Pesquisar no Blog

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Dez palavras em inglês que você provavelmente está usando errado

Quando se aprende um novo idioma, é necessário aprender um novo conjunto de vocábulos, o que é instigante, porém desafiador. Quanto mais o tempo passa, mais complexo é, para o cérebro, fazer novas conexões entre palavras e seus significados. E essa dificuldade pode aumentar quando se fala de expressões idiomáticas e de falsos cognatos, por exemplo, aquelas palavras que são muito parecidas com o português, mas que têm significados completamente distintos. 

De acordo com o gerente de conteúdo do PES English, Luiz Fernando Schibelbain, “o segredo para aprender é a persistência. Não se pode ter receio de cometer erros, porque é com eles que se aprende. Ler bastante sobre essas palavras que podem confundir é uma boa maneira de começar a usá-las corretamente”. O especialista selecionou algumas dessas palavras e conta seus verdadeiros significados. 


  1. Explanation x Explication

Sempre que você quiser explicar algo a alguém, o termo correto é “explanation”. Embora “explication” exista, essa palavra tem um significado muito mais técnico e quer dizer buscar significados mais aprofundados. Seu uso é mais restrito a textos literários.

Exemplos: There's too much explication in the movie and not enough action. | What was his explanation for why he was late? 


  1. Historic x Historical

Novamente, as duas palavras existem, mas seus significados são ligeiramente diferentes. Se você quer dizer que um fato ou acontecimento é histórico, provavelmente deve usar a palavra “historic” para se referir a ele. “Historical” é qualquer acontecimento passado, porque quer dizer “baseado na história”. Enquanto isso, “historic” é tudo o que for grandioso, inédito ou muito difundido na história. 

Exemplos: Landing on the moon was a historic occasion. | She loves to read historical novels. 


  1. Uninterested x Disinterested

Enquanto “uninsterested” é uma pessoa que não demonstra interesse, ou, em bom português, que está genuinamente desinteressada de algo, “disinterested” tem um significado completamente diferente. Quem está “disinterested” está se mantendo imparcial, sem julgamentos. Ou seja, alguém pode, literalmente, estar disinterested e uninterested ao mesmo tempo. 

Exemplos: I’m completely uninterested in sports. | They made a completely disinterested decision.


  1. Alternately x Alternatively

Essas duas palavras tão parecidas também têm traduções parecidas em português e, por isso, é mais fácil compreender as diferenças entre elas - mas, nem por isso, é fácil lembrar qual delas usar no dia a dia. “Alternately” significa alternadamente, quer dizer, coisas que acontecem de forma alternada e sequencial. Por sua vez, “alternatively” significa alternativamente, ou seja, diz respeito a possibilidades diferentes. 

Exemplos: My heart rate was 160, my blood pressure alternately spiking and falling. |  We could go to the Greek restaurant, or alternatively, we could try that new Italian place. 


  1. Specially X Especially

“Specially” passa a ideia de “fim específico”, “propósito”, “para aquele fim em particular”. Por sua vez, “especially” nos informa algo acima de tudo (sobretudo), algo especial, algo que deve ser notado e ressaltado. 

Exemplos: The children really liked the museum, specially the dinosaurs. | It's a pity you couldn't come. We especially wanted you to meet my friend Bob.  

“Isso mostra que, por mais que você estude um idioma, sempre haverá o que aprender de novo”, ressalta Schibelbain. 

 

PES English

 

Especialista comenta como viabilizar o crime de fake news

A advogado Dr. Euro Bento Maciel Filho explica como que notícias falsas podem caracterizar crimes na legislação brasileira


Poucos sabem, mas o termo fake news não é algo novo. Esse termo vem desde o século 19 e, ao pé da letra, significa exatamente “notícias falsas” e também se trata da divulgação deste material e, nos últimos tempos, essas palavras estão ainda mais presentes no dia a dia das pessoas. Com o crescimento das redes sociais, a difusão desses conteúdos tem ganhado cada vez mais espaço, geralmente com o objetivo de impactar a honra e reputação de pessoas públicas.

O mestre em direito penal e advogado, Euro Bento Maciel Filho, explica que as notícias falsas vêm ganhando espaço principalmente nas mídias sociais. “Redes como Twitter, Facebook e Instagram alcançam milhões de pessoas em todo o mundo diariamente, então qualquer tipo de conteúdo pode ser espalhado de maneira rápida, sem se preocupar com a veracidade do tema em questão. Os motivos para espalhar são inúmeros, desde razões políticas e ideológicas, a motivos extremamente pessoais”, relata.

A publicação desses conteúdos, por si só, não é caracterizada como crime no Brasil. Isso porque a legislação brasileira não possui uma tipificação ou lei que envolve a divulgação de  notícias falsas, embora existam diversos projetos de lei tramitando no congresso para que essa conduta passe a ser punida. Contudo, não é em razão desta ausência que o responsável pela disseminação desse material não possa ser punido.

“A nossa legislação penal atual pode punir criminalmente quem divulga as fake News, desde que essa conduta acabe se adequando a um crime já previsto em legislação. Existem, no nosso ordenamento jurídico, artigos que preveem crimes que podem se encaixar no comportamento daqueles que divulgam fake news, a depender da conduta praticada pelo agente. É fato que esses conteúdos podem provocar ofensas a honra ou reputação de determinada pessoa, e isso, isso é tipificado no código penal como injúria, difamação ou calúnia”, Dr. Euro explica.

