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segunda-feira, 6 de junho de 2022

Conheça exercícios que melhoram a respiração dos idosos

Divulgação
A prática de exercícios específicos auxiliam a capacidade respiratória e melhoram a qualidade de vida da terceira idade


Com o envelhecimento, é natural ocorrerem alterações fisiológicas no organismo, favorecendo assim o aparecimento de  problemas na saúde da terceira idade. Um dos sistemas do corpo humano que mais sofre com as mudanças é o sistema respiratório, com perda da capacidade pulmonar e enfraquecimento dos músculos do diafragma, aumentando as chances de surgirem doenças respiratórias como asma, bronquite, pneumonia, enfisema pulmonar, entre outros. A prática de exercícios que estimulem o sistema respiratório somado a outros cuidados, são alternativas que ajudam a prevenir tais enfermidades. A coordenadora técnica da Home Angels, maior rede de cuidadores de pessoas supervisionadas da América Latina, Janaína Rosa, lista quatro exercícios que podem trazer benefícios à respiração dos idosos.  

  • Caminhada: realizada regularmente, pode trazer melhorias no funcionamento pulmonar. Por ser um exercício de baixo impacto, fica mais fácil manter a regularidade e a frequência respiratória; 
  • Natação: considerado um dos exercícios mais completos, durante a prática a musculatura da região é fortalecida e os pulmões se expandem, trabalhando a respiração; 
  • Hidroginástica: como o exercício é realizado dentro da piscina e conta com a resistência natural da água durante a execução, traz melhoras para a pressão arterial, circulação e, devido a realização de longas inspirações, aumenta a capacidade respiratória;  
  • Fisioterapia respiratória: é um ramo da fisioterapia que trata problemas das vias respiratórias e que devem ser praticadas com o auxílio de um profissional. É, portanto, um conjunto de exercícios que atende a necessidade do paciente e que devolve a capacidade respiratória e uma melhora na qualidade de vida.

 

Home Angels


Seis dicas para não perder o sorriso e ficar de fora das comemorações juninas

Consumo de alimentos duros e falta de higienização após o consumo de açúcar são alguns dos principais motivos para quebras de dentes e problemas com os braquets do aparelho


Junho está só começando, mas as festas já estão a todo vapor. Após dois anos sem celebrações por conta da pandemia de Covid-19, fica difícil resistir às guloseimas, como amendoim, pé de moleque, maçã do amor e milho na espiga. Mas, você sabia que durante esse período do ano ocorre um aumento no número de pacientes que buscam os consultórios odontológicos devido à quebra de dentes e também daqueles que precisam consultar o ortodontista por problemas com o aparelho? De acordo com o sócio fundador e diretor clínico da OrthoDontic, Edmilson Pelarigo, o consumo de alimentos duros e o excesso de açúcar somado à higienização incorreta dos dentes são os principais motivos para esse movimento dos pacientes. 

 

“Na maioria dos casos, os dentes posteriores, responsáveis pela mastigação, são os mais acometidos. Pacientes que possuem obturação ou canais devem ter cuidado redobrado, pois a estrutura pode ficar mais fraca. E, nos casos dos aparelhos ortodônticos, é preciso ter cuidado com os alimentos mais duros para evitar o rompimento dos braquets.

Uma dica é quebrar o alimento em pedaços menores e mastigar com calma”, revela Pelarigo. 

 

O especialista também reuniu outras dicas importantes para quem quer aproveitar as festas sem perder o sorriso. 

 


1-Maçã do amor e outras guloseimas  

As famosas maçãs do amor chegam a dar água na boca, mas podem ser um perigo para quem usa aparelho ortodôntico. O especialista Edmilson Pelarigo alerta que a cobertura dura sobre a fruta pode descolar ou quebrar os braquets, machucar a boca e atrasar o tratamento. O mesmo vale para outros doces, como o pé de moleque.  “O ideal, no caso da maçã, é cortar o doce em pedaços menores para facilitar o consumo”, indica. 


