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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Por que celebrar o Dia Internacional da Alfabetização?

A data é comemorada neste dia 08 e tem como intuito destacar a importância da leitura e escrita


Nesta quarta-feira, 08 de setembro, comemora-se o Dia Internacional da Alfabetização. A data foi criada em 1967 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela UNESCO para ressaltar o quão importante são os processos de aprendizado da leitura e da escrita no desenvolvimento pessoal e social, lembrando também que a educação escolar é um dos direitos assegurados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A comemoração chama a atenção para um fator importante: Segundo dados publicados pela UNESCO em 2018, mais de 750 milhões de jovens e adultos em todo o mundo não possuem conhecimento básico em escrita e leitura e dois terços dessa população são classificados como analfabetos funcionais, isto é, não conseguem interpretar um texto simples ou uma equação matemática, embora conheçam as letras e números.

A coordenadora da Educação Infantil do Colégio Presbiteriano Mackenzie Higienópolis (CPM), Daniela Beraguas, acredita que as habilidades da alfabetização devem ser desenvolvidas quando criança, em paralelo com os demais conhecimentos durante o crescimento pessoal. "A primeira infância é um momento fundamental na vida das crianças, pois é nessa fase que estão em pleno desenvolvimento cognitivo, motor, social e socioemocional. Com isso, é importante que as habilidades que constroem esse alicerce, ou seja, a base de ancoragem para a alfabetização, sejam estimuladas adequadamente, considerando a integralidade e a individualidade da criança", afirma.

A alfabetização se torna então, a habilidade fundamental para um ser humano estar socializado, assim como ter acesso às questões culturais, ao pensamento crítico e a possibilidade de inserir-se no mercado de trabalho. É ela também a forma de mediar o índice de desenvolvimento humano de um país, onde temos as taxas de analfabetismo, qualidade de vida, empregabilidade, dentre outras análises sociais.

Para a coordenadora, é importante traçar um caminho educativo que conduza a criança para o conhecimento mais ampliado. "A alfabetização está para além da metodologia utilizada, pois é um processo que se consolida por meio do desenvolvimento da linguagem oral, funções executivas, habilidades fonológicas (vocabulário, memória e nomeação), habilidades metafonológicas, habilidades preliminares de linguagem escrita, conhecimento do nome das letras e seus sons e habilidades visuoespaciais".

Segundo Beraguas, a sistematização acontece na organização das habilidades citadas, que tornam uma criança pertencente e inserida no contexto social, formando também os leitores e escritores atuantes na sociedade.

 

Europa volta a encantar os brasileiros após reaberturas


Agência Abreu indica destinos europeus que já anunciaram a liberação da entrada de turistas brasileiros totalmente vacinados


Aos poucos, a Europa está reabrindo as suas fronteiras para os turistas brasileiros que estão totalmente vacinados. A boa notícia é que, a cada dia, mais países estão flexibilizando a entrada dos brasileiros em seus territórios, mesmo para aqueles que não possuam passaporte europeu, visto ou autorização de residência de algum país da União Europeia (UE) ou do Espaço Schengen, e nem demandam quarentena, como é o caso de Alemanha, França, Suíça e Portugal.

Para aqueles que querem garantir sua próxima viagem à Europa, a Abreu recomenda já começar o planejamento, visto que o ideal para conseguir bons preços para as datas desejadas é fazer as compras com antecedência. Confira os destaques turísticos dos destinos da Europa que já estão abertos para viajantes do Brasil e conheça as regras de entrada de cada um deles.


Portugal

Destino europeu imperdível e queridinho pelos brasileiros, Portugal acaba de anunciar sua reabertura para viagens não essenciais. Um dos destaques apontados pela Abreu é a Ilha da Madeira. O destino conta com paisagens naturais magníficas de montanhas, falésias, piscinas naturais, floresta e praia, tudo muito diferente das encontradas no continente. Considerado o melhor destino insular do mundo, a Madeira oferece muito contato com a natureza, além de cidades charmosas e com uma infraestrutura completa para seus turistas, como hotéis cinco estrelas, restaurantes premiados e muito mais. A Abreu tem pacotes incríveis para o destino e lembra que o requisito de entrada em Portugal é a apresentação de um resultado negativo de exame RT-PCR para Covid-19 realizado até 72 horas antes da viagem, ou de um teste rápido de antígeno, realizado até 48 horas antes do voo. Essa medida é válida mesmo para os turistas que já completaram o ciclo de vacinação.


França

O país é um dos destinos preferidos dos brasileiros na Europa e, recentemente, anunciou a permissão da entrada de brasileiros já completamente vacinados, exceto com a Coronavac. A riqueza cultural, os belos cenários, a culinária refinada e os vinhos premiados são os principais atrativos do país. Da capital Paris, passando pelos Alpes e até Côte-d’Azur, a Abreu oferece uma variedade de roteiros e pacotes que encantam os turistas. Para entrar no país, é preciso apresentar teste RT-PCR negativo. Os recuperados da Covid-19 que já tomaram uma dose da vacina também estão liberados.


