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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Pesquisa do InfoJobs revela que 48,7% das pessoas já sofreram algum tipo de preconceito durante um processo seletivo

Levantamento ainda aponta falta nas organizações para se ter um ambiente mais inclusivo, de acordo com a visão dos entrevistados

 

O preconceito e a discriminação são temas delicados dentro da sociedade brasileira. Infelizmente, muitas pessoas enfrentam casos de exclusão e perseguição e o problema também se estende ao mercado de trabalho. Uma pesquisa realizada pelo InfoJobs, empresa de tecnologia para recrutamento, com 612 pessoas, entre homens e mulheres de 17 a 60 anos, que se consideram parte de um grupo que sofre distinção, apontou que 48,7% dos respondentes já sofreram algum tipo de preconceito e discriminação durante o processo seletivo. 

 De acordo com o levantamento, mais da metade, 56,9%, dos entrevistados afirmaram que trabalham ou já trabalharam em empresas que colocam a diversidade como um pilar das contratações. Em um outro tópico, os entrevistados foram questionados se na percepção deles, a preocupação com inclusão e diversidade é algo legítimo para as contratantes. Para 47%, a atenção ao tema inclusão é apenas um discurso de marketing, enquanto 40% acredita que seja isso, alinhado ao DNA das empresas.  

Perguntado aos entrevistados por qual distinção  eles passam ou passaram em um processo seletivo, 31,7% responderam que se enquadram na discriminação étnica ou racial. Já 19,3% consideram parte do grupo que sofre com o preconceito social. 14,1% responderam que são alvo de discriminação por LGBTQIA+fobia, 12,3% pela religião seguida, 8,2% por serem portadores de alguma deficiência, 5,4% por gênero e 9% preferiram não responder. O levantamento ainda questionou os participantes qual diversidade eles consideram ser mais contemplada dentro das empresas: 25% destacaram a inclusão de diferentes idades, seguida por raça e etnia, com 19% das respostas, e pessoas com deficiências, com 18% dos votos. 

 

Abordando especificamente a diversidade em relação à questão de gênero e orientação sexual, 71% acreditam que o atual cenário é mediano ou pouco inclusivo nas organizações. Já para a diversidade em relação à raça e etnia, 66% acreditam que o atual cenário também é mediano ou pouco inclusivo. 

 

Perguntados sobre o que falta para os processos seletivos e empresas serem mais inclusivas, 50,2% acreditam que seja necessário que as organizações  reconheçam que questões físicas e biológicas não determinam a capacidade profissional a fim de serem, de fato, inclusivas. Enquanto 24,7% apontam que é preciso romper preconceitos internos e sociais.

 

Outro ponto importante da pesquisa é a questão da tecnologia utilizada a favor do recrutamento. Para 88,9% dos entrevistados, os avanços tecnológicos podem auxiliar na promoção de processos seletivos mais inclusivos.  Nesse cenário, o InfoJobs entende que a digitalização do setor tem a capacidade de impulsionar processos sem vieses inconscientes. 

 

“As organizações e seus respectivos setores devem se atentar às pautas levantadas na pesquisa e pela sociedade. É preciso se adaptar a essa realidade e tratar todos os profissionais da mesma forma. Para isso, a tecnologia aparece como grande aliada. Nesse caso, o software de recrutamento PandaPé, desenvolvido pelo InfoJobs, proporciona a melhor experiência para todas as partes envolvidas e também ajuda a ser mais assertivo na escolha e preenchimento de uma vaga”, afirma Ana Paula Prado, Country Manager do InfoJobs. 

 

A pesquisa foi realizada em setembro de 2021 e faz parte de uma série de ações que a empresa vem fazendo ao longo do ano para levantar temas relevantes para o debate social. No quadro de funcionários do InfoJobs, é importante destacar que 56% dos colaboradores são mulheres. Outros 12% são profissionais 40+, 17% pertencem a grupos LGBTQIA+ e 38,9% são negros. 

 

O último sobrenome deve sempre ser o do pai

Entenda mais sobre esse costume popular


Na hora de registrar o nascimento dos filhos, é muito comum surgirem algumas dúvidas nos pais. Além da escolha do nome propriamente dito, no que se refere ao âmbito jurídico, os genitores também devem ficar atentos. Um questionamento frequente que surge nesse momento, é com relação a ordem dos sobrenomes. Qual vai primeiro? O da mãe? O do pai? Tanto faz?

Antigamente, ao realizar o registro de nascimento da prole, era de costume popular o ato de colocar somente o sobrenome do pai, ou, ainda, sempre posicionar o sobrenome paterno por último. Isso porque, na maioria das vezes, os sobrenomes mais utilizados são aqueles que ficam por último no nome. No entanto, visto que ocorreram muitas mudanças na lei, a Dra. Sabrina Rui, advogada, explica como pode ser feito o registro.


O que diz a lei?

De acordo com ela, “a Lei de Registros Públicos não apresenta nenhuma obrigatoriedade de ordem dos sobrenomes''. Por isso, a disposição nominal fica de acordo com o querer dos pais. 


Pode apenas um?

“Os pais podem optar por colocar somente o sobrenome do pai ou da mãe, ou até mesmo de ambos, independentemente da ordem”, afirma a especialista. 


