automóvel mais para frente, número que foi para 41% em março e, no último mês, subiu para cerca de 42%. 

Segundo Rodrigo Cezaretto, diretor operacional da FinanZero, um dos motivos para o interesse pode estar atrelado à queda nos preços dos automóveis – sobretudo seminovos e usados – de 2022 para cá. Para se ter uma ideia, dados da Federação Nacional das Associações de Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) indicam que os seminovos chegam a custar até 7% menos agora do que custavam no início do ano passado, por exemplo.

"Entra nessa conta o fato de a inflação do setor automotivo ter desacelerado no intervalo de um ano. Para a população, isso significa que comprar um seminovo hoje é mais acessível do que nos anos em que estávamos vivendo a pandemia", explica Cezaretto.

Esse processo não aconteceu no mercado de carros 0km, porém: na verdade, entre janeiro e abril de 2023, o volume de vendas de veículos novos caiu 26,5% em comparação ao último ano pré-pandêmico (2019), de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Com o barateamento do preço final dos veículos prometido pelo governo, cuja redução será de 1,5% até 10,96%, a esperança é a de que mais brasileiros levem o tão sonhado carro novo para casa

"Os números atuais nos permitem compreender melhor o que está acontecendo nesse mercado, em que as pessoas desejam trocar de automóvel, mas ainda encontram preços altos nas concessionárias. Nesse caso, a saída encontrada são os seminovos ou mesmo os carros mais antigos", pontua Rodrigo.

Pagar as contas ainda é o foco principal

 

Fonte: Índice FinanZero de Empréstimo


Seguindo a esteira dos últimos meses, a maioria da população ainda quer passar pelo trimestre seguinte com suas contas organizadas, desejo apontado por 51% dos respondentes da pesquisa da FinanZero de abril. 

Outras metas bastante indicadas são viajar (40%), comprar uma casa própria (33%), abrir um negócio (33%) e, ligado a essa última, alcançar a independência financeira (28%).

Curiosamente, se a busca por um carro está em alta nos últimos meses, outra demanda comum dos brasileiros está em queda: a festa de casamento. Apontada como um desejo por 10% das pessoas no começo do ano, esse número caiu para 5,5% no mês passado. Mesmo a perspectiva de organizar uma comemoração qualquer passou de 9% em janeiro para 5% agora.

"Se compararmos os desejos mais apontados em nossa pesquisa, fica evidente que as pessoas estão priorizando a saúde financeira e a aquisição de bens duráveis neste momento. Mesmo quando há uma meta menos ligada às urgências cotidianas, ela está em fazer uma viagem – não uma festa", analisa Cezaretto.

 

Agronegócio exige cada vez mais a profissionalização nos contratos

Desenvolvimento do agronegócio brasileiro ainda esbarra na falta de profissionalização dos contratos rurais para que tragam segurança jurídica a todas as partes


O agronegócio brasileiro vem numa constante de desenvolvimento nas últimas décadas tomando proporções internacionais. Porém, internamente, ainda é comum encontrar negócios rurais administrados aos moldes “familiar”, limitando o seu crescimento exponencial rumo a grandes parcerias. Uma boa direção rumo ao desenvolvimento seguro é a profissionalização das relações negociais do setor.  Essas relações são pactuadas juridicamente através de contratos.

Os contratos regem as diversas modalidades da relação agro, que vai desde um contrato de arrendamento, passando por um contrato de compra e venda de safra futura até a formação de uma holding. É notório que muitas relações carecem de especializações que sejam capazes de prevenir as dores dos que ali pactuam proporcionando relações mais seguras tanto para o produtor, quanto para o vendedor.

São muitas as formas de relação dentro do agro, por isso a necessidade de contratos maduros e estruturados. Isso se deve ao fato de que os contratos rurais precisam tratar de questões específicas do setor.

“O contrato, no agronegócio, supera as barreiras do Código Civil, passando por legislações mais específicas, a exemplo do Estatuto da Terra, sem mencionarmos legislações que disciplinam a sociedade. Além de trazer cláusulas próprias, como previsão de safra futura, riscos climáticos, políticos, e também garantir conformidades nos órgãos reguladores”, alerta a advogada Érica Assunção, do escritório Moreira Garcia Advogados.

