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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

AVC: especialista responde as sete principais dúvidas pesquisadas na internet

Brasileiros consultam buscadores à procura de informações sobre causas, tipos e sintomas do AVC
 

Dor de cabeça forte, vertigem, dificuldade de caminhar e perda da visão momentânea podem ser sintomas associados a várias situações e enfermidades, desde uma pequena indisposição até um Acidente Vascular Cerebral (AVC)1. Por conta dessa pluralidade de possibilidades, muitos brasileiros, acabam recorrendo aos buscadores de internet para sanar possíveis dúvidas sobre o AVC, que é a segunda doença que mais mata os brasileiros1 e a principal causa de incapacidade no mundo2. 

De acordo com uma pesquisa realizada por um grande buscador, o consumo de conteúdo sobre saúde na internet tem aumentado no Brasil. O índice de brasileiros que recorrem aos buscadores como primeira fonte de informação, em casos de problemas de saúde, chega à 26% contra 35% que recorrem a um médico3. Por isso, conhecer os sinais de alerta do AVC, chamado popularmente de “derrame”, e buscar atendimento médico o mais rápido possível pode salvar vidas e reduzir possíveis sequelas. 

E para sanar as principais dúvidas dos internautas sobre o AVC, a professora livre-docente em neurologia da Universidade Federal de São Paulo, Dra. Gisele Sampaio respondeu os questionamentos mais buscados pelos brasileiros na internet.

 

O que é AVC?

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença causada por interrupção de fluxo em vasos sanguíneos do sistema nervoso central (subtipo isquêmico) ou por extravasamento de sangue dos mesmos vasos (subtipo hemorrágico).4

 

O que é AVC isquêmico?

O AVC isquêmico é o mais comum, sendo responsável por 80 a 85% dos casos diagnosticados2. De acordo com a Dra. Gisele Sampaio, ele ocorre quando existe uma obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral2. “Essa obstrução acontece devido a um coágulo local que pode ter migrado de outras regiões do corpo, como o coração, ou ter se formado nas artérias cerebrais, impedindo o sistema nervoso de receber sangue e oxigênio, e ocasionando morte das áreas afetadas”, explica a especialista.


O que é AVC hemorrágico?

O AVC hemorrágico ocorre quando há o extravasamento de sangue para o tecido cerebral devido à ruptura da parede de uma artéria2. “Esta é a forma mais grave, pois devido à quantidade de sangue que flui decorrente dessa ruptura podem acontecer complicações como o aumento súbito da pressão dentro da calota craniana e o óbito”, esclarece a especialista.


Quais os principais sintomas de um AVC?

Os sinais de alerta para o AVC são: perda súbita de força ou formigamento de um lado do corpo (face e/ou membro superior, e/ou membro inferior), dificuldade de falar ou compreender a fala, perda visual súbita em um ou ambos os olhos, tontura, perda de equilíbrio e/ou coordenação, dor de cabeça intensa e sem causa aparente4. 

Uma informação importante que a especialista ressalta para identificar um possível AVC é fazer o teste SAMU:

  • Sorriso - peça para a pessoa sorrir. Note se um lado do rosto não mexe.
  • Abraço - veja se o paciente consegue elevar os dois braços como se fosse abraçar.
  • Música - solicite que a pessoa cante uma música e atente para a voz "enrolada" ou arrastada.
  • Urgente -- caso identifique um ou mais desses sinais, dirija-se a um atendimento médico de urgência.

 

Quais as sequelas de um AVC?

Aproximadamente 70% das pessoas não retornam ao trabalho após um AVC devido às sequelas e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia2. Por isso, Dra. Gisele ressalta a importância da agilidade no atendimento, pois quanto mais rápido o paciente inicia o tratamento, mais chance de salvar o tecido cerebral. “Muito depende da forma e rapidez do tratamento, pois quanto mais rápido o atendimento menos danos se mantém durante a recuperação. As sequelas mais frequentes são as mesmas dos principais sintomas da doença - perda de força, dificuldade na fala, perda de equilíbrio e alterações de sensibilidade que podem se manter fixas após o AVC agudo”.

 

É possível prevenir o AVC?

