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segunda-feira, 4 de julho de 2022

Especialista explica como evitar acidentes de trânsito com a chegada das viagens julinas

Psicóloga de trânsito do UDF alerta sobre os perigos na estrada durante a temporada de viagens de férias 

 

Com a chegada do mês de julho, muitas famílias começam a planejar viagens para aproveitar as férias e o descanso de uma rotina de trabalhos e estudos. De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal, neste período aumentam os acidentes nas estradas devido à maior circulação de veículos de passeio com muitos ocupantes.   

Já um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde indicou que 90% dos acidentes de trânsito no Brasil são causados por fator humano. Ainda segundo o órgão, cerca de 40 mil brasileiros morrem todos os anos em desastres automobilísticos, transformando o tráfego do país no 5º mais violento do mundo.  

De acordo com a Doutora Ingrid Luiza Neto, professora do curso de Psicologia do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), neste período em que muitas pessoas se deslocam nas rodovias, é comum a ocorrência de inúmeras infrações de trânsito. As principais delas, segundo o anuário da Polícia Rodoviária Federal (2021), são excesso de velocidade, ultrapassagem incorreta, falta do cinto de segurança e capacete e o pior deles, alcoolemia.   

Os acidentes de trânsito ocorrem tanto em vias com muitos veículos, quanto naquelas com poucos. Mas um aspecto que chama atenção em locais com menos veículos é o aumento da mortalidade. Em geral, as vias que não têm tanto movimento induzem que os motoristas excedam a velocidade permitida, tornando o acidente ainda mais letal. Essa situação foi verificada na cidade de São Paulo em 2020, durante a pandemia de COVID-19. Apesar da taxa dos acidentes de trânsito ter reduzido, o Relatório Anual de Sinistros de Trânsito indicou que o número de mortes cresceu (CETSP, 2020).   

“Para evitar sinistros de trânsito, especialmente durante as férias, é essencial respeitar as normas de trânsito, não excedendo a velocidade permitida na via, não realizando ultrapassagens perigosas, não ingerindo bebida alcóolica quando for dirigir, além de não esquecer de usar o cinto de segurança ou o capacete. Mas é importante lembrar que, mesmo com o comportamento seguro e adequado no trânsito, há pessoas que infelizmente não fazem o mesmo. Então, é necessário enxergar este ambiente como potencialmente perigoso, identificando possíveis riscos e comportando-se de maneira defensiva,” alerta a docente.  

Além do perigo de acidentes, há também a possibilidade de ser multado, devido ao cometimento de infrações. Ótimos exemplos que englobam estes dois prejuízos são usar o celular enquanto dirige (infração gravíssima), locomover-se sem o cinto de segurança (infração grave) ou transportar mais pessoas no veículo do que o permitido (infração gravíssima). “Dirigir com excesso de passageiros é muito perigoso e pode gerar a apreensão do veículo. Quando um veículo transporta mais pessoas do que o permitido, invariavelmente alguma delas ficará sem o cinto, que é um equipamento de segurança indispensável”, completa a doutora.   

A psicóloga Ingrid Luiza Neto finaliza dando algumas dicas para se preparar para as viagens de férias e não correr riscos durante o trajeto, confira:   

  • Planeje a sua viagem com antecedência;  
  • Pense em locais de parada e em tempos de descanso;  
  • Caso possível, evite dirigir no período noturno, em que são exigidos maiores níveis de atenção;  
  • Evite alimentos muito pesados, que podem tornar a digestão mais lenta, causando sonolência;  
  • Tenha cuidado com medicamentos que podem impactar em seu sono ou gerar cansaço;  
  • Caso se sinta cansado, faça paradas adicionais para descansar, se alongar e reduzir a tensão física e psicológica;  
  • Evite distrações, como mexer no celular;  
  • Respeite as normas, limites e a vida.  

 


UDF - Centro Universitário do Distrito Federal

www.udf.edu.br  


Preço do diesel fecha com alta de 36,4% no primeiro semestre do ano e passa a gasolina pela primeira vez em 12 anos, aponta Ticket Log

 No comparativo com a primeira quinzena de junho, os dois tipos de diesel já aumentaram mais de 2% em poucos dias

 

De acordo com dados do último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o preço do litro do diesel comum fechou o mês de junho com média de R$7,87, valor 9,8% mais caro se comparado a maio. Já o diesel S-10, comercializado a R$ 8 nos postos de abastecimento do País, registrou alta de 9,9%. Neste primeiro semestre do ano, os dois combustíveis fecham o período com altas de 36,4% e de 37,3%, respectivamente. Essa é a primeira vez em 12 anos de história do IPTL que o preço do diesel passa o da gasolina, que fechou a R$ 7,56.

“Desde o dia 17 de junho, data em que passou a valer o último reajuste no repasse às refinarias para o diesel, o valor do litro do combustível disparou nos postos de abastecimento do País. No comparativo com o levantamento do IPTL referente a primeira quinzena de junho, o tipo comum aumentou 6,1% e o S-10 ficou 6,3% mais caro nesses poucos dias, segundo o IPTL”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.

