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sexta-feira, 17 de março de 2023

Poupatempo da Sé apresenta teatro infantil de graça nesta sexta (17)

Montagem do Grupo XPTO, em parceria com o Sesc do Carmo, aborda temática ambiental e proteção de oceanos

 

Nesta sexta-feira (17), o Poupatempo da Sé recebe a peça “Mar Maru Maré - e a ilha que não é”, que aborda de forma alegórica a dramática situação ambiental dos oceanos por meio de uma experiência lúdica e imersiva. Gratuito e voltado ao público infantil, o espetáculo utiliza a linguagem do Teatro de Animação e da Contação de Histórias. 

O elenco conta com cinco atores e um músico. A montagem do Grupo XPTO, em parceria com o Sesc do Carmo, pretende inserir as crianças em uma aventura ecológica, com a percepção sensorial da degradação do planeta como consequência da ação humana. Em uma dos atos, a encenação utiliza lixo plástico para alertar sobre os resíduos descartados pela sociedade de consumo. 

Para assistir ao espetáculo, basta comparecer à Praça do Carmo, s/n, no centro da capital, em frente ao Poupatempo da Sé, às 13h30.

 

Serviço:

Peça de teatro no Poupatempo da Sé: "Mar Maru Maré - e a ilha que não é"

Data e horário: 17/03 - sexta-feira, das 13h30 às 14h30

Local: Poupatempo da Sé – Praça do Carmo, s/n – Centro.

Gratuito e voltado ao público infantil

 

quinta-feira, 16 de março de 2023

Pernas inchadas no verão? Conheça tratamentos que melhoram os sintomas do linfedema

Indícios da doença crônica, que atinge o sistema linfático, podem ser facilmente confundidos com sintomas climáticos comuns e pedem atenção

 

 

O verão e as altas temperaturas costumam provocar inchaço e retenção de líquidos. Por mais que esses sintomas sejam comuns nesta época do ano e, normalmente, se resolvam sozinhos com hidratação e alimentação, alguns casos podem evoluir para problemas circulatórios mais sérios. Por isso, é preciso ter atenção redobrada na temporada de calor para evitar possíveis complicações.

 

Braços e pernas inchados podem ser sintomas, por exemplo, de linfedema, uma doença crônica causada por uma alteração no sistema linfático, que não consegue absorver completamente as linfas, líquido presente em todo o corpo. Quando ele não funciona corretamente, ocorre um acúmulo deste líquido, causando inchaço excessivo dos membros, de acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

 

“Muitas vezes, o inchaço que aparece em uma região específica do corpo, como braços e pernas, pode ser confundido com inchaço por conta do calor, lesões ou outros problemas passageiros. Quando isso acontece, acabamos não dando a devida atenção ao sintoma”, declara Renata Taylor, fisioterapeuta e consultora da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos.

 

As consequências do inchaço anormal incluem fadiga na região, sensação de peso, dificuldade ao se movimentar, dor incômoda na área afetada e mudanças na pele, como descoloração, bolhas, vazamento de fluido e infecções. O linfedema não tem cura, mas existem tratamentos que auxiliam na melhora da qualidade de vida do paciente. 

 

Uma opção eficiente e recomendada é a pressoterapia, massagem pneumática realizada por um equipamento que envolve a região a ser tratada, estimulando o fluxo ideal do sistema linfático. O aparelho em questão é chamado de Beauty Dermo Maxx; ele possui botas e luvas compostas por vários compartimentos independentes entre si, programados para inflar e desinflar com a ajuda de um compressor pneumático, gerando os estímulos circulatórios necessários para aliviar os sintomas.

 

“A pressoterapia pode proporcionar benefícios terapêuticos, como favorecer a circulação de retorno tanto linfática quanto venosa. A terapia de compressão é um método que exerce pressão no membro de fora para dentro, o que aumenta a drenagem das veias e da linfa, evitando, assim, o acúmulo de fluidos e os consequentes inchaços e incômodos”, afirma Renata.

 

Exercícios específicos, fisioterapia, drenagem linfática, cuidados com a pele e o uso de bandagens elásticas também são indicações muito comuns para o linfedema, mas podem também envolver o uso de medicamentos associados a terapias localizadas.


