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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Risco de morte súbita é seis vezes maior em bebês com acondroplasia, a forma mais comum de nanismo

 Pais precisam ficar atentos a possíveis complicações neurológicas e respiratórias


A acondroplasia é uma doença rara e genética, que tem como principal característica a baixa estatura desproporcional. Ocasionada por uma mutação genética, a condição traz sintomas que vão além da altura, tornando essencial que os pacientes tenham acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, principalmente durante os primeiros anos de vida em que o bebê pode ter complicações, como compressão da região craniocervical, problemas respiratórios, apneia do sono e, menos frequentemente, acúmulo de líquido no cérebro (hidrocefalia).[1]


“Por conta da mutação no gene FGFR3, os pacientes com acondroplasia possuem um crescimento desproporcional dos ossos que afeta o corpo todo. Na região craniocervical, o foramen magnum, espaço onde a medula espinhal se liga ao cérebro, não tem tamanho suficiente para acomodar a medula, levando à sua compressão. Em 6 a 13% das crianças menores de 2 anos, é necessário recorrer à cirurgia. Além disso, essa complicação pode causar apneia do sono central e acúmulo de líquido no cérebro que, em casos raros, requer ou necessita de procedimento cirúrgico para tratar” explica o geneticista Dr. Juan Llerena, coordenador dos Centros de Referência em Genética Médica, Osteogênese Imperfeita e Doenças Raras do Instituto Nacional Fernandes Figueira e pesquisador da Fiocruz. Os resultados pós-cirúrgicos são bastante favoráveis à criança e ao seu desenvolvimento.


Já os problemas respiratórios que podem surgir nesses pacientes, principalmente no primeiro ano de vida, estão ligados à hipoplasia do terço médio da face, ou seja, crescimento reduzido do terço que vai da linha das sobrancelhas até a linha abaixo do nariz, abrangendo olhos, bochecha, nariz e orelhas, e ao tamanho do tórax, além de volume pulmonar reduzido. Tais fatores, juntamente com um aumento de tamanho das amígdalas, podem levar à apneia do sono obstrutiva, que necessita de um tratamento baseado na retirada desses tecidos, perda de peso e/ou utilização de um aparelho gerador de fluxo de ar para dormir.[2]


Para diagnosticar as complicações citadas, poderão ser realizados nos bebês exames neurológicos, tomografia ou ressonância magnética e polissonografia. Identificar e tratar esses problemas de forma precoce é fundamental para que eles não se agravem e, consequentemente, reduzir o risco de morte súbita.[3]


As diversas complicações que o paciente com acondroplasia podem vivenciar ao longo da vida deixam em evidência a necessidade de um ortopedista, neurologista, cardiologista e pneumologista, para garantir qualidade de vida a esses indivíduos. A acondroplasia está associada a custos médicos diretos decorrentes da gama de complicações clínicas graves que exigem o uso de recursos de saúde devido a múltiplos procedimentos invasivos, como cirurgias, que muitas vezes são necessárias; administração diária de vários medicamentos (como analgésico e antibióticos); ventilação noturna; fisioterapia ocupacional/ terapia da fala e monitoramento contínuo.[4]

 

Sobre a acondroplasia

A acondroplasia é uma displasia óssea, em que o gene FGFR3 modificado atua de forma exagerada, impede o crescimento normal e estimula um crescimento desproporcional de alguns ossos. Em geral, a altura média das mulheres adultas é de 124 a 129 cm, enquanto a dos homens adultos é de 131 a 136 cm.[5] Apesar de ser o tipo mais comum de nanismo, a acondroplasia é considerada uma doença rara, com incidência de 1 a cada 25.000 nascimentos[6]. Embora esse tipo de nanismo possa se manifestar na criança devido à herança do gene de algum dos pais, na realidade, em 80% dos casos, a criança nasce com a condição devido a uma nova mutação, mesmo que tenha pais com a estatura média. A chance de pais sem a condição terem outro filho com a doença é baixa, porém para os pais acondroplásicos, a porcentagem sobe para, no mínimo, 50%.4


A suspeita da acondroplasia pode acontecer ainda durante a gestação, normalmente no início do terceiro trimestre, a partir de uma ultrassonografia em que se observa o encurtamento de membros, como o fêmur, além do tamanho da cabeça. Entretanto, a confirmação é feita por meio de exame de DNA fetal livre de células ou da coleta de sangue pós-natal, para que seja constatada a presença da mutação no gene FGFR3.[7]


Por outro lado, é possível que a suspeita da condição seja levantada apenas após o nascimento da criança. Pais e profissionais de saúde devem estar atentos a sinais, como mãos em forma de tridente; encurtamento dos membros, com os braços e coxas menores do que os antebraços e pernas; macrocefalia com proeminência frontal; depressão da ponte nasal; e cifose lombar ou hiperlordose, observadas no primeiro ano de vida.[8],[9] Caso sejam detectadas essas manifestações, é necessário recorrer a um médico geneticista e a um pediatra, que ajudarão tanto na confirmação do diagnóstico, quanto na recomendação de outras especialidades médicas para acompanhar o paciente. Para mais informações acesse o link.

