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segunda-feira, 30 de maio de 2022

Benefícios flexíveis: por que eles se tornaram decisivos nos processos de recrutamento e seleção?

Altos salários já deixaram de ser os maiores atrativos de uma vaga. Com as mudanças no mercado impulsionadas pela pandemia, novos critérios de seletividade emergiram, abrindo espaço para outros atrativos que são muito valorizados pelos profissionais. Dentre eles, os benefícios flexíveis são alguns dos mais populares e importantes tanto para a atração quanto retenção de talentos.

Um dos maiores ensinamentos proporcionados pelo isolamento social foi a importância da qualidade de vida em nossa rotina. Fugindo de modelos rígidos e sobrecarregados, propostas empregatícias que permitam conciliar as reponsabilidades profissionais com lazer e entretenimento ganharam força – assim como remunerações que estimulem essa união, em prol de uma maior satisfação dos times.

Indo ao encontro dessa nova demanda, os benefícios flexíveis surgem como aliados perfeitos, em especial nos processos de recrutamento e seleção. Quando ofertados, podem ser personalizados e adaptados para todas as necessidades e realidades, independentemente do porte ou segmento de atuação da companhia. Dentre os mais vistos no mercado – fora o plano de saúde corporativo – estão o vale-cultura, cupons para cinemas, teatros, viagens, e muitas outras opções de entretenimento e descontração.

A concessão destes benefícios flexíveis pode ocorrer de formas variadas. Uma das opções mais vantajosas e, que vem crescendo no mundo corporativo, são os famosos cartões de débito. Neles, toda a quantia condizente aos benefícios é depositada diretamente, permitindo que cada funcionário aloque o valor conforme suas preferências.

Optar pelo uso destes cartões evita o pagamento de taxas e cobranças excessivas do Imposto de Renda tanto para a empresa quanto para o colaborador. A redução de custos é imensa – permitindo, até mesmo, que não precisem dispor de um alto salário para determinadas vagas. Um pacote de benefícios flexíveis atrativo possui grandes chances de compensar uma remuneração menor.

Como prova de tamanhas vantagens, um estudo feito pela consultoria Willis Towers Watson mostrou que 78% das empresas pretendem diferenciar seus benefícios oferecidos nos próximos anos, como estratégia primordial para atender as necessidades individuais de seus funcionários. Ao escolher uma vaga ideal, os profissionais vão olhar para um todo: desde a possibilidade de aprendizado, ao salário e pacotes complementares. Em meio a este novo cenário, o segredo de sucesso é, justamente, conseguir equalizar e trazer a melhor balança dentre esses três aspectos.

Muitas soluções estão emergindo no mercado, abrindo portas para que os empreendimentos escolham o conjunto que esteja de acordo com seu orçamento e desejo dos times. Mas, além de suprir a demanda interna, sempre busque entender os anseios dos talentos que deseja atrair, e de que forma conseguirá se diferenciar dos concorrentes para chamar sua atenção.

O futuro do trabalho será pautado, dentre tantas mudanças, nas individualidades dos profissionais. Hoje, não há mais como imaginar um modelo de negócios rígido e impermeável, que não se preocupe em proporcionar uma boa qualidade de vida a todos os envolvidos no negócio. É preciso lidar com cada funcionário de maneira personalizada, trazendo uma novidade para sua rotina e, fazendo-o se sentir valorizado pela gerência. Assim, sua empresa não apenas conseguirá reter talentos fundamentais para seu destaque no mercado, como também criará um esplêndido ativo de atração dos melhores talentos da sua área.


Jordano Rischter - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Wide

https://wide.works/


Piauí é o estado com menos inadimplentes no Brasil

Mais de 60 milhões de brasileiros estão com dívidas em atraso e Piauí fica em 27º lugar no ranking de população em débito   

  

Estar com o “nome sujo” é uma expressão popular no Brasil e que se tornou mais comum entre os anos de 2020 e 2021, durante o pico da pandemia de Coronavírus. De acordo com a Serasa, empresa privada de análises e informações para decisões de crédito, o Brasil tem 65 milhões de negativados.   

O estado do Piauí encontra-se em último lugar na lista de devedores entre os entes federativos, com 32% da população com débitos. Entretanto, a especialista em Administração Financeira do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Teresina, Elisa Barroso, pontua que estar em dívida é prejudicial para saúde financeira dos lares, independentemente da posição no ranking.  “A faixa etária dos 26 aos 40 anos é a que tem maior destaque, representando mais de 35% do total do público de inadimplentes no país. Já o valor médio da dívida passa dos R$ 4 mil por pessoa, o que, com certeza, deve afetar consideravelmente as rendas familiares. Por isso, o mais importante é colocar na mesa o que se recebe e o que se paga. Para a conta fechar, os gastos precisam reduzir nas possibilidades cabíveis. Se isso não acontecer, infelizmente, a dívida só tende a aumentar”, explica a especialista.   

Após a inserção do nome na lista do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), a Serasa computa as informações referentes ao devedor, o impossibilitando de contrair novas dívidas. Entretanto, a dívida não deixa de existir após cinco anos, como é dito popularmente. O coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da UNINASSAU Teresina, Frank Aguiar, esclarece que ocorre apenas a retirada do nome do indivíduo das instituições de proteção ao crédito.  “A retirada do nome ocorre em razão de, após os 60 meses no cadastro, não haver mais a possibilidade de pedir a cobrança do débito na esfera judicial. Mas isso não quer dizer que a dívida não existe. Ela estará lá e constará como existente, podendo ser cobrada informalmente, por meio de ligações e cartas, por exemplo. A melhor escolha é procurar maneiras de excluir um débito, pois, ainda que o nome esteja limpo, será quase que impossível contratar serviços com essas instituições enquanto houver inadimplência”, finaliza o advogado.  