Na análise regional, todas as regiões apresentaram aumento no preço do diesel. Assim como no mês anterior, as maiores médias foram registradas nas bombas no Norte, a R$ 7,70 o tipo comum, com alta de 3,63% em relação ao mês anterior; e a R$ 7,79 o S-10, com acréscimo de 3,05%. Novamente o Sul liderou o ranking das menores médias e comercializou o tipo comum por R$ 7,02 e o S-10 a R$ 7,10.

No recorte por Estado, também não houve recuo no valor dos dois tipos de diesel e o Acre apresentou o maior preço médio para o comum, comercializado a R$ 8,05, com alta de 3,64%, no comparativo com o mês passado. O acréscimo mais expressivo para esse combustível foi identificado nas bombas de abastecimento do Amapá (5,40%), que passou de R$ 7,52 para R$ 7,93. O Rio Grande do Sul se destacou com o menor preço médio (R$ 6,96), porém com aumento de 4,33%.

O diesel S-10 mais caro foi vendido nos postos de abastecimento do Amapá, a R$ 8,17, com alta de 4,05%. Além de apresentar o menor preço médio para o diesel comum, o Rio Grande do Sul também registrou a menor média para o S-10, a R$ 7,05, porém, apresentou o acréscimo mais significativo do País para esse combustível (4,83%).

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 

 

Ticket Log

https://www.ticketlog.com.br/.

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Edenred

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Publicidade do Poder Público durante o Período Eleitoral


Em ano eleitoral, como o presente ano de 2022, é preciso estar atento à publicidade institucional e/ou de contratação com o Poder Público, em especial, nos 3 (três) meses que antecedem a data do pleito de 1º Turno (“Período Eleitoral”), que tem início em 2 de julho de 2022, conforme atual calendário do Tribunal Superior Eleitoral (“TSE”).

Isso porque, a comunicação pública, ainda que não tenha apelo publicitário ou caráter apelativo geral, quando realizada no Período Eleitoral, pode ser interpretada como instrumento capaz de dar vantagem a determinado agente público em detrimento de seus eventuais concorrentes. E de acordo com o atual entendimento do TSE, a mera possibilidade de gerar essa vantagem, sem a necessidade de comprovação de uma vantagem efetiva, já é suficiente para configurar a publicidade como ilícita, ainda que autorizada e veiculada anteriormente.

Neste ponto, portanto, tem-se diversos cuidados que devem ser observados na produção e manutenção de campanhas publicitárias no Período Eleitoral, inclusive limite de gastos estabelecido pela recém promulgada Lei de n.º 14.356/2022. 

Inicialmente, ressaltamos que a Constituição Federal determina que toda publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos Órgãos Públicos devem ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, sem que haja qualquer tipo de vinculação que possa caracterizar promoção pessoal de autoridade ou servidor público.

Por sua vez, a Lei Federal n.º 9.504/97, que disciplina o processo eleitoral, traz como regra a vedação à publicidade institucional durante o Período Eleitoral, salvo nas hipóteses de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, e em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral.

Portanto, a publicidade institucional e/ou de contratação com o Poder Público no Período Eleitoral somente poderá ocorrer para os atos e serviços que tenham concorrência de mercado; e, desde que previamente autorizados pela Justiça Eleitoral, na forma legal prevista para situações de urgência ou se verificado o relevante interesse público extraordinário. 

 

Guilherme Hidalgo Alves, Marcela Alves de Oliveira e Maria Fernanda Ramirez Assad Girard - sócios do FAS Advogados na área Cível


Tratamento negado: paciente com indicação médica deve buscar a Justiça

Imagem: Pressfoto/Freepik
Advogado ensina como fazer a prova respaldada em evidência e prognóstico de evolução


O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) possui, atualmente, mais de 3.360 itens relacionados à atendimento, exames, diagnósticos e tratamentos. Tudo o que está nessa lista tem cobertura obrigatória dos planos de saúde. Mas, o que acontece quando o beneficiário já fez uso de diversas medicações que estão no rol e não obtém melhora?

De acordo com o professor universitário e advogado Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados, essa é a realidade de muitas pessoas diagnosticadas com as mais variadas síndromes e doenças no Brasil. “Depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que o Rol da ANS é taxativo, o beneficiário que precisa de um tratamento específico, que ainda não está na lista, tem de recorrer à Justiça”.

No julgamento finalizado no último dia 8 de junho, o STJ reconheceu que “não havendo substituto terapêutico ou esgotados os procedimentos do rol da ANS, pode haver, a título excepcional, a cobertura do tratamento indicado pelo médico ou odontólogo assistente”. Para isso, ensina Posocco, o paciente deve fazer a prova da necessidade e eficácia do tratamento.

“O médico deve ser mais minucioso ao indicar o exame, o medicamento ou a terapia. O laudo deve mostrar que trata-se de um procedimento que não foi negado expressamente pela ANS e é recomendado por órgãos técnicos de renome nacionais, como a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e o Núcleo de Apoio Técnico do Poder Judiciário (NatJus), e órgãos internacionais. E que é efetivo para a saúde e qualidade de vida do enfermo, mostrando os resultados baseados no histórico da pessoa atendida”.

Com esse relatório, o advogado dará entrada na ação a fim de conseguir a cobertura do plano de saúde.



