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sexta-feira, 12 de maio de 2023

A outra face da moeda

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Entendimento que permite ao governo cobrar o IRPJ e a CSLL sobre incentivos fiscais do ICMS colocará empresas em dificuldades e criará mais espaço para litígio

 

Decisão do STJ permite que a União possa cobrar o IRPJ e a CSLL sobre incentivos fiscais do ICMS concedidos pelos Estados às empresas, considerando que esses benefícios representam parcela passível de tributação.

Independentemente de tecnicalidades, as mudanças de interpretação da jurisprudência criam não apenas insegurança jurídica para as empresas, como também problemas financeiros e econômicos, especialmente porque muitas das decisões são retroativas em seus efeitos, o que inviabiliza que elas possam compensar os encargos resultantes.

Embora pareça superestimada, a estimativa do governo é arrecadar de R$ 90 a R$ 100 bilhões a partir dessa decisão, o que cobriria parte significativa da “derrama” que a Secretaria da Receita Federal precisa para o cumprimento da primeira fase do “arcabouço fiscal”.

Deixando de lado o aspecto jurídico da questão, é preciso considerar a “outra face da moeda”, isto é, o impacto sobre os contribuintes atingidos pela medida, que deverão desembolsar, mesmo que parcelado, esse montante que o governo espera arrecadar.

Muitas empresas, que repassaram direta ou indiretamente os incentivos para o consumidor, agora, no momento em que o mercado se acha em retração, terão dificuldades para cumprir essa tributação adicional, o que agravará a tendência de desaceleração da economia, com reflexos sobre o emprego.

Cria-se, também, campo de litígio, inclusive para a apuração dos valores, em algumas modalidades como redução de base de cálculo.

Muito se tem discutido sobre “gorduras” que existiriam para o aumento da tributação, com fim de privilégios e benefícios, sem considerar que, seja qual for a forma utilizada para aumentar a arrecadação, representará maior participação do governo na economia, que, regra geral, é menos eficiente.  

Não se discute as “gorduras” e benefícios do setor público. Não se cogita, ao menos, aumentar a eficiência do gasto. O importante é arrecadar mais para tentar viabilizar o “arcabouço”, que garante o aumento contínuo da despesa, o que exige criatividade para encontrar “gorduras” para serem tributadas, e que pode não ser suficiente.

Nesse caso, a receita adicional, necessária para atender às metas propostas no “arcabouço”, deverão vir da majoração dos impostos existentes, embora possam fazer mudanças nas formas de cobrança para justificar essa política.

A tributação dos dividendos deve ser um dos primeiros alvos, ignorando que sua isenção decorreu do aumento da alíquota do IRPJ, que promoveu a antecipação do pagamento por parte do acionista. A mudança do critério de cálculo do PIS/COFINS, para valor adicionado, também deverá servir de pretexto para o aumento.

Preocupa o fato de que para viabilizar o “arcabouço fiscal”, que autoriza o crescimento constante da despesa, o setor privado acabe sendo sufocado pela tributação, agravando a desaceleração da economia, com reflexos sobre o emprego e a renda.

O risco maior é que, mesmo com as decisões judiciais e aumentos de tributação que o governo deve promover, segundo palavras das autoridades, o efeito combinado da desaceleração da economia e da queda do lucro das empresas pode fazer com que as metas da dívida não sejam cumpridas, mas o crescimento das despesas, sim.

 

Marcel Solimeo - Economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo
Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/a-outra-face-da-moeda


quinta-feira, 11 de maio de 2023

SONHOS COM A MÃE: O QUE SIGNIFICA E COMO INTERPRETAR CORRETAMENTE


 

Sonhar com mãe pode ser muito positivo e significa alguns avisos, confira!

 

O laço entre mãe e filho é para sempre e, por isso, é bastante comum um filho sonhar com a mãe nas mais variadas situações. No entanto, alguns sonhos podem nos deixar um pouco com medo, como sonhar com a mãe morrendo, por exemplo. 

Mas saiba que, de maneira geral, sonhar com a mãe é muito positivo. Pode ser um bom sinal para sua vida, um sinal de felicidade ou até mesmo de alerta para alguma questão específica

Segundo Katrina Devilla, espiritualista da iQuilíbrio, alguns sonhos podem parecer confusos no início, mas podem ser encarados como tentativas do inconsciente em conversar com sonhador. Por isso, se atentar aos detalhes é importante para interpretar o sonho corretamente. “O importante é entender como era esse sonho, como sua mãe estava ou o que ela fazia. Isso porque, cada situação pode oferecer um significado diferente”, diz a espiritualista. 

Para te ajudar a entender, a especialista separou alguns sonhos. Veja 

 

Sonhar que está brigando ou discutindo com a mãe

Sonhar que está brigando ou discutindo com a mãe pode ser um sinal de alerta. Olha só, até mesmo no sonho a mãe tenta nos ajudar. Talvez você esteja muito estressada e isso esteja afetando muito a sua vida que chegou ao ponto de até no sonho você brigar com quem mais te ama. 

Cuidado com a sua saúde mental. Procure fazer algo que gosta para aliviar a sua tensão. Dessa forma, você não desconta naquelas pessoas que te querem bem e não corre o risco de perder alguma oportunidade por perder a cabeça e um momento de estresse. 

