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segunda-feira, 6 de junho de 2022

Dia Nacional da Imunização: entenda a importância de manter o calendário vacinal em dia

Data foi criada para reforçar o papel da vacinação na prevenção de doenças potencialmente fatais

 

Comemorado em 9 de junho, o Dia Nacional da Imunização, criado pelo Ministério da Saúde (MS), tem o intuito de conscientizar a população sobre a importância de manter as vacinações contra diversas doenças em dia, diminuindo assim a probabilidade de contrair enfermidades possivelmente mortais como sarampo, rubéola e poliomielite. 

Recentemente, um estudo realizado pelo Fundo das Nações Unidas (UNICEF), revelou que a cada dez crianças brasileiras, três não foram vacinadas ou receberam com atraso a imunização. A mesma pesquisa aponta ainda que a vacinação contra a tríplice viral caiu de 93,1% em 2019, para 71,49% em 2021 e a cobertura contra a poliomielite diminuiu de 84,2% em 2019 para 67,7%, em 2021. 

Dr. Renato de Oliveira, ginecologista responsável da Criogênesis, explica que a queda na cobertura vacinal ocorre desde 2015, mas a situação se intensificou durante a pandemia da Covid-19, visto que muitas famílias acabaram deixando a imunização de lado, devido ao receio de serem infectadas. “São vários os fatores que justificam a diminuição da aplicação de vacinas no país, dentre eles a falta de acesso à informação, a disseminação de fake news, a crença em dados contrários e, em especial, o surto de Coronavírus”, afirma. 

O especialista comenta que, “o Brasil é pioneiro na inclusão de diversas vacinas e é um dos poucos países no mundo que disponibilizam, de maneira universal, um rol extenso e abrangente de imunização. São disponibilizados gratuitamente pela rede pública mais de 40 tipos de imunobiológicos e diferentes doenças foram extintas graças ao advento dessas fórmulas como, por exemplo a varíola, erradicada há mais de 50 anos”, revela. 

O ginecologista garante que as reações vacinais são mínimas e que na maioria das vezes, não passam de dor local na aplicação, febre, mal-estar e um pouco de tontura. “Os riscos são muito baixos. Existe a contraindicação somente em casos de imunossupressão e vírus vivos em gestantes, mas no geral, é muito mais provável que uma pessoa seja prejudicada por uma doença, do que pela vacina”, alerta. 

Para finalizar, o médico assegura que o Brasil tem um dos melhores programas de vacinação do mundo e que segue mantendo a segurança e efetividade das imunizações. “As vacinas são altamente seguras, eficazes e a falta delas pode ocasionar um enorme problema de saúde pública, como a volta de doenças já erradicadas, graves epidemias e aumento da mortalidade infantil”, finaliza. 

 

Criogênesis


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