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sexta-feira, 7 de abril de 2023

Como é a visão dos pets?

 

Divulgação/TioChico

A veterinária responsável pela plataforma TioChico explica que os humanos são capazes de enxergar 150 cores, já os cachorros apenas a 40 cores. A limitação da visão compensa em outros sentidos, como audição e olfato.


Ao contrário dos humanos, que a visão é o principal sentido, nos cães os principais sentidos são o olfato e a audição, que são muito mais apurados. Sendo assim, a visão dos cães não é tão aperfeiçoada quanto a visão humana, mas em contrapartida, outras qualidades da visão do cachorro são melhores que a humana. “Os humanos são capazes de enxergar 150 cores e terem sensibilidade para perceber as cores vermelha, azul e verde, os cachorros limitam-se apenas a 40 cores e são sensíveis apenas a alguns tons das cores azul e amarela, vendo todo o restante em cinza. Embora a diferenciação de cores não seja tão efetiva, a visão noturna dos cães é muito boa. A capacidade de enxergar bem no escuro é uma herança dos ancestrais dos cães. Anos atrás os cães eram usados para a caça, e por isso desenvolveram a habilidade de visão noturna”, conta a médica veterinária responsável pela plataforma  de teleorientação veterinária, TioChico, Fernanda Loss

Fernanda explica que para entender o processo é importante saber que os olhos são compostos por células cones e bastonetes. Os cones são os responsáveis pelas cores. Já os bastonetes, são responsáveis pela percepção visual noturna, ou seja, facilitam a captação de imagens mesmo sem muita luz. “Nos humanos existem 3 tipos de células cones que permitem enxergar as cores, mas os cães possuem apenas 2 tipos de cones, o que restringe o número de cores que eles podem ver. Mas em compensação os bastonetes existem em uma quantidade muito maior nos cães que nos humanos. O que faz com que os cães necessitem de apenas de ¼ de luz necessária para um ser humano para enxergar no escuro”, argumenta. 

Além disso, outra curiosidade sobre a visão canina é que eles podem enxergar um objeto em movimento a 600 metros de distância. “A posição dos olhos na cabeça determina o grau de visão periférica, assim como a quantidade de campo visual que se pode ver simultaneamente com ambos os olhos, o que se chama visão binocular, necessária para efetuar medições corretas de distâncias", conclui a veterinária.

Mas apesar da visão não ser o principal sentido dos pets, é importante sempre manter alguns cuidados e também incentivá-la. “Oferecer brinquedos dentro das cores que eles enxergam, como o azul e o amarelo, é uma forma de estimular a visão dele. Além disso, alguns cuidados são importantes para o bem-estar ocular do pet, como evitar a exposição em locais com muito vento, monitorar se os olhos não estão ressecados e, claro, contar com o acompanhamento veterinário periódico”, orienta Fernanda. 

 

TioChico

www.tiochico.vet


Chocolate: mocinho e vilão da Páscoa dos pets

Especialista alerta para os perigos que o chocolate e
 alguns alimentos oferecem à saúde dos animais de estimação 
Crédito: Mayara Morais
Alimentos que agradam tutores oferecem risco à saúde dos animais de estimação



Momento de confraternização entre família e amigos, a Páscoa é especialmente marcada pela troca de guloseimas. O chocolate, protagonista da data, é um presente muito bem recebido, mas também um grande vilão, se ingerido por cães e gatos.

Produzido com cacau, é rico em cafeína e teobromina, substância que não é metabolizada pelos animais e pode, inclusive, levá-los a óbito. As consequências da ingestão incluem ainda tremores musculares, distensão abdominal, vômitos, diarreia, hemorragia interna e ataque cardíaco. Tudo depende do tipo de chocolate, quantidade ingerida e características do animal. Os riscos são maiores para filhotes e cães idosos ou de pequeno porte, por exemplo.

“Não devemos arriscar oferecer nem mesmo uma quantidade pequena de chocolate branco, por exemplo, pois outros ingredientes e fatores adversos também podem prejudicar a saúde do animal”, explica o médico veterinário e responsável técnico do pet center HiperZoo, Adolfo Sasaki.

