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terça-feira, 24 de maio de 2022

Como dizer “não” e estabelecer limites saudáveis no trabalho

 

Shutterstock
Especialista explica por que a palavra pode evitar uma série de conflitos nas relações corporativas 


É comum pensar que dizer “não” é uma atitude rude, egoísta, antipática. No entanto, saber usar essa palavra em momentos específicos, não só é importante, como também é saudável. Ela nos ajuda a estabelecer limites fundamentais para manter o equilíbrio nas relações de trabalho, assim como na vida pessoal. 

No entanto, dominar a arte de dizer ‘não’ é bem desafiador, especialmente se o pedido – que nem sempre é encarado só como um pedido – vem de chefes ou superiores. Quando abordamos essa questão, é importante lembrar que cada pessoa encara o ‘não’ de uma forma, ora como um desafio a mais, ora como uma falha. Cândida Semensato, presidente da International Coaching Federation – ICF Brasil, elenca dicas para evitar situações embaraçosas.  

·         Tenha objetivos e foco: saber aonde quer chegar, além de tornar o caminho mais fácil, também ajuda a delimitar seus esforços. Por exemplo: caso queira bater uma meta muito específica, em determinado espaço de tempo, qualquer tarefa distinta pode atrapalhar alcançar seu propósito.  

·         Escute com calma, fale com clareza: se algo lhe foi pedido, certamente o interlocutor acredita na sua capacidade em executar a tarefa. Explique por que não será possível aceitar a solicitação. Normalmente, é por estar fora de seu escopo de atuação. Não há mal nenhum em dizer isso, desde que feito de forma calma e respeitosa. 

·         Negocie: Colocar limites muitas vezes implica em adquirir essa habilidade. Se a demanda é algo que você gostaria de realizar, acredita ser algo estratégico para o desenvolvimento de sua carreira, vale a pena negociar o prazo, escalonar ou readequar o formato da entrega. 

·         Proponha soluções e saiba delegar: na impossibilidade de resolver por si só a questão, procure ajudar quem te procurou. Há alguém mais que poderia realizar essa tarefa? Essa solicitação pode ser uma boa oportunidade para refletir se o que você está fazendo poderia ser feito por outra pessoa e, entender essa dinâmica, ou seja, saber delegar, evitará possíveis desgastes. 

·         Avalie seus próprios motivos: ao declinar o pedido, ajuda, ou solicitação, pense bem no que o motivou a ter essa postura. Tenha claro que você está dizendo não para essa ou solicitação, mas está dizendo sim para outras. Há pessoas contratadas para isso, que não seja você? Seu dia já está tomado por outros compromissos? Você não tem autonomia para resolver isso sozinho? Essas são situações corriqueiras e um bom gestor entenderá o cenário, se for bem explicado.  

Para Cândida, a maioria dos problemas pode ser evitada. “Uma mensagem simples, mas bem elaborada e pautada por respeito e empatia é suficiente para que a outra parte entenda o seu momento e por que não é possível atender determinada demanda”, finaliza a executiva. 


ICF – International Coaching Federation

https://www.icfbrasil.org/ 


Quem pode pedir a Aposentadoria Especial? Advogado responde

 

Advogado explica como funciona a aposentadoria especial e quem pode solicitá-la ao INSS


 

O INSS possui várias modalidades de aposentadoria, mas nem sempre ficam claros quais os requisitos exigidos para cada benefício e quem pode solicitá-los. A Aposentadoria Especial é um exemplo. Destinada aos profissionais que trabalham com atividades que podem prejudicar a saúde ou sua integridade física, esse benefício tem como principal vantagem a redução do tempo de trabalho necessário para se aposentar.

 

Tem direito a ela quem exerceu atividade que possa ter sido prejudicial a sua saúde ou integridade física durante 15, 20 ou 25 anos e consiga comprovar isso. É necessário que o segurado apresente o Formulário de Perfil Profissiográfico Previdenciário ao INSS, preenchido pelo empregador. Esse documento descreve os riscos que a atividade laboral ou o ambiente de trabalho oferecem ao segurado.

 

Mas não é a profissão em si que classifica a elegibilidade ao benefício. O Dr. Átila Abella, cofundador da legaltech Previdenciarista - plataforma de cálculos e petições previdenciárias -, explica que, desde 1995, a Aposentadoria Especial não é mais fornecida por profissões específicas. “Atualmente, todo trabalhador que comprovar que correu risco à integridade física ou prejuízo à saúde durante seu período de trabalho pode solicitar o benefício ao INSS, desde que cumpridos os requisitos de concessão”.