O interesse pela retirada do nome do cadastro do SPC/Serasa pode gerar algumas dúvidas no que se refere ao procedimento legal, ao retorno do acesso aos créditos e ao encerramento de comunicações de cobrança. O NPJ da UNINASSAU Teresina conta com uma equipe à disposição para orientações em diversas áreas, inclusive com o Direito do Consumidor. O atendimento é gratuito e acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, podendo ser agendado diretamente no endereço: Av. João XXIII, nº 2315, bairro São Cristóvão. 

 

Marketing phygital: qual a importância para o aumento de vendas?

São poucos os clientes que preferem conduzir sua jornada de compras 100% apenas no ambiente físico ou online. Estratégias simples e homogêneas que, antes, faziam sentido, se transformaram e abriram portas para um novo perfil de consumidor: o omnichannel, que preza pela integração destes ambientes. Diante deste novo cenário, apenas o marketing phygital é capaz de atender à essa crescente demanda.

Denominado pela união dos termos em inglês physical (físico) e digital, ele defende a essencialidade em conciliar ações de marketing tanto no ambiente presencial, quanto online – trazendo uma experiência muito mais especial e assertiva diante das necessidades do consumidor moderno.


Benefícios do marketing phygital para as empresas

O poder de escolha deve estar, a todo momento, nas mãos dos usuários. Ao ter a possibilidade de adquirir qualquer produto ou serviço em seu canal preferido, o processo de compras se torna muito mais fluído, garantindo uma satisfação excelente ao final de sua aquisição e, acima de tudo, conquista de crescentes aumentos de vendas.

As vantagens em garantir essa experiência integrada com agilidade e personalização, são inegáveis para a produtividade dos negócios. Como prova disso, um levantamento realizado pela Distrito mostrou um investimento de cerca de US$ 3,2 milhões no marketing phygital pelo setor varejista – considerado como um dos segmentos que mais se destacou em meio à pandemia.

A reinvenção e adaptação são estratégias constantes em toda companhia. Nessa missão, existem diversos canais e ferramentas despontando no mercado, apresentando inúmeros benefícios para o aumento de vendas. Dentre eles, o RCS (Rich Communication Service) é uma das maiores apostas do Google, por viabilizar o envio de recursos multimídias aos consumidores e tornar a comunicação mais leve e atrativa.

De forma parecida, o SMS também permanece sendo usado por diversas empresas ao redor do mundo. Mesmo sendo um recurso menos tecnológico quando comparado com outras novidades, seu envio de mensagens de maneira praticamente instantânea é um dos maiores atrativos, possibilitando um relacionamento mais próximo e personalizado entre as partes.

O uso de QR Codes também se intensificou consideravelmente nos últimos anos, principalmente dentre os estabelecimentos físicos. Eles representam opções de interação ricas para os comerciantes, permitindo que seus clientes migrem da experiência presencial à online para pesquisar a fundo seus produtos, finalizar uma compra ou, até mesmo, compartilhar sua satisfação com o atendimento prestado.


Como implementar o marketing phygital

Não faltam opções eficazes para aqueles que desejam se aventurar no marketing phygital. Entretanto, para qualquer estratégia escolhida, o conhecimento aprofundado sobre o público-alvo é indispensável para evitar desabonos com a marca.

Em um exemplo prático, não adianta direcionar a maior parte dos investimentos nos canais digitais de um negócio, se a maior parte de seus consumidores não se identificar com esse meio, como é o caso de pessoas idosas. A possibilidade de enfrentarem dificuldades em lidar com os recursos tecnológicos, por mais simples que sejam, será definitivamente elevada.

Uma boa margem de sucesso do marketing phygital dependerá, obrigatoriamente, de uma união fluída entre os ambientes e, acima de tudo, de uma navegação funcional e amigável do online, com a mesma facilidade ao adquirir qualquer item em ambos os canais. Com o foco em criar a melhor experiência do cliente possível, todo negócio terá enormes chances de fidelizar cada vez mais clientes e prosperar no mercado.

 


Marcos Guerra - Revenue Director na Pontaltech, empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Falta de antibióticos na maioria das cidades brasileiras desafia gestão e tratamento de pacientes com quadros respiratórios

Hospitais da rede pública e privada e farmácias de diversas cidades e estados do Brasil têm relatado falta de medicamentos para o tratamento de várias doenças. Em virtude da alta demanda, motivada pela chegada do frio e pelo aumento dos casos gripais, remédios para síndromes respiratórias, principalmente para crianças, desapareceram de muitas prateleiras e de estoques hospitalares nas últimas semanas.

Porém, a falta de medicamentos já ocorre desde fevereiro. Remédios mais básicos, como o antitérmico Dipirona ou o antibiótico Amoxilina, por exemplo, além dos de alto custo para o tratamento de doenças como lúpus, Guillain-Barré e Crohn, também estão em falta.

No fim de maio deste ano, uma pesquisa feita pelo Sindhosp, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, apontou que 55% dos hospitais brasileiros estão tendo problemas com o recebimento de medicamentos, um cenário também agravado pelo aumento dos preços. Só em São Paulo, são cerca de 40 substâncias que não estão disponíveis nas unidades de saúde, entre elas, medicamentos considerados simples e de grande importância para o funcionamento do serviço público. Os fabricantes se defendem dizendo que faltam insumos para a produção.

Distrito Federal, Tocantins, Sergipe, Espírito Santo, Belo Horizonte e Paraná, entre outros, são estados que já relataram a ocorrência do problema. No Paraná, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sindifarma), estão em falta em torno de 500 remédios.

De acordo com a Abrafarma (Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias), quase 95% dos medicamentos vendidos no Brasil dependem de matéria-prima que vem, principalmente, da China. Ocorre que a nação asiática teve as exportações afetadas porque está, mais uma vez, em lockdown para conter uma nova onda de casos de Covid-19. A Índia, outro importante exportador, também enfrenta um momento parecido. A guerra na Ucrânia e os protestos de equipes de portos e aeroportos, registrados com mais intensidade desde março deste ano, estão levando a área da Saúde a enfrentar severas dificuldades.