 

Sonhar que a mãe está grávida

Sonhar que a mãe está grávida traz uma mensagem de sorte. Novas oportunidades podem surgir. Mas, para que isso aconteça, é importante continuar plantando as boas sementinhas. Os frutos podem estar se aproximando. Deixa a vida acontecer. Contudo, este sonho também pode ter outro significado se ao sonhar que a mãe está grávida você não estava tão bem com a notícia, pode ser que você não esteja conseguindo lidar com alguma situação. 

Parece um contexto agradável, mas mostra que o sonhador não está conseguindo lidar com novas responsabilidades. Além disso, indica frustração.

 

Sonhar com a mãe chorando

Sonhar com a mãe chorando não é uma das melhores experiências, não é mesmo? Esse sonho aparece para te alertar de que algo ruim pode estar para acontecer em sua vida. 

Ainda que seja um sonho negativo, você não deve se ater a essa questão, certo? Isso porque, sabendo que algo pode acontecer, é possível analisar que rumo sua vida está tomando e em qual setor é preciso atenção. Nossas atitudes no presente é que vão definir o futuro. Dessa maneira, aproveite a mensagem para minimizar problemas. 

 

Sonhar com a mãe doente

Embora pareça algo muito negativo, sonhar com a mãe doente não traz uma má notícia. A mensagem deste sonho é que você pode ter machucado uma pessoa e não ter percebido isso. Portanto, é bom tentar entender o que aconteceu, tentar descobrir se alguém está magoado com você para tomar uma atitude e reverter a situação. 

Além disso, ele também pode significar que você deve acreditar no seu potencial e se arriscar. Dessa maneira, pode ser um chamado para o seu autoconhecimento. 

 

Sonhar com a mãe machucada

Sonhar com a mãe machucada traz uma mensagem de que a sua vida financeira pode começar a melhorar. Significa que você está indo na direção correta. Então, a dica é não deixar a insegurança te dominar. Confie no seu potencial e continue trabalhando duro. 

Se alguém tiver uma atitude que você não goste, tente não ficar pensando nisso. Foque naquilo que é realmente importante para você e que vai contribuir para o seu crescimento. 

 

Sonhar que está batendo na mãe

Sonhar que está batendo na mãe sinaliza para algum desentendimento que você tem com ela. Pode ser uma raiva que você esteja sentindo por algo que aconteceu.

Além disso, também pode estar relacionado com um confronto interno que você possui em querer cuidar de todos e oferecer carinho sempre. A dica é entender de onde vem esse sentimento de conflito. Pode ser, por exemplo, um trauma a ser superado. 

 

Sonhar abraçando a mãe

O abraço de mãe remete a um lugar confortável e de amor e carinho para a grande maioria das pessoas. Afinal, a mãe é como se fosse um porto-seguro. E, muito por conta disso, sonhar abraçando a mãe pode estar relacionado com carência. 

Dessa maneira, você precisa ficar atento se não está dependente demais de outras pessoas. Buscar o amor-próprio, pois devemos sempre buscar a felicidade dentro de nós mesmos.

 

Sonhar com a mãe caindo no poço

Sonhar com a mãe caindo no poço tem uma mensagem que está relacionada com falhas passadas. Se você errou em algum momento da sua vida, talvez seja o momento de reconhecer isso, tirar a lição disso e seguir a vida. Não adianta nada ficar se lamentando sem mudar nada na vida, não é mesmo? 

 

Sonhar que conversa com a mãe

É comum associar uma conversa com a mãe a um conselho. E é justamente essa a mensagem que sonhar que conversa com a mãe traz. Se estiver em uma situação em que precisa escolher um caminho, mas não sabe qual deles é o melhor, este sonho aparece para te orientar a analisar bem. Saiba aonde quer chegar e se mantenha nessa direção. 

Pode ser o momento de assumir uma posição de maior responsabilidade para conseguir chegar aonde você tanto deseja.  Além disso, sonhar que conversa com a mãe pode estar relacionado ainda com alguma transformação ou mudança em sua vida. 

 

Sonhar com a mãe te dando um objeto

Sonhar que a sua mãe está te dando alguma coisa é um sonho muito significativo e positivo. Esse ato de receber alguma coisa de sua mãe é um sinal de que alguém vai te ajudar em algum aspecto da sua vida e isso será determinante para a sua vida. 

Sabe quando surgem aquelas pessoas que trazem várias possibilidades pra gente? Pode ser ela que está por vir. Para entender ainda mais sobre este sonho, você pode pesquisar o significado daquilo que ela está oferecendo a você. Por exemplo, sonhar com bolo de chocolate está relacionado com realização profissional; já sonhar com sapato dourado indica a entrada de dinheiro em sua vida.



iQuilibrio
www.iquilibrio.com.br


COMO A MATERNIDADE É VISTA NO MUNDO ESPIRITUAL?


A maternidade é o processo no qual a futura mamãe fica mais próxima do mundo espiritual, e exercer essa função é uma mistura de felicidade e dificuldades. Quando se dá início a parentalidade, é como se um novo portal fosse aberto, junto com o filho os pais também renascem, ou seja, passam a aprender na prática, a proporcionar segurança e afeto, assim como começam a desfrutar e exercer o amor incondicional. É um constante aprendizado!

O processo da maternidade é essencial no mundo espiritual, pois a fase da gestação vai além do aspecto físico e biológico, onde acontece um elo entre a mãe com o campo espiritual, pois é através dela que um novo espírito reencarna. Desta maneira, na reencarnação o filho pode influenciar pensamentos, sentimentos e tudo que rege o mundo materno, e a mãe também pode influenciar em todo o universo psíquico desse espírito que está reencarnando. 

