Pesquisar no Blog

quinta-feira, 23 de março de 2023

Apesar de ter a maior biodiversidade vegetal do planeta, Brasil possui baixa produção de medicamentos fitoterápicos

No Brasil, apenas 1,5% das vendas representam os medicamentos fitoterápicos

 

A busca do homem em encontrar soluções e medidas capazes de sanar ou amenizar dores faz parte da história da civilização desde os tempos mais primórdios. Em 8.500 a.c., as plantas já eram utilizadas como uma alternativa no tratamento de diversas doenças, graças aos seus princípios ativos capazes de curar diferentes comorbidades. Com o tempo, os medicamentos fitoterápicos foram se consolidando cada vez mais no mercado farmacêutico e novas propriedades medicinais são descobertas ao redor do mundo todos os dias.

Apesar de ser utilizado em conjunto com outros medicamentos convencionais ou até mesmo ser a única medicação do tratamento, o medicamento fitoterápico passa pelos mesmos trâmites que um medicamento convencional, ou seja, ele também precisa de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), passa por rigorosos testes para atestar sua eficácia e possíveis efeitos colaterais.

O Ministério da Saúde instituiu e normatizou no Brasil o registro de fitoterápicos em 1995. Mas apesar do país ter a maior biodiversidade vegetal do planeta e da existência da cultura indígena, o Brasil ainda fica muito atrás no ranking de países que mais consomem medicamentos fitoterápicos. De acordo uma pesquisa feita pelo bioquímico alemão e professor do Instituto de Bioquímica da Universidade de Colônia, Lothar Jaenicke, o maior mercado de fitoterápicos está na Europa, sendo que 50% deste encontra-se na Alemanha.

Por outro lado, a América Latina, mesmo com sete países considerados megabiodiversos, representam apenas 5% desse mercado. No Brasil, apenas 1,5% das vendas representam os medicamentos fitoterápicos. “Atualmente o Brasil importa os princípios ativos dos medicamentos fitoterápicos, e isso faz o preço desses medicamentos subir e impossibilita que grande parte dos brasileiros tenham condições de utilizar esses medicamentos”, explica Norberto Prestes, Presidente Executivo da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (ABIQUIFI). A produção de medicamentos fitoterápicos no Brasil é regulamentada e segue legislação da ANVISA desde 2014.

Atualmente, dos 1.700 fitoterápicos vendidos no país, apenas 300 são brasileiros registrados na ANVISA, os outros 1.400 são importados. Na tentativa de tornar os tratamentos com medicamentos fitoterápicos mais acessíveis, em 2007, o Sistema único de Saúde (SUS) disponibilizou dois medicamentos através das secretarias estaduais e municipais de saúde: um para tratar gastrite e outro para tratar sintomas de gripe.

“O SUS oferece hoje apenas algumas opções de tratamentos com medicamentos fitoterápicos, o ideal seria ampliar as opções terapêuticas ofertadas pelo sistema, para garantir que as pessoas consigam ter saúde de qualidade, novas opções de tratamentos complementares, além de promover o uso sustentável da biodiversidade brasileira, e o desenvolvimento industrial da saúde brasileira”, pontua Prestes.

Para conseguir democratizar os preços dos medicamentos fitoterápicos no Brasil e aumentar o número de tratamentos ofertados pelo SUS, a retomada da produção de insumos farmacêuticos no país pode acabar com essa dependência do Brasil em ter que importar os princípios ativos desses medicamentos, e, consequentemente, os preços desses remédios tendem a diminuir. “O foco inicialmente deve ser nas cadeias completas que existem no Brasil, sendo que as que mais se destacam são os insumos de origem animal e vegetal. Esse último inclusive é uma opção viável para o desenvolvimento de cadeias produtivas no Brasil com impactos econômicos e sociais”, ressalta Prestes. 

 

Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos – ABIQUIFI


Anticoncepcionais causam flacidez muscular? Entenda o motivo

Anticoncepcionais são medicamentos ou dispositivos utilizados para evitar a gravidez. Existem diversos tipos de anticoncepcionais, incluindo os hormonais, que são os mais comuns. Esses medicamentos contêm hormônios sintéticos, como derivados de estrogênios e/ou a progesterona, chamados neste caso, de progestogênios, que impedem a ovulação ou alteram o ambiente do útero, dificultando a fecundação ou a implantação do embrião. 

Alguns médicos podem ser mais cautelosos na prescrição de anticoncepcionais hormonais, especialmente em pacientes com histórico de condições médicas como diabetes, pressão alta, obesidade, histórico de trombose ou câncer de mama. Além disso, há mulheres que podem apresentar efeitos colaterais indesejados ao uso de anticoncepcionais hormonais, como náusea, dor de cabeça, alterações de humor e diminuição da libido. 