 

Ainda assim, Átila destaca algumas profissões que normalmente são consideradas elegíveis, por terem recorrentes casos de exposição aos fatores de risco: médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem expostos a agentes biológicos; mecânicos industriais e automotivos expostos a óleos e graxas minerais; vigilantes expostos à periculosidade na segurança patrimonial e pessoal; eletricitários expostos a riscos de choque elétrico em alta tensão; frentistas expostos a agentes químicos; marceneiros expostos a poeira da madeira; pedreiros expostos a poeiras nocivas; motoristas de ônibus, cobradores ou caminhoneiros expostos aos ruídos e vibrações.


 

Reforma da Previdência de 2019


Com a Reforma da Previdência (EC nº 103/2019), foram geradas duas regras para o cálculo de tempo de serviço do contribuinte: uma de transição e outra permanente.

 

A primeira se aplica ao segurado que já estava inscrito no Regime Geral de Previdência Social - RGPS antes da Reforma. Funciona como um sistema de pontos, em que é necessário somar a idade com o tempo de contribuição. Para 15 anos, precisa atingir 66 pontos; para 20 anos, 76; e para 25 anos, 86 pontos.

 

Já a regra permanente é obrigatória para os segurados que se filiaram ao sistema depois da Reforma e facultativa para os demais. Assim, é preciso que o contribuinte tenha os seguintes requisitos: 55 anos de idade para atividade especial com 15 anos de tempo de contribuição; 58 anos para 20 de contribuição; e 60 para 25.

 

 

Átila Abella - advogado e cofundador da startup Previdenciarista

 

Como aproveitar melhor o potencial dos profissionais com mais de 50 anos

De acordo com Thaisa Batista, fundadora da abler, é necessária uma mudança no pensamento coletivo para evitar desigualdades


Com um mercado de trabalho cada vez mais concorrido, profissionais com idades mais avançadas, em alguns casos, têm passado por dificuldades em processos de seleção e entrevistas de emprego. Muitos apontam que o etarismo —discriminação contra pessoas baseadas em estereótipos de idade — é a principal razão para esse fenômeno.

De acordo com Thaisa Batista, graduada em Administração de Empresas pela UFPR e fundadora da abler, startup que visa trazer agilidade e efetividade aos processos seletivos, os profissionais de RH devem se atentar a esse ponto desde o início do processo de recrutamento. “Esse é um cuidado que tem que ser tomado desde o início da seleção e, até mesmo, na própria descrição da vaga. É importante não utilizar uma linguagem tão expressiva, repleta de gírias e dialetos voltados ao público mais jovem”, relata.

Para a empresária, as imagens de divulgação também devem mostrar uma diversificação no campo da idade. “Acredito que não seja intencional, mas é muito raro ver uma identidade visual de divulgação que utilize pessoas que aparentam ter uma idade mais avançada. Isso ajuda a aumentar pré-julgamentos em relação à idade, por exemplo, de que pessoas mais velhas não tenham habilidade em aprender coisas novas e se desenvolver no ambiente de trabalho. É importante ir na contramão desse movimento e acolher pessoas mais velhas nos processos de seleção”, pontua.

Plataformas de recrutamento podem acolher trabalhadores com idades mais avançadas com atitudes que, se aplicadas da maneira correta, podem aumentar o número de pessoas capacitadas sendo inseridas no mercado de trabalho. “O primeiro passo é que no campo de cadastro da vaga não conste uma idade específica para a oportunidade de trabalho. Além disso, é importante que as plataformas de recrutamento contem com uma usabilidade prática e intuitiva”, aconselha Thaisa.

De acordo com a especialista em processos seletivos, as empresas estão começando a valorizar seus colaboradores com idades acima dos 50 anos. “Recentemente pudemos notar que grande parte das organizações e startups têm tido um olhar mais acolhedor, entendendo quais são os valores e os recursos que um profissional mais experiente pode agregar. Então o mercado como um todo tem notado os ganhos ao se contratar pessoas com idades mais avançadas”, revela.

