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terça-feira, 31 de maio de 2022

Junho Vermelho: Poupatempo de Itaquera recebe posto para doação de sangue

Ação é mais uma parceria com a Fundação Pró-Sangue para aumentar os estoques 

 

Para marcar o Dia Mundial do Doador de sangue, comemorado em 14 de junho, o Poupatempo de Itaquera disponibilizará estações de doação durante todo o mês. A iniciativa, em parceria com a Fundação Pró-Sangue, tem o objetivo de conscientizar sobre a importância de doar e incentivar o ato.   

“Cada bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. Por isso, oferecer mais uma vez a estrutura da nossa unidade em Itaquera para a campanha é motivo de grande orgulho para o Poupatempo. Esse gesto tão bonito e altruísta faz a diferença!”, diz Murilo Macedo, diretor da Prodesp – Empresa de Tecnologia do Governo do Estado de São Paulo, que administra o Poupatempo.   

As coletas serão feitas por ordem de chegada, nas seguintes datas e horários:  

  • Segundas e Sextas: das 9h às 12h 
  • Terças, quartas e quintas: das 9h às 14h45  

 

Atenção para as exceções no final do mês:   

** Dias 27, 28 e 29/06 - das 9h às 12h 

** Dia 30/06 - das 9h às 14h45 

* Dias 16 e 17/06 – feriado de Corpus Christi, não haverá atendimento. 


Atualmente, as reservas da Fundação Pró-Sangue operam em condições de escassez e a participação da população é fundamental para aumento dos estoques e suprimento das necessidades. Os tipos O-, O+, B-, A- e AB- estão em situação crítica, garantindo o abastecimento dos hospitais por menos de um dia. O sangue A+ está em patamar de alerta (um dia). O sangue é fundamental para tratamentos e intervenções de urgência, e também para procedimentos médicos e cirúrgicos complexos.  

 
Requisitos básicos para doação de sangue  

 

  • Estar em boas condições de saúde.               
  • Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização).  
  • Pesar no mínimo 50kg.  
  • Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).  
  • Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).  
  • Apresentar documento original com foto recente, que permita a identificação do candidato, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade ou cópia autenticada; Cartão de Identidade de Profissional Liberal; Carteira de Trabalho e Previdência Social; Carteira Nacional de Habilitação, digital ou física; RNE - Registro Nacional de Estrangeiro; Título de Eleitor Digital, desde que tenha a foto; e Passaporte brasileiro com filiação).  

     

Mais informações em: https://tinyurl.com/55hph3r6 

 

Serviço:   

Doação de sangue  

Local: Poupatempo de Itaquera, junto à Linha 3 – Vermelha do Metrô (
Avenida do Contorno, 60 - Itaquera - São Paulo – SP)  

Datas e horários: Segundas e Sextas: das 9h às 12h00 

Terças, quartas e quintas: das 9h às 14h45  

 

Atenção para as exceções no final do mês:   

** Dias 27, 28 e 29/06 - das 9h às 12h 

** Dia 30/06 - das 9h às 14h45 

* Dias 16 e 17/06 – feriado de Corpus Christi, não haverá atendimento. 


Com venda proibida no Brasil, cigarros eletrônicos atraem adolescentes e acendem alerta sobre os riscos à saúd

No Dia Mundial Sem Tabaco, maior hospital exclusivamente pediátrico do país, chama atenção para complicações que substâncias nocivas presentes no dispositivo podem causar


Mais prático, com um formato mais moderno e oferecendo uma infinidade de sabores e aromas, que evita o incômodo do cigarro tradicional, especialmente em relação ao odor, os vaporizadores passaram a ser socialmente aceitáveis em diferentes ambientes e também tem ganhando cada vez mais espaço entre os jovens. O relatório Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia), divulgado em abril deste ano, apresentou um levantamento sobre o uso de cigarros eletrônicos no país. Pelo menos um a cada cinco jovens de 18 a 24 anos usa cigarros eletrônicos no Brasil, ou seja, 19,7%.

Apesar do comércio do dispositivo ser proibido no Brasil desde 2009, adolescentes e jovens têm acesso fácil ao cigarro eletrônico por meio da comercialização na internet, no comércio informal ou na aquisição no exterior. Com um cheiro mais agradável e menos produção de fumaça, os vaporizadores – como também são chamados – passam a percepção de serem menos prejudiciais à saúde e não viciam. Os adolescentes podem começar a usar o cigarro eletrônico por curiosidade ou acreditando que ele pode ajudar a deixar o tabagismo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o mecanismo de funcionamento do cigarro eletrônico permite simular o ato de fumar um cigarro convencional, mas ao contrário desse, no qual a folha do tabaco é queimada, no cigarro eletrônico uma solução líquida é vaporizada para ser inalada. O líquido, que contém nicotina e outros produtos químicos, é aquecido com o uso de bateria. Pediatra e pneumologista do Hospital Pequeno Príncipe, Débora Chong explica que o aquecimento das substâncias produz compostos agressivos.

O vapor de nicotina gerado atinge as vias respiratórias da mesma forma que a fumaça do cigarro convencional, alcança os alvéolos e é absorvido sistemicamente sendo igualmente nocivo e viciante, levando à toxicidade crônica já conhecida. Já se comprovou que mesmo nos casos onde opta-se por não acrescer a nicotina, o vapor condensado inalado estimula a produção de substâncias químicas inflamatórias, afetando macrófagos alveolares. “Os problemas vão desde crises respiratórias a quadros de insuficiência respiratória aguda que precisam de internação em UTI”, conta a médica.

A especialista também desmitifica a ideia de que os cigarros eletrônicos podem ajudar as pessoas a pararem de fumar, lembrando que o uso do dispositivo na adolescência pode ser a porta de entrada para o tabagismo e colocando em xeque avanços no combate à dependência química da nicotina. Segundo ela, estudos mostram que o adolescente que começa a usar cigarro eletrônico tem maior chance de migrar para o cigarro convencional.

Mesmo dispositivos eletrônicos sem nicotina são viciantes, já que o vício de fumar não tem apenas origem química, mas principalmente psíquica. A pediatra alerta que é preciso estar atento aos adolescentes, por ser uma faixa etária muito suscetível. A curiosidade por experimentar novas sensações e a necessidade de afirmação no meio onde vivem são fatores que colaboram para que não ocorra redução dos índices de tabagismo nesse grupo. “Um adolescente já tem seu pulmão formado, mas é uma lástima ter um pulmão tão jovem lesionado. Além disso, quanto mais cedo a pessoa começa, mais tempo ela vai fumar e, consequentemente, terá mais tempo de exposição às substâncias nocivas e de lesão”, considera.