Os sobrenomes são somente os dos pais?

Não. De acordo com a Lei, é possível também, além dos sobrenomes dos pais, a adição ou escolha pelo sobrenome dos avós maternos ou paternos, mediante comprovação no registro de nascimento dos ascendentes.  “Mesmo que os pais não sejam portadores dos sobrenomes, é possível resgatar o uso da geração passada também”, explica Sabrina. 

Embora o registro de nascimentos ainda tenha muitas questões veladas, esse momento é protegido por Lei para os pais e deve ser feito da forma como os responsáveis decidirem. Por isso, é sempre importante estar por dentro do que acontece no mundo jurídico. 

 


Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário

www.sr.adv.br

SR Advogados Associados

@sradvogadosassociados

@sradvassociados

Rua Dr. Alexandre Gutierrez, nº990 – 6º andar – sala 601 e 602, água verde – Curitiba.

 

Faltam pesquisas para embasar as políticas educacionais no Brasil, afirmam especialista


Avaliação é de participantes da 5ª Conferência FAPESP 60 anos, que reuniu o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, e os pesquisadores Simon Schwartzman e Roberto Lent (foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

 

Uma das políticas de educação mais antigas do Brasil é a distribuição de livros didáticos pelo Estado, de suma importância para a estruturação do ensino básico, principalmente em pequenas cidades distantes dos grandes centros urbanos. No entanto, poucas pesquisas apontam o que funciona e o que precisa ser aprimorado nesses materiais.

Este é um, entre muitos exemplos, de como faltam pesquisas para embasar as políticas educacionais no Brasil, principalmente no ensino básico, na visão dos participantes da 5ª Conferência FAPESP 60 anos, realizada ontem (20/10) e disponível no YouTube.

“Nossa educação básica demanda reformas em muitos aspectos. Mas uma questão central é que seu planejamento e execução precisam ser muito mais embasados na ciência, nos dados, nas evidências, do que são hoje. É necessário aplicar os resultados das evidências científicas acumuladas e, ao mesmo tempo, trabalhar para ter mais informações. Portanto, a FAPESP está altamente interessada em contribuir para esse debate, apoiando propostas e projetos que visem obter esses dados, assim como ajudar a desenhar políticas públicas para aplicá-los”, disse o presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, durante a abertura do evento.

A conferência teve como mediador Mozart Neves Ramos, membro do Conselho Superior da FAPESP.

O secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, contou sobre a criação da Assessoria de Evidências Educacionais no Ministério da Educação, quando foi ministro, em 2018.

O objetivo era justamente dar transparência para os dados gerados pela pasta, promover o uso apropriado das evidências e fomentar a inovação para aperfeiçoar a qualidade das políticas educacionais. No governo estadual, ele implementou o Escritório de Evidências.

“Queremos cada vez mais fomentar a geração e a utilização de evidências dentro da rede estadual, para o nosso próprio processo de tomada de decisão, tanto do secretário como de todas as áreas. O Escritório de Evidências surgiu justamente para estreitar essa relação entre a secretaria, que é formuladora e implementadora, e a academia, junto à sociedade civil, que são produtores de conhecimento”, contou Soares.

Pesquisas e indicadores

O sociólogo Simon Schwartzman afirmou que existe uma grande quantidade de informações nos sistemas de ensino que não tem sido usada para a melhoria da educação brasileira. Segundo o pesquisador associado do Instituto de Estudos de Política Econômica – Casa das Garças, no Rio de Janeiro, a existência de avaliações externas da educação e dos indicadores não deve ser um fim em si.

“Os indicadores têm problemas também, mas viver no mundo dos indicadores e de seus problemas é muito mais rico do que em mundo sem eles”, avaliou.

Para o pesquisador, muitas vezes a razão para não usar os dados gerados é que eles podem desagradar, contrariar interesses estabelecidos e percepções bastante rígidas.

“É uma batalha de ideias, que requer pessoas em posição de governo que tenham condição de entender, discutir, levantar o problema e convencer determinados setores para que as evidências que estão sendo geradas pelos indicadores tenham o impacto que gostaríamos. Temos de melhorar a qualidade, mas também a capacidade de implementar os resultados que as pesquisas mostram”, afirmou.

O neurocientista Roberto Lent, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador da Rede Nacional de Ciência para Educação, comparou o uso de evidências científicas na saúde e na área de educação.

Segundo Lent, assim como a saúde, a educação não é uma atividade improvisada e intuitiva, mas que tem de ser feita com critérios científicos. No entanto, existe uma ponte unindo ciência e saúde que ainda não foi construída no Brasil quando se trata de educação.

“Na saúde isso ficou muito bem demonstrado no momento que a pandemia nos atingiu. Isso começou depois da Segunda Guerra e os resultados são espantosos, mesmo num país tão desigual como o Brasil. A mortalidade infantil caiu vertiginosamente e a expectativa de vida cresceu bastante, modificando a pirâmide demográfica. Mas algo semelhante não aconteceu na educação”, contou.

Enquanto na saúde a pesquisa seria estimulada pelo potencial direto de aplicação, o mesmo não ocorreria na educação. As chamadas de pesquisa, por exemplo, são específicas na saúde, mas genéricas e muito menores em número na área de educação, diz Lent.