Uma das maiores reclamações dos profissionais acima dos 50 anos é a falta de um contato apropriado após o processo seletivo em caso de não ter sido um dos selecionados para a vaga. Para a fundadora da abler é preciso estar atento a isso e, se possível, fazer um contato individualizado para apresentar essa informação ao candidato. “Pode ser válido apresentar claramente quais são os critérios utilizados no momento de cada etapa do processo, revelando os motivos para a desclassificação em questão. É importante associar esse motivo a uma justificativa plausível, seja ele com relação à escolaridade ou algum conhecimento técnico relacionado ao cargo”, explica.

Na opinião de Thaisa, esses profissionais agregam conhecimento e experiência para diversos segmentos da indústria, sendo necessários em vários sentidos dentro de uma empresa. “Quando se pensa em profissionais de 50 anos ou mais, pensamos em indivíduos que tenham valores sólidos, com anos de experiências profissionais que os tornaram as pessoas que eles são hoje. Isso enriquece os princípios empresariais e a própria cultura da empresa”, finaliza. 


Thaisa Batista - Graduada em Administração de Empresas pela UFPR, possui MBA em Gestão Empresarial pela UTFPR e atua no planejamento, controle e gestão de equipes em projetos e processos de Recrutamento e Seleção há oito anos. Curiosa por soluções que pudessem otimizar a produtividade de selecionadores e melhorar a experiência de candidatos, fundou o abler para ajudar a desenvolver o mercado de R&S, trazendo agilidade e efetividade nos processos seletivos.


Proptechs: a nova era do setor imobiliário

Algumas iniciativas que combinaram imóveis (“propriedades”) e tecnologia deram origem ao termo Proptech (property technology), ou seja, startups que atuam especificamente no setor imobiliário. Essas empresas atravessam a cadeia de valor de seu segmento e mostram a sua força no mercado. De acordo com um estudo do CB Insights, em 2016, as Proptechs receberam, em todo o mundo, US$ 2,69 bi em investimentos, em mais de 277 negócios concretizados. Com diversos projetos em andamento, o ponto de maturidade na América Latina pode ser marcado em 2019, quando o investimento de capital de risco na Latin Proptechs cresceu mais de 400% e acumulou US$ 603 mi, segundo o Pitchbook.

Em 2021, o segmento recebeu US$1,3 mi, segundo levantamento da Endeavor. O boom dos investimentos fez com que a modernização tecnológica do mercado imobiliário deixasse de ser uma aspiração para se tornar realidade. No entanto, a margem de crescimento continua alta para a América Latina, considerando que já existem 22 unicórnios proptech em todo o mundo, sendo doze da China e dez dos Estados Unidos. No Brasil há, atualmente, 840 players atuando como construtechs ou proptechs, de acordo com mapeamento da Terracotta Ventures.

É indiscutível que o mercado imobiliário é uma das classes de ativos mais lucrativas do mundo, respondendo por mais de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) global.  Nesse contexto, as proptechs impactam uma ampla gama de produtos e negócios e prometem movimentar ainda mais o mercado ao revolucionar o setor de ponta a ponta para responder aos atuais padrões de consumo.

A inovação pode ser observada desde a criação de um projeto imobiliário com uso de inteligência artificial até a venda e compra do imóvel completamente online, passando por sistemas de financiamento com renda segura em dólares, por exemplo. Os serviços oferecidos se tornam mais acessíveis, menos burocráticos, igualmente seguros e, em muitos casos, mais baratos.

Para muitos dos que historicamente participam de setores permeados pelas Fintechs, Insurtechs e Proptechs, essas mudanças significam uma reinvenção de seu modelo de negócios. Para a maioria dos usuários, no entanto, esse modelo é algo inerente à sua realidade: se já arquivam todo o seu trabalho ou fotos em uma nuvem pela qual pagam alguns dólares ou reais, por que deveriam arquivar tantos papéis e pagar comissões excessivas pela transação de um imóvel? Por que não executar os procedimentos por meio de um telefone celular com conexão à internet?

Isso não significa, necessariamente, que os modelos tradicionais de negócios estão fadados ao fim, - muitas empresas do setor se adaptaram bem às mudanças - mas representa uma oportunidade de se concentrar novamente no fornecimento de serviços que simplificam a vida das pessoas. Um legado que, seguramente, irá muito além da digitalização, impulsionada pela pandemia de Covid-19, mas, sobretudo em um mercado que, historicamente, carecia de inovações tecnológicas e que agora se reinventa para oferecer soluções mais eficientes, flexíveis e transparentes, a fim de democratizar o acesso ao investimento imobiliário.