O médico especialista em medicina laboratorial e pós-graduado em nutrologia Dr. Roberto Franco do Amaral comenta que, em casos raros, o uso prolongado de certos tipos de anticoncepcionais hormonais pode estar associado a um risco maior de trombose, enxaqueca, perda de massa muscular, diminuição de libido, fraqueza, fraqueza e ate depressa por conta do bloqueio da testosterona livre nesta usuárias. Com a entrada da menopausa, mulheres com pouca massa muscular tem maior chance de apresentarem osteopenia e osteoporose, uma condição na qual os ossos se tornam frágeis e mais propensos a fraturas. 

Se você tiver preocupações sobre o uso de anticoncepcionais hormonais e seus efeitos no corpo, converse com um médico para discutir suas opções e possíveis efeitos colaterais.

 

Qual a conexão com a flacidez?

Os anticoncepcionais hormonais, especialmente os orais, têm a capacidade de bloquear a produção de testosterona e dehidroepiandrosterona (DHEA) nas mulheres, além de poder levar a uma diminuição do hormônio do crescimento (GH), que é fundamental para a massa muscular. “Quando esses hormônios são mantidos em níveis baixos por um longo período de tempo, há uma tendência à perda de massa muscular e ganho de gordura, o que pode resultar em flacidez corporal. Essa flacidez não está associada à pele esticada após uma gestação, por exemplo, mas sim à falta de músculos em uma pessoa muito magra.” explica o Dr. Roberto Franco do Amaral. 

Tanto para homens quanto para mulheres, a testosterona é responsável por manter uma estrutura muscular adequada, que pode ser associada a hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada, exercícios de força e uma boa ingestão de proteínas. No entanto, o uso prolongado de anticoncepcionais pode causar deficiência desses hormônios e, se não houver um estilo de vida saudável, a mulher pode estar mais propensa a perder massa muscular com mais facilidade e desenvolver flacidez. 

“Portanto, o envelhecimento pode estar relacionado à composição corporal, especialmente quando há uma deficiência hormonal causada pelo uso de anticoncepcionais. Para manter uma boa estrutura muscular e evitar a flacidez, é importante adotar hábitos saudáveis e, se necessário, buscar orientação médica para o uso adequado de anticoncepcionais e tratamentos hormonais.” Finaliza o Dr. Roberto Franco do Amaral.
 



Roberto Franco do Amaral - Diretor Médico da Clínica Franco do Amaral. Médico clínico geral. Graduação em Medicina pela Universidade Severino Sombra. Residência Médica em Patologia Clínica -- Medicina Laboratorial na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com 1 ano de clínica médica no Hospital do Servido Público Estadual de São Paulo (HSPE -- IAMSPE). Título de Especialista em Patologia Clínica -- Medicina Laboratorial pela Associação Médica Brasileira . Pós graduado em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia. Palestrante e idealizador do curso para médicos Performance Física e Envelhecimento Saudável. Coescritor do livro: Você Precisa Saber -- Tudo sobre a medicina do futuro.

Quatro cuidados para manter a boa saúde das pernas

Cirurgião Vascular mostra que hábitos simples podem ajudar na prevenção de problemas vasculares

 

Quem não gostaria de exibir pernas lindas e livres de vasinhos em qualquer idade da vida? Esse realmente é desejo de uma grande parcela de brasileiros que sofrem com doenças vasculares nos membros inferiores e sentem os prejuízos da má circulação, não somente na aparência, mas também na saúde e no bem-estar. Isso é o que mostram os últimos dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, SBACV, em que 38% da população geral brasileira convive com varizes.

Para o cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, Dr. Márcio Steinbruch, alguns cuidados diários podem prevenir o surgimento de varizes e também impedir que a doença se agrave.

“Quando falamos do cuidado com a saúde vascular nos referimos, principalmente, sobre a boa circulação. E isso é fundamental para qualquer pessoa. Ajudar o corpo a ter uma boa circulação sanguínea significa ter mais disposição e mais longevidade. Para tanto, o primeiro cuidado deve ser evitar passar longos períodos na mesma posição. Isso prejudica o retorno venoso, o que causa inchaço e sobrecarrega todo o sistema circulatório. Então, fazer pausas durante o dia para se movimentar e manter uma rotina de exercícios físicos durante a semana é uma ótima conduta”, orientou.

O segundo conselho é elevar as pernas a um nível acima do coração, de 15 a 20 minutos, pelo menos 3 vezes por dia. Esse hábito pode ajudar e muito a melhorar a circulação sanguínea, pois proporciona diversos benefícios para o corpo, como: alívio da sensação de cansaço nas pernas, a redução da retenção de líquidos nos membros inferiores, a redução da inflamação e prevenção de problemas cardiovasculares, além de auxiliar no relaxamento.