Narguilé

Outro dado inédito da pesquisa Covitel foi de uso de narguilé entre a população brasileira. O relatório mostrou que a taxa de experimentação de narguilé entre os jovens de 18 a 24 anos é de 17%. A médica do Pequeno Príncipe lembra que estudos já comprovaram que uma hora usando narguilé equivale a fumar 80 a 100 cigarros convencionais. Além disso, ela ressalta também outro risco do uso de narguilé durante a pandemia da COVID-19. “A possibilidade de contrair doenças que podem ser transmitidas por meio de gotículas de saliva já existia, por causa do compartilhamento, mas em relação ao coronavírus o risco é ainda maior”, finaliza.


Sem Tabaco

O Dia Mundial sem Tabaco – lembrado em 31 de maio – foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. Todos os anos, nessa data, a OMS e seus parceiros celebram o Dia Mundial sem Tabaco (WNTD). A campanha anual é uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre os malefícios do tabaco e desencorajar o uso da substância em qualquer forma.

 

Hospital Pequeno Príncipe


Especialistas alertam para a importância do check-up no cuidado com a saúde

Com a redução nos casos de Covid, médicos do Instituto Orizonti e da Oncomed relatam que muitos pacientes retomaram a rotina clínica


Com a melhoria dos indicadores da pandemia um assunto fundamental em relação aos cuidados com a saúde precisa ser reforçado. Trata-se da importância dos check-ups médicos. Esses exames, que devem ser considerados de rotina, são essenciais na prevenção de diversas doenças – inclusive câncer - e na manutenção da qualidade de vida de todas as pessoas. 

Uma pesquisa realizada pela empresa Ticket, de benefícios de refeição e alimentação, apontou que três em cada dez brasileiros deixaram de realizar check-ups ou consultas após o início da pandemia. Cerca de um terço dos pesquisados revelou ter diminuído as idas em consultas preventivas e 28% não compareceram a exames de prevenção. O principal argumento foi o receio da contaminação pelo coronavírus. 

Agora, com a queda nos casos de Covid, muitos pacientes estão colocando os exames clínicos em dia. A constatação é do cardiologista Estevão Lanna, que é coordenador de check-up do Instituto Orizonti, na capital mineira.  

“No início da pandemia, a insegurança e o medo de contaminação fizeram com que as pessoas evitassem ao máximo ir a pronto-atendimentos, consultórios, laboratórios e clínicas. Muita gente deixou de fazer acompanhamento de doenças que necessitavam de consultas periódicas (hipertensão arterial, diabetes, por exemplo) e outras tantas deixaram de se tratar. Mas agora, felizmente, estão voltando”, comemora o médico.

Cuidado nunca é demais - Com a retomada da rotina por parte dos pacientes, o cardiologista destaca entre os exames laboratoriais mais comuns - que auxiliam nos diagnósticos -, o hemograma (para anemia, alterações nos leucócitos e imunidade); perfil lipídico (para colesterol total e frações); avaliação da função renal (mede a capacidade de filtração dos rins e previne a necessidade de realizar hemodiálise, por exemplo); TSH (avaliação da tireóide); glicemia de jejum e hemoglobina  glicada (diagnóstico de diabetes) além do PSA (exame que diagnostica a possibilidade de câncer de próstata).

“Uma boa análise clínica é indispensável, com anamnese (história clínica) e exame físico completo, buscando avaliar o paciente como um todo. Também é recomendável a realização de uma avaliação cardiológica completa, com eletrocardiograma, teste ergométrico e ecocardiograma, para identificar possíveis doenças cardiovasculares”, complementa.

Ainda conforme o médico, mais importante do que simplesmente realizar os exames é avaliar com um especialista os resultados e as condutas a serem tomadas a partir dos resultados. “Tratar os fatores de risco, mudar o estilo de vida, tomar as medicações eventualmente necessárias e reavaliar periodicamente são medidas essenciais para quem deseja manter a saúde em dia”, conclui.

Prevenção do câncer – Os check-ups também são relevantes na prevenção do câncer, principalmente para pessoas que têm histórico familiar da doença. “Esses procedimentos estão entre os que recomendamos justamente para reduzir a incidência do câncer. Ou seja, para aqueles pacientes que não têm a doença mas sabem a importância de estar em alerta”, explica o médico Leandro Ramos, oncologista da Oncomed, clínica especializada na prevenção e tratamento de câncer, também em Belo Horizonte.   

Ramos reforça que o grande objetivo dos check-ups, na oncologia, é fazer o diagnóstico de uma lesão pré-maligna (ou ainda benigna) antes dela se transformar em câncer. “Muitas vezes fazemos exames check-ups em pacientes sem sintomas ou queixas, mas a doença já está lá, imperceptível. É o caso da mamografia, por exemplo”, explica.

O especialista da Oncomed conclui lembrando que, a partir desse tipo de detecção precoce, o caminho para a cura se torna mais ágil e seguro. “Nunca é demais lembrar que o tipo de tratamento nessa fase é menos desgastante e com melhores resultados na comparação com diagnósticos tardios”, garante. 


Entenda como a ansiedade pode afetar a fertilidade de homens e mulheres

ShutterStock
Especialista destaca a importância do acompanhamento psicológico entre os casais que fazem tratamento de reprodução assistida

 

A ansiedade está entre os principais fatores que podem afetar a fertilidade de homens e mulheres, especialmente entre os casais que buscam nas técnicas de reprodução assistida a esperança para ter um filho. Mulheres com mais de 35 anos tendem a apresentar mais ansiedade nesses casos, já que a partir dessa idade a fertilidade feminina tende a diminuir, ao passo que o sucesso das técnicas de reprodução assistida variam entre 30% e 50%, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA).

Para a psicóloga Vanessa Rocker, integrante da equipe multidisciplinar da Clínica. Ricardo Beck Reprodução Humana, a ansiedade pode ser intensificada nesse cenário, quando as incertezas entre os casais para os casais e o medo de não conseguirem ser pais falam mais alto. 

“A resposta ao processo de fertilidade, em linhas gerais, pode variar muito de pessoa para pessoa, porque estamos tratando das respostas diversas do corpo humano a qualquer intervenção médica. E se a ansiedade bate, as respostas do corpo podem mudar. Então, o receio do processo demorar muito, de ter de tentar várias vezes, o medo de não conseguir realizar o sonho de ser pai/mãe, o medo da dor, entre outros motivos, acabam sendo prejudiciais ao tratamento”, explica Vanessa.