 

Sofía Gancedo - co-fundadora e COO da Bricksave, licenciada em Administração de Empresas pela Universidade de San Andrés e mestre em Economia pela Eseade. Recentemente, foi laureada com o prêmio Globant Awards - Women that Build.


Dia Nacional do Café: setor vive retomada após pandemia perder força

Empreendedores estão investindo mais em agregar valor aos produtos - com o lançamento de marcas próprias, por exemplo -, além de garantir presença nas redes sociais

 

Apesar do aumento generalizado nos preços dos alimentos, um artigo não costuma faltar na lista de compras do brasileiro: o café. Com a pandemia perdendo força, o setor tem registrado uma nova retomada, segundo avaliação do Sebrae. Além da busca por medidas que agreguem valor aos produtos – como a criação de uma marca própria e boas embalagens –, outro fator que tem impulsionado as vendas é a presença digital.  

“O produtor de café é muito curioso. Ele quer aprender como é a torra do café, como melhorar a qualidade do seu produto. Agora estão também apostando em mídias digitais, como filmar o produto, a propriedade, a colheita e divulgar nas redes sociais”, revela a gestora Nacional de Projetos do Segmento de Café do Sebrae Nacional, Carmen Sousa. 

Segundo ela, a instituição trabalha estrategicamente para promover a união de três elementos bases para o segmento: território, produtos e pessoas e só assim teremos exclusividade, diferenciação, novas experiências e autenticidade. Nesse sentido, o produtor “precisa ter uma visão de negócios, agregar valor ao produto e ter sentimento de pertencimento, de que a propriedade é o negócio dele”, situação que mudou muito, reforça a gestora. Atualmente, o café é o produto agrícola brasileiro com o maior número de registro de Indicações Geográficas (IG) – 12, ao todo. Mas 20 ainda estão em processo de diagnóstico e estruturação para verificação de potencial.

 

Mercado reaquecido 

O novo momento de reaquecimento do setor também desperta a esperança no empreendedor Thiago Veloso da Motta Santos, dono da Arbor, empresa que fabrica cafés especiais. A propriedade fica no município de Patrocínio (MG), maior produtor do mundo de café, segundo adianta Motta.  

Colecionando vários prêmios na área de sustentabilidade, ele também conseguiu desenvolver, com apoio do Sebrae, o projeto para lançar a marca própria. Agora, o seu produto vai “da semente à xícara”, além de vender também para microtorrefações. Com o comércio voltando a abrir as portas, bem como os eventos e as feiras, o cafeicultor já consegue um preço bem competitivo para o seu produto no mercado, e o pacote de 250 gramas chega a custar R$ 55. 

Mesmo comemorando o retorno, pouco a pouco, dos negócios, Motta relembra o período difícil que enfrentou nos últimos dois anos. “Foi bastante complicado porque muitas cafeterias, as minhas principais clientes para o café especial, foram fechadas. Já deu uma melhorada, mas ainda não está da mesma maneira. Como eu sofri também com as geadas no ano passado, tive perdas monumentais”, recorda. 

O cafeicultor enxerga o posicionamento nas redes sociais como fundamental e está buscando estratégias para sanar este que acredita ser um gargalo da empresa. “Cheguei a desenvolver um site para e-commerce, mas não se consolidou. Vendo pelo Instagram. Há várias opções agora nesse período pós-pandemia e sinto que tem demanda, tem procura. Tanto de microtorrefações com marca própria, como cafeterias que trabalham com cafés especiais e acreditam nisso”, exemplifica.  “Hoje, o consumidor reconhece que café de qualidade custa caro. As cápsulas e saches, métodos alternativos que permitiram esse incremento da qualidade, foram uma inovação positiva para toda a cadeia”, complementa. 

 

Dia Nacional do Café  

Uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), conduzida em parceria com a SP Coffee Hub (Hub de fomento à democratização dos cafés de qualidade), analisou os hábitos de consumo dos apreciadores de café. Para eles, “o café está relacionado a algo que vai além do produto, está associado a uma variedade de situações em que o café pode ser degustado” e que “os sentimentos que permanecem ao provar um ‘excelente café’ são sempre sentimentos de prazer e felicidade”. Segundo os entrevistados, “é muito difícil atribuir momentos ruins ao ‘tomar café’. A situação pode ser ruim, mas o café raramente é”.