“A escolha da roupa, principalmente para as mulheres, é outro fator que pode interferir na saúde das pernas. As opções de roupas mais soltas e frescas são excelentes, principalmente durante o verão. Quando a paciente costuma usar roupas muito apertadas como cintas modeladoras e calças justas está prejudicando o retorno venoso e contribuindo lentamente para o surgimento de vasinhos. Então, vale ressaltar que os usos de meias compressivas são somente para pacientes com indicação médica e que as roupas justas se forem usadas ocasionalmente não causarão problemas”, esclareceu.

E sempre que o assunto é saúde, o peso corporal é um importante indicador. Para quem deseja ter pernas saudáveis, a última dica é manter o peso dentro dos limites adequados para sua estatura e biótipo. Estar com sobrepeso ou obesidade significa ter gordura corporal em excesso, geralmente acumulada no abdômen e no quadril. Isso aumenta significativamente a pressão na região e dificulta o retorno venoso dos membros inferiores”.

 

Dr. Márcio Steinbruch – formado pela Universidade de São Paulo (USP), é médico com especialização em cirurgia vascular pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, além disso, possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e é membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Curta as redes sociais do médico: Instagram: @livredevarizes e Facebook.com/marcio.steinbruch e www.livredevarizes.com.br/.


Sua Saliva é Mais Importante do que Você Imagina! Você está Cuidando bem dela?


A saliva desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças bucais, pois atua como um agente natural de limpeza e proteção dos dentes e gengivas. A saliva é produzida pelas glândulas salivares e contém enzimas e anticorpos que ajudam a neutralizar bactérias e proteger a boca contra infecções. Além disso, a saliva ajuda a remover restos de alimentos e outras partículas da boca, mantendo-a limpa e saudável. 

A saliva é uma secreção complexa. 93% em volume é secretado pelas glândulas salivares maiores e os 7% restantes pelas glândulas menores. É uma solução exócrina composta por 99% de água. O 1% restante consiste em uma variedade de eletrólitos e proteínas. Esses componentes combinados são responsáveis pelas diversas funções atribuídas à saliva.

A cirurgiã-dentista e especialista em saúde bucal Dra. Bruna Conde comenta que embora a quantidade de saliva seja importante, sua qualidade também é. A saliva é uma parte importante de um corpo saudável. A pesquisa mostra que protege contra doenças da gengiva, cárie dentária e outras infecções orais. 

“Uma fina película de saliva cobre os dentes e protege contra as bactérias, enquanto os agentes antimicrobianos na saliva matam as bactérias causadoras de doenças. À medida que a saliva se move pela boca, ela varre pequenos pedaços de comida que alimentam as bactérias responsáveis pela cárie dentária.” explica a Dra. Bruna Conde.

 

Abaixo estão alguns dos principais papéis da saliva na prevenção de doenças bucais: 

  

 1. Neutralização de ácidos: A saliva contém bicarbonato de sódio, que ajuda a neutralizar os ácidos produzidos pelas bactérias que se acumulam na boca após a ingestão de alimentos. Esses ácidos podem causar erosão dentária e danificar o esmalte dos dentes, mas a saliva ajuda a prevenir esse processo.

    

  2. Proteção contra bactérias: A saliva contém enzimas e anticorpos que ajudam a combater bactérias e prevenir infecções bucais, como cáries e gengivite. A saliva também ajuda a limpar as bactérias da boca e a prevenir a formação de placas dentárias.

    

  3. Remoção de restos de alimentos: A saliva ajuda a remover os restos de alimentos da boca, o que ajuda a prevenir o acúmulo de bactérias e a formação de placas dentárias. A saliva também ajuda a lubrificar a boca e a facilitar a deglutição.

    

  4. Estimulação da remineralização: A saliva contém minerais, como cálcio e fosfato, que ajudam a fortalecer os dentes e a prevenir a desmineralização do esmalte dentário. A saliva também ajuda a estimular a remineralização dos dentes após a ingestão de alimentos.

    

  5. Manutenção do pH da boca: A saliva ajuda a manter o pH da boca em um nível saudável, o que ajuda a prevenir o crescimento excessivo de bactérias e a formação de cáries.

    


Você sabe quanta saliva produz por dia?


A produção diária normal de saliva para um adulto, varia entre 0,5 e 1,5 litros. Se usarmos um valor médio de um litro por dia de produção de saliva, isso significa que sua produção salivar encherá uma banheira quente de 300 galões para quatro pessoas com saliva a cada 3,1 anos! Isso é muita produção de saliva para três pequenas glândulas salivares maiores e muitas centenas de glândulas salivares menores.

 


Como manter a saliva saudável?


  • Caso seja fumante ou consumidor de produtos com tabaco, pense em parar com esses hábitos nocivos.

  • Limite a ingestão de álcool e não use drogas recreativas.

  • Monitore de perto quaisquer condições de saúde, como diabetes.

  • Evite alimentos com condimentos ou muito salgados podem causar dor em uma boca seca;

  • Avise seu dentista se um medicamento prescrito provocar secura em sua boca.

  • Converse com seu médico sobre soluções para ronco ou respiração pela boca durante à noite.