Alemanha

Na lista de países que já recebem turistas brasileiros 100% vacinados (exceto Coronavac) está a Alemanha. O país é conhecido por suas paisagens de floresta, rios e cordilheiras, além de seus castelos de contos de fadas e suas rotas românticas. Na capital Berlim, o turista encontra uma cidade cosmopolita com cenários artísticos e modernos, além de uma vida noturna agitada. A Abreu recomenda um circuito turístico, passando pelas mais belas cidades do país e seus principais atrativos. Vale ressaltar que brasileiros não precisam fazer quarentena na chegada nem apresentar teste negativo, mas é necessário realizar o registro digital de entrada.


Suíça

Conhecido por suas montanhas de picos nevados, rios e lagos belíssimos, arquitetura medieval, além dos chocolates e queijos deliciosos, o país é perfeito para viagens o ano todo. A Abreu recomenda conhecer a Suíça tanto no verão quanto no inverno, fazendo os roteiros a bordo dos trens turísticos e panorâmicos pelas belas paisagens suíças. A boa notícia é que os brasileiros totalmente vacinados podem entrar no país apenas com a apresentação de um comprovante de vacinação, e sem a necessidade de apresentar teste negativo ou fazer quarentena.

 


Abreu

www.abreutur.com.br

 

A importância das novas tecnologias na indústria da saúde

O papel da tecnologia na área da saúde reformulou a forma como olhamos para o atendimento ao paciente, a gestão hospitalar, a descoberta e a inovação de melhores medicamentos e a previsão do curso do tratamento com base principalmente em dados. Como resultado, esses avanços estão revolucionando o sistema de saúde para se tornar mais proativo, personalizado e conveniente.

Os desenvolvimentos atuais no setor de tecnologia da saúde estão levando as coisas cada vez mais longe, e novas possibilidades estão se tornando presentes no cotidiano. A pandemia de Covid-19 revelou recentemente as lacunas e ineficiências dos sistemas de saúde em todo o mundo, e os mais novos desenvolvimentos tecnológicos na área estão recebendo mais atenção do que nunca.

A importância da tecnologia na área da saúde está profundamente enraizada. Da Internet das Coisas Médicas (IoMT), a Inteligência Artificial (IA) e aprendizagem profunda, a tecnologia agora está abrindo caminho para fornecer gerenciamento rápido de cuidados e, em caso de emergências, reduzir as vítimas, fornecendo acesso em tempo real ao histórico do paciente - tudo com apenas alguns toques em uma tela.

O principal objetivo de qualquer avanço tecnológico é otimizar os sistemas atuais, facilitar o trabalho do médico e, em geral, melhorar o atendimento ao paciente, reduzindo o erro humano e ainda diminuindo custos e garantindo uma experiência perfeita por toda parte.

O puro desejo de fazer melhor impulsionou o setor de TI da saúde a oferecer melhores tratamentos usando big data, realidade virtual, tecnologia móvel, dispositivos médicos portáteis, telessaúde e muito mais. Um melhor gerenciamento de dados e sistemas alimentados por inteligência artificial podem tornar mais fácil para os médicos agilizar seu fluxo de trabalho e mudar a maior parte de seu foco em oferecer um excelente atendimento ao paciente.



O papel do Big Data na saúde

O Big Data realmente provou que vale a pena na pandemia de Covid-19. Desde rastrear a exposição ao vírus até quebrar o genoma do vírus, os sistemas que dependem de Big Data podem funcionar de forma mais rápida e eficiente do que os pesquisadores humanos jamais poderiam. Esses sistemas serão o futuro do diagnóstico.

A era atual é assustadora em termos de saúde pública, mas também devemos lembrar que tempos de agitação geram maior mudança social e tecnológica. A pandemia do coronavírus está provando ser um momento de inovação para os sistemas públicos de saúde, e o futuro parece brilhante para o setor médico. Uma gama de novas tecnologias de saúde está sendo estudada, e seus usos nos permitirão fazer coisas na medicina com as quais só sonhávamos antes.



A ascensão dos Dispositivos Médicos Vestíveis

De acordo com o relatório global Wearable Medical Device Market, a estimativa é de que o mercado global de dispositivos médicos portáteis atinja um valor de mercado superior a 27 milhões de dólares em 2023. A demanda gera inovação. Hoje, as empresas de saúde estão sendo proativas e investindo em tecnologia wearable, que pode fornecer dados atualizados sobre a saúde de um paciente e avisar com bastante antecedência em caso de um grande caso de saúde.



Oferecendo cuidados usando Realidade Virtual

A Realidade Virtual (RV) ocupa um lugar especial quando falamos sobre a importância da tecnologia na área da saúde. Suas inúmeras aplicações estão mudando a maneira como os médicos estão tratando os pacientes. O uso da RV vai além de apenas ajudar os pacientes, também pode auxiliar os cirurgiões a planejar melhor cirurgias complicadas e os médicos podem usar a tecnologia para aprimorar suas habilidades.