Os principais fatores de risco podem ser divididos em fatores modificáveis e os não tratáveis4. Dentre os não modificáveis está a idade, pois conforme ela aumenta maior é a chance de ter um AVC5. Dra. Gisele esclarece que a principal forma de prevenção é cuidar dos fatores de risco tratáveis como: pressão alta, obesidade, sedentarismo, colesterol elevado, doenças do coração como arritmias, diabetes, tabagismo e etilismo4.

 

Quais os tratamentos para o AVC isquêmico e hemorrágico?

O tratamento do AVC tanto isquêmico quanto hemorrágico requer a ida ao hospital o mais rápido possível ao se identificar qualquer um dos sintomas. “No AVC isquêmico podem ser administrados medicamentos que dissolvem o coágulo. Além disso, existe o tratamento por cateter, no qual é feita a desobstrução do vaso sanguíneo ocluído”, explica a especialista. Já para o tratamento do AVC hemorrágico, a médica ressalta que, em geral, não há remédios ou tratamento específico, exceto nos casos de pacientes em uso de medicações anticoagulantes que devem ter suas ações rapidamente revertidas. “Dependendo do caso são necessários cuidados globais, alocação em unidade de terapia intensiva ou procedimentos cirúrgicos. Tais cuidados, feitos de forma rápida e com eficácia, ajudam a melhorar o prognóstico do paciente e diminuir sequelas”, finaliza.
 

Boehringer Ingelheim

 


Referências

1 World Health Organization.

2Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares. Acidente Vascular Cerebral.

3O Estado de S. Paulo. Brasil lidera aumento das pesquisas por temas de saúde no Google.

4 Rede Brasil AVC. Pacientes e Familiares. O que é AVC.
5 UNIFESP. AVC é a segunda causa de mortalidade no Brasil. Maria Elisabeth Ferraz.


Verão 2021: saiba como curtir as férias de fim de ano com saúde

Coordenadora dos cursos de Saúde do UniCuritiba dá dicas sobre alimentação, hidratação, exposição ao sol e atividades físicas


Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e o afrouxamento nas regras de isolamento social, o Verão 2021 traz novas possibilidades de férias e lazer. As viagens e os passeios que tiveram de ser suspensos no final do ano passado em função da pandemia estão de volta ao planejamento de muitas famílias.

 

Para a maioria dos brasileiros, a possibilidade de sair da rotina e aproveitar os dias ao ar livre, na praia ou no campo, é animadora, mas especialistas alertam: é preciso evitar excessos e redobrar os cuidados com a alimentação, hidratação, exposição ao sol e atividades físicas. As altas temperaturas da estação que começa oficialmente no dia 21 de dezembro podem comprometer a saúde.

 

Coordenadora dos cursos de Saúde do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das principais organizações de ensino superior do país –, Maria Fernanda Koch Temporal ensina que o verão pede alimentos leves e frescos, sucos naturais e muita água. “A hidratação é fundamental e a alimentação deve ser equilibrada e rica em nutrientes presentes nas comidas in natura. Verduras cruas e frutas são boas opções.”

 

A mesa farta nas ceias de Natal e Réveillon é uma tentação, reconhece a professora, mas nem por isso é preciso abusar. O segredo está no equilíbrio. “É possível experimentar todas as delícias desta época de festa

Basta moderação, inclusive no consumo de bebidas alcóolicas, que são altamente calóricas.”

Dicas para curtir o verão

 

Para aproveitar a estação e as férias sem problemas, Maria Fernanda dá algumas orientações.

 

1.     As celebrações de Natal e Ano Novo costumam ser fartas. Restrinja a ingestão de calorias como doces, gorduras, refrigerantes e bebidas alcóolicas após as festas. No dia a dia, prefira frutas, verduras frescas e carnes magras.

 

2.     Se exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e doces durante as festividades, modere nos dias seguintes. Dê preferência ao consumo de água e sucos naturais.

 

3.     O organismo precisa de água para funcionar bem. No verão, essa necessidade aumenta. Para evitar a desidratação, é importante ter sempre uma garrafinha de água por perto.

 

4.     Consuma no mínimo 30 ml de água por quilo de peso corporal durante o dia. O ideal é que a água seja fervida ou filtrada.