  • Mantenha uma boa rotina de higiene bucal para reduzir as bactérias na boca.

  • Consulte o seu dentista sempre que tiver sinais de infecção na boca ou glândulas salivares inchadas.

  • Hidrate-se bebendo muita água ao longo do dia.

 

“A saliva tem um papel importante na qualidade de vida dos pacientes. Os profissionais de odontologia precisam estar atentos aos problemas que surgem quando há uma superprodução ou subprodução de saliva, e também uma alteração em sua qualidade. Esse conhecimento possibilita o diagnóstico precoce, o tratamento e, se possível, a prevenção de problemas.” Finaliza Bruna Conde.

 

Dra. Bruna Conde - Cirurgiã-Dentista.

CRO SP 102038


Pessoas com sequelas da Covid-19 estão 57% mais propensas a serem sedentárias, aponta estudo

A dor muscular/articular intensa (53%) está entre as principais sequelas da COVID-19 que favorecem o sedentarismo

 

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e publicado recentemente no periódico Scientific Reports, coloca o sedentarismo na lista das principais sequelas da Covid-19.

Segundo o documento, pacientes que tiveram complicações, e apresentam atualmente apenas um sintoma como sequela, estão 57% mais propensos a inatividade física. Já aqueles com cinco ou mais sintomas, aumentam em 138% as chances de serem sedentários.

A pesquisa também aponta que a dor muscular/articular intensa (53%) está entre as principais sequelas da COVID-19 que favorecem o sedentarismo, juntamente com o estresse pós-traumático (53%), fadiga (101%) e insônia (69%).

A inatividade física pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal crônica, diabetes e obesidade, e ainda pode prejudicar as articulações, especialmente as que suportam o peso do corpo, como o quadril e o joelho. 

Segundo o médico ortopedista e cirurgião do joelho e do quadril, Thiago Fuchs, o impacto do sedentarismo foi intensificado pelas restrições de isolamento e medo relacionados à pandemia. 

“Por mais de dois anos, muitos pacientes que já tinham problemas no quadril e joelho pararam de fazer atividades físicas, especialmente os mais idosos com artrose do quadril e joelho. O sedentarismo, juntamente com o isolamento, diminuiu a capacidade muscular dos pacientes, aumentou a dor nas articulações e ainda contribuiu com o ganho de peso, o que piora ainda mais o quadro de dor em pacientes com artrose de quadril e joelho”, afirma Thiago. 

A pesquisa mostra que 17% dos participantes eram obesos, 58% tinham hipertensão e 35% foram diagnosticados com diabetes. O médico ortopedista Rogério Fuchs explica que esses fatores já considerados como comorbidades da Covid-19 podem ser agravados sem a devida prática de atividades físicas. “As lesões e desgastes nas articulações podem ocorrer de forma muito precoce entre os pacientes obesos e sedentários devido à alta carga colocada no joelho e quadril, principalmente quando não estão acostumados à prática de exercícios físicos. Em alguns casos, pode ser necessária a colocação de prótese no joelho ou quadril”, explica.


Fisioterapia ajudar a reverter o quadro

O acompanhamento médico para tratamento das sequelas é essencial para que a retomada de exercícios aconteça. Uma forma de reverter esse quadro é buscar mais qualidade de vida por meio da atividade física .

Segundo a fisioterapeuta Rubia Benatti, do Instituto Fuchs, é importante ter um olhar atento ao processo de reabilitação desses pacientes pós-Covid. “Muitas pessoas que ficaram na UTI com Covid-19 sofreram com a perda de massa muscular, alterações no sistema circulatório e neuromuscular, alem de problemas nas articulações. Quando somado às demais sequelas, retomar ou iniciar uma atividade física pode sim ser um desafio. Por isso a importância do acompanhamento fisioterápico e multidisciplinar”, explica Benatti.

Taxação no agronegócio: decisão no Tocantins é inconstitucional

O agronegócio é um setor vital para a economia brasileira, tendo somado, apenas em 2022, um total de US$ 159,09 bilhões em suas exportações. Em vista de um índice volumétrico considerável, muito se debate sobre o valor de taxação a ser aplicado nessas negociações – o que gerou, recentemente, mais uma polêmica no estado de Tocantins à cerca da suspensão obtida pela Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho quanto ao aumento das taxas sobre exportações e saída de produtos, alegando a inconstitucionalidade do ato.

Em sua lei estadual nº 3.617/19, era constatado aos contribuintes que promovem operações de saída e exportação de produtos de origem vegetal vinculados ao Fundo Estadual de Transporte (FET), o recolhimento de um percentual sobre o valor da operação destacada no documento fiscal. O fundo, que não guarda qualquer relação com a utilização de estradas ou rodovias, estabelecia uma alíquota em 0,2% nessas operações – a qual passaria, de acordo com a proposta, para o valor de 1,2% sobre hipótese que já é prevista para o ICMS, dando à cobrança o caráter compulsório típico de tributos.