O Dia Nacional do Café, comemorado nesta terça-feira (24), foi incluído no calendário brasileiro por iniciativa da ABIC, em 2005. Apesar de outras datas também fazerem alusão à bebida, a iniciativa da ABIC tem por objetivo “celebrar o início da colheita, valorizar e homenagear o produto que é paixão nacional”, informa a própria associação.  

Realizado na pandemia, o levantamento da ABIC em conjunto com a SP Coffee Hub ouviu 5.460 pessoas de 14 municípios brasileiros – São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Brasília (DF), Curitiba (PR), Belém (PA), Uberaba (MG), Petrolina (PE), Feira de Santana (BA), Novo Hamburgo (RS), Caxias do Sul (RS), Maringá (PR), Blumenau (SC).


Poupatempo da Sé realiza ação para incentivar a prática de atividades físicas

Promovido pelo Sesc Carmo, evento acontecerá nesta quarta-feira (25) na área externa da unidade 

 

Nesta quarta-feira, 25 de maio, quem passar pelo Poupatempo da Sé, região central de São Paulo, poderá participar de três diferentes modalidades esportivas. Promovida pelo Sesc Carmo, a 28ª edição do evento O Dia do Desafio acontecerá em diversos espaços públicos, incluindo a área externa da unidade, e tem como objetivo incentivar a prática de atividades físicas.  

Ao longo do dia, das 9h às 17h, a praça do Poupatempo da Sé será palco das modalidades Panna KO, Rebatida de Beisebol e Floor Curling. A programação será aberta ao público de todas as idades.   

O Dia do Desafio, criado no Canadá em 1980, tem como proposta despertar o interesse das pessoas pela prática de esportes e atividades físicas de forma regular. O Sesc coordena o evento no Brasil desde 1995 e no continente americano desde 2000.  

 

Modalidades: 

Panna Ko – uma competição de futebol em que a habilidade e astúcia em driblar valem mais do que 10 vezes um gol feito. Jogadores disputam um contra um em uma pequena arena de 4x6m, em jogos rápidos de 3 minutos. O ganhador pode ser aquele que marcar mais gols, porém melhor que marcar gols é passar a bola entre as pernas do oponente. "Panna" é uma gíria surinamesa para a expressão futebolística brasileira "por baixo das canetas".  

 

Vivência de Rebatida de Beisebol – espaço para vivenciar os fundamentos da rebatida do beisebol, modalidade esportiva em que duas equipes jogam alternadamente no ataque e na defesa.  

 

Vivência de Floor Curling – pista adaptada para a vivência deste esporte olímpico praticado em uma pista de gelo, onde o objetivo é lançar as "pedras" o mais próximo possível de um alvo.  

 

Sobre o Poupatempo 

Administrado pela Prodesp – empresa de Tecnologia do Estado – o Programa Poupatempo tem 24 anos de existência e já realizou mais de 700 milhões de atendimentos à população. 

 

Pelos canais digitais, já é possível acessar 204 serviços eletrônicos com segurança, autonomia e comodidade, 24 horas por dia. O objetivo é chegar a mais de 240 opções até o fim deste ano. 

 

Sobre O Dia do Desafio  

O evento é uma iniciativa da TAFISA - The Association For International Sport for All, com o apoio da ISCA (International Sport and Culture Association) e da UNESCO e é realizado por cidades, instituições e pessoas em parceria com secretarias, ONGs, escolas, empresas, universidades, academias, dentre outras. Trata-se de um movimento comunitário que envolve poderes públicos, instituições privadas e cidadãos trabalhando em parceria para estimular suas comunidades a adotarem um estilo de vida mais ativo. 


Serviço:  

Dia do Desafio 2022  

Data e horário: quarta-feira, 25 de maio, das 9h às 17h 

Endereço: Poupatempo da Sé – Rua do Carmo, s/n – Sé/SP 


Maio Amarelo: rodovias exigem cuidados redobrados para a segurança dos motociclistas

 Acidentes envolvendo motocicletas cresceram 28,9%; obedecer os limites de velocidade e a sinalização viária são vitais para salvar vidas


O Estado de São Paulo possui uma frota de mais de 6,1 milhões de motocicletas, um dos elos mais frágeis no trânsito.  Neste mês do movimento Maio Amarelo para a conscientização e redução de mortes no trânsito, a ARTESP - Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo, reforça que a educação no trânsito e o cumprimento às leis e à sinalização são vitais para salvar vidas, já que os acidentes envolvendo motocicletas nas rodovias concedidas subiram 28,9%, comparando-se os períodos de março de 2021 (418) e março de 2022 (539), segundo o Infosiga SP, sistema do governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP. Ao menos, os acidentes têm apresentado menor índice de letalidade: os óbitos de motociclistas tiveram queda de  4,9% na malha viária paulista sob concessão, comparando-se os anos de 2019 (367) e 2021 (349).