 

2-Não deixe a escovação de lado 

O diretor clínico da OrthoDontic também destaca o cuidado com a higiene bucal para todos os pacientes e em todas as épocas do ano. “Durante as festas juninas o consumo de alimentos com grandes quantidades de açúcar pode prejudicar os dentes, provocar cáries e desgastes. É importante não negligenciar a higienização, tanto nesta época do ano quanto nas outras”, ressalta Pelarigo. Segundo o especialista, uma boa dica é tomar água entre uma guloseima e outra. “Desta forma, o índice de açúcar na boca é amenizado”, explica. 

 


3-Pipoca doce ou salgada 

Pipoca vai bem em qualquer época do ano. Famosa como acompanhamento para assistir um bom filme ou série preferida, nesta época do ano a pipoca é também uma das protagonistas das festas julhinas. “Os milhos que não estouram direito podem arrancar os braquets ou até mesmo quebrar dentes”, alerta o diretor, que orienta que a mastigação do alimento seja feita com cuidado.  


 

4-Olha o milho 

Comer o milho direto na espiga é quase uma tradição nas festas típicas nesta época do ano, contudo, segundo Pelarigo, essa não é a melhor ideia para quem usa aparelho ortodôntico. “Os braquets enroscam facilmente e podem se soltar. A melhor opção é raspar o milho da espiga para evitar inconvenientes”, indica. 


 

5-Cuidado também com as bebidas 

Refrigerantes e vinhos são bastante ácidos e podem prejudicar o esmalte dos dentes. “No caso de quem está em tratamento ortodôntico, há também o risco de que os dentes fiquem manchados. A recomendação é evitar o exagero e intercalar a ingestão das bebidas com a água”, indica o diretor clínico da OrthoDontic. 

 


6-Uma dica também para quem vai entrar na dança 

Nem só de quitutes são feitas as festas de São João. As brincadeiras e quadrilhas são parte fundamental da programação das comemorações. Mas, é preciso ficar atento às quedas e batidas na região do rosto, principalmente no caso de pacientes em tratamento com aparelho ortodôntico. “Traumas acidentais podem causar lesões na boca por conta dos braquets, ou até mesmo danificá-los”, explica Pelarigo. 



Dia Nacional da Imunização: entenda a importância de manter o calendário vacinal em dia

Data foi criada para reforçar o papel da vacinação na prevenção de doenças potencialmente fatais

 

Comemorado em 9 de junho, o Dia Nacional da Imunização, criado pelo Ministério da Saúde (MS), tem o intuito de conscientizar a população sobre a importância de manter as vacinações contra diversas doenças em dia, diminuindo assim a probabilidade de contrair enfermidades possivelmente mortais como sarampo, rubéola e poliomielite. 

Recentemente, um estudo realizado pelo Fundo das Nações Unidas (UNICEF), revelou que a cada dez crianças brasileiras, três não foram vacinadas ou receberam com atraso a imunização. A mesma pesquisa aponta ainda que a vacinação contra a tríplice viral caiu de 93,1% em 2019, para 71,49% em 2021 e a cobertura contra a poliomielite diminuiu de 84,2% em 2019 para 67,7%, em 2021. 

Dr. Renato de Oliveira, ginecologista responsável da Criogênesis, explica que a queda na cobertura vacinal ocorre desde 2015, mas a situação se intensificou durante a pandemia da Covid-19, visto que muitas famílias acabaram deixando a imunização de lado, devido ao receio de serem infectadas. “São vários os fatores que justificam a diminuição da aplicação de vacinas no país, dentre eles a falta de acesso à informação, a disseminação de fake news, a crença em dados contrários e, em especial, o surto de Coronavírus”, afirma. 

O especialista comenta que, “o Brasil é pioneiro na inclusão de diversas vacinas e é um dos poucos países no mundo que disponibilizam, de maneira universal, um rol extenso e abrangente de imunização. São disponibilizados gratuitamente pela rede pública mais de 40 tipos de imunobiológicos e diferentes doenças foram extintas graças ao advento dessas fórmulas como, por exemplo a varíola, erradicada há mais de 50 anos”, revela. 

O ginecologista garante que as reações vacinais são mínimas e que na maioria das vezes, não passam de dor local na aplicação, febre, mal-estar e um pouco de tontura. “Os riscos são muito baixos. Existe a contraindicação somente em casos de imunossupressão e vírus vivos em gestantes, mas no geral, é muito mais provável que uma pessoa seja prejudicada por uma doença, do que pela vacina”, alerta. 