O médico especialista em reprodução humana, Ricardo Beck, explica que a ansiedade durante o processo reprodutivo pode afetar a fertilidade tanto do homem quanto da mulher. “Nos homens, a ansiedade pode causar impotência sexual e ejaculação precoce, além de outros aspectos comportamentais como irritabilidade e isolamento. Já nas mulheres, a ansiedade pode alterar o ciclo menstrual e a ovulação, e afetar diretamente a autoconfiança e autoestima”, diz Beck.

 

A importância do acompanhamento psicológico 

O acompanhamento psicológico é essencial para reforçar que o processo reprodutivo tem etapas a cumprir, um tempo determinado a seguir e riscos de dar certo e não dar certo. A psicóloga afirma que o segredo é paciência, resiliência e estar seguro de que se tomou a decisão correta.  

“Se o risco de não dar certo assusta, um acompanhamento psicológico é fundamental para dar suporte durante o processo. Tem uma frase do teólogo inglês Charles Spurgeon que eu gosto muito. Ele diz que ‘a ansiedade não esvazia o sofrimento do amanhã, mas apenas esvazia a força do hoje’ e é exatamente isso que ela representa. Uma mente forte e positiva vai trazer benefícios para o tratamento como um todo. As chances de sucesso são sempre significativas e é nelas que o casal tem que se apoiar”, orienta Vanessa.  

Algumas atitudes simples também podem contribuir com o controle da ansiedade. Fazer uma caminhada matinal, ler um bom livro, sair com os amigos, conversar com pessoas de confiança e até mesmo com quem já passou por esta etapa podem aliviar a ansiedade.


Quedas de temperatura aumentam os riscos de AVC

 É preciso observar os sintomas e buscar atendimento médico emergencial 

 

O número de casos de AVC (acidente vascular cerebral) tende a aumentar em dias frios. “As quedas de temperaturas podem aumentar em até 20% as chances de a pessoa sofrer um AVC. O fato ocorre porque a sensação de frio eleva a pressão arterial, uma das principais causas do problema”, alerta o Dr. Gelson Koppe, médico neurorradiologista intervencionista e responsável pela equipe de Hemodinâmica do Hospital VITA, em Curitiba. 

O médico explica que para manter a temperatura do corpo, os vasos sanguíneos entram em vasoconstrição, ou seja, diminuem a concentração de sangue para evitar a perda de calor, resultando no aumento da pressão arterial sistêmica e propiciando problemas vasculares.

 

O Dr. Gelson conta que há dois tipos de AVC: o isquêmico (85% dos casos) é provocado pela obstrução dos vasos sanguíneos, e o hemorrágico (15% dos casos), ligado a quadros de hipertensão arterial que causa sangramento dentro do tecido cerebral. 

O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) é o conjunto de sintomas decorrentes da falta de irrigação em determinada área do cérebro. O órgão utiliza 20 a 30% do volume sanguíneo do organismo, caso ele esteja privado do suprimento de sangue, aproximadamente dois milhões de neurônios morrem por minuto. 

Segundo o Dr. Gelson 90% dos casos podem ser evitados. “Portanto, quanto mais rápido o paciente chegar à emergência de um hospital que tenha equipe especializada para atendê-lo, maior será a possibilidade de minimizar as sequelas do AVCI.  Inclusive com reversão total dos déficits”, destaca o especialista. 

Em cada seis pessoas, uma corre o risco de ser acometida por AVCI. Sendo que 80% dos casos são de origem cardíaca, por fibrilação atrial ou outras doenças relacionadas ao coração. O restante dos casos são consequência do entupimento das artérias por placas de gordura (aterosclerose), ou ainda por doenças inflamatórias das paredes das artérias. 

Segundo o médico, todos estão sujeitos ao AVCI, mas a predisposição aumenta no decorrer da idade, principalmente após os 55 anos e está ligada a doenças prévias como diabetes, hipertensão arterial, tabagismo (25% dos casos), alteração das gorduras (formando placas de ateromas), sedentarismo, obesidade, uso de drogas ilícitas, alterações sanguíneas hereditárias. Em menor porcentagem estão os traumas em geral. 

Quanto ao AVC Hemorrágico, o Dr, Gelson explica que é quando uma artéria do cérebro se rompe e ocorre o extravasamento de sangue em meio ao tecido cerebral, ocupando, portanto, espaços não apropriados, causando muitas vezes compressão e inflamação do tecido cerebral ao seu redor.

 

Diagnóstico 

Para fazer o diagnóstico adequado, após ser examinado pelo médico da urgência/emergência, o primeiro exame é a tomografia e angiotomografia, onde se observa se já existe uma lesão definida ou não, qual a área do cérebro afetada e o tipo de AVC.

 

Tratamento 

O mais importante é reconhecer que a pessoa está tendo o AVC e encaminhá-la com urgência para um serviço especializado. O Dr. Gelson explica que hoje o tratamento do AVC pode ser feito com medicações trombolíticas que, quando administrados via venosa podem dissolver os coágulos, mas só pode ser instituída até 4 a 5 horas do início dos sintomas pelo risco de sangramento, além de atuar melhor nos pequenos vasos sem resultados efetivos quando são artérias do cérebro de maior calibre. Ainda se pode em casos específicos, e marcadamente acima de 5 horas, por cateterismo, chegar rapidamente ao território onde está o coágulo e retirá-lo restituindo a circulação do cérebro.

 

Prevenção 

Consultar um médico anualmente, prevenir e tratar as doenças de base como diabetes, hipertensão arterial, colesterol, não fumar e manter atividades físicas regulares são as chaves para minimizar as chances de ter um AVC. Além disso, manter o estado de hidratação, já que no frio as pessoas tendem a ingerir menos líquido, acrescenta o Dr. Gelson.

 

Sintomas 

- Amortecimento inesperado e ou perda da força de um lado do corpo;

- Paralisia de um lado da face;

- Alteração na articulação das palavras ou dificuldade para falar;

- Perda ou alteração súbita da visão;

- Alteração no nível de consciência;

- Perda total da consciência (desmaio).

 

Riscos e sequelas 

Dependendo da área cerebral afetada, as sequelas podem ir desde um amortecimento de um dos membros ou face, até a paralisia total de um lado do corpo incapacitando definitivamente do paciente. Quanto mais passar o tempo da hora inicial do AVC, maior são as chances de sequelas definitivas e até de morte, dependendo da área do cérebro afetada e da extensão de tecido cerebral afetada. “O reconhecimento dos sintomas e o envio do paciente o mais rápido possível a um serviço especializado é o suporte principal e a maior chance de minimizar sequelas que os familiares podem dar ao paciente”, enfatiza Dr. Gelson.