HTM Eletrônica


Desvende o que a astrologia prepara para o Dia Mundial do Sono

A entrada de Mercúrio em Áries promete variar os padrões da hora de dormir

 

O Dia Mundial do Sono é celebrado em 17 de março. A data marca movimentações astrológicas que trazem mudanças e aceleram as atividades mentais. Cada vez mais estudos reforçam a importância da qualidade do sono comparado com outros fatores de bem-estar como a nutrição e o exercício físico. Por isso, organizar a rotina para uma boa noite de descanso é essencial para a saúde. Pensando nisso, Priscila Lima de Charbonnières, astróloga e fundadora do Soulloop, aplicativo de wellness astrológico, compartilha o que os astros preparam para a data e suas dicas de como aproveitar essas energias. 

“Mercúrio entra em Áries e Marte está em Gêmeos, o que acelera as atividades mentais e pode trazer variações nos padrões de sono. Esse é um fluxo favorável para tomar iniciativas e encontrar soluções. Entretanto, é importante desacelerar e relaxar para conseguir dormir bem”, explica Priscila. 

A força cósmica é uma das muitas que influenciam no ciclo natural do corpo humano. Ao sintonizarmos nossas rotinas e hábitos com os trânsitos astrológicos, podemos explorar a mente inconsciente e escutar mensagens transmitidas pela alma. Os sonhos são um desses canais de comunicação entre consciente e inconsciente. Segundo o psicoterapeuta Jung, eles são “uma pequena porta escondida nos recessos mais íntimos e secretos da alma, abrindo-se para a noite cósmica que era psique muito antes de haver qualquer consciência do ego”. 

Abaixo, Priscila compartilha duas dicas poderosas para entrar no novo momento astrológico. 

Desacelere. Medite ou ouça mantras e músicas com frequências criadas especificamente para relaxar o corpo e a mente. 

Entenda seus sonhos. Para aproveitar ao máximo as mensagens que seu inconsciente envia, anote seus sonhos e pergunte-se como eles se relacionam com a sua vida para interpretá-los de maneira pessoal. 

 

Soulloop oferece as funcionalidades Música e Dreams que podem ajudar a seguir as sugestões de sua fundadora. Ele está disponível para download na Apple Store e Google Play.

Priscila Lima de Charbonnières - astróloga, autora, palestrante, mãe de quatro filhos e life coach com duas décadas de experiência. Priscila fundou o Soulloop para compartilhar o poder e sabedoria da astrologia como um meio holístico de viver a vida. Ela dedicou sua vida ao estudo da psicologia, astrologia e práticas de bem-estar incluindo ioga, meditação, reiki, feng shui, mediação, cabala, radiestesia, constelação familiar, ativação quântica, integração cósmica, filosofias ocidentais e orientais. Além disso, é certificada pela Sociedade Brasileira de Coaching, treinada no Center for Skillful Means, iniciada pelo Suddha Dharma Mandalam e membro da The Theosophical Society of London. Priscila mora entre Londres e São Paulo


Nova lei facilita a adoção da Laqueadura e da Vasectomia para se evitar a gravidez, inclusive pelo SUS

Tradicionais métodos de esterilização, a laqueadura e a vasectomia se tornam mais acessíveis após a lei que passa a vigorar a partir desta semana (05 de março de 2023).

 

A laqueadura e a vasectomia, que são métodos de esterilização também disponíveis pelo SUS, foram tratadas em 1996 através da “Lei do Planejamento Familiar” (Lei 9.263, de 1996) que teve seu texto agora alterado, tornando a adoção destes métodos mais simples. A nova lei (fonte: Agência Senado):

. diminui de 25 para 21 anos a idade mínima, em homens e mulheres, de capacidade civil plena, para submeter-se a procedimento voluntário de esterilização;

. esse limite de idade, no entanto, não é exigido de quem já tenha ao menos dois filhos vivos e que tenha capacidade civil plena (a capacidade civil basicamente é: ter 18 anos ou ser emancipado, e não ter restrições quanto à sua capacidade de decisão);

. deixa de exigir o consentimento expresso de ambos os cônjuges para que ocorra a esterilização. Assim, basta a manifestação da vontade de quem vai se submeter ao procedimento, para que ele seja realizado;

. manteve o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, para que nesse tempo a pessoa possa ter os esclarecimentos necessários com a sua médica ou o seu médico, ou utilizar o serviço público de regulação da fecundidade, com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, para possibilitar ao paciente uma possível desistência do procedimento de esterilização;

. passou a permitir que laqueadura seja realizada durante um parto, o que antes não era permitido. Isso fazia com que, antes, a mulher tivesse que se submeter a uma outra cirurgia específica para esta finalidade.