Para finalizar, o médico assegura que o Brasil tem um dos melhores programas de vacinação do mundo e que segue mantendo a segurança e efetividade das imunizações. “As vacinas são altamente seguras, eficazes e a falta delas pode ocasionar um enorme problema de saúde pública, como a volta de doenças já erradicadas, graves epidemias e aumento da mortalidade infantil”, finaliza. 

 

Criogênesis


O perigo dos Vapes para a saúde do coração

Dr. Caio Henrique cardiologista e arritmologista, enumera os principais riscos e alerta para o fato de não haver restrição social ao uso de cigarros eletrônicos 

 

Apesar de não realizar a combustão e não ter cheiro de cigarro, os chamados cigarros eletrônicos não encontram respaldo na ciência para serem considerados inofensivos se comparados aos cigarros comuns. 

Ao contrário: o que as pesquisas dizem é que não há benefícios aos consumi-los e, sim, há altos riscos para a saúde do coração. 

De acordo com o Dr. Caio Henrique, cardiologista e arritmologista pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, os riscos desses cigarros eletrônicos que estão moda, ultimamente, residem no fato de simular o tabagismo, mas não ser restrito como o cigarro comum e porque o que ocorre é inalação de um líquido que também contém nicotina e várias outras substâncias que, ao ser aquecido, se torna um vapor (aerossol), inalado pelo usuário. 

“Diferentemente do cigarro comum, onde ocorre a queima (combustão) do tabaco e inalação da fumaça, no cigarro eletrônico, também conhecido como Vape ou Vaping, imita-se o tabagismo, mas o que ocorre é a inalação de um líquido que é aquecido pelo dispositivo e não a queima de um conjunto de substâncias. E esse ‘produto’ é tão prejudicial à saúde como fumar um cigarro usual”, explica.

 

O Vape faz menos mal que o cigarro comum? 

A ideia de que o tal cigarro pudesse ser utilizado para tratar o vício em nicotina não possui evidências científicas. “Atualmente já existem métodos médicos comprovados para interromper o tabagismo incluindo medicamentos, reposição de nicotina e acompanhamento psicológico”, frisa o cardiologista. 

Segundo pesquisa do Circulation, uma publicação que traz dados de estudos científicos, de 2019, houve aumento do colesterol ruim (LHL) nos fumantes do Vape, em comparação com fumantes do cigarro comum, enquanto o HDL, colesterol bom, era baixo em ambos.  

No vapor inalado pelo “fumante” de Vape e por quem está ao seu redor (fumantes passivos) há substâncias como o propilenoglicol e a glicerina vegetal que, quando submetidas a altas temperaturas, formam acetaldeído, formaldeído e acroleína, substâncias que provocam câncer por serem altamente tóxicas. Além disso, os aromas, como o de canela, oferece risco quanto à coagulação do sangue por ter efeito trombótico, assim como outros aromatizantes que oferecem risco de eventos cardiovasculares agudos. 

Outro estudo da Associação Americana do Coração mostra danos nos vasos sanguíneos, como ocorre com o fumante do cigarro normal. A inalação lesiona a função vascular endotelial da mesma forma que os cigarros por combustão. 

Ou seja, “não muda nada deixar o cigarro comum por um eletrônico, porque os riscos de desenvolver arritmias, coágulos e inflamações aumenta consideravelmente da mesma maneira”, atesta Dr. Caio.

 

Sem restrição social 

Como não há uma restrição social legal, o vape é levado para o quarto, banheiro, praia, academia, escolas e os usuários acabam consumindo mais vezes ao dia do que o cigarro tradicional, para o qual há restrições. 

Detalhe: e não são necessários muitos dias de uso do Vape para sofrer. Desde a primeira baforada, já há mudanças na frequência cardíaca e na pressão arterial.  

“Os principais riscos para a saúde do coração estão no desenvolvimento de alguns efeitos cardiovasculares que têm sido descritos como por exemplo: aumento do tônus simpático cardíaco, disfunção e estresse na parede dos vasos”, resume e finaliza Dr. Caio.