Pensando nessa questão, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e a FAPESP devem lançar em breve uma chamada de projetos de pesquisa para implementação no ensino básico do Estado, adiantou o secretário.

"O Brasil precisa aprender a fazer educação olhando para evidências. Hoje temos pesquisas importantes, mas geralmente feitas no hemisfério Norte. Temos de aproximar, por exemplo, o processo de alfabetização dos estudos na neurociência. Essa deve ser uma luta fundamental”, disse Soares.

Para assistir ao evento na íntegra acesse: https://youtu.be/yFK_A8dRddk.

Os vídeos das quatro primeiras Conferências FAPESP estão disponíveis em: https://60anos.fapesp.br/conferencias.

 

 

André Julião

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/faltam-pesquisas-para-embasar-as-politicas-educacionais-no-brasil-afirmam-especialistas/37118/

 

Segurança cibernética tem princípios iguais aos da segurança física

Quando falamos em segurança cibernética, podemos fazer alusões à nossa vida, ao que acontece fora do virtual, dos aplicativos. Lembra-se dos conselhos que sua mãe te dava sobre a sua segurança quando criança? Pois é perfeitamente possível fazer um paralelo entre os cuidados que tomamos em nossa rotina com os que devemos utilizar na cibersegurança.


Os ataques virtuais são muito parecidos com o que temos no mundo físico: pessoas sendo enganadas para que dinheiro seja roubado, sequestro com pagamento de resgaste... os princípios são os mesmos, o que muda é o meio pelo qual o crime é cometido. A tecnologia é o canal, mas o objetivo é o mesmo.


As etapas dos crimes virtuais costumam seguir os seguintes passos:

  • Acesso inicial
  • Execução
  • Persistência
  • Escalação de privilégio
  • Evasão de defesa
  • Acesso a credencial
  • Descobrir as brechas
  • Realizar movimentos laterais
  • Coletar dados
  • Garantir o comand control para que o atacante tenha acesso novamente ao ambiente
  • Extrair os dados
  • Esconder os rastros

O acesso inicial comumente começa com engenharia social, ou seja, os criminosos enviam alguma coisa que a vítima deseja ter ou um conteúdo interessante para que seja “fisgada”. Esses ataques normalmente começam pelo elo mais fraco, possibilitando que em seu desdobramento o alvo seja atingido.

Por isso a cultura de segurança precisa estar muito presente na rotina de todos. Para que haja a desconfiança inicial que evita maiores prejuízos. Neste ponto, os conselhos antigos acabam se tornando muito uteis:



Quando a esmola é demais, o santo desconfia

No caso do phishing, temos uma vítima acreditando que aquele link é inofensivo e pode ser clicável, que aquela notícia é verdadeira, mas na prática está sendo enganada. Qual o propósito? O cibercriminoso armazena as informações para ganhar o acesso e começar a executar o ataque. Caso a pessoa preencha um formulário e passe mais dados, é possível enviar um segundo phishing com mais informação para que a vítima aumente a confiança e permite acesso ao ambiente.

Faço um paralelo aqui com aquele ditado que os antigos falavam: “quando a esmola é demais o santo desconfia!”, ou o conselho dos nossos pais: “não aceite doces de estranhos!”. Para que abrir um e-mail se o destinatário não é conhecido? E se eu conheço o destinatário, a mensagem enviada está dentro do normal daquela pessoa? Temos que estar atentos aos detalhes.

No mundo corporativo não é diferente: um colaborador pode receber um e-mail achando que é do diretor da empresa e na verdade é de uma pessoa que tem informações de nomes e cargos obtidas via redes sociais e usa tais informações de maneira escusa. Então o funcionário clica e, a partir desse momento, está abrindo uma brecha para um acesso indevido.



O seguro morreu de velho

Não deixamos nossa casa aberta quando saímos, ou quando estamos ocupados em um cômodo trabalhando ou cuidando dos afazeres domésticos. O correto é fechar as portas e janelas.

Da mesma forma, não devemos deixar nossos dispositivos e sistemas abertos, com senhas fracas ou fáceis de serem descobertas. É importante ter senhas e trocá-las constantemente. Aquela que você escolheu para um portal há dois anos pode não ser mais tão segura e desconhecida assim. Além disso, é preciso ter uma senha para cada site. Ao usar a mesma combinação de letras, números e caracteres para diversos ambientes virtuais, uma vez que uma esteja comprometida, vários acessos serão igualmente afetados.

Em ambientes corporativos, a maior parte das empresas está atenta para que a troca seja realizada periodicamente e de forma a garantir a utilização de senhas complexas, que nem precisam ser memorizadas se houver um cofre de senhas. Sua utilização é primordial, pois centraliza e gerencia as senhas, sejam elas pessoais ou corporativas. Tal cofre assemelha-se aos cofres físicos de banco onde o acesso é realizado de forma restrita e monitorada.

Também existe a opção do cofre de senha corporativo, para o qual o acesso é mais restrito, personalizado e controlado. Para uma forma mais efetiva, o sistema oferece uma senha temporal e quando o usuário sai do ambiente, a troca é realizada automaticamente. Dessa forma, ninguém conhece a combinação vigente.