 

5.     Para garantir que o corpo tenha os nutrientes necessários, troque o refrigerante, as bebidas industrializadas e os sucos em pó ou caixinha por água de coco natural ou suco de fruta, também natural.

 

6.     As máscaras usadas como prevenção à Covid-19 podem aumentar a sensação de calor e provocar mais sede. Capriche na hidratação.

 

7.     As férias e o calor favorecem a prática de atividades físicas. Se for ao ar livre, prefira o início do dia, fim de tarde ou noite. Evite a exposição ao sol entre 10h e 16h.

 

8.     No verão, não deixe de usar protetor solar. O sol nos horários de pico envelhece as células e aumenta os riscos de câncer de pele e queimaduras.

 

9.     Use boné, óculos de sol, chapéu, guarda-sol e reaplique o protetor solar de tempos em tempos ou sempre que sair da água.

 

10. Cuide de si e de seus familiares. Idosos e crianças são mais sensíveis e, por isso, devem se hidratar e se alimentar de forma saudável e natural.

 

11. Na praia, não consuma produtos gordurosos ou perecíveis, sujeitos a estragar quando expostos ao calor. Prefira frutas, picolés e água.

 

12. Em casos de insolação, hidrate-se e procure um lugar fresco, com sombra e ventilação. Se tiver dor de cabeça, tontura, febre ou confusão mental, procure assistência médica.


SAÚDE DOS OLHOS

 Médicos oftalmologistas orientam brasileiros sobre situações que trazem riscos para a visão

 

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) faz um alerta à população: é preciso estar atento para não colocar a saúde de seus olhos em mãos erradas. Para isso, a entidade que congrega mais de 20 mil médicos oftalmologistas colocou no ar um site no qual esclarece sobre cuidados que devem ser tomados ao se procurar ajuda para resolver queixas aparentemente simples. Para a entidade, uma escolha equivocada pode trazer consequências irreversíveis, pois complicações sem o devido tratamento podem resultar até em perda parcial ou total da visão. 

Para o CBO, a melhor forma de se proteger desses riscos está em contar com o apoio de especialistas qualificados e capacitados para atender pacientes com sinais e sintomas de problemas oculares. Nestes casos, um médico oftalmologista deve ser consultado para fazer o diagnóstico do transtorno e indicar o tratamento mais adequado. Esta é considerada a principal recomendação.

“Com sua formação e a ajuda de exames específicos que maneja, o médico oftalmologista consegue identificar o que se esconde atrás do que aparenta ser possível de se resolver com o uso de lentes de grau. Esse quadro pode ser apenas a primeira manifestação de situações mais complexas, como catarata, glaucoma e retinopatia diabética”, conta o presidente do CBO, José Beniz Neto.

Responsabilidade - No site, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia explica que não médicos ou estabelecimentos que vendem óculos e lentes de contato não podem assumir a responsabilidade por uma prescrição médica para tratar doenças da visão. Pela legislação, eles são proibidos de atuarem dessa forma, o que, quando ocorre, põe os atendidos em situação de insegurança.

“Ninguém tem outorga para ocupar o espaço que por lei está reservado ao médico oftalmologista. Quando profissionais não médicos realizam o diagnóstico de doenças e a prescrição de tratamentos são casos de exercício ilegal da medicina”, pontuou o Cristiano Caixeta Umbelino, vice-presidente do CBO.

Em e-book disponibilizado para a população, no site, o CBO mostra as formas como a armadilha se fecha sobre o paciente despreparado. Geralmente, ele é atraído por anúncios em óticas na forma de oferta de um “exame de vista” gratuito. A partir do momento que o interessado aceita o convite, ele é inserido num enredo de indicações e recomendações que, na maioria das vezes, o faz sair da loja após comprar um par de óculos ou de lentes de contato de grau.

“As doenças oculares vão muito além da necessidade de se usar óculos. Existem doenças que também afetam a qualidade da visão, mas são muito mais complexas. Somente o médico oftalmologista pode avaliar os sintomas, fatores de risco, histórico familiar e realizar os exames adequados para obter um diagnóstico preciso”, salienta José Beniz Neto. O presidente explicou ainda que essa ação de esclarecimento envolve ainda uma série de peças que circulam nas redes sociais.