Independentemente do que cada um de nós pensa sobre a contracepção, ou seja, sobre a adoção de formas de se evitar uma gravidez, é indiscutível que o melhor momento para se engravidar deveria ser algo a ser considerado por todas as pessoas. Assim, cada relação sexual não precisa representar um risco pleno de se engravidar, já que existem diversas formas para evitar que isso aconteça.

Do Egito antigo, há cerca de 3.800 anos, foram encontrados registros escritos e gráficos da adoção de métodos contraceptivos artificiais como, por exemplo, tampões ou substâncias que eram introduzidos na vagina para evitar que os espermatozoides chegassem até o útero. Ao longo da história antiga, vários registros de outros povos também demonstram a preocupação com este tema.

Precisamos considerar que muitas mudanças sociais do último século trouxeram ingredientes novos à realidade, quer concordemos ou não com estas mudanças: casamentos mais tardios do que antigamente que, em geral, ocorriam na puberdade; diminuição da importância da virgindade feminina; aumento do número de parceiros sexuais ao longo da vida, tanto por homens quanto por mulheres; a legalização do divórcio; a maior autonomia das mulheres quanto ao estudo, trabalho e independência pessoal; surgimento e disponibilidade de métodos contraceptivos em larga escala; entre outros.

Entre todos os métodos contraceptivos hoje disponíveis, inclusive através do SUS, sem dúvida os métodos esterilizantes como a laqueadura e a vasectomia, que muitas vezes não podem ser desfeitos, devem ser objeto de profundo esclarecimento e reflexão antes de serem adotados. Por isso uma consulta à sua médica ou ao seu médico é fundamental para a escolha do melhor método contraceptivo para o seu caso. 


Dra. Elis Nogueira - Ginecologista e Obstetra, e concluiu a graduação em medicina na Universidade de Mogi das Cruzes em 1999. Especializou- se em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Ciência Médicas da Santa Casa de São Paulo em 2004 e obteve o título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Associação Médica Brasileira – Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. Posteriormente: obteve o título em Advanced Life Support in Obstetrics; especializou- se também em Ginecologia Endócrina, Contracepção e Planejamento Familiar, Climatério, Patologia Cervical e Cirurgia Íntima. Faz parte do corpo clínico dos Hospitais e Maternidades: São Luiz Star, Vila Nova Star, Albert Einstein, ProMatre Paulista, Santa Joana, Sírio Libanês, São luiz itaim, Santa Catarina, Oswaldo Cruz, e Santa Maria.

 

Insônia aparece ligada a depressão e ansiedade em citações nas redes sociais de 2023

Estudo da Vert.se Inteligência mostra que usuários também relacionam sono com dormir mal, estresse e trabalho 

 

Do início de 2023 até agora foram mais de 231 mil menções ao termo “sono” na internet. O Twitter é onde o público mais discute o tema, responsável por 77% das citações. E as mulheres são as que mais conversam sobre o assunto (54%), segundo estudo da Vert.se Inteligência. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, quatro em cada dez pessoas não têm sono de boa qualidade. Por isso, o Dia Mundial do Sono, instituído pela OMS em 17 de março, traz um alerta sobre a importância da temática. 

Nas redes sociais, é comum que internautas relacionem o sono com ‘dormir mal’, e termos como "estresse", “ansiedade” e "trabalho" são apontados como alguns dos principais causadores da insônia. Ainda, também são identificadas conversas entre pessoas que buscam diferentes alternativas para melhorar a qualidade das horas de sono.

 

 

Principais termos relacionados

 

Imagem: Stilingue

INSÔNIA X SAÚDE MENTAL

Quando aplicado um zoom em termos como “insônia”, “dormir mal” e “dificuldade para dormir” é possível notar que as principais causas apontadas estão ligadas a transtornos como ansiedade e depressão. Ainda, dores físicas, como no corpo e na cabeça. Entre 1h e 2h da madrugada são os horários mais comuns para se falar sobre insônia nas redes, mas o assunto é bastante debatido desde 23h até as 5h com frequência.