 

DR. CAIO HENRIQUE TORRES SOUSA - CARDIOLOGISTA E ARRITMOLOGISTA

CRM-SP 171474 / RQE 82939


Variações do Teste do Pezinho podem identificar até 100 doenças raras


Celebrado em 6 de junho, o Dia Nacional do Teste do Pezinho chama a atenção para a importância de um dos exames de triagem neonatal mais efetivos para a detecção de doenças raras no bebê, sejam de origem genética, metabólica ou infecciosa. Introduzido no país em 1976, tornou-se obrigatório em 1992 e, hoje, pode ser feito gratuitamente na rede pública e também é disponibilizado em clínicas e laboratórios privados, em variações que podem rastrear até mais de cem enfermidades.

“Chama-se Teste do Pezinho porque é feito a partir da punção de uma amostra de sangue obtida do calcanhar do bebê. A indicação é que seja feito entre o terceiro e o quinto dia de vida da criança, pois as doenças que ele detecta não apresentam sintomas no nascimento, e muitas podem resultar em sérios danos à saúde, inclusive retardo mental”, explica a coordenadora técnica do Sabin Medicina Diagnóstica, bioquímica Luciana Figueira.

Atualmente, o Teste do Pezinho permite rastrear precocemente as seguintes condições: hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. Mas, partir da Lei 14.154/2021, que entrou em vigor em maio deste ano, será ampliando para até 50 o rol de patologias identificáveis, a serem adicionadas em cinco etapas, até 2026.

Na rede particular, é possível encontrar variações do exame em que, com a mesma coleta de sangue, podem ser averiguados até cem tipos de enfermidades ou distúrbios atípicos. O número varia de acordo com a versão escolhida pelo cliente. A opção básica, embora tenha essa nomenclatura, pode identificar até 12 doenças raras. Há também as versões "ampliada", "plus" e "master", que reconhecem de 30 a 38 patologias. Já as alternativas com o maior número de doenças detectáveis são o exame "expandido" (até 60) e o "completo"(mais de 100).

"Para ampliar o número de identificações, utilizamos diferentes métodos de análise para o mesmo material biológico coletado, o que nos permite não apenas rastrear as enfermidades, mas também aprimorar a precisão dos resultados", explica Luciana Figueira. "Entre as condições verificáveis no Teste do Pezinho Completo está a surdez congênita, que é adquirida durante a gestação, seja por causa hereditária, doenças e uso irracional de medicamentos", completa. O exame também pode rastrear infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a tirosinemia (falta de enzima para metabolizar o aminoácido tirosina), que pode inclusive resultar em deficiência intelectual.

Segundo a Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde (MS), 95% das doenças raras não têm tratamento, porém, se diagnosticadas com antecedência, as sequelas podem ser evitadas ou amenizadas com remédios e cuidados de reabilitação que garantem melhor qualidade de vida aos portadores, além de evitar muitos óbitos. O MS aponta ainda que o Brasil tem cerca de 13 milhões de pessoas com alguma doença rara. A maioria, porém, recebe o diagnóstico tardiamente, por volta dos 5 anos, quando já não é mais possível evitar ou tratar as consequências.


Exames específicos

Caso o Teste do Pezinho identifique alguma alteração, o primeiro passo a ser dado pelo médico pediatra é a solicitação de um exame específico para a doença em questão, e/ou direcionar a um especialista da área, que fará o acompanhamento com os procedimentos mais adequados.

“O Teste do Pezinho é um exame de triagem e qualquer criança que apresente quadro clínico sugestivo de alguma patologia, deve, o mais breve possível, realizar avaliação clínica e investigação laboratorial específica para o problema apresentado”, orienta a coordenadora técnica do Sabin.


Tecnologia e ciência contra o câncer: novos exames genômicos ajudam a identificar propensão à doença e a possibilidade de tratamentos personalizados

Entenda como os avanços tecnológicos na área da saúde têm contribuído na luta contra o câncer. Testes genéticos e exames específicos por PCR lideram o ranking das soluções mais eficazes para os diagnósticos precoces da doença


A evolução da tecnologia e a aplicação na área da saúde segue trazendo ganhos imensuráveis à qualidade de vida e longevidade dos seres humanos. Na batalha contra o câncer, uma das doenças mais desafiadoras à comunidade médica e pacientes acometidos, as inovações diagnósticas têm contribuído para que a detecção seja cada vez mais precoce, ampliando as chances de cura e sobrevida.