Um ponto a esclarecer, é que além dessa importância e força de trazer um espírito reencarnado ao mundo, para que ele possa completar sua missão, aprender e elevar-se como espírito. Mas a mulher que não esteja destinada a ser mãe, seja menos espiritual. Tudo tem um propósito, tudo faz parte de um plano maior. Alguns espíritos precisam vir à terra não para se tornar pai ou mãe, mas com a missão de se fortalecer como espírito.

E para quem está nesse processo de gerar uma vida, é essencial que exista esta conexão com a espiritualidade e com o sagrado feminino. Estar cada vez mais imersa em sua espiritualidade, na conexão com a natureza, que pode ser entendida como uma força universal, como o cosmos, ou apenas como amor ou consciência coletiva, é fundamental para todos os momentos, desde a gestação, o puerpério e segue por toda a criação dos filhos.

Outro ponto importante para fortalecer os laços com filhos é deixar que eles tenham contato com a natureza, encorajá-los a cuidar de plantas e animais, principalmente nos primeiros anos de vida para que essa conexão gere um efeito profundo no desenvolvimento espiritual. Sem esquecer que o espiritual é diferente do religioso.

 Finalizo esse texto te convidando a fazer uma reflexão acerca da sua força e seu papel na criação de um espírito reencarnado. Essa conexão com a espiritualidade não pode ser perdida ou esquecida.

Paz e luz!

 

Kélida Marques - Detentora de um dos principais canais do YouTube sobre Espiritualidade, conta com mais de 1,15M de seguidores em suas redes. Também é psicanalista, hipnóloga e terapeuta holística reikiana realiza atendimentos online, promove rituais de cura, benzimentos e vigília, de maneira constante e gratuita. Faz previsões, rituais, responde perguntas através do baralho cigano e fala com propriedade sobre conexões entre almas, cartas psicografadas, numerologia e terapias alternativas. Com toda essa bagagem espiritual (bruxa naturalista na linhagem de São Cipriano por tradição familiar) e profissional (formada em psicologia), a mística espiritualista atua unindo corpo, mente e espírito sempre com um pouco de magia. www.ciganakelida.com



Dia das Mães: maternidade é uma escolha consciente?

É através da parentalidade consciente que se melhora a qualidade do seu parentar e a pessoa exerce a função de maneira mais autêntica; a psicóloga e fundadora da Comunidade Tribo Mãe, Marília Scabora, comenta mais sobre o assunto

 

O Dia das Mães está chegando e, com isso, as pessoas aproveitam a oportunidade para discutir sobre a maternidade. Sabemos que, para nem todas as mulheres, os seus filhos foram desejados desde o começo. De acordo com uma pesquisa da Bayer, em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), realizada pelo IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), cerca de 62% das mulheres já tiveram pelo menos uma gravidez não planejada no Brasil. Nos últimos anos, também tem se tornado maior a discussão sobre o direito das mulheres de escolherem se querem ter um filho ou não.

 

O que acontece é que muitas mulheres enxergam a maternidade como um dever. De acordo com a psicóloga e fundadora da Comunidade Tribo Mãe, Marília Scabora, isso acontece por questões culturais, sociais e históricas. “Ainda que a sociedade tenha evoluído em diversas áreas, lidamos com uma expectativa social velada, de que a mulher gere filhos e exerça o seu maternar, ainda somos avaliadas e reconhecidas por essa função. Antes mesmo da idade fértil, as meninas são elogiadas quando se dispõem a servir, a colocar o outro em primeiro lugar e a cuidar. E somos criticadas quando focamos em nossas carreiras, em nosso lazer, nos nossos sonhos, características essas muito bem vistas quando falamos de homens”, explica.

 

O processo de entender que a maternidade pode ser uma escolha própria é árduo, já que as mulheres não internalizam que são merecedoras de escolher e não tomam posse do seu poder de decisão. “Por influência social, muitas mulheres ainda funcionam no modo de inferioridade e submissão. Ainda que inconscientemente, nos colocar em primeiro lugar é mal visto, enquanto para o homem é engrandecedor. E também porque somos, de fato, a primeira geração a refletir sobre os nossos papéis e retirá-los da obrigatoriedade. Esse processo de reflexão, normalmente, é feito sem ponto de referência, porque as mulheres que nos antecedem, como mães, madrinhas, tias e avós, muitas vezes, não compartilham dessa mesma visão. Inclusive, acreditam que existe "algo de errado" com a mulher que não tem o desejo de ter filhos”, complementa.

 

Encontre o seu consciente: você quer ser mãe?

 

Atualmente, não são poucas as queixas relacionadas a maternidade, desde a falta de apoio conjugal e familiar, até a escassez de materiais de apoio; o julgamento social; a não identificação com o grupo pertencente; e o pré julgamento de que se a mulher não deseja ter filhos ela não gosta de criança e é egoísta. “As mulheres enfrentam duas principais dificuldades na hora de entender que não precisam ter filhos se não for da sua vontade: primeiramente é a pessoal, de se permitir escolher, assumir o papel ativo de suas vidas, se colocar no centro das suas escolhas. A segunda dificuldade é a social, a sensação de estar falhando, de não estar cumprindo com a expectativa familiar, com a perpetuação da família, indo contra o que é visto como "natural e intrínseco" para a mulher”, comenta a psicóloga.