 

Sobre o Pronto-Socorro:  destina-se ao atendimento a pacientes em estado de urgência ou emergência, com risco iminente de morte. Pessoas acidentadas, com suspeita de infarto, apendicite, derrames, fraturas, pneumonia, entre outras complicações, devem buscar atendimento ou ser encaminhadas ao PS.

 

 Hospital VITA

www.hospitalvita.com.br


Cinco medidas para reduzir o absenteísmo em tempos de Burnout

A Síndrome, que foi incluída na CID-11 pela Organização Mundial de Saúde há seis meses, segue como uma das principais causas de faltas no trabalho e queda da produtividade
 

A inclusão pela Organização Mundial da Saúde da Síndrome de Burnout na Classificação Internacional de Doenças (CID-11), como um fenômeno ocupacional, completará seis meses no dia 1º de junho e trouxe à tona um grave problema que tem acometido cada vez mais pessoas. Uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) estimou que o Brasil ocupava em 2029 o 2º lugar em nível de estresse no ambiente de trabalho em um ranking contendo outras nove nações. 

Antes mesmo da pandemia, mais de 33 milhões de brasileiros sofriam com a síndrome, capaz de provocar o comprometimento do sistema imunológico e várias patologias que podem se sobrepor, caso da depressão. De lá para cá, com o isolamento social, as mudanças no ambiente e nos modelos laborais, os impactos na saúde mental só têm aumentado. 

“Identificamos alguns processos que podem contribuir para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores”, diz Anderson Belem, CEO da Otimiza, startup especializada em benefícios corporativos adaptados às necessidades do trabalho híbrido. “São ações simples que estão ao alcance de organizações de todos os portes e conseguem reverter a probabilidade de prejuízo em uma possibilidade de benefícios para todos os envolvidos”, afirma. 

Ele destaca cinco atitudes capazes de amenizar os níveis de absenteísmo causados não só pela exaustão do Burnout, como pela perda de produtividade e engajamento. Veja quais são.
 

1. Avalie o fit cultural dos candidatos à vaga

Todo processo de recrutamento é complexo, afinal, de vários profissionais competentes, apenas um deve ser escolhido. Todavia, muitas empresas erram ao focar apenas nos conhecimentos e habilidades para classificar um profissional. É preciso também considerar o fit cultural — ou melhor, se o conjunto dos valores do candidato coincidem com os da empresa. Quando não há esse alinhamento de valores, é provável que o novo contratado, por mais motivado que esteja nos primeiros dias, se torne um profissional faltoso no futuro.
 

2. Defina programas de incentivo à assiduidade

Estabelecer um programa de incentivo para reduzir faltas injustificadas e atrasos pode ser uma ótima estratégia, com custos de premiação muito inferiores às perdas por ausência. Isso significa que os profissionais mais assíduos — isto é, aqueles que não apresentarem faltas ou atrasos ao longo do mês — serão recompensados.
 

3. Melhore a fluidez da comunicação interna

A comunicação dentro da empresa tem um importante papel, pois garante o alinhamento das equipes, cumprimento de padrões de segurança e a construção de um melhor clima de trabalho. Contudo, é preciso investir na implementação de canais que otimizem a fluidez das mensagens. Como exemplo, é possível destacar o uso de murais de recados, aplicativos mobile e redes sociais corporativas. E mais. É necessário considerar o papel dos líderes de equipe, incluindo o CEO, nesse processo. Sem o comprometimento da liderança, é quase impossível arquitetar um clima de transparência e credibilidade.
 

4. Invista na qualidade de vida no trabalho

O local de trabalho tem grande influência na assiduidade e pontualidade dos profissionais e equipes. Quando há condições elevadas de insalubridade, causando danos de ordem físicas e psicológicas aos trabalhadores, é evidente que o absenteísmo vai crescer. Para minimizar esse problema, é importante investir no bem-estar. Neste sentido, uma das principais tendências surgidas após a consolidação do trabalho híbrido e do home office é o benefício flexível. Neste modelo, é o colaborador quem define suas próprias necessidades. Enquanto o formato tradicional segmenta o suporte de forma que o vale-refeição, por exemplo, só possa ser gasto em restaurantes e o vale-alimentação é direcionado apenas para supermercados, as soluções flexíveis ampliam as alternativas de forma que o trabalhador possa aproveitar outras ofertas dentro de cada categoria de benefício.

No modelo desenvolvido pela Otimiza, por exemplo, o trabalhador pode usar o valor do vale refeição para pedir o almoço por meio de aplicativos como Rappi, iFood e outros. Na solução, o crédito é dividido em dez categorias; Alimentação, Refeição, Combustível Cultura, Saúde e Lazer, Mobilidade, Educação, Home Office, Flexível, Presente e Crédito Livre. 

Na categoria ‘Saúde’, por exemplo, ele pode gastar com aulas de yoga ou academia, entre outras possibilidades. Já na categoria ‘Home Office’, é possível pagar a internet ou comprar uma escrivaninha. Outras inovações são a categoria ‘Flexível’, que permite a distribuição do crédito para qualquer outro benefício, ‘Presente’, por meio da qual a empresa pode bonificar o colaborador por atingimento de metas, e ‘Crédito Livre’, que permite saques no caixa eletrônico. 

“Há uma parcela grande da população em home office ou trabalho híbrido. Então, aquele vale-combustível ou vale-refeição tradicional talvez não façam mais sentido, porque o colaborador tende a comer em casa e fazer o próprio almoço. Para motivá-lo agora é preciso oferecer produtos diferenciados e que atendam a nova realidade”, comenta Belem.
 

5. Ofereça feedback de forma periódica

É importante mostrar a cada colaborador quais são seus pontos fortes e fracos, que podem ser otimizados ou que precisam ser eliminados. Assim, é possível mantê-los mais alinhados aos valores e às normas da empresa, bem como incentivar melhores resultados no futuro. O feedback não é apenas uma crítica, mas um retorno equilibrado sobre as forças e fraquezas dos profissionais.

 

Otimiza Benefícios - fintech especializada em benefícios corporativos adaptados às necessidades do trabalho híbrido.

https://otimiza.pro/


O reverso da logística reversa de medicamentos: compre só o necessário Manipulação de medicamentos é parte da solução para reduzir impacto ambiental

O tratamento acabou, não deu certo, o paciente desistiu ou o remédio venceu. Seja qual for o motivo, boa parte daquela "farmacinha" caseira que muitos brasileiros continuam mantendo como hábito acaba tendo que ir para o lixo. E os números, somados, assustam. Anualmente, mais de 28 mil toneladas de medicamentos são literalmente jogados fora, segundo dados da Anvisa.