Testes genéticos para identificar as pré-disposições  

Diagnóstico preciso para detectar a propensão aos tipos de câncer mais comuns entre homens e mulheres, como o câncer de próstata e o de mama, os testes genéticos permitem que pessoas com histórico familiar da doença, ou que já tenham tido câncer anteriormente, sejam detectadas com mutações nos genes que poderão levar ao surgimento de novos tumores.

Com uma simples amostra de sangue ou saliva, é possível realizar este tipo de exame e, sob orientação médica, direcionar as medidas que mais se aplicam para o paciente que apresentar um diagnóstico positivo para pré-disposição à doença. Os exames genômicos já estão disponíveis e são cobertos pelos planos de saúde para pacientes que apresentem histórico familiar do câncer, a partir do encaminhamento realizado por um médico geneticista. 

“Os exames genômicos permitem que os médicos adotem medidas profiláticas, como a retirada das mamas em mulheres que têm maior pré-disposição à doença, ou ainda, dependendo do tipo de câncer, fazer um acompanhamento com novos exames de sangue, de imagem e avaliações constantes desses pacientes”, destaca Allan Munford, Gerente Regional de Marketing para Diagnósticos de Oncologia e Precisão da QIAGEN, multinacional alemã, especialista em tecnologia para diagnósticos moleculares que apresenta, entre suas soluções, o QIAseq Targeted DNA Panels, um kit de reagentes utilizados para a preparação das amostras a serem sequenciadas.


Inovações de PCR em tempo real para tratamentos personalizados

Durante a pandemia da Covid-19, os testes de PCR ficaram mais conhecidos entre a população em geral, entretanto, além de detectar as infecções respiratórias, o avanço dessa tecnologia também trouxe contribuições no combate ao câncer. O PCR em tempo real é um dos exames mais efetivos para a detecção, acompanhamento e direcionamento para tratamentos personalizados. Algumas dessas soluções permitem identificar as mutações genéticas que estão diretamente associadas ao crescimento dos nódulos, à resistência ao tratamentos endócrinos e a um mau prognóstico geral.

Uma vez detectada a mutação, é possível iniciar um tratamento com medicamentos combinados, sob os princípios ativos capazes de inibir as proteínas relacionadas à rápida progressão da doença. Os testes de metodologia RT-PCR são mais rápidos, sensíveis e precisos, o que tem favorecido tratamentos cada vez mais precoces. De acordo com Munford, soluções como o Therascreen PIK3CA RGQ PCR Kit, da QIAGEN, são capazes de detectar até 11 mutações genéticas, em pacientes com câncer de mama metastático, por PCR em tempo real, contribuindo para direcionamento a tratamentos personalizados que podem gerar o aumento da longevidade em casos irreversíveis.

“O trabalho contínuo da tecnologia atrelada à ciência tem auxiliado em descobertas cada vez mais inovadoras, pensando no bem-estar e na expectativa de vida dos seres humanos. Foram mais de vinte anos de pesquisa até aqui, para que pudéssemos relacionar o papel desses genes com as mutações hereditárias e metastáticas. Com certeza, sem os avanços tecnológicos ainda estaríamos muito atrasados para chegar a esses insights tão relevantes e promissores”, conclui o executivo.   

 

QIAGEN

https://www.qiagen.com/us/

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Acidente Vascular Cerebral, quanto mais rápido o diagnóstico, menores as probabilidades de complicações

Dados do estudo prospectivo nacional indicam uma incidência anual de 108 casos por 100 mil habitantes. Estresse e consumo de drogas e álcool em excesso podem elevar a hipertensão e precipitar o AVC

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, é uma doença extremamente grave. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a segunda maior causa de morte no mundo, atrás apenas do infarto agudo do miocárdio, com aproximadamente 5,7 milhões de casos por ano, o que caracteriza 10% de todos os óbitos mundiais. No Brasil, apesar da diminuição das taxas de mortalidade, também é uma das doenças que mais matam.