A quantidade de teobromina varia conforme o tipo de chocolate. Cada 100 gramas de chocolate de culinária, aquele usado em bolos e ovos de Páscoa caseiros, contêm 1.365 miligramas de teobromina. Se um cão de 6 kg ingerir 35 gramas desse alimento, por exemplo, pode vir a óbito. O chocolate meio amargo possui uma concentração menor de teobromina (528 miligramas para 100 gramas de chocolate), o que faria com que a dose fatal para um cão com o mesmo peso seja de 110 gramas. Já para o chocolate ao leite, 350 gramas.*

O chocolate branco contém pouco cacau, sendo o menos tóxico dos chocolates, mas também não deve ser oferecido, pois é rico em açúcar e gorduras, ingredientes que podem causar diarreia, problemas dentários, obesidade e serem fatais para cães diabéticos, por exemplo.

“Também é preciso cuidado com outros alimentos comuns nessas celebrações”, completa Adolfo. Alho e cebola podem destruir os glóbulos vermelhos, causando falta de ar e até mesmo levando a óbito. Uva e uva passa também são famosas vilãs, pois o sistema urinário dos pets não consegue filtrar as substâncias tóxicas presentes na fruta. Peixes oferecem riscos devido às espinhas, já os temperos, pimentões e pimentas podem causar gastrite e úlceras.

Mas não é preciso deixar os bichinhos longe das confraternizações da família: o mercado pet já oferece diversos petiscos produzidos com ingredientes seguros e nutritivos para os animais. São ovos de Páscoa, bombons, muffins, waffers e snacks variados. Até mesmo os animais com problemas de sobrepeso ou alergias alimentares podem ganhar um agrado. Há opções de snacks light, ossinhos naturais e petiscos hipoalergênicos, produzidos sem sal, corantes ou conservantes. “Buscamos disponibilizar uma grande variedade de petiscos e, até mesmo, cestas de Páscoa em nossa loja para que os pets possam celebrar com seus tutores de forma segura”, relata a sócia-proprietária do HiperZoo, Patrícia Maeoka.

 


HiperZoo
www.hiperzoo.com.br


Fonte: site Cachorro Verde


Brasil registra aumento no número de cães e gatos abandonados

Mesmo sujeito à prisão, multa e proibição da guarda de animais, crime se tornou comum desde a pandemia e suscita a discussão sobre tutela responsável

 

A Covid-19 não impactou apenas a saúde pública brasileira. No Brasil, a pandemia fez disparar um tipo de crime: o abandono de cães e gatos. A Amparo Animais, entidade que apoia abrigos e protetores em todo o país, estima um crescimento de 60% nos casos de pets deixados à própria sorte. 

As principais “justificativas” para o abandono dos animais de estimação são problemas comportamentais ou mudanças no espaço e na rotina familiar, o que torna a discussão sobre a tutela responsável ainda mais relevante neste 4 de abril, Dia Mundial dos Animais de Rua. 

A advogada especialista em Direito Ambiental e Ecologia, Regina Maria Bueno Bacellar, lembra que o crime de maus-tratos aos animais – o que inclui o abandono – está previsto no art. 32 da Lei 9.605/1998 - a Lei de Crimes Ambientais - e diz respeito a animais domésticos ou silvestres, nativos ou exóticos. “Infelizmente a recorrência de práticas cruéis tornou necessária a elaboração de uma nova legislação, a Lei 14.064/2020, conhecida como Lei Sansão. O objetivo foi criar uma forma qualificada de infração penal, reforçando o combate à crueldade contra os animais.”

O dispositivo legal acrescentado à Lei 9.605/1998 prevê pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa e vedação da guarda de animais. Em caso de morte do animal, a pena pode ser aumentada de um terço a um sexto. 

“Atualmente, se reconhece a capacidade de sentimento dos animais, como dor, prazer e outras sensações. Essa capacidade, chamada de senciência, mostra o interesse dos animais em permanecer vivos e com qualidade de vida, ainda que não tenham a habilidade de pensar em quantos anos irão viver”, explica a professora do curso de Direito do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores organizações educacionais de ensino superior do país. 

Na avaliação da mestra em Direito, a alteração mais significativa da nova legislação ambiental foi a normatização mais abrangente e restritiva de experiências dolorosas ou cruéis com animais. “A vedação dessas práticas não se reduz àquelas desenvolvidas em público ou em local exposto ao público, como na antiga contravenção penal. Agora, esses procedimentos são proibidos e apenados sempre que praticados, seja em público ou em ambiente privado. Neste aspecto o legislador não desconsiderou totalmente os sentimentos dos animais, principalmente seu sofrimento físico e psíquico.”