Posocco & Advogados Associados

www.posocco.com.br.
Emanuelle Oliveira

Mtb 59.151/SP

Como funciona a lei em relação à exposição de imagens em câmeras de segurança?

Francisco Gomes Júnior, advogado especialista em direito digital, explica que imagem é um dado pessoal e que não é permitido o seu uso sem autorização 

 

Todos nós somos donos da nossa própria imagem. A Constituição Federal estabeleceu no artigo 5º, inciso X que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.

Dessa maneira, temos direito a ter nossa intimidade preservada, incluindo-se o direito à nossa imagem. No mesmo sentido, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) considera a imagem como um dado pessoal, a ser utilizada a princípio somente com o consentimento da própria pessoa retratada.

Assim, não é permitido usar a imagem de qualquer pessoa sem a sua autorização. A publicação de fotos, vídeos ou memes sem consentimento é ilegal e quem cometeu tal violação deverá indenizar a vítima.

E como ficam as imagens capturadas por câmeras de vigilância? De acordo com Francisco Gomes Junior, especialista em direito digital, a questão das câmeras de vigilância é polêmica. “Obviamente que a captura das imagens não se dá com o consentimento das pessoas, logo deve-se buscar outra fundamentação na LGPD. Caso seja uma câmera em ambiente de risco, como um banco, a imagem poderia ser obtida com a justificativa de que se trata de medida de segurança para proteção à vida, o que a lei admite. Em resumo, não há uma resposta pronta para as câmeras de vigilância e a análise se dará caso a caso, verificando se a captura das imagens tem como base alguma das hipóteses que a lei permita”.

Recentemente houve a filmagem de crianças em uma creche/escola em que se pôde constatar a existência de maus tratos a elas. Sem as imagens, dificilmente se provaria que houve o abuso. Se houve o bom uso das imagens na creche, também já tivemos exemplo de uso inadequado, quando câmeras foram encontradas em banheiros de uma escola estadual em São Paulo. A diretora da escola foi afastada e foi aberto um inquérito policial para apurar a autoria da conduta criminosa que foi a instalação indevida das câmeras ferindo-se a intimidade dos alunos.

Quando uma escola pretende utilizar-se de câmeras de vigilância em prol da segurança dos alunos, a justificativa estará no legítimo interesse, mas a captura das imagens deve ser feita de forma transparente e com conhecimento dos pais. Ainda, a escola deve obter o consentimento dos pais no momento da matrícula. Deve-se ainda manter registro das imagens que serão disponibilizadas aos pais quando solicitado.

“A escola será a controladora e operadora dos dados pessoais das crianças que lá estudam, portanto, deve tomar todos os cuidados para proteger os dados pessoais de seus alunos e observar integralmente a LGPD”, complementa Gomes Júnior, também presidente da ADDP (Associação de Defesa de Dados Pessoais e Consumidor).

Deve-se ressaltar que a proteção da privacidade e intimidade é um direito fundamental e constitucional de todos os cidadãos. Isso significa a preservação dos dados pessoais e de aspectos íntimos da vida. Como exemplo, a exposição recente de uma atriz que sofreu violência sexual e entregou a criança para adoção legal foi, não somente falta de ética, mas uma conduta ilegal.

“No caso da atriz exposta, foram violados seus dados pessoais (inclusive prontuário médico) por quem vazou as informações. Quem tratou de divulgar os dados em troca de alguns momentos de glória não somente agiu de forma deplorável, mas cometeu crime contra a honra da atriz e deveria responder criminalmente por isso”, finaliza o advogado. 

 

Francisco Gomes Júnior - Sócio da OGF Advogados. Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Autor do livro Justiça Sem Limites. Instagram: https://www.instagram.com/franciscogomesadv/

 

Precisamos falar sobre deficientes no Brasil

Segundo dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo menos 45 milhões de brasileiros, têm algum tipo de deficiência, o que corresponde a quase 25% da população do Brasil. É um número expressivo e considerável, que requer atenção e cuidados dos nossos Governantes nos Municípios, Estados e União.

Precisamos de uma voz, dentro do nosso País que chegue até a opinião pública e que arrebanhe adeptos para a defesa das principais barreiras, enfrentadas por essa enorme parcela da População Brasileira. Quando achamos que as dificuldades de locomoção ou qualquer outra limitação, ocasionada pela deficiência, é um grande problema, fica evidenciado, que a maioria da população não tem consciência, do que realmente significa ser uma Pessoa com deficiência no nosso Brasil.

Quando convivemos com Pessoas com deficiência, seja ela qual for, começamos a perceber as dificuldades de acesso às políticas públicas ou ausência dessas políticas.

Quão difícil é inserir uma criança com deficiência em Escola que tenha o que ela precisa, para desenvolver ao máximo o seu potencial?

A L.D.B. (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) assegura em seu artigo 58° que a Educação da Pessoa com deficiência começa com zero ano, na Educação Infantil e vai ao longo da vida.

A Lei do Fundeb (Fundo que custeia a Educação) assegura que o valor da vaga para alunos com deficiência, deve ser repassado também para as escolas conveniadas. Entretanto, o Estado não repassava esse valor para as Escolas conveniadas, e só começou a repassar em 2022 por determinação do Governador Rodrigo Garcia ao assumir como Governador, ao meu pedido.