Com a falta de antibióticos, muitos estados brasileiros vêm suspendendo cirurgias e até obrigando a interrupção dos tratamentos. Outra séria consequência é que, em alguns casos, o médico acaba prescrevendo ao paciente outro medicamento na tentativa de continuar o tratamento, mas isso implica no risco de a medicação gerar resistência por parte dos microrganismos que atuam no corpo humano, ou mesmo a ineficácia do tratamento. “O antibiótico alternativo não necessariamente será o ideal para combater uma infecção, seja por efeitos colaterais que ele pode gerar, ou pelos efeitos mais potentes do que aquela infecção precisaria”, explica Juliano Bison, coordenador da Mobius Life, empresa com mais de 25 anos de atuação, que comercializa produtos destinados ao segmento de medicina diagnóstica, fornecendo kits para extração de ácidos nucleicos e também para diagnóstico molecular in vitro de doenças infecciosas, oncologia e genética. Juliano ainda destaca que as dificuldades causadas pelo desabastecimento atingem todos os departamentos dos hospitais, causando expressivo incremento nos custos em tratamentos inespecíficos. Isso porque, “quanto maior o tempo de permanência dos pacientes internados e menor a quantidade de pacientes atendidos, maior é a dificuldade para a condução de uma gestão técnica e financeira eficiente por parte dos médicos e dos hospitais”, explica.


Tecnologias de diagnóstico contribuem para driblar crise de abastecimento

Nesse cenário de crise, tecnologias de diagnóstico para auxiliar no direcionamento do tratamento, identificando quais pacientes estão portando infecções e qual o tipo, consequentemente, evitando tratamentos desnecessários, ainda mais no cenário de escassez atual. 

Com o advento da biologia molecular e a ampla utilização da metodologia de PCR na gestão da Covid-19, por exemplo, algumas instituições têm utilizado  essa tecnologia atualmente. A Mobius Life conta com duas soluções bastante estratégicas na gestão de pacientes com quadros respiratórios. Uma delas, o teste Multi Sepse Flow Chip, é capaz de identificar a presença de mais de 40 bactérias e fungos e 20 genes resistentes. A outra, o painel multiplex PR24 Flow Chip, identifica 24 patógenos em sua maioria vírus, incluindo o SARS-Cov-2, em até 6h, tornando possível identificar qual o microorganismo presente no quadro respiratório do paciente. Dessa forma, um rápido e correto tratamento passa a ser viabilizado. 

“Com essas ferramentas, os benefícios atingem todas as dimensões: para o paciente, a certeza de que está sendo tratado o que de fato foi diagnosticado. Para o médico, a segurança na prescrição de medicamentos e procedimentos e para gestão hospitalar e eficiência no atendimento e alocação dos recursos”, conclui Juliano.


OMS já alertava para a falta de antibióticos e ameaça de superbactérias

Em janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta para uma possível falta de novos antibióticos, fato que poderia favorecer a disseminação de bactérias resistentes a medicamentos, responsáveis por dezenas de milhares de óbitos anualmente. Na época, a OMS publicou dois relatórios sobre o assunto. Segundo eles, “a ameaça de resistência antimicrobiana nunca foi tão imediata, e a necessidade de soluções, mais urgente. 

Existem muitas iniciativas em andamento para reduzir a resistência, mas também precisamos que os países e a indústria farmacêutica se envolvam e forneçam financiamento e novos medicamentos inovadores”, alertou Tedros Ghebreyesus, diretor da OMS, em comunicado enviado à imprensa.

A resistência aos antibióticos foi considerada uma ameaça pela organização, que teme que o mundo caminhe para uma era em que infecções comuns possam matar novamente. Enfermidades curadas com relativa facilidade, até pouco tempo, podem voltar a matar cerca de 10 milhões de pessoas até 2050, segundo a OMS. Mais de 30 mil pessoas morrem, todos os anos, na Europa, em virtude de infecções resistentes a antibióticos. Nos Estados Unidos, o número é estimado em quase 35 mil.

 

Mobius Life Science

www.mobiuslife.com.br

 

Parque Caminhos do Mar expõe lixo encontrado em suas trilhas na Semana do Meio Ambiente

lata de bebida descartada em 1990 e que hoje ainda tem pouquíssimos sinais de decomposição
divulgação

 Unidade de Conservação, Parque tem iniciativas que usam a visitação do público como forma de educar para preservar


Dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, data criada pela ONU que é um relevante chamado a toda a população para os problemas ambientais. Este ano, o tema mundial é “Uma só Terra”, e no Parque Caminhos do Mar, pertinho do centro de São Paulo, Cubatão e da Baixada Santista, um painel mostrará parte do lixo encontrado nas trilhas, como garrafas de vidro, latinhas de refrigerantes, embalagens plásticas, entre outros. Os ingressos variam de preço. Para quem vai quarta ou quinta-feira o valor inteiro é de R$ 40 e meia entrada de R$20. Já para quem deseja ir sexta a domingo pagará R$50 inteira ou R$ 25 meia, no período entre 01/05 a 5/06. No passeio, os visitantes poderão ver, por exemplo, uma lata de bebida descartada em 1990 e que hoje ainda tem pouquíssimos sinais de decomposição.

Para a Parquetur, gestora do Parque desde junho de 2021, a visitação é a melhor forma para preservar a natureza. “Nosso objetivo é fazer a sensibilização e conscientização das pessoas que visitam o Parque, para mostrar a importância da preservação da Mata Atlântica, que vem sendo degradada ano após ano”, comenta Carolina Bonafé, Gerente de Marketing da Parquetur. Segundo ela, o Parque é muito mais do que a lugar onde está a famosa Estrada Velha de Santos. “Ali há uma diversidade incrível de espécies, além de paisagens e vistas incríveis que são únicas do Parque Caminhos do Mar”, complementa.

