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quarta-feira, 18 de maio de 2022

Maio amarelo: especialistas reforçam importância da reabilitação à redução de sequelas por acidentes de trânsito

Lesões na coluna, fraturas expostas e traumatismo craniano estão entre os danos mais frequentes 

 

Considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um problema grave de saúde pública, os acidentes de trânsito estão entre as causas que mais matam brasileiros por ano – 89 pessoas por dia morrem em decorrência deste problema, segundo dados do banco de dados públicos do Sistema Único de Saúde (DataSUS).

Somente em 2021, de acordo com informações do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (Renaest), foram registrados mais de 630 mil acidentes nas estradas brasileiras. Além disso, um estudo recente divulgado pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) alertou para o aumento de ocorrências de internação de motociclistas envolvidos em acidentes de trânsito no Brasil. Conforme o levantamento, em 2021, foi registrado um número 14,3% maior do que no ano anterior, com mais de 71 mil ocorrências.

Além do alto risco de óbito, muitas das lesões decorrentes de acidentes de trânsito podem deixar sequelas incapacitantes definitivas, principalmente se a vítima não receber um atendimento adequado de primeiros socorros e se houver demora para iniciar um programa de reabilitação correto e eficiente.

“Infelizmente, as estatísticas só trazem número de acidentes e de mortes, ou seja, faltam dados em relação ao número de sequelados e o consequente impacto socioeconômico”, destaca Andréa Thomaz, fisiatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

A fisioterapeuta Michelle Lisidati Franchini, que também atua na Rede São Camilo SP, explica que o dano mais comum neste tipo de acidente está ligado à coluna lombar e cervical (pescoço).

“Quando estamos dentro de um carro em movimento, nosso corpo está com a mesma velocidade que ele. Por isso, quando nos chocamos com outro veículo ou objeto, somos projetados para frente, em um movimento brusco que afeta toda essa parte da coluna”, detalha.

Segundo ela, o problema também ocorre quando há colisão por trás, uma vez que o banco atua sobre as costas, empurrando a pessoa para frente. “Quem dirige com a cabeça muito afastada do encosto, por exemplo, tem maior probabilidade de sofrer danos na coluna, nestas situações.”

Além disso, a especialista destaca que os traumas mais comuns em acidentes de trânsito são aqueles que ocorrem por penetração, quando objetos cortantes atingem o corpo; por impacto, danificando os órgãos e tecidos; e por aceleração e/ou desaceleração, afetando os órgãos internos.

Dessa forma, como podem ocorrer vários tipos de lesões e muitas delas não são visíveis, o atendimento adequado (e preferencialmente o mais rápido possível) é fundamental para evitar piorar as lesões iniciais e minimizar os riscos de sequelas.

A especialista ressalta que o processo de reabilitação deve ser iniciado o quanto antes, tão logo o paciente esteja estável clinicamente. E é muito importante ter uma equipe multidisciplinar nos planos de cuidado destes pacientes, já que as sequelas podem não ser só físicas.

“A reabilitação já se inicia na fase aguda, logo após a ocorrência do trauma, principalmente pelos cuidados respiratórios, pela prevenção das úlceras de pressão e das deformidades dos segmentos paralisados ou imobilizados”, salienta.

 

Lesões mais comuns provocadas por acidentes de trânsito


Traumatismo craniano ou cranioencefálico:

Inclui fratura do crânio e pode ocorrer acometimento do cérebro. Dependendo da intensidade da batida, as lesões podem ser graves e, às vezes, até irreversíveis.


Fratura exposta:

Pode ser grave pelo elevado risco de contaminação e infecção dos tecidos, pelo risco de amputação e pela perda de sangue; sua recuperação pode ser mais lenta, uma vez que será preciso reconstituir a pele e fibras musculares rompidas.


Fratura de quadril: 

Muito comum em acidentes com alta energia; lesões nessa região do corpo podem causar hemorragia interna grave, o que pode ser fatal em poucas horas caso o sangramento não seja identificado e tratado imediatamente.


Fratura na coluna vertebral:

Uma fratura vertebral pode lesionar a espinha dorsal, situação em que as sequelas podem ser bastante graves e, muitas vezes, irreversíveis, incluindo a perda de movimentos de todos ou alguns membros do corpo, a perda do controle da bexiga e do intestino, e, também, a perda ou redução da sensibilidade.

 

Do primeiro atendimento à reabilitação: um longo processo

Michelle destaca que a reabilitação do paciente vítima de acidente de trânsito envolve reaprender ações básicas, como as atividades de vida diária, para que possa alcançar o máximo de independência e qualidade de vida.

De acordo com a profissional, uma boa avaliação fisioterapêutica, diagnóstico e tratamento do paciente têm como objetivos principais a manutenção ou ganho da amplitude de movimento dos membros, ganho de força muscular, diminuição do edema e manutenção da circulação adequada, além de prevenção de complicações respiratórias.

“Com a tecnologia atual, é possível alcançar ótimos resultados nesse sentido. Equipamentos eletroterapêuticos e de hidroterapia, por exemplo, são alguns dos inúmeros recursos que utilizamos durante o tratamento de pacientes nos ambulatórios de reabilitação da Rede São Camilo SP, sempre monitorados por uma equipe multiprofissional, que inclui fisioterapeutas, fisiatras, educadores físicos e fonoaudiólogos, entre outros”, ressalta.

Já o tempo de recuperação pode variar bastante, dependendo do tipo de lesão. O profissional de educação física Cássio Couto Moares, que também atua no Hospital São Camilo de São Paulo, afirma que pacientes com politrauma podem necessitar de até seis meses de tratamento.

De acordo com Cássio, lesões graves da coluna e/ ou crânio podem levar a condições neurológicas incapacitantes que se caracterizam por alterações da motricidade e da sensibilidade, além de outros distúrbios dos segmentos do corpo localizados abaixo da lesão, fatores que implicam no tempo e tipo de tratamento mais adequado a cada caso.