 

 

[1] Horton, W.A., J.G. Hall, and J.T. Hecht, Achondroplasia. The Lancet, 2007. 370(9582): p. 162-172. Available from: link.

[2] American Academy of Sleep Medicine, International classification of sleep disorders, revised: Diagnostic and coding manual. 2001: American Academy of Sleep Medicine. Available from: link

[3] Pauli RM. Achondroplasia: a comprehensiveclinicalreview. OrphanetJ RareDis. 2019 Jan 3;14(1):1.

[4]BioMarin. 111-501 Exploratory Analyses Report. 2020(T). BioMarin. 111-501 Observational Study Report. 2020(O).

[5] Bober, M. and A. Duker. Achondroplasia. 2013 [cited 2017 10/05]; Available from: link.

[6] Waller DK, Correa A, Vo TM, et al. The population-based prevalence of achondroplasia and thanatophoric dysplasia in selected regions of the US. Am J Med Genet A. 2008 Sep 15;146A(18):2385-9. doi: 10.1002/ajmg.a.32485

[7] Chitty LS, et al. Prenat Diagn. 2015;35:656--662. 2Terasawa S, et al. Congenit Anom (Kyoto). 2018.

[8] Langer LO, Rimoim DL. Achondroplasia in birth defects compedium. The National Foundation. 1979;2:34.

[9] Lima RLO, Silva MCP, Cervan MP, Costa RF. Acondroplasia: revisão sobre as características da doença. Arq Sanny Pesq Saúde. 2008;l(l):83-9


O que analisar na hora de definir em qual área empreender?


Muito mais do que ter uma ideia, coragem, investir tempo e dinheiro, para empreender e ter sucesso no negócio são necessárias boas doses de preparação e muito planejamento. 

 

Pode parecer óbvio, mas antes de dar qualquer passo é interessante refletir se você realmente tem perfil empreendedor. A dinâmica do empreendedorismo envolve habilidades e comportamentos peculiares. É preciso ser ousado, saber lidar com riscos, ser resiliente, ter olho vivo para oportunidades. Também é necessário, muitas vezes, tomar decisões que ninguém mais está preparado para adotar. 

 

Se essa realmente for a sua praia, chega o momento de avaliar o segmento no qual você deseja atuar com um negócio próprio. É extremamente importante averiguar, por exemplo, se o setor é regido por barreiras regulatórias e quais tipos de licenças são exigidas para a operação. Recomendo que o mercado seja estudado de forma detalhada. Não deixe de buscar ajuda profissional para entender melhor as particularidades da área, assim como para o desenvolvimento de um bom plano de negócios. 

 

Dependendo do tipo de negócio, um ponto comercial será imprescindível. Não arrisque no momento da escolha do local usando apenas a sua intuição. Analise o fluxo de pessoas, circulação de veículos, proximidade de estacionamentos, facilidade de acesso, concorrência e saturação do mercado local, etc. 

 

Estude o seu cliente, quais são os seus gostos, desejos, o que ele costuma consumir. Se possível, faça pesquisas de comportamento de consumo e entenda quais aspectos são os mais procurados por essas pessoas que você quer atrair e quais os levariam a recomendar seus produtos e serviços a familiares e amigos. Apesar de vivermos em um mundo extremamente digitalizado, a propaganda boca a boca ainda tem grande valia. 

 

E por falar em comunicação, não deixe de pensar em formas de divulgação e em estratégias de marketing para o seu negócio antes mesmo ou ainda no início das atividades. Estude as melhores técnicas, os canais de divulgação mais adequados e procure marcar presença especialmente naqueles que o seu público-alvo mais utiliza. 

 

Claro, saber definir os preços é essencial. É das vendas que o empreendedor retirará os valores para bancar custos fixos e variáveis, de onde virá o lucro e a possibilidade de manter o capital de giro positivo. Infelizmente, nem todo mundo sabe precificar e realmente não é muito simples chegar ao valor certo. Por isso, muita atenção a esse ponto, que é um dos mais importantes para o negócio. 

 

Por fim, recomendo que você esteja preparado para os mais variados cenários. É natural estarmos empolgados no início de um novo negócio, assim como também é comum que alguns obstáculos apareçam no percurso. Mesmo que você esteja no início de um projeto, analise os mais diversos panoramas e possibilidades e defina um Plano de Continuidade de Negócios. Isso, com certeza, dará mais segurança para enfrentar qualquer tipo de situação. Em paralelo, tenha, também, uma reserva financeira para o primeiro ano de atividades com o seu próprio negócio. É com ela que você atenderá suas necessidades pessoais e familiares enquanto a empresa começa a dar os primeiros passos, ganha fôlego até passar a obter lucro. Do mesmo modo, cerque-se de bons profissionais, mentores, consultores e conselheiros. Converse e troque ideias sempre que possível. Essa é uma prática muito positiva! 