Além disso, uma particularidade interessante relacionada a crimes contra a honra é que, diferente da maioria dos crimes, que se desenvolvem por ações penais públicas, onde o próprio Estado promove a ação, nos crimes contra a honra, devido a personalidade deste item, a ação penal é privada. Então a titularidade e a movimentação processual são totalmente particulares e o estado não fará nada para apurar o crime.

Ainda assim, não é uma tarefa simples identificar quais notícias são falsas ou não. Muitas vezes, há muito trabalho por trás delas e sem qualquer tipo de fonte para verificação. São matérias que causam alvoroço e possivelmente o desejo de passar adiante, para que todos possam ver também. Por esse motivo o advogado ressalta a importância de se atentar para os detalhes e procurar por notícias semelhantes ou se o veículo é confiável. 

“Cada pessoa é um potencial agente propagador, então cabe a nós mesmos fazer o papel de fiscal verificando a idoneidade dos veículos, de quem isso foi recebido, se não é algo fora do contexto real. As fake news são divulgadas a partir da falibilidade humana, então é aí que o controle deve começar”, finaliza o advogado.

 

Euro Bento Maciel Filho - mestre em Direito Penal pela PUC/SP. Também é professor universitário, de Direito Penal e Prática Penal, advogado criminalista e sócio do escritório Euro Maciel Filho e Tyles – Sociedade de Advogados.
http://www.eurofilho.adv.br/
@eurofilhoetyles
https://www.facebook.com/EuroFilhoeTyles/

 

Criadores dão dicas valiosas para quem quer monetizar conteúdo na internet

Creators e especialistas de marketing de influência revelam boas práticas para aqueles que desejam empreender com a produção de conteúdo online

 

Ser criador de conteúdo já não é mais uma posição de status, mas uma carreira profissional do futuro e do presente. 75% dos jovens brasileiros querem ser influencers e 64% deles consideram a questão financeira a principal motivação (Influr, 2022). Assim como toda profissão, é necessário estudo, planejamento e boas práticas, para conseguir sucesso nos empreendimentos, garantindo uma renda suficiente para pagar as contas no final do mês. 

A seguir, confira dicas elaboradas por criadores de conteúdo e especialistas da Creator Economy para auxiliar a quem deseja viver da renda de conteúdos online.

 

1. Não só criadores: empreendedores de conteúdo

“A gente precisa se enxergar como empresa”. Essa é a premissa de Phelipe Siani, jornalista, empreendedor e apresentador da CNN Brasil, quando o assunto é a profissionalização da creator economy. Para Siani, “a primeira coisa que um criador de conteúdo que quer viver com a renda da internet precisa é abrir o seu CNPJ. Depois, definir sua visão, missão e valores. Isso ajuda a entender o mercado que está inserido e a definir seu conteúdo”, destaca. 

Essa também é a visão da Rafa Lotto, head de planejamento e sócia da YOUPIX, consultoria especializada na Creator Economy. Para a especialista, “criadores de conteúdo devem se entender como empresários de conteúdo e não como ONGs de marca”. De acordo com ela, criadores que indicam produtos de beleza, livros, roupas, entre outros produtos, precisam entender que essas dicas valem dinheiro para as marcas e, consequentemente, podem gerar dinheiro para quem os recomendam. “Os creators de hoje são a nova geração de pequenas e médias empresas e os unicórnios do futuro”, conclui.

 

2. Diversifique suas fontes de receita

A consultora da YOUPIX analisa que muitas pessoas que trabalham com produção de conteúdo pensam em ganhar de um jeito só: “ficando famosas e sendo descobertas por uma marca”. Mas a verdade, segundo Rafa, é que não tem empresas suficientes hoje para pagar essa conta de tantos criadores que existem. E dentre os exemplos de formatos para diversificação da receita disponíveis hoje, os mais utilizados além das “publis”, segundo a executiva, são eventos, mentorias, produtos físicos, assinaturas, conteúdo exclusivo e adsense. Seguindo essa receita do sucesso, já existem creators brasileiros com ganhos acima de R 1 milhão. Um grande exemplo é a influencer Boca Rosa, que com suas diversas marcas e estratégias de conteúdos na internet, faturou R 160 milhões em 2022. 

Para Jéssica Brazil (jessicabrazil.academy), empreendedora digital e criadora de conteúdo sobre o universo da maquiagem, é crucial diversificar as fontes de renda e de distribuição de conteúdo. Para ela o velho ditado “não coloque todos os seus ovos na mesma cesta”, se aplica aos criadores de conteúdo, trazendo a necessidade de atuar em várias frentes e com mais de uma rede social ou plataforma. De acordo com a criadora, trabalhos de publicidade com marcas são muito válidos, porém a sazonalidade desses projetos pode não ser o suficiente para pagar as contas durante o ano todo.

 

3. Descentralize seus canais e não dependa de um só algoritmo

Rafa Lotto aconselha que os criadores produzam conteúdo para canais diversos, para não depender exclusivamente de uma única plataforma. “Se você não tem diferentes plataformas para falar com a sua comunidade, você pode ficar refém do algoritmo apenas de uma plataforma e esse algoritmo muda constantemente”, analisa a especialista da YOUPIX. Algumas dicas da consultora para ter sucesso com a descentralização de plataformas são criar tipos ou temas diferentes de conteúdo, variar as frequências de postagens e oferecer diferentes níveis de profundidade em um assunto, por exemplo. 