 

Como denunciar

Abuso, crueldade e abandono de animais são considerados crimes e, segundo Regina Bacellar, devem ser denunciados à polícia, responsável por formalizar a ocorrência e instaurar um inquérito criminal. Os casos envolvendo animais silvestres podem ser informados diretamente ao IBAMA pelo telefone 0800-61-8080 (ligação gratuita) ou pelo e-mail linhaverde.sede@ibama.gov.br

Outros canais no país são a Polícia Militar (190), Disque Denúncia (181), Ministério Público Federal (http://www.mpf.mp.br/servicos/sac), Safer Net (crimes de crueldade ou apologia aos maus-tratos na internet (www.safernet.org.br), Web Denúncia (www.webdenuncia.org.br) ou Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa) (www.webdenuncia.org.br/depa). No Paraná existe ainda a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (41) 3251-6200.

 

Tutela responsável

Ter um animal de estimação requer responsabilidade. O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de países com mais pets. O Instituto Pet Brasil estima que a população de animais de estimação chegue a cerca de 150 milhões. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), metade dos lares brasileiros tem cachorros e os sem raça definida (vira-latas) são os mais populares.

 A médica veterinária Ana Elisa Arruda Rocha ensina o que é preciso levar em consideração na hora de ter um animal de estimação. “Em primeiro lugar é necessário estudar a espécie escolhida, conhecer hábitos e necessidades básicas. Depois, avaliar se essas demandas podem ser supridas pela família e pelo ambiente em que o animal será inserido.” 

As despesas anuais com alimentação, manejo e cuidados médicos, programados ou emergenciais, também precisam ser compatíveis com o orçamento familiar, levando-se em consideração, inclusive, a expectativa média de vida do animal escolhido. A consultoria de um médico veterinário pode ajudar nesse processo. 

Para a professora da disciplina de Clínica Médica de Cães e Gatos e Práticas Veterinárias do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores organizações de ensino superior do país – o fato de os cães sem raça definida estarem na preferência dos brasileiros não muda a responsabilidade do tutor. 

“Os cuidados básicos são semelhantes aos que se têm com os cães de raça e estão relacionados à idade, porte e estilo de vida. O que muda no caso dos animais de raça é a necessidade de prevenção e monitoramento de doenças de maior predisposição genética”, diz Ana Elisa.

 

Ganhos emocionais e psicológicos

Cuidar bem dos animais domésticos não é requisito apenas para o bem-estar deles. Os tutores também são beneficiados com a convivência amorosa. A médica veterinária explica que a interação entre seres humanos e outras espécies é extremamente saudável. 

“Temos muito a ensinar e a aprender com os pets quando estamos de coração aberto. Ter um animal de estimação requer respeito e responsabilidade. O animal se sente amado quando pode expressar seus comportamentos naturais. Para um cão, por exemplo, isso significa poder caminhar, interagir com outros cães, roer e cavar. A relação deve ser de mão dupla, o que significa que ambos devem ser respeitados na sua essência”, finaliza a professora Ana Elisa, do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba.


Abril Laranja: 4 regras para evitar crueldade animal no turismo

Jornalista e influencer Andrea Miramontes luta contra crueldade animal com seu projeto @ladobviagem


Abril laranja é o mês de luta contra a crueldade animal, cometida há séculos pela indústria do turismo e do entretenimento. Não é natural uma baleia ser obrigada a viver em piscina por 50 anos e aprender truques para divertir pessoas, nem elefantes e ursos serem adestrados.

A influencer de turismo, e jornalista há 24 anos, Andrea Miramontes luta contra a crueldade cometida com animais no turismo com o projeto @ladobviagem, plataforma com site e redes sociais que têm mais de 45 mil seguidores.

Andrea também tem o projeto Patas ao Alto, trabalho voluntário de proteção animal que completou 15 anos. E neste mês dedicado aos animais, Andrea traz quatro regras para quem quer viajar de forma ética, sem colaborar com a indústria milionária que explora e escraviza a fauna para divertir pessoas.

"Eles não têm voz para reclamar. Animais são arrancados das famílias ainda bebês para aprender a fazer truques e viver em cativeiro. São torturados para amansar, obrigados a morar em uma jaula ou piscina pequena, quando deveriam estar num oceano ou floresta, o mesmo que você viver em um banheiro, sua vida toda. Por que as pessoas pagam por isso e dão lucro a essa indústria cruel?", questiona Andrea, do @ladobviagem.

Vamos a 4 situações para ser evitadas para vivenciar experiências de viagem sem financiar sofrimento dos animais.


1 – Evite fotos com animais

Desconfie de lugares que oferecem fotos com animais selvagens. Pior ainda se o animal estiver em cativeiro ou com correntes.