 

Zoom nos termos relacionados



INSÔNIA X COVID 

Em pesquisa por “insônia” no Google, no período de 2019 até agora, percebe-se um crescimento expressivo de buscas por esta palavra no início da pandemia (2020), que se estendeu até quase o fim daquele ano. Ainda assim, a procura pelo termo no buscador continua mais alta do que antes da Covid-19.

As regiões Norte e Nordeste foram as que mais buscaram por “insônia” no Google desde o início da pandemia até hoje. 

Acre

Maranhão

Pará

Piauí

Alagoas 

Os sintomas da insônia são algumas das pesquisas mais comuns, junto da procura por medicamentos e tratamentos. Entre as principais buscas relacionadas, está a pergunta se Covid causa insônia, ocupando a 3ª posição, onde o público queria saber se tinha alguma relação com a doença.

 

Imagem: Google Trends

 

Quando o filtro de conversas busca por “dormir bem”, notamos não necessariamente posts sobre pessoas que têm uma boa qualidade de sono, mas que buscam ou falam sobre como passar a ter. 

Há um alto índice de publicações que abordam, por exemplo, o que não se pode fazer, como uso de telas, e ainda, o que não pode ser ingerido, como chocolate e café. Atividade física está entre as ações mais positivas apontadas nas redes para dormir melhor.

 

Principais termos relacionados



 Vert.se - consultoria de inteligência de mercado e opinião pública baseada na análise de dados coletados das redes sociais.

 

Câncer adrenal infantil: sinais podem ser confundidos com puberdade precoce

 

O carcinoma adrenal é um tumor que se origina no córtex da própria adrenal, camada mais superficial da glândula localizada acima dos rins, na qual se produzem alguns hormônios essenciais como cortisol, sulfato de DHEA, aldosterona, adrenalina e noradrenalina.

 

Não é raro acometer crianças e, geralmente, o prognóstico não é bom, porque depende muito do tipo de câncer, que, na maioria das vezes, são tumores agressivos. Existem causas genéticas, mas muitos dos casos são idiopáticos, ou seja, não há uma doença genética familiar associada.

 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica como perceber os sinais e quais os especialistas que precisam se envolver no tratamento.

 

Quais os sinais de câncer adrenal em criança?

Em meninas, os principais sintomas são o surgimento e o aumento de pelos, acne, engrossamento da voz, ganho de massa muscular, hipertrofia de clitóris e o corpo vai ganhando uma forma mais masculina. Isso porque a adrenal produz também os hormônios chamados androgênios, além do sulfato de DHEA, que são andrógenos adrenais e a criança pode ter esse sinal de virilização, que é o aumento do hormônio masculino. 

Já em meninos, acontece o aumento do tamanho peniano, pelos, acnes e oleosidade na pele. Importante prestar atenção a um outro sinal, comum em ambos os sexos, que é a massa abdominal palpável.

 

Esses sinais podem ser confundidos com os sinais da puberdade precoce?

Com certeza e esses sinais podem surgir também na pré-adolescência e não apenas na infância. Por isso, ao notar algum desses sinais, é muito importante buscar um endocrinologista para que seja feito o diagnóstico correto.

 

Confirmando-se o diagnóstico de carcinoma adrenal, qual o especialista que que seguirá o tratamento?

São dois especialistas – endocrinologista, porque provavelmente a criança vai precisar de um manejo hormonal, e o oncologista que ficará responsável pelo tratamento quimioterápico, inclusive o cirúrgico para a retirada do tumor.

 

O câncer adrenal tem cura?

Vai depender muito do tipo do tumor, porém, no geral, a expectativa não é positiva, porque costuma ser tumores mais agressivos. 




Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
https://endocrino.com/ e www.amato.com.br
https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/

 

 

Mulheres apresentam índices mais altos de ansiedade e depressão em relação aos homens no ambiente de trabalho, aponta levantamento

  

Freepik

  • Análise realizada pelo Zenklub com mais de 4 mil usuários de sua plataforma revela cenário da saúde emocional das mulheres empregadas;
  • De acordo com levantamento, mulheres têm, em média, índices de ansiedade 10% maiores do que homens; para o índice de depressão, o número sobe 13% na média comparativa;
  • Elas também têm indicadores de exaustão 20% maior que a população masculina; em relação a conflitos como assédio e humilhação, o número é 31% maior;
  • A sensação de bem-estar corporativo é cerca de 7% menor em comparação aos homens;
  • Estudo também concluiu que, embora a situação emocional da mulher esteja pior, esse público é o que mais busca por autocuidado dentro da plataforma.

 

Levantamento realizado pelo Zenklub, startup especialista em saúde emocional e bem-estar corporativo, constatou que mulheres inseridas no mercado de trabalho apresentam aspectos relacionados à saúde emocional piores que os homens. De acordo com as análises, elas têm índices mais altos de ansiedade e depressão, além de índice mais baixo de bem-estar corporativo. No ambiente de trabalho, as mulheres apresentam, em média, indicadores de ansiedade 10% maiores do que o público masculino. Para o índice de depressão, o número sobe 13% na média comparativa. 

O estudo considerou uma amostra de 4.486 colaboradores, com registro na plataforma, que responderam aos questionários de ansiedade (GAD-7, Transtorno da Ansiedade Generalizada) e depressão (PHQ-9, Questionário de Saúde do Paciente), ambos testes de rastreio realizados de forma espontânea com o objetivo de avaliar os sintomas na atenção primária, além do Índice de Bem-estar Corporativo (IBC), entre janeiro e dezembro de 2022. 

Ainda de acordo com as análises, as mulheres têm índices mais baixos de bem-estar corporativo. Em uma escala em que 100 é o melhor cenário, as mulheres pontuaram, em média, 63 pontos enquanto os homens pontuaram 68 pontos - um indicador 7% menor. Além disso, as mulheres terminaram o ano de 2022 com seu pior resultado mensal de 58,4 pontos em dezembro.

 

IBC das mulheres ao longo de 2022

 

“É importante dar luz mais uma vez a essas questões para que as corporações entendam que possuem um papel central na transformação desse cenário, por meio de ações que tornam o ambiente de trabalho mais inclusivo e acolhedor para as mulheres“, diz Maria Barreto, CRO (Chief Revenue Officer) do Zenklub. 

Risco de estafa e afastamento, desconexão do trabalho e conflitos também são mais percebidos por elas. 

O cenário para as mulheres não se altera quando levamos em consideração risco de estafa e afastamento, possibilidade de desconectar do trabalho e conflitos, como assédios - todos de acordo com Índice de Bem-Estar Corporativos (IBC). 

O levantamento mostra que as mulheres apresentam índice médio de conflitos, como assédio de todos os tipos e humilhação, 31% maior do que os homens. A diferença da pontuação foi de 24 para mulheres e 19 para homens. 

Em relação ao risco de estafa e afastamento, o índice médio feminino foi 20% maior e ficou em 64; dez pontos a mais do que os respondentes do gênero masculino (54). As mulheres também demonstram 10% a mais de dificuldade de se desconectar do trabalho. A pontuação ficou em 49 para as respondentes do gênero feminino e 44 do masculino. 

“Esse levantamento vai ao encontro de uma realidade que já suspeitávamos há anos e que provavelmente está ligada à falta de reconhecimento, à insegurança no ambiente corporativo e até às longas jornadas de trabalho a que as mulheres estão expostas para conseguirem cuidar de si, da família e da carreira, e que as adoece. Monitorar os índices dão a oportunidade para as empresas criarem estratégias de gestão organizacional com base em números reais e assim impulsionar o bem-estar, a produtividade e saúde emocional dos colaboradores”, explica Barreto.
 

A população feminina é a que mais investe ativamente na própria saúde integral 

Além das conclusões oriundas do Índice de Bem-estar Corporativo (IBC), outros insights sobre a saúde emocional de mulheres no mercado de trabalho foram tiradas a partir da utilização do Zenklub. Apesar de os indicadores apresentarem uma situação de saúde emocional e de bem-estar pior para as mulheres em relação aos homens no ambiente de trabalho, os dados mostraram também que é esse público que mais busca por autocuidado dentro da plataforma. As mulheres são as que mais realizam sessões, acessam conteúdos e buscam por profissionais qualificados no Zenklub. 