“Estudos mostram que um ano após o trauma, a velocidade de recuperação diminui acentuadamente e há pouca recuperação espontânea posterior a isso. Nestes casos, orientamos que o paciente mantenha uma reabilitação contínua”, alerta.

 

E atividade física: ajuda ou atrapalha?

Cássio frisa que, antes de iniciar qualquer programa de exercício físico, o paciente deverá fazer uma avaliação de pré-participação e estratificação do risco cardiovascular. Estando apto a praticar atividade física, o paciente seguirá um programa específico voltado para o tipo de lesão sofrida.

“É importante deixar claro que o exercício físico é sempre benéfico de forma ampla, tanto para a saúde física como mental. No entanto, em casos de recuperação de acidentes, o acompanhamento multiprofissional é crucial para evitar agravamento dos danos”, reforça.

 



Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp


Maio Roxo alerta sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais

Estudos, segundo a nutricionista Karla Lacerda, pós-graduada em Nutrição Funcional, apontam que a doença pode ter origem hereditária e o controle aos sintomas pode ser feito com dieta adequada 

 

As atividades do Maio Roxo têm como ponto central o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal (DII), no dia 19, data que chama atenção da sociedade na busca de promover diálogo e soluções para qualidade de vida das pessoas que convivem com alguma destas doenças. 

A nutricionista Karla Lacerda, pós-graduada em Nutrição Funcional que também responde pela Diretoria Científica do motor de processamento de exames da startup CalcLab, empresa que agiliza e facilita a interpretação de exames laboratoriais, explica que a campanha busca visibilidade sobre as doenças intestinais para estimular autoridades e profissionais de saúde a agir e prestar o devido apoio. 

Organizações de pacientes que representam mais de 50 países em 5 continentes lideram a campanha que teve seu início em 2010 e hoje traz voz para as 10 milhões de pessoas em todo o mundo que vivem com doença inflamatória intestinal. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), com base nos dados do DataSUS, no país, têm observado de 2012 a 2020 o aumento dos casos, sendo as mais comuns: a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Foram analisadas informações de 212.026 pacientes de ambos os sexos, sendo 140.705 com doença de Crohn e 92.326 com retocolite ulcerativa. 

A SBPC ainda alerta que o registro de novos casos, subiu de 9,41 por 100 mil habitantes em 2012 para 9,57 por 100 mil habitantes em 2020, uma variação anual média de 0,80%. A prevalência, que é a soma dos casos, passou de 30,01 por 100 mil habitantes para 100,13 por 100 mil habitantes no mesmo período, uma variação média de 14,87% por ano. 

Karla explica que a DII, incluindo Crohn (CD) e colite ulcerativa (UC), é um grupo de doença inflamatória crônica do trato gastrointestinal, não tem cura e tem causa desconhecida. A inflamação recorrente e crônica da parede intestinal está relacionada a fatores genéticos, ambientais, microbianos, imunológicos e apresentam sintomas como dor abdominal, diarreia, febre, sangue nas fezes, fadiga, perda de apetite, perda de peso, úlceras na boca, anemia ou intolerâncias alimentares, segundo a literatura médica. 

“Existe uma possível predisposição genética para o aparecimento da doença e uma tendência a ter mais frequência em membros de famílias em que já se registaram casos anteriores”, porém, diz a nutricionista, a DII pode ser o resultado de um sistema imunológico anômalo. O mau funcionamento do sistema se manifesta ao tentar combater um vírus ou bactérias invasoras, gerando uma resposta imune inabitual que faz com que as células do trato digestivo também sejam atacadas. 

“Quando funciona adequadamente, a imunidade ataca esses organismos estranhos para proteção do corpo, mas na presença dessa doença, o sistema imunológico reage incorretamente aos gatilhos ambientais que causam inflamação do trato gastrointestinal”, afirma Karla. 

Tendo em vista o histórico familiar de DII, possivelmente as pessoas têm maior probabilidade de ter herdado essa resposta imunológica inadequada e não a doença em si. 

A nutricionista esclarece que a dieta, o estresse, carência de zinco, vitaminas D e A, parasitoses, infecções, etilismo, alergias alimentares, obesidade, metais tóxicos e toxinas ambientais podem ativar os genes que levam à doença e podem agravar os sintomas de DII, apesar de não serem causadores dessa condição. 

Karla vai além: a nutrição, no entanto, tem um papel fundamental nesse quadro, pois com a remoção de alérgenos, inclusive glúten e lácteos, a redução de gorduras saturadas e o ajuste da desnutrição com uma dieta rica em frutas, verduras e legumes, de nutrientes como vitaminas e minerais, especialmente a vitamina D ajudam a potencializar e modular a saúde do intestino e sua microbiota. 

A ocidentalização da dieta, que inclui déficits de vitaminas, aumento da ingestão de alimentos ricos em gordura e açúcar e menor consumo de fibras e frutas resulta em crescente incidência das DII, que são frequentemente associadas a distúrbios nutricionais significativos. “Com a nutrição, é possível aplicar uma alimentação equilibrada e para cada momento da doença. Torna-se imprescindível inserir nutrientes de todos os grupos, de forma ajustada aos sinais e sintomas para recuperar o peso, manter um bom estado nutricional e impedir que a microbiota intestinal seja prejudicada”. 

A prevenção com uma alimentação adequada pode amenizar os sintomas evitando: gorduras industrializadas, leite e derivados, açúcar, alimentos que aumentam a produção de gases (como couve-flor, alho, feijão, repolho e batata doce), cafeína, álcool, sorbitol, alimentos picantes ou com muitos conservantes, chicletes e balas. 

De acordo com Karla, hábitos como atividade física, técnicas de relaxamento e terapia também são encorajados visto que corpo e mente estão relacionados e a tensão emocional pode influir no curso da Doença. “Conflitos emocionais ocasionalmente precedem a recidiva ou o diagnóstico de uma DII”. 