 

Para ela, a parentalidade precisa se tornar uma escolha consciente o quanto antes. A maternidade, assim como a paternidade, é um papel exercido e não uma substituição do ser imperfeito que somos para um ser semi divino, que não erra, que não tem fraquezas ou desejos pessoais, e como um dos papéis mais exigentes na vida de um ser humano, ele necessita de preparação. “Abrir mão da sua liberdade, ainda que temporariamente, adaptar seu estilo de vida, o impacto na sua vida financeira, conjugal e psicológica, o recalcular a rota da sua carreira, tudo isso e muito mais, deve ser uma escolha e não uma imposição. Quando temos consciência do cenário que nos espera, podemos nos analisar e entender o que precisa ser ajustado antes de embarcarmos nessa jornada ou entender que esse caminho não é para nós”, finaliza Marília Scabora.



Mitos e verdades sobre bilinguismo e multilinguismo na alfabetização de crianças

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Doutora em Fonoaudiologia e Especialista em Fala e Linguagem Infantil, Camilla Guarnieri esclarece dúvidas sobre o desenvolvimento de crianças expostas a mais de uma língua

 

Segundo a Ethnologue – considerado o maior inventário de idiomas do mundo, existem mais de 7.000 mil línguas. Destas, dez são conhecidas e utilizadas mundialmente. Por conta disso, muitos pais, de olho no futuro das crianças procuram por alternativas de torná-los fluentes em alguns desses idiomas.  No entanto, ainda existem muitas dúvidas acerca do desenvolvimento da fala, da linguagem e da alfabetização das crianças bilíngues. Elas atrapalham ou ajudam no desenvolvimento da fala e linguagem da criança?

De acordo com a fonoaudióloga, doutora em Fonoaudiologia e Especialista em fala e linguagem em crianças - Dra. Camilla Guarnieri, a exposição em dois ou mais idiomas não atrapalha o desenvolvimento da criança, pelo contrário, essa atividade tem reflexos positivos no desenvolvimento de diversas habilidades da criança.

Ao longo da infância, muitos pais preocupados com a confusão entre os idiomas e a dificuldade para se comunicar procuram por especialistas. Entretanto, Camilla afirma que vários estudos já mostram que a exposição a duas ou mais línguas não confunde a criança. A fonoaudióloga explica que da mesma forma que crianças pequenas falantes de uma única língua passam por um processo de desenvolvimento, as multilíngues também passam. Alguns desses processos que são totalmente naturais, podem trazer questionamentos para os pais, como o processo de hipergeneralização, que é quando a criança entende uma regra gramatical de uma língua e a usa para a outra.

Um exemplo de hipergeneralização é usar o termo “limping” para dizer que está limpando. Outro processo que faz parte desse desenvolvimento bilíngue é o code-switching, em que a criança “mistura” as línguas ao falar, dentre outros processos que fazem parte desse modelo de aquisição e desenvolvimento da Fala e da Linguagem. “O ato de dominar todas as habilidades necessárias para falar é extremamente complexo e exige muitas questões como bases cognitivas, estímulo com modelos adequados e treinos. Quando um bebê, por exemplo, é exposto a várias línguas a demanda para ele é grande, por isso, existem processos que simplificam essas demandas para que ele tenha uma comunicação funcional. Mas, se engana quem pensa que isso é prejudicial. Nesse momento da vida, até os 3 anos a janela de oportunidade de aprendizado das crianças é muito grande.  Já existem diversos estudos mostrando que essas crianças têm habilidades superiores em diversas habilidades no decorrer desse processo de desenvolvimento.” – explica a doutora Camilla.

Outro mito comum é sobre o desenvolvimento da fala. Muitas pessoas acreditam que esse essa exposição pode causar atraso na fala, o que não é verdade. Dificuldades na fala não estão relacionadas ao processo de aprendizagem, são outros fatores mecânicos do organismo que podem causar no atraso da fala. Inclusive, diversas pesquisas comprovam que não é esperado que crianças multilíngues atrasem para começar a falar quando são comparadas às crianças monolíngues.

O multilinguíssimo ainda pode ser uma opção para crianças neurodivergentes, que,  a depender do caso, se houver  um plano de intervenção (terapia) é bem planejado e alinhado com todos os que estão envolvidos no desenvolvimento da criança, as chances de se obter resultados relevantes e funcionais existem. “Vejo algumas famílias, escolas e profissionais ,excluindo a possibilidade da criança que possui algum tipo de transtorno que atinge a fala e a linguagem excluírem a possibilidade de ter s experiência com o multilinguismo. Sempre explico que precisamos  pensar em cada criança e suas individualidades, para entender os benefícios e dificuldades para aquela criança em especifico, mas que em muitos casos o multilinguismo é possível e traz mais benefícios que prejuízos” afirma Camilla Guarnieri.

Por fim, a fonoaudióloga pede cautela. Embora seja positivo, exigir demais da criança pode sobrecarrega-la e inibir comportamentos comuns para a criança. Por isso, Camilla recomenda que toda criança passe por acompanhamento especializado.