No decorrer de 2022, o público feminino representou a maior parte dos usuários de sessão (66%). Em relação aos acessos de conteúdos, 70% é realizado pelo público feminino do Zenklub. Além disso, a maior parte dos usuários que buscam por profissionais são do gênero feminino (65%), assim como de usuários que abrem o Chat Online com profissionais (68%).
 

Perfil do público

Independentemente do gênero dos usuários, o público predominante em todas as vertentes da análise —índices de saúde e bem-estar e volume de usuários engajados na plataforma — está na faixa de 18 a 30 anos de idade. A amostra é composta, em sua maioria, por 59.83% de mulheres e 39.61% por homens.


Zenklub

 

 

Brasil registra 160 mil casos de dengue em 2023, até agora; Saiba como se prevenir

Taubaté, cidade no interior de São Paulo, confirmou o crescimento de quase 300% no número de casos 

 

Dados do Ministério da Saúde mostram um aumento de 46% nos casos de dengue em todo o Brasil. Segundo o órgão, 160 mil registros da doença foram registrados entre os meses de janeiro e fevereiro de 2023. No interior de São Paulo, a cidade de Taubaté confirmou o crescimento de quase 300% no número de casos. No Rio de Janeiro, foram computados 2 mil. 

 

Aedes aegypti: onde tudo começou  

Registrada pela primeira vez em território nacional entre os séculos 19 e 20, a dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o inseto é originário do Egito e vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo desde o século XVI.  

Em solo brasileiro, o Aedes aegypti já causava transtornos antes da dengue se tornar uma epidemia no país e o primeiro surto ser oficializado. Isso porque o mosquito também é responsável por transportar o vírus causador da febre amarela. 

Na década de 50, o Brasil chegou a erradicar o inseto por conta das medidas preventivas adotadas para conter a febre amarela. Porém,  pouco tempo depois, com o relaxamento dessas medidas, o Aedes foi reintroduzido por aqui e, desde então, se alastrou por todas as regiões brasileiras de forma contínua, além de transmitir outras doenças como chikungunya e zika.

 

O que fazer para controlar a dengue na sua casa?

O número de casos de dengue vem aumentando expressivamente no Brasil desde o início de 2022. No ano passado, o próprio Ministério da Saúde divulgou que, entre janeiro e abril, mais de 540 mil casos da doença foram notificados. Nesse mesmo período, foram registradas mais de 14 mil internações em todas as regiões do país.  

Para evitar a doença, uma das principais medidas de prevenção deve ser conter a proliferação do Aedes aegypti. Veja o que você pode fazer para contribuir e proteger a sua saúde e a de toda a sua família:  

  • Utilize repelente e cubra a maior parte do corpo com roupas claras quando possível, pois elas que ajudam a identificar o inseto com maior facilidade;  

Quando possível, cubra a maior parte do corpo com roupas claras, pois elas ajudam a identificar o inseto com maior facilidade. 

 

  • Coloque telas em janelas e portas e, se tiver, use mosquiteiros;  

O mosquito possui hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Por isso, é importante reforçar a atenção neste período, mantendo também o cuidado à noite. 


  • Tampe caixas d’água, piscinas, ralos, vasos sanitários, pneus, garrafas e outros tipos de reservatórios; 

O Aedes aegypti coloca seus ovos em água limpa, seja ela potável ou não. Por isso, é importante redobrar a atenção aos locais com água parada. 

  

  • Deixe as lixeiras bem tampadas; 

Dessa forma, você evita que seu lixo obstrua valas, valetas, margens de córregos e riachos e, consequentemente, acumule água. 


  • Colocar areia nos pratos de plantas; 

O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Você pode: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia -  que ajuda a conservar a umidade e, ao mesmo tempo, evita que o local se torne um criadouro de mosquitos. 

 

  • Limpe as calhas; 

Se você mora em casa essa é uma ótima maneira de se livrar do mosquito. Aquela água de chuviscos ou que não secou direito, desde a última chuva, é um ótimo criadouro do mosquito. Por isso, limpar as calhas com frequência ajuda muito. No inverno e em temporadas de chuva, higienizar as calhas 1 vez por semana é o mais indicado.  