Para o diagnóstico, os médicos utilizam um conjunto de evidências a partir de achados clínicos que incluem os sinais e sintomas, exames sanguíneos, de fezes, endoscópicos, de imagem e uma combinação de endoscopia (para a doença de Crohn) ou colonoscopia (para a colite ulcerosa), estudos de imagem, como radiografia de contraste, imagem por ressonância magnética ou tomografia computadorizada, às vezes, até histopatológicos para que o especialista confirme a enfermidade e inicie o tratamento. 

“A dieta é o elemento determinante para o desenvolvimento saudável da microbiota intestinal e seu perfil bacteriano. Atualmente, a maioria das doenças podem ter relação direta com o padrão alimentar. Por isso, busque sempre orientação profissional e auxílio médico ao aparecer qualquer sinal ou sintoma”, finalizou a nutricionista.

 

Karla Lacerda - idealizadora do CalcLab, nutricionista pós-graduada em Nutrição Funcional e ainda responde pela Diretoria Científica do motor de processamento de exames do CalcLab.


Dia Nacional do Combate à Cefaleia chama a atenção para causas e tratamentos das dores de cabeça

Geriatra indica soroterapia para o alívio das crises de enxaqueca

 

Comemorado em 19 de Maio, o Dia Nacional do Combate à Cefaleia é uma data para refletir sobre um mal que afeta cerca de 15% da população mundial em algum momento da vida. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), estima-se que 2% das pessoas sofrem com enxaqueca crônica (um tipo de cefaléia), uma doença incapacitante e que compromete a qualidade de vida. No Brasil, pelo menos 30 milhões de pessoas enfrentam o problema, que é três vezes mais comum em mulheres do que homens. A doença também atinge mais os idosos, atingindo 51% da população com mais de 65 anos. A geriatra e clínica geral Márcia Umbelino explica que dores de cabeça frequentes podem ter inúmeras causas e o diagnóstico requer uma atenção mais detalhada, com uma avaliação mais global do organismo e do estilo de vida do paciente. 

  • A cefaleia pode ser causada por estresse, por variações hormonais (como no período da TPM na mulher), por problemas de coluna, falta ou até mesmo excesso de algum nutriente, questões relacionadas à má qualidade do sono tensional, problemas de visão, dentre muitos fatores que devem ser investigados para se chegar à causa do problema - destaca Márcia - Mas o que ocorre na maioria dos casos, é que o paciente fica apenas se medicando com analgésico e não trata a causa, o que pode agravar as dores de cabeça e o problema acaba evoluindo para uma enxaqueca crônica, de difícil tratamento. 

Segundo a médica, é muito comum o idoso sofrer de cefaleia por conta dos efeitos colaterais decorrentes dos muitos medicamentos exigidos pela idade avançada. Dentre as alternativas para combater o problema, Umbelino destaca a soroterapia, tratamento intravenoso feito uma vez por semana que é capaz de substituir até 10 cápsulas diárias ingeridas pelo idoso.

  • Primeiro o paciente passa por uma anamnese e exames para identificar possíveis deficiências de nutrientes, intoxicações, problemas hormonais, hábitos nocivos, doenças crônicas, entre outros. Depois dessa avaliação, identificamos medicamentos e nutrientes que o paciente precisa suplementar. Porém, em vez de muitos comprimidos, fazemos um soro, injetável com dosagem semanal - relata a médica, acrescentando que na soroterapia é possível regular as dosagens para uma semana de tratamento, porque os efeitos colaterais são reduzidos e a absorção é quase total, enquanto com o medicamento, que passa por estômago e intestino, é menor. 

Entre as substâncias que podem ajudar a combater as cefaleias, Márcia Umbelino destaca Zinco, Magnésio, vitamina B6 e equinácia (um fitoterápico), além daquelas que ajudam na produção de dopamina, geralmente deficientes em pessoas que sofrem com enxaquecas. “Existem pacientes que usam inúmeros medicamentos para minimizar as dores e elas não desaparecem. Muitas vezes técnicas complementares são mais eficazes do que a medicação convencional. O importante é o paciente buscar tratamento e não achar que tem que se acostumar com a dor. Essa é a maior importância desta data que marca o combate à Cefaleia: lembrar que paciente que sentir dor não é normal e que existem tratamentos possíveis!”, ressalta a doutora.

 

Sono de qualidade: entenda a importância da melatonina para noites mais tranquilas

Polaris aponta benefícios da ação desse importante hormônio na regulação da qualidade do sono


Chega a noite e você já começa a se preocupar com o momento de ir dormir? A insônia é uma companheira frequente nas suas madrugadas? Dificuldades com o sono são comuns e afetam grande parte dos brasileiros. Pesquisas recentes, realizadas pelo Instituto do Sono, revelaram que 66% dos brasileiros têm problemas para dormir.

O problema foi agravado nos últimos anos, com o aparecimento da pandemia. Casos de estresse e preocupações são alguns dos principais ladrões de sono. Mas como auxiliar o organismo a ter noites mais tranquilas e saudáveis? Essa é uma questão que pode ser resolvida com o uso da melatonina. 

A melatonina é um hormônio tão importante no organismo que, além de interferir na regulação do sono, é considerada uma biomolécula multifuncional envolvida em funções imunomodulatórias, anti-inflamatórias, antioxidantes, neuroprotetoras e antitumorais, como explica a nutricionista da Polaris, Roberta Thawana. "A melatonina é sintetizada a partir do triptofano, especialmente pela glândula pineal, e liberada quando em condições de baixa luminosidade. Sua secreção acontece à noite e está relacionada com o sono, redução da temperatura e controle do ciclo circadiano de forma geral. Isso significa dizer que a melatonina é um hormônio fundamental para controlar nossa saúde e nosso bem-estar. Por isso, estar atento a dicas de como regular a produção desse hormônio vai interferir em diversos aspectos da nossa saúde", afirma. 