Um olho no peixe e outro no gato

Outro ponto importante é a atualização de dispositivos, software e sistemas. Aqui entra o conceito da gestão de vulnerabilidade e garante controle de falhas e brechas de segurança. Todo sistema embarcado tem uma vulnerabilidade, por isso as empresas – assim como os indivíduos – devem manter tudo atualizado. O processo de gestão de vulnerabilidade deve incluir atividades como patch management e hardening (deixar o dispositivo seguro desligando serviços não utilizados).


Pandemia e ransomware

Assim como passamos pela pandemia do coronavírus, também estamos vivendo uma onda de ataques via ransomware. E como esta última se dá? A empresa tem uma determinada falha no sistema que é inicialmente explorada via engenharia social, atingindo pessoas com pouca cultura de cibersegurança. O malware é então inserido no sistema. Passando pelas etapas tradicionais de ataque, ganha espaço dentro dos equipamentos da companhia (movimento lateral) e, num determinado momento, os encripta. Chega então a hora de pedir o resgate.

Para evitar gastos e máculas na confiabilidade da marca, é necessário ter sempre um backup testado. Muitas empresas realizam cópias de segurança, mas esquecem de verificar se estão funcionando e, na hora que precisam, vem a surpresa. É como fazer uma cópia da chave da casa e não verificar se ela cabe na porta, até o dia em que precisa utilizá-la e não consegue abrir. Um passo simples, mas que é frequentemente esquecido.
Para finalizar, é fundamental monitorar as ameaças externas às redes corporativas, processo conhecido como threat intellingence. Consultorias especializadas oferecem esse serviço com relatórios que sinalizam quando uma determinada empresa corre mais risco.

Se não houver o corte da grama, ela vai crescer. Da mesma forma, se não houver administração de segurança, a chance de cair em golpes é maior. O estrago então pode ser bem grande. Para evitar, todo esse trabalho de gestão, monitoramento e educação para manutenção da segurança deve ser constante.

Enfim, nossos pais tinham razão!




Amir Velho - Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Agility

Gestão da água é o caminho para mais eficiência no campo

Uma das soluções para evitar uma crise hídrica é a construção de um reservatório, que além de garantir a produtividade na lavoura nos momentos mais críticos, também pode ser usado para a inserção e mais uma atividade econômica na propriedade, como a piscicultura


A chegada da primavera em todo o hemisfério Sul, além de trazer flores é caracterizada pelo aumento das chuvas. Este ano, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as precipitações em boa parte do País deverão começar em outubro, um pouco mais tarde que no ano passado. Os agricultores que já utilizam tecnologias de irrigação, mas que ainda não têm um reservatório de água precisam se atentar, afinal as projeções de chuva até março de 2022 estão abaixo, em relação à média dos últimos anos.

Mesmo muitas vezes a quantidade de chuva não sendo suficiente para preencher o reservatório, o produtor pode bombear e transportar a água de um rio, próximo por exemplo, por meio de um canal de adução. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), inclusive, tem uma regulamentação, que permite este tipo de retirada em época de chuva. “Estamos no período ideal para os produtores se atentarem a necessidade da gestão da água e assim se prepararam para estocar o recurso para os meses de seca. Garantindo que não haja uma crise hídrica ao longo da safra”, diz Edson Marques, gerente nacional de vendas no Grupo Nortène.

Em um passado não muito distante, as estruturas desses reservatórios eram feitas com algum tipo de mineral, como por exemplo, a argila que tinha a função de impedir vazamento de água. Agora, nos dias de hoje, existem materiais muito mais resistentes, duráveis e mais econômicos, como os geossintéticos. “No caso dos reservatórios, disponibilizamos a geomembrana que tem a função de conter líquidos, no sentido de armazenar ou impedir a passagem dos mesmos. Ela é mais impermeabilizante, a um custo muito mais baixo do que envolver ação de terra com argila, e sua instalação é muito mais simples”, destaca Marques.  

Pensando justamente nas necessidades dos agropecuaristas, a Nortène desenvolveu a Polimanta Agro, uma linha exclusiva para a construção de reservatórios, piscinões, açudes e canais de irrigação. Os produtos têm maior durabilidade graças ao Polietileno de Alta Densidade (PEAD), que confere resistência a raios UV, a oxidação e a agentes químicos.  Além disso, a Polimanta Agro tem também alta resistência à perfuração, à tração e à rasgos, evitando danos. “Hoje temos reservatórios grandes com mais de 15 metros de profundidade. Entendemos que o cliente precisava de um produto que tivesse uma grande resistência, principalmente a perfuração”, destaca o profissional.


Novas fontes de renda

Como a função da geomembrana é conter líquidos, no sentido de armazenar ou impedir a passagem de água, abre-se a possibilidade de o produtor ter mais uma fonte de renda na fazenda como a atividade de piscicultura. Ou seja, nos meses nos quais não há irrigação, a água estocada no reservatório pode virar criadouro de peixes, adicionando mais um negócio rentável na fazenda dele.