Em um país onde cada habitante produz cerca de 1 kg de rejeitos por dia, essa é apenas a primeira das questões (e vamos voltar a ela), se considerarmos o impacto que o depósito dessas medicações em local inapropriado pode causar ao meio ambiente. Não é incomum que xaropes sejam despejados na pia e comprimidos, na lata do lixo.


E qual é o risco disso? São muitos.


Mesmo aquele inocente comprimido para dor de cabeça – vendido sem receita médica – é composto por substâncias químicas que, individualmente ou combinadas, têm efeitos curativos, paliativos ou de diagnóstico. Fruto de muita pesquisa, ensaios clínicos e exaustivos testes em laboratórios, são seguros e indispensáveis para curar, tratar e prevenir doenças.


Se descartados na natureza, vão contaminar o solo e os lençóis freáticos, e afetar os peixes e outros organismos vivos. Em cadeia, colocam em risco também pessoas que consomem a água ou se alimentam dos animais contaminados. E, claro, podem prejudicar diretamente aqueles que lidam diretamente com os dejetos, como catadores e garis.


Em 2020, o governo federal criou um programa de logística reversa que obriga a instalação de pontos de coleta em farmácias para destinação correta de medicamentos.


Certamente um avanço, mas com pouco impacto sobre o volume de lixo medicamentoso, para voltarmos à primeira das questões que tratamos neste texto. O problema do descarte passa, sim, pelo desencontro entre a quantidade de medicamento prescrito para o tratamento e a quantidade que vai ser comprada, por força da oferta. Vamos dar um exemplo: se você precisa tomar oito comprimidos, mas só encontra uma caixa com dez, terá dois candidatos a descarte inadequado.


Se formos listar quatro boas práticas para o descarte correto de medicamentos, a primeira da lista seria:


Opte por medicamentos manipulados. A manipulação contribui para evitar o desperdício, ao produzir exatamente a quantidade de remédios suficiente para o tratamento. Nem mais, nem menos.


É claro que as mudanças não ocorrem do dia para a noite. Nós do Grupo Artesanal, há 40 anos, nos preocupamos com esse tema, pensando não só como negócio, mas na qualidade de vida de nossos clientes e no avanço das questões ambientais na sociedade como um todo. Muito antes de ESG se tornar uma sigla tão conhecida e de haver uma legislação regulamentando o tema, já tínhamos em nossa rede pontos de coleta para descarte de medicamentos, instalados em mais de 70 unidades.


Desde 2012, já coletamos mais de 19 toneladas de medicamentos, que foram encaminhados para incineração a uma temperatura de 3 mil graus Celsius. Completando a lista iniciada acima, orientamos os nossos clientes sobre o descarte correto.


Não jogue os remédios vencidos no lixo comum. Separe uma sacola de descarte só para eles.

Leve os medicamentos vencidos até o ponto de descarte mais próximo.

Use remédios de forma racional, sem exageros, sem automedicação e não interrompa o tratamento por conta própria. Exija de seu médico uma prescrição completa e coerente, sem desperdícios.

Nesta Semana Mundial do Meio Ambiente, dois anos após uma das maiores crises sanitárias já enfrentadas pela humanidade, temos que reafirmar nosso compromisso e nosso propósito com todas essas questões. E apoiar nossos clientes em todos os momentos do tratamento, para que seu plano terapêutico seja seguido à risca e sem abandono. Uma garantia certeira de redução na quantidade de resíduos.



Walkiria Tokarski Vêncio - diretora de Compliance e de Produção da Farmácia Artesanal


Luta contra o câncer: especialistas explicam como mudanças no estilo de vida previnem ameaças da doença

O sedentarismo é um dos fatores de risco; alimentação saudável e atividade física regular trazem equilíbrio para o corpo. Na plataforma da Queima Diária é possível inserir atividade física na rotina com treinos rápidos.

 

O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e a incidência de casos e a mortalidade pela doença vem aumentando. No Brasil, projeção do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostra que 625 mil casos novos da doença venham a ocorrer no período de 2020 a 2022. Entre as causas associadas à doença estão fatores genéticos, envelhecimento da população e mudança no estilo de vida das pessoas, mais sedentárias e com hábitos alimentares inadequados, entre outros fatores de risco. Especialistas da plataforma de treinos online Queima Diária explicam que pequenas mudanças no dia a dia trazem benefícios para o corpo no longo prazo, com ganho significativo para a saúde de maneira geral, evitando uma série de doenças, inclusive o câncer.

 

Exercitar é preciso 

O sedentarismo é um dos fatores de risco que aumentam as chances previsíveis de câncer. Segundo pesquisa nacional da Queima Diária, 45% das mulheres e 24% dos homens se consideram sedentário, realizando o mínimo ou nenhuma atividade física na semana. Flávio Areal, gerente de Produtos Digitais da Queima Diária e mestre em Atividade Física e Desempenho Humano, Saúde e Educação Física pela UERJ, ressalta as vantagens de estabelecer uma rotina regular de prática de atividade física. “Movimentar o corpo de forma cadenciada e regular, exercendo um certo grau de esforço durante as práticas, estimula o aumento da imunidade e reduz a produção de mediadores inflamatórios, que minimizam as mudanças celulares e, consequentemente, os riscos de desenvolvimento de câncer e outras doenças crônicas”, pontua. “Para além das recomendações ligadas à saúde, atividade física traz mais longevidade, qualidade de vida e bem-estar”, completa. Na plataforma da Queima Diária, é possível realizar treinos a partir de 5 minutos diariamente, possibilitando que as pessoas consigam, gradativamente, inserir atividade física na rotina.

 

Alimentação equilibrada 

A ingestão excessiva de alimentos industrializados e gordurosos altera os índices hormonais que estimulam a proliferação de células e alteram seu ciclo natural de vida, aumentando as chances de surgimento de células cancerígenas. “A indicação é dar prioridade para os alimentos in natura, sementes e cereais, além de reduzir a quantidade de açúcar, de sal e o consumo excessivo de álcool. Especialmente para quem faz tratamento oncológico, o consumo de carne vermelha é saudável, mas tem limite, não devendo ultrapassar 500g por semana. A ingestão de líquidos, incluindo água, chás e kombuchas, suco verde ou suco de frutas vermelhas também são interessantes para regularizar boa parte das funções do corpo, além de beneficiar a digestão, a absorção e transporte de nutrientes”, recomenda Juliana Algarves, líder nutricional da Queima Diária. “Ter uma dieta equilibrada e rica em antioxidantes - vegetais e frutas roxas/vermelhas, cúrcuma, vegetais verde escuros, castanhas, azeite extravirgem e frutas cítricas -- preservam o equilíbrio do corpo e ajudam a eliminar toxinas, especialmente em pacientes que necessitam de quimioterapia”, ressalta Algarves.