O músico e criador de conteúdo Dedé Paraízo (dedeparaizo.live), integrante dos Demônios da Garoa, sabe da importância de explorar as mais diversas redes em que atua, engajando esses seguidores para que acessem suas outras redes onde é possível monetizar de uma melhor forma. “Costumo fazer posts diários nas redes mais antigas que tenho, onde minha audiência já é engajada, convidando-os a conhecerem minha nova loja online de vídeos”. 

Tanto Dedé quanto Jéssica possuem uma loja de vídeos onde vendem conteúdo para seus seguidores. Eles utilizam os serviços da Stages para criar e manter esses espaços virtuais de monetização, onde decidem o preço que acham justo por seus conteúdos. A remuneração da plataforma é feita em menos de uma hora após a compra da audiência. A Stages chegou ao mercado em fevereiro e já conta com mais de 1.000 lojas de vídeos de criadores, com faturamentos acima de R18 mil.

 

4. Ouça de perto sua comunidade

Outra forma de engajar audiências é por meio da criação de grupos em aplicativos de mensagens, como o Telegram e o Whatsapp. Para Jéssica, é uma forma de criar um relacionamento mais próximo e desenvolver uma comunidade mais engajada, na qual o criador pode antecipar novidades, compartilhar conteúdos exclusivos, recomendar produtos e dar dicas de uma forma mais assertiva. Para Dedé, listas de transmissão em aplicativos de mensagens costumam trazer bastante resultados. “Percebi um bom resultado utilizando uma lista de transmissão no Whatsapp com a minha rede próxima. Diariamente, convidei meus seguidores para visitarem a minha nova loja online de vídeos, destacando um dos meus principais cursos, e o resultado veio no final do mês”.


5. Se capacite na produção de conteúdo

“Estude os creators que estão em alta no momento, pesquise mais sobre o seu nicho de atuação, mapeie as marcas que atuam na área e os negócios que podem ter interesse em trabalhar com você”, recomenda Jéssica.

De acordo com Tiago Maranhão, diretor de conteúdo da Stages, existem programas e cursos gratuitos disponíveis online para diversos segmentos e nichos. Na própria Stages, há disponível um curso gratuito desenvolvido para criadores aprenderem a monetizar, chamado Stages Academy. O curso conduz os criadores numa jornada rumo ao empreendedorismo, como dicas e o passo a passo para que possam monetizar diretamente o conteúdo que produzem, com informações básicas de organização, marketing para a promoção dos vídeos, organização de conteúdo, e exemplos de precificação, pontos que costumam aparecer como as principais dores dos criadores.

 

Stages

www.getstages.io/?utm_source=pr


FecomercioSP orienta empresários sobre como usar o ChatGPT nos negócios

Ferramenta de inteligência artificial pode impulsionar, facilitar e resolver questões do dia-a-dia das empresas



Lançado no final de 2022, o ChatGPT (Chat Generative Pre-Trained Transformer) está entre os assuntos mais comentados do momento. Segundo análise do Conselho de Economia Digital e Inovação (CEDI) da FecomercioSP, a ferramenta representa um novo marco no uso de inteligência artificial para as empresas, pois democratiza o acesso à tecnologia – entre nichos e tamanhos dos negócios –, além de ajudar o consumidor, que pode consultá-lo antes de adquirir um produto ou serviço.
 
O ChatGPT possui a versão gratuita (que é mais restrita) e a versão premium (ao custo de US$ 20 mensais). A ferramenta é capaz de responder perguntas, assim como criar textos e resolver questões propostas pelos usuários. Também pode contribuir para resolver tarefas rotineiras da empresa, reduzindo custos, uma vez que não é necessário contratar funcionários especializados. Assim, os colaboradores da empresa poderão ser direcionados para tarefas mais complexas, que exigem habilidades e conhecimentos específicos, aumentando a produtividade do negócio.
 
Além disso, pode ajudar na automação de tarefas repetitivas, como lidar com solicitações e consultas de clientes, produzir relatórios e realizar promoções em mídias sociais, criando materiais de marketing. A ferramenta tem capacidade de processar grandes quantidades de dados, permitindo que as empresas tomem melhores decisões baseadas em insights gerados por meio desses dados, inclusive traçar estratégias focadas na melhora da experiência do cliente. 
 
Ágil na elaboração de respostas, o ChatGPT pode inclusive ajudar no relacionamento com os clientes, ao criar mensagens positivas em datas especiais, por exemplo. Ou ainda, em responder avaliações públicas negativas deixadas por eles. Neste caso, a ferramenta pode criar uma resposta adequada até mesmo para um feedback negativo.
 
Outra vantagem é que o chatbot pode fornecer informações personalizadas, com base nas interações anteriores, tornando a experiência do usuário mais agradável e satisfatória. Também consegue fornecer recomendações de produtos e auxiliar o processo de compra do consumidor. “O cliente pode encontrar determinado produto respondendo algumas perguntas sobre características do que deseja, preço e disponibilidade. Frente ao cenário, o comércio eletrônico tem benefício direto com o uso da ferramenta”, exemplifica Kelly Carvalho, assessora técnica do CEDI.

Ela falou sobre o assunto em entrevista ao jornalista Milton Jung, do programa Mundo Corporativo, da rádio CBN, nesta quinta--feira (23).
 
A inteligência artificial ainda pode ser usada em processos internos das empresas, ajudando o empreendedor a obter uma análise de dados sobre suas vendas, de forma a criar insights para ações futuras de marca ou serviço.

O uso da ferramenta pode trazer diversos benefícios para as empresas, ainda mais se aliado aos demais canais de comunicação, como o atendimento humano quando necessário.  
 