 

 

Haroldo Matsumoto - especialista em gestão de negócios e sócio-diretor da Prosphera Educação Corporativa, consultoria multidisciplinar com atuação entre empresas de diversos portes e setores da economia – www.prosphera.com.br


A próxima moda do e-commerce já é uma realidade

 Tendência na China, a live commerce ganha força no Brasil ao oferecer interatividade e aproximar marca e público

 

Não é novidade que o Brasil segue atrasado quando olhamos para o mercado de comércio online e, com isso, a China se destaca como vitrine apresentando tendências que, pouco a pouco, conquistam todos os países. Com a pandemia e suas restrições, demos passos largos para crescer nessa área. 

Segundo uma pesquisa realizada pela All In | Social Miner, Etus e Opinion Box, o consumo online, que já registrava crescimento significativo antes mesmo da pandemia, se tornou um hábito para 86% dos brasileiros. O número acompanha uma presença cada vez maior destes consumidores em redes sociais, onde acabam buscando informações, produtos ou até mesmo serviços. 

A mesma pesquisa revela que 76% destes consumidores recorrem às redes sociais para pesquisar itens de desejo. E é aqui que encontramos a próxima moda do e-commerce: a live commerce! Surgida na China, a estratégia de divulgação tem se tornado cada vez mais popular permitindo que marcas se aproximem de seus consumidores. 

Quando se entra em uma loja física, o vendedor tem papel fundamental para fechar a venda e transformar aquela pessoa em um cliente fiel: dicas de cores de make que combinam com a sua pele, tamanhos de roupa, produtos ideal para o seu tipo de fio, como funciona um celular ou diferenças entre máquinas de café... Ele é o especialista que você consulta e confia. Então, como trazer essa experiência para o online? Por meio da live commerce, é possível fazer unboxing de produtos, demonstrações, esclarecer dúvidas criando a interação clássica do mundo offline. 

Essa estratégia oferece melhor experiência ao cliente, fazendo com que se sinta próximo e possibilitando a compra sem sair da tela de sua rede social. Além disso, por meio da live commerce é possível criar promoções exclusivas, utilizar gamificação e realizar parcerias com influenciadores digitais que tenham fit com sua marca, somando audiências e aumentando a taxa de engajamento. A iniciativa, com certeza, terá impacto positivo na ativação de clientes, aumentando o tráfego do seu site e convertendo vendas.  

Com o conceito de metaverso se difundindo, o vídeo terá um papel ainda maior no dia a dia das pessoas. Com isso em mente, uma série de iniciativas podem ser viabilizadas em plataformas e aplicativos, servindo como uma vitrine virtual para a venda de seus produtos.

 


Roni Magalhães - CEO da Forever Liss, DNVB que oferece produtos profissionais para todos os tipos de cabelo. Com mais de 20 anos de experiência no e-commerce, registra passagens por grandes companhias, como Magazine Luiza, Pernambucanas e Renner.
 

Forever Liss

https://www.foreverliss.com.br/


Supera oferece mais de 900 bolsas de estudo para o Brasil


O Supera – Ginástica para o Cérebro, maior rede de ginástica para o cérebro do mundo lança em janeiro o Supera Social. Por meio de um programa inédito, de responsabilidade social, a rede de franquias vai disponibilizar mais de 900 bolsas de estudo para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

 

As bolsas têm como principal objetivo ampliar o potencial transformador do treino cerebral a crianças e adolescentes que hoje se encontram em situação de vulnerabilidade social no Brasil e são oferecidas nas 300 unidades da marca.

 

Além dos critérios locais – definidos de acordo com a realidade de cada região do Brasil, o candidato à bolsa deverá preencher critérios sociais bem como estar inscrito em programas sociais na sua região.

 

O programa tem foco em atender crianças e adolescentes, mas é aberto a alunos de todas as idades. Os alunos contemplados receberão uma bolsa mínima de 1 ano com o curso de ginástica para o cérebro, isenção da mensalidade, matrícula e kit do aluno.

 

“Entendemos que neste momento – depois de meses de distância dos bancos escolares, milhões de crianças e jovens precisam retomar o interesse por aprender e o treino cerebral é fundamental neste processo. O Supera entende que este momento pede um pouco mais da sociedade. Temos a certeza de que esta iniciativa vai transformar a vida de muitas pessoas em todo o país”, detalhou Bárbara Perpétuo – vice-presidente do Supera.