As relações contratuais que são pactuadas com profissionalismo e expertise, não raro, alcançam patamares superiores no desenvolvimento do seu negócio. “É assim que a engrenagem funciona a modo mecânico, dando mais dinamismo às transações, o que não se faz possível em relações frágeis que giram no estilo manivela”, salienta a advogada.

“A expansão do setor, em nível mundial, precisa possuir a segurança do funcionamento de uma boa engrenagem, com previsibilidade na gestão de todos os possíveis riscos envolvidos”, analisa Érica.

“Bons contratos ditam o tom de como será o crescimento. O produtor se sente seguro para desenvolver ainda mais seu negócio e alcançar melhores condições e lucros mais certos”, completa.


Particularidades do contrato de negócio no agronegócio

Segundo a advogada, um dos erros mais comuns do contrato no agro é ser generalista, não trazendo cláusulas específicas do setor e da atividade negociada.

“É necessário que seja feita a previsão de todos os riscos envolvidos na atividade rural e que tenha medidas alternativas para que o documento continue eficiente em caso de intempéries que afetam as safras, por exemplo. Não é de interesse de nenhuma das partes que o contrato seja quebrado”, explica.

Além das condições externas, os contratos também devem prever obrigações como a conformidade com órgãos e todos os prazos e etapas. Outra questão é quanto aos contratos que estabelecem sociedade, que tem a necessidade de abranger as três áreas envolvidas na gestão do agro: jurídica, administrativa e financeira.

Todos esses cuidados são características da profissionalização do agronegócio e criam um ambiente seguro para o desenvolvimento ainda maior do setor. São questões que precisam da atenção dos empresários envolvidos e devem fazer parte do dia a dia do negócio no agro.

 

Moreira Garcia e Weis Advogados Associados

 

Por que o marketing precisa se preocupar com a cibersegurança?

O marketing hoje é (ou ao menos deveria ser) uma das principais preocupações das empresas. Isso porque é o departamento que constrói a autoridade da companhia, desenvolvendo a credibilidade da marca, nutrindo relacionamentos para aumentar a confiança junto ao público, e claro, gerando oportunidades de negócios para a instituição por meio de todas as suas ações.


Num mundo globalizado, onde o poder de decisão e compra está cada vez mais na palma da mão do consumidor, as empresas precisam investir em diferentes estratégias para obter resultados e vendas. Além de entregar um bom produto, as empresas precisam oferecer uma experiência incomparável para conquistar os clientes, e hoje, com o aumento dos ataques cibernéticos, a segurança digital deve ser incluída no “pacote experiência”.

Pense no longo caminho que a sua empresa percorreu para chegar aonde está hoje. Contratações, tecnologias, parcerias, pesquisas, criações de conteúdo, branding, design, tempo e dinheiro investidos. Todo este processo essencial para a construção da credibilidade da empresa no mercado pode ser colocado em risco caso a sua empresa não invista em camadas de cibersegurança.

Segundo o relatório “The State of Cybersecurity 2023” da Sophos, 94% das organizações ouvidas sofreram algum tipo de ataque cibernético no ano passado. A tendência é que os ataques aumentem intensamente em 2023. Além de negativar a reputação de uma empresa, uma invasão digital pode prejudicar a reputação da marca, arruinando os esforços e os projetos de marketing e relações públicas, com perda de clientes, dificuldades em futuras vendas e consequentemente rombos financeiros.

Como o marketing pode ajudar na proteção da empresa?

Embora o marketing seja um personagem secundário no que se refere à cibersegurança, o departamento pode ficar muito ferido após um ataque. Por trabalhar com dados em ações como e-commerce, CRM, formulários e automações, algumas precauções precisam ser tomadas:

  • Respeite a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD): tenha um profissional dedicado a organizar o tratamento de dados do departamento de marketing e da empresa em geral, diminuindo os riscos de vazamentos e o armazenamento de dados desnecessários;
  • Treine os colaboradores: crie manuais e realize treinamentos para detecção de ataques de phishing (e-mail ou mensagem de texto com link que leva a um site falso com a finalidade de roubar dados pessoais);
  • Não fique na senha 12345: promova campanhas e políticas voltadas à revisão e atualização de senhas, periodicamente;
  • Tenha camadas de segurança: nos dias de hoje, somente antivírus básico não é suficiente. Verifique e implemente camadas voltadas ao monitoramento de ataques e à proteção de dados; soluções para application security e data security são essenciais para a proteção de dados, estejam eles em data centers ou na nuvem.