“O ChatGPT pode ser adaptado ao perfil de cada cliente com recomendações e sugestões personalizadas, melhorando a jornada de compra e aumentando as chances de fidelização. Além disso, é capaz de lidar com grandes volumes de atendimento ao cliente, tornando-o uma solução escalável para o crescimento do negócio”, explica Kelly.
 
Para introduzir o ChatGPT no negócio é importante que o empreendedor determine os casos de uso em que a ferramenta pode ser útil para o seu negócio, como atendimento ao cliente, suporte técnico, vendas, entre outros. Se a empresa possui uma equipe de desenvolvimento interna, eles podem ser responsáveis por integrar o ChatGPT em seu site ou aplicativo, já que eles têm conhecimento em linguagens de programação e tecnologias. Se a empresa não possui uma equipe especializada, poderá contratar consultores ou agências de tecnologia para realizar a integração. Agora, se a empresa já utiliza uma plataforma de chatbot terceirizada, pode entrar em contato com o suporte da plataforma para obter ajuda na integração com o ChatGPT.


 
FecomercioSP

 

Saiba como superar o medo de empreender

Empresário explica principais razões que levam à insegurança no início de um negócio e dá dicas para superá-las


Iniciar um negócio é o sonho de muitos brasileiros, mas vários empresários acabam se deparando com questões voltadas ao medo e à insegurança no início de um novo empreendimento. Por que isso acontece? 

De acordo com Cleber Brandão, especialista em negócios de produtos naturais, gestão de lojas e empreendedor focado no varejo, existem muitas crenças relacionadas ao empreendedorismo que têm origem especialmente na infância e são carregadas ao longo da vida.

“Há muitos casos de pessoas que foram muito protegidas na infância, na adolescência. São aquelas histórias onde os pais tinham muito medo de que acontecesse alguma coisa e protegiam os filhos de forma exacerbada. Sabemos que pais superprotetores acabam deixando seus filhos inseguros, por mais que a pessoa seja bem treinada nas escolas e estude empreendedorismo a fundo”, analisa.

Para o especialista, algumas inseguranças apresentadas, como medo de dar errado, de ser julgado ou de perder o investimento, acaba prendendo o potencial empresário e impedindo que ele dê os primeiros passos necessários.

“Para lidar com o medo, o empreendedor tem que saber que vai errar, que vai ter problemas e já se preparar para imprevistos, sejam financeiros ou emocionais”, explica.

Brandão afirma que cada um é reflexo das cinco pessoas mais próximas e que o medo também pode vir das pessoas com quem se convive ou conviveu. 

“Talvez o pai ou a mãe do empreendedor conviveram com pessoas que abriram negócios e fracassaram por falta de qualificação, experiência, informação. E talvez esses pais passaram a dizer que abrir um negócio é ruim e que ganhar dinheiro é ruim porque as pessoas ricas passam a perna em outras pessoas, porque o dinheiro é sujo etc.”, reflete. 

O especialista afirma que existem crenças que limitam e empoderam um medo que não é da pessoa em si. "Não nascemos com medo, a sociedade nos construiu. Para perder o medo de empreender é preciso uma desconstrução. Ou seja, pode ser preciso mudar de ambiente, me distanciar um pouco das pessoas com quem convivo, do tipo de conteúdo que consumo. Quem você está seguindo? São pessoas que te empoderam?”, questiona. 

Brandão explica que o medo não vai deixar a vida do empreendedor, pelo contrário, ele é importante para proteção, só não pode travar as possibilidades existentes. “É preciso respeitar o medo e estar mais conectado com histórias de superação para deixá-lo de lado. Sabemos que histórias ruins vendem mais que histórias boas, então você terá que escolher bem o que segue. Quando você está conectado com gente que tem resultados, você se empodera e reduz qualquer medo”, conclui.


Secretaria da Justiça oferece serviços de documentação gratuita e acolhimento psicológico a vítimas em São Sebastião

Equipes da pasta da Justiça e Cidadania vão apoiar o Fundo Social de São Paulo na organização de doações


A Secretaria da Justiça e Cidadania, por meio do programa Cidadania Itinerante e do Centro de Referência e Apoio a Vítimas (CRAVI), a partir de hoje (23/2) está disponibilizando recursos humanos e serviços gratuitos para auxiliar o esforço do Governo do Estado de São Paulo no atendimento às vítimas das enchentes no litoral norte de São Paulo. 

“Serão enviadas, imediatamente, equipes do Centro de Integração da Cidadania (CIC) e do Centro de Referência e Apoio a Vítimas (CRAVI) para, em um primeiro momento, atuar na cidade de São Sebastião”, afirmou o secretário da Justiça e Cidadania, Fábio Prieto. 

De acordo com Prieto caberá ao CIC oferecer, gratuitamente, por meio de unidade móvel do programa Cidadania Itinerante, atendimento para emissão de documentos: certidões de nascimento, casamento ou óbito, CPF – primeira e segunda vias -, cartão do SUS e agendamento no Poupatempo de RG. “O CRAVI vai cuidar do acolhimento das vítimas por psicólogos e assistentes sociais, profissionais indispensáveis em uma situação tão grave como a ocorrida no litoral norte paulista”.  

A pasta também enviará voluntários para o necessário apoio ao trabalho realizado pelo Fundo Social de São Paulo na organização das doações recebidas e vindas de todo o Estado. Também farão parte da ação de coleta de itens destacados pelo Fundo Social como ainda necessários, o Fórum Inter-religioso, os Conselhos Representativos que fazem parte da estrutura da secretaria, assim como algumas unidades do CIC. 