Diagnóstico - Segundo ele, nos atendimentos prestados em óticas essa avaliação não é realizada. Assim, o acesso ao diagnóstico correto é retardado, o que permite a evolução do quadro clínico, tornando mais difícil o controle da deficiência. O CBO alega que não há motivo para a ação de não médicos, em especial em localidades do interior. Pelo cálculo da entidade, o Brasil conta com número significativo de médicos oftalmologistas para atender a demanda dos pacientes, com mais de 20 mil especialistas distribuídos pelo País.

 

Você Sabe o Que é Língua Geográfica?

Você sabia que existem vários tipos de língua?

E um desses tipos é a língua geográfica, ela parece um globo ou um mapa geográfico, com fissuras irregulares e manchas lisas com bordas levemente elevadas, são inofensivas e de coloração branca ou avermelhada, na parte superior e/ou na lateral. 

As manchas podem mudar de tamanho, forma e localização, fazendo com que a língua pareça diferente cada dia que você olhar para ela. No geral, as manchas cicatrizam e alteram de posição na língua.

A cirurgiã dentista e especialista em saúde bucal, Dra. Bruna Conde, dentista “Antenada” de São Paulo -- SP, explica que a língua geográfica não é uma doença e nem é contagioso,é uma normalidade e as lesões podem aparecer e sumir sem tratamento. 

As causas podem ser hereditárias, asma, rinite, deficiência nutricional, psoríase, estresse ou caspa.

Pode ser assintomática ou causar ardência , queimação e sensibilidade com alimentos condimentados, bebidas alcoólicas ou ácidas. 

O Centro de Informações Genéticas e de Doenças Raras Afirma que 5% das pessoas que possuem língua geográfica, se sentem incomodadas, com dor, ou sensibilidade na região, nesses casos o especialista pode prescrever o uso de algum medicamento para aliviar o desconforto. Para ardências e sensibilidade mais leve, é recomendado evitar alimentos condimentados e bebidas alcoólicas até que o episódio se normalize. 

A dentista “Antenada” alerta que se não higienizada corretamente pode causar acumulo de restos alimentares e contribuir para a saburra lingual e halitose (mau hálito). A antenada alerta para você ficar atento a saúde da sua boca, atos como escovar os dentes após as refeições, uso de fio dental, saber como higienizar a língua corretamente, são hábitos básicos para evitar futuras complicações na língua geográfica. 

A Dra. Bruna Conde afirma que o diagnóstico correto é fundamental pois ela pode ser confundida com muitos outros problemas. Considerando isto, é de extrema importância um acompanhamento regular de um especialista em Halitose, para um diagnóstico mais preciso. 


Dra Bruna Conde - Dentista Antenada:
Cirurgiã Dentista.
CRO SP 102038


Caio franco dá 5 dicas para melhorar a saúde e o corpo para o verão

O personal trainer e empreendedor digital compartilha dicas para quem deseja  se preparar para  a estação


 

Ter hábitos saudáveis e melhorar o corpo para o verão é uma meta para uma parte das pessoas. Mas muito além de um “corpo perfeito” ou o “corpo do verão”, é importante cuidar também da saúde para manter um corpo saudável, e se sentir autoconfiante para curtir o verão se sentindo bem com si próprio.


Segundo Caio Franco, personal, empresário,  creator e fundador da Academia da Luta e do método” Circuito em Casa”,   mais importante do que o projeto verão, é mudar a rotina  para construir um corpo saudável e hábitos equilibrados.  “Ao cuidar do corpo, você também estará se prevenindo de doenças como: diabetes, hipertensão, colesterol alto e doenças do coração. Além disso, hábitos saudáveis também garantem um envelhecimento mais tranquilo, com menos preocupações e doenças”, explica o personal.


Para te ajudar a começar um projeto saudável, Caio  dá algumas dicas para melhorar a saúde e o corpo para o verão, sem se desesperar e nem radicalizar a alimentação em busca de um milagre, colocando sua saúde e bem-estar em primeiro lugar.