Nunca faça imagens com animais acorrentados, como aves presas pelos pés, com asas cortadas e outros, como macacos aprisionados. Pelo contrário: repudie quem ganha dinheiro a custo do sofrimento do bicho.

Há visitantes que tiram estrelas-do-mar para selfies, e até pessoas que se dizem fotógrafos que cobram para pegar estrelas, peixes e outros bichos para atrair turistas. Estrelas são animais delicados e que morrem rapidamente se tiradas da água. Nunca toque nelas.

Em projetos que têm berçários de animais selvagens, jamais tente pegar o bebê. Parece absurdo, mas vi exatamente essa cena. Um turista pegou um bebê de tartaruga rara, de dentro da maternidade onde ela estava, para foto.


2 – Não monte em animais

Elefantes têm as mães mortas, as presas arrancadas e são adestrados à base de tortura, desde bebês, para que turistas possam montar neles. Países asiáticos ainda têm muito disso.  Não pague pelo sacrifício de bichos que viraram escravos. Serve para elefante, camelo ou qualquer outro animal, como cavalos e jumentos que puxam charretes. Não banque a crueldade.


3- Fuja de falsos santuários

Desconfie de qualquer lugar que deixa o turista tocar nos bichos. É caça-níquel, zoológico disfarçado. Não acredite em lugares que deixam o turista “dar mamadeira ao leãozinho abandonado”.

Certamente esse leãozinho não foi abandonado, mas caçado, após matarem os pais, para que o bebê sirva de atração turística naquele lugar. Ou o animal nasceu em cativeiro para morrer lá, afinal, dá lucro.

Santuário de verdade visa a reabilitação do bebê para ser solto e crescer livre. Para isso, um animal jamais deve ter contato tão próximo com humanos

4 – Não banque escravidão em shows

Golfinhos nadam em média 60 km por hora, livres no oceano. Mas em parques, vivem em prisão perpétua, dentro de uma piscina. Imagine você preso no seu banheiro a vida toda. São condicionados a agir de certa forma para conseguir comida. E é assim que o turista consegue tirar a tradicional foto “beijando” o animal.

Jamais pague por espetáculos de circo que usam animais para “truques”. O adestramento tem atrocidades inimagináveis.

Ursos e elefantes têm os pés queimados para “aprender a dançar”. Leões vivem em jaulas minúsculas, enlouquecem solitários, para enaltecer o show do domador, que é, na verdade, um grande covarde e torturador.

 

Andrea Miramontes - jornalista há 24 anos e influencer de viagens com animais livres no @ladobviagem.  Também atua como protetora de animais com o projeto Patas ao Alto @patasaoalto, criado em 2007. Seu perfil pessoal no Instagram é @andreamiramontes.real. Formada em direito e jornalismo, também já atuou como advogada, além de ser autora do Guia de Viagem Pet Friendly, com mais de 100 páginas, distribuídas em 12 capítulos práticos com toda legislação que o tutor deve saber antes de colocar o pet na estrada. 


Chocolate é tóxico para cães e gatos

A Páscoa se aproxima e é importante lembrar que o chocolate é um dos maiores vilões dentre os alimentos tóxicos para cães e gatos. Tutores devem estar muito atentos pois não é raro ouvir relatos sobre animais intoxicados após o consumo da guloseima.

“É fundamental resistir aos olhares de súplica e apelos dos pets, além de orientar as crianças para que não ofereçam a guloseima”, alerta a médica veterinária da PremieRpet®, Keila Regina de Godoy.

Substância tóxica - O fígado dos cães e gatos não metaboliza direito uma substância presente no chocolate, chamada teobromina, que está relacionada com a quantidade de cacau. Quanto mais cacau, mais teobromina o produto contém e mais tóxico ele é.

Intensidade - Isso significa que os chocolates mais escuros e amargos, que contém maior percentual de cacau, são os mais tóxicos para os animais. No entanto, o chocolate ao leite e o chocolate branco também fazem mal e não devem ser oferecidos aos pets.

Efeitos - Como a teobromina age intensamente no organismo, pode ocorrer aumento de contrações musculares, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômitos e diarreia. A gravidade do quadro varia de acordo com a quantidade ingerida.

Riscos - Apesar dos casos letais serem raros, existe alta incidência de indisposições gastrointestinais, especialmente em animais pequenos e jovens, devido à quantidade de toxina em relação ao peso do pet.  Além do risco de intoxicação e do mal-estar, o chocolate pode trazer outros males ao organismo do animal, como a obesidade e suas complicações.