A Coordenação de Políticas para a Juventude também fará a reunião de jovens voluntários, entre eles escoteiros, para ajudar no trabalho de busca, remoção e apoio às famílias.  A logística para deslocamentos será cedida pela Fundação CASA. 

O Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPISP) também procurou a Secretaria da Justiça e Cidadania para prestar socorro aos povos indígenas em Bertioga, com alimentação e transferência para áreas seguras.

Ao lado disso, continua a atuação firme do PROCON no sentido de coibir abusos inaceitáveis nos preços praticados por alguns comerciantes, em razão da escassez de produtos.

 

Profissões em alta no Canadá

País está com mais de 1 milhão de vagas, sofre com falta de profissionais qualificados e aposta na imigração

 

O mundo ainda está se recuperando da crise ocasionada pelo Covid-19. Muitas economias, inclusive, as mais fortes, como a do Canadá, sofrem com a alta inflação. A médio prazo, o governo canadense, de acordo com últimos dados divulgados pelo Statista, estima crescimento de 4,26% de seu PIB até 2026, com expectativa de alcançar US$ 2,62 trilhões.


Os desafios não são poucos, mas o Canadá tem se tornado uma boa oportunidade para quem busca estabilidade econômica e uma vida equilibrada e saudável. Atualmente, o grande gargalo que impede que a economia canadense gire com maior velocidade é o preenchimento das mais de 1,4 milhão de vagas, números que só aumentam ano após ano.


Profissões em alta – De arquitetura, passando por profissionais de TI, RH, marketing ou construção. São variados os segmentos que se configuram entre as profissões mais procuradas atualmente no Canadá. Os salários também são atrativos, conforme a seleção abaixo:

 

Empregos em alta no Canadá

 

Profissão: Arquiteto de Soluções  

Salário anual $ CAD: 84 a 130 mil/ano

 

Profissão: Gerente de Construção Civil

Salário anual $ CAD: 81 a 120 mil/ano

 

Profissão: Engenheiro Eletricista

Salário anual $ CAD: 80 a 100 mil/ano

 

Profissão: Gerente de RH

Salário anual $ CAD: 75 a 156 mil/ano

 

Profissão: Desenvolvedor de programas (TI)

Salário anual $ CAD: 68 a 155 mil/ano

 

Profissão: Analista de Ciências da Computação

Salário anual $ CAD: 62 a 142 mil/ano

 

Profissão: Engenheiro Mecânico

Salário anual $ CAD: 66 a 131 mil/ano

 

Profissão: Enfermeira

Salário anual $ CAD: 68 a 94 mil/ano

 

Profissão: Soldador

Salário anual $ CAD: 42 a 94 mil/ano

 

Profissão: Marketing Digital

Salário anual $ CAD: 40 a 62.500/ano

 

Fonte: Randstad.ca 2023

 

Além da dificuldade de encontrar profissionais qualificados, outro problema é mantê-los no emprego. “Muitas vezes o candidato é super qualificado, inclusive os imigrantes, mas têm dificuldades de se adaptarem à cultura canadense, já que carecem de resiliência, de proatividade e de inteligência emocional para permanecerem na empresa”, explica.


Não há como expandir economicamente, se faltam pessoas para fazer girar esta engrenagem. A grande aposta do governo federal canadense está focada na imigração. “Os interessados em migrar para o Canadá precisam enfrentar um processo sério, na maioria das vezes, demorado, principalmente, porque o país exige várias documentações para avaliar, minuciosamente, seu perfil. É uma oportunidade oferecida para qualquer pessoa de qualquer nacionalidade. Não há preferência, basta que o interessado atenda a todos os requisitos que o governo solicita”, comenta o proprietário da Six Education e organizador da ExpoCanada, Ed Santos.


Uma das alternativas que o governo canadense tem oferecido, através do Global Talent Stream (Programa para Trabalhadores Estrangeiros Temporários), é agilidade nos pedidos de autorizações de trabalho temporários e vistos, que podem ser concluídos em até duas semanas.

ExpoCanada 2023 – Em março, a partir do dia 9, acontecerá a ExpoCanada 2023. Quem estiver interessado em conhecer mais sobre o mercado de trabalho, imigração e profissões mais requisitados no Canadá, é importante participar deste evento, que será gratuito e trará várias entidades educacionais canadenses (colleges, universidades, high school, idiomas e cursos profissionalizantes. www.expocanada.com.br

 

1.   Porto Alegre: dia 09 de março (quinta-feira) - das 19h às 22h

Local: Hotel Deville Prime Porto Alegre – Av. dos Estados, 1909 – Anchieta – Porto Alegre

2.   São Paulo: dia 11 de março (sábado) - das 13h às 18h

Local: Blue Tree Transatlântico Convention Center

Avenida Cecília Lottenberg, 130 - Chácara Santo Antônio (zona sul)

3.   Curitiba: dia 12 de março (domingo) – das 14h às 18h

Local: Hotel Grand Mercure Curitiba Rayon – Rua Visconde de Nácar, 1424 – Centro – Curitiba 

4.   Campo Grande: 14 de março (terça) – das 19h às 22h

Local: Hotel Deville Prime Campo Grande – av. Mato Grosso, 4250 – Carandá Bosque


5 benefícios de um CDP para os profissionais de marketing de varejo

Apenas 45% das marcas usam dados de clientes para personalização ou impulsionamento de promoções
Pixabay

Apenas 45% das marcas usam dados de clientes para personalização ou impulsionamento de promoções


Na era do Big Data, o uso de plataformas de coleta de dados dos clientes é indispensável, porém, muitas empresas ainda se fecham a essa necessidade.Segundo levantamento feito pela Retail Touchpoints, apenas apenas 45% das marcas usam dados de clientes para personalização ou impulsionamento de promoções. Contudo, a tendência é essa porcentagem aumentar à medida que as tecnologias de marketing ficarem mais fáceis de usar.