1.   Não seja radical

Dietas mirabolantes podem parecer a melhor saída para emagrecer até o verão, porém, emagrecer dessa maneira não é saudável, além de nem sempre trazer resultados, e quando existem, são temporários. Aprender a comer com equilíbrio e sem restrições ajuda com que a mente e o corpo estejam em equilíbrio, que serão mantidos ao longo das estações.


“Alimentação e uma rotina de treino é a melhor combinação para uma boa mudança. Construir uma rotina é um começo muito importante. Faça check ups regulares e busque um acompanhamento médico e de profissionais da área esportiva. Lembre-se: sair do sedentarismo é o melhor investimento para sua saúde”,   afirma o personal. 


2.           Pratique atividades físicas

Praticar exercício físico é indispensável  para manter o organismo funcionando corretamente e eliminar toxinas, facilitando a perda de gordura, mas tenha paciência, se exercitar não garante um corpo perfeito em poucos dias. Foque na sua saúde e se exercite sempre que puder!


“O overtraining é um cuidado a ser tomado, pode implicar em lesões musculares e causar doenças. A obsessão pode ser perigosa quando há exageros. Entendo que isso funciona para qualquer situação na vida, não somente na preparação física”,  comenta Caio. 


3.           Beba água

O consumo de água é importante todos os dias, porém, no verão a água é indispensável devido ao tempo seco que a estação causa, além disso, beber água ajuda no processo de emagrecimento, já que facilita a liberação de toxinas e ainda vai auxiliar na hidratação, melhorar a pele e combater a celulite.


“É importante que seja consumido pelo menos 2 litros de água por dia, para aumentar o consumo, você também pode ingerir, além dos 2 litros de água: água de coco, suco natural ou chás gelados. Além disso, algumas frutas, verduras e legumes, como alface, chuchu, tomate, melão, abacaxi, cenoura e banana, possuem grande quantidade de água, podendo ser incluídos na alimentação do dia a dia. Mas não substitua a quantidade de água pelos alimentos, e sim, os inclua na sua rotina diária para um  hidratação complementar”, orienta Franco.


4.           Perceba as necessidades do seu corpo

Perceba os sinais do seu corpo, atenda ao sinal da fome assim que surgir, mas evite os excessos, descontroles e compulsões. Esteja preparado para se alimentar durante o dia, existem alguns alimentos práticos e saudáveis, que podem ser carregados na bolsa, evitando más escolhas no aperto da fome.


5.           Não desanime

Para começar a enxergar resultados no seu corpo através dos treinos e da alimentação saudável, é preciso manter disciplina e constância, mas é comum que em dias corridos ou em viagens, por exemplo, o desânimo apareça. Nesses casos, uma dica importante para não desanimar no meio do caminho são os treinos online, que ajudam a não perder o ritmo, mesmo em dias mais agitados e inclusive pode ser uma atividade de lazer em grupo nas viagens de verão. O que importa é manter-se firme na rotina de treinos e de alimentação saudável.


Por último, não se esqueça: Ter paciência é um dos segredos para um corpo e uma mente saudável!

 


Especialista aponta as 10 perguntas ‘etaristas’ mais repetidas em processos seletivos de profissionais 45+

Talento Sênior (Divulgação)

Cristina Sabbag CDO (ChiefDiversity Officer), sócia e principal Researcher da Talento Sênior é mestre em Gestão para Competitividade e atua em práticas de diversidade etária como estratégia e inovação

 

Com o envelhecimento da população, as empresas vão precisar aderir à contratação de profissionais seniores. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país conta com mais de 32,9 milhões de idosos. A expectativa é que esse número salte para 58,2 milhões em 2060 e a quantidade de profissionais maduros no mercado de trabalho aumentará junto. O preconceito ainda é a principal barreira que diminui as chances de emprego após os 40 anos.


Impedir um candidato de participar de uma seleção e fazer exigências relacionadas a sexo, cor, estado civil, idade, entre outras na hora de divulgar uma oportunidade é crime previsto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal.