A Mata Atlântica, bioma do entorno do Parque, já sofreu com a poluição oriunda das indústrias localizadas na cidade de Cubatão. Mas graças a projetos de recuperação ambiental, atualmente o espaço oferece um ambiente agradável, livre de qualquer tipo de poluição, perfeito para visitas e prática de esportes. Por isso a Parquetur aplica novos hábitos e ações sustentáveis diariamente, sempre com base nas leis e normas de proteção ambiental.

“O Dia Mundial do Meio Ambiente é uma oportunidade para refletirmos quanto aos impactos negativos da ação humana sobre o meio ambiente e da necessidade urgente de sermos mais sustentáveis no nosso cotidiano”, lembra Bonafé. “mas todo dia é dia de cuidar do meio ambiente. Cada um de nós pode fazer a sua parte. No nosso dia a dia devemos, por exemplo, evitar o desperdício de água, dar a destinação correta ao lixo que geramos e contribuir para a preservação das matas e florestas”, conclui Bonafé.


Sobre a Parquetur

A Parquetur é uma empresa brasileira, gestora de parques naturais, e além da concessão do Parque Caminhos do Mar atua também na gestão e operação da Chapada dos Veadeiros em Goiás. A proposta da Parquetur é (re) encantar as pessoas a partir de uma abertura gentil e imersiva da natureza, promovendo maior acessibilidade ao público visitante destas áreas, conservando a biodiversidade.


Sobre o Parque Caminhos do Mar

Considerado um importante corredor ecológico, que liga as porções norte e sul desses remanescentes de Mata Atlântica, o Caminhos do Mar é uma unidade de conservação que faz parte do Parque Estadual da Serra do Mar, sob recente concessão à Parquetur, e tem como princípio promover a conservação ambiental, por meio de educação ambiental para a conscientização da população sobre a importância da natureza. Indicado para todas as idades em razão do fácil acesso através da estrada, o passeio inicia-se em uma trilha com 9 km de extensão com nível de dificuldade fácil, que atravessa a velha Estrada de Santos (fechada para tráfego desde 1985), e que conta com 9 monumentos levantados em comemoração aos 100 anos da Independência, em 1922. Uma das atrações é a Calçada do Lorena, trilha de pedras por onde dom Pedro I passou para proclamar a Independência, em 1822. É o primeiro caminho pavimentado com rochas ligando o planalto ao litoral, cujo objetivo era o tráfego de mercadorias (algodão, tabaco, anil, açúcar e café) no período colonial, e que hoje está aberto para passeio e visitação.

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Segurança é uma das vantagens da geração de energia solar

Normas de instalação, manutenção e conservação dos sistemas de painéis fotovoltaicos e a inexistência de rejeitos e poluentes tornam fonte segura

Painéis absorvem os raios solares, transformando-os em fonte de geração de energia, sem expelir poluente


A expansão da geração de energia solar no Brasil é fato. Fruto de um movimento intensificado há dez anos, hoje a potência instalada no país passa dos 14 mil megawatts, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A economia e a sustentabilidade dessa fonte são apontadas como as principais vantagens.

Afinal, ao contrário de termoelétricas ou de usinas nucleares, em que as emissões geram poluição ambiental, prejuízos à saúde e elevado riscos de acidentes, a geração solar está livre desses impactos. É o que assinala o diretor da Entec Solar, Tiago Sarneski. A empresa, com sede em Curitiba, atua na implantação de painéis fotovoltaicos em empreendimentos residenciais, comerciais, industriais e rurais de todo o país.

O executivo ressalta a ausência de rejeitos no processo. Os painéis absorvem os raios solares, transformando-os em fonte de geração de energia, sem expelir produtos, detritos ou qualquer outro tipo de poluente. “É uma energia cem por cento limpa, que não lança no ambiente nenhum tipo de partícula ou elemento que leve perigo à integridade física, nem à saúde, nem à natureza”, argumenta Tiago.

Mas há uma outra vantagem nesse tipo de produção de energia pouco lembrada, mas não menos importante: a segurança. Quem avista painéis fotovoltaicos instalados em telhados de moradias urbanas e rurais, em edifícios residenciais e comerciais e em plantas industriais pode estranhar a exposição dos sistemas às condições do tempo – como sol forte ou chuvas e temporais. Da mesma forma, pode supor que, internamente, a geração demande instalações grandiosas, complexas e perigosas.

Não é o que ocorre, contudo. Por se tratar de energia elétrica, como todo sistema, o fotovoltaico demanda cuidados e medidas de proteção e prevenção – todas regulamentadas por normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como dispositivos legais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“As instalações são bem mais simplificadas, se comparadas a usinas nucleares, termo e hidrelétricas, de modo que não expõem usuários a riscos. Comparativamente com outras fontes de geração, a solar é de fato a mais segura, sobretudo em sua aplicação doméstica, pois sua infraestrutura é compatível com as características e uso de cada usuário”, sublinha o executivo da Entec Solar.

Conforme explica o material de instruções da Absolar, após instalados, os módulos de painéis fotovoltaicos captam a luz do sol e transformam em corrente elétrica contínua. Essa corrente passa por um inversor, onde é transformada em corrente alternada. O excesso de eletricidade produzida é direcionado à rede pública de energia. “Todo os materiais, equipamentos e fluxos desses processos observam normas de segurança, regulamentados pela Aneel e ABNT”, pontua Tiago. 