Também já há produtores que têm áreas menores e precisam otimizar a utilização do espaço e colocaram boias flutuantes de isopor sobre o reservatório instalando placas fotovoltaicas sobre a lâmina da água. “Quando se constrói o reservatório na fazenda, é natural perder uma parte da área produtiva e a instalação de placas solares é uma excelente ideia. Além de reduzir a perda da evaporação de água, ele ocupa essa área, otimizando espaço e ao mesmo tempo gera energia para toda a propriedade”, ressalta Marques.


Mais aplicações

Além do armazenamento de água para reservatórios, a geomembrana também pode ser utilizada em canais para direcionar cursos d'água de rio, por exemplo, foi feita a transposição do São Francisco, no qual levou o recurso para regiões do sertão. Por outro lado, a solução tem sido utilizada para impedir a passagem de qualquer contaminante que possa chegar no lençol freático como por exemplo, o chorume em aterros sanitários. Com o produto, o solo fica impermeabilizado evitando qualquer dano à natureza. “É uma solução de grande durabilidade, em aterro sanitário, por exemplo, as concessões são de 20 anos. Não tem como remover o lixo para trocar a geomembrana, por isso, precisam ser de qualidade, diz o profissional.


Atenção na construção

A necessidade de construção de um reservatório nasce a partir da demanda de água que a fazenda vai precisar para suprir as irrigações da lavoura. Com base nisso o espaço é dimensionado. “É importante ver a disponibilidade do recurso que há, para poder fazer uma configuração de reservatório, ou seja, mais fundo ou mais raso. Estudamos a topografia da fazenda, para poder sugerir e ajudar nessa orientação”, diz Marques.

Ainda segundo o especialista, os produtores que desejam construir a reserva de água, podem procurar a equipe da Nortène desde o começo do projeto. O grupo além de ter uma área de engenharia própria que vai orientar no sentido da construção da obra, também tem parceiros que ajudam no desenvolvimento do projeto de irrigação.

 


Grupo Nortène


Estação Adolfo Pinheiro recebe exposição informativa sobre psoríase e artrite psoriásica

 Dia 29 de outubro é o dia mundial e nacional para alertar sobre tratamentos disponíveis e combater preconceitos

 

Com o objetivo de esclarecer a população sobre a psoríase e artrite psoriásica, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás, em parceria com Associação Brasileira Superando o Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras, organizou uma mostra sobre essas condições.

A exposição informativa ficará disponível ao público até o final de outubro na Estação Adolfo Pinheiro. A psoríase é uma doença autoimune, inflamatória e não contagiosa de pele. Tem evolução crônica e não há como preveni-la, sendo possível controlar sua reincidência. O tratamento busca reduzir o número e a gravidade das lesões e vai depender das características do paciente.

Pessoas com psoríase têm maior risco de desenvolver artrite psoriásica e algumas outras doenças, por isso é importante o acompanhamento médico. Dia 29 de outubro é comemorado o Dia Nacional e Mundial da Psoríase, uma data para conscientizar quem tem a doença e, especialmente, para combater preconceitos.

John David Rodrigues da Silva, de 32 anos, recebeu o diagnóstico de psoríase há um ano e meio. Segundo ele, não é fácil conviver com a doença. "A discriminação é grande, o preconceito é maior ainda", afirma. Ele revela que já passou por situações constrangedoras, e acredita que a melhor forma de combater o preconceito é com informação.

"A ViaMobilidade, mais do que oferecer um transporte confortável, preocupa-se em oferecer aos seus passageiros informações capazes de reduzir preconceitos e contribuir com sua qualidade de vida", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da concessionária.


Sobre a Associação Brasileira SUPERANDO o Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras:

A instituição iniciou atendendo pessoas com Lúpus e seus cuidadores. Com o passar do tempo passou a atender pessoas acometidas por doenças reumáticas e raras. Hoje atende o público desde o público infanto-juvenil até o idoso. O trabalho da SUPERANDO está embasado em 4 pilares: Apoiar, Informar, Orientar e Advocacy.

A instituição tem como missão: informar e orientar as pessoas com doenças reumáticas e/ou raras, no âmbito nacional, por meio de informações precisas e seguras.

 

Serviço:

Exposição psoríase e artrite psoriásica - Linha 5-Lilás de metrô

Estação Adolfo Pinheiro: de 2 a 31 de outubro


Dicas para melhorar o dia a dia na escola

Híbrido ou presencial, organizar os estudos faz toda a diferença


Criada nos Estados Unidos, no fim da década de 1960, a internet não para de ganhar espaço e importância em nosso dia a dia. É até difícil pensar numa rotina sem internet. Se nossos hábitos de compra e de trabalho estão mudando, a forma de estudar também ganha novos contornos, acelerados com a pandemia de covid-19, que forçou vários serviços a passarem para plataformas digitais, que precisam inovar seus formatos para serem atrativos.

Um estudo realizado pelo World Innovation Summit for Education ( Wise ), da Qatar Foundation , mostra que, até 2030, a maior parte do ensino será personalizada e a inovação será fundamental para os próximos avanços educacionais. Se antes da Covid-19, em países mais desenvolvidos, as crianças de 8 a 12 anos tinham em média cinco horas de estudo on-line todos os dias, hoje esse número dobrou. Seguindo essa tendência, a plataforma digital De Criança Para Criança (DCPC), uma startup brasileira, criada em 2015, desenvolve metodologias inovadoras no setor da educação.