Como justificativa, o próprio Estado de Tocantins defendeu que a cobrança tem natureza de preço público (pedágio) para que fosse instaurada em todas as operações de saída ou exportação de produtos de origem vegetal, mineral ou animal regionais. Contudo, a decisão apresenta um forte caráter tributário e se caracteriza como um fato gerador idêntico ao utilizado pelo ICMS, além de também possuir todos os requisitos de um tributo que, dessa forma, o determina como um ato inconstitucional – levando em consideração que a contribuição ao FET se trata de um imposto não previsto na Constituição Federal com indevida vinculação dos recursos arrecadados.

Mesmo incoerente, essa não foi uma decisão nova. Outros estados já instituíram contribuições similares para fundos semelhantes ao FET – porém, não possuíam a obrigatoriedade de recolhimento, o que as afastava do conceito de tributo de modo a não configurar ilegalidade nas cobranças efetuadas.

Paralelamente, o aumento do valor estabelecido pelo estado do Tocantins em sua alíquota sobre operações que destinam as mercadorias ao exterior também pode ser entendido como uma determinação inconstitucional, uma vez que a Constituição Federal proíbe expressamente a incidência de imposto estadual em situações deste tipo. Em meio a tamanhas incoerências, seus reflexos afetam não apenas os próprios produtores, mas consequentemente o preço final sustentado pelo consumidor e, inevitavelmente, a economia nacional em sua abrangência.

As polêmicas frente a esses desdobramentos levaram a Associação Brasileira dos Produtores de Soja à proposição de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, além de ter feito com que a Procuradoria Geral da República emitisse um parecer favorável aos contribuintes opinando pela inconstitucionalidade da cobrança realizada pelo fundo. A ação, contudo, ainda não foi julgada.

Apesar de ainda não haver uma resposta definitiva, é fato que a contribuição obrigatória ao Fundo Estadual de Transporte criado pelo Estado do Tocantins é ilegal, uma vez que se trata de um adicional ao ICMS que pode levar o contribuinte a buscar judicialmente a restituição dos valores já pagos e a desoneração dos pagamentos futuros. Esse é um tema que ainda precisa ser revisto, buscando uma decisão que não prejudique os profissionais deste setor e suas operações em meio a um segmento tão essencial para a manutenção e crescimento da economia brasileira.

 

Bruno de Araújo Soares - advogado tributário do escritório Marcos Martins Advogados.


Marcos Martins Advogados
https://www.marcosmartins.adv.br


Governo de São Paulo assina adesão ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI)

Acordo de Cooperação Técnica com o TRF4 trará mais agilidade e transparência a administração pública estadual

 

O Estado de São Paulo formalizou nesta quarta-feira (22) a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) para adesão ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI), ferramenta utilizada pelo Governo Federal na gestão digital de documentos e processos. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Gestão e Governo Digital, com operação da Prodesp – Empresa de Tecnologia do Governo. 

Durante o evento, o governo estadual recebeu o Código Fonte para que as áreas técnicas possam atuar e iniciar a implementação do sistema integrado. A introdução do SEI nos processos administrativos do Estado será feita gradualmente, a partir da Secretaria da Casa Civil, com lançamento oficial previsto para o próximo dia 10 de abril. Já inclusão das demais secretarias e das administrações diretas e indiretas virão posteriormente, de forma escalonada. 

A nova ferramenta digital, que substituirá o SP Sem Papel, garante aos servidores paulistas mais facilidade na produção, tramitação, transparência e gestão de documentos administrativos. Entre as vantagens do SEI, estão a eficiência de processos sistematizados entre órgãos municipais, estaduais e federais; a variedade de formatos e tamanhos de documentos compatíveis; e a tramitação simultânea de processos em múltiplas unidades.


Por que o 99 Food vai sair do Brasil e qual seu impacto no mercado de delivery de comida brasileiro?

Como amplamente noticiado e com apenas três anos e meio de mercado, a caçula do Delivery, 99 Food, programa sua despedida do mercado brasileiro. A empresa, que atuava em quase 60 cidades em 22 estados do país, não divulgou os motivos exatos que a levaram a tomar essa decisão. No entanto, alguns fatores podem ser apontados como possíveis causas para a saída da empresa do mercado brasileiro. 

Anteriormente já havia avaliado as razões para a multinacional Uber EATS deixar nossas terras tupiniquins e acredito que com o anúncio da saída da 99 Food, controlada pela chinesa gigante Didi Chuxing e a já desistência pela James Delivery, controlada pelo GPA, e o Alfred implica em novas configurações do mercado nacional de delivery online.
 