A durabilidade dos painéis, além de assegurar vida útil prolongada – o que faz com que o investimento tenha retorno –, também é elemento de segurança física, em saúde e ambiental. “São painéis cujo material é resistente às fortes chuvas e granizo”, frisa Tiago. “A vida útil é de mais de 25 anos”, acrescenta. Com os mesmos painéis, por mais de décadas a autogeração de energia é garantida. Ou seja, durante todo esse período economiza-se com a conta de luz, pois o cliente gera sua própria energia. 

 

Entec Solar

https://entecsolar.com.br/ 


Condições de trabalho responsáveis e a busca pelo agro sustentável


Quando se fala em sustentabilidade no agronegócio, é comum pensarmos apenas em ações que envolvam as boas práticas agrícolas e os impactos para o meio ambiente. Mas a sustentabilidade no setor vai muito além, passando por responsabilidade ambiental, claro, mas também por outros pontos fundamentais, como as condições de trabalho responsáveis. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) incluiu o tema dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas possam desfrutar de paz e de prosperidade. A ODS 8 - Trabalho decente e crescimento econômico, estabelece o “emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todas e todos”, e apresenta diversas ações que vão desde geração de empregos até proteção dos direitos trabalhistas. 

Falar sobre condições de trabalho responsáveis é imprescindível já que no Brasil o agro é um dos setores que mais empregam. Em 2021, o número de pessoas que trabalhavam em atividades do setor chegou a 19 milhões no terceiro trimestre, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP). Estima-se que cerca de 20% do total de trabalhadores formais estão empregados no agronegócio.   

Com um peso tão importante na empregabilidade de um país e a busca pela sustentabilidade cada vez mais presente nas tomadas de decisões do setor, é fundamental trazermos o assunto para as discussões.  

Para a Round Table on Responsible Soy Association – Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS) as condições de trabalho responsáveis são um pilar fundamental da produção agrícola sustentável tanto como as ambientais e em seu Padrão RTRS para Produção de Soja Responsável existe um princípio exclusivo para o tema. Para conseguir a certificação, por exemplo, os produtores se comprometem a seguir uma série de requisitos voltados ao trabalho em suas propriedades rurais tanto para trabalhadores empregados direta e indiretamente em suas fazendas, bem como parceiros rurais (meeiros) e terceirizados. Os requisitos vão desde fornecimento de equipamentos de proteção individual e roupas adequadas, passando por treinamentos, segurança do trabalho, controle de jornadas de trabalho, qualidade de vida digna nas fazendas, alojamentos e casas adequadas nas propriedades rurais, ações de orientação, proibição de trabalho infantil e escravo, até a proibição à discriminação, entre outros.  

Do ponto de vista social, a produção de soja impacta o padrão de vida e incentiva as atividades econômicas em nível local. Neste sentido, adotar práticas de produção responsáveis e cadeias de valor sustentáveis no setor é altamente relevante. Na RTRS, compartilhamos o esforço para acabar com o desmatamento e preservar a biodiversidade global, mas também incentivamos os atores da cadeia de suprimentos a irem além; as práticas sociais e agrícolas e outros aspectos associados à produção de soja são temas igualmente importantes. 

 

Cid Sanches - consultor externo no Brasil da Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS) 


Pandemia e divórcio: o que dizem, de fato, os dados?

Hoje vou pedir uma licença poética para explicitar um conceito importante para levar consigo por toda sua carreira: desconfie das informações que chegam até você. Ao se deparar com um conteúdo, verifique se a fonte e o dado realmente existem. Nunca tome como verdade algo que chega até você. Por isso, quero usar este artigo para analisar um dado que me intrigou.

 

Afinal, os divórcios aumentaram ou diminuíram durante a pandemia? Em alguns lugares eu li que caíram e, em outros, que aumentaram. Para mim, a conclusão pouco importa. O que quero fazer é levar você, leitor, ao meu processo de análise. E esse começa sempre com a consulta às bases oficiais da informação, no caso, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Lá estão os dados até 2020 dos divórcios judiciais em 1ª instância (ou seja, que dependem da intervenção do Judiciário e fiscalização do Ministério Público, envolvendo filhos menores ou incapazes) e extrajudiciais lavrados nos cartórios (que são feitos por escrituras, em cartórios, com consenso entre as partes e se o casal não possuir filhos menores de 18 anos ou incapazes). Os dados de 2009 até 2020 podem ser vistos na figura 1

       Figura 1: Gráfico de Tendência dos divórcios extrajudiciais e judiciais em primeira instância (Fonte: IBGE)

 

Pela figura 1, pode-se observar estabilidade dos divórcios extrajudiciais em 2020 e queda dos judiciais, e notar um crescimento acentuado em ambos, de 2009 até 2011.

 

No entanto, para verificar o crescimento ou a estabilidade, lançamos mão do gráfico de controle, no qual os limites estatísticos nos permitem afirmar de maneira mais segura as tendências observadas. É possível analisar que os divórcios extrajudiciais representaram 25% do total em 2020. Já os judiciais de primeira instância, 75%. 

Os gráficos de controle para os indicadores mostrados na figura 1 podem ser vistos na figura 2.

 

          Figura 2: Gráfico de Controle dos divórcios extrajudiciais e judiciais em primeira instância (Fonte: IBGE)

 

Pela figura 2, há alterações relevantes somente em 2009 e 2010. Nos demais anos, a variação ocorrida foi considerada estatisticamente normal. É correto afirmar que a variação dos divórcios extrajudiciais é menor do que dos divórcios judiciais em primeira instância. 

Além do número de divórcios, o IBGE mostra o número de casamentos celebrados. Como curiosidade, pode-se fazer um gráfico (observado a seguir, na figura 3) da relação entre casamentos e divórcios para avaliar se a relação divórcios por casamentos está estável.