A partir do Criando Juntos, a DCPC leva para as salas de aula um método que transforma o ensino convencional, colocando as crianças como protagonistas no centro da aprendizagem. Os personagens do imaginário infantil ganham vida e passam a fazer parte das disciplinas escolares. O professor, por sua vez, passa a ter um papel de mediador, liderando discussões entre os alunos sobre as temáticas e disciplinas abordadas. A ideia é que coletivamente criem histórias, utilizando a linguagem verbal, gestual e sonora. O programa tem sido realizado em mais de 20 instituições de ensino privadas, além de pilotos durante o período de pandemia em escolas públicas de municípios paulistas como São Caetano e Indaiatuba.

Os alunos criam uma história sob orientação do professor. Este, orienta os alunos para gravarem as locuções e criarem seus desenhos, que podem ser enviados tanto pelos professores quanto pelos alunos para o De Criança para Criança através da plataforma colaborativa. Com esse material em mãos, história, desenhos e gravações, a equipe do De Criança Para Criança irá desenvolver animações. O De Criança para Criança já produziu mais de 800 animações a partir das histórias feitas por crianças, além de criar o EncicloKids, um espaço digital que separa por categorias (matemática, saúde, ciências etc.) os projetos realizados pelos alunos por meio de sua metodologia.

A professora Rejane Mastromauro participou da produção de uma dessas histórias. Ela que já atuou nas áreas de Orientação Educacional, Coordenação Pedagógica e Direção Escolar por muitos anos, recebeu um convite para retornar à sala de aula com crianças do Ensino Fundamental. "A princípio, além da emoção, fiquei um pouco inquieta com esse retorno, mas foi quando tive o feliz encontro com o DCPC. Vi na plataforma a oportunidade de unir as criações e descobertas dos alunos em sala de aula com o fascinante mundo da escrita e da linguagem. A plataforma é uma ferramenta única, onde tramita todo o material criado pelos alunos, e a aplicação da metodologia híbrida Criando Juntos, que permite ensinar e também fazer com que o aluno retenha o conhecimento adquirido", diz a professora.

E para que os pais ajudem seus filhos a aproveitarem, em sua plenitude, o aprendizado que ganha novas formas e conteúdos a partir do uso da plataforma De Criança Para Criança, reunimos algumas dicas:

Rotina - A criança precisa manter o mesmo horário de dormir, de acordar, de fazer sua higiene pessoal e de se alimentar.

Local de estudo - A postura corporal reflete diretamente na aquisição da aprendizagem, portanto, um local adequado, com boa iluminação e ventilação, com mobílias confortáveis garante grande parte do trabalho. O ideal é ter um local exclusivo para estudo.

Decoração - Os elementos de decoração podem ajudar a aumentar o desempenho da criança nos estudos. A dica é não exagerar nas cores, é indicado que móveis e objetos maiores, por exemplo, sejam de tons mais claros. Os detalhes coloridos ficam com almofadas e objetos menores.

Materiais escolares - Outra estratégia que traz bons resultados é a escolha dos materiais escolares. Crianças são atraídas por itens com seus personagens preferidos. Assim, ter cadernos, canetas e outros objetos desse tipo ajuda a estreitar a relação dela com as atividades de estudo.

Equipamentos - Lembre-se que o material de trabalho serão os equipamentos eletrônicos, ensine a criança a utilizá-los, a tomar os devidos cuidados com a rede elétrica, e evite o uso de adaptadores para ligar os equipamentos.

Dispersão - Procure não deixar a criança fazer atividades escolares no sofá, na cama e em áreas externas que possam provocar a dispersão.

Barulho - Evite locais com ruídos constantes, bem como espaços onde ficam os videogames, televisão ou outros aparelhos que disputem a atenção das crianças.

Hora do estudo - Deixe claro a todas as pessoas da casa, que aquele é o momento da criança, que ela não está disponível, que precisa ser respeitada como se estivesse em seu ambiente escolar.

Organização - Colocar prateleiras, gavetas e nichos ajuda muito. Incentive a criança a guardar com cuidado o material e sempre saber onde cada coisa se encontra. Dessa forma, é possível economizar tempo, facilitar a concentração e ainda ensinar valores , como responsabilidade e autonomia.

 


De Criança para Criança

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7 fatos sobre criptomoedas em setembro

Enquanto China proíbe Bitcoin, EUA atua para regulamentar. Confira análise de setembro do especialista em criptomoedas Rodrigo Soeiro, fundador da Monnos

 

Enquanto a China proibiu Bitcoin, nos Estados Unidos foram dados novos passos rumo à regulamentação do setor. E na América Latina, El Salvador avançou rápido com adoção do Bitcoin e mais de 2 milhões de pessoas já foram “bancarizadas” no país. Veja abaixo 7 fatos sobre o setor de criptomoedas em setembro, com análise do especialista Rodrigo Soeiro, fundador da Monnos (https://monnos.com) – CryptoBank e primeira plataforma brasileira de criptomoedas que opera globalmente e tem proposta voltada para leigos. 