Prevenção - É importante ficar atento e não deixar ovos e bombons em locais acessíveis a cães e gatos. Eles podem se sentir atraídos pelo cheiro, pela embalagem e “roubar” sem que os donos percebam. Também é fundamental não ceder aos olhares de súplica dos pets e orientar as crianças para que não ofereçam a guloseima.

Em caso de ingestão acidental, o animal deve ser avaliado por um médico veterinário.

 


PremieRpet®
www.premierpet.com.br
PremieR Responde: 0800 55 6666 (de segunda à sexta das 8h30 às 17h30).



PÁSCOA PARA OS PETS: POR QUE NUNCA DEVEMOS OFERECER CHOCOLATE AOS ANIMAIS?

 

Wirestock/Freepik

A teobromina, uma substância encontrada no cacau, pode ser extremamente tóxica para os amigos peludos. Veja como diversificar o cardápio dos pets nessa Páscoa de forma saudável e com sabores irresistíveis para eles

 

Quem nunca se deparou com um olhar pidão de um pet durante uma refeição? Muitas vezes, pensando em agradar cães e gatos, os tutores acabam oferecendo alimentos de humanos para os animais, o que é muito comum principalmente durante celebrações como a Páscoa. Nessas datas, costumamos reunir a família e, claro, os pets não ficam de fora. Mas a prática de oferecer os nossos alimentos para os bichinhos pode ser extremamente prejudicial para eles. O cacau do chocolate, por exemplo, muito consumido nessa data, contém uma substância que é tóxica para cães e gatos, conhecida como teobromina, e pode causar intoxicações de variados graus, desde mais leves até casos mais severos, inclusive podendo evoluir para o óbito do animal.  

Além do chocolate, outros alimentos e ingredientes presentes no tradicional almoço de Páscoa também podem fazer mal à saúde dos nossos amigos peludos. De acordo com a médica veterinária especialista em nutrição Mayara Andrade, de GranPlus, marca de pet food Premium Especial da BRF Pet, nem tudo o que comemos, principalmente nessas ocasiões, são recomendados ou permitidos para os pets.


Mas será que o nosso pet não merece um docinho na Páscoa? 

A resposta para essa pergunta, segundo a médica veterinária, é não! "Muitos não sabem, mas cães e gatos apresentam percepções em relação ao sabor diferente de humanos. Enquanto humanos apresentam cerca de 9.000 papilas gustativas, cães apresentam 1.700 e gatos apenas 450. Além disso, gatos não apresentam receptores para o sabor doce, fato cientificamente comprovado. Se você tem um gato que se interessa por doces quando você está comendo saiba que o motivo pelo qual ele procura e, por vezes, experimenta, é curiosidade e textura, por exemplo, mas não por sentir ou gostar do sabor doce propriamente dito", explica Mayara.  

Assim, o "doce" ou o açúcar não são essenciais para os pets, ou seja, não há necessidade ou recomendação mínima de consumo para eles. Por isso, não é indicado o consumo do açúcar já que seus possíveis benefícios podem ser obtidos a partir de outros nutrientes. "Havendo o consumo de doces ou açúcares, o pet receberá algo que não precisa, aumentando seu consumo de energia sem necessidade, gerando ganho de peso, que pode se tornar excessivo e, consequentemente, obesidade", completa a médica veterinária.

 

Quais os perigos do chocolate para os animais?  

No caso do chocolate, o assunto é ainda mais complexo, já que um de seus componentes, o cacau apresenta uma substância altamente tóxica para pets, principalmente para cães: a Teobromina. Essa substância é um alcaloide da família das metilxantinas, mesma família da cafeína e, da mesma forma, fornece energia, ou seja, ajuda a tirar o sono, além de aumentar a capacidade de concentração. É uma substância normalmente encontrada no fruto do Theobroma cacao, que dá origem ao cacau encontrado no chocolate e também na semente do guaraná. 

"Diferente dos humanos, cães e gatos não são capazes de digerir ou metabolizar a teobromina, o que pode levar a intoxicações de variados graus, causando desde sintomas gastrointestinais leves, como episódios de vômitos e diarreia, até casos mais severos com sintomas neurológicos, podendo evoluir para o óbito, dependendo da quantidade ingerida", explica Mayara. 