A concorrência acirrada no mercado
 

Sem dúvidas uma das grandes razões para a saída da 99 Food pode ser a forte concorrência no mercado de delivery de comida no Brasil. A empresa chegou tarde no mercado, em um momento em que já existiam diversas plataformas consolidadas, como o iFood, o Rappi e o próprio Uber Eats. A entrada tardia fez com que a 99 Food tivesse que competir com empresas já estabelecidas com grande poder de investimentos e marketing, o que pode ter dificultado sua consolidação no mercado. 

Num mercado já consolidado, altos investimentos são essenciais para a aquisição de clientes, que muitas vezes já estão cativos dos concorrentes. A outra forma de se ganhar mercado é se utilizar das falhas de mercado e dos concorrentes, porém isso requer muito conhecimento do segmento e capilaridade de informações, que nem sempre estão facilmente disponíveis a todos.
 

O negócio do delivery 

No geral, na logística se ganha eficiência com o que chamamos de consolidação de carga, quando uma mesma pessoa faz diversas entregas numa única rota economizando tempo, energia e combustível do veículo. É o que tem acontecido com a expansão dos CDs (centros de distribuição) e os centros de consolidação de carga em todo país. 

Porém isso é difícil de se realizar no segmento do delivery de comida, uma vez que o produto é altamente perecível. Um atraso de 10 minutos já é suficiente para gerar reclamações por parte dos famintos consumidores que receberam suas comidas fora da temperatura esperada, quase obrigando com que a entrega dificilmente seja consolidada com o pedido de outro consumidor.
 

Risco político alcança novas alturas 

Se antes o risco político desses aplicativos era alto, agora o risco chega em novos níveis com a falta de conhecimento sobre o funcionamento da economia e o mercado de delivery dos governantes e juízes federais. Diferentemente dos países desenvolvidos, geralmente, numa tentativa de ajudar os trabalhadores, acabam criando regras que os atrapalham na maioria das vezes, aumentando enormemente o risco e passivo trabalhista.
 

A busca pela rentabilidade 

Por fim, a saída da 99 Food pode estar relacionada à busca pela rentabilidade. Apesar da facilidade gerada pelo acordo fechado em fevereiro de 2023 entre iFood e CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) o mercado de delivery de comida no Brasil continua altamente competitivo no quesito que chamamos de “espaço de tela do usuário”, uma vez que o consumidor não costuma instalar mais de 3 aplicativos do mesmo uso em seu celular. Isso pode ter tornado difícil para a 99 Food alcançar o “share of mind” (lembrança da marca na cabeça dos consumidores) e a rentabilidade necessária para manter suas operações no país.
 

Conclusão 

Com o encerramento das operações do 99 Food no Brasil, várias questões surgem sobre o futuro do mercado de delivery de comida no país. Uma das principais é o impacto sobre a concorrência, com a saída de um relevante “player” do mercado. Isso pode levar a uma maior concentração do mercado nas mãos do iFood e do Rappi, prejudicando a diversidade e a competição entre as empresas, forçando cada vez mais os restaurantes a internalizarem os processos de marketing e vendas de delivery para reduzir suas dependências desses aplicativos. 

Além disso, o fechamento do 99 Food e também dos já comentados Uber Eats, James Delivery e Alfred também terá consequências para os entregadores e restaurantes parceiros da plataforma, que agora precisarão buscar alternativas para manter seus negócios. Muitos entregadores trabalhavam para mais de um aplicativo de entrega, e agora terão que se adaptar a novas realidades. Resta aguardar como o mercado brasileiro de delivery de comida irá se adaptar às mudanças.

 

Dennis Nakamura -  ajudou startups a crescerem como o iFood, Westwing e outros. Atualmente é sócio da GoldStreet Venture Capital e mentor de negócios digitais.



Páscoa: estratégias de vendas para alavancar resultados

Comércios que vendem ovo, chocolate e doces variados podem aumentar o faturamento aplicando táticas de Marketing Digital


A Páscoa está chegando, mas ainda dá tempo de autônomos e pequenos e médios empreendedores aplicarem técnicas de marketing digital para alavancar os resultados no período mais saboroso do ano.  

De acordo com uma pesquisa realizada pela panificadora estadunidense St. Pierre, três de cada cinco pessoas afirma que o humor melhora com boa comida. Então que tal garantir alegria para o público, enquanto potencializa os resultados?  

Para isso, algumas estratégias simples podem ser aplicadas nos dias que antecedem a data. A equipe da KingHost preparou um passo a passo completo para PMEs e autônomos. 

  

  • Estude o comportamento do cliente  

Para vender bem um produto é fundamental conhecer o público. Isso significa entender as características, gostos e desejos, já que impacta não somente na definição de estratégia, mas também na construção de marca como um todo.  

Qual é a média de valores que estão dispostos a investir? Qual é a forma de pagamento? O que procuram na hora de comprar doces na Páscoa? Quais são as maiores dores?  

Obtenha essas respostas antes de pensar em investir em estratégias de marketing ou mídias pagas.  