Para serem incluídas no mercado de trabalho, a Pessoa com deficiência tem que estar preparada, e só a Escola Especializada fazem essa formação no nosso Estado. O aluno com deficiência intelectual que frequenta a Escola Regular, não recebe esse atendimento.

A parceria com as Escolas Especializadas, limita em 30 anos a idade para frequentar a escola especializada, ainda que a Lei fale que ela tem, esse direito ao longo da vida.

É muito importante que Governo e Sociedade, pensem em ações para incluir de fato todos os Brasileiros, independentemente se possuem deficiência ou não. Quando foi aprovada a Lei Brasileira de Inclusão, também chamada “Estatuto da Pessoa com deficiência” em 2015, o objetivo era assegurar e promover, em condição de igualdade, o exercício dos direitos e das garantias fundamentais. Antes da promulgação dessa Lei, grande parte da legislação existente sobre o tema, incluindo a Constituição Federal de 1988, utilizava a expressão “pessoa portadora de deficiência”. Com o advento do Estatuto e de uma Convenção da Organização das Nações Unidas – ONU, sobre o tema, foi feito um documento internacional, responsável por adotar oficialmente a expressão “Pessoa com deficiência”, adequando-se a concepção de que a deficiência é o resultado da interação dessa Pessoa, com o meio e não um problema individual.

Esse mesmo Estatuto, em seu artigo 4º § 2°, amplamente criticado por mim, em inúmeras entrevistas reza que: § 2° A Pessoa com deficiência, não está obrigada à fruição de benefícios decorrente de ação afirmativa.

Você leitor com certeza se escandalizou, com a não clareza, com a obscuridade do texto da Lei. Os deputados que aprovaram este texto em 2015, com certeza não o leram uma segunda vez e nem tentaram colocá-lo em prática.

Na tentativa de dar um uso para tão confusa redação, interpreto o mesmo, como o direito das Pessoas com deficiência, ou suas famílias de escolherem se querem, um Ensino Especializado, que atenda as reais necessidades do Educando, ou se contentam e preferem um Ensino comum.

O que cada um de nós pode provocar para fazer chegar até os Governos, a real necessidade de políticas públicas, que promovam a INCLUSÃO de Crianças, jovens e adultos com deficiência? Fica a reflexão.

 

Lair Moura - ativista na área da Saúde há 50 anos. Advogada com especialização em direto sanitário, administradora de empresas, com foco em administração hospitalar. Fundadora da Federação das APAEs do Estado de São Paulo, com 50 anos de luta em defesa da Educação Especializada.


Bancos podem aumentar segurança e inteligência de negócios com adoção de infraestrutura de nuvem híbrida

Diante do crescimento das ameaças às suas operações, especialmente cibernéticas, as instituições veem na migração de sistemas de segurança para nuvem híbrida uma boa opção para garantir a proteção de seus bens e dados, otimizar o uso de recursos e reduzir custos

 

Para bancos de grande porte com filiais locais em várias partes do País ou ao redor do mundo, gerenciar sistemas de segurança vem se tornando cada vez mais uma preocupação urgente. Um dos principais desafios é que as ameaças, especialmente cibernéticas, estão em constante evolução e faltam recursos de TI, pois os orçamentos estão cada vez menores. Para resolver esse problema, um grande número de instituições financeiras está buscando migrar, principalmente seus vídeos de segurança, para uma infraestrutura de nuvem híbrida.  

“Isto vem ocorrendo porque a infraestrutura de segurança na nuvem híbrida ajuda os grandes bancos na melhor gestão dos sistemas, reduz custos e traz mais inteligência aos negócios, que consistem na administração de bilhões de reais em investimentos, rendas e economias, bem como no gerenciamento de muitas informações privadas”, afirma Jose Rodrigues da Silva Neto, Gerente de Vendas das Verticais Bancos e Varejo da Genetec. Segundo ele, é uma medida fundamental diante da evolução dos riscos cibernéticas e do aumento dos custos de TI, gerado pela diversidade de tecnologias que utilizam e por ainda terem processos isolados, que precisam ser integrados para melhorar o monitoramento e controle das operações.  

Devido a antiga cultura de produzir seus próprios sistemas de tecnologia da informação, muitos bancos brasileiros ainda usam ferramentas de cibersegurança desatualizados, que foram projetados para atender as necessidades específicas de departamentos distintos. Alguns deles possuem até 1.000 aplicativos diferentes em suas redes. “Esse legado dificulta a proteção dos bancos contra ameaças cibernéticas e aumenta os custos de TI. Por isto, migrar para a nuvem híbrida pode contribuir de forma efetiva para melhorar a eficiência e a interoperabilidade da estrutura de rede da companhia, ajudando a utilizar as análises de dados para aperfeiçoar as operações”, explica Neto. 
 