 

Cases em todo Brasil


Desde sua fundação há 15 anos, o Supera já treinou mais de 190 mil alunos, entre crianças, jovens e adultos, dentre os quais, centenas de bolsistas que, graças ao treino cognitivo oferecido pelo Supera, conseguiram alcançar seus objetivos.

 

Bolsista da unidade Supera – São Roque há dois anos, Vitória Martins Pereira da Silva, de 21 nos, foi aprovada na Universidade Federal de Pelotas (RS) e segue conciliando a vida universitária e o treino cerebral “Não tenho palavras para descrever o quão importante essa bolsa é para o meu dia a dia. Todas as minhas melhorias sobre atenção, raciocínio, memória no campo profissional e social aconteceram graças a ginástica para o cérebro.  Todos os meus esforços, durante o período pré-vestibular, foram ancorados nas estratégias e atividades que aprendi durante as aulas do Supera”, detalhou a estudante.


 

Supera Social


O Supera Social é uma iniciativa de responsabilidade social que tem o objetivo de trazer luz a ações que vão muito além da transformação de vidas em sala de aula com a ginástica para o cérebro, conectando pessoas para promover a qualidade de vida em todo o Brasil. O projeto une todas as iniciativas sociais da marca, como disponibilização de bolsas de estudo, ações de arrecadação de doações para comunidades carentes, disseminação de conteúdo legítimo e gratuito sobre a ciência, educação, saúde e bem-estar e oferecimento de palestras e oficinas abertas ao público nas unidades da marca em todo o país.

 



Serviço:

Supera Social

Mais de 900 bolsas integrais para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Consulte regulamente específico para acessar as bolsas na unidade mais próxima de você, acesse:

https://metodosupera.com.br/unidades/


Levantamento do Detran.SP mostra que 650 mil Fuscas seguem circulando pelas vias do Estado

Em 20 de janeiro se comemora o Dia Nacional do Fusca; frota total do modelo no Estado de São Paulo atualmente é de cerca de 650 mil exemplares


 

Levantamento do Detran.SP comprova que um dos modelos de veículo mais emblemáticos da história, o Fusca, continua nos corações dos motoristas paulistas. No dia 20 de janeiro, quando se comemora o Dia Nacional do Fusca (data do início de fabricação do carro no Brasil, em 1959), existem cerca de 650 mil Fuscas ativos trafegando pelas vias do Estado, desde a versão 1.200 cilindradas ao moderno New Beetle.

São Paulo, Campinas, Guarulhos, Santo André e São Bernardo do Campo ocupam os cinco primeiros lugares com a maior frota deste veículo. Atualmente, mais de 209 mil exemplares circulam nestas cidades, sendo que dez mil deles são itens de colecionadores, que circulam com placas pretas.

O Fusca foi lançado em 1935 pelo alemão Ferdinand Porshe com o nome de Typ I para ser um veículo popular e econômico. Ao logo dos anos passou pela modernização em sua mecânica, estética e passou a ser utilizado com várias finalidades, como uso pelo correio e até veículo militar durante a guerra, em 1939. Ganhou apelidos pelo mundo, onde foram produzidos mais de 21 milhões de exemplares, como Beetle, Bug, Käfer, Type 1, Carocha, Coccinelle, Escarabajo e Maggiolino. 

Ervin, a esposa Flávia e o Fusca Horácio

No Brasil, começou a ser produzido em 1959 com peças 100% nacionais, chamado carinhosamente de fusquinha e fuscão, que tinha motor 1500 cilindradas e cores fortes como laranja e verde abacate. Ao ser substituído no mercado automobilístico por outros modelos populares, sua produção foi paralisada em 1986, mas retomada, em grande estilo, pelo ex-presidente Itamar Franco, em 1993, em São Bernardo do Campo (SP). Em 1996 saiu de linha definitivamente.

Mas os apaixonados pelo carrinho continuam firmes, inclusive no Fusca Clube do Brasil, em São Paulo. O engenheiro Ervin Moretti, de 67 anos, diretor do clube, tem uma história antiga com o carro, que foi onde aprendeu a dirigir aos 18 anos quando tirou a CNH. ” “Tenho uma ligação sentimental com o fusca porque foi o primeiro carro que dirigi. Quando minha vizinha quis vender seu Sedan 1974, verde, fiquei apaixonado. Comprei, mandei reformar e o apelidei carinhosamente de Horácio, que era meu personagem preferido dos quadrinhos”, conta.

O fusca verde ganhou ainda um item especial, um autógrafo no porta-luvas do Maurício de Souza, quando o engenheiro visitou o estúdio do cartunista. Fora a pintura, ‘Horácio’ não precisou de mais nenhuma reforma, só manutenção e já rodou várias cidades, como Tiradentes e Araxá, em Minas Gerais, mas com todo cuidado. “ Saio apenas para exposições e encontros ao lado de minha esposa Flávia porque é um carro muito visado para roubos. E coloquei uma placa de alerta “ Isto não é um carro, é um FUSCA”, brinca Ervin, que tem como copiloto a esposa Flávia, também colecionadora, desta vez de uma Kombi vermelha apelidada de Mônica.