  


Fga. Dra. Camilla Guarnieri (CRFa 2 – 18977) - Fonoaudióloga graduada pela USP, mestre pelo Programa de Pós-graduação em Fonoaudiologia da pela USP com a dissertação defendida na linha de pesquisa “Processos e Distúrbios da Linguagem” intitulada “Programa de Estimulação para Crianças com Atraso de Linguagem” e doutora pelo Programa de Pós-graduação em Fonoaudiologia da pela USP/Bauru com a tese defendida na linha de pesquisa “Telessaúde e Teleducação” intitulada “Curso online para treinamento de Fonoaudiólogos na intervenção em linguagem infantil”. Durante o doutorado realizou estágio pesquisa no exterior na University of South Florida (USF – EUA). Já organizou livro, escreveu capítulos de livros, artigos e materiais para a avaliação e intervenção de fala e linguagem em crianças. Já foi coordenadora pedagógica e professora de diversos cursos e aprimoramentos para a formação de fonoaudiológos na atuação com a fala e a linguagem em crianças. É a fonoaudióloga clínica responsável pelas áreas de fala e linguagem na Clínica Care Materno Infantil.
Instagram: @dra.camilla.guarnieri
www.dracamilla.com.br


Sucesso profissional e maternidade: como lidar com a culpa?

A psicóloga Monique Stony e a cofundadora do Do It Girls Club, Brunna Duarte, refletem sobre o tema e trazem dicas para as mulheres

 

Ter sucesso profissional e ser uma boa mãe é possível? Como lidar com a culpa de ter filhos e, ao mesmo tempo, não conseguir dedicar todo o tempo do mundo para eles porque os negócios também requerem atenção?

Para Brunna Duarte, head de Marketing e uma das fundadoras do Do It Girls Club, comunidade de networking e conteúdo voltado para empreendedoras e executivas, a questão realmente é desafiadora para as mulheres. “Carreira e maternidade foram durante muito tempo palavras que não poderiam coexistir. Mas entendemos que é possível conciliar as duas realidades partindo do pressuposto de que você não precisa ser incrível todos os dias, seja em casa ou no trabalho, mas que o ideal é sempre tentar fazer o melhor. Se você perseguir esse caminho, não vai se frustrar e tão pouco desistir de alguma delas”, explica. 

De acordo com Monique Stony, psicóloga com mais de 15 anos de experiência como executiva de Recursos Humanos em organizações multinacionais e escritora do livro “Vença a Síndrome do Degrau Quebrado”, que tem como objetivo apoiar mulheres na conciliação de carreira e maternidade, a sociedade normalizou como principal papel da mulher o de mãe e cuidadora. “Por isso é comum que a sociedade espere dela e que a própria mulher se sinta a principal responsável pela criação dos filhos. E quando ela passa a assumir outro papel junto com a maternidade, como o de profissional, por exemplo, ela sente que precisa dar conta de tudo para que não “fracasse” no seu papel primordial, que é ser mãe. Só que essa tarefa é impossível de ser realizada. Não é possível dar conta de tudo o tempo todo. A não aceitação disso é o que acredito gerar o sentimento de culpa”, diz.

Brunna acredita que, em alguns momentos, é preciso dar mais ênfase à carreira e, em outros, à maternidade. “Não significa que você está dando mais importância a uma coisa ou a outra. Significa simplesmente que você está equilibrando os dois pontos da sua vida para que não tenha de desistir de nenhum deles”, afirma.

De acordo com a executiva, muitas mulheres podem sentir culpa por não conseguirem estar presentes em todos os momentos dos filhos por se dedicarem ao campo profissional. “Mas isso faz parte. Talvez você não consiga cozinhar para seu filho todos os dias, por exemplo, mas está tudo bem porque você está fazendo outra coisa que faz bem para você e para ele também”, pondera Brunna. 

Entender que ninguém é uma supermulher é um ponto fundamental, segundo a cofundadora do Do It Girls Club, para que a conciliação entre carreira e maternidade funcione melhor. “Não podemos querer ser perfeitas em tudo. E precisamos entender que nossos filhos podem ter acesso a carinho e afeto por outras pessoas também. Ter uma rede de apoio é fundamental para a mulher trabalhar. Nem falo do pai, que já teria 50% da responsabilidade. É escola, babá, creche, alguém que pode cuidar bem do seu filho. Alinhando esses aspectos, conseguimos diminuir nossa culpa em relação ao trabalho para ter uma vida um pouco mais equilibrada”, avalia.

Ter uma rede de apoio materno também é um ponto ressaltado pela psicóloga Monique Stony. “Para conseguir se dedicar à carreira é crítico contar com uma rede de apoio materno, seja creche, escola, parentes. Abra mão do controle, peça ajuda, delegue as atividades que não são prioridades para você. Por último, tenha foco nos seus objetivos pessoais e profissionais, mas viva um dia de cada vez. Quando focamos no momento presente, conseguimos enfrentar os desafios no nosso caminho, com o nível de energia e resiliência que são fundamentais para a conciliação de carreira e maternidade”, sugere.

Ela também afirma ser fundamental entender que deveria existir corresponsabilidade entre os pais no processo de criação e cuidados dos filhos. “A carga não deveria estar pesando para o lado da mãe. Portanto, é muito importante que a mulher deixe de se enxergar como a única ou principal responsável e faça uma revisão de papéis e responsabilidades dentro de casa”, conclui.