“À medida que a digitalização avança e as organizações se aproximam de seus consumidores ou clientes, torna-se cada vez mais importante poder identificá-los e encontrá-los no canal que o consumidor escolhe utilizar no momento em que ele escolhe utilizá-lo”, comenta o vice-presidente de Digital Latam da Keyrus, Jorge Barón.

Para o comércio varejista, um CDP pode ser um divisor de águas, pois tende ajudá-lo a compreender melhor seus clientes e direcioná-los com mensagens mais personalizadas e relevantes. “Precisamos salvar as interações que temos com esses consumidores para entender melhor seus gostos, canais e preferências que cada consumidor tem. Para isso, é essencial ter um repositório para armazenar este tipo de informação”, pontua Barón.

O que as marcas precisam entender é que o consumidor busca se relacionar com mensagens personalizadas, é o que aponta o relatório da SmarterHQ. De acordo com o levantamento, 72% dos consumidores só se envolvem com mensagens de marketing personalizadas, enquanto 90% estão dispostos a compartilhar informações pessoais para que essa personalização aconteça.

Neste sentido, um CDP pode ser inestimável para garantir que os dados do cliente sejam adequadamente organizados, integrados e utilizados para enviar comunicações racionalizadas que ressoam com os consumidores. Com isso, a ferramenta oferece uma maneira eficiente de gerenciar os dados dos clientes e tomar decisões informadas sobre iniciativas de marketing.

Por exemplo, ao coletar dados de comportamento do cliente em todos os canais e conectá-los a um perfil de cliente unificado, os CDPs permitem uma segmentação holística de clientes adaptada às preferências individuais dos compradores. Além disso, a integração das informações de fidelidade do cliente por meio de um CDP permite que os profissionais de marketing envie ofertas e promoções personalizadas, melhorando o envolvimento do cliente e impulsionando o crescimento da receita.

Para Barón, o fundamental é entender como fazer uso dos dados. “É muito importante que os profissionais de marketing entendam de que forma eles podem utilizar estas informações. Por exemplo, qual é o retorno do investimento em marketing, em canais digitais versus canais tradicionais? Quantos consumidores decidem comprar no site e depois fazem uma compra na loja física? Quantos consumidores decidem comprar na loja e depois compram no site? Estas são perguntas simples que são muito difíceis de responder hoje em dia”, conclui. 


Principais benefícios de um CPD 


1. Personalização de campanhas de marketing: Com um CDP, os profissionais de marketing podem coletar dados sobre o comportamento de compra e preferências de seus clientes. Isso permite que eles criem campanhas altamente personalizadas, que levam em consideração as preferências de cada indivíduo A personalização das campanhas de marketing pode aumentar significativamente a taxa de conversão e a fidelidade do cliente.


2. Identificação de oportunidades de venda cruzada: O CDP permite que os profissionais de marketing identifiquem oportunidades de venda cruzada, que são vendas adicionais para um cliente existente. Com o perfil unificado do cliente fornecido pelo CDP, os especialistas  podem identificar produtos complementares aos que o cliente já comprou e criar campanhas para promovê-los.


3. Melhor segmentação de público-alvo: Os profissionais podem criar segmentos de público-alvo mais precisos com base em dados comportamentais, demográficos e de preferência. Esses segmentos mais precisos permitem a criação de campanhas altamente segmentadas, que são mais eficazes em alcançar o público certo.


4. Maior eficiência de campanhas: Com CDP é possível rastrear  o desempenho dessas campanhas em tempo real, permitindo ajustes para melhorar sua eficácia e minimizar o desperdício de recursos.


5. Análise mais profunda do comportamento do cliente: O CDP fornece uma visão mais completa do comportamento do cliente em todas as interações com a marca. Isso pode ajudá-los a entender melhor como os clientes interagem com a marca, quais canais são mais eficazes em direcionar vendas e quais tipos de produtos são mais populares. 

De uma forma geral, o CDP é uma solução flexível e rápida para coletar dados dos consumidores e uma ferramenta essencial para que os profissionais de marketing de varejo tenham uma visão mais completa do cliente, permitindo-lhes criar ações  mais eficazes e personalizadas. 

De acordo com o vice-presidente de Digital da Keyrus, o grande desafio é resolver o problema comercial. “Existem muitas tecnologias por aí, o mais importante é utilizá-las corretamente e obter o benefício que realmente queremos. O importante é mantê-lo simples e focado no desafio comercial, não no desafio tecnológico”, conclui.

Ou seja, não se trata apenas de uma questão de ferramentas, mas sim de qual ferramenta resolve o problema real do negócio.



Keyrus
keyrus.com/latam/pt
https://www.linkedin.com/company/keyrus


A importância do contador para a saúde financeira das empresas

Especialista no assunto, Dora Ramos aponta que o trabalho dos profissionais de contabilidade é fundamental para a recuperação e a estabilidade financeira de um negócio


Neste início de ano, vimos algumas empresas de grande porte em crises financeiras preocupantes. Os casos que ficaram mais famosos são os das Lojas Americanas, que entraram com pedido de recuperação judicial após inconsistências contábeis; da Marisa, que pediu renegociação de dívidas; e, mais recentemente, da Livraria Cultura, que declarou falência após ter entrado com pedido de recuperação judicial em 2018.