Converse com o departamento de cibersegurança

Além de políticas e prevenções básicas, as empresas precisam de profissionais focados em cibersegurança, saindo do básico antivírus para adicionar camadas fortes que possuam efetividade em defender a empresa dos mais atuais e fortes ataques que existem e que são criados diariamente. Portanto, converse com o profissional responsável pela segurança digital e entenda como a empresa está tratando a proteção cibernética, a fim de criar uma experiência harmoniosa com seus clientes.

Use as políticas de segurança a favor de sua marca

Caso a sua empresa esteja desprotegida, bastará um ataque para derrubar todo o suado trabalho. Porém, se há políticas e armas para proteger a sua empresa, que tal usá-las a seu favor, demonstrando ao mercado a preocupação com os dados e as informações compartilhadas. Com uma boa estratégia, você pode tornar a experiência de seu cliente ainda mais efetiva.
Embora possa parecer que os profissionais de marketing não precisam se preocupar com esse assunto, pesquisas recentes mostram que é um fator que deve ser totalmente considerado. Com isso tudo em mente, procure obter as melhores soluções para manter o seu trabalho e a empresa muito bem protegidos.

 

Gabriel Climas - Head de Marketing na Roost, empresa de tecnologia especializada em soluções com foco em automação IoT, segurança, monitoramento omnidata, redes, edge performance e armazenamento.

 

Alta na taxa de juros atrapalha aquisição de carros zero quilômetro nos EUA

De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, o problema atinge principalmente a população americana de classe média


A compra de um carro zero quilômetro é o sonho de muitas pessoas, representando um símbolo de conquista e independência. No entanto, esse objetivo pode ser influenciado por uma série de fatores econômicos, e um dos mais impactantes é a taxa de juros.

Considerada um indicador essencial e que determina o custo do crédito, a taxa de juros tem um papel significativo na decisão de compra de um veículo novo. Quando os juros estão em alta, os consumidores enfrentam desafios adicionais para realizar esse investimento, levando em consideração os impactos financeiros a longo prazo.

Ainda assim, esse problema não atinge apenas o Brasil. Nos últimos anos, a taxa de juros nos EUA tem sido um tema de interesse crescente, uma vez que impacta diretamente os custos de empréstimos e financiamentos para os compradores de veículos.

Com juros mais altos, as parcelas mensais do financiamento aumentam, aumentando o custo total dos veículos ao longo do tempo. Além disso, as taxas de juros mais altas podem limitar a capacidade dos consumidores de obter empréstimos favoráveis, dificultando o acesso ao crédito e restringindo as opções de compra.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, os veículos de médio valor são os mais afetados nesse tipo de situação. “Os carros zero quilômetro nos EUA, entre 30 e 70 mil dólares, tiveram uma drástica diminuição em suas vendas. Isso porque muitos daqueles que compraram e financiaram um automóvel durante a pandemia, estão pagando juros mais altos do que o planejado inicialmente. Como os valores subiram, as pessoas não estão interessadas em trocar seus carros. As montadoras costumam disponibilizar cinco anos de garantia, diminuindo ainda mais a necessidade de troca durante esse período de alta nas taxas”, pontua.

O especialista aponta que muitos veículos de preço médio estão ficando parados nas concessionárias, atrapalhando a movimentação de estoque. “É possível ver muitas picapes zero quilômetro disponíveis, e as montadoras estão querendo vender. Algumas estão, inclusive, absorvendo as taxas estabelecidas e oferecendo os carros com 0% de juros em financiamentos de até 36 meses”, revela.

Ainda assim, Toledo aponta que veículos de luxo, a partir dos 70 mil dólares, seguem com suas vendas normalizadas mesmo em um período de crise. “Esses automóveis não são fabricados em larga escala e, quando estão disponíveis, as pessoas que possuem um grande poder aquisitivo não se preocupam com os valores dos juros em um eventual financiamento. Por esse motivo, a dificuldade é vista apenas em carros de valor médio”, declara.