 

  • Considere trabalhar o Marketing de Conteúdo 

Quando tiver um levantamento detalhado e completo, considere trabalhar o marketing de conteúdo. Com publicações temáticas, linguagem solta e expressões divertidas, mas que tenham conexão com sua marca, é possível atingir o público de maneira eficiente.  

A equipe da KingHost aconselha movimentar bem as mídias sociais, principalmente com anúncios, mas avaliar a possibilidade de pensar em materiais para o site, com postagens de blog e  materiais ricos, como guias e ebooks, pois garantem resultados duradouros (porém a médio-longo prazo). 

 

  • Entenda que o design é importante 

O chocolate pode ser uma delícia, mas o que vende mesmo é a apresentação. Portanto, além de produzir doces lindos, as imagens também precisam ter qualidade e produção.  

Caso sejam desenvolvidas artes de divulgação, a dica fundamental é pensar em legibilidade. Portanto, crie frases diretas, parágrafos curtos e insira elementos visuais.  

 

  • Engaje com os seguidores 

Uma coisa é fato: a maneira de consumir conteúdo mudou. As empresas não devem construir monólogos, mas criar storytellings envolventes e manter diálogo constante com o público-alvo.  

Sendo assim, é fundamental interagir com quem comenta, gosta e participa nos canais de comunicação. A partir disso é feita uma construção de laços tão fortes que clientes deixam de ser só clientes e se tornam verdadeiros fãs e defensores da loja e produto.  

 

  • Preocupe-se em proporcionar experiências  

Não só em datas comemorativas, mas em todos os dias do ano, a mensagem que fica é só uma: a experiência é o que fideliza e proporciona satisfação. Faça cada atendimento ainda mais especial.  

Foque no bom humor e individualização. As pessoas gostam de se sentir queridas e mostrar o quanto são significativas para um negócio é o diferencial. 

 

  • Faça um check-up nas mídias sociais e no site 

A manutenção é a chave para o bom funcionamento. Faça uma busca no site e procure páginas com erro, confira a velocidade de carregamento e se os certificados de segurança estão ativos. Certifique-se que o site está preparado para aguentar um possível aumento de acessos.  

Quanto às redes sociais, faça destaques com as principais informações e planeje campanhas direcionadas para potencializar seus resultados.  

Datas comemorativas colocam negócios em evidência e você vai querer estar preparado quando receber acesso de clientes. 

 

  • Avalie retorno das ações 

Por fim, mensure o retorno sobre os esforços. Analise o crescimento em comparação a anos anteriores e também defina o que será feito a partir dos resultados.  

A empresa precisa continuar aplicando estratégias de marketing digital o ano inteiro para garantir sucesso. Entender os acertos e erros ajuda a otimizar o investimento e a criar planejamentos mais assertivos. 

 


KingHost - empresa de soluções digitais para profissionais de tecnologia e pessoas empreendedoras, considerada referência em hospedagem de sites.


Decisão do Banco Central de manter a Selic em 13,75 foi correta, avalia FecomercioSP

Instituição optou pela cautela, diante de uma inflação persistente e um quadro fiscal incerto 

 

Como era previsto entre os investidores, o Conselho de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciou a manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano (a.a.). Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a decisão é a melhor para o atual momento, marcado por inflação alta e quadro fiscal ainda incerto, exigindo prudência.

 

A justificativa para que os juros permaneçam em patamar elevado é a inflação, ainda pressionada, com projeção de concluir o ano, mais uma vez, acima do teto estipulado pela junta. Além disso, o pedido de recuperação judicial por parte de uma grande varejista brasileira trouxe à tona a discussão de antecipar o ciclo de redução da taxa de juros, uma vez que o empreendimento tinha alta credibilidade no mercado de crédito – e, ao prejudicar bancos e empresas com o não cumprimento dos pagamentos, uma maior aversão ao risco recaiu sobre todos, consumidores e empresas. Esta situação se traduz em mais seletividade e juros mais altos. 

Ainda segundo a FecomercioSP, argumenta-se também que os juros elevados têm gerado consequências negativas para o crescimento econômico. No quarto trimestre de 2022, por exemplo, foi registrado resultado mais fraco do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o juro real elevado desestimula investimentos produtivos, pois se torna mais atrativo manter o capital em aplicações financeiras. Desta forma, há redução nas gerações de emprego e renda.

 

Cenário de cautela


Cabe ao Banco Central preservar o valor da moeda e conseguir se manter entre os limites estabelecidos para a meta de inflação. De acordo com a FecomercioSP, a quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e as negociações de compra do banco Credit Suisse também pedem cautela. Outro ponto que vale ser ressaltado é que, no cenário doméstico, o governo ainda não apresentou o seu arcabouço fiscal, muito esperado por investidores e empresários. É necessário que haja uma indicação rápida acerca da regra de gastos do orçamento que será adotada. Somente assim será possível projetar possíveis mudanças na carga tributária e os impactos à inflação.