 

Confira as orientações:

  • Obedeça a sinalização viária: Ela auxilia na fluidez e segurança do tráfego, com orientações importantes sobre localização, velocidade, locais de ultrapassagem permitida, trechos em obras etc;
  • Respeite os limites de velocidade; eles são definidos levando-se em conta as distâncias necessárias para frenagem, visibilidade, características das vias e condições ideais de direção. Na chuva, diminua a velocidade, pois, com a água, há perda de aderência entre o pneu e a pista; 
  • Mantenha distância lateral e frontal dos demais veículos para que haja tempo suficiente no caso de necessidade de frenagem e fique atento ao veículo quem vem ao lado e atrás;
  • Frenagem: Mantenha o corpo reto e os joelhos encostados ao tanque de combustível. O garupa deve sentar bem próximo ao condutor, pois ajuda a equilibrar o peso e o manejo da moto;
  • Faróis, freios, óleo e pneus devem estar sempre em ordem. Fazer a manutenção da motocicleta antes de pegar a rodovia deve ser parte da rotina;
  • Use o capacete corretamente afivelado e vestimenta e calçado adequados ao deslocamento rodoviário; 

·         Utilize itens refletivos que ajudem a visualização da sua passagem aos demais condutores (é importante ser visto). 

“O motociclista é muito vulnerável na corrente de tráfego e, portanto, os cuidados devem ser redobrados uma vez que o “para-choque” acaba sendo o seu próprio corpo. Nas ruas das cidades ou nas rodovias, onde a velocidade é mais alta, qualquer descuido pode ser fatal. Por isso, a direção defensiva, a educação no trânsito e a obediência às leis e à sinalização são fundamentais para se diminuir os índices de acidentes e sua gravidade, foco principal do Maio Amarelo”, enfatiza Cibele Andrade Alves, gerente de Sinalização e Segurança da ARTESP.


Para o consultor de Planejamento, Paulo Gilberto Ribeiro, de 63 anos e mais de 40 anos de experiência como condutor sobre duas rodas, “manter a distância do veículo à frente e ultrapassar somente nos locais permitidos, dosando a distância do veículo que está vindo e a velocidade em que você está são essenciais para garantir a segurança de todos”. Segundo ele, outra recomendação importante é não trafegar pelo corredor, no meio dos veículos. “Também é fundamental programar a viagem, conhecer as estradas que usará e viajar só de dia, especialmente se a distância for longa”, reforça o motociclista, que recentemente "cortou'' o país de moto até Montevidéu (Uruguai).  

Já o empresário Luiz Eduardo Martini, de 22 anos, só anda de moto porque é um veículo que trafega mais rapidamente no trânsito. “Gosto de viajar de moto porque temos mais liberdade e apreciamos mais a paisagem. Mas, tem que se tomar muito cuidado nas estradas, porque qualquer imperfeição no pavimento ou buracos causam instabilidade se a moto estiver em alta velocidade. Outro cuidado importante é ficar longe dos veículos à frente, principalmente dos caminhões”, conta Luiz, que se diz tranquilo em relação aos possíveis descuidos desta categoria de condutores nas estradas. “Não vejo muita imprudência de motociclistas nas rodovias, ao contrário do que ocorre nas cidades, onde o trânsito é muito agitado e as pessoas estão sempre com pressa.”.


Equipamentos e itens de segurança


O uso de capacete é obrigatório para o piloto e passageiro, pois, em caso de acidente, pode reduzir em até 40 % o risco de morte, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No caso de capacete sem viseira, use óculos de proteção, para proteger os olhos contra pedras, insetos ou detritos que estejam nas vias. Devem ser utilizados ainda calçados e roupas adequadas, especialmente para proteger braços e pernas; já chinelos e sapatos de saltos são desaconselháveis. À noite, a indicação é usar roupas claras ou com tecidos refletivos, principalmente no caso dos motofretistas.