“Sem entrar no mérito das responsabilidades, essa problemática nos faz pensar em como o trabalho de um contador e gestor empresarial é fundamental para uma empresa. É o profissional capaz de fazer a economia funcionar de maneira sustentável e, em conformidade com a legislação nacional, garantir subsídios técnicos para que as instituições privadas, sociais e governos evoluam com o máximo de suas habilidades”, explica a orientadora financeira Dora Ramos, CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial.

No gerenciamento empresarial, o contador exerce papel essencial na orientação em relação às finanças, alocação de recursos, gastos, obrigação com o time de trabalho e, especialmente, a respeito das regras tributárias que permitem a adequação correta ao regime de impostos, além de desenvolver uma análise segura sobre a saúde financeira e capacidades de ampliação.

“Apesar de o trabalho de um contador ser indispensável para a boa administração de um negócio, é necessário que o profissional mantenha cautela, responsabilidade e principalmente a transparência nas transações contábeis, para evitar que prejuízos maiores aconteçam”, pontua.

A especialista acrescenta que o acompanhamento em tempo real do negócio possibilita identificar falhas e ter assertividade a respeito das normas a serem aplicadas, em conjunto à maior independência e à transparência, para assegurar a apresentação genuína da situação financeira e patrimonial da empresa. Isso contribui para a segurança e conquista de novos mercados.

“É nos momentos de crise que notamos o potencial dos profissionais de contabilidade que, em meio ao caos, devem se apresentar como consultores financeiros munidos de conhecimento técnico e habilidade humana, para desempenhar sua principal função: cuidar de empresas. Contabilidade é, acima de tudo, responsabilidade”, finaliza a orientadora financeira Dora Ramos, CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial.



Dora Ramos - consultora contábil com mais de 30 anos de experiência. Empreendedora desde os 21 anos, é CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial. Está há mais de 20 anos na jornada do autoconhecimento, é terapeuta holística, além de trabalhar também com PNL, aromaterapia, massagem, reiki e terapias de reconexão.

 

A inteligência artificial vai substituir o profissional da comunicação?

 Ascensão das ferramentas apresenta grande potencial para mudar drasticamente a rotina de trabalho na área


As ferramentas de inteligência artificial deram um salto significativo em qualidade nos últimos anos. Avanços consideráveis foram alcançados em áreas como processamento de linguagem natural, reconhecimento e criação de imagens e aprendizado por reforço.

Uma das principais razões para esse avanço é o aumento da quantidade de dados disponíveis e do poder de processamento dos computadores. Com mais dados, as redes neurais artificiais que alimentam a maioria das ferramentas de IA apresentam muito mais eficiência e precisão. Além disso, o aumento do poder de processamento dos computadores permitiu a criação de redes neurais ainda mais profundas e complexas, que podem lidar com tarefas cada vez mais difíceis.

Assim, novas técnicas de IA, como o Aprendizado Profundo (Deep Learning), têm sido desenvolvidas e aprimoradas. Essas técnicas permitem que as redes neurais aprendam automaticamente recursos e características importantes a partir dos dados de entrada, em vez de precisar de intervenção humana para extrair manualmente esses recursos.

Em resumo, as ferramentas de IA têm melhorado rapidamente, graças a avanços significativos em hardware, software e algoritmos. E isso tem levado a uma série de novas aplicações em diversos setores, como saúde, finanças, manufatura e transporte.


A IA na comunicação

O ChatGPT é um dos principais exemplos de ferramenta de IA que pode ajudar os profissionais da comunicação em várias tarefas. Ele pode ser usado para gerar conteúdo escrito de forma rápida e eficiente, o que pode ser especialmente útil em tarefas repetitivas, como a criação de descrições de produtos ou a redação de respostas a perguntas frequentes.

Porém, profissionais da comunicação podem usar o ChatGPT para gerar o esqueleto de outros tipos de conteúdo, como posts para redes sociais e até mesmo artigos e, em seguida, adicionar sua própria criatividade e estilo de escrita para personalizar o texto para atender às suas necessidades.

O ChatGPT pode ainda ser usado para analisar dados e prever tendências. Por meio do aprendizado de máquina e da análise de dados, ele é capaz de ajudar os profissionais da comunicação a identificar padrões e tendências em grandes conjuntos de dados. Isso pode orientar estratégias de comunicação e auxiliar na tomada de decisões com base em dados concretos. Com essas informações, os profissionais da comunicação podem adaptar seus textos, campanhas e mensagens para melhor atender às necessidades do público e atingir seus objetivos de forma mais eficaz.


O profissional do futuro

Embora as IAs sejam ferramentas poderosas que podem ser usadas para gerar conteúdo, elas não são capazes de substituir a criatividade, a empatia e a intuição humana. A comunicação é uma atividade que requer não apenas conhecimento técnico, mas também habilidades que constituem características humanas que ferramentas tecnológicas não possuem.

O ChatGPT pode ajudar os profissionais de comunicação a executar algumas de suas tarefas de maneira mais eficiente, mas não pode substituí-los completamente. Além disso, a comunicação muitas vezes demanda um alto nível de inteligência emocional e conhecimento prático que as IAs não podem replicar, como no caso de adaptações estratégicas, gerenciamentos de crises e desenvolvimento do tom da comunicação de uma marca ou empresa, criando conexão emocional com o público.

