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sexta-feira, 26 de maio de 2023

Guia da saúde da mulher em qualquer idade

 

No Dia Internacional da luta pela saúde da Mulher, 28 de maio, mestre em nutrição dá dicas essenciais para quem busca viver sua melhor vida em cada etapa

As necessidades nutricionais podem mudar ao longo dos anos. Não à toa existe uma variedade de suplementos específicos para as mulheres ou para determinadas fases da vida, que, em combinação com a dieta, ajudam a manter o corpo saudável. 

A seguir, confira um guia com dicas e nutrientes importantes da mestre em nutrição Susan Bowerman, que é Diretora Sênior Global de Educação e Treinamento em Nutrição da Herbalife, para garantir uma saúde ideal em todas as idades:

 

Crie bons hábitos aos 20


Beba líquidos suficientes

É fácil esquecer de se hidratar quando você está na correia entre a escola, o trabalho e as atividades sociais. Por isso, carregar uma garrafa pode incentivá-la a beber água e atender à ingestão de líquidos necessária, que é de cerca de dois litros por dia.

Lembre-se que outras bebidas, como chás, também contam. Apenas evite acrescentar ingredientes que elevam o teor de calorias. Também regule a quantidade de cafeína ingerida, que pode ser de até 400 mg de cafeína por dia para adultos saudáveis ​​sem sensibilidade a ela, sendo que cada dose não deve ultrapassar 200 mg por vez.

 

Faça lanches nutritivos

De acordo com o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), adultos de 20 a 39 anos obtêm 15,3% de suas calorias de fast foods. Em vez de acumular calorias vazias, escolha lanches mais saudáveis ​​e tente incluir alguma proteína para se sentir mais satisfeita. “Experimente um pouco de iogurte ou queijo cottage com frutas ou homus com legumes, ou ainda leve uma barra de proteína na bolsa”, sugere Susan Bowerman.

 

Cálcio e potássio são essenciais

Por volta dos 25 anos, seu corpo ainda está construindo ossos, sendo que o pico de densidade óssea é alcançado por volta dos 30 anos. Portanto, é importante prestar atenção neste nutriente nesta fase. 

Consuma pelo menos 1.000 mg de cálcio por dia. O leite é uma das fontes mais ricas desse mineral, mas são necessários mais de três copos de 250 ml para atender as necessidades diárias de ingestão. Outras fontes de cálcio são: iogurte, tofu firme, sardinha, vegetais de folhas verde-escuras, sementes de gergelim e amêndoas. 

Da mesma forma, o potássio é essencial para o funcionamento adequado do coração e da massa muscular esquelética, além de apoiar a pressão arterial saudável. Ele é abundante em frutas, vegetais e laticínios (melão, tomate, abacate, banana, feijão, vegetais verdes), portanto, procure adicionar mais desses alimentos às suas refeições.

 

Coma saudável durante os 30

 

Observe as calorias

Aos 30 anos, o metabolismo começa a desacelerar e, à medida que naturalmente o corpo começa a perder massa muscular, manter o peso se torna um desafio. Nesse caso, troque os alimentos ricos em carboidratos refinados (pão branco, doces) por grãos integrais — legumes, frutas e vegetais frescos — e substitua as bebidas açucaradas por água ou chá sem açúcar.

 

Proteína e ferro são essenciais

A partir desta fase da vida, a massa muscular diminui em cerca de 5% a cada década. Por isso, é importante buscar maneiras de preservá-la para evitar a sarcopenia (perda de massa muscular), que pode afetar a resistência e a mobilidade com o passar do tempo. Para isso, é preciso realizar exercícios de resistência (musculação) algumas vezes por semana e consumir quantidades adequadas de proteína. 

“O treinamento com peso é importante em qualquer idade, portanto, se os exercícios de resistência não fazem parte de sua rotina regular, trate de reconsiderá-los”, comenta Bowerman. 

O ferro é outro nutriente que muitas mulheres não consomem em quantidades suficientes, sem contar o fato de que há uma perda em seus ciclos menstruais todos os meses. Acontece que ele cumpre um papel importante na hemoglobina, proteína que circula no sangue e serve para transportar oxigênio para as células. Por isso, não deixe de consumir alimentos que sejam boas fontes de ferro, como carnes magras, feijões, lentilhas e cereais enriquecidos. 

 

Mantenha uma boa saúde aos 40

 

Proteja seu coração

O colesterol e a pressão arterial tendem a aumentar à medida que você se aproxima da menopausa. Proteja seu coração com exercícios regulares e alimentos saudáveis (vegetais verdes, tomates e frutas, entre outros). “Também limite o consumo de gordura saturada, que é encontrada em carne vermelha, laticínios integrais e muitos alimentos processados ​​e fritos, recomenda Bowerman.

 

Vitamina D e antioxidantes são essenciais

Mantenha bons níveis de vitamina D, pois ela ajuda o corpo a absorver o cálcio, além de fortalecer o sistema imunológico. E seus estoques tendem a cair quando as mulheres chegam aos 40 anos. A vitamina D é encontrada em laticínios enriquecidos, peixes gordurosos, gema de ovo e alguns alimentos enriquecidos.

Antioxidantes como as vitaminas A, C e E previnem ou retardam o dano celular que contribui para o envelhecimento. A vitamina C pode ser encontrada em pimentões vermelhos, frutas vermelhas e cítricas. Boas fontes de vitamina A incluem cenoura, pêssego e batata-doce. E as nozes são uma boa fonte de vitamina E.