Para o advogado, esse cenário mostra similaridades entre Brasil e Estados Unidos. “Isso revela que, assim como no país latino, a classe média é quem mais sofre com o constante problema de alta na taxa de juros. É preciso que esse cenário volte a se estabilizar para que as pessoas tenham, novamente, poder aquisitivo quando se pensa na compra de veículos zero quilômetro”, finaliza.

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br

 

Seis em cada dez brasileiros empregados estão endividado

Pesquisa da Pilla traz um panorama sobre o endividamento de funcionários e as razões das dívidas pessoais. Metade dos entrevistados apontam os gastos inesperados como um dos principais motivos para o endividamento.

 

A Pilla, fintech brasileira que atua lado a lado com a área de recursos humanos das empresas para apoiar os colaboradores endividados a resolver questões financeiras pessoais, divulga os resultados de sua pesquisa "O Endividamento do Mercado de Trabalho", que reúne um panorama sobre o endividamento de funcionários e, consequentemente, os impactos disso no ambiente de trabalho e na produtividade das empresas. 

De acordo com o levantamento da Pilla, 63% das pessoas empregadas estão endividadas. No topo da lista estão os endividados por empréstimo (29,3%); logo após por compras no varejo (27,44%), dívidas de cartão de crédito (21,8%), contas de luz, água, telefone e/ou gás (18,8%) e cheque especial (3,76%). No que se refere à renegociação de dívida, a pesquisa revela que 73% das dívidas renegociadas não são quitadas por seus devedores, com um valor médio de dívidas não pagas de R$ 1.348,31. Quanto a esta questão, o levantamento também traz:


O endividamento é apontado pelos colaboradores entrevistados devido a gastos inesperados (50,62%) - como uma emergência médica ou um reparo inesperado, por exemplo -; custos mensais mais altos que o salário (22,05%); impulso na hora de gastar (14,91%); por deixar a rotina financeira em segundo plano (14,91%); ou por ter dificuldade com os números e cálculos (7,14%).

"O endividamento excessivo pode levar as pessoas a diversas questões, como a impossibilidade de pagar as contas em dia, estar sujeito a juros altos e, em casos extremos, a perda de bens ou mesmo a falência pessoal", comenta Matheus Assy, cofundador e Diretor de Operações da Pilla. "Muitas vezes, as pessoas acabam contraindo dívidas para manter um padrão de vida ou por razões de impulso de consumo, sem avaliar se têm condições financeiras para arcar com as despesas. Por isso, é importante aprender a gerir as finanças pessoais de forma responsável e consciente", completa.

Outras descobertas da Pesquisa da Pilla sobre o Endividamento do Mercado de Trabalho são:

  • 79% das pessoas empregadas não possuem sobra de recursos no final do mês. A falta de recursos disponíveis impede que as pessoas poupem, deixando-as cada vez mais vulneráveis ao endividamento.
  • Dentre os brasileiros empregados que estão endividados, 86% recorrem a empréstimos. Recorrer a empréstimos para pagar despesas básicas é um claro sinal de que muitas pessoas estão vivendo acima de suas possibilidades financeiras. 
  • Mais da metade (57%) dos entrevistados empregados afirmam que possuem algum tipo de restrição no CPF. As restrições no CPF são resultados de dívidas em atraso ou pendências financeiras, que podem prejudicar a imagem da pessoa diante de bancos e instituições financeiras, e impedir o acesso a ofertas de crédito mais saudáveis.
  • 44% dizem não ter a quem recorrer em casos de emergência. De acordo com o levantamento, 26% afirmam contar com recursos emergenciais e, neste caso, para três meses apenas. A falta de uma rede de apoio financeiro pode levar muitas pessoas ao estresse e a buscar por soluções rápidas e, muitas vezes, desesperadas para resolver seus problemas financeiros. O estresse financeiro pode levar à falta de sono, à perda de apetite, a uma sensação constante de preocupação e angústia, fatores que podem afetar diretamente a produtividade e o desempenho do colaborador no trabalho.