 


 

Brasil precisa do turismo para se ajudar


Quando eu estava presidente do Conselho de Administração de uma entidade e estive reunido com autoridades do Ministério da Economia, em Brasília, ouvi da cúpula da pasta que o Turismo foi um dos setores mais prejudicados com a C-19. E também ouvi que, quem sobrevivesse, contaria com a ajuda da pasta.

 

Com o apoio das várias entidades e empresas signatárias do movimento Supera Turismo Brasil, tratamos de agir e, de fato, conseguimos alcançar os objetivos, atingir as metas pretendidas. Sobrevivemos.

 

Agora, um novo desafio se impõe. É preciso demonstrar o equívoco do governo em manter a cobrança de 25% de imposto de renda (IRRF) sobre as remessas ao Exterior, para pagamento de produtos e serviços turísticos.

 

Ao contrário do que o senso comum possa supor, inibir viagens ao exterior com tributação é desconhecer que o Turismo é uma via de mão-dupla. Os aviões que trazem os passageiros estrangeiros ao Brasil são os mesmos que dependem dos brasileiros para também embarcarem em voos internacionais. Aviões vêm e vão.

 

Sob a ótica do mercado de viagens e eventos corporativos, inibir, ou melhor, na prática, inviabilizar viagens internacionais, impacta negativamente sobre venda de produtos e serviços exportados (ou com potencial para exportação). Ou seja: é ilusão acreditar que a medida tributária possa favorecer a balança comercial.

 

Aliás, prejudica também a imagem do Brasil sob a ótica dos investidores, de fora e dentro, potencialmente interessados em produzir no país; gerar renda para os integrantes da população economicamente ativa. Referidos investidores contam com sistemas de gestão de qualidade comprovada; segurança jurídica; incentivo tributário e com múltiplas linhas de crédito atrativas e acessíveis ao MEI, micro, pequeno, médio e grande empreendimento.

 

Vale lembrar que turista é todo aquele que consome, ao menos, um pernoite em outra cidade. Que sejam pernoites rentáveis e acessíveis a todos que ofertam o melhor ROI ao turista.

 

Medida mundialmente, a dimensão social do Turismo alcança um de cada nove integrantes da População Economicamente Ativa (PEA).

 

A dimensão econômica do Turismo também não se restringe a gerar um único e elevado dígito percentual (8%) na composição do Produto Interno Bruto brasileiro e ocupar posição de liderança no ranking das atividades econômicas que mais participam PIB.

 

É extraordinário o Brasil ter sido também reconhecido como o líder mundial no ranking dos países com mais atrativos turísticos naturais e o oitavo em atrativos culturais. Cenário que contrasta com a pífia chegada de cerca de seis milhões de turistas estrangeiros, estagnada nos últimos anos.

 

É sabido, mas necessário lembrar aos governantes: a movimentação de turistas impacta mais de 50 setores econômicos. Muitos deles prosperam com aumento do consumo nos destinos turísticos, para os quais, também, os diferentes modais transportam cargas.

 

Diante de tantas evidências e de tantos desapontamentos sucessivos, cabe indagar: quando turismo será levado a sério pelas autoridades públicas? Até quando a atividade será secundarizada na ordem das coisas, por conta da miopia de gestores e de órgãos decisores?

 

Quando teremos, de fato, um plano de Estado à altura da relevância econômica e social do turismo? Afinal de contas, turismo é fonte extraordinária de riqueza. E não um mero ‘lazerzinho’, como parece ser a percepção de quem pensa menor.

 

O momento é crucial, requer atenção e ação. O desafio? Agilidade! 



Carlos Prado - CEO do Grupo Tour House, cofundador do movimento Supera Turismo Brasil e Personalidade do Ano, homenageado pela Associação Mundial dos Profissionais de Viagens e Turismo – Skål Internacional São Paulo.

 

Preciso de uma nova escola, o que tenho que saber?

Confira dicas selecionadas por profissionais da rede Sphere International School, para ajudar pais que estão procurando uma escola para seus filhos 


Com o início de um novo ano, também chega a hora de pais e familiares já pensarem em como será o ano letivo das crianças. Algumas escolas já iniciarão as aulas no mês de fevereiro e as preocupações com uniforme, material escolar, transporte, entre outras, ganham destaque na rotina de muitas famílias.

Em alguns casos, a preocupação pode ir além, visto que o que está em jogo é o futuro das crianças. Seja por causa de uma mudança de bairro ou cidade, questões financeiras, falta de vagas ou até mesmo a não adaptação da criança, escolher uma nova escola sempre pode ser estressante.