 

Nutrientes importantes aos 50

 

Consuma mais fibras

De acordo com o The National Heart, Lung, and Blood Institute (NHLBI), o risco de doença cardiovascular em mulheres aumenta após os 55 anos. Nesse sentido, a fibra solúvel encontrada no feijão, aveia, maçã e cevada ajuda a diminuir os níveis de colesterol, contribuindo para a saúde do coração. A fibra também mantém você satisfeita por mais tempo e pode contribuir para manter o seu peso.

 

Ômega-3 e vitamina B12 são essenciais

A vitamina B12, que auxilia na formação de glóbulos vermelhos e na saúde do sistema nervoso, é encontrada quase exclusivamente em alimentos de origem animal. 

No estômago e no intestino, ácidos, enzimas e proteínas especializadas facilitam a sua absorção. No entanto, esse processo pode ser afetado pela diminuição da secreção ácida do estômago por conta do envelhecimento. 

Estudos indicam que 10 a 30 por cento dos adultos mais velhos têm uma capacidade diminuída de absorver a vitamina B12 dos alimentos, por isso a suplementação é aconselhada após os 50 anos. “Da mesma forma, aumente a ingestão de ácidos graxos ômega-3 de peixes gordurosos, como o salmão, que é rico em ômega-3 EPA e DHA, que auxiliam na saúde do coração”, orienta a mestre em nutrição.

 

Mantenha-se forte durante e depois dos 60


Mexa-se

Sem a preocupação com filhos e trabalho, você terá mais tempo para aproveitar a vida. Comece mantendo uma rotina regular de exercícios, mas lembre-se de consultar seu médico antes de considerar qualquer atividade cardiovascular vigorosa ou treinamento de resistência. Também aprenda um novo idioma, faça aulas de dança e saia mais com o parceiro.

 

Está comendo o suficiente?

Medicamentos, alterações na percepção do paladar e outros fatores podem contribuir para a perda de apetite durante e após os 60 anos. Por isso, procure experimentar uma variedade maior de alimentos. “Compartilhar refeições com amigos pode torná-las mais agradáveis. Você também pode incorporar os shakes substitutos de refeição para melhorar a nutrição”, comenta Bowerman.

 

Invista em probióticos e nutrientes 

Nossa saúde intestinal muda conforme envelhecemos. Isso porque o número de bactérias boas que existem no intestino pode diminuir, prejudicando a absorção adequada dos nutrientes. Para estimular o crescimento de mais bactérias benéficas, adicione fibras e fontes alimentares naturais de probióticos, como iogurte e alimentos fermentados (picles, chucrute e kimchi), ou mesmo suplementos que os tenham. 

Também não deixe de prestar atenção se você está consumindo quantidades suficientes de todos os nutrientes citados nas fases anteriores (cálcio, potássio, proteína, ferro, vitamina D, ômega-3, vitamina B12), além de antioxidantes.

 

Dicas para grávidas, novas mães e mulheres que amamentam

A gestante tem necessidades nutricionais específicas ao longo dos nove meses. A partir do segundo trimestre, ela precisa de cerca de 300 calorias extras repletas de nutrientes, que devem vir de proteínas magras, uma porção extra de laticínios e mais frutas, vegetais e legumes. 

Quem amamenta ainda precisa de mais 200 calorias (além das 300 que adicionou quando estava grávida) para atender as necessidades nutricionais de seu bebê em crescimento. 

Antes mesmo de engravidar e durante o pré-natal, as mulheres também são orientadas a tomar suplementos de ácido fólico — uma vitamina do grupo B importante para o desenvolvimento do bebê —, que também é abundante em vegetais de folhas verdes, aspargos, couve de Bruxelas e feijão. 

De acordo com o relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), mais e mais mulheres estão esperando até os 30 anos para ter seu primeiro filho. Se você é uma delas, continue consumindo ácido fólico. 

Com frequência, as mães continuam tomando as vitaminas pré-natais para ajudar seus corpos a se recuperarem. Esses suplementos fornecem outro nutriente importante: a vitamina B6, que pode ficar com níveis baixos por conta a gravidez e da amamentação. Por isso, também é importante investir em boas fontes desse micronutriente, como frango, nozes, aveia, banana e grãos integrais.

*Qualquer pessoa que tenha uma condição médica ou que esteja usando medicamentos deve discutir suas necessidades e restrições nutricionais com seu médico.

 

Susan Bowerman - Diretora Sênior Global de Educação e Treinamento em Nutrição da Herbalife Nutrition. Estudou biologia com honras na Universidade do Colorado e se titulou como Mestre em Ciência e Nutrição dos Alimentos pela Universidade Estadual do Colorado. É nutricionista certificada pela Academia de Nutrição e Dietética como especialista em Nutrição Esportiva, Obesidade e Controle de Peso. Também é membro da Academia e diretora assistente do Centro de Nutrição Humana da UCLA e atua como professora assistente de nutrição na Universidade Pepperdine e professora de nutrição do Departamento de Ciência e Nutrição de Alimentos da Universidade Politécnica Estadual da Califórnia.


Alergia à maquiagem é desafio para as noivas em seu grande dia

Sensibilidade cutânea pode se tornar um obstáculo para o visual perfeito


Diversas mulheres sonham que o dia de seu casamento seja um momento especial em que estejam radiantes. No entanto, para algumas o desejo de um visual impecável pode ser afetado por uma condição comum, mas desafiadora: a alergia a maquiagem.

A pele sensível é uma realidade para muitas pessoas e, infelizmente, pode causar reações adversas quando em contato com certos produtos cosméticos. Para noivas que enfrentam alergias a maquiagem, a ansiedade de experimentar um visual perfeito pode se transformar em preocupação com irritações cutâneas, vermelhidão e coceira no grande dia.