Para Henrique Soares, cofundador e CEO da Pilla, a falta de recursos disponíveis pode levar o colaborador a buscar por um crédito mais caro, deixando-o cada vez mais distante de realizar seus sonhos. Ainda segundo o executivo, a área de recursos humanos das empresas pode agir no sentido de conscientizar cada funcionário sobre a importância de controlar as suas dívidas e ampliar o seu conhecimento financeiro, de maneira que o colaborador esteja apto a tomar decisões mais conscientes e evitar problemas futuros.

"A dívida tira o sono do funcionário. Os RHs das empresas podem ter um papel relevante para ajudar os seus funcionários, ao fornecer orientações sobre alfabetização financeira de modo que o colaborador possa lidar com o desafio de endividamento pessoal", diz Henrique Soares. "Para apoiar nesta questão, é importante que a área de recursos humanos das empresas estabeleça parcerias confiáveis, como a da Pilla. Por meio do nosso aplicativo Pilla, por exemplo, os RHs das empresas podem viabilizar condições especiais de crédito para os seus funcionários endividados, direcionando-os à quitação de suas dívidas pessoais a partir do uso de uma parcela do salário viável do próprio colaborador. Dessa forma, o funcionário pode ter acesso a empréstimos com juros mais baixos e condições de pagamento favoráveis, evitando recorrer a empréstimos de cartões de crédito e até outras formas de fontes não confiáveis, que podem torná-lo vítima de um golpista", completa.

Em relação ao empréstimo, a pesquisa da Pilla revela que os colaboradores recorrem, em primeiro lugar, ao cartão de crédito (40,87%). Outras opções de empréstimos reveladas pelos entrevistados foram :


Por fim, o levantamento da Pilla mostra que mais de 60% dos profissionais endividados têm expectativas de quitar as suas dívidas pessoais ainda este ano, com 40% destes buscando pagá-las em seis meses. No entanto, cerca de 6% dizem que não vão conseguir fazê-lo.

Há dois anos, a Pilla atua junto à área de recursos humanos de empresas de diversos setores por todo Brasil, no apoio personalizado a funcionários endividados, oferecendo especialistas em renegociação de dívidas, identificação de créditos mais baratos e suporte no planejamento financeiro. Assim, o funcionário pode ser capaz de transformar o seu dinheiro em um catalisador de sonhos e melhorar sua qualidade de vida profissional e pessoal. Atualmente, a fintech brasileira soma mais de 20 mil usuários do seu aplicativo Pilla. 

A pesquisa da Pilla sobre "O Endividamento do Mercado de Trabalho" pode ser acessada gratuitamente aqui. O levantamento reúne a opinião de 3.000 brasileiros empregados e foi realizada no período de 14 janeiro a 14 abril de 2023.


Com início da restituição do Imposto de Renda, Serasa alerta idosos sobre golpes financeiros

. Restituição do Imposto de Renda tem primeiro lote programado para 31 de maio, com prioridade a pessoas com 80 anos ou mais, com 60 anos;

·        Atentos ao calendário de pagamento, golpistas roubam dados de pessoas mais vulneráveis e aplicam fraudes financeiras;

·        Pesquisa revela que 4 a cada 10 idosos desejam utilizar a restituição para negociar dívidas: confira dicas para fechar o acordo com segurança.

 

A partir da liberação do cronograma de restituição do Imposto de Renda, os grupos prioritários a receber o pagamento são os principais alvos dos  golpistas. Sempre inovando em técnicas para aplicar fraudes financeiras, criminosos atuam, principalmente, contra pessoas acima de 60 anos, justamente as que recebem o valor nos primeiros lotes. 

Entre os golpes mais comuns para este público neste momento de movimentação da economia, encontram-se tentativas com foco na renegociação de dívidas. Uma pesquisa da Serasa ouviu 1.224 contribuintes do Imposto de Renda entre 23 e 29 de maio para investigar a intenção de uso do pagamento. Para a maior parte dos entrevistados, negociar dívidas é o principal desejo (30%). Ao analisar o recorte de brasileiros acima de 60 anos, o número é ainda significativo: 4 a cada 10 idosos pretendem pagar suas pendências com a restituição. 