Além de noites mais tranquilas, sua propriedade antioxidante e anti-inflamatória ajuda na imunidade e no controle de refluxo e de enxaquecas. Roberta aponta algumas dicas para dar aquela forcinha ao organismo na produção de melatonina. “Praticar exercícios físicos com frequência, manter uma rotina saudável de sono, com hora para dormir e para acordar, respeitando os limites de necessidade de descanso do seu corpo, ingerir alimentos mais leves antes de ir dormir e, principalmente, o grande desafio da modernidade: fique longe de telas azuis antes de ir dormir”, aponta. 

Sim, é isso mesmo. Aquela espiadinha no celular, já na cama, prestes a ir dormir, não é um bom aliado na saúde do seu sono. O ideal é, a partir do cair da tarde, já ir se desligando dos aparelhos de tela azul, como computadores, celulares, tablets e tevê, para já dar o sinal ao seu organismo de que é hora de repousar, de diminuir o ritmo e entrar no clima para uma tranquila e saudável noite de sono. 

Outra forma saudável é manipular melatonina na quantidade necessária para regular o organismo. “Para isso, consulte seu médico de confiança e verifique se está tudo ok com suas taxas de melatonina. Se precisar da suplementação, o ideal é consumi-la próximo da hora de ir dormir. Uma boa noite de sono recarrega as baterias e nos deixa sempre alerta para enfrentar os desafios do dia a dia”, finaliza a nutricionista.

 

Polaris Healthcare


Asma, uma das principais doenças respiratórias

Com mais de 235 milhões de casos pelo mundo, a asma é grave e negligenciada pelos pacientes


No mês de conscientização sobre a asma, a Associação Amigos Múltiplos da Esclerose (AME) e a Crônicos do Dia a Dia (CDD) promovem um alerta sobre a gravidade da doença que acomete mais de 235 milhões de pessoas pelo mundo, sendo que o Brasil é o 8º país em prevalência. Essa condição afeta diretamente as vias respiratórias inferiores, que se estreitam, produzindo mais muco e dificultando a absorção do oxigênio pelos pulmões. Até hoje não se sabe ao certo a origem do problema, mas os médicos afirmam que os fatores genéticos, como casos de rinite, obesidade e tabagismo na família influenciam diretamente no quadro. Além disso, questões ambientais como exposição à poeira, ácaros e fungos, somadas a variações climáticas e infecções virais, agravam a situação.

Entre os sintomas estão a tensão no peito, tosse, falta de ar ou respiração ofegante, chiado grave, ansiedade ou pânico, suador, movimento rápido das narinas e peito inflamado. Diante da cianose, o diagnóstico seguido do tratamento é indispensável para preservar a vida do paciente. A avaliação é feita por meio de análise clínica e teste de função pulmonar para classificar a gravidade do problema. Nomeada de Espirometria, por meio de um aparelho chamado espirômetro, esse exame é capaz de detectar uma série de distúrbios respiratórios e seus graus de comprometimento. Para sua realização, o paciente enche os pulmões de ar e assopra o aparelho com força, durante um período de tempo determinado pelo médico.

Sobre a importância desse diagnóstico, Gustavo San Martin, diretor executivo da AME/CDD reforça que “o diagnóstico é fundamental para a boa qualidade de vida do paciente que sofre de asma. Assim é possível definir o tratamento que vai impedir o agravamento da doença. Por isso, nós da AME/CDD nos preocupamos tanto em propagar essa conscientização".

A partir desta análise, o tratamento ideal será definido. No entanto, independentemente da escolha terapêutica, a adesão do paciente ao tratamento é crucial para determinar o controle real da doença e seus sintomas. Segundo Gustavo, o que acontece é que, quando o paciente inicia o tratamento e sente uma melhora dos sintomas, ele abandonar o medicamento por, erroneamente, achar que a doença está controlada. “Por isso que aqui na AME/CDD nós nos preocupamos tanto em promover essa conscientização sobre a asma. Ter conhecimento sobre a doença e sua gravidade ajuda a prevenir problemas, melhorando a qualidade de vida do paciente”, reforça o diretor executivo da AME/CDD.



Sobre a AME/CDD

O objetivo do trabalho da CDD - Crônicos do Dia a Dia é apoiar todo o potencial humano para ampliar as perspectivas de vida das pessoas com condição crônica de doença, através de projetos e conteúdos, para que as pessoas não sejam definidas nem reduzidas a seus diagnósticos. A CDD disponibiliza acolhimento dedicado a pessoas com diagnósticos crônicos, realizando uma média de 3 mil atendimentos online por mês, junto com a associação coirmã AME - Amigos Múltiplos pela Esclerose. Mais informações site.


Queda de temperatura aumenta as dores, mas é possível fugir delas

Os dias de extremo frio e a queda brusca de temperatura aumenta as dores articulares e musculares e na coluna lombar. Mas, é possível minimiza-las com algumas dicas simples do fisioterapeuta Cadu Ramos.

 

“Quando a temperatura cai é inevitável sentir incômodo ou mal-estar que tende a enrijecer os músculos e ficar mais encolhido para tentar diminuir a sensação dos dias mais frios. Isso pode gerar tensão muscular, contraturas, má circulação ou mal-estar”, explica Cadu. 

“Quando acontece a postura de contração dos músculos dos braços, há um aumento da curvatura fisiológica da coluna dorsal (corcunda) e anteriorização da coluna, desta forma fica mais fácil manter o corpo aquecido", esclarece. Mas, essa contração muscular involuntária deixa as articulações e músculos mais rígidos, facilitando as inflamações de músculos e nervos. Além disso, a circulação sanguínea diminui nesses dias mais frios, para que o organismo consiga preservar a temperatura por volta de 36,5 graus centígrados. “Em consequência, há também uma diminuição na circulação dos músculos, piorando as dores de origem muscular, pois eles permanecem em estado contrátil por mais tempo", relata. 