A Coordenadora de Alergia e Imunologia da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), Marta Guidacci, alerta sobre os riscos do problema. “Os sintomas mais comuns envolvem alterações na pele: lesões avermelhadas que coçam (podendo apresentar bolhas), descamação, hiperpigmentação e até liquenificação, quando a pele se torna espessa e dura”. De acordo com Organização Mundial de Alergia (WAO) cerca de 40% da população mundial sofre com algum tipo de alergia.

Para evitar complicações e garantir uma aparência perfeita, é essencial que noivas com alergias tomem algumas precauções. A primeira delas é consultar um médico especialista para entender quais componentes desencadeiam as reações alérgicas e, em seguida, um profissional de maquiagem experiente, com conhecimento sobre pele sensível e alergias cutâneas. Esses especialistas são capazes de identificar e utilizar produtos adequados, minimizando o risco de reações alérgicas e proporcionando uma aparência deslumbrante às noivas.

A maquiadora profissional e expert em noivas, Gabriela Ferreira Melo, compartilha sua visão sobre a importância do uso de produtos hipoalergênicos para assegurar a segurança e durabilidade das maquiagens em um dos dias mais especiais da vida. Com uma vasta experiência de oito anos na área, ela entende a preocupação de suas clientes em relação aos produtos utilizados. "É fundamental garantir a durabilidade da maquiagem, mas, acima de tudo, a segurança de minhas clientes, evitando qualquer risco de alergias", comenta.

Gabriela ressalta que trabalhar com noivas é uma responsabilidade que vai além da estética, já que o dia do casamento é um sonho de muitas mulheres e por isso, a segurança e a durabilidade da maquiagem são aspectos essenciais. "Quando trabalho com noivas, compreendo que aquele dia é um dos mais especiais da vida. A responsabilidade é totalmente minha em assegurar que a maquiagem seja linda e não cause nenhum tipo de reação alérgica", relata.

Embora esse tipo de alergia possa representar um desafio para as noivas, é importante lembrar que existem soluções disponíveis para ajudá-las a alcançar o visual desejado, sem comprometer a saúde da pele. A linha Eclat, da Alergoshop, por exemplo, traz uma boa diversidade de produtos, entre eles bases, corretivos, delineadores, sombras, batons, entre outros, com um extenso catálogo de cores. A rede, pioneira em produtos hipoalergênicos no Brasil, traz ativos que comprovam a qualidade das makes, garantindo hidratação, excelente pigmentação e fixação, com a vantagem de serem menos agressivos à pele, sendo recomendados por médicos dermatologistas e alergistas.

Por fim, é fundamental que as noivas alérgicas ou que apresentem alguma sensibilidade a maquiagem estejam atentas aos ingredientes presentes nos produtos, optando por fórmulas livres de substâncias irritantes, garantindo uma experiência única e segura em um dos dias mais especiais de suas vidas.

 

Alergoshop


No Maio Verde, conheça curiosidades sobre a doença celíaca

Divulgação - Marca Jasmine
Entender o problema é o primeiro passo para apostar em um cardápio variado e saboroso, mas isento da proteína presente em alguns cereais


A doença celíaca é uma condição permanente e incurável. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), acomete cerca de 1% da população mundial, e essa condição tem ganhado cada vez mais atenção de médicos, nutricionistas e da população em geral.

A condição pode se manifestar de duas formas: a intolerância ao glúten não celíaca, que é a dificuldade da digestão do glúten, uma proteína naturalmente presente em cereais maltados como trigo, centeio, cevada e malte. Nesses casos, consumir glúten acarreta danos nas paredes do intestino delgado, provocando dor e inchaço abdominal.

Já a doença celíaca é um pouco mais grave, pois gera uma reação do sistema imunológico, o que causa dores intensas, inflamações e diarreia frequente, o que pode levar à necessidade de internações em casos mais extremos. Em ambos os casos, porém, o consumo de alimentos que contêm glúten, mesmo que em pequenas quantidades, não é recomendado.

Como este assunto pode gerar uma série de dúvidas, a Jasmine Alimentos, marca com foco em alimentação saudável da M. Dias Branco, preparou uma lista de informações amplamente difundidas sobre o glúten para esclarecê-las. Confira abaixo:

Como faço para descobrir se eu tenho doença celíaca ou intolerância ao glúten?

Tanto a doença celíaca quanto a intolerância ao glúten não celíaca são condições que podem se manifestar em qualquer momento da vida, incluindo a fase adulta, e não necessariamente na infância. Além disso, ambas disfunções também possuem sintomas que podem estar associados a enfermidades, como intoxicações alimentares.

Por isso, para ter um diagnóstico preciso de doença celíaca é necessário ir a um médico gastroenterologista para realização de exames. Entre os testes mais precisos para o diagnóstico estão avaliações dos níveis de anticorpos e de vitaminas no organismo. Os exames mais recomendados são: anti-transglutaminase tecidual, anti-endomísio e anti-gliadina.

No caso da intolerância ao glúten, dando negativo os exames acima, o médico avalia os sinais e sintomas do paciente, pois não há um exame específico para esse diagnóstico.

Dermatite herpetiforme também é sinal de doença celíaca?

A doença celíaca é fortemente ligada a uma condição de pele denominada como dermatite herpetiforme. Trata-se de uma erupção cutânea crônica, autoimune, papulovesicular e intensamente pruriginosa.

De acordo com Adriana Zanardo, nutricionista da E4, consultora nutricional da Jasmine Alimentos, cerca de 15 a 25% dos pacientes com doença celíaca também apresentam dermatite herpetiforme.