Indústria bancária é a mais afetada pelo aumento das ameaças cibernéticas  

Considerando-se a economia como um todo, os bancos são até 300 vezes mais propensos a sofrer ciberataques do que os demais setores. Em 2020, eles foram vítimas de mais de 3.400 ataques bem-sucedidos, especialmente ramsowares. De acordo com a IBM e o Instituto Ponemon, a média de custos das violações de dados dos departamentos financeiros em 2021 foi de U 5,72 milhões. NO primeiro semestre de 2021, os bancos em todo o mundo presenciaram um aumento assustador de 1.318% nos ataques se comparados com as ocorrências em 2020. Só os ransomwares representaram um custo de U 20 bilhões neste período.  

É esperado que esse número suba para U 265 bilhões até 2031 e é importante lembrar que, embora levem a perda imediata de renda, os ataques também geram perdas futuras. Isto porque seu impacto negativo coloca em dúvida a reputação do banco em relação à confiança dos clientes, ao seu valor para os acionistas e ao potencial de ganhos futuros. Porém, reduzir esses riscos também pode ter um alto custo. Estima-se que os gastos com o treinamento em segurança cibernética atingirão em torno de U 10 bilhões até 2027. E, para acompanhar as ameaças e riscos em constante mudanças, os bancos precisam implementar soluções inovadoras que ajudem a proteger dados e planejar as necessidades futuras. 

Por isso, neste momento em que os bancos estão tornando-se digitais, é esperado que os departamentos de segurança trabalhem de forma mais inteligente, com orçamentos reduzidos. “A redução de custos se tornou uma das principais prioridades dos bancos, desde que começaram a modernizar seus sistemas. Mas uma das dificuldades predominantes enfrentadas pelas áreas de segurança e TI é que seus sistemas são ineficientes e possuem altos custos para serem mantidos”, comenta Neto. 

Normalmente os bancos gastam aproximadamente 75% de seu orçamento de TI para manutenção do sistema legado e as equipes de TI perdem tempo e dinheiro mantendo e atualizando soluções paralelas. Porém, é importante considerar que mesmo que a atualização para um sistema moderno reduza custos de manutenção, sem uma estratégia segura, os bancos ainda correm risco de introduzir novas vulnerabilidades. “Adotar novas tecnologias pode ajudar a melhorar as operações e aumentar a eficiência pode reduzir os custos de TI, mas apenas se as redes não os colocarem em riscos. Com isso em mente, é essencial buscar soluções que possam ser integradas com os sistemas de segurança”, aconselha o executivo da Genetec.
 

Novas perspectivas abertas pela análise de dados de segurança 

Para manterem-se à frente da concorrência, as instituições financeiras precisam usar os dados obtidos para fazer investigações, obter insights sobre clientes e melhorar as operações das agências. Novamente, as ferramentas de segurança da informação e os diferentes silos de TI podem criar desafios desnecessários e caros. Primeiro, porque eles dificultam o acesso ou a extração dos dados necessários dos sistemas, e depois porque podem deixar em evidência problemas logísticos. Quando um incidente ocorre em uma filial, o grupo de segurança precisa pesquisar horas de vídeos de várias câmeras para identificar e coletar as imagens necessárias.  

“Esse processo pode ser ainda mais difícil e demorado quando as investigações requerem a correção de dados de diferentes sistemas, incluindo vídeos e controles de acesso, ou a análise de dados de várias outras filiais. Afinal, com sistemas diferentes, extrair vídeos para investigações da o dobro de trabalhos e aumenta a probabilidade de ocorrência de erros humanos”, acredita Neto. Por isto, com o objetivo de cortar gastos, os bancos estão buscando por ferramentas que automatizam e agilizam os processos para que a equipe de segurança possa trabalhar e encerrar suas observações rapidamente.  

Assim como o ágil encerramento de investigações é benéfico para as operações, os mesmos dados de segurança obtidos podem ser usados para ajudar os clientes. Isto se deve ao fato de que, como parte de suas novas ofertas, os bancos estão procurando melhorias para a experiência do cliente, o que só é possível com o fácil acesso aos dados para entender melhor as necessidades de cada cliente e fornecer serviços com eficácia. “Isto é muito difícil em um contexto com vários sistemas legados, o que torna clara a necessidade de evoluir para soluções mais modernas e sofisticadas”, constata o executivo da Genetec. 

Outro fator que evidencia esta necessidade de modernização é que os bancos hoje entendem que, com o aumento das ameaças e sua maior complexidade, é preciso recorrer a ferramentas de propósito único para solucionar problemas específicos de curto prazo. “Infelizmente, o resultado geralmente é uma coleção de sistemas que não foram projetados para trabalharem juntos. Para enfrentar seus desafios atuais e futuros, é preciso que os bancos pensem sobre a base de seu sistema físico de segurança ao invés de implementar soluções de curto prazo”, diz Neto.  

É indicado também levar em consideração a capacidade do campo de evolução da empresa para atender às futuras necessidades operacionais de segurança, especificamente porque deve ajudar a colocar um fim nos silos e não os replicar. “A simples integração de novas ferramentas não exclui a abordagem dos armazenamentos para os trabalhos, pois as equipes de segurança ainda precisam alternar entre vários campos que não foram projetados com essas funcionalidades em mente. Isso exigirá que os bancos adotem um modelo híbrido que envolva a unificação de sistemas e a migração para nuvem”, analisa o Gerente de Vendas Vertical Bancos e Varejo da Genetec.  