Entre os sintomas mais comuns, além dos gastrointestinais, estão as contrações musculares; alterações neurológicas, como excitação, respiração acelerada, taquicardia; e temperatura corporal elevada. Além disso, alterações de comportamento, como inquietação ou hiperatividade, e alterações na coordenação motora também podem ser vistos. 

"O chocolate é um doce comum nessa época do ano e por isso orientar a todos, principalmente idosos e crianças, é um ponto muito importante na prevenção de acidentes, diminuindo as chances do oferecimento seja por descuido ou desconhecimento dos riscos", orienta.

 

O que oferecer para o meu pet para ele ter uma refeição diferente na Páscoa?

Além do chocolate, os tutores não devem oferecer os alimentos do almoço de Páscoa para os animais. Já que, geralmente, os pratos são temperados com cebola, alho e seus derivados, por exemplo, que também são tóxicos para os pets.

 

Mas comer também é um momento de prazer para os pets. Pensando em oferecer uma dieta diversificada em sabores e texturas, existem diversos alimentos desenvolvidos especialmente para eles, e por isso seguros, como os alimentos úmidos, comercializados em sachês, por exemplo. Caso o tutor queira oferecer um cardápio diferente nessa data, há opções de alimentos nutritivos e saborosos, para agradar até os paladares mais exigentes de cães e gatos nesse dia especial. 

Entre os alimentos que normalmente consumimos nessas datas comemorativas, os vegetais cozidos e frutas, com exceção da uva, podem ser oferecidos para os bichos. Entretanto, se seu pet recebe um alimento completo e balanceado, não há necessidade de mudar a alimentação mesmo em datas especiais.  

Seja qual for a escolha, o tutor deve consultar o médico-veterinário que acompanha o pet para decidir qual a melhor escolha. Desde que sejam utilizados alimentos formulados especificamente para os pets, também podemos oferecer uma refeição diferenciada para eles! Nesse caso, alimentos úmidos com sabores diversificados e petiscos para os pets podem compor o cardápio de cães e gatos nesse dia especial. 

"A mistura de alimento seco e úmido também é extremamente benéfica para os pets, não só por trazer texturas e sabores diferentes ao cardápio, o que por si só já é muito atrativo para eles, como também trazer benefícios para a saúde dos pets, como por exemplo, contribuir para o consumo diário de água, ponto bem importante para a saúde do trato urinário e manutenção da hidratação", completa Mayara.


Aprenda a produzir uma deliciosa sobremesa para a Páscoa com uvas verdes

Mimo ensina uma deliciosa pavlova com uvas Green Dreams ou AutumnCrisp

 

A Páscoa é uma época muito especial para reunir a família e celebrar com uma refeição deliciosa. E que tal surpreender a todos com uma sobremesa incrível? A receita de Pavlova de uvas verdes é uma ótima opção para quem deseja inovar e deixar todos com água na boca. Feita com merengue crocante por fora e macio por dentro, creme chantilly e uvas frescas, essa sobremesa é perfeita para encerrar a refeição com chave de ouro.

O contraste de sabores e texturas é o que torna essa sobremesa tão especial. As uvas verdes da Mimo combinam perfeitamente com o doce do merengue e do chantilly. Além disso, a pavlova é uma sobremesa elegante e visualmente impressionante, capaz de conquistar até mesmo os paladares mais exigentes.

Além de tudo, é fácil de fazer a prática. Você pode preparar os discos de merengue com antecedência e deixar até 3 dias na geladeira, recheando com o chantilly e as uvas na hora de servir.

Confira abaixo os ingredientes e modo de preparo.


Pavlova com uvas verdes



Ingredientes:

2 cachos de uvas Mimo Green Dreams ou Autumn Crisp

2 claras de ovos

de xícara (chá) de açúcar

1 colher de chá de extrato de baunilha

Papel manteiga

2 xícaras de chá de creme de chantilly


Modo de preparo:

Pré-aqueça o forno a 150 ºC (temperatura bem baixa).

Forre uma assadeira com papel manteiga;

Coloque as claras na tigela da batedeira e bata até o ponto de neve (ponto firme). Mantenha a batedeira em velocidade média e acrescente o açúcar e a baunilha aos poucos.

Deixe bater por mais alguns minutos até formar um merengue bem firme;

Com uma colher de sopa, distribua os merengues na assadeira em montinhos. Com a barriga da colher, afunde um pouco cada montinho, para rechear na montagem;

Leve ao forno e deixe assar por cerca de 30 minutos. Desligue o forno e mantenha a assadeira dentro, até esfriar completamente.