Para auxiliar no tratamento, o paciente necessita passar por uma rigorosa dieta com restrição de glúten e tratamento medicamentoso via oral, que deve ser prescrito por um médico gastroenterologista ou dermatologista.

Para uma dieta isenta de glúten, mas rica em sabor, a Jasmine Alimentos oferece em seu portfólio uma grande variedade de alimentos sem a proteína, como Pães, Cookies, Bites, Aveias, Bolos e Wraps de diferentes sabores.

Alguns produtos com rótulo ‘sem glúten’ podem conter traços de glúten?

Os alimentos sem glúten são submetidos a diversos testes, com pena de multa ao fabricante caso divulgue de maneira contrária a informação no rótulo. De acordo com a Lei Federal n° 10.674/2003, todos os alimentos industrializados devem comunicar na embalagem a presença do composto por meio das inscrições “contém glúten” ou “não contém glúten”.

A Jasmine se preocupa com a excelência e em oferecer produtos totalmente seguros para o consumo dos seus clientes que necessitam eliminar o glúten da dieta, com uma atenção especial para evitar a contaminação cruzada, que é quando alguns traços da proteína acabam chegando no alimento de alguma forma.

Para que isso não ocorra, a Jasmine Alimentos conta com uma planta de produção totalmente isolada para os produtos sem glúten, que não tem nenhuma ligação com as plantas industriais onde são produzidos quaisquer produtos que tenham cereais maltados.

O objetivo é garantir que nenhum composto alergênico, como trigo, centeio, malte e cevada, tenha contato com os produtos que levam a inscrição “sem glúten” no rótulo. Com isso, qualquer análise laboratorial realizada nos produtos sem glúten da Jasmine Alimentos deve quantificar os níveis de glúten como “indetermináveis”, do contrário, são rejeitados no controle de qualidade.

Quem tem intolerância ao glúten também tem intolerância à lactose?

Apesar de serem confundidas entre si, a intolerância ao glúten e à lactose são doenças diferentes que não têm ligação entre si, embora seja possível que uma mesma pessoa tenha as duas disfunções em paralelo.

A intolerância à lactose é mais comum que ao glúten, atingindo cerca de 70% da população mundial segundo dados da OMS. Porém, diferente da doença celíaca, não afeta o sistema imunológico, já que é uma condição enzimática que ocorre quando há deficiência da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose, o açúcar presente no leite e derivados, como queijos e iogurtes.

Milho e batata doce têm glúten?

Além de não conterem glúten, esses alimentos são ricos em amido, que é uma importante fonte de energia. É possível consumi-los de diversas maneiras, como ensopados, refogados, entre outras formas.

Dentro do seu vasto portfólio, a Jasmine Alimentos possui o Pão com Batata Doce, que conta com ingredientes naturais e leves, e que traz em seu preparo fermentação biológica, ingredientes com garantia de origem, processo controlado e nada de origem animal.

E para os apaixonados por pão de milho, a Jasmine oferece o delicioso Pão com Milho, com textura macia e que é fonte de fibras, fabricado com farinha de milho integral natural, que oferece aos consumidores um alto valor nutricional. Ambos os produtos não contêm glúten.

Para conhecer todo o portfólio da Jasmine Alimentos acesse: www.jasminealimentos.com

 

Jasmine Alimentos
www.jasminealimentos.com


M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br


Optometrista destaca os principais erros cometidos ao cuidar da saúde visual

Profissional recomenda cuidados e fala a respeito de mitos e curiosidades sobre o olho

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que cerca de 50 milhões de brasileiros possuem algum tipo de distúrbio visual e, diante do número expressivo, o professor e parceiro do Conselho Regional de Óptica e Optometria do Estado de São Paulo (CROOSP), Marcelo Santana, traz informações importantes sobre mitos e cuidados da saúde da visão. 

 

Optometrista expõe mitos e recomenda cuidados  

Cuidar da saúde visual é fundamental para manter uma boa visão ao longo da vida, o que exige algumas práticas e hábitos. Muitos mitos e desinformações circulam pela sociedade, distorcendo e prejudicando o cuidado.  

Para esclarecer dúvidas, facilitar o entendimento e garantir uma saúde visual de qualidade, Marcelo Santana começa dizendo que a nossa visão possui muitas fases entre o nascimento até a terceira idade e, nesse período, é dever do optometrista dar dicas e orientações sobre postura, exercícios e cuidados visuais, para aumentar a produtividade da visão com mais segurança.  

Também é papel do profissional alertar sobre mitos que circulam no gabinete optométrico, e algum deles que Marcelo expõe são:

 

1 – “Estraguei a minha visão por ler em ambientes com pouca iluminação”. O máximo que pode ocorrer na leitura com pouca iluminação é cansar a visão, e não danos permanentes.

2 – “Estou viciada nos óculos, agora não vivo sem eles”. O cérebro sempre busca padrões. Ele compara a imagem com e sem os óculos, percebendo um padrão de percepção melhor com a correção. Por isso é importante usar os óculos, pois uma boa visão evita acidentes.

3 – “Vou comer muitas cenouras para melhorar a visão.” Sabemos que a cenoura tem vitamina A, mas comer muitas cenouras não indica significativamente uma melhora da visão.

 

Principais erros ao cuidar da saúde visual 

Diferentemente do que muitos pensam, quem enxerga é o cérebro, não o olho. Marcelo explica que “os olhos são apenas uma “antena” que capta as informações e envia para o córtex occipital (parte posterior do cérebro), e o córtex interpreta essa informação. Quando observamos algo (leitura ou um rosto), os olhos fazem movimentos chamados de sacadas, que, a grosso modo, seria uma varredura (de um ponto para o outro)”. 