Além disso, é a patologia que mais causa incapacidade para o trabalho, pois quem sofre derrame costuma ter problemas nas funções motoras (falta de movimento nas mãos e pernas) e dificuldade na fala e comunicação. A maioria dos indivíduos que sofre o AVC não retorna ao trabalho e fica dependente de outras pessoas no dia a dia. Dados do estudo prospectivo nacional indicam uma incidência anual de 108 casos por 100 mil habitantes.

Apesar desses números preocupantes, muitos ainda têm dúvidas sobre o assunto e desconhecem as principais causas, sintomas e maneiras de prevenir o AVC.  O presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo, Dr. Fabio Rossi, explica que a doença é causada pela falta de perfusão sanguínea dos neurônios, que são as células do cérebro. Entre as origens dessas ocorrências estão a placas de aterosclerose (gordura) que se acumulam nas artérias carótidas e vertebrais, malformação arterial cerebral (aneurisma), a hipertensão arterial, as cardiopatias e a tromboembolia arterial.  “Estresse e consumo de drogas e álcool em excesso podem elevar a hipertensão e precipitar o AVC”, esclarece Dr. Fabio.

 

Tipos de Acidente Vascular Cerebral

Existem três tipos diferentes de AVC, sendo que cada um possui uma forma de tratamento e uma orientação médica a ser seguida.


AVC Hemorrágico - ocorre quando uma artéria cerebral se rompe (derrama sangue) e falta sangue nos neurônios. Esse tipo de AVC pode aparecer em indivíduos mais jovens e hipertensos, e nos portadores de aneurismas cerebrais, e acontece quando existe uma fraqueza na parede do vaso que se dilata, semelhante a uma bexiga. Na grande maioria das vezes é provocado pela pressão arterial muito alta e descontrolada, e mais raramente possui causas congênitas. Os fatores de risco são a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), o tabagismo, o Diabetes Mellitus (DM), a dislipidemia e o sedentarismo.


AVC Isquêmico – é o mais comum e é causado pela obstrução, ou seja, entupimento de vasos cerebrais, e consequentemente há a falta de sangue nos neurônios. Em geral ocorre em idosos e está relacionado à presença de aterosclerose, que são placas de gordura que se acumulam no interior das artérias carótidas, ou por trombos, que se concentram no interior do coração, principalmente na existência de arritmia cardíaca. Pequenas placas de gordura ou coágulos podem migrar por meio da corrente sanguínea, atingir e entupir as artérias cerebrais. Os fatores de risco são a HAS, o tabagismo, o DM, a dislipidemia e o sedentarismo.


AVC Transitório - A grande diferença entre o Ataque Isquêmico Transitório (AIT) e o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é que o tempo de estabilização e reversão do deficit neurológico é de até 24 horas. O AIT é considerado um dos principais fatores de risco para o AVC, além da HAS, tabagismo, DM, a dislipidemia e o sedentarismo.

O cirurgião vascular ressalta ainda que nos casos mais graves que cursam com deficit motor, como paralisia facial ou de membros, é fácil de identificar o AVC. Já nas ocorrências mais leves, em que não existam sintomas tão aparentes, o especialista dá uma importante dica. “Use a palavra mnemônica SAMU, pedindo para a pessoa sob a suspeita sorrir, abraçar e cantar uma música ou falar o endereço onde mora, e se uma das ações estiver alterada, imediatamente encaminhe o paciente a um serviço de emergência para que se possa identificar e confirmar o diagnóstico o mais depressa possível, e de forma rápida desobstruir ou desentupir o vaso bloqueado. Na ocorrência do AVC, o tempo entre o início dos sintomas e a instituição de tratamento é muito importante e, quanto mais precoce, menores são os riscos de sequelas”.

Além do acompanhamento pelo cirurgião vascular e neurologista, nos pacientes em que existe um deficit neurológio grave instalado e definitivo, é indispensável o auxílio multidisciplinar, que envolve cuidados de enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e até mesmo estomoterapêutas. “O tratamento é muito caro e complexo e pode exigir anos de dedicação dos familiares e cuidadores”, conclui Dr. Fabio.

