Data foi criada para reforçar o papel da vacinação
na prevenção de doenças potencialmente fatais
Comemorado em 9 de junho, o Dia Nacional da
Imunização, criado pelo Ministério da Saúde (MS), tem o intuito de
conscientizar a população sobre a importância de manter as vacinações contra
diversas doenças em dia, diminuindo assim a probabilidade de contrair
enfermidades possivelmente mortais como sarampo, rubéola e poliomielite.
Recentemente, um estudo realizado pelo Fundo das
Nações Unidas (UNICEF), revelou que a cada dez crianças brasileiras, três não
foram vacinadas ou receberam com atraso a imunização. A mesma pesquisa aponta
ainda que a vacinação contra a tríplice viral caiu de 93,1% em 2019, para
71,49% em 2021 e a cobertura contra a poliomielite diminuiu de 84,2% em 2019
para 67,7%, em 2021.
Dr. Renato de Oliveira,
ginecologista responsável da Criogênesis, explica
que a queda na cobertura vacinal ocorre desde 2015, mas a situação se intensificou
durante a pandemia da Covid-19, visto que muitas famílias acabaram deixando a
imunização de lado, devido ao receio de serem infectadas. “São vários os
fatores que justificam a diminuição da aplicação de vacinas no país, dentre
eles a falta de acesso à informação, a disseminação de fake news, a
crença em dados contrários e, em especial, o surto de Coronavírus”, afirma.
O especialista comenta que, “o Brasil é pioneiro na
inclusão de diversas vacinas e é um dos poucos países no mundo que disponibilizam,
de maneira universal, um rol extenso e abrangente de imunização. São
disponibilizados gratuitamente pela rede pública mais de 40 tipos de
imunobiológicos e diferentes doenças foram extintas graças ao advento dessas
fórmulas como, por exemplo a varíola, erradicada há mais de 50 anos”, revela.
O ginecologista garante que as reações vacinais são
mínimas e que na maioria das vezes, não passam de dor local na aplicação,
febre, mal-estar e um pouco de tontura. “Os riscos são muito baixos. Existe a
contraindicação somente em casos de imunossupressão e vírus vivos em gestantes,
mas no geral, é muito mais provável que uma pessoa seja prejudicada por uma
doença, do que pela vacina”, alerta.
Para finalizar, o médico assegura que o Brasil tem
um dos melhores programas de vacinação do mundo e que segue mantendo a
segurança e efetividade das imunizações. “As vacinas são altamente seguras,
eficazes e a falta delas pode ocasionar um enorme problema de saúde pública,
como a volta de doenças já erradicadas, graves epidemias e aumento da
mortalidade infantil”, finaliza.
Criogênesis
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