De acordo com Neto, com uma plataforma unificada, as instituições financeiras podem garantir um nível de segurança cibernética consistente em todas as filiais, promover melhorias nas operações gerenciando a segurança física e aumentar a eficiência diminuindo os custos de atualização e manutenção das ferramentas integradas. Assim, ao implementar na nuvem usando soluções com análises integradas, os bancos podem melhorar a proteção de dados contra erros de hardware e roubo, além de conseguir insights para manter suas filiais funcionando sem problemas. 
 

Adoção da infraestrutura de nuvem híbrida unificada  

A infraestrutura da rede é considerada a espinha dorsal de qualquer sistema de segurança e ajuda a proteger contra as ameaças externas. Sem um planejamento cuidadoso, o esforço de modernizar um serviço de rede pode expor os bancos a novos riscos. Quando estiverem prontos para migrar para o sistema de segurança unificado é essencial desenvolver um plano abrangente.  

“A simples adição de novos dispositivos a um sistema de segurança pode tornar os bancos mais vulneráveis aos ataques cibernéticos. Por essa razão, eles precisam de soluções desenvolvidas com segurança e proteção de privacidade de ponta a ponta. Além disso, eles também devem procurar recursos que possam ser implementados na nuvem”, detalha Neto. Quando feito com uma plataforma unificada, esta migração facilita o acesso, a proteção e o gerenciamento de segurança de dados, o que ajuda a reduzir os custos de armazenamento físico nas filiais de pequeno porte e aumenta a eficiência e a inteligência.  

Segundo o executivo da Genetec, uma violação de segurança decorrente de um dispositivo protegido de forma inadequada ou abuso de acesso privilegiado pode custar milhões de dólares e afetar diretamente a reputação. Por esta razão, os bancos precisam de soluções que oferecem monitoramento centralizado para um maior e mais otimizado controle sobre a gestão de sistemas de segurança física em toda a organização.  

Com uma plataforma unificada que inclui controle de acesso, vigilância por vídeo, reconhecimento automático de placas, detecção de intrusão e análises em uma única interface intuitiva, os bancos podem ver todos os equipamentos que possuem e obtêm visibilidade completa sobre filiais remotas, sem interromper as operações. Além disso, a equipe de segurança pode receber alarmes juntamente com vídeos ao vivo e validar rapidamente se um incidente requer respostas, sem precisar alternar entre vários sistemas.  

“Os bancos podem oferecer respostas consistentes, rápidas e eficazes a ameaças usando procedimentos operacionais padrão (SOPs) para orientar as equipes durante incidentes em tempo real. Uma plataforma de segurança unificada com ferramentas de automação integrada também possibilita manter o controle de vulnerabilidade do sistema, automatizando a manutenção e o monitoramento da integridade”, relata Neto. Essas ferramentas trabalham silenciosamente em segundo plano para monitorar o status e a integridade de cada componente individual em um sistema, enviar alertas sobre novas atualizações de produtos e permitir que as mesmas sejam baixadas e instaladas automaticamente no horário ou quando permitirem. 
 

Nuvem híbrida pode ajudar a melhorar a inteligência 

Para os bancos, a inteligência orientada por dados é algo crucial para melhorar as investigações e a experiência do cliente. Trabalhar com uma infraestrutura de nuvem híbrida e soluções baseadas em análises integradas facilita o acesso e a correlação dos dados de diversos sistemas. Isso significa maior segurança e maior percepção, pois uma plataforma unificada associa automaticamente vídeos e outros fluxos de dados, incluindo controle de acesso, reduzindo o tempo necessário para encontrar e estabelecer informações e eliminando erros humanos. 

Ou seja, além de simplificar as investigações facilitando gerenciamento, revisão de vídeos e compartilhamento de arquivos com as autoridades, uma resposta de monitoramento de evidências também reduz os valores das cópias para DVDs. Por esse motivo, é possível pesquisar e relacionar feeds de vídeos e outros dados de todas as filiais e instalações corporativas para simplificar o processo de comprovação quando vários locais estão envolvidos. “Outra vantagem da migração é conseguir insights para aprimorar a experiência do cliente, sabendo, por exemplo, quantas pessoas estão visitando um local a qualquer momento para determinar o tempo de espera em filas e como o tráfego de pedestres está em diferentes ambientes, o que permite a adoção de estratégias organizacionais para reduzir a espera e facilitar o fluxo das pessoas pelas agências”, explica Neto. 

 

Genetec - empresa global de tecnologia que vem transformando o setor de segurança física.


ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO DÁ DICAS DE SEGURANÇA COM A REDE ELÉTRICA DURANTE AS FÉRIAS DE JULHO

Pequenas atitudes e mudanças de hábito garantem mais segurança e contribuem para o uso mais consciente e eficiente da energia

 

Durante as férias de julho, as famílias costumam dedicar mais tempo a passatempos, passeios e viagens. Para que essas atividades sejam realizadas em segurança, são necessárias algumas precauções. Com objetivo de conscientizar a população quanto aos cuidados com a rede elétrica, a Enel Distribuição São Paulo, concessionária que atua em 24 municípios da Grande São Paulo, dá dicas que podem evitar acidentes e até salvar vidas:

·        Ao viajar, desligue os aparelhos eletrônicos das tomadas. Esse cuidado, além de economizar energia, evita acidentes, pois os aparelhos podem entrar em curto e causar incêndio caso haja alguma alteração na rede elétrica provocada, por exemplo, por raios;

·        Ao ligar e desligar equipamentos da tomada, como videogames e computadores, um adulto deve estar presente para realizar a ação, puxando pelo plugue e jamais pelo fio;

·        Não é recomendado deixar tablets e smartphones ligados na tomada durante o período que a família estiver ausente de casa;

·        Em espaços fechados, como garagens, playgrounds ou dentro de casa, evite deixar fios e extensões expostos e mantenha tomadas inativas cobertas e isoladas. As instalações elétricas devem estar em bom estado. Não use fios emendados, velhos ou danificados;

·        Água e eletricidade não combinam. Mantenha os aparelhos elétricos longe de água e ao utilizar qualquer equipamento esteja sempre calçado e com as mãos secas;

·        Empinar pipas é um dos passatempos mais praticados por crianças e jovens durante o período de férias escolares. É importante reforçar que pipas e rede elétrica são uma combinação perigosa. A brincadeira, quando feita sem seguir as orientações de segurança, pode ocasionar desligamentos na rede de energia, além de causar acidentes graves e até mortes. Para eliminar esses riscos, oriente as crianças a empinar pipas em espaços abertos e afastados das fiações, como campos, parques ou praças.

“Em caso de acidentes, a população não deve tentar mexer em qualquer componente da rede elétrica, como a fiação aérea”, diz a responsável pela área de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade da Enel Distribuição São Paulo, Karine Torres. “Somente técnicos da distribuidora, devidamente treinados para este trabalho com o uso de equipamentos de segurança, estão aptos a manusear a rede”, completa.


 Em caso de acidente envolvendo a rede elétrica:

·        O local deve ser isolado para que não haja a aproximação de outras pessoas;

·         Não se deve retirar objetos ou pessoas que estejam em contato com fios da rede elétrica até que um profissional qualificado assegure que a energia foi desligada;

·        Acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193, e a Enel Distribuição São Paulo, pelo 0800 7272 196.

 

Conheça mais sobre o 08 de julho, Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico

 

O objetivo da data é chamar a atenção para a importância da produção científica e despertar os mais jovens para o gosto pela ciência 

 

Se antes a pesquisa científica só era tratada em salas fechadas nas bolhas dos pesquisadores e entusiastas, hoje, com o devido reconhecimento por conta da pandemia, ficou clara a importância do investimento no setor para o desenvolvimento e manutenção da sociedade. No dia 08 de julho comemoramos o Dia Nacional da Ciência e o Dia Nacional do Pesquisador Científico no Brasil. A data homenageia a criação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), criada em 1948. O objetivo é chamar a atenção para a importância da produção científica e despertar os mais jovens para o gosto pela ciência.

“A necessidade de uma resposta rápida no combate à pandemia expôs a importância de investimentos no setor clinico-cientifico. Os tratamentos e curas para doenças, o desenvolvimento e os avanços tecnológicos, por exemplo, são frutos de estudos e pesquisas, possíveis apenas com investimentos no setor”, declara Fernando de Rezende Francisco, gerente executivo da ABRACRO (Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica).

Embora o Brasil ocupe o nono lugar no ranking mundial de publicações cientificas e o primeiro na América Latina, muitos ainda desconhecem não somente a profissão de pesquisador, mas também sua importância para o desenvolvimento de um país.

Mas, afinal, o que significa ser pesquisador? O pesquisador é um profissional que se dedica a estudos a partir de uma metodologia, testa e comprova hipóteses para chegar a conclusões nas diversas áreas do conhecimento. É responsável por investigar fenômenos e, a partir de suas observações, produzir conhecimento para a sociedade, impulsionando o desenvolvimento de diversas áreas e instituições. “No Brasil, para ser um pesquisador, é necessário estar ligado a uma instituição científica e desenvolver uma pesquisa”, explica Rezende.

O executivo da ABRACRO explica ainda que um pesquisador não precisa, necessariamente, ser graduado em uma área de conhecimento específica, podendo, assim, iniciar sua carreira já na faculdade. O contato com o âmbito acadêmico permite que o estudante interessado em se tornar pesquisador tenha acesso à criação de ensaios através dos programas de incentivo à pesquisa ofertados pelas instituições de ensino ou pelo governo, que podem ser:

  • PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica) – bolsas de estudo para qualquer área do conhecimento, como incentivo para a produção de pesquisas de jovens talentos que estão para se formar;
  • PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) – Incentivo para estudantes que pretendem se desenvolver na área de docência, antecipando seu vínculo com a sala de aula;
  • PIBITI (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação) – incentivo para o desenvolvimento de pesquisas no âmbito tecnológico.

Um pesquisador pode trabalhar no setor privado, em indústrias e laboratórios, por exemplo, mas, no país, é mais comum que esse profissional se torne também um docente, desenvolvendo pesquisas nas instituições de ensino, enquanto atua também como professor para cursos de graduação.