Para evitar o “etarismo”, “ageismo” ou “idadismo” (nome que se dá ao preconceito contra idade), Cristina Sabbag CDO (Chief Diversity Officer) - sócia e Principal Researcher da Talento Sênior (empresa que atua na inclusão de profissionais 45+ no mercado de trabalho e uma das empresas do grupo Talento Incluir) - aponta as 10 perguntas mais “etaristas” feitas por selecionadores durante entrevistas de emprego e que revelam o preconceito para admitir um candidato pela sua idade ao invés de seus talentos, portanto devem ser evitadas:

  1. Quando pretende se aposentar?
  2. Você é uma pessoa saudável?
  3. Você tem vida social adequada ou é solitário (a)?
  4. Você ainda dirige?
  5. Você consegue se adequar a um ambiente jovem e inovador?
  6. Você conhece alguma coisa de computador e internet?
  7. Você tem boa memória?
  8. Você tem dificuldade em ambientes de escada?
  9. Por que mudar de profissão nessa altura do campeonato?
  10. Você se considera jovem de coração e atitude?

 

A convivência intergeracional já se comprovou saudável e positiva para as empresas alcançarem bons resultados em seus negócios. Para isso, de acordo com Sabbag, as empresas precisam aumentar a inclusão desses profissionais e eliminar atitudes etaristas, a partir das seguintes ações: 

  • Promover ações educativas individuais e coletivas sobre o envelhecimento;
  • Combater piadas relacionadas à idade;
  • Evitar generalizações como, por exemplo: todo velho é doente;
  • Repudiar publicamente toda publicação ou política pública com viés etarista;
  • Abrir vagas apenas para profissionais 50+;
  • Capacitar gestores e equipes para que não haja exclusão de currículos apenas com base na idade ou tempo de experiência. É importante que a intergeracionalidade esteja representada nas equipes de trabalho em todos os setores ou áreas. 

Um estudo na área revelou que sete em cada dez adultos gostam de trabalhar com pessoas de outras gerações. Isso se dá ao fato de que os trabalhadores mais velhos apreciam o conhecimento técnico, tecnológico e a criatividade dos mais jovens. Os mais jovens, por sua vez, valorizam a experiência, o comprometimento e a maturidade emocional dos mais velhos. 

“Para que pessoas de diferentes idades tenham a oportunidade de aprender umas com as outras, é importante que os resultados exijam interdependência de tarefas e funções e que a integração entre eles seja feita de forma contínua. Então, é preciso começar a planejar como estabelecer políticas de integração e manutenção de profissionais maduros na empresa e preparar equipes e líderes para essa realidade. O preconceito precisa ser combatido. Isso abre as portas da empresa para a inclusão completa e produtiva e essa será a melhor maneira para lidar com o futuro”, conclui Sabbag.

 


Cristina Sabbag -  CDO (Chief Diversity Officer), sócia e principal Research da Talento Sênior - empresa do grupo Talento Incluir - que tem como objetivo colaborar com a inclusão de profissionais 45+ no mercado de trabalho. Como mestre em Gestão para Competitividade pela Fundação Getúlio Vargas, defendeu o tema: “Envelhecimento nas organizações: práticas de diversidade etária como estratégia e inovação”.  Desenvolve estudos para entender o impacto do envelhecimento da força de trabalho na capacidade competitiva e de inovação das empresas e o preconceito etário nas organizações. Atua também como consultora e palestrante, elaborando trabalhos de curadoria sobre temas como a importância da diversidade para inovação, viés inconsciente, ageísmo e suas intersecções, gestão multigeracional e cultura inclusiva. É também facilitadora em programas de diversidade e participa de workshops de cocriação utilizando metodologias como ‘design thinking’ e ‘curadoria de conhecimento’. Formada em Administração, Cris tem MBA pela Fundação Dom Cabral, e pós-MBA no programa internacional FDC/Kellogg School of Management, além de ‘Curadoria de conhecimento’ e ‘Black Belt em Six Sigma’.

Para mais informações Talento Sênior e Talento Incluir.


21 de dezembro – Dia do Atleta

Destaque paralímpico, Daniel Yoshizawa encontrou no esporte o caminho para superar a meningite

 

Levantador titular da seleção brasileira de vôlei sentado nos jogos paralímpicos de Tóquio relembra os desafios e ressalta a importância da vacinação contra a doença que quase o tirou a vida

 

Vinte e um de dezembro é o Dia do Atleta. Em alusão à data, um personagem do esporte paralímpico do Brasil construiu uma história de transformação baseada no esporte como mecanismo transformador, inclusivo e inspiracional: Daniel Yoshizawa. O levantador da equipe de vôlei sentado do SESI-SP começou a carreira esportiva em 2009, após um longo processo de superação de um quadro grave de meningite meningocócica, doença que levou à amputação de suas pernas e parte dos dedos das mãos, aos 21 anos de idade. 