Diante de tantas opções de valores, locais, propostas pedagógicas diferenciadas oferecidas pelas instituições de ensino hoje em dia, é comum que pais e familiares tenham dúvidas e não se sintam completamente confortáveis ao realizar essa escolha.

Para ajudá-los nesta procura, que nem sempre pode ser tão rápida e fácil, reunimos profissionais da Sphere International School, rede de escolas internacionais que faz parte do Grupo SEB, para compartilhar algumas dicas importantes e que podem servir como base, confira:


Proposta pedagógica - é a identidade da escola e onde estão estabelecidas as diretrizes básicas, a linha de ensino e a atuação da instituição educacional com a comunidade. É por meio do projeto pedagógico que os pais terão uma visão geral de como será a formação de seus filhos. Ao conversar com o coordenador da área, tente entender como é a grade de aulas, se existe ensino de línguas estrangeiras,  como funcionam as atividades extraclasse, cursos, etc. Também tão importante quanto saber o que será ensinado é como será ensinado. Aqui é essencial que haja um alinhamento entre o que os pais e a escola acreditam.


Infraestrutura - outro ponto que merece atenção dos pais diz respeito às instalações físicas da escola. É importante que seja feita uma visita guiada para conhecer as salas de aula, laboratórios, espaços poliesportivos, áreas de convivência, biblioteca, jardins. Lembre-se, a escola é uma extensão de nossa casa e o segundo lugar onde as crianças passam maior parte de seu tempo.

 

Alimentação - a criança está em constante desenvolvimento físico e intelectual e para que ela consiga absorver todo o conhecimento ministrado em sala de aula, uma boa alimentação com uma dieta adequada às suas necessidades diárias é essencial. Por isso, é importante que os pais conheçam e entendam como funcionam as refeições na escola e como a escola lida com as necessidades especiais de cada criança, em caso de alergias e restrições alimentares.


Localização - quem reside em grandes centros urbanos pode não ter a opção de manter os filhos em uma escola que goste perto de casa. Nestes casos, é bom verificar se a escola possui algum serviço de transporte para alunos. Se não, é possível contratar uma empresa particular que presta esse serviço, ou para as crianças mais velhas que já sabem utilizar o transporte público, pesquisar as melhores rotas e horários para que não se perca muito tempo no trajeto entre casa e escola. 


Investimento - os valores da escola são um investimento, afinal, educação é algo realmente transformador. As famílias precisam considerar tudo o que a escola oferece, os benefícios, os valores, a proposta e todos os elementos que agregam no currículo e na formação completa do aluno e entender se aquele investimento faz sentido. 


Preparar para o futuro - a educação é o alicerce para cidadãos conscientes e, principalmente, preparados para a vida. Por isso, é importante que os pais levem em consideração um ensino que aborde o aprendizado de habilidades técnicas em conjunto com as habilidades pessoais - essenciais e tão valorizadas para a vida dos adultos do futuro. Em um mundo que está em constante transformação, e que exige tanto de todos nós, somente uma educação que seja capaz de unir essa educação humanizada com rigor acadêmico possibilitará jovens melhores preparados para as mudanças da sociedade.



Sphere International School


O que define um bom líder?

 Para especialistas, uma boa liderança pode mudar a depender do estilo de equipe, mas deve ter sempre como base a confiança 

 

A gestão de pessoas é uma demanda que requer atenção em todas as empresas, e o papel do líder se torna fundamental para a orientação e organização de uma equipe eficiente. Ele é o responsável por estimular os liderados, de modo que consigam otimizar os resultados de suas tarefas.  

Para Jamille Barbosa, professora do curso de administração na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), pode-se definir um bom líder aquele que cumpre não só a função de gestor, mas é capaz de influenciar e alavancar o desenvolvimento dos indivíduos. “A gestão cuida do planejamento, do controle e até do direcionamento, mas não no sentido de influenciar as pessoas. O gestor quando é líder, ele consegue fazer tudo isso e também impactar na motivação dos liderados”, define a professora.  

Miriam Rodrigues, professora de administração e gestão de pessoas na UPM compartilha do mesmo conceito de Barbosa e faz um adendo: “o bom líder tem o poder de inspirar, corrigir, prevenir erros, impactar e treinar pessoas fortes”. Segundo ela, uma das características fundamentais de uma boa liderança é o gestor ter autoconhecimento e saber seus pontos fortes e de desenvolvimento.  

“Também entendo que um líder precisa se comunicar bem, seja de maneira verbal ou escrita. Outros elementos importantes são empatia e capacidade de resiliência, pois, muitas vezes, o trabalho em equipe é desafiador, envolve pressão e a necessidade de atingirmos metas”, explica Rodrigues.  