Guarde os discos de merengue na geladeira, em pote fechado. Na hora de servir, recheie cada disco com o creme de chantilly e cubra com as uvas partidas ao meio;

Se quiser, polvilhe com um pouco de açúcar de confeiteiro. Sirva imediatamente.

 


Mimo
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Páscoa: aproveite a ocasião especial com receitas deliciosas

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Mococa separou três pratos que vão agradar a família toda na celebração


O domingo de Páscoa se aproxima e, com ele, o cardápio para o almoço em família. Dentre diversos clássicos, o bacalhau é um dos queridinhos quando se trata de pratos principais da data comemorativa. Já entre os doces tradicionais, a colomba pascal é uma tradição de gerações e troca de ovos de Páscoa, uma das sensações mais atuais durante a festividade. 

Pensando nos pratos tradicionais com uma pitada de mudanças para diversificar o cardápio, a Mococa separou três receitas inusitadas para você garantir o melhor almoço em família. 

Confira a seguir o passo a passo de uma deliciosa “bacalhoada” sem bacalhau, um sensacional ovo de páscoa de pudim, e um cremoso bombom de travessa. Aproveite!

 

“BACALHOADA” SEM BACALHAU

Shutterstock

Tempo de preparo: 1 hora

 

Ingredientes

  • 1kg de batata
  • 500g de palmito
  • 1 caixinha de Mistura de Creme de Leite Mococa
  • 1 Leite de Coco Mococa
  • 2 cebolas médias
  • Meio pimentão vermelho
  • 1 folha de alga nori
  • 4 ovos
  • Pimenta do reino
  • Azeitona roxa
  • Azeite
  • Sal a gosto

 

Modo de preparo

Desfie o palmito, processe a folha de alga nori, misture os dois ingredientes e reserve. Corte a cebola e o pimentão vermelho, refogue no azeite e acrescente deles à mistura de palmito com alga, reservando o restante. Corte as batatas em cubos, cozinhe e junte delas no recipiente com os ingredientes anteriores, também reservando a sobra. Acrescente sal a gosto, pimenta do reino, azeitonas, a Mistura de Creme de Leite Mococa, o Leite de Coco Mococa e mexa bem. Coloque tudo em uma travessa e finalize distribuindo os ovos cozidos e o restante da batata, do pimentão e da cebola por cima. Regue com um pouco de azeite e leve ao forno pré-aquecido por cerca de 15 minutos, até dourar.

 

 

OVO PUDIM

Créditos: Mococa
Tempo de preparo: 1 hora e 30 minutos

 

Ingredientes

  • 500g de chocolate ao leite
  • 1 caixinha de Mistura Láctea Condensada Mococa
  • 3 ovos
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de água

 

Modo de preparo

Derreta o chocolate e coloque em formas de ovo de Páscoa. Leve a geladeira até ficar firme e reserve. Em uma panela, derreta o açúcar, acrescente a água já quente e mexa até engrossar. Reserve. No liquidificador, bata a Mistura Láctea Condensada Mococa, os ovos e o leite. Asse o pudim na forma do ovo, em banho maria, por cerca de 1 hora em forno médio pré-aquecido. Ao esfriar, leve à geladeira por 4 horas, desenforme cuidadosamente e encaixe o pudim no ovo de Páscoa. Regue com a calda.

 

BOMBOM DE TRAVESSA

Créditos: Mococa
Tempo de preparo: 30 minutos

 

Ingredientes

  • 300g de ovo de páscoa - vale ao leite, amargo, branco ou um mix deles
  • 2 caixinhas de Mistura Láctea Condensada Mococa
  • 1 caixinha de Mistura de Creme de Leite Mococa
  • 2 colheres (sopa) de Manteiga Mococa
  • 2 caixinhas de morango
  • Chantilly a gosto

 

Modo de preparo

Junte a Mistura Láctea Mococa e a Manteiga Mococa em uma panela em fogo baixo, mexendo devagar até dar ponto de brigadeiro. Transfira para uma travessa e leve à geladeira até esfriar, depois distribua os morangos por cima. Derreta 200g de chocolate, acrescente a Mistura de Creme de Leite e misture até ficar homogêneo. Depois pique o restante do chocolate em pedaços pequenos, misture com o creme de chocolate ainda quente. Espalhe delicadamente sobre os morangos na travessa. Leve a geladeira e sirva com chantilly.


 portal da Mococa


Bacalhau: Nutricionista do CEUB recomenda ingrediente por diversidade e valor nutricional

Das compras ao preparo, especialista recomenda preparos para aproveitar todos os benefícios do alimento


Com a chegada da Páscoa, é comum incluir peixe e bacalhau nas refeições, seguindo a tradição de não consumir carne vermelha na Sexta-feira Santa. Além das saborosas receitas, esses alimentos possuem um alto valor nutritivo e trazem benefícios para a saúde. Professora do curso de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Paloma Popov explica os benefícios do consumo de peixe para uma alimentação balanceada.