Aproveitando as oportunidades de negociação manifestada pelos consumidores, criminosos tentam se passar por representantes das empresas credoras, oferecendo acordos fictícios e descontos apelativos. “Mais vulneráveis no ambiente digital, os idosos acabam se tornando vítimas de abordagens via e-mail, mensagens de celular e redes sociais”, explica Aline Sanches, gerente da Serasa. “Existe também a prática de convencer os aposentados sobre falsos empréstimos consignados e pagamentos, como a própria Restituição do Imposto de Renda e a antecipação do 13º salário”.

 

Para evitar esses tipos de fraude e renegociar com segurança, a Serasa reforça a importância de concentrar todas as operações nos sites oficiais e jamais compartilhar seus dados a terceiros. “Orientamos que os idosos não atendam solicitações recebidas por e-mail, mensagem ou telefone, além de ficar atento às informações de boletos ou documentos recebidos por outros contatos. Em caso de qualquer suspeita, não clique e nem pague qualquer quantia: procure os canais oficiais de atendimento para tirar todas as dúvidas”, reforça Aline.

 

A atenção redobrada aumenta a prevenção. Por isso, lembre-se:

 

·   A Serasa não envia boletos ou códigos pelas Redes Sociais; 

·  A Serasa não chama o consumidor, a partir de mensagens, para falar sobre pagamentos; 

·    A Serasa não gera boletos em nome de pessoas físicas; 

·    A única forma de quitar sua dívida com o Serasa Limpa Nome é usando um dos canais oficiais de negociação: clique aqui para acessar.

 

Atenta aos golpes relacionados ao roubo de informações pessoais, a Serasa lista outras quatro fraudes comuns relacionadas ao público acima de 60 anos:

 

1. Falsa atualização de dados

O aposentado recebe a ligação de um falso atendente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alertando para o bloqueio iminente do benefício por desatualização de dados cadastrais. Basta que o aposentado forneça informações como CPF, endereço, data de nascimento, dados bancários, número do cartão do INSS e outras: esses registros são suficientes para que o criminoso cometa fraudes em nome do segurado.

 

Dessa forma, ao ser abordado por um contato que não reconhece, não informe suas informações pessoais e/ou dados financeiros. Na dúvida, busque os canais oficiais do instituto.

 

2. Falsa prova de vida

 

Além dessa prática, existe também a “falsa prova de vida”, a partir da nova modalidade criada na pandemia. Para a operação, criminosos pedem a confirmação de seus dados e solicitam o envio de uma foto atual e documentos digitalizados pelo WhatsApp. Por isso, não envie fotos suas e/ou de documentos, que podem ser utilizados para realizar fraudes financeiras, e busque os sinais de verificação nos aplicativos de mensagens antes de iniciar qualquer conversa.

 

3. Falso agendamento de perícia

A perícia médica deve ser feita periodicamente por segurados de benefícios por incapacidade temporária ou continuada. Nessa situação, os criminosos fazem contato com as vítimas para agendar a consulta e solicitam informações do beneficiado como endereço, RG, CPF, dados bancários e até senhas, em alguns casos. 

 

O INSS alerta para que o segurado não forneça os dados: o instituto apenas pede informações ou documentos pelo sistema Meu INSS. As convocações chegam apenas por carta, notificação do banco pagador, e-mail ou publicação no Diário Oficial da União e sempre estarão registradas no perfil do segurado no site oficial, com prazo e orientações para agendamento.

 

4. Falsos benefícios em atraso

 

O golpe é antigo e pode ser praticado por telefone ou por e-mail. Um falso atendente do INSS faz contato com a vítima e a informa sobre valores de benefícios atrasados que teriam sido liberados com atualização e correção de juros. Surpreso com a oportunidade extra, o aposentado informa os dados pessoais.

 

Na segunda etapa, é cobrada uma taxa administrativa a ser depositada pelo beneficiado para liberar o pagamento direto na conta do aposentado. Essa cobrança é feita por um falso boleto ou transferência de valores direto para uma conta. Por isso, esteja atento às informações do documento: caso não reconheça ou suspeite de algum dado (como nomes de pessoas físicas), não pague e comunique a empresa.

 

Para conferir outras dicas de proteção à golpes, clique aqui

 

Serasa

www.serasa.com.br  

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