 

História de superação 

Equilíbrio e resiliência são palavras que definem a luta da empresária Adriana Chambom, 42, contra o câncer de mama. Com histórico da doença na família -- a mãe e a avó também tiveram câncer de mama - em 2012, ela descobriu a doença aos 32 anos, durante exames de rotina. Ao longo do tratamento, foi revelado que ela era portadora do gene BRCA1, que aumenta drasticamente o risco de desenvolver câncer de mama e de ovário. Inclusive essa mesma mutação genética foi descoberta, em 2015, pela atriz norte-americana Angelina Jolie. Após um período longo de tratamento e algumas intercorrências ao longo do caminho, como o diagnóstico de pneumonia por duas vezes, em 2015 Adriana ficou curada da doença. Em 2017, substituiu as duas mamas por próteses e fez a retirada dos ovários, uma vez que as chances de desenvolver um câncer nessa região era de 50%, por conta da mutação genética. Em 2019, durante autoexame, descobriu um novo nódulo na axila esquerda e fez novos exames, que confirmaram o aparecimento de um novo câncer. “Apesar de estar em metástase local, o processo foi menos agressivo, apesar na necessidade de fazer um novo ciclo de quimioterapia, cirurgia e radioterapia. Dessa vez, encarei melhor a doença e não tive as intercorrências do primeiro tratamento”, conta Adriana. Durante o período mais agudo das restrições devido à pandemia de Covid-19, em 2020, Adriana se viu com 99kg e decidiu mudar seus hábitos em prol de uma saúde mais equilibrada. A partir desse momento, buscou ajuda especializada para iniciar uma rotina de atividade física e a estabelecer uma dieta saudável. Com 30kg a menos, Adriana tem feitos atividades que ajudam a fortalecer o sistema cardiorrespiratório na plataforma da Queima Diária. “Acredito que minha luta motiva a busca por uma vida com mais equilíbrio. Minha família sempre esteve muito presente durante meus tratamentos e minha forma de retribuir é buscar uma vida com mais qualidade”, explica Adriana.

 

Queima Diária - plataforma de exercícios online. 


Novo tipo de hepatite pode ter relação com COVID-19. Saiba o que fazer!

Médicos têm estudado variante inédita de hepatite que atinge principalmente crianças e adolescentes. Suspeitas atuais indicam que os casos podem ter relação com contaminações anteriores de COVID-19

 

Pais e mães do mundo todo estão em alerta. As notícias recentes anunciando um novo tipo de hepatite que ataca crianças e adolescentes, e que pode ter relação com a COVID-19, estão exigindo que médicos e autoridades da área da saúde do mundo todo estudem o assunto com urgência. Dados recentes do Ministério da Saúde indicam que mais de 60 casos suspeitos estão sendo monitorados no Brasil. No mundo todo, segundo a OMS, as suspeitas chegam a quase 500. Embora a doença ainda levante uma série de dúvidas em especialistas, já é possível fazer algumas afirmações bem fundamentadas. De um jeito ou de outro, uma coisa é certa: o problema é sério e é preciso ficar atento aos sintomas. 

O infectologista pediátrico credenciado da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmerica, Dr. Raphael Barbosa (CRM-PR 40.205, RQE 24.445) explica qual é a principal diferença desta nova enfermidade: “Em termos de sintomas ela não se diferencia tanto dos tipos já conhecidos de hepatite, apresentando quadros de dor abdominal, náuseas, diarreia e vômito, podendo evoluir para icterícia, conhecido como o processo de amarelamento repentino da parte branca dos olhos e da pele. O que realmente tem chamado a atenção até aqui é que a incidência da doença tem sido muito maior numa faixa etária que normalmente não apresenta quadros de hepatite grave: crianças e adolescentes”, explica o médico. 

Outro ponto que a diferencia dos tipos comuns, segundo ele, é a forma como a enfermidade afeta crianças até 10 anos de idade: nas raras ocasiões em que infantes nesta faixa apresentam quadros de hepatite infecciosa pelos vírus A, B, C, D e E, a doença costuma se estabilizar e se tornar crônica. Nos casos mais recentes desta hepatite, o seu efeito tem sido fulminante, podendo levar a óbito ou a necessidade de transplante de fígado em um tempo curto. 

As características distintas deste novo tipo de hepatite têm gerado teorias das possíveis causas e origens da doença. Segundo o Dr. Raphael, a principal suspeita de médicos até o momento envolve contágios anteriores com a COVID-19: “Pesquisadores perceberam, principalmente nos casos registrados no Reino Unido, que a doença pode ter relação com crianças que adquiriram a COVID-19 recentemente. Outra descoberta é que, nestes casos, elas costumam apresentar o aparecimento de um tipo específico de adenovírus, o 41F, que é bastante comum em crianças nesta idade e que normalmente está associada a doenças infantis simples. A suspeita dos médicos é que existe uma relação entre uma infecção prévia por COVID-19 seguida de uma contaminação por adenovírus como possível causadora desta hepatite”, explica Barbosa. 

Outro fato que corrobora a hipótese defendida por especialistas é que a doença tem se espalhado entre crianças e adolescentes, sobretudo nas faixas etárias menos beneficiadas pelas campanhas de vacinação contra a COVID-19. Apesar dos sintomas parecidos com os quadros de hepatite tradicionais, o volume de casos e a forma rápida como a doença evolui para quadros graves a diferencia das demais formas da hepatite. 

Apesar da situação assustar e deixar especialistas do mundo todo em alerta, o Dr. Raphael conta que esta não é a primeira vez em que surtos de hepatite aparecem logo após o fim de uma grande pandemia. Existem registros históricos de situações parecidas: “Ao final da epidemia de Gripe Espanhola, no início do século passado, foi identificado um surto de hepatite nos Estados Unidos que posteriormente atingiu outros países. Não é o primeiro caso histórico em que infecções virais seguidas de outras infecções desencadeiam surtos de hepatite. Isto é o que chamamos de ‘superinfeção’: quando uma infecção, predisposta por outra infecção anterior (atual ou recente) pode levar à uma doença ainda mais grave. Tudo isso está sendo estudado, é algo preliminar, mas estas coincidências existem”, conta Barbosa. 

Neste cenário alarmante em que pesquisadores ainda estão entendendo como lidar adequadamente com o problema, a recomendação é simples e objetiva: recorrer à vacinação contra COVID-19. “É altamente recomendado que as pessoas procurem tomar todas as doses de vacina disponíveis para sua faixa de idade, principalmente crianças e adolescentes. Ao mesmo tempo, as pessoas não precisam ficar tão preocupadas já que a tendência é que estes sejam casos raros: é importante frisar que nem todo mundo que se infectou com COVID-19 vai desenvolver esta hepatite, existem outros fatores de risco que estão sendo descobertos. O fundamental, mesmo, é ficar atento aos sintomas tradicionais da doença como vômito, náuseas, diarreia e, principalmente, o amarelamento dos olhos e da pele. Nestes casos, é fundamental procurar ajuda médica o mais rápido possível”, conclui Raphael Barbosa.