                   Figura 3: Gráfico de Controle da relação entre divórcios e casamentos (Fonte: IBGE)

 

Pela figura 3, a análise feita se altera. Percebe-se que, em 2009, a relação entre casamentos e divórcios no ano foi de 18,69%. Esse número cresce até 2011 e depois se estabiliza em 33,78% até 2019. Em 2020, a proporção alcança 43,74%, mostrando que os casamentos em 2020 caíram mais do que o número de divórcios. 

Portanto, constatou-se que os divórcios ficaram estáveis no primeiro ano de pandemia, mas os casamentos caíram. A queda acentuada nos casamentos pode ser observada na figura 4.

                                   Figura 4: Gráfico de Controle dos casamentos (Fonte: IBGE)

 

Algumas notícias mencionam os números de divórcios em 2021, mas o IBGE ainda não divulgou esses dados. Como fonte alternativa, a matéria que li mencionava Associação dos Registradores de Pessoas Naturais e o Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF).

 

Pelo que constatei, há divergência entre os dados do Portal da Transparência entre os registros civis e os dados do IBGE. No IBGE, o número de casamentos em 2020 foi de 757.179; no Portal, 725.028. Como não é tão grande, pode-se utilizar os dados de casamentos celebrados em 2021 disponíveis no Portal: 892.395. Entretanto, o número de divórcios não consegui encontrar.

 

Depois de alguma busca, consegui o número de divórcios extrajudiciais em 2021 do Colégio Notarial do Brasil, que foi de 80.753. Mas, como vimos anteriormente, a categoria extrajudicial representa, em média, 23% das separações, e os divórcios judiciais de 2021 ainda não estão disponíveis. Portanto, não podemos afirmar que os divórcios cresceram em 2021, sem antes esperar os dados do IBGE. Agora, e os extrajudiciais, podemos afirmar que cresceram? 

Segundo os dados do IBGE, não. Pelo IBGE, o número de divórcios extrajudiciais em 2020 foi de 81.311, não 77.509 como afirmado pelo Colégio Notarial do Brasil. E, ao avaliar o gráfico de controle dos divórcios extrajudiciais, qualquer resultado entre 74.713 e 82.650, pode ser considerado variação normal do processo, ou seja, nada digno de nota.

Portanto, ao contrário do que relatado por muitos portais, não se pode afirmar nada sobre os divórcios em 2021 enquanto não saírem os dados dos divórcios judiciais em primeira instância, que representam 77% do total. 

Já para os dados de 2020, a única coisa digna de nota é a relação entre divórcios e casamentos. Porém, isso é muito mais explicado pela redução do número de casamentos no primeiro ano de pandemia do que pelo aumento no número de divórcios.

 

Virgilio Marques do Santos - CEO da FM2S Educação e Consultoria


Mercado Conecta surge como alternativa coletiva para marcas superarem as dificuldades da crise

Nanoempreendedores estão se especializando e enfrentando a crise de forma mútua através da conectividade tecnológica e interpessoal


 

Começar um pequeno negócio é um desafio repleto de obstáculos para o nanoempreendedor que, diferente de uma empresa tradicional, precisa cuidar individualmente de sua ideia desde os estágios iniciais até a superação das dificuldades, ou seja, cuida sozinho de todas as tarefas importantes, desde o design, passando pelo marketing, vendas, financeiro e relacionamento com os clientes, entre muitas outras. 


Com a pandemia o desafio foi ainda maior, os dois últimos anos foram repletos de dificuldades, com o apoio ao nanoempreendedor reduzido e a necessidade de se adaptar a novas tecnologias para que o negócio não parasse, mas muitos conseguiram se reinventaram e ajustaram seus negócios ao “novo normal”. Essa adequação do mercado nanoempreendedor só foi possível graças às inovações de comunicação com o cliente através de plataformas digitais.

 

O Mercado Conecta é uma das pontes de ligação entre nanoempreendedores e clientes durante a pandemia, o coletivo de marcas autorais nanoempreendedoras utilizou da tecnologia de plataformas digitais para ajudar os pequenos negócios a comercializarem os produtos online e se manterem atuantes. Inicialmente através do e-commerce e, posteriormente, por meio de eventos em aplicativos de mensagens, tornou-se ponto de encontro entre marcas e clientes. No primeiro evento, realizado em agosto de 2020, houve a participação de 25 marcas e 800 clientes, somando um total de R$ 20.000,00 em faturamento num único dia.

 

Mas, até chegarem a esse ponto, foi preciso analisar as principais dores encontradas pelos nanoempreendedores, a começar pelo termo “nano” adotado para pequenas marcas, que representa o trabalho de uma única pessoa ou família em todos os departamentos do negócio, trazendo identidade para a marca que tem o DNA de seu criador depositado em todos os processos. 

 

Para o coletivo o cenário atual não tem sido otimista, se olharmos do macro ambiente de negócios para o micro, alguns fatores apontam um sinal de alerta, que foi identificado por eles neste processo de sobrevivência. Um dos obstáculos é o apoio de políticas públicas através de micro empréstimos. 

 

“O micro empréstimo não é necessariamente uma maneira de deixar o negócio sustentável mas, sim, uma maneira de endividamento para o pequeno, políticas de apoio reais preveem iniciativas de canais de venda, capacitação, entre outras coisas que não apenas o micro empréstimo”, explica o coletivo, que observa essa possível ajuda financeira como um obstáculo para a geração de empregos no país. “Se pensarmos que esse é um dos setores que mais gera empregos no Brasil, vemos que se trata de um erro estratégico do governo atual”, complementa.

 

O desemprego foi uma das consequências que a crise sanitária trouxe para o país, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foram registrados 13,5 milhões de desempregados no país no 3º trimestre de 2021, com uma taxa de desocupação de 12,6%. Esse processo forçou muitos dos trabalhadores formais a virar a chave e buscar alternativas que os levassem ao empreendedorismo para suprir suas necessidades básicas.