  



Monique Stony - psicóloga e possui mais de 15 anos de experiência atuando como executiva de Recursos Humanos em organizações multinacionais e apoiando o desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres. Faz parte do grupo Mulheres do Brasil, onde atua como mentora de carreira de jovens negras. Criou o canal @maesnalideranca no Instagram onde mostra o dia a dia, os desafios e as estratégias da mulher moderna na realização de seus objetivos pessoais e profissionais. Oferece serviços de mentoria, além de palestras e treinamentos corporativos para a liderança e, atualmente, está lançando um livro com o propósito de ajudar mulheres a conciliarem carreira e maternidade. Graduada em psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestre em Administração com ênfase em Estratégia pelo COPPEAD/UFRJ, além de ter participado de cursos internacionais de educação executiva e aprimoramento profissional em instituições como Stanford, INSEAD e Beck Institute. Monique foi reconhecida duas vezes como um dos profissionais de Recursos Humanos mais admirados do país pela Instituição Gestão RH.

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Brunna Duarte - Formada em comunicação pela PUC e pós-graduada em Administração pela FGV, já realizou diversos cursos nas áreas de CX e Design Thinking. Desenvolveu sua carreira em grandes empresas multinacionais, sempre procurando atuar de forma criativa e inovadora.

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Dia das mães: Por que o que a mãe fala é tão importante para o cérebro?


Já parou para pensar como o que a mãe fala é sempre importante – e indispensável para o filho? Seja um conselho, uma crítica, um julgamento ou qualquer manifestação de carinho: tudo o que vem da figura materna parece ter um poder enorme sobre o indivíduo e isso não acontece por acaso.

 

Para entender porque esta a comunicação mãe – filho é tão importante, precisamos entender que a linguagem é um dos principais meios de comunicação do ser humano e está diretamente ligada ao desenvolvimento do cérebro.

 

Desde a gestação, a voz da mãe é um estímulo fundamental para o desenvolvimento do cérebro do bebê. Estudos mostram que a voz materna é reconhecida pelo bebê ainda no útero e isso pode ajudar na formação da linguagem e na formação de vínculos afetivos. Além disso, a linguagem é uma forma de expressar afeto, o que é fundamental para o desenvolvimento emocional saudável da criança.

 

“Na primeira infância, a linguagem tem um papel crucial no desenvolvimento cognitivo. É por meio da linguagem que a criança começa a entender o mundo ao seu redor e a se expressar. Nessa fase, a mãe é uma das principais fontes de estímulo linguístico para a criança e isso pode afetar positivamente o desenvolvimento cerebral”, detalhou a neurocientista parceira do SUPERA – Ginástica para o cérebro, Livia Ciacci.

 

Ao longo da infância e adolescência, a linguagem continua sendo um meio fundamental de comunicação e expressão emocional. A forma como a mãe se comunica com o filho pode afetar a percepção que a criança tem de si mesma e do mundo ao seu redor. Além disso, a linguagem pode afetar a forma como o cérebro da criança processa e interpreta informações, o que pode afetar sua tomada de decisão e comportamento.

 

“O peso deste veículo específico de comunicação mãe – filho tem sido objeto de estudos nas últimas décadas comprovando que este peso transcende até mesmo o vínculo genético. A figura materna tem no nosso cérebro um peso que passa pela evolução e por isso é tão importante acolher tudo que vem como comunicação por parte da maternidade. Esta maior informação que temos hoje sobre o peso da fala materna muitas vezes é também motivo de cobrança de muitas mães que buscam sempre acertar e nem sempre conseguem”, pontuou a especialista parceira do SUPERA – Ginástica para o cérebro.

 

Na vida adulta, a linguagem continua sendo um meio de comunicação importante e a relação com a mãe pode ter um impacto significativo na saúde mental e emocional. A forma como a mãe se comunica com o filho pode afetar sua autoestima, autoconfiança e segurança emocional. Além disso, a linguagem pode afetar a forma como o cérebro da pessoa processa emoções e afeta o seu bem-estar mental. 

“A comunicação vinda da maternidade será sempre fundamental para o desenvolvimento cognitivo e emocional do filho em todas as fases da vida. A neurociência tem evidenciado cada vez mais a importância da linguagem na formação do cérebro e no desenvolvimento emocional saudável. Por isso, é importante que as mães estejam conscientes do seu papel na formação do cérebro dos seus filhos – um bom exemplo é utilizando a linguagem para ajudar os filhos a entenderem as emoções e sentimentos que são naturais da vida, mesmo os ruins como a tristeza e frustração”, concluiu a especialista.



Estudos mostram os efeitos do amor incondicional de mãe

Filhos que recebem amor incondicional têm menos probabilidade de desenvolver transtornos mentais e comportamentais



 Quem nunca ouviu falar que amor de mãe é único e insubstituível? Conhecido como amor incondicional, o sentimento não impõe condições ou expectativas, é dado livremente e sem reservas. 

Para Claudia Petry, pedagoga, especialista em Educação para a Sexualidade pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/SC) e professora no Instituto de Parapsicologia e Ciências Mentais de Joinville (SC); trata-se de um amor genuíno e autêntico, sem a exigência de que o outro corresponda ou atenda às nossas necessidades. 

“O amor incondicional prioriza o bem-estar do filho, é altruísta, generoso, capaz de perdoar, compreender e apoiar, independentemente das circunstâncias externas. Esse é o tipo mais puro de amor que, em um cenário ideal, se torna uma fonte imensurável de transformações e efeitos positivos, tanto para a mãe como para o filho”, ressalta Claudia Petry.