 

  • Limpe com sabão a bandeja externa da geladeira; 

Se a sua geladeira ainda possui a bandeja externa, saiba que é um ótimo local para o mosquito da dengue proliferar. Por isso, não esqueça de sempre limpar com água e sabão.  

 

  • Limpe sempre as vasilhas dos bichos de estimação; 

Se você tem animais de estimação como cães e gatos, vale lavar diariamente a vasilha de água deles. Às vezes, a gente só completa com mais água, certo? Mas, em época de surto de dengue e até para a saúde dos animais, o indicado é lavar sempre que for trocar ou completar a água.  

 

  • Limpe a bandeja coletora de água do ar-condicionado; 

Não esqueça de aplicar essa limpeza semanalmente. A bandeja coletora do ar-condicionado é perfeita para a criação do mosquito da dengue. 

  

  • Cubra bem a cisterna; 

Não deixe de cobrir a sua cisterna com a maior segurança possível. Assim, além do mosquito da dengue se proliferar em um local de difícil controle, você evita que caiam sujeiras e até animais como sapos e cobras. 

 

  • Tome a vacina contra a dengue.

 Não são apenas as vacinas contra gripe ou Covid que estão disponíveis no mercado. O imunizante da dengue também existe e ajuda muito na prevenção da doença. A vacina contra a dengue é feita com vírus atenuados e está disponível no mercado no formato tetravalente, ou seja, protege contra os quatro sorotipos de dengue existentes. Além disso, ela possui a estrutura do vírus vacinal da febre amarela, ou seja: dá mais estabilidade e segurança.

 

Dia Mundial do Sono: apneia obstrutiva atinge 32,9% da população paulistana

Especialista do Hospital Paulista destaca distúrbios respiratórios, diagnóstico e formas de tratamento 

 

O Dia Mundial do Sono, celebrado anualmente em data móvel, tem como objetivo chamar a atenção para problemas relacionados ao tema, no que diz respeito a aspectos sociais e educacionais. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a pandemia de Covid-19 agravou os distúrbios do sono, que hoje já atingem cerca de 45% da população mundial.

Conforme o otorrinolaringologista Dr. Lucas Vaz Padial, que atua em medicina do sono no Hospital Paulista, os distúrbios respiratórios relacionados ao sono estão cada vez mais frequentes na população. Estudo Epidemiológico do Sono (EPISONO) indica que a prevalência da apneia obstrutiva do sono na população paulistana é de 32,9%.

“Considerando os impactos desta doença na produtividade, bem-estar geral e possíveis desfechos cardiovasculares a longo prazo, é extremamente importante o diagnóstico e tratamento precoces, para uma melhor qualidade de vida”, reitera.

Os distúrbios respiratórios do sono incluem o ronco primário, a apneia obstrutiva do sono e a Síndrome da Resistência das Vias Aéreas Superiores (SRVAS). O especialista explica que, para os roncos, há um turbilhonamento do ar ao vibrar nos tecidos da faringe, sem grandes prejuízos.

Já para a apneia obstrutiva, o entendimento principal é de que ocorrem episódios de obstrução total ou parcial da via aérea superior durante o sono que provocam queda de oxigenação e/ou fragmentação do sono, enquanto para a SRVAS há múltiplos episódios de despertares decorrentes de um aumento do esforço respiratório.

“Podemos apontar como principais fatores o ronco, a apneia (pausa respiratória) presenciada por parceiro(a), sonolência excessiva diurna, cansaço ao longo do dia, cefaleia matinal, baixa produtividade e alterações cognitivas (concentração e memória), bem como alterações de humor”, explica Dr. Lucas.

“Se os sintomas citados começam a incomodar o paciente e o acompanhante, está na hora de buscar ajuda. O sono é uma etapa vital da nossa vida e completar seu ciclo satisfatoriamente é importante para que as horas acordado sejam produtivas e saudáveis. O impactado nesta fase tão importante prejudica aspectos físicos e emocionais a curto, médio e longo prazo”, reforça o médico.

Segundo o especialista, não tratar os distúrbios respiratórios pode gerar inicialmente uma queda de produtividade e alterações de humor, afetando o trabalho e as relações interpessoais. Porém, o maior risco acontece a longo prazo.

“Já está comprovado que a apneia obstrutiva do sono é um fator de risco importante para dano cardíaco e cerebral a longo prazo, como o AVC e o infarto agudo do miocárdio”, alerta.