 

Paraná Clínicas

www.paranaclinicas.com.br


Atividade física é fundamental para adultos, idosos e até bebês

Prática previne doenças na fase adulta e ajuda no desenvolvimento infantil



Inúmeros estudos já comprovaram que exercícios regulares são capazes de melhorar a nossa qualidade de vida e prevenir as principais consequências do sedentarismo, como indisposição, insônia, ganho de peso, dores articulares e estresse, além de doenças como infarto, hipertensão, diabetes e depressão.

A inatividade física, em contrapartida, já é considerada uma pandemia, responsável por mais de 5 milhões de mortes por ano ao redor do mundo. Somada à pandemia da Covid-19 iniciada em 2020, ela foi responsável por caracterizar um estado de sindemia global, o que provocou o aumento de comorbidades como obesidade, doenças respiratórias, reumatológicas e vários tipos de câncer.

É fato que os exercícios físicos podem até mesmo aumentar a nossa expectativa de vida. O que nem todos sabem, porém, é que eles devem ser colocados em prática em todas as idades, desde a infância até a velhice. Quanto antes forem incentivados, mais chances têm de se tornar um hábito. É muito comum, por exemplo, uma criança que participa de esportes ou brincadeiras mais físicas se tornar um adulto ativo.

Mesmo os bebês, que ainda não se deslocam, podem praticar exercícios. A eles, é recomendado que permaneçam por pelo menos 30 minutos ao dia na posição prona (rosto e peito para baixo) enquanto estiverem acordados. Aqueles com menos de 1 ano, por exemplo, devem se manter fisicamente ativos várias vezes ao dia. E isso pode ser feito de diversas maneiras, principalmente por meio de brincadeiras e jogos interativos, o que ajuda no desenvolvimento da capacidade motora e da cognitiva.

Para os pequenos de 3 e 4 anos de idade, o ideal é que tenham ao menos 3 horas de atividades físicas, desde as moderadas até as vigorosas, distribuídas ao longo do dia. E os pais não precisam se preocupar, pois quanto mais o corpo da criança estiver em movimento, melhor é. Uma dica é investir em brincadeiras prazerosas e lúdicas, como os tradicionais pega-pega, jogar bola, soltar pipa, andar de bicicleta, pular corda, dançar e nadar.

Já as crianças mais velhas e os adolescentes devem realizar atividades aeróbicas, que, em pelo menos três vezes por semana, precisam estar associadas a exercícios de força. Outro ponto importante dessa prática, especialmente nessa faixa etária, é que ela ajuda no processo de socialização, fortalecendo os vínculos afetivos e estimulando o sentimento de pertencimento.

Aos adultos, o recomendado é que façam semanalmente de 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica moderada ou, pelo menos, de 75 a 150 minutos de atividade física aeróbica vigorosa. Para obter benefícios secundários, eles podem intensificar a frequência duas vezes na semana, com movimentos que ajudem no fortalecimento do corpo.

Os idosos, por sua vez, precisam colocar em prática exercícios funcionais três vezes na semana, a fim de manter a coordenação e o equilíbrio, tão essenciais para a qualidade de vida nessa faixa etária.



Dr. Alexandre Giffoni - médico nutrólogo do Hospital Igesp


Glaucoma pode atingir homens jovens por liberação de pigmentos da íris

 

Condição tem componente genético importante e está ligada à miopia leve a moderada


O glaucoma não é uma doença da terceira idade. Na verdade, a condição pode afetar bebês, crianças, jovens, adultos e idosos. O que muda de uma faixa etária para a outra é a causa da patologia.

Pouco conhecido, o glaucoma secundário pigmentar é relativamente comum entre homens jovens, com grau leve ou moderado de miopia. A causa é a liberação de pigmentos da íris que se acumulam e atrapalham a drenagem do humor aquoso. A partir disso, a pressão intraocular aumenta danificando o nervo óptico.

Segundo a oftalmologista Dra. Maria Beatriz Guerios, a íris é a parte colorida dos olhos. Esse colorido depende de pigmentos, que são substâncias que conferem cor aos tecidos e células do corpo humano.

“Algumas pessoas desenvolvem uma condição chamada de síndrome de dispersão pigmentar, que como o próprio nome diz, libera pigmentos da íris que se acumulam em partes do olho que são fundamentais para drenagem do humor aquoso, o líquido que preenche o globo ocular”.

O resultado desse acúmulo é o aumento da pressão intraocular, principal fator de risco para o glaucoma. O desequilíbrio da PIO causa lesões irreversíveis no nervo óptico, que levam à perda visual.



Miopia leve é fator de risco

A síndrome de dispersão pigmentar é relativamente comum entre homens jovens e míopes. A prevalência é de 2,5% da população em geral. Uma das hipóteses é que a síndrome está ligada a um formato mais côncavo da íris. Isso, por sua vez, causa fricção do local em que se encontram os pigmentos, causando a liberação dos pigmentos.

“O principal fator de risco para desenvolver o glaucoma pigmentar é ter o diagnóstico da síndrome de dispersão pigmentar. Estima-se que o risco de desenvolver o glaucoma pigmentar nessa população é de 10% após 5 anos do diagnóstico e esse risco aumenta com o passar dos anos, podem chegar a 50%”, comenta Dra. Maria Beatriz.



Sem sinais

Infelizmente, o glaucoma é uma doença silenciosa. Isso quer dizer que não há sintomas nas fases iniciais. “Infelizmente, quando a pessoa percebe algum tipo de perda na acuidade visual, o glaucoma já está instalado. Daí a importância de consultas regulares com o oftalmologista.

“No caso do glaucoma pigmentar, é importante descobrir se há histórico familiar da doença. Outra recomendação é que o grupo de risco – homens jovens com miopia – se submetam com mais frequência aos exames oftalmológicos de rotina. A partir disso, o oftalmologista pode avaliar se há indícios de uma possível dispersão pigmentar, por exemplo”, ressalta a médica.



Tratamentos podem impedir perda visual

Felizmente, o glaucoma é uma doença que pode ser controlada. A perda completa da visão ocorre em 5% dos casos em geral, mas pode variar de acordo com a fase da doença no momento do diagnóstico.