 

O que o amor incondicional é capaz de proporcionar

Essa conexão pode ter impactos positivos a curto e longo prazo no desenvolvimento emocional, cognitivo e social de ambos. Alguns dos principais benefícios incluem:

 

Estímulos cognitivos, sociais e emocionais: A Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, Estados Unidos, realizou diversas pesquisas sobre as emoções positivas e suas influências no comportamento humano. Uma delas mostrou que ser amado incondicionalmente pode aumentar a autoestima, segurança e autoconfiança, uma vez que o filho se sente valorizado e apoiado, independentemente de suas falhas e imperfeições. 

Já uma pesquisa do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, revelou que o contato afetivo e o apoio materno desempenham um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança, uma vez que esta conexão ativa regiões importantes do cérebro, especialmente o hipocampo, área responsável por funções como a memória, o aprendizado e o controle das emoções.

 

Na pesquisa, imagens do cérebro mostraram que demonstrações de afeto são especialmente importantes para crianças com menos de seis anos. Isso se deve à maior plasticidade cerebral que ocorre nesta fase, permitindo que o cérebro se adapte e se desenvolva de acordo com os estímulos recebidos. 

Segundo a especialista, a plasticidade cerebral se refere à capacidade do cérebro de se reorganizar em resposta a novas experiências e informações. Durante os primeiros anos de vida, o cérebro passa por um período de rápido crescimento e desenvolvimento, com a formação de novas conexões neurais e a eliminação de conexões menos utilizadas, um processo conhecido como poda sináptica. 

“Estes estímulos irão contribuir para o desenvolvimento da inteligência emocional, ajudando a criança a identificar, expressar e regular suas emoções; e também o desempenho cognitivo, criando maior facilidade para desenvolver comunicação, habilidades interpessoais, tomada de decisão, empatia, compaixão e resiliência, aprendendo a lidar melhor com os desafios da vida e aceitar as diferenças com respeito e tolerância”, enfatiza Claudia Petry.

 

Promoção da saúde mental: A Universidade de Toronto, no Canadá, realizou várias pesquisas sobre a relação entre amor incondicional e bem-estar psicológico. Em uma delas, foi constatado que indivíduos que dão e recebem amor incondicional apresentam níveis mais elevados de felicidade e menos sintomas de estresse e ansiedade. 

Ou seja, crianças que recebem amor incondicional e apoio têm menos probabilidade de desenvolver transtornos mentais e comportamentais. Isso ocorre porque o amor incondicional de mãe pode criar uma base emocional segura e estável para a criança, fazendo-a lidar com as adversidades da vida de forma mais leve e racional. 

Outra pesquisa do Child Study Center apontou que o amor materno ativa o sistema nervoso parassimpático, responsável por regular funções do corpo, como a diminuição da frequência cardíaca, promovendo uma sensação de relaxamento. 

Além disso, durante a interação mãe-filho, há maior liberação de neurotransmissores como a dopamina e serotonina, que ajudam a diminuir os níveis de estresse e elevam sentimentos de prazer e bem-estar. 

Segundo Petry, isso é particularmente importante para o desenvolvimento da criança, pois a regulação emocional adequada está associada a melhores habilidades sociais, menos chances de distúrbios comportamentais e maior bem-estar geral. 

“Vale lembrar que o amor incondicional não deve ser confundido com permissividade ou negligência. É essencial definir e manter limites saudáveis, até porque isso faz parte do processo de aprendizado e amadurecimento. Afinal, amar também é dizer não”, finaliza Claudia Petry.


4 dicas de autocuidado para as mamães colocarem em prática e investirem em si mesma

Especialista sugere hábitos que podem ser adotados em casa e são capazes de elevar a autoestima, promovendo a saúde e o bem-estar


O Dia das Mães está chegando, e não tem nada melhor do que ver os filhos felizes e bem cuidados. Só que, para cuidarmos do outro, é importante cuidar de si mesma antes. Ter um tempo de qualidade para si e praticar o autocuidado são investimentos que aprimoram a saúde física, mental e emocional.

 

Não à toa fala-se cada vez mais em self care, que é esse processo de cuidar de si mesmo através de comportamentos e escolhas que promovam qualidade de vida e bem-estar. Cuidar de si reverbera e se multiplica nos filhos, familiares e amigos próximos.

 

Renata Taylor, fisioterapeuta e consultora da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos, explica que autocuidado é tudo o que uma pessoa faz para se sentir bem, desde descansar, se exercitar, ler um livro e dançar, até manter rotinas de cuidados específicos para o corpo.

 

“O importante é que seja algo feito com carinho, de você para você. E manter uma rotina de self care pode ser mais simples do que muitas pessoas imaginam. Existem cuidados que podem ser adotados até mesmo em casa e que fazem bastante diferença para a autoestima e o bem-estar”, garante a especialista.

 

Para ajudar quem busca construir esse hábito, Renata sugere quatro rotinas de autocuidado para colocar em prática e investir em si mesma: 

 

1. Alimentação saudável e exercício físico

Uma alimentação saudável, com frutas, legumes e verduras, contribui para o bom funcionamento do organismo, melhora o rendimento físico, a memória e a concentração, além de fortalecer o sistema imunológico e prevenir doenças. Junto à alimentação equilibrada, é importante inserir exercícios físicos na rotina, ainda que seja uma simples caminhada, dança ou alguma modalidade de luta. Isso vai aumentar a flexibilidade e a força muscular além de melhorar a qualidade do sono.