Apesar de já ter recebido uma dose da vacina na infância, o atleta não tomou o [TS/1] reforço na adolescência. “O processo foi muito doloroso. Sempre fui uma pessoa independente e, do dia para a noite, adoeci, fiquei em coma, precisei amputar partes do meu corpo e me vi em uma situação de total dependência. Perdi força muscular e precisei fazer muita fisioterapia para conseguir me reabilitar”, relembra o atleta paralímpico. 

Após ter enfrentado uma dura e repentina realidade de tornar-se cadeirante, Yoshizawa recorreu ao esporte como uma esperança para retomar os projetos de vida. “Depois de um ano e meio, minha vida começou a se transformar, quando conheci o vôlei sentado e fui apresentado ao SESI São Paulo. Valorizo muito a oportunidade que o esporte me deu de renascer como pessoa e profissional. Hoje, tenho uma carreira vitoriosa e sou um exemplo para muitos que passam pelo que passei”, relembra o atleta de vôlei sentado da seleção brasileira. 

A meningite meningocócica é considerada uma enfermidade imprevisível, com início de sintomas inespecíficos[TS/2] , dificultando o diagnóstico precoce, mas também com potencial de desenvolvimento e evolução muito rápidos, podendo levar à morte em até 24 horas após o início dos sintomas.[1]. “Na juventude, me lembro de ver campanhas para o público infantil, sem foco nos adolescentes. Isso me faz pensar no meu papel de alertar a todos sobre a doença, as sequelas que me deixou, e a importância do reforço da vacinação”, finaliza Daniel. 

Cerca de 20% dos adolescentes e jovens adultos podem ser portadores do meningococo[1][2], pessoas que hospedam a bactéria sem adoecer, podendo transmitir doença aos outros[5]. Entre 2015 e 2018, mais de 50% dos casos de meningite meningocócica, doença prevenível por meio da vacinação, ocorreram em indivíduos maiores de 15 anos de idade[3].

 

Proteção estendida da vacina contra a meningite meningocócica disponível, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde

Desde outubro de 2020, a vacina ACWY, que protege contra quatro sorogrupos de meningite meningocócica, foi incorporada ao Programa Nacional de Imunização (PNI) para adolescentes entre 11 e 12 anos4. Isso significa que o imunizante passou a ser disponibilizado, gratuitamente, na rede pública, e que esses jovens terão uma dose de reforço com proteção ampliada, ajudando a prevenir novos casos da doença5.

 

Sanofi  

 

 

[1] Christensen H, May M, Bowen L, Hickman M, Trotter CL. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis. 2010;10(12):853-61.

[2] Burman C, Serra L, Nuttens C, Presa J, Balmer P, York L. Meningococcal disease in adolescents and young adults: a review of the rationale for prevention through vaccination. Hum Vaccin Immunother. 2019;15(2):45969.

[3] Ministério da Saúde. Meningites. Disponivel em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites. Acesso em 04/12/2020.

[4] Ministério da Saúde. Orientações técnico-operacionais para a Vacinação dos Adolescentes com a Vacina Meningocócica ACWY (conjugada). Disponível em: https://saude.es.gov.br/Media/sesa/PEI/Informe%20T%C3%A9cnico%20Informe_ACWY___Adolescente_02_03_2020.pdf. Acesso em 04/12/2020.

[5]. Relatório para Sociedade – Conitec – Disponível em http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2020/Sociedade/ReSoc211_meningococica_ACWY.pdf. Acesso em 29/06/2020 . Acesso em 04/12/2020.