“O empreendedorismo brasileiro nasce da necessidade de sobrevivência do cidadão, na maior parte das vezes, é a pessoa que fica desempregada, e que precisa trabalhar para poder viver, em sua maioria não está preparada para essa jornada e vai aprendendo na raça tudo que precisa para que seu negócio vá adiante”, explica o coletivo. 

 

Outra dificuldade é a econômica, com a inflação em alta e a crise no abastecimento de diversos insumos necessários para que os negócios se concretizem, o nanoempreendedor precisa correr atrás do lucro de suas vendas, mas se depara com o menor poder de compra do consumidor, dificultando as vendas e diminuindo o número de novos clientes. A saída foi reinventar e buscar saídas diante destes obstáculos através do desapego com o senso comum do mercado antes da pandemia.

 

“A pandemia veio para sacudir o hábito do consumidor, fazendo com que os meios e canais de antes passassem por modificações e se adaptassem a essa nova realidade, quem entra na atividade pensando como antes, tende a ter maior dificuldade de se manter”, expõe. 

 

Superando obstáculos juntos

 

Como questão de sobrevivência para novos empreendedores e, para aqueles que já estavam no mercado, olhar para o cenário incógnito que se apresentava no início da pandemia e se reinventar encarando mais obstáculos do que já existiam antes, foi provavelmente a principal dificuldade encontrada. Estas pessoas precisaram mudar o modo como se dedicavam à sua marca, pois havia um novo hábito de consumo surgindo e muitas incertezas no horizonte, porém as ferramentas estavam postas à mesa e era só preciso utilizá-las.

 

Enfrentar os problemas de forma coletiva foi o respiro que muitos destes nanoempreendedores precisavam. Juntas, as marcas nanoempreendedoras do Mercado Conecta se conectaram, literalmente, para repensar detalhes básicos de sua produção, sobre divulgação e, é claro, sobre vendas.

 

“Em meio à crise, sozinho foi a maneira mais difícil de conseguir quebrar os próprios paradigmas, a maneira mais fácil foi procurar apoio em grupos de interesse mútuo, trocando ideias, experiências e suportando ações de maneira colaborativa”, conta o coletivo que, com essa atitude comunitária, enxergou uma luz no fim do túnel de um cenário que se mostrava caótico. 

 

Em conjunto, as marcas conseguiram direcionar ações benéficas para mais de um segmento, atraíram novos clientes que não se interessavam somente por uma marca, pois agora havia um leque de opções que se apoiavam mutuamente. “Só conseguimos encontrar novos meios juntando os conhecimentos e habilidades de várias pessoas no uso das tecnologias disponíveis, essa troca foi um ganho rápido e eficaz para enfrentar a crise”, complementa.

 

 

Mercado Conecta

Endereço: R. Nova York, 345 - Brooklin, São Paulo - SP 

Bairro: Brooklin 


3 dicas para se comunicar adequadamente ao retorno presencial

Depois de muito tempo com restrições devido Covid-19, o retorno ao presencial vem ocorrendo aos poucos, comunicação no trabalho precisa estar alinhada, para evitar ruídos


Em 2020 o mundo precisou lidar com um grande problema: a pandemia de coronavírus. Isso implicou em diversas mudanças na rotina das pessoas, como isolamento social, trabalho em casa e formas diferentes de se divertir, mas algo que também precisou se adequar foi a comunicação. Se antes estávamos acostumados a nos comunicar de uma maneira , depois disso tudo precisou mudar. 

“No momento da pandemia, tivemos que lidar com mudanças de diversas formas, e na comunicação não foi diferente. As reuniões, congressos, palestras, tudo isso precisou ser feito virtualmente e dentro de casa, o que não era de conhecimento de boa parte da população, e se adaptar a essa mudança não tem sido fácil. Porém, depois de 2 anos, estamos nos acostumando com essa nova forma de se comunicar”, comenta Larissa Elmôr Silva, Consultora em Comunicação Humana. 

Após essa adaptação que as pessoas precisaram passar, agora é a vez de outro choque de realidade: o retorno ao trabalho presencial ou ao trabalho híbrido. Com a vacinação em níveis altos, e a retirada de medidas de prevenção ao contágio do coronavírus, muitas empresas estão voltando a trabalhar em seus escritórios.  

Para esse retorno, a especialista em Comunicação Humana e mestre em Psicologia pela USP e em Desenvolvimento de Recursos Humanos & Consultoria pela Birkbeck University of London, Larissa Elmôr Silva, preparou três dicas para que esse retorno seja melhor para todos.


Acolhimento 

Durante todo o período em que as pessoas precisam ficar isoladas, diversas dificuldades e problemas pessoais precisam ser enfrentados. Muitos profissionais voltarão diferentes de antes da pandemia. O cuidado com a saúde e a possibilidade real de estarem vivendo a síndrome pós-covid (com sintomas como falhas de memória, dores, cansaço excessivo, falta de ar, problemas de concentração, dentre outros), luto pela perda de familiares e amigos, transtornos mentais (como depressão, transtorno de ansiedade, transtorno do pânico, etc), o distanciamento dos colegas de trabalho e da família distante, além de todas as notícias que estavam ao redor da pessoa durante este momento. 

Por isso é importante profissionais e líderes proporcionarem um ambiente acolhedor neste momento de retorno da equipe, procurando escutar e compreender como foram esses anos, além de fornecer o melhor apoio individual l Desta forma, cada profissional poderá se sentir ainda mais à vontade para se comunicar da forma mais assertiva e transparente no ambiente de trabalho.


Alinhar a comunicação da equipe  

Outro problema que surgiu durante a pandemia foi como a equipe e líderes iriam se comunicar durante o isolamento. A grande parte optou por reuniões virtuais , e grupos em aplicativos de mensagens, e com isso um novo hábito foi criado. 