Frito, assado, ao molho ou elaborado com especiarias, o pescado é parte da diversidade cultural e gastronômica brasileira. A nutricionista lembra que o peixe é uma fonte rica em proteínas de alta qualidade e em ácidos graxos Ômega-3, que ajudam a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, melhoram a saúde cerebral e podem ter efeitos positivos sobre a saúde mental. “A proteína do peixe é extremamente rica em vitaminas e minerais, como a vitamina D e o selênio, que desempenham um papel importante na manutenção da saúde óssea e imunológica”, revela.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, o consumo de peixes pela população brasileira é, em média, de aproximadamente 9 kg por habitante ao ano. Apesar de se destacar como um grande produtor desta proteína animal e de possuir uma diversidade de espécies aquáticas de água doce e água salgada, o Brasil ainda está distante do consumo per capita global de pescado, que aumentando gradualmente, saltando para 20,5 kg/habitante.

O bacalhau costuma ser mais consumidos na Semana Santa e no Natal. Segundo Paloma, essa espécie é rica em fósforo, potássio, selênio e nas vitaminas B6 e B12. “Ele também é uma opção com baixo teor de gordura e calorias, o que o torna uma escolha saudável para quem busca manter uma alimentação equilibrada”. A especialista acrescenta que o bacalhau é uma fonte importante de vitamina D, que é essencial para a saúde óssea, imunológica e cardiovascular: “Em comparação com outras fontes de proteína animal, como carne vermelha e frango, o bacalhau contém menos gorduras saturadas, que são associadas a um maior risco de doenças cardiovasculares”.

Popov alerta que um dos cuidados na hora de comprar o bacalhau é verificar a sua procedência. É comum que o bacalhau vendido no Brasil seja importado de Portugal e venha salgado para aumentar o tempo de conservação. Ela recomenda escolher um fornecedor confiável e garantir que o peixe tenha sido salgado corretamente. Outra dica importante se refere à dessalga do bacalhau. É recomendado deixar o bacalhau de molho em água por pelo menos 24 horas, trocando a água a cada seis horas. Lembrando que esse processo deve ser feito mantendo o peixe na geladeira para evitar a contaminação por micro-organismos.

“Após a dessalga, o bacalhau pode ser preparado de diversas formas. É comum desfiá-lo para usar em preparações como bolinhos de bacalhau ou tortas. Como o bacalhau salgado perde um pouco da sua maciez e hidratação, é importante escolher receitas que valorizem o sabor do peixe”.

Para manter o valor nutricional adequado do alimento, a docente do CEUB lembra que a forma como o peixe ou o bacalhau são preparados pode afetar muito. “Frituras e outros métodos de cozimento que utilizam muito óleo podem aumentar o teor de gordura e calorias do prato, tornando-o menos saudável. Portanto, o ideal é optar por métodos de preparo saudáveis, como grelhados, assados ou cozidos”, completa.

 

Bacalhoada à Portuguesa

 


Ingredientes


1,5 kg de bacalhau
1 kg de batatas cortadas ao meio
5 cebolas médias cortadas ao meio
1 pimentão verde cortado em tiras
1 pimentão vermelho cortado em tiras
1 pimentão amarelo cortado em tiras
6 tomates sem pele cortados ao meio
200 g de azeitonas pretas grandes
Cheiro verde picado a gosto
Azeite de oliva extravirgem

 

Modo de Preparo:


1. Dessalgue o bacalhau, corte em pedaços médios e coloque para ferver numa panela com água.
2. Reserve a água.
3. Em uma panela de barro (ou outra de sua preferência) monte camadas, primeiro com as batatas, em seguida o bacalhau, os pimentões, tomates, cebolas e azeitonas.
4. Por último, salpique o cheiro verde e regue com o azeite a vontade (cerca de 500 ml);
5. Coloque 2 xícaras (chá) da água que ferveu o bacalhau e leve ao fogo, cozinhando até que as batatas e as cebolas amoleçam.
6. Sirva com arroz branco, que pode ser feito na água do bacalhau cozido.


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