Existem alguns tratamentos para estas doenças, e isso vai depender principalmente de uma boa história, das características anatômicas do paciente e da gravidade do quadro. Eles variam desde fonoterapia, aparelho intraoral para avanço de mandíbula; cirurgia faríngea e/ou craniofacial; e uso do CPAP (aparelho que gera uma pressão positiva na via aérea superior, mantendo-a constantemente aberta e evitando o colapso).

O Hospital Paulista possui um time de especialistas dedicado à área do sono, com informações clínicas associadas a um exame físico detalhado. Além disso, a unidade fornece exames complementares fundamentais para uma conduta mais individualizada e específica, tais como a nasofibrolaringoscopia e a polissonografia (tanto em laboratório do sono como domiciliar).



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Nem tudo é TPM!

 

Já nos queimaram nas fogueiras e, ainda assim, resistimos bravamente.

Nosso pecado não era a magia, se fosse, as chamas se apagariam com algum feitiço, ou teríamos nos transformado em pássaros e voado para longe.

Nosso crime era sangrar todo mês, saber a arte da sedução, gerar vidas, ter intuição, saber a alquimia dos alimentos e das ervas. Enfim, nos queimaram não por sermos bruxas, mas por sermos mulheres!

Sobrevivemos, mas não incólumes. As características femininas continuaram a ser mal vistas e temidas por pura ignorância e desconhecimento, então passaram a usá-las como armas contra nós.

E, para facilitar, resumiram nossos amores e humores, quando indecifráveis, como “TPM”. Em tudo, para tudo e por tudo, se encerra a discussão nos acusando de estarmos na TPM.

Como se fosse uma insanidade temporária que justificaria nossa exacerbada sensibilidade, a capacidade de verter lágrimas e ignorar nossos argumentos, por mais razoáveis e fundamentados que sejam.

Sim, nós temos TPM. Somos um receptáculo de hormônios e ciclos para que possamos gerar outras vidas.

Certa vez li em uma camiseta: “se o homem parisse, aborto seria um direito”.  Se o homem menstruasse, a humanidade estaria extinta.

Não são todas, mas há mulheres que sofrem intensamente antes e durante a época da menstruação. Enxaqueca, inchaço, cólicas, hemorragias e até desmaios.

Olhe bem ao redor e me diga um homem que passaria ileso por isso todo mês, dos 12 ou 13 anos até os 48 ou 50 anos. Não perca seu tempo. Esse homem não existe.

Agora imagine a cena: a mulher acorda, levanta, respira fundo, faz o café da manhã, leva as crianças para a escola, chega no trabalho depois de enfrentar um trânsito caótico. Tem uma apresentação importantíssima para toda a diretoria nada amistosa, diga-se, projeto que, se aprovado, leva toda a sua equipe para outro nível. A cabeça explodindo de dor.

Mas antes, precisa pagar algumas contas, marcar a revisão do carro e consultas para a mãe. Engole um comprimido, arma-se do seu melhor sorriso e enfrenta a reunião. A apresentação é impecável, mas não há tempo para comemoração.

Aproveita o horário de almoço para resolver algumas outras questões urgentes. A cabeça agora lateja. Precisa enfrentar mais duas reuniões.

As crianças ligam pedindo autorizações para passeios da escola, o banco manda mensagem que seu cartão de crédito foi clonado e só indo à agência ela conseguirá resolver.

Volta para casa assim, carregando o mundo nas costas. Quer apenas um banho, um jantar e um pouco de afago. Mas a realidade é outra. As crianças não fizeram a lição ou tomaram banho. Estão famintas e é ela que precisa preparar a refeição. Enquanto descasca batatas, começa, silenciosamente, a chorar. As lágrimas descem pelo seu rosto como uma cascata.

O maridão, que estava refestelado no sofá tomando sua cervejinha, vendo o jogo de futebol da terceira divisão, entra na cozinha para perguntar que horas sairá o jantar, a vê chorando e pergunta:

— Ih, tá na TPM de novo?   

 

Eliane Bodart - ex-juíza de Direito, conselheira para relacionamentos amorosos e sexuais, autora de seis livros, incluindo “Estilo Ageless: histórias da mulher +”

 

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