Entre as desinformações, há muitos erros cometidos ao tentar cuidar da saúde da visão e o professor pontua os principais:

 

1 – Não fazer exame de vista regularmente com o optometrista. O profissional optometrista vai avaliar a visão (o ato de enxergar), a condição binocular (se os dois olhos estão trabalhando de forma sincrônica) e prevenção da saúde ocular (orientando a busca de um profissional médico).

2 - Usar óculos de sol apenas na primavera ou verão. Apesar dos dias nublados, os raios nocivos (emitidos pelo sol) ultrapassam as nuvens durante o dia. Esses raios podem causar catarata, o surgimento ou aumento do pterígio, sensibilidade à luz (fotofobia). Por isso, é recomendado usar óculos de sol continuamente.

3 - Ao perceber olhos vermelhos usar colírio. Os olhos vermelhos possuem muitas causas: esforço visual (precisando apenas dos óculos), rinite, exposição por muito tempo em telas de computador, dentre outras causas. O optometrista irá prescrever as correções adequadas ou encaminhar para outros profissionais da saúde ou médico.

 

Anvisa reconhece a legalidade da profissão  

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) reafirma a legalidade de optometristas de nível superior estabelecerem local de trabalho para atender pacientes e que estão autorizados a prescrever óculos e lentes de contato.  

Por meio do Ofício Circular n° 4/2023/SEI/GGTES/DIRE3/ANVISA, a ANVISA reiterou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proferida nos autos da ADPF 131, determinando que todas as autoridades sanitárias do país fossem comunicadas da validade imediata e vinculante da ordem emanada pela Suprema Corte.

 

 

CROOSP - Conselho Regional de Óptica e Optometria do estado de São Paulo


28 de maio: Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher

Coloque sua saúde em dia em três passos

 

Definido no IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, em 1984, o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher tem como principal objetivo chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre os diversos problemas de saúde comuns na vida das mulheres, tais como câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade. 

“Muitos destes problemas são preveníveis e tratáveis por meio de medidas simples, especialmente quando diagnosticados precocemente. Por este motivo, realizar consultas médicas regulares é o ponto de partida para a manutenção da saúde, em todas as fases da vida”, explica o Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP.

 

É também importante procurar ajuda médica quando algo não vai bem, evitando postergar um problema que pode se tornar cada vez mais sério. Em geral, problemas de saúde não melhoram com o tempo, ao contrário, reduzem aos poucos a qualidade de vida e podem, pouco a pouco, acarretar em novos problemas.

 

Além da orientação médica, para colocar a saúde em dia, dois outros pontos são indispensáveis: prática regular de atividade física e alimentação balanceada. Confira a seguir os benefícios e comece já a priorizar a sua saúde.

 

 

Atividade física

 

A atividade física regular é um importante fator para a promoção e manutenção da saúde da mulher em todas as idades e situações, inclusive na gestação e pós-parto, sempre que não houver contraindicação. Por este motivo, as consultas médicas são muito importantes, especialmente durante o pré-natal.

 

O sedentarismo é hoje considerado fator de risco no mundo inteiro. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, para obtenção de saúde, em adultos, bastam de 150 a 300 minutos de atividade física moderada semanal, ou de 75 a 150 minutos de atividade física intensa.

 

“A prática de exercício físico é fundamental. Além da manutenção do peso, a atividade física ajuda na regulação hormonal e de neurotransmissores, favorecendo uma boa ovulação e aumentando as chances de gravidez. Os exercícios devem ser mantidos durante a gestação, evitando o ganho excessivo de peso e prevenindo o surgimento de hipertensão e diabetes gestacional”.

 

Além do controle do peso, a atividade física regular pode prevenir doenças graves, como diversos tipos de câncer e doenças cardiovasculares, além de contribuir para o controle e tratamento de distúrbios do sono, depressão, hipertensão arterial e alguns tipos de diabetes.

 

Os exercícios também auxiliam na produção de endorfina, melhorando os efeitos da TPM e menopausa.


 

Alimentação

 

Outro fator importante para manter a qualidade de vida e a saúde é a atenção à alimentação. O ideal é dar preferência a alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, verduras e legumes, às carnes magras e reduzir os embutidos, enlatados e outros que contenham excesso de conservantes, corantes, sódio e açúcar.

 

Por meio da alimentação, também é possível ajustar alguns dos desconfortos da gravidez, do climatério e até mesmo prevenir doenças como a osteoporose, diabetes tipo 2 e hipertensão arterial.



Sobrepeso e obesidade

 

obesidade é uma doença crônica, que se caracteriza principalmente pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Além dos danos à saúde, a obesidade e o excesso de peso estão associados ao aparecimento de diversas outras doenças. Por isso, profissionais de saúde buscam alertar pacientes desde muito cedo a prevenir o ganho excessivo de peso por meio de alimentação balanceada e prática de atividade física regular.

 

Pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no último mês indica que idade, condições socioeconômicas e falta de atividade física são os principais fatores associados à prevalência da obesidade no Brasil. Segundo o estudo, seis em cada dez brasileiros estão com sobrepeso. A taxa de obesidade no país atualmente está em 20,1%. Se nada for feito e seguirmos com o mesmo ritmo de crescimento, em 2030 teremos cerca de um a cada quatro brasileiros com obesidade no Brasil.

 

Vale destacar que a prevalência da obesidade é maior entre as mulheres: 22%, contra 18% nos homens.



5 dicas para quem quer crescer na carreira de desenvolvedor

O mercado de tecnologia está cada vez mais dinâmico, com novas tecnologias e soluções surgindo a cada dia. O que torna o setor bastante desafiador para os profissionais que precisam estar preparados para atender as exigências do mercado e lidar com programas e sistemas inovadores.