A temperatura que cai em um espaço muito curto de tempo também têm impacto sobre as articulações, já que o esfriamento do corpo torna o líquido sinuvial mais espesso, que pode prejudicar movimentos e gerar incômodos. 

E ainda temos um agravante: com a temperatura mais baixa, as pessoas tendem a ficar paradas e abandonar as atividades físicas, e se esquecem que esse é o principal ponto para não sentir dores nesta época do ano. Isso porque, os exercícios ajudam a diminuir a sensibilidade à dor. 

A seguir, o fisioterapeuta lista algumas dicas para encarar esse tempo maluco sem dor e com mais disposição: 

  1. Agasalhe-se corretamente mesmo estando no Verão e não acreditando nos dias mais frios. Manter o corpo aquecido é fundamental. Para sentir-se aquecido, o ideal é cobrir as extremidades do corpo: pés, punhos, mãos, pescoço e cabeça; 
  1. Espreguiçar-se quando acorda, é uma forma de despertar o corpo e alongar-se para evitar as dores e a contração dos músculos e para ajudar as articulações a se manterem lubrificadas não pule essa etapa do dia; 
  1. Quem tem fraturas antigas que voltam a doer com a temperatura mais baixa ou doenças ósseas degenerativas pode recorrer a sessões de fisioterapia como estratégia para aliviar os incômodos; 
  1. Faça massagens, elas ajudam a estimular a circulação e a destravar a musculatura enrijecida, aliviando as dores; 
  1. Bolsas de água quente podem trazer alívio imediato para dores musculares, sequelas de fraturas ou desconfortos provocados por artrose, artrite e fibromialgia. A aplicação local de calor estimula a circulação e relaxa os músculos. Nas dores crônicas e sem edema, use compressas quentes. Já nas dores agudas com edema se deve fazer uma compressa fria ou aliar a fria e quente. Faça isso entre 20 e 30 minutos. 

 

Cadu Ramos - Fisioterapeuta clínico - CREFITO 130030 - Especialista em Fisioterapia e Traumatologia -- Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM), em Aparelho Respiratório -- Ventilação Mecânica Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM) e em Fisioterapia em Geriatria -- trabalho voltado para queixa principal, atividades da vida diária (AVD ‘S) e socialização do idoso. (Instituto ILEA). Graduado em Fisioterapia pela Universidade Bandeirante de São Paulo.


Cuidados com a saúde dos idosos na chegada do inverno

Em meses próximos ao inverno ocorrem diversas mudanças repentinas na temperatura. As alternâncias entre calor e frio – que muitas vezes surpreendem às pessoas – é extremamente prejudicial para a saúde se não forem tomadas atitudes adequadas.

Com a chegada do inverno e a queda brusca da temperatura, é preciso atenção redobrada, principalmente, com a saúde de idosos que têm tendência a sentirem mais os efeitos dessa estação climática.

Com o corpo mais fragilizado, a sensibilidade fica mais alta, e as temperaturas frias e o tempo seco deixam os idosos vulneráveis a doenças – principalmente as de vias respiratórias. Gripes e resfriados se tornam mais frequentes, algumas dores se acentuam, e casos de doenças mais sérias, como pneumonia, aumentam nessa época do ano.

Desse modo, é primordial aumentar os cuidados com a saúde dos idosos para eles manterem uma boa qualidade de vida no inverno. Precauções extras com a alimentação, hidratação e se manter agasalhado, podem reduzir drasticamente as chances de doenças e internações.

É importante ter uma alimentação saudável, dar preferência para frutas ricas em vitamina C e alimentos que fortalecem o sistema imunológico. Manter uma boa hidratação é fundamental para o organismo funcionar em um ritmo melhor, a utilização de roupas confortáveis e quentes melhoram a temperatura do corpo.

Os idosos devem tomar banhos rápidos para deixar o corpo menos tempo exposto ao frio, com água em temperatura morna para não agredir a pele e após o banho deve-se secar bem o corpo para evitar resfriados, pneumonia e hipotermia – que é a baixa temperatura corporal.

É preciso estar atento ao calendário de vacinação dos idosos para manter em dia, sendo uma das medidas que contribuem na prevenção de doenças respiratórias e internações.

A imunização contra o vírus influenza e a gripe tem uma grande importância, pois fortalece a imunidade do idoso e diminui os riscos de surgirem outras complicações.

Em meio aos momentos vividos nos últimos dois anos, decorrentes da pandemia global causada pelo vírus SARS-CoV-2 e que ainda se faz presente na sociedade, é

essencial tomar os reforços da vacina contra a Covid-19 para manter uma completa imunização.

O acompanhamento dos profissionais em uma casa de repouso agrega na saúde do idoso, em função de que essas medidas podem evitar a queda da imunidade, diminuir a possibilidade de doenças e mantê-los saudáveis.

 

 

Lucia Palma - formada em Gestão de Marketing pela Anhembi-Morumbi, CEO e fundadora do Portal Casas de Repouso.


Brasil aumenta diagnóstico do glaucoma

Doença é a maior causa no mundo de perda irreparável da visão.

 

O Dia Nacional de Combate à cegueira pelo Glaucoma (26) traz uma boa nova para o brasileiro. De janeiro a março o SUS (Sistema Único de Saúde) realizou 93.235 consultas de diagnóstico e acompanhamento do glaucoma com exames de tonometria, fundoscopia e campimetria ante 88.775 no mesmo período de 2021. Para o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier de Campinas a recuperação ainda é tímida, mas todo acréscimo no acompanhamento médico do glaucoma é bem-vindo. Isso porque, a doença é a maior causa no mundo de perda irreparável da visão. 

Um levantamento exclusivo da equipe do oftalmologista no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS que agrega todas as secretarias de saúde do País mostra que no período pré pandemia entre março de 2018 e dezembro de 2019 o SUS realizou 715,5 mil consultas de diagnóstico e acompanhamento do glaucoma. De março de 2020 a dezembro de 2021 foram 581 mil, uma redução de 23% ou 134,5 mil atendimentos diante do acelerado envelhecimento da população que aumenta o número de casos. 