Barbosa acredita que os líderes devem entender as atividades dos liderados para que possam ajudá-los no alcance dos objetivos. Saber ouvi-los, saber se comunicar, entender suas necessidades e ter empatia é fundamental para criar uma boa liderança, gerar produtividade para a empresa e para os funcionários, além de criar satisfação com o ambiente de trabalho.  

Segundo a professora, a liderança pode mudar conforme o formato de trabalho que pode ser dividido em grupo, equipe e time. No grupo, o líder tem a função de monitorar e apoiar as atividades que eles estão realizando, tomando como base o esforço individual e o que cada um vai oferecer em termos de resultados gerais.  

Em equipe, o foco não é no indivíduo em si, mas na complementaridade que há entre os indivíduos. Neste formato, o líder precisa observar se as pessoas têm confiança mútua, se há comprometimento umas com as outras e se complementam para que o resultado seja positivo. Já no time, o líder tem o papel de um coach (técnico). Ele irá dar as coordenadas, mas deixará as pessoas livres para que tomem as decisões de modo a alcançar os resultados contando com as suas capacidades.  

Quanto aos erros a serem evitados na gestão, as especialistas acreditam que os líderes devem se entender como seres também sujeitos a falhas, portanto, podem rever suas ideias, ouvir a equipe e ter sempre confiança. Pode-se evitar erros, muitas vezes, relacionados a cargos de poder, como comportamentos arrogantes e sem empatia.  

Para melhorar o desempenho, os líderes devem continuar a buscar conhecimento, procurar conhecer os profissionais além da esfera profissional, dar feedbacks, gerar espaço para que a equipe possa contribuir com ideias e as questões da rotina de trabalho possam ser debatidas de maneira saudável, sem excesso de preocupação com erros, mas sempre apontando quais aspectos de cada indivíduo podem ser melhorados.

 

Pesquisa aponta que 43% dos consumidores brasileiros sentem que o atendimento ao cliente ainda é secundário para as empresas

Relatório anual da Zendesk sobre Tendências em Experiência do Cliente destaca aspectos críticos para o crescimento dos negócios em 2022

 

A pesquisa anual da Zendesk destaca o potencial das empresas em impulsionar o sucesso dos negócios com foco na experiência do cliente, já que mais de dois terços dos consumidores brasileiros (82%) relatam tomar decisões de compra com base na qualidade do atendimento que recebem.  

O relatório global de Tendências em Experiência do Cliente (Customer Experience, ou CX) realizado pela Zendesk (NYSE: ZEN) aponta que 89% das empresas pesquisadas no Brasil concordam sobre a existência de uma relação direta entre o atendimento ao cliente e o desempenho dos negócios. Apesar disso, 43% dos consumidores brasileiros sentem que o atendimento é algo secundário para as empresas, indicando uma lacuna entre a expectativa do consumidor e as ações das marcas. 

“As empresas não podem adotar uma abordagem transacional em seus relacionamentos com os consumidores. O atendimento ao cliente é um diferencial importante, mas o relatório deste ano revela que existem algumas lacunas entre a expectativa e a entrega”, disse Adrian McDermott, Chief Technology Officer (CTO) da Zendesk. “Os clientes estão percebendo essa distância e escolhendo suas preferências - e esse é talvez o sinal mais claro para as empresas de que a mudança precisa acontecer, e rápido.” 

O relatório baseia-se em contribuições de clientes, agentes, líderes de atendimento ao cliente e líderes de negócios de 21 países, incluindo o Brasil. Dados adicionais também foram coletados em mais de 97.500 clientes Zendesk inscritos no programa Benchmark. À medida que os clientes têm expectativas cada vez maiores e se mostram prontos para trocar de marca após uma única experiência ruim, a necessidade de diminuir a lacuna entre a expectativa e a experiência nunca foi tão urgente. O custo de não fazer isso é nada menos que a perda de receita e de oportunidades de crescimento.

 

Atendimento ao cliente pode impulsionar o crescimento

Dos entrevistados no Brasil que reconhecem a ligação direta entre atendimento ao cliente e desempenho dos negócios, 70% estimam que esse atendimento tem um impacto positivo nos resultados da empresa. A oportunidade não é simplesmente entregar uma única interação que resolva a dúvida do consumidor, mas usar esse ponto de engajamento para aprofundar o relacionamento. Em relação ao ano anterior, o envolvimento do cliente com as marcas aumentou globalmente em 14%, representando mais oportunidades de upsell ou cross sell junto aos clientes satisfeitos. 

No entanto, isso também pode representar um desafio, já que o relatório aponta que as expectativas do cliente podem conduzir ou sufocar os planos de crescimento. Conforme os consumidores compram mais online, também esperam ser mais bem atendidos nesses meios. E a escolha pelos canais que são (ou serão) disponibilizados desempenha um papel importante nessa missão - ainda que muitas empresas pesquisadas relataram não ter um plano estratégico de atendimento ao cliente no curto ou médio prazos.