Como se manter atualizado na carreira depois dos 50? Confira dicas

Com as mudanças contínuas no mercado de trabalho atualmente, muitas pessoas têm dúvidas de como se atualizarem para se manterem estáveis em suas carreiras; Mara Leme Martins, PhD e VP BNI Brasil - Business Network International, dá algumas dicas que para ajudar nesse processo


 

A mudança de cargo ou até mesmo de carreira pode ocorrer em todas as idades. Para se ter uma ideia, em uma pesquisa realizada pela plataforma americana RetirementJobs.com, há dez anos, 96% dos entrevistados concordavam que era determinante em um cargo apenas a idade e não a condição física do profissional. 

Porém, essa realidade é diferente nos dias de hoje. O mercado de trabalho está sempre em constante mudança e requer que os profissionais criem soft skills, ou seja, as habilidades não técnicas como autogestão, por exemplo. "A idade não pode ser um problema na hora da contratação, visto que os profissionais mais velhos também podem agregar com suas experência, mas é importante deixar claro que todos precisam encontrar formas de se atualizarem, hoje com a internet é fácil de encontrar recursos", comenta Mara Leme Martins, PhD e CP do BNI Brasil - Business Network International.

 

A especialista ainda explica que alguns dos colegas mais jovens podem ocupar cargos melhores e é provável que esses profissionais adotem uma abordagem híbrida para suas redes de trabalho, mesmo após a pandemia. “À medida que a abordagem híbrida acontece, as pessoas que estão mais tempo no mercado precisam de alguma forma se atualizar, apostando em mais networking de negócios ocorrendo por meio de algum tipo de formato de realidade mista, que globaliza o mercado”, complementa a especialista.

Abaixo, Mara lista 6 dicas para se manter atualizado na carreira depois dos 50. Confira:

 

1- Mantenha-se atento às novidades: “A pandemia mudou a forma em que fazemos negócios e deixou ainda mais claro que, para quem quer seguir adiante e se dar bem na carreira, é importante entender a melhor forma de criar conexões com as pessoas. Tudo isso é possível por meio de sites que te ajudam a descobrir vagas e até mesmo as pessoas que já trabalham naquele meio. Utilizar o Linkedin é uma boa para esse momento de se manter informado e investir em um networking online", afirma Mara Leme.

 

2- Cuide da sua saúde: “Quem pensa que cuidar da saúde não parece ser uma maneira de se manter atualizado, engana-se, já que isso potencializa ainda mais a vitalidade na hora de realizar a mudança efetiva de cargo ou carreira. Uma pessoa que se mostra saudável gera uma aparência mais revigorada em todos os aspectos.”, comenta Mara Leme.  

 

3- Aposte no networking: “É importante falar com as pessoas e pensar em maneiras criativas de construir o seu negócio. Dedique tempo aos relacionamentos que você já tem. Estenda a mão e pergunte se os outros estão bem, se há algo que você pode fazer para ajudá-los. A correria do dia a dia nos faz pensar que nunca há tempo para fazer networkings, mas na realidade sempre há, às vezes em um cafezinho ou até na conversa do elevador. Nunca é tarde demais para começar a construir sua rede, uma pessoa de cada vez”, aconselha Leme.

 

4- Faça cursos de atualização: “Os cursos livres, além de ampliar as horas dedicadas à sua carreira, é uma maneira de se atualizar de maneira rápida e econômica sobre o assunto e as novas perspectivas, por meio do uso da tecnologia que ajuda sobre o avanço daquele assunto”, comenta Mara. 

 

5- Entender sobre a filosofia “Givers Gain”: “Se eu lhe ajudar indicando negócios, você vai se interessar em me ajudar também”. É a Lei da Reciprocidade em ação sobre o mundo dos negócios. Por meio dessa filosofia, o progresso na carreira depois dos 50 anos pode acontecer rapidamente.", aconselha Leme.

 

6- Utilize a sua idade ao seu favor: “Em um mercado de trabalho super atualizado, oferecer funções diferenciadas aprendidas ao longo dos anos por meio da vivência, valoriza mais ainda. Apesar das pessoas mais novas serem mais ágeis em muitos casos, podem desenvolver ansiedade severa que a internet proporciona. Ter profissionais com mais de 50 anos se torna um diferencial, quando há presença de atualizações tanto sobre questões políticas, sexuais como profissionais”, finaliza Mara.



Leme Martins - PhD e VP BNI Brasil - Business Network International


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