 

FecomercioSP



Como ficam seus investimentos com a Selic em 13,75% ao ano

Especialista do C6 Bank calcula rendimento de R$ 5 mil, R$ 10 mil, R$ 25 mil e R$ 50 mil em diferentes tipos de investimentos por um ano


Pela sexta vez consecutiva, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano. Apesar de a taxa permanecer inalterada, a expectativa de rentabilidade dos investimentos de renda fixa caiu da última reunião para cá. 

Isso acontece porque a rentabilidade de investimentos como CDBs e títulos públicos do Tesouro Direto é estimada com base nos juros futuros do prazo da aplicação. “As instituições se antecipam às decisões futuras sobre juros e embutem isso nos retornos dos produtos. Por isso, mesmo com a decisão de manter o atual nível de Selic, as taxas futuras seguem caindo, se ajustando a possíveis movimentos no longo prazo”, afirma a planejadora financeira do C6 Bank Larissa Frias.  

De acordo com projeção da equipe econômica do C6 Bank, a Selic ficará em 13,75% até o final deste ano. Para 2024, a previsão é de que a taxa termine o ano em 12%.   

Segundo Larissa, não é apenas a Selic do momento que interessa na hora de estimar a rentabilidade dos títulos de renda fixa. No caso dos investimentos pós-fixados, por exemplo, o que importa é a expectativa de CDI médio do período investido. 

Dessa forma, se a expectativa é de que a Selic caia, o futuro de DI do período vai acompanhar essa queda. Já se a projeção é de alta, a taxa do contrato futuro de DI também vai subir. Para efeito de comparação, no Copom anterior, em janeiro, o futuro de DI de 1 ano projetava 13,55% ao ano, e agora projeta 12,75% ao ano. 

Na hora de comparar a remuneração dos investimentos, é bom colocar no papel que a maioria dos produtos de renda fixa, como CDBs, pagam Imposto de Renda. Nesse caso, quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor será a tributação que incide sobre o rendimento - a alíquota de IR varia de 22,5% (até 180 dias) a 15% (mais de 720 dias). 

Mesmo descontando o IR, a rentabilidade dos CDBs supera com folga a da poupança, principalmente quando a Selic fica acima de 8,5% ao ano, como agora. Quando isso acontece, o rendimento líquido da poupança passa a ser de apenas 0,5% ao mês + Taxa Referencial, enquanto o dos CDBs tende a acompanhar a alta dos juros.  

Confira abaixo a rentabilidade líquida de vários produtos de renda fixa calculada pelo educador financeiro do C6 Bank, considerando um cenário em que o dinheiro ficará aplicado por 1 ano: 

 

Rentabilidade de R$ 5 mil após um ano

Investimento:         Valor líquido de resgate: Rentabilidade líquida a.a.: 

Poupança                       R$ 5.409,50                                  8,19%

Tesouro Selic                 R$ 5.562,50                                  11,25%

CDB 104% do CDI         R$ 5.585,00                                  11,70%

CDB 109% do CDI         R$ 5.613,50                                  12,27%

CDB IPCA+                     R$ 5.499,00                                  9,98%

 

Rentabilidade de R$ 10 mil após um ano 

Investimento:         Valor líquido de resgate: Rentabilidade líquida a.a.: 

Poupança                       R$ 10.819,00                                   8,19%

Tesouro Selic                 R$ 11.125,00                                  11,25%

CDB 104% do CDI         R$ 11.170,00                                  11,70%

CDB 109% do CDI         R$ 11.227,00                                  12,27%

CDB IPCA+                     R$ 10.998,00                                   9,98%

 

Rentabilidade de R$ 25 mil após um ano

Investimento:         Valor líquido de resgate: Rentabilidade líquida a.a.: 

Poupança                       R$ 27.047,50                                   8,19%

Tesouro Selic                 R$ 27.812,50                                  11,25%

CDB 104% do CDI         R$ 27.925,00                                  11,70%

CDB 109% do CDI         R$ 28.067,50                                   12,27%

CDB IPCA+                     R$ 27.495,00                                    9,98%

 

Rentabilidade de R$ 50 mil após um ano

Investimento:         Valor líquido de resgate: Rentabilidade líquida a.a.:

Poupança                       R$ 54.095,00                                  8,19%

Tesouro Selic                 R$ 55.625,00                                  11,25%

CDB 104% do CDI         R$ 55.850,00                                  11,70%

CDB 109% do CDI         R$ 56.135,00                                  12,27%

CDB IPCA+                     R$ 54.990,00                                  9,98%

 

Premissas utilizadas:

 

Estimativa de TR DE 1,9% a.a.

Estimativa de CDI Over médio de 13,64% a.a.

CDB IPCA+: taxa oferecida no app do C6 Bank em 22/3/2023

Inflação mediana do último Boletim Focus

Imposto de Renda: alíquota de 17,5%

 

Posts mais acessados