Diante disso, o profissional de comunicação do futuro vai precisar contar com habilidades específicas para trabalhar em conjunto com as ferramentas de IA. Ele deve ser capaz de interpretar e analisar os dados gerados, medir o sucesso e adaptá-los da melhor maneira possível. As ferramentas de IA podem gerar conteúdo em massa, mas a capacidade e a criatividade humana jamais poderão ser substituídas.

O profissional de comunicação do futuro deve, portanto, ser capaz de se adaptar rapidamente às mudanças tecnológicas. As ferramentas de IA estão evoluindo com muita velocidade e é necessário estar sempre atualizado sobre as últimas tendências. Isso significa que o profissional de comunicação do futuro precisa, acima de tudo, estar disposto a experimentar as novas tecnologias e ferramentas e a trabalhar em conjunto com elas.

 

Busca por internet banda larga cresce cada vez mais nos últimos anos

Com o passar dos últimos anos, o consumo de internet banda larga no Brasil tem sido cada vez mais intensificado. Apesar do grande consumo de internet está ligado aos aparelhos de celulares, que utilizam mais de uma conexão móvel de internet. O uso de conexão em banda larga estão cada vez mais presentes dentro dos lares de cada brasileiro. Isso porque, a internet se tornou algo indispensável, principalmente durante a pandemia, onde o trabalho em home office passou a ser adotado por várias empresas. 

Segundo uma Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, cerca de 90% dos lares brasileiros já têm acesso à internet no Brasil. Ou seja, são mais de 65 milhões de domicílios conectados. Devido a isso, muitas empresas fornecedoras de internet banda larga estão cada vez mais presentes em praticamente todas as cidades no Brasil.

 

Em um desses exemplos, a Claro disponibiliza em sua plataforma de vendas, diversos pacotes que visam fortalecer a comunicação dos seus clientes, através de uma navegação em alta velocidade no 4G que é considerada como umas das mais rápida do Brasil.

 

“É muito importante destacar que além de planos para celular, a Claro também oferece um serviço de internet fixa para que o consumidor possa sempre estar conectado de uma forma mais fácil e rápida diretamente do seu domicilio ou empresa”, disse Tammi Oliveira, supervisora de vendas da Claro.

 

Ainda segundo a pesquisa, o crescimento na conectividade em áreas rurais, também vem apresentando uma crescente, chegando a cerca de 74,7% dos domicílios no ano de 2021.

 

“Em todos os lugares podemos ver que o uso da internet está presente em grande parte das casas das pessoas, seja em um condomínio ou fazenda. Por isso, é sempre muito importante fornecer uma internet de qualidade, porque as pessoas estão cada vez mais necessitadas do uso da internet”, completou Tammi. 

Além da localidade, a pesquisa destacou a faixa etária dos entrevistados, onde a proporção de pessoas conectadas a internet também aumentou em todas as faixas etárias. Para o grupo de 60 anos ou mais, chegou a porcentagem 57,5%. Este foi o maior crescimento proporcional apresentado no levantamento, superando, pela primeira vez, os 50% na faixa etária. Uma das possíveis explicações é a pandemia de Covid-19, que teria levado os idosos a acessarem mais a internet em função das medidas de isolamento social. Para a população de 50 a 59 anos, esse percentual também subiu significativamente: de 74,4% para 83,3%.


Uso de Fundo da Amazônia para financiar Zona Franca de Manaus é insuficiente e beira deboche

O desconhecimento sobre o que a Zona Franca de Manaus (ZFM) simboliza para a região Norte e para o Brasil, em empregos e geração de tributos, parece tomar conta das discussões sobre a reforma tributária em Brasília. Desta vez, o ministro da Fazenda do Governo Lula, Fernando Haddad, afirmou que considera que a manutenção de subsídios do polo amazônico pode ser substituída por recursos vindos do Fundo da Amazônia, que depende de acordos com governos estrangeiros a cada ano e, portanto, não é possível ter garantias de que será recorrente... 

Haddad participou de um jantar com líderes empresariais de todo o país na última semana, no qual disse que é favorável à manutenção do modelo da ZFM. Entretanto, condicionou a sustentação dos subsídios ao financiamento por meio do Fundo da Amazônia, ao ressaltar que a Arábia Saudita estaria disposta a pagar US$ 1 bilhão por ano como compensação pela exploração de petróleo. 

A declaração de Haddad revela que o Governo Lula não pretende ceder ou mesmo recuar na perda de incentivos que a ZFM certamente terá, de acordo com o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que é chamada de Reforma Tributária. A autoria do texto é do deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) e capitaneada pelo secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda e mentor intelectual do projeto, Bernard Appy. 

O Fundo Amazônia citado por Haddad é uma medida compensatória. Para piorar, o valor citado é irrisório. A Zona Franca de Manaus faturou em 2022 mais de R$ 170 bilhões e o Governo Federal arrecadou aproximadamente R$ 30 bilhões em tributos.  

Caso a Reforma Tributária avance nos moldes em que tramita em Brasília, a Zona Franca de Manaus perderá centenas de empresas e milhares ficarão desempregados. O Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus terão suas arrecadações devastadas. Nesse cenário de terra arrasada, ofertar US$ 1 bilhão como medida compensatória parece até mesmo um deboche.

 

Eduardo Bonates - advogado especialista em Contencioso Tributário e Zona Franca de Manaus e sócio do escritório Almeida, Barretto e Bonates Advogados.


Posts mais acessados