Então é fundamental que neste novo retorno, a comunicação interna seja realinhada com a equipe : como pas reuniões e definições vão ocorrer na prática, qual a forma mais estratégica da equipe comunicar e alinhar internamente as informações e como comunicar, de forma efetiva, essas mesmas informações aos clientes e profissionais externos à empresa, tudo para que não haja ruídos na comunicação e impacto no sucesso das transações, vendas de produtos ou dos serviços prestados

 

Contato Social 

Por último, mas não menos importante, o contato social. Foram anos de total isolamento, sendo que muitas pessoas não viam seus colegas há muito tempo; novos contratados não passaram pelo processo de integração presencial na empresa e atualmente só conhecem seus colegas de trabalho pela internet, por meio de troca de mensagens em grupos e chamadas de vídeo ou call. Então nesta volta, é muito importante que profissionais e líderes ofereçam espaços abertos de conversas e trocas de experiências, para que haja oportunidade concreta das pessoas conhecerem seus parceiros de trabalho de uma forma verdadeira.  

Eventos de confraternização como uma reunião de boas-vindas, um café da manhã ou da tarde organizado pela empresa, um almoço da equipe ou uma outra forma de reunir todo o time, pode não somente favorecer novas oportunidades de comunicação empática, mas principalmente de potencializar a criação de novos laços e do fortalecimento das relações profissionais e pessoais de todos os envolvidos no processo.


Consumo na terceira idade

 Pesquisa aponta que as pessoas com mais de 60 anos estão consumindo cada vez mais e se tornando peça-chave na economia mundial


Uma parcela da população que vem aumentando seu percentual de consumo, segundo pesquisa divulgada pela Harvard Business Review, são os idosos com mais de 60 anos. De acordo com os dados, essa faixa etária deve movimentar cerca de US $15 trilhões no mundo este ano. E não estamos falando de gastos com remédios e tratamentos de saúde, os consumidores seniores estão investindo em experiências pessoais como viagens, jantares e produtos relacionados a estética e bem-estar.

No Brasil, os números também são promissores, aponta Paulo Leite, consultor de MKT da Riolax, Rede de Franquias brasileira especializada em banheiras, SPAs e ofurôs. Conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de sessentões já ultrapassou o número de jovens de 14 anos no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, apontando o crescimento da população da terceira idade que estão aptos a consumir. “Não é só o número de idosos com mais de sessenta anos que aumentou, a qualidade de vida também. São, geralmente, aposentados, com filhos casados, que moram sozinhos ou com o cônjuge e que agora têm disposição e tempo livre para aproveitar a vida e investir na satisfação pessoal”.

O consultor da Riolax declarou que a busca por banheiras pelos consumidores seniores vem aumentando nos últimos anos e que este público possui hábitos de consumo diferentes dos mais jovens. “Enquanto os adultos mais jovens buscam por produtos coletivos voltados para diversão em família como, por exemplo, os SPAs de 8 lugares para áreas externas, os consumidores com mais de 60 anos buscam experiências individuais, com banheiras menores para locais mais privados como nos banheiros, suítes ou quartos, na busca de momentos de relaxamentos mais íntimos”.


Arquitetura

A busca por consumo que prioriza o bem-estar do público 60+ também reflete na arquitetura e decoração. Segundo a arquiteta Maria Fernanda, sócia proprietária do Estúdio 4 Soluções em Arquitetura, grande parte da demanda por reformas vem dos aposentados. “Este público está chegando em outra fase da vida. Não tem mais que criar os filhos, estão com tempo livre e com dinheiro para consumir. Com isso, eles procuram reformar a casa na busca de adaptá-la a esta nova realidade”.

Maria Fernanda relatou que os clientes da terceira idade estão em busca de casas mais aconchegantes e funcionais, que facilitem as atividades do dia a dia, com uma decoração mais clean, com móveis planejados e estrategicamente posicionados para facilitar a locomoção. “É muito comum a busca por automação residencial para facilitar na rotina e proporcionar mais comodidade para os idosos”.

A arquiteta disse que o lazer e o bem-estar também são uma constante nos projetos dos clientes da terceira idade. “Para isso, as banheiras são importantíssimas. A grande maioria opta por este produto não só para banho, mas também para curtir bons momentos de relaxamento e pelos benefícios terapêuticos que o banho de imersão proporciona”.

É o caso da aposentada Leila, de 70 anos, que realizou recentemente uma reforma completa em sua suíte. No projeto, realizado pelo Estúdio 4 Soluções em Arquitetura, ela escolheu a banheira Cindy, da Riolax. “Eu senti a necessidade de ter mais conforto, de cuidar mais de mim. Afinal, os filhos já estão criados, hoje eu disponho de mais tempo e de dinheiro. Então, resolvi proporcionar um momento para mim”.

A aposentada disse que já havia uma antiga banheira de mármore no banheiro, mas ela não fazia uso, pois demorava muito para encher e a água esfriava muito rapidamente. Este foi um dos motivos que despertou o desejo para a modernização total do espaço. “Eu ganhei em conforto, em estética e em bem-estar. Hoje eu tenho o prazer de preparar um belo banho de espumas, sais de banho, ervas, um bom livro, uma música ambiente e me desligo de tudo. Isso sem falar nas sessões de cromoterapia, que foi um dos opcionais adicionado a banheira É sensacional!”.

Leila contou que o tamanho da banheira Cindy caiu como uma luva em seu banheiro, deixando o ambiente mais moderno e elegante. “A Maria Fernanda foi muito importante na transformação do meu banheiro. Ela pensou em todos os detalhes, com todos os elementos conversando entre si, onde a banheira era a cereja do bolo”.

Por isso, a profissional ressalta a importância de se fazer um projeto com um arquiteto antes de reformar a casa. “Temos conhecimento e experiência para propor o revestimento apropriado, a iluminação correta e harmonização dos elementos que vão compor o ambiente tornando real o que antes era apenas um sonho”.

 

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