1- China proibiu Bitcoin no país e busca por plataformas DeFi aumentou em 450%

2- Estados Unidos não bane criptomoedas e busca maior regulamentação do setor

3- El Salvador avançou rápido com adoção do Bitcoin: mais de 2 milhões de pessoas já foram “bancarizadas” no país

4- Na Europa, mercado financeiro suíço aprovou o primeiro fundo de criptomoedas

5- Twitter passou a disponibilizar serviços em Bitcoin

6- Emirados Árabes aprovaram comércio de criptomoedas na zona franca de Dubai e milhares fizeram doação em criptomoedas ao Iêmen

7- Bitcoin despenca

 

Confira a análise detalhada do especialista: 

1- China proibiu Bitcoin no país e busca por plataformas DeFi aumentou em 450%

O mês de setembro foi bem agitado para o setor de criptomoedas – o que não é novidade. Houve, mais uma vez, repressão da China sobre o Bitcoin, que anteriormente já tinha banido a mineração no país e agora resolveu banir a negociação de criptoativos dentro de suas fronteiras. 

Apenas nesta década, a China já soma 19 repressões semelhantes a criptomoedas e mesmo assim não consegue banir efetivamente. Ainda hoje, 1,21% dos nós de Bitcoin se encontram na China, além de mineradores clandestinos, que ainda não foram identificados pelo governo.

Após esse novo banimento, o mercado de finanças descentralizadas (DeFi) explodiu na China, subindo mais de 450% apenas no último mês, já que usuários buscaram novas maneiras de negociar seus ativos digitais.

 

2- Estados Unidos não bane criptomoedas e busca maior regulamentação do setor

Já do outro lado do mundo, os Estados Unidos discutiram o projeto HR3684 mais uma vez, que foi recém aprovado pelo Senado americano: um projeto de infraestrutura que visa regulamentar ainda mais o setor e que já recebeu 539 emendas. Todos os entusiastas e desenvolvedores do setor estão apreensivos com o final desta história.

Ainda nos Estados Unidos, Jerome Powell, presidente do Sistema de Reserva Federal (FED) americano, anunciou perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara que não pretende banir o Bitcoin nem a criptoeconomia, indo em direção contrária à China. Ele reforçou a necessidade regulatória sobre o setor.

 

3- El Salvador avançou rápido com adoção do Bitcoin: mais de 2 milhões de pessoas já foram “bancarizadas” no país

Em setembro, El Salvador adotou o Bitcoin como moeda oficial, além do dólar americano. Em três semanas, cerca de 2 milhões de pessoas já foram “bancarizadas” com criptomoedas no país, recebendo 30 dólares em Bitcoin em uma carteira com segunda camada, que entrega suas transações de maneira mais rápida e com menores taxas de rede.

Também foram instalados 200 caixas eletrônicos e 50 quiosques com funcionários para tirar dúvidas e educar a população sobre o uso do Bitcoin e da carteira disponibilizada. Nela, o usuário controla seu saldo em dólares e em Bitcoin, com autonomia para converter a qualquer momento.

 

4- Na Europa, mercado financeiro suíço aprovou o primeiro fundo de criptomoedas

A adoção de criptomoedas continua ganhando forças na Europa. Recentemente, a FINMA, Autoridade de Supervisão do Mercado Financeiro Suíço, aprovou o Crypto Market Index Fund, da Crypto Finance, extensão da Pernet von Ballmoos AG (PvB), o primeiro fundo de criptomoedas de acordo com a lei da suíça. Contudo, tal fundo só foi autorizado a negociar em criptomoedas com um “volume de negociação suficientemente grande". Portanto, o Crypto Finance irá acompanhar o Crypto Market Index 10 da Six Exchange para manter os reguladores tranquilos.

 

5- Twitter passou a disponibilizar serviços em Bitcoin

Já no mundo digital, o Twitter anunciou uma integração com a empresa Strike, para disponibilizar serviços de gorjetas em Bitcoin para os usuários da rede social. Assim é possível transferir valores em qualquer parte do mundo, de forma muito barata e quase instantaneamente, através da Lighting Network pelo Twitter.

Este movimento, de uma das maiores e mais relevantes redes sociais do mundo, pode levar o preço do Bitcoin a novos patamares no futuro, provocando um aumento na adoção em massa por seus usuários. E esse é o pontapé inicial para que outras redes sociais comecem a integrar serviços similares com criptomoedas.

 

6- Emirados Árabes aprovaram comércio de criptomoedas na zona franca de Dubai e milhares fizeram doações em criptomoedas ao Iêmen

No Iêmen, que está em guerra civil desde 2014 e tem bloqueio aéreo, terrestre e marítimo desde março de 2015, milhares de pessoas passam fome. E, no meio deste terror no Oriente Médio, as criptomoedas estão salvando vidas. David Beasley, diretor executivo do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, está recebendo doações em criptomoedas da comunidade e repassando para comerciantes do Iêmen e casas de câmbio para que a população possa adquirir alimentos e medicamentos. As doações estão sendo realizadas em Bitcoin, Bitcoin Cash, Dogecoin e Nano.

Ainda no Oriente Médio, os Emirados Árabes aprovaram o comércio de criptomoedas na zona franca de Dubai. Esta iniciativa é resultado de um acordo da Autoridade de Valores Mobiliários, a SCA, com a Autoridade do Centro de Comércio Internacional de Dubai, a DWTCA. Isto pode levar Dubai a ser um novo centro de criptomoedas no futuro, já que sua economia está sendo traçada com direção inovadora e digital.