 

Principais descobertas no Brasil:

  • 71% dos consumidores dizem que suas expectativas de atendimento ao cliente aumentaram no ano passado
  • 99% dos consumidores afirmam que gastariam mais com empresas que personalizam a experiência de atendimento 
  • 70% das empresas relatam ter um plano estratégico de três anos para atendimento ao cliente
  • 98% dos consumidores afirmam que estão dispostos a gastar mais para comprar de empresas que oferecem a chance de encontrar as respostas de que precisam por conta própria
  • As empresas brasileiras estão enxergando CX mais como um motor de geração de receita (57%) do que um centro de custos (27,5%)

 

O fator X do agente

O aumento das expectativas leva, também, ao aumento da pressão sobre os agentes que atuam na linha de frente do atendimento. A pesquisa descobriu que quase 90% dos entrevistados concordam que esses profissionais são essenciais para impulsionar as vendas. 

Quando se trata de resolver problemas, quase metade dos consumidores globalmente pesquisados ​​estão procurando agentes de atendimento que se mostram prestativos e compreensivos. Muitas empresas, no entanto, ainda precisam reformular sua visão do serviço ao cliente como apenas um centro de custo. Isso significa que os investimentos na área não acompanharam o crescimento da organização e, muito menos, o aumento das expectativas dos clientes. Por isso, embora a maioria das empresas reconheça os agentes como essenciais para impulsionar as vendas, um número muito pequeno deles se sente reconhecido e extremamente satisfeito com sua carga de trabalho. 

  • Quase metade dos consumidores no mundo afirmam que agentes prestativos e empáticos são o que mais importa quando desejam resolver um problema
  • 63% dos consumidores no mundo estão abertos a recomendações de produtos feitas pelos agentes
  • 36% dos agentes brasileiros estão extremamente satisfeitos com suas atuais cargas de trabalho

A capacitação do agente é um foco claro para 2022, visto que o esgotamento da equipe continua sendo um desafio para a maioria das empresas. No Brasil, apenas 37% desses profissionais estão extremamente satisfeitos com a qualidade do treinamento que recebem. Por outro lado, 73% dos clientes acham que as empresas precisam melhorar o treinamento de seus atendentes. Então essa é uma oportunidade para que não apenas as empresas melhorem seus resultados, mas também permitir que essas pessoas se desenvolvam e sejam fundamentalmente mais respeitadas.

 

Fechando lacunas e mapeando os caminhos para o crescimento

Quase 90% dos líderes brasileiros dizem que sua organização vê o atendimento ao cliente como uma prioridade crítica de negócios, mas 37% relatam que ainda não é conduzida pela alta liderança executiva (C-levels). Embora as descobertas apontem claramente para investimentos na experiência do cliente, isso não está necessariamente sendo acompanhado pelo suporte dos líderes executivos ou pela oferta de programas e soluções adequadas, como o treinamento dos agentes.  

Em paralelo, está a necessidade de que as métricas de atendimento se tornem essenciais para a organização, com a frequência de revisão e importância adequadas. Mais de 74% dos líderes globais de negócios dizem que o retorno do investimento (ROI) dos gastos que fizeram com o serviço ao cliente nos últimos 12 meses foi positivo. No entanto, apenas 30% concordam fortemente de que esses gastos acompanharam o crescimento da empresa. 

"Para trazer uma cultura de foco e valorização do cliente, com o objetivo de aumentar a receita da empresa, é fundamental o envolvimento da alta liderança, incluindo a integração de todas as áreas de negócios", afirma Marcelo Rocha, vice-presidente da Zendesk Brasil. "Se comparado à média global, os líderes brasileiros se mostraram muito mais propensos a apoiar a evolução dessa cultura ao adotar tecnologias e processos que servem de base para uma cultura efetiva de CX, como revisão regular das métricas de atendimento e investimentos em novos canais de suporte com foco na experiência do cliente", completa.   

 

Recursos adicionais

Para obter mais informações, baixe o relatório completo CX Trends 2022 aqui.

Confira o evento virtual no dia 10 de fevereiro e se inscreva aqui.

 

Metodologia

O relatório CX Trends 2022 da Zendesk consultou mais de 3.511 consumidores, 4.670 líderes e agentes de atendimento ao cliente e compradores de tecnologia de 21 países e empresas que variam de pequeno a grande porte, no período de Julho de 2020 a Agosto de 2021. Os resultados de cada consulta foram ponderados para remover o viés das amostras da pesquisa. 

Os dados de uso do produto Zendesk Benchmark vieram de mais de 97.500 clientes da Zendesk em todo o mundo, e são baseados no uso da ferramenta entre Julho de 2020 e Julho de 2021

 

 

Zendesk

www.zendesk.com.br


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