 

Programa para aperfeiçoamento 


Para o motorista que está começando agora na direção em duas rodas ou quer se aperfeiçoar, há cursos específicos e até gratuitos, como o Programa Motofretista Seguro, uma iniciativa do Governo de São Paulo e do Detran.SP. O programa ajuda desde a regularização dos documentos, a atualização, até a indicação de linhas de crédito para aquisição de motos e de equipamentos de segurança. Maiores informações no link  https://bityli.com/WwXvhr. 

A ARTESP e as 20 concessionárias que administram a malha viária concedida também promovem, neste mês, atividades voltadas aos motociclistas. Confirma a programação no link https://bityli.com/dBMfZo


A educação domiciliar em época de pandemia

O tema educação domiciliar — também conhecido como homeschooling —, nessa época de pandemia, mais uma vez foi alçado à evidência por conta da recente notícia envolvendo uma adolescente, praticante dessa modalidade de ensino. Apesar do excelente desempenho no respectivo exame admissional, ela foi impedida de se matricular no curso de engenharia civil da Escola Politécnica da USP, em virtude de não possuir diploma de conclusão do ensino médio.

O Poder Judiciário, instado a se manifestar em primeira instância sobre tal questão, teve por bem não permitir o acesso dessa estudante na mencionada universidade. O ensino domiciliar, sob a óptica do Judiciário, além de não estar previsto no ordenamento jurídico, não é apto para certificar a conclusão exitosa dos adeptos dessa modalidade educacional no ensino médio. Aliás, o próprio Supremo Tribunal Federal já se manifestou a respeito desse tema.

Segundo essa corte suprema, se não há, de um lado, uma lei específica proibindo o ensino domiciliar no país, não há, por outro, uma lei que o respalde.

Trata-se, à evidência, de um tema muito polêmico, não apenas por conta da qualidade questionável do ensino regular tradicional, mas, também, em razão dos diversos problemas que a educação, como um todo, vem reiteradamente enfrentando ao longo do tempo, cujo interesse foi potencializado, de forma preponderante, por conta da covid-19, vez que as aulas presenciais, durante a pandemia, foram suspensas e passaram a ser ministradas remotamente. Com efeito, tal situação, transitória e emergencial, vem despertando um crescente interesse sobre esse tema, mesmo porque a insatisfação com o ensino no Brasil, pelos motivos anteriormente mencionados, é muito grande.

É oportuno ressaltar que os defensores do ensino domiciliar contam, para tanto, com argumentos muito relevantes. Segundo os defensores dessa sistemática, o ensino tradicional, além da qualidade questionável — para não dizer baixa —, não é capaz de proporcionar um aprendizado de boa qualidade, tampouco de proporcionar a possibilidade de um ensino personalizado, específico e de acordo com o perfil do respectivo estudante. Ademais, na visão deles, isto é, mais especificamente na visão dos respectivos pais, o ensino domiciliar, não proporciona apenas mais segurança e conforto, mas propicia, também, a aproximação dos familiares e o fortalecimento do conceito de família entre os respectivos integrantes. Além disso, protege o estudante das famigeradas e temíveis ideologias indenitárias, políticas e religiosas disseminadas por professores militantes nas salas de aula do ensino tradicional.

Mas não é só isso. Sob a óptica desses defensores, o ensino domiciliar, além de desafogar o combalido sistema educacional, propicia um ensino de qualidade para aqueles que podem prover essa modalidade educacional, equiparado ao ensino oferecido pelas melhores instituições privadas, por um custo muito menor e de forma mais acessível.

Por se tratar de uma questão sensível e relevante, há em andamento perante a Câmara dos Deputados diversas iniciativas destinadas a dar tratamento legal a essa matéria. Dentre essas iniciativas destaca-se a mais antiga, isto é, o PL nº 3179/12, apresentado pelo deputado Lincoln Portela (PL-MG), que tem por finalidade permitir a educação básica em casa, sob a responsabilidade dos pais ou tutores, mediante supervisão e avaliação da respectiva aprendizagem pelo poder público.

Conforme salientado anteriormente, o mencionado projeto de lei é o mais antigo dentre os vários existentes sobre essa matéria e vem se arrastando por quase dez anos na Câmara dos Deputados. A respectiva tramitação legislativa, atualmente, está dependendo da constituição de uma comissão especial pela Mesa Diretora da Casa, para análise tanto desse projeto quanto dos outros — mais especificamente sete projetos — nele anexados.