Pensando nisso, os especialistas em desenvolvimento de software Bruno Souza e Elder Moraes, ambos palestrantes do TDC Innovation, elaboraram uma lista de sugestões que podem ser utilizadas por profissionais experientes e iniciantes para crescerem profissionalmente.

Confira abaixo as dicas que vão contribuir com o desenvolvimento de sua carreira, aumentar suas oportunidades no mercado e, fazer com que alcance seus objetivos:


Tenha Foco – Escolha uma área de atuação e se aprofunde no assunto. Isso te ajudará a se tornar uma referência, e abrirá oportunidades. Procure focar em solucionar problemas e não fique apenas no entendimento da tecnologia. Tendo em mente que o objetivo da tecnologia é facilitar o dia a dia, o profissional que se dedicar a solucionar questões que tragam melhorias para as pessoas tem mais valor no mercado.


Faça Network – Ter um bom Network é essencial em qualquer carreira. Mas, não é apenas fazer contato e sim, em estar disponível para ajudar pessoas. Não basta ter muitos seguidores na rede social, mas o importante é criar relacionamentos. O mercado é para aqueles que sabem trabalhar em equipe, ou seja, quanto mais você se envolver, contribuir com as pessoas e compartilhar ideias, mais chances terá de ser notado e requisitado.


Seja bom negociador – Solucionar problemas é sabe negociar e chegar a situações de ganha-ganha. Saber ouvir as necessidades e encontrar caminhos para solucionar problemas e trazer resultados para todos os envolvidos são competências importantes para que o profissional técnico se destaque no mercado.


Termine o que começou – Sabe aquele livro que comprou e ainda não leu, ou aquele projeto que você começou e está parado pelos cantos? É normal que o profissional técnico comece muitas coisas. Mas é preciso ter "acabativa" e desenvolver a capacidade de entregar o que começou. Seja determinado em seus propósitos e finalize suas atividades, isso irá aperfeiçoar suas habilidades e trazer bons resultados.


Aprenda com o erro – Tire lições daquilo que não deu certo. Ao longo de sua carreira você irá enfrentar muitos desafios e nem sempre as coisas darão certo. Aprenda com os erros, utilize-os como forma de refinar suas habilidades, e tenha humildade de reconhecer quando você precisa de ajuda para avançar.

O TDC Innovation ocorrerá entre 14 a 16 de junho, presencialmente em Florianópolis, e online na plataforma Hopin e terá uma trilha exclusivo sobre Carreira e Mentoria! Para mais informações sobre o evento e palestras acesse: https://thedevconf.com/tdc/2023/innovation/.

 

TDC INNOVATION

Dias: Entre 14 e 16 de junho

Horários: Das 9h às 19h
Presencialmente: Centro de Convenções CentroSul

Endereço: Av. Gov. Gustavo Richard, 850 – Centro


Sobre - The Developer 's Conference

O TDC é o maior evento relacionado ao desenvolvimento de software no Brasil conectando organizadores de meetups e eventos, palestrantes, empresas e patrocinadores em uma plataforma única. O TDC é uma conferência dinâmica com objetivo de apresentar os tópicos mais importantes de acordo com as necessidades locais e internacionais e, por esta razão, existem mais do que dez trilhas paralelas por dia. Cada trilha é como um evento independente de um dia inteiro e organizado por especialistas no assunto que são responsáveis por selecionar sete ou mais palestrantes via plataforma de Call4Papers.


Magnésio e a sua importância para a saúde do cérebro

 Níveis adequados de magnésio no cérebro garantem que as transmissões nervosas e neuromusculares ocorram de forma adequada e, ainda, protegem os neurônios contra a excitação excessiva e o estresse oxidativo

 

O magnésio é o quarto mineral mais abundante do nosso corpo, depois do cálcio, sódio e potássio, sendo necessário em mais de 300 reações, relacionadas à: geração de energia; transporte de eletrólitos pelas membranas celulares; síntese de proteínas, de DNA e de RNA; contração dos músculos, incluindo o coração; controle da pressão arterial e dos níveis de açúcar no sangue, além do controle dos níveis de cálcio nas células e manutenção de ossos e dentes saudáveis. 

“De todas as funções do magnésio, o seu papel na geração de energia é de extrema importância para o cérebro. Isso porque mais de 20% de toda a energia produzida no corpo é utilizada pelo cérebro. Além disso, níveis adequados de magnésio no órgão garantem que as transmissões nervosas e neuromusculares ocorram de forma adequada e protegem os neurônios contra a excitação excessiva e o estresse oxidativo”, afirma Carolina Tavares, nutricionista da Vitamine-se, marca brasileira que combina inteligência de dados e suplementos de alta qualidade

Achados recentes demostraram ainda, que um aumento de 41% na ingestão de magnésio (cerca de 550 mg de magnésio por dia) pode levar a um menor encolhimento do cérebro relacionado à idade, melhorando a função cognitiva e reduzindo o risco ou atrasando o início da demência senil. O magnésio também ajuda a regular os neurotransmissores, que são mensageiros químicos, responsáveis por auxiliar as células do cérebro a se comunicarem entre si e com o resto do corpo.

Dois neurotransmissores, em particular, o glutamato e o ácido gama-aminobutírico (GABA) dependem de níveis adequados de magnésio. O glutamato desempenha um papel importante no bom funcionamento do cérebro, incluindo funções como o aprendizado e a memória. Qualquer desequilíbrio nos níveis de glutamato pode interromper a comunicação das células nervosas. 