 

2. Qualidade de sono 

A quantidade de horas dormidas não se traduz necessariamente em qualidade do sono. Para isso, crie uma rotina saudável antes de dormir, com um ambiente em meia luz, música tranquila e roupa de cama macia e cheirosa. O uso de óleos essenciais é super bem vindo nesse momento, para ajudar a separar o ambiente de descanso do resto da casa. Tente também se afastar das telas luminosas, como celular, tablet, computador ou TV, ao menos meia hora antes de ir para a cama. É importante, ainda, ter travesseiro e colchão compatíveis com seu corpo e que atendam às suas necessidades.

 

3. Rotina de skincare e bodycare

Cuidados específicos para a pele também são parte do autocuidado. Para o rosto, o primeiro passo é retirar toda a maquiagem e limpar qualquer resíduo de produto, poluição e outras impurezas que se acumulam ao longo do dia, atrapalhando a regeneração e impedindo a absorção dos nutrientes. Com o rosto limpo, esse é o momento ideal para uma hidratação facial, usando produtos de acordo com o seu tipo de pele, preferencialmente orientados por um profissional.

 

Depois, é a vez do resto do corpo. O bodycare pode incluir cremes hidratantes, clareadores, autobronzeadores, esfoliantes e outros produtos que atendam seus objetivos. Além dos benefícios para a saúde da pele, essa rotina, junto com o cheirinho dos produtos, traz uma sensação de conforto que influencia positivamente a autoestima e o bem-estar.

 

4. Home care após tratamentos estéticos 

Os tratamentos estéticos profissionais sempre têm seus resultados potencializados e prolongados adotando-se um home care, ou seja, reproduzindo os cuidados em casa. Os produtos certos complementam os tratamentos das clínicas, como o peeling de diamantes e ultrassônico, que estimula a renovação das células da pele, e a vacuoterapia, que melhora a circulação sanguínea e linfática, controlando a celulite, reduzindo o acúmulo de gordura e tratando a flacidez.

Os profissionais responsáveis por esses procedimentos indicam esses cuidados e o importante aqui é ter disciplina para realizar em casa o que foi sugerido, e assim aproveitar ao máximo os benefícios dos tratamentos.

 

HTM Eletrônica


Ter filhos ou não? Pesquisa da Ecglobal aponta escolha, desafios e alegrias da maternidade e relações familiares

Estudo traz panorama social de ambiente e de relações maternais


A maternidade é um assunto que gera diversas reflexões e sentimentos. Por meio de uma pesquisa sobre Dia das Mães, a Ecglobal, empresa do ecossistema Haus especializada em marketing de comunidade, traçou um panorama comportamental e social de mulheres pelo Brasil com cerca de 1,5 milhão de usuários sua rede. Em sua maioria, as entrevistadas são mulheres com idade de 25 e 44 anos e 70% delas são mães.

Segundo os resultados desse estudo, a maioria das entrevistadas teve ou adotou seu primeiro filho entre 18 e 29 anos, embora 30% ainda não tenham filhos. Quando questionadas sobre a idade em que suas próprias mães tiveram seu primeiro filho, a maioria (43,3%) respondeu que foi entre 18 e 24 anos. Cerca de 16% relataram que suas mães tinham menos de 18 anos na época, enquanto 4,7% não souberam responder.

Das mulheres entrevistadas que não têm filhos, 41% afirmaram que não desejam engravidar ou adotar, citando motivos como a falta de condições financeiras, a violência e a dificuldade em criá-los sozinhas. Um número que representa uma mudança social nos últimos anos. Em 2010, as estatísticas do IBGE apontavam que uma porcentagem de 14% de mulheres que não pretendiam engravidar. Por outro lado, 35% das mulheres afirmaram que desejam ter filhos.

Entre as mulheres que já são mães, muitas destacaram a alegria e o amor que sentem por eles, mas também mencionaram as dificuldades e responsabilidades envolvidas na maternidade. Apenas 6% das mães entrevistadas mencionaram não querer ter mais filhos.

Os dados mostram que a maternidade é uma escolha pessoal, influenciada por fatores econômicos, sociais e emocionais. Enquanto algumas mulheres optam por não ter filhos, outras desejam ser mães e enfrentam desafios na criação deles. Ainda, há variações nas idades em que as mães e os próprios participantes tiveram filhos, evidenciando a diversidade de trajetórias de vida das famílias.

“É muito gratificante ver como conseguimos ir além de uma pesquisa de presentes de Dia das Mães e traçar um panorama das pessoas e de suas vidas. São dados que dão uma visão não só mercadológica para nossos clientes, mas ajudam a vislumbrar como estamos evoluindo como sociedade e encontrar formas de dialogar com diferentes perfis de consumidores”, aponta Adriana Rocha, fundadora e CO-CEO da Ecglobal.

Relações familiares

Quando questionados sobre as relações maternas, as primeiras qualidades que vêm à mente dos entrevistados quando pensam em suas mães são amor e proteção. Essas palavras refletem o papel importante que a figura materna têm em vidas, proporcionando segurança, afeto e suporte emocional, como também a necessidade de cuidado e proximidade delas. Cerca de 30% dos entrevistados moram com as genitoras ou na mesma cidade ou bairro. Outros 13% residem no mesmo estado e 16% em outro país.

Já para comemorar a data, a opção mais popular é que todos da família se envolvam na decisão, representando 33,6% das respostas. No entanto, é interessante notar que mais de 20% das pessoas afirmaram que somente a mãe é a responsável pela escolha.

 

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