O oftalmologista explica que o glaucoma é decorrente de enfermidades que dificultam o escoamento do humor aquoso, líquido que preenche o globo ocular. Isso leva ao aumento da pressão intraocular, comprime o nervo óptico, causando a degeneração e morte de suas células.

Geralmente surge a partir dos 40 anos, mas pode surgir em bebês quando ocorre d má formação do ducto de escoamento do humor aquoso. No Brasil atinge 2,5 milhões de pessoas ou 3% dos que já passaram dos 40, podendo ter prevalência de 7,5% aos 80. Queiroz Neto conta que metade chega à primeira consulta quando já perdeu a visão de um olho ou mais de 40% dos prolongamentos do nervo óptico que conduz as imagens captadas pelo olho ao cérebro.  “O problema é que o custo do tratamento é três vezes maior quando já chegou a este estágio e a visão periférica perdida não é recuperada” comenta.

 

Grupos de risco

Quanto mais avançada a idade, maior o risco de desenvolver a doença. O oftalmologista ressalta que  o glaucoma é  também mais frequente em asiáticos por terem a câmara do olho estreita, afrodescendentes e pessoas com miopia superior a 6 dioptrias. “Na maioria das pessoas a causa é desconhecida, mas para quem tem casos na família o risco é seis vezes maior.  “São causas bem conhecidas o diabetes e hipertensão arterial mal controlados. Podem causar o glaucoma neovascular que praticamente dobra a chance de cegar”, salienta. Também devem prestar atenção quem faz tratamento contínuo com corticoide, antidepressivo e medicamentos para inibir o apetite que podem aumentar a pressão intraocular.

 

Tratamento

O tratamento é feito com colírios que  controlam a pressão interna do olho, mas deve ser contínuo e o acompanhamento médico periódico é bastante importante. Para quem tem o glaucoma de ângulo fechado Queiroz Neto afirma que a aplicação de laser tem melhor resulta. “Neste mesmo grupo, há casos em que a cirurgia de catarata libera do uso de colírio, embora não aconteça com todos. O especialista ressalta que o essencial é usar o colírio de forma correta para evitar a perda da visão.

As dicas do médico para garantir o tratamento são:

·         Lave as mãos antes de aplicar o colírio.

·         Verifique no frasco se é recomendado agitar o produto antes de usar.

·         Incline a cabeça para trás.

·         Flexione a pálpebra inferior com o indicador. 

·         Com a outra mão segure o dosador.

·         Coloque o medicamento sem relar no bico dosado, evitando a contaminação.

·         Pressione com o polegar o canto interno do olho para reduzir efeitos colaterais.

·         Feche os olhos por 3 minutos para garantir o efeito.

·         Se usar lentes de contato retire-as antes da aplicação.

·         Recoloque as lentes de contato depois de 10 minutos da aplicação.

·         Em caso de prescrição de mais de um colírio aguarde 15 minutos entre um e outro.


Dia Nacional do Medicamento Genérico: um importante marco na popularização da saúde no país

 

Dia Nacional do Medicamento Genérico: um importante marco na popularização da saúde no país

 

Há 23 anos, os medicamentos genéricos chegavam ao Brasil com o objetivo de ampliar o acesso a tratamentos eficazes, seguros e mais baratos. Uma grande conquista para nós! Se por aqui, a Lei dos Medicamentos Genéricos (nº 9.787) só entrou em vigor em 1999, a indústria de medicamentos genéricos teve origem muito antes: na década de 60. Foi uma iniciativa do governo dos Estados Unidos - primeiro país a adotar essa política - e posteriormente, muitos países da Europa também passaram a ter a sua Política dos Genéricos. 

E o que torna essa lei tão especial? Ela possibilita a comercialização de medicamentos com patentes expiradas para empresas que têm interesse nessa produção. Por definição, os genéricos possuem o mesmo princípio ativo, a mesma dosagem, a mesma fórmula farmacêutica e o mesmo método de administração que medicamentos de referência, que foram lançados primeiro no mercado. Antes de receberem a autorização para serem comercializados, os genéricos passam por rigorosos testes de controle de qualidade, como o de bioequivalência, que garante que eles serão absorvidos na mesma concentração e velocidade que os medicamentos de referência.

Outro teste obrigatório antes da exposição à venda é o de equivalência farmacêutica, que atesta que a composição do produto é idêntica ao do medicamento inovador que lhe deu origem. Só então, os genéricos são liberados para a venda pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, que atesta a qualidade do produto. Dessa forma, temos a garantia que os genéricos possuem o mesmo princípio ativo e efeitos no organismo que os medicamentos de marca.

A prescrição deve ser feita pela denominação genérica do medicamento, que é o nome oficial do princípio ativo. Nos serviços de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) é obrigatória a prescrição pela denominação genérica e, nos demais serviços de saúde, cabe ao profissional responsável a decisão pelo nome genérico ou pelo nome de marca. 

Atualmente, existem genéricos para mais de 95% das doenças conhecidas, desde as mais simples às mais complexas, como doenças do sistema cardiocirculatório, anti-inflamatórios, dermatológicos, doenças respiratórias, oftalmológicos, oncológicos, contraceptivos entre outros. Com isso, o consumo de medicamentos essenciais à manutenção da saúde foi ampliado significativamente nos últimos anos.

Como, então, identificar um medicamento genérico? Ele não tem nome comercial. O genérico apresenta na embalagem apenas a descrição do princípio ativo, além de trazer a frase "Medicamento Genérico - Lei nº 9.787, de 1999" para identificação do consumidor. A caixa também possui particularidades como uma faixa amarela com a letra “G” maiúscula. É o que estabelece a Resolução RDC n° 333, de 19 de novembro de 2003.