Assim, diante desse panorama, e, também, por se tratar de uma matéria sensível e assaz relevante até mesmo por conta da pandemia, impõe-se, com a celeridade e a urgência que esse assunto requer, o imediato e adequado tratamento legislativo do ensino domiciliar, de modo a atender os anseios da população em relação a esse tema.

 

José Ricardo Armentano - advogado na MORAD ADVOCACIA EMPRESARIAL


ViaQuatro e ViaMobilidade abrem suas estações amanhã (25/5) para o Dia do Desafio 2022 -- “Ocupar espaços e conectar pessoas"

 Público das linhas 4 e 5 de metrô e 8 e 9 de trem será convidado nesta quarta (25/5) a participar de uma série de atividades físicas


Amanhã, dia 25 de maio, é o Dia do Desafio, uma data celebrada mundialmente com o intuito de promover o bem-estar e a saúde por meio da prática de exercícios físicos diversos. 

Alinhadas com a proposta, a ViaQuatro e a ViaMobilidade cederam espaços em várias estações para promover, com apoio do SESC-SP, uma série de atividades corporais abertas ao público, gratuitamente. 

Na Estação Higienópolis-Mackenzie, na Linha 4-Amarela, as ações acontecem em parceria com a Unidade Consolação do SESC. A ideia é estimular a dança, com seis intervenções, com ritmos variados, para todos os gostos: aerojazz, street dance, ritmos brasileiros. Na Estação República, também na Linha 4-Amarela, as atividades contam com apoio do SESC 24 de Maio, que contratou a Bella Cia, com atores que irão estimular o público a desafios corporais, em uma cena lúdica cheia de movimento e animação. 

Em quatro estações da Linha 5-Lilás (Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das Belezas e Largo Treze), as atividades estão sob a coordenação do SESC Campo Limpo. A equipe fará, de hora em hora -- entre 10h e 15h -- uma surpresa no meio do público, uma espécie de flash mob, realizando movimentos e figuras acrobáticas típicas das várias ginásticas. A proposta, denominada GPT (Ginástica para Todos), envolve várias modalidades (rítmica, acrobática, artística, para todos), estimulando o movimento e a expressão corporal com saltos, corridas, entre outras ações. 

Nas estações Jurubatuba e Primavera-Interlagos, na Linha 9-Esmeralda, o Dia do Desafio será celebrado com duas minis mesas de tênis em cada local, com monitores do SESC Interlagos cuidando do espaço e da atividade. 

O Dia do Desafio deste ano tem como lema “Ocupar espaços e conectar pessoas”, estimulando a prática de exercícios em grupos. Criado nos anos 1980, no Canadá, o Dia do Desafio nasceu de uma competição entre cidades e ocorre, tradicionalmente, na última quarta-feira do mês de maio, com a participação de cidades do mundo inteiro.  

No Brasil, o evento é coordenado pelo SESC desde 1995, em parceria com a iniciativa da TAFISA - The Association For International Sport for All -, com o apoio da ISCA - International Sport and Culture Association - e da UNESCO. As atividades são inteiramente gratuitas e não há prêmios, pois o objetivo é promover a atividade física e não estimular a competição. 

“Com essas ações, as concessionárias e o SESC querem mostrar às pessoas que passam por suas estações ou vivem próximas a elas a importância de inserir a atividade física na rotina, como medida de saúde, em prol do bem-estar físico e emocional”, diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e ViaMobilidade

Sem estimular a competição, Dia do Desafio quer fazer as pessoas se mexerem pela saúde / Imagem anterior à pandemia

 SESCSP - Mantido pelos empresários do comércio de bens, turismo e serviços, o Sesc - Serviço Social do Comércio é uma entidade privada que tem como objetivo proporcionar o bem-estar e a qualidade de vida aos trabalhadores deste setor e sua família. Sua base conceitual é a Carta da Paz Social e sua ação é fruto de um sólido projeto cultural e educativo que trouxe, desde a criação pelo empresariado do comércio e serviços em 1946, a marca da inovação e da transformação social.

 

Serviço

Dia Mundial do Desafio -- 25 de maio

  • 10h às 12h: Estação Higienópolis-Mackenzie -- Linha 4-Amarela
  • 12h às 15h: Estação República -- Linha 4-Amarela
  • 10h às 15h: estações Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das Belezas e Largo Treze -- Linha 5--Lilás
  • 10h às 16h: estações Jurubatuba e Primavera-Interlagos -- Linha 9-Esmeralda

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