 

7- Bitcoin despenca

Em setembro, o Bitcoin abriu em USD 47.100, buscando até USD 52.700 na primeira semana do mês. Contudo, os valores despencaram para níveis também vistos em maio do mesmo ano, lateralizando seu preço entre USD 41.000 e USD 45.000.

 


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Renda fixa: taxas de prefixados batem recordes

Nesta semana, os títulos públicos de renda fixa voltaram a operar com alta expressiva. O mercado reage desconfiado em relação ao Auxílio Brasil, programa de transferência de renda do governo. A preocupação é se o governo conseguirá cumprir o teto de gastos. Nesta quarta (20), o ministro da Cidadania João Roma afirmou que o pagamento do benefício começará em novembro e que as famílias não deverão receber menos do que R$ 400.


Às 17h de quarta, o juro pago no prefixado com vencimento em 2024 pagava 10,84%, um dos valores mais altos desde que o título começou a ser negociado em fevereiro de 2021. Para Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos, "o mercado está com medo de o teto de gastos não ser cumprido e, por consequência, o país aumentar o déficit público". Segundo ele, "o medo político tem influenciado com peso na curva de juros".

Para João Beck, economista e sócio da BRA Investimentos, o comentário realizado por Arthur Lira (PP-AL) no início da semana preocupou ainda mais. Em sua fala, Lira disse que, diante dos impactos sociais provocados no Brasil pela pandemia, não se pode priorizar a responsabilidade fiscal e o respeito ao teto de gastos em detrimento das necessidade da população.

"Governo sinalizou uma nova tentativa de rompimento do teto de gastos. O principal destaque foi em relação aos contratos de juros futuros negociados na B3 que subiram. Com o rompimento do teto, maior será o juro necessário para segurar o investimento dentro do país. A nossa moeda é a que mais se desvalorizou entre todos países emergentes", diz Beck.

Segundo Beck, o mercado em geral estava com uma expectativa de acomodação da trajetória altista da taxa de juros. "Outros problemas entraram na esteira de serem resolvidos como o caso dos precatórios. As chuvas recentes diminuíram o nosso risco hidrológico. Novas altas de expectativas se ocorressem teriam de vir do campo político que é bem mais imprevisível. E foi o que aconteceu", afirma.

Para Jansen, a curva de juros indica que as taxas devem sim continuar subindo, o que beneficia investidores de renda fixa: "Os títulos IPCA+ e prefixados, além de debêntures, os CRIS e CRAS são ótimas opções para ficar de olho".

De acordo com Beck, os títulos atrelados à inflação são boas opções desde que o investidor tenha a pretensão de carregar o título até o vencimento. "Basta que o investidor escolha o título que entenda que não será preciso se desfazer no meio do caminho para alguma necessidade de curto prazo", comenta.

Beck também recomenda cuidados para os investidores de renda variável: "Situações de aceleração em taxas de juros são prejudiciais para ações de forma geral, principalmente as empresas muito ligadas a atividade da economia real. Alguns exemplos são o setor de consumo, varejo, imobiliário e de veículos que são os setores mais impactados por taxa de juros"

ALESP recebe iluminação para alertar a importância do diagnóstico precoce da deficiência de AADC


No dia 23 de outubro a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) será iluminada em apoio ao Dia Mundial da deficiência de AADC. A iniciativa é do Instituto Vidas Raras, organização que há 20 anos visa promover os direitos constitucionais de pessoas com doenças raras que se encontram em situação de vulnerabilidade social, lutando pela conscientização das patologias raras, capacitação dos pacientes, diagnóstico precoce e políticas públicas, com apoio do Deputado Estadual de São Paulo, Wellington Moura.

A deficiência de descarboxilase de L-aminoácidos aromáticos é uma doença genética extremamente rara, que afeta a produção dos neurotransmissores, substâncias essenciais para a comunicação das células do sistema nervoso. O que resulta em danos para o cérebro diminui o tônus muscular prejudica o desenvolvimento da criança. Seus principais sintomas são: hipotonia; dificuldade de levantar e controlar a cabeça; engatinhar; falar; distúrbios do movimento, como crises oculogíricas; problemas de digestão e alimentação; convulsões e problemas para dormir[1].

O primeiro caso foi descoberto nos anos 1990[2]. Até então, já foram diagnosticados 130 pacientes no mundo, sendo 30% em Taiwan[3]. A incidência da doença é de 1 para 32 mil em Taiwan e Ásia[4]; 1: 90 mil nos Estados Unidos e 1: 182 mil no Japão[1]. Ainda desconhecida a prevalência da doença no Brasil. Não existe cura para a patologia, tornando de suma importância o diagnóstico precoce e correto, para possibilitar que os responsáveis forneçam a melhor forma de tratamento ao paciente, garantindo qualidade de vida.

Para mais informações a respeito da campanha acesse o site https://oqueeaadc.com.br/.

 

Serviço

Iluminação Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em apoio ao Dia Mundial da Deficiência de AADC
Data: 23/10/2021
Horário: a partir das 19h
Local: Avenida Pedro Álvares Cabral, nº 201 - São Paulo - SP


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