Apesar de equivalentes quanto aos efeitos aos medicamentos de marca, os genéricos apresentam uma diferença significativa no bolso. A lei estabelece que o medicamento genérico custe 35% menos que o de referência e essa margem pode ser mais expressiva. Essa diferença se dá porque os fabricantes não precisam investir em pesquisa para o seu desenvolvimento já que as formulações estão definidas pelo medicamento de referência. Como também não há marca a ser divulgada, não se faz necessário investimento em propaganda. Graças ao seu custo menor, eles cumprem o papel de ampliar o acesso da população aos medicamentos garantindo a continuidade ao tratamento médico. 

Os genéricos foram e continuam sendo um grande aliado para os pacientes, especialmente para aqueles que necessitam de tratamento para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. Desde 2000, a economia gerada por essa classe de fármacos chega a 132 bilhões de reais, segundo a PróGenéricos, Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares, que congrega os principais laboratórios que atuam na produção e comercialização desses produtos no país.

Importante ressaltar que, qualquer medicamento -- com exceção dos de venda livre -- seja de marca ou genérico, deve ser vendido mediante apresentação da prescrição médica. A automedicação é uma prática perigosa que pode causar problemas à saúde.

 

Cleber Martins - Farmacêutico da Drogarias Pacheco


Qual a diferença entre Lubrificante e Hidratante íntimo?

A Ginecologista Denise Gomes explica sobre a diferença dos produtos e qual o momento ideal para usar cada um deles

 

Um tema que ainda gera muitas dúvidas quando se fala em saúde feminina é a diferença entre lubrificante e hidratante vaginal. Antes de tudo, é importante esclarecer que os dois produtos são indicados quando a mulher identifica algum tipo de ressecamento íntimo, mas cada composição é indicada para situações diferentes. 

Quando se fala em ressecamento vaginal, o incômodo pode provocar pequenos cortes e fissuras na região, além de impactar no desempenho sexual e deixar a área exposta para infecções vaginais e urinárias. 

Em geral, esse tipo de sintoma é mais comum em períodos específicos da vida da mulher, em que ocorre alguma mudança no padrão hormonal, geralmente durante e após a menopausa, nas fases de amamentação e puerpério. Nessas fases, a mulher sente esse ressecamento na vagina que pode trazer desconfortos múltiplos. A doutora Denise Gomes, Ginecologista Obstetra e youtuber do Canal Mamãe Plena, explicou sobre o assunto, pontuando as principais diferenças.

 

Qual a diferença entre lubrificante e hidratante vaginal?

A principal diferença entre lubrificante e hidratante vaginal se resume ao momento de uso, entendam mais sobre:

 

Lubrificante: Quando o ressecamento acontece exclusivamente durante o ato sexual, porque a mulher não está hidratada para penetração sem desconforto ou a região precisa de uma maior hidratação, o produto indicado é o lubrificante, que facilita o contato durante a relação. 

Vale destacar que o emoliente deve ser usado somente no ato sexual, à base de água ou óleo, de acordo com a escolha do casal. Ainda que possa ser utilizado com frequência, não é um medicamento que atua no tratamento do problema, apenas como uma solução momentânea. 

A lubrificação padrão feminina depende de uma série de fatores, como: bom funcionamento hormonal, alimentação e hábitos saudáveis, questões emocionais e até das preliminares. Assim, é fundamental entender o que pode impactar no ressecamento para obter indicação do medicamento correto.
 

Hidratante vaginal: Quando o ressecamento acontece em diferentes situações, independente do ato sexual, a recomendação é que a mulher faça um tratamento com hidratante vaginal. Nesses casos, a composição do produto normalmente não utiliza nenhum hormônio. 

O hidratante irá atuar justamente para repor a água e aumentar a hidratação do órgão, que provavelmente foi perdida por questões hormonais. Quanto ao uso, é indicado adotar uma regularidade contínua, que será prescrita pelo ginecologista na indicação do tratamento, para que a textura da vagina seja revigorada, além de equilibrar o PH e a flora vaginal, o que contribui para diminuir os incômodos. 

Além disso, a mulher também pode usar o hidratante vaginal periodicamente e adotar o lubrificante durante o ato sexual. O uso conjunto não traz nenhum impacto e também não prejudica o resultado do tratamento.

 

Quando começar a usar hidratante vaginal?

Caso você identifique algum dos sintomas de ressecamento vaginal, é fundamental agendar uma consulta com seu ginecologista, que irá recomendar o melhor tratamento para o seu caso. No geral, o processo é fácil, rápido e bastante eficaz na melhora das queixas de quem sofre com esse problema. 

 

Doutora Denise Gomes - formada pela PUC Campinas, com residência em Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição, é especialista em Genitoscopia e Histeroscopia e Coordenadora de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Municipal do Campo Limpo (SP). Em paralelo à rotina médica, é mãe de dois filhos e mantém um canal no Youtube chamado Mamãe Plena, que foi criado para compartilhar sua experiência com a maternidade e saúde feminina, atualmente possui quase 100 mil inscritos e produz conteúdo semanalmente. Em 2021 lançou o curso Gestação Plena para gestantes e tentantes a baixo custo em uma plataforma online com o objetivo de impactar ainda mais mulheres nesse processo.


Detran.SP faz mutirão no Poupatempo e alerta que 153 mil condutores precisam renovar CNH

Motorista que não regularizou o documento vencido em janeiro e fevereiro de 2021 tem no próximo sábado (21) mais uma oportunidade para ficar em dia

 

Atenção! Condutores que tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida nos meses de janeiro e fevereiro de 2021 e não renovaram o documento terão mais uma chance no sábado, dia 21 de maio. O Detran.SP, em parceria com o Poupatempo, realiza novo mutirão para a renovação da habilitação. 

Foram abertas 9,4 mil vagas em todas as unidades de atendimento do Poupatempo. No Estado de São Paulo, 153.341 mil pessoas precisam regularizar o documento até o final deste mês. 