A SBACV-SP tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para toda a população. Para outras informações acesse o site e siga as redes sociais da Sociedade (Facebook e Instagram).

 


Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP

www.sbacvsp.com.br


Alongamentos e automedicação podem piorar quadro de dor nas costas

Dra. Walkyria Fernandes alerta sobre a importância de identificar a causa da dor e do tratamento adequado para cada patologia


Seja pelo sedentarismo, obesidade, desequilíbrio do corpo, estresse ou lesão muscular, o fato é que 80% da população mundial sofre com dores nas costas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). E já é quase uma reação natural: basta o paciente sentir um leve incômodo na coluna para recorrer a automedicação ou a uma série de alongamentos. Mas e se ao invés de trazer alívio, essas práticas piorarem o quadro da dor crônica? É o que alerta a fisioterapeuta, Dra. Walkyiria Fernandes, especialista com 18 anos de experiência na área.

 

“Muitas pessoas acreditam que alongamento e medicamentos, como relaxantes musculares, irão resolver a dor que ela está sentindo, mas nem sempre esse é o tratamento mais indicado para a lesão. Inclusive, um estudo divulgado recentemente no Reino Unido, feito por meio de dados de um repositório de enfermidades e uso de medicamentos, revelou que o uso de anti-inflamatórios não esteroides, pode dobrar a chance de dor crônica nas costas”, explica Fernandes.

A Dra. em fisioterapia ainda orienta sobre a importância de identificar a patologia e a causa da dor com um profissional de saúde, para que seja inserida a forma adequada de tratamento para a lesão. “É importante consultar um médico ou fisioterapeuta para identificar o problema. Cada tipo de dor recebe um tratamento específico. Por exemplo, se for uma inflamação no nervo ciático, não são recomendados alongamentos, porque o estiramento do nervo faz com que aumente o edema intraneural gerando hipóxia e piorando o processo inflamatório”, explica Walkyria Fernandes, que é idealizadora do método “Raciocínio Clínico Avançado – RCA 360”, baseado em técnicas de avaliação e tratamento avançado que auxilia o fisioterapeuta a encontrar a causa da dor e não somente a tratar a lesão do paciente.


Dor lombar x nervo ciático:

 E para facilitar pacientes e fisioterapeutas a identificar a patologia das dores nas costas, a fisioterapeuta Walkyiria Fernandes explica as principais diferenças entre a dor na lombar e a dor no nervo ciático. “A ciatalgia o paciente sente dor irradiada para as pernas, podendo chegar até os pés. Além disso, geralmente acomete um dos lados do corpo e pode vir acompanhada de formigamento, caso a compressão neural seja por uma patologia relevante. Já a dor na lombar, também conhecida como lombalgia, afeta a região inferior da coluna, desde a última costela até a prega glútea. A dor lombar é a segunda maior causa de ida dos pacientes aos consultórios - só perde para dor de cabeça”, explica a Dra. Fernandes. 

No RCA 360, Walkyria ensina outros fisioterapeutas sobre testes diagnósticos como o “Slump Test”, prática que ajuda a identificar se o paciente tem realmente uma inflamação no nervo ciático. O teste consiste em comprovar a alteração do nervo ciático e pode ser feito no próprio consultório. A especialista ainda ressalta que o sedentarismo, obesidade, tabagismo e o desequilíbrio do corpo, como disfunções musculoesqueléticas ou restrições de mobilidade, são fatores que aumentam as chances das pessoas terem dor na lombar ou até a inflamação do ciático. Contudo, além de disfunções pontuais, a especialista orienta uma atenção especial ao bem-esta do corpo, de uma forma geral. 

“São quatro pilares de bem-estar que devemos ter atenção: estar ativo, dormir bem, alimentar-se bem e diminuir a carga de estresse do dia a dia. A meditação ou exercícios respiratórios são ótimos para auxiliar nesse equilíbrio, inclusive. Para trabalhar com a prevenção, é essencial que o paciente faça exercícios regularmente e tenha um sono de qualidade. A pessoa que não dorme bem está mais propícia a desenvolver disfunções no corpo e, consequentemente, ter uma lombalgia ou uma ciatalgia, que é a dor no nervo ciático.”, sugere a fisioterapeuta.