Por outro lado, baixos níveis de magnésio podem levar ao excesso de glutamato no cérebro. Quando isso acontece, as células nervosas podem ficar superexcitadas, promovendo danos e, até mesmo, a morte celular. Essa condição neurodegenerativa é conhecida como excitotoxicidade por glutamato e está associada a doenças como esclerose múltipla, doença de Alzheimer, doença de Parkinson e epilepsia. A falta de magnésio no cérebro também está associada a outros distúrbios como enxaqueca, depressão, dor crônica, derrame, convulsões e demência. 

“Neste sentido, o magnésio ocupa um lugar especial na lista de nutrientes importantes para o cérebro. Por isso, vale a pena estar atento em manter seus níveis adequados para o bom funcionamento e saúde do órgão durante todas as fases da vida”, conclui Carolina Tavares.


Vitamine-se

 

Doenças Inflamatórias Intestinais fazem parte do dia a dia de cerca de 10 milhões de pessoas no mundo.

Tatamento adequado pode garantir mais qualidade de vida 


Conhecidas como DIIs, elas não têm cura, mas tem tratamentos que controlam o processo de inflamação e reduzem os sintomas. A terapia biológica é considerada um desses avanços da medicina nos últimos tempos para tratá-las 

 

As doenças inflamatórias intestinais fazem parte da vida de cerca de 10 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia mostram que a incidência dessas doenças vem crescendo e que no SUS chega a 100 casos para cada 100 mil habitantes, em sua maioria homens e mulheres entre 15 e 40 anos. Dentro das doenças inflamatórias intestinais estão a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. Elas são doenças crônicas e imunomediadas, ou seja, são originadas em nosso próprio corpo quando ocorre uma resposta inflamatória anormal após exposição a algum gatilho. Elas podem atingir todo o intestino ou uma parte dele, daí a importância de iniciativas de conscientização da sociedade, da indústria, dos pacientes e dos próprios médicos, para que identifiquem os sintomas mais precoces, busquem o diagnóstico precoce e indiquem o tratamento adequado. 

“Em geral, os primeiros sinais são constipação, dores abdominais e diarreia, frequentemente levando à associação com outras doenças. Além disso, são doenças sistêmicas, ou seja, afetam todo o corpo humano, ao invés de apenas um órgão, causando efeitos variados. Por isso, elas são associadas a comorbidades”, afirma a gastroenterologista Dra. Cristina Flores, presidente da Organização Brasileira de Doença de Crohn e Colite – GEDIIB.  

Um estudo epidemiológico liderado pelo GEDIIB – o primeiro usando o registro nacional de pacientes organizado pela própria entidade - acompanhou 1.179 pacientes entre 2020 e 2022, sendo 51% com Retocolite Ulcerativa, 48% com Doença de Crohn e 1% com colite indeterminada. Com o objetivo de caracterizar o perfil de pacientes com DII e identificar os fatores clínicos associados à gravidade dessas doenças, o estudo mostrou que, em sua maioria, as manifestações mais graves da doença impactam pessoas mais jovens – entre 14 a 35 anos. E cerca de 21% desses pacientes apresentaram manifestações extraintestinais, ou seja, outras doenças associadas como as reumatológicas, por exemplo, muito comum em pacientes com doenças sistêmicas - como as DIIs.  

Em meio a essa jornada desafiadora do paciente em busca do diagnóstico e do tratamento adequados, dados da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) mostram que cerca de 12% dos pacientes demoraram mais de três anos para procurar um médico especialista (gastroenterologista ou coloproctologista), e 43% foram ao menos quatro vezes ao pronto-socorro antes de receber um diagnóstico final. “Por isso, a importância do diagnóstico precoce. Quanto antes a doença for descoberta, mais rapidamente poderá ser tratada e, com isso, garantir mais qualidade de vida ao paciente”, alerta a especialista.  

Mas como ter uma vida “normal” e não precisar interromper momentos e atividades por causa dos sintomas, que em sua maioria, impactam fortemente o dia a dia do paciente? Apesar de ainda não existir cura para as DIIs, existem tratamentos eficazes que controlam o processo de inflamação, reduzem os sintomas e permitem a retomada da qualidade de vida.  


Importância do tratamento adequado  

“Quando o paciente recebe o diagnóstico, várias dúvidas começam a surgir. Por isso é importante não se acomodar e dialogar com o especialista sobre qualidade de vida. Muitas vezes, vergonha, ansiedade e medo podem gerar dificuldades para que o paciente busque informações e o tratamento adequado com um especialista”, afirma Dra. Cristina Flores.  

Conhecer as opções terapêuticas disponíveis é importante para que o diálogo entre médico e paciente seja cada vez melhor. A definição sobre o tratamento é feita pelo especialista e depende dos sintomas, dos locais mais afetados pelas doenças, da gravidade, da evolução e dos tratamentos anteriores. “Temos medicamentos orais que diminuem inflamação, mas não interferem no sistema imunológico. Os corticosteroides que podem interferir no sistema imunológico e devem ser usados por um período curto de tempo. Os imunossupressores que atuam no sistema imunológico, reduzindo sua atividade. E os imunobiológicos que aparecem como um avanço da medicina contra as DIIs nos últimos tempos”, orienta a especialista.  

A terapia imunobiológica é desenvolvida por engenharia genética, atuando em várias etapas do processo inflamatório e bloqueando algumas substâncias que desencadeiam inflamação e fazem com que a doença se manifeste. Como se trata de doenças que desequilibram o sistema imunológico, o objetivo desse tratamento é regular essa disfunção. “Eles controlam a inflamação intestinal e, consequentemente, previnem - ou pelo menos retardam - o dano intestinal progressivo e suas consequências”, declara Dra. Cristina. A médica complementa: “os imunobiológicos permitem o paciente atingir a remissão sustentada, melhorando a qualidade de vida e atividade laboral com redução dos recursos de assistência médica, cirurgias e hospitalizações”.  