Com base na retomada dos prazos para renovação das CNHs, determinada pela legislação federal, o mutirão tem como objetivo garantir que cidadãos com documentos vencidos entre janeiro e fevereiro de 2021 regularizem suas situações antes do novo prazo de vencimento. 

O atendimento será disponibilizado no horário habitual de cada unidade, mediante agendamento prévio pelo portal do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) ou aplicativo Poupatempo Digital.

Para quem desejar regularizar a CNH pelos canais digitais do Detran.SP, o cidadão pode solicitar de forma online a renovação simplificada, sem a necessidade de comparecer a uma unidade de atendimento. O único deslocamento obrigatório é para o exame médico na clínica credenciada ao órgão estadual de trânsito. 

A punição em caso de fiscalização de trânsito para quem não regularizar o documento no prazo correto é de sete pontos na carteira, além de multa no valor de R$ 293,47. 

"De forma segura e sem burocracia, o motorista pode regularizar a sua habilitação tanto digitalmente quanto presencialmente. O Detran.SP reforça que é fundamental que todos os condutores renovem a CNH no prazo correto. Respeitar a legislação de trânsito é uma questão de cidadania", alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

 

Passo a passo

A renovação da CNH pode ser feita de forma online pelo portal do Detran (www.detran.sp.gov.br), pelo portal do poupatempo.sp.gov.br ou pelo app ou do Poupatempo digital. 

Para realizar o serviço, a pessoa não pode ter nenhum bloqueio no prontuário como suspensão ou cassação do documento. Se a pessoa optar por fazer o processo de forma presencial, deve ser feito agendamento da data no portal do Poupatempo – www.poupatempo.sp.gov.br no posto que deseja ser atendido.

Renovação das categorias C, D ou E: o primeiro passo é marcar exame toxicológico em uma das clínicas credenciadas. 

Para o condutor que vai renovar as carteiras de habilitação categorias A e B, selecione a data e hora para exame médico com um profissional credenciado pelo Detran. No caso de profissionais que exercem atividade remunerada é necessário que se faça também o exame psicológico.

Pague a taxa de emissão do documento no valor de R$ 116,50 (que inclui o envio pelos Correios (Banco do Brasil, Bradesco, Santander e casas lotéricas). 

A CNH no formato digital, que é válido em todo o país, é disponibilizada por meio do aplicativo da CDT (Carteira Digital de Trânsito), da Serpro (Empresa de Tecnologia da Informação do Governo Federal) disponível nos sistemas operacionais Android e iOS.

 


Serviço:

Mutirão para renovação de CNH: acontecerá nas unidades do Poupatempo, com 9,4 mil vagas.  

 

Data: sábado, 21 de maio. 

 

Horários de atendimento: habitual, de acordo com unidade escolhida e mediante agendamento prévio. Os locais e endereços podem ser consultados no portal www.poupatempo.sp.gov.br


O que estou fazendo de errado na minha entrevista de emprego?

 

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Estrategista de comunicação explica porque o improviso pode ser desastroso


Quando chega aquele tão esperado momento da entrevista de emprego, muitas vezes depois de muito tempo entregando currículos e correndo atrás de uma oportunidade, pode parecer que tudo já está certo. O perfil da empresa se encaixa com o seu, você sabe que tem as qualidades que o empregador procura, então o que poderia dar errado?

“Muitas pessoas se esquecem do motivo pelo qual existe esta entrevista”, comenta Fabiana Teixeira, estrategista em comunicação e jornalista com experiência nas maiores emissoras do país. “O recrutador quer também saber como você se expressa pessoalmente, se além de suas habilidades técnicas, você também é colaborativo, comunicativo e criativo”.

Fabiana é defensora de que a arte de se comunicar bem, vai muito além da propensão para falar muito, ou fazer amizades rapidamente, como muita gente pode achar. Corroborada pela sua longa experiência como repórter, ela explica, “Assim como qualquer outra habilidade, comunicação requer treino e dedicação”.

Nesta linha tênue entre falar e comunicar, é que se encontra um erro muito comum nas entrevistas de emprego, principalmente para quem tem pouca experiência: o improviso.

Pode ser que por ter facilidade na troca de ideias no seu dia a dia, você se sinta muito confortável em não ensaiar o que vai dizer, mas improvisar é muito arriscado neste contexto. É muito comum quando não se há preparação, em conjunto com o nervosismo natural da situação, acontecer o famoso ‘branco’. Especialmente quando se apresentam temidas frases, como ‘Me fale sobre você’.

“Se você está improvisando e é enfrentado com essa pergunta superampla, existem chances de que você irá gaguejar, se esquecer de mencionar coisas importantes, ou até simplesmente travar”, enfatiza. Fabiana explica que que é normal termos reações como essas quando não estamos preparados, “mas numa entrevista devemos nos apresentar como solução e não um novo problema”.

A recomendação da estrategista é que se tenha na ponta da língua um pitch, ou apresentação rápida, sobre sua trajetória profissional. Para isso, é necessário fazer sua lição de casa e se preparar, escrevendo esse resumo e ensaiando quantas vezes for necessário, até que fique natural. 

A especialista ensina ainda que, mesmo assim, pode ser que o entrevistado se esqueça na hora. Nesse caso faça uma pausa, coloque seus pensamentos em ordem e, se necessário, peça desculpas e recomece. Essa atitude irá causar um impacto muito mais positivo do que tentar prosseguir sem saber por onde continuar mostrando então que você consegue lidar com a pressão sem perder o foco. 

“O mundo mudou e o mercado de trabalho também. Por isso, o desenvolvimento da comunicação é fundamental e requer muita dedicação. Mas é com essa habilidade unicamente humana que você poderá chegar na frente”, finaliza. 


Fabiana Teixeira - jornalista formada pela PUC-SP e tem experiência como repórter em emissoras como Record TV, TV Bandeirantes, Rede TV e TV Cultura. Também é especialista em Comunicação Empresarial, Branding e posicionamento de marcas pela ESPM, e Marketing Digital pela Universidade de Columbia, em Nova York.


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