 

 

 

Walkyria Fernandes - graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Paraná) há 18 anos. Tem especialização em ortopedia e traumatologia desportiva, pela Faculdade Evangélica do Paraná. Além disso, conta com uma especialização em osteopatia pela Escuela de Osteopatía de Madrid (EOM) e D.O. reconhecido pela Scientific European Federation of Osteopaths (SEFO). É mestre em Tecnologia em Saúde, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC), e fez doutorado sanduíche – parte na Uninove, em São Paulo e parte na Universidade de Sevilla, na Espanha. A fisioterapeuta clínica ainda é idealizadora do método “Raciocínio Clínico Avançado – RCA 360”, curso on-line que já conta com mais de 5 mil alunos no Brasil e em nove países. Já foi proprietária de uma grande clínica de fisioterapia no estado do Mato Grosso, onde também atuou durante 7 anos como professora de anatomia, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMT), no curso de Medicina.


Cuidados com a audição melhoram qualidade de vida na terceira idade

O uso diário do aparelho auditivo e o apoio da família são essenciais para que o indivíduo resgate sua autoestima e a alegria de viver 

 

Como diz a música, é preciso saber viver… e também envelhecer. Manter uma atitude saudável perante a vida está cada vez mais difícil em razão da rotina frenética dos tempos atuais. Mas buscar alegria e relaxamento por meio do convívio com familiares e amigos é essencial. Para isso, precisamos nos manter conectados ao mundo, escutando bem os sons das músicas, das conversas, seja em casa, em bares, restaurantes e casas de show.

Entre todas as dificuldades que afetam a vida do idoso, uma das piores é a perda de audição, que pode isolar o indivíduo de sua família, de seus amigos e até criar muitas complicações para quem ainda exerce uma atividade profissional.

Pesquisas comprovam que pessoas com perda auditiva, sem tratamento, têm problemas de relacionamento. O que ocorre muitas vezes é um constrangimento, de ambas as partes, devido à dificuldade na comunicação, o que acaba por afastar esses indivíduos do convívio em sociedade, podendo acarretar até mesmo depressão. 

“Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil, por causa da resistência que as pessoas têm em admitir a dificuldade para ouvir. Mas trazer à tona o problema é a melhor coisa a se fazer. O tratamento, geralmente com o uso de aparelhos auditivos, resulta em melhoras significativas na qualidade de vida do idoso”, afirma a fonoaudióloga Rafaela Cardoso, especialista em Audiologia na Telex Soluções Auditivas.

Muitas pessoas já experimentam algum grau de perda auditiva a partir dos 40 anos, por causa do envelhecimento natural do corpo. O processo é diferente em cada um. Depois dos 65 anos, a perda auditiva, denominada presbiacusia, tende a ser mais severa. Por isso, é importante investigar logo, aos primeiros sinais; e nas lojas da Telex, é possível fazer um check-up auditivo gratuito com as suas fonoaudiólogas.

“O uso diário do aparelho auditivo e o apoio da família são essenciais para que o indivíduo resgate sua autoestima e a alegria de viver. Infelizmente, muitas vezes, quando se procura tratamento, o caso já está grave. A perda auditiva acontece de maneira lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, a deficiência atinge um estágio mais avançado”, explica a especialista da Telex.

A maioria das pessoas começa a perder a audição quando há um declínio na sua capacidade de ouvir sons de alta frequência - uma conversação contém sons desse tipo. Portanto, o primeiro sinal pode ser a dificuldade de ouvir o que as pessoas dizem.

Atualmente, há uma diversidade de modelos de próteses auditivas, com design moderno, adequados para diferentes graus de perda de audição e bem discretos, que não ofendem a vaidade de quem usa. E o que é melhor, a alta tecnologia dos aparelhos auditivos garante inúmeras facilidades, como a conexão com a TV e outros equipamentos eletrônicos. Permite até mesmo que o próprio usuário faça pequenos ajustes em sua prótese auditiva, por meio do celular. Então, por que não agir logo? Mais informações (p/ todo o Brasil): 0800 0249 349; 21- 99776-6634 (whatsApp); e no site da Telex.


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