Segundo o último Consenso da GEDIIB (2023), os imunobiológicos são recomendados para os casos moderados e graves das DIIs. “Esse material, completo e inédito no Brasil, serve como diretriz para os médicos e beneficia os pacientes. Ele direciona o diagnóstico e tratamento adequados dessas doenças”, declara a presidente da entidade.  

Considerando que cada paciente é um e manifesta a doença de um jeito diferente é importante termos cada vez mais opções terapêuticas à disposição, já que estamos falando de doenças crônicas e esse paciente vai precisar utilizar a medicação por toda a vida. Quanto maior o acesso desse paciente a terapias inovadoras, mais qualidade de vida e possibilidade de remissão ele terá.  


Campanha #SigaSemPausa: Juntos para tratar as DIIs e dar o start nos seus planos é a mensagem da campanha da Janssen desse ano para conscientizar a sociedade e os pacientes sobre as doenças inflamatórias intestinais, a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para mais qualidade de vida. 


Guia multidisciplinar para os pacientes: formatos para download e podcast  

Os sinais físicos das doenças inflamatórias intestinais refletem na saúde emocional e na alimentação, por isso a necessidade do acompanhamento multidisciplinar, além da terapia medicamentosa. Lançada em 2020, a campanha Siga Sem Pausa, iniciativa da Janssen para conscientização das DIIs, disponibiliza o Guia Multidisciplinar para download gratuito no site da campanha. Esse ano, o material ganhará uma versão em PODCAST, com entrevistas inéditas de especialistas e pacientes que abordarão temas fundamentais como o impacto no trabalho, acesso aos tratamentos disponíveis, qualidade de vida e alimentação. Clique aqui e acesse o primeiro episódio. Os guias têm o apoio científico do GEDIIB. 

Conteúdos educativos nas redes sociais da Janssen e a parceria com influenciadores estratégicos completam o hub de informações da campanha, que conta com apoio da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e da Doença de Crohn (ABCD), da Associação Nacional dos Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII Brasil) e da Associação do Leste Mineiro de Doenças Inflamatórias Intestinais (ALEMDII). 

Para mais informações sobre a doença, a campanha e o Guia, clique aqui!  

 

Janssen


Bariátrica pode reduzir risco de câncer de mama em mulheres obesas

Pesquisa indica que risco de câncer de mama em mulheres
 obesas é 42% maior em comparação com pacientes que realizaram
 cirurgia bariátrica

Créditos: Envato
Excesso de peso facilita aumento de células cancerígenas e reduz benefícios da quimioterapia



A obesidade é fator agravante para muitas doenças e o câncer não é exceção. Uma pesquisa realizada com 69 mil mulheres canadenses e publicada na JAMA Surgery indica que o risco de incidência do câncer de mama em mulheres obesas é 42% maior em comparação com pacientes que eram obesas, mas que haviam passado por cirurgia bariátrica.

A oncologista do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP) e do Hospital São Marcelino Champagnat, Aline Vieira, explica que o excesso de peso leva ao estado pró-inflamatório crônico das células, tornando-as resistentes à insulina no organismo. “O desenvolvimento do câncer ocorre quando as células de defesa, além de atacar as de gordura, atacam as células de defesa do organismo. Isso favorece tanto o desenvolvimento quanto o crescimento do tumor”, explica a médica. Estudos também indicam que o alto índice de massa corporal reduz os benefícios da quimioterapia no tratamento e aumenta as chances de recidiva do tumor. 


Bariátrica

No que diz respeito à cirurgia bariátrica, pesquisas mais recentes sugerem que ela pode ter um efeito protetor, reduzindo o risco de desenvolvimento de câncer de mama em mulheres, além de ajudar na perda de peso e diminuir a possibilidade do surgimento de outras doenças. Um estudo publicado em 2020 no periódico Annals of Surgery mostrou uma redução na incidência do câncer de mama após a cirurgia para redução de peso. A pesquisa acompanhou mais de 100 mil mulheres obesas ao longo de  dez anos e descobriu que aquelas que fizeram cirurgia bariátrica reduziram em 33% o risco de desenvolver câncer.

Segundo o cirurgião bariátrico do Hospital São Marcelino Champagnat, Caetano Marchesini, o bypass gástrico é o procedimento mais associado à perda de peso e tem apresentado resultados significativos na redução dos casos de câncer de mama. “Estudos científicos demonstram uma correlação positiva entre a cirurgia bariátrica e a diminuição do risco de desenvolvimento desse tipo de câncer”, explica o cirurgião. “A obesidade está fortemente relacionada ao aumento da produção de hormônios femininos, o que pode promover o crescimento de células cancerígenas. Além disso, outras doenças também relacionadas à obesidade, como a resistência à insulina e diabetes tipo 2, síndrome metabólica, inflamação crônica e alterações hormonais, podem interferir no câncer de mama. No entanto, a relação entre obesidade e câncer de mama é complexa e ainda não está completamente compreendida.”, ressalta Marchesini.

Especialistas alertam que, mesmo com as novas possibilidades e avanços no tratamento com a cirurgia bariátrica, o autoexame das mamas e visitas regulares ao ginecologista são fundamentais para a detecção precoce da doença. Além disso, a manutenção do peso e estilo de vida saudável ajudam a reduzir surgimento do câncer e diversas doenças. 

 

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