O 08 de julho é dia de comemorar a ciência e os pesquisadores científicos no Brasil, no entanto, sua função é também alertar sobre a importância do investimento no capital humano, para que a área seja sempre apoiada e palco de maiores investimentos e reconhecimentos. “O futuro depende da ciência feita no presente. A pesquisa clínica pode nos tirar de tristes cenários, descobrir curas e tratamentos, humanizar processos, precisamos acreditar cada vez mais nela”, finaliza Rezende.

 

ABRACRO

Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica

 

Open Insurance é o grande desafio para o mercado de seguros no Brasil

Processo exige estratégias de adaptação à nova realidade e padronização dos serviços

 

O mercado de seguros no Brasil passa por um momento desafiador com a implementação do Open Insurance.  Inspirado nos modelos de open banking, esse novo conceito combina bancos de dados e abrange o acesso às informações dos consumidores entre diferentes plataformas de tecnologia, como seguradoras, bancos e startups, criando mais comodidade e novos produtos para os clientes, bem como novos padrões de negócios no mercado segurador. 

A proposta é que a relação entre consumidores e seguradoras fique cada vez mais digital e que a plataforma possa oferecer seguros personalizados, com foco no que o cliente deseja, aumentando a oferta de produtos e a possibilidade de mostrar às pessoas, que não tinham acesso a determinado produto, que há preços mais competitivos. Dessa forma, o processo promove mais acessibilidade dos clientes às ofertas do mercado.  

De acordo com Michelle Souza, gerente Personal Lines da Howden Harmonia Corretora de Seguros, parte da Howden Broking Group, “a Susep defende que a plataforma não altera em nada a relação entre clientes, seguradoras e corretoras, mas entendo que tudo vai depender da adequação que será realizada nos produtos para atender essa nova realidade. Além das especificidades do mercado de seguros no Brasil, o rumo desta mudança envolve alteração na cultura do consumidor de seguros, e este modelo de negócio leva à escolha do serviço pelo preço, sendo que o cliente pode ter surpresas desagradáveis em eventual sinistro”, ressalta. 

Conforme Michelle é possível vislumbrar os principais desafios que se impõem ao mercado de seguros, sendo que a preparação tecnológica atual do setor encabeça a lista. Outra preocupação da gerente é a comunicação do tema junto à sociedade e ao setor: será que a plataforma oferecerá ao cliente o esclarecimento e entendimento necessários para contratar a cobertura mais adequada às suas necessidades? Não menos importante é o entendimento sobre a Sociedade Iniciadora de Serviços de Seguros (SISS), responsável pelo armazenamento dos dados autorizados pelos clientes, histórico, administração e cruzamento desses dados com produtos e serviços das seguradoras. “Além disso, vem a necessidade de revisão nas estratégias de negócio, adoção da plataforma pelos agentes e consumidores, interoperabilidade com o Open Finance e desafios regulatórios”, esclarece Michelle.

Nesse processo, os segurados devem ser os principais beneficiários do Open Insurance; portanto, é essencial que, desde já, as seguradoras e corretoras apostem em uma transformação focada no cliente, com processos inteligentes, inovação e ecossistemas abertos para o melhor desempenho do Open Insurance. 

Existem diversas opções de produtos e serviços no mercado e a padronização dependerá das métricas obtidas com o amadurecimento deste novo formato e da taxa de adesão dos consumidores. O questionamento neste momento é que, para cada seguradora e para cada produto, existem particularidades e opções de tipos de serviços para serem contratados, e o grande desafio será a consolidação de tudo isso para “sugerir” a oferta mais adequada, de acordo com as informações que foram compartilhadas. “O compartilhamento dos dados poderá ser parcial, ou seja, o cliente pode autorizar somente os dados cadastrais. Ainda que as informações sejam compartilhadas integralmente e o histórico ajude, a necessidade de ontem pode não ser a necessidade do cliente hoje, mas acredito que a plataforma se tornará efetiva em longo prazo”, explica Michelle. 

Ela complementa ainda que, dada a criticidade do tema, a dificuldade de entendimento de como funcionará na prática e a quantidade excessiva de sociedades autorizadas e credenciadas pela Susep, bem como de produtos e serviços, teremos um longo processo de adequação e o Open Insurance pode demorar para se tornar uma realidade no Brasil.

 

Sobre o Open Insurance - O processo, que teve início em dezembro de 2021, é composto por três etapas, sendo que a primeira já está em andamento e envolve o Open data, ou seja, o compartilhamento de dados abertos e públicos, com previsão de encerramento até o final de junho deste ano. A segunda fase, prevista para setembro de 2022, é quando entra o compartilhamento de dados pessoais e as informações relacionadas aos contratos, como cadastro de clientes, telemetria, vigências, prêmios e sinistros pagos; e a terceira e última etapa é a efetivação dos serviços, ainda sem previsão exata da implementação completa. 

Com o Open Insurance, o cliente escolhe quais dados deseja autorizar e para quais organizações. Será possível também fazer a portabilidade entre as seguradoras e haverá um controle posterior para gerir os respectivos consentimentos. É importante destacar que o método segue os regimentos da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), em vigor desde 2020.

 

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