“O glaucoma pigmentar é tratado, preferencialmente, com cirurgias a laser, como a iridotomia e a trabeculoplastia. Em todos os tratamentos, o objetivo é controlar a pressão intraocular para impedir os danos no nervo óptico”, finaliza a médica.


Tecnologia pioneira garante um jeito natural e fácil de ouvir para quem tem perda de audição

Aparelho auditivo Oticon More é o primeiro do mundo que fornece suporte ao funcionamento natural do cérebro, garantindo audição com qualidade que nenhuma outra prótese auditiva até hoje foi capaz de oferecer
 

Uma das maiores dificuldades de quem usa aparelhos auditivos é diferenciar os sons em ambientes ruidosos e conseguir interagir com diferentes pessoas falando ao mesmo tempo, seja em um jantar, festa ou reunião de negócios. Isso acontece porque as próteses auditivas encontradas até hoje no mercado direcionam para a fala do interlocutor que está à frente. Com uma cena sonora muito limitada, fica difícil acompanhar as conversas. E é quase impossível ouvir os sons de fundo -- que são vitais para uma audição natural. Além disso, o "som artificial, metálico" das próteses convencionais incomoda. 

Mas essa forma difícil de ouvir para quem tem perda auditiva está ficando para trás. Acaba de ser lançado no país o aparelho auditivo Oticon More, com tecnologia revolucionária que permite uma completa experiência sonora, em qualquer situação, garantindo ao usuário rapidez e precisão para diferenciar, com clareza e naturalidade, a fala de diversos interlocutores e os sons do ambiente. 

Tamanha inovação só é possível graças à tecnologia BrainHearing do Oticon More, projetada para dar suporte ao cérebro. Vale destacar que no processo de compreensão dos sons, o indivíduo escuta com o cérebro, não com as orelhas. As orelhas capturam os sons para que o cérebro possa identi­ficá-los, localizá-los e decidir quais os que quer ouvir. 

"O novo aparelho auditivo permite que o usuário vivencie a cena sonora completa. Nosso microchip mais inteligente -- Polaris™ -- permite que o Oticon More use uma tecnologia inovadora e inédita para aparelhos auditivos: a Deep Neural Network (DNN). É uma tecnologia que treinamos com 12 milhões de cenas sonoras da vida real. Esta inteligência integrada garante que cada som individual seja entregue com detalhes e clareza. Essa é a maneira como o cérebro aprende, por meio das experiências, e assim consegue reconhecer todos os tipos de sons nos mínimos detalhes. O resultado é uma audição bem mais natural de todos os sons", explica a fonoaudióloga Rafaela Cardoso, da Telex Soluções Auditivas, que está lançando o Oticon More no mercado brasileiro. 

Com a nova solução auditiva, a pessoa com perda auditiva ouve melhor e com menos esforço. Por meio de testes, foi comprovado que o Oticon More torna os sons até 60% mais claros dentro do cérebro. Representa, certamente, uma nova era na Audiologia.
 

Conexão com celulares e TV

Além disso, Oticon More também oferece uma transmissão sonora de alta qualidade de diversos dispositivos. Transmissão direta do iPhone® e Android™ e a tecnologia hands-free communication, permitindo comunicação de mãos livres durante as chamadas telefônicas. Ele também é compatível com o ConnectClip, que atua como um microfone remoto e possibilita a transmissão do som entre aparelhos auditivos e outros dispositivos de áudio. Além disso, há mais uma facilidade: com o adaptador de TV da Oticon, é possível transmitir o som diretamente da TV para o aparelho auditivo.

E as inovações não param por aí. O Oticon More não utiliza baterias descartáveis. Ele é alimentado por uma bateria recarregável com tecnologia íon-lítio e acompanha um carregador que leva apenas três horas para garantir um dia inteiro de vida útil da bateria.

Oticon More já está disponível nas lojas da Telex Soluções Auditivas de todo o país. Mais informações pelo telefone: 0800 0249 349 e pelo site da Telex.


Tabagismo contribui para o câncer bucal

Alerta é do Seconci-SP, por ocasião do Dia Mundial Sem Tabaco

 

O tabagismo desempenha papel significativo em muitos casos de câncer bucal diagnosticados a cada ano, alerta a dra. Tatiana Lucianelli Komatsu, dentista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião do Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio).

O câncer de boca está entre os dez tipos de cânceres mais frequentes na população brasileira. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), nove em cada dez casos estão envolvidos com o tabagismo. “Sempre que a pessoa inala, as substâncias químicas prejudiciais dos produtos com tabaco passam primeiro pela boca e pela garganta antes de atingir os pulmões. Com o tempo e a exposição continuada, essas substâncias podem causar mudanças na cavidade bucal, que podem levar ao câncer bucal”, explica a dra. Tatiana.

“O perigo do cigarro e de outros produtos de tabaco ganha um incentivo a mais quando associados ao álcool. O ato de fumar enquanto se ingere bebidas alcoólicas, muito comum nos momentos de descontração e lazer, como em bares e festas, pode aumentar em 19 vezes a chance de desenvolver câncer nessa região”, acrescenta.

A dentista alerta que o risco não se limita apenas ao cigarro. “Charuto, cachimbo, fumo de rolo, rapé, narguilé e outros derivados de tabaco também compartilham dos mesmos riscos”.

“A boa notícia é que essa é uma doença passível de prevenção. Ao evitar o tabagismo e outros comportamentos de alto risco e consultar rotineiramente o dentista, a pessoa poderá se prevenir do câncer no futuro”, destaca.

 

Riscos

Fumantes têm duas vezes mais risco de desenvolver a doença periodontal do que os não fumantes, diz a dra. Tatiana. A doença periodontal é uma infecção da gengiva e dos ossos ao redor dos dentes, que resulta de formações de bactérias bucais prejudiciais e pode levar à perda do dente.

“O tabagismo interfere no sistema imunológico, dificultando o combate do organismo às bactérias que causam as doenças periodontais. O tratamento periodontal pode até não ter o mesmo sucesso esperado para um fumante do que para um não-fumante, pois o tabagismo dificulta a cicatrização da gengiva”.

O tabagismo também pode afetar os sentidos do paladar e do olfato e atrasar a recuperação após a extração de um dente ou qualquer outro procedimento dentário. Além disso, o alcatrão do cigarro mancha os dentes e causa mau hálito, prossegue a dra. Tatiana.

“A nicotina do cigarro é uma substância causadora de dependência extrema, por isso não é fácil deixar o hábito de fumar. Entretanto, parar de fumar será um passo importante para melhorar a saúde geral. Uma vez que deixar de fumar é um grande desafio, a maioria das pessoas precisa de suporte. Não se deve hesitar em conversar com o dentista sobre o desejo de parar de fumar”, conclui.


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