Transações de facilitação de Blockchain

Blockchain foi inventado pelo Bitcoin para facilitar a troca de criptomoedas - mas seu uso em outros setores estão sendo explorados. Por exemplo, ele pode ser usado para compartilhar dados de pacientes para que seja seguro. Pacientes e médicos podem ter acesso imediato a registros onde quer que estejam, e podem transferir registros instantaneamente entre hospitais, instituições e profissionais de saúde.

Embora algumas pessoas possam não levar a tecnologia Blockchain muito a sério (acreditando que não terá um impacto significativo) na realidade, essa tecnologia pode desempenhar um papel fundamental na manutenção de registros financeiros e registros eletrônicos de saúde precisos e seguros. Portanto, não é surpresa que as empresas da área de saúde estão investindo nesse mercado.



As maravilhas da Telessaúde

Os serviços de telessaúde vieram à tona em 2020, quando a pandemia de Covid-19 introduziu uma nova maneira de atender os pacientes. Mesmo quando não há pandemia, o Virtual Care é particularmente benéfico para pacientes que vivem em áreas rurais ou remotas e não podem viajar regularmente para encontrar especialistas médicos.

Por exemplo, considere um paciente com uma doença contagiosa. Apesar de todas as medidas de proteção que um paciente toma, ainda há o risco de que a doença possa se espalhar para outras pessoas na clínica. Uma visita de vídeo elimina completamente esse risco. Pacientes que não têm uma condição transmissível também se beneficiam da Telessaúde.

Com os avanços do Big Data, Dispositivos Médicos Portáteis, Realidade Virtual, Blockchain, Telessaúde e muito mais, os profissionais de saúde em todo o mundo estão em um lugar muito melhor para gerenciar o atendimento hospitalar e pós-hospitalização de seus pacientes. Essas tecnologias refinaram significativamente os processos. Da gestão preditiva à preventiva da saúde, o objetivo agora é oferecer o melhor atendimento possível, fornecer informações suficientes nas mãos dos pacientes para que eles possam se sentir capacitados sobre sua saúde.

 


Marcelo Carreira, Diretor de Marketing da Access

 

Dia do Cliente: uma data que deve ser celebrada


Na próxima quarta-feira (15), celebraremos o Dia do Cliente. A data busca homenagear o público consumidor que fortalece o comércio brasileiro e, consequentemente, fomenta a economia do país. Neste ano, faço um apelo para que os empreendedores valorizem, ainda mais, essa comemoração. 

No início de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil recuou 0,1% no segundo semestre de 2021. Quando comparamos aos primeiros três meses do ano, verificamos que o nosso percentual econômico perdeu fôlego com os novos dados. 

Entretanto, nesse contexto, o comércio se mostrou um dos destaques da avaliação, avançando 0,5% na composição do PIB. O setor de serviços também não ficou para trás: acumulou, de forma positiva, 0,7%. Diante da retomada de muitas atividades, com o alívio das medidas de contenção da Covid-19, vemos que o país busca a reconstrução do consumo. 

Os resultados não são os melhores já vistos na história, todavia, quando analisamos o cenário em que estamos, é necessário comemorar as pequenas vitórias que obtemos. Não podemos ignorar os fatores externos que, atualmente, prejudicam o crescimento da economia brasileira. Sabe-se que, além da pandemia, o consumo de energia, por exemplo, está acompanhando a nossa retomada. 

Com a crise hídrica, que trouxe o acionamento das termelétricas, acrescida da crise sanitária mundial, temos um impacto significativo no desenvolvimento do consumo no país, o que puxa o valor do PIB para baixo de uma forma considerável. Essas variantes moldam os resultados que temos, assim como o desemprego elevado e a alta da inflação.

Mesmo diante dessa realidade, vemos que inúmeros setores buscam sobressair à crise. Para exemplificar, pode-se verificar que a busca pela modernização se tornou uma estratégia inteligente para motivar o aumento do consumo no país. Dentro da Alimentação Fora do Lar, observamos o crescimento da automação dos processos, como a implementação de deliverys mais completos. 

Já na hotelaria, é indiscutível o tanto de mudanças que tivemos desde a chegada do coronavírus ao país. Hotéis e similares adotaram medidas sanitárias para manter a atividade dos estabelecimentos, especialmente no que diz respeito aos serviços fixos, como o buffet. Foi necessária uma adaptação à situação que estamos, o que trouxe soluções inteligentes para que o café da manhã, que é muito conhecido nas hospedagens, não fosse afetado. 

Em um espectro mais amplo, a modernização também está presente. De acordo com a pesquisa "O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios", realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 85% das empresas turísticas brasileiras se digitalizaram no último ano. 

Nos setores gerais do comércio e serviços, essa mudança ocorreu em 67% dos negócios do país, sendo o WhatsApp, Instagram e Facebook as plataformas mais procuradas para esse processo, respectivamente. A situação do nosso setor é preocupante e, talvez, por essa razão, o turismo atingiu uma média geral superior aos demais avaliados, o que coloca o segmento na liderança dos setores que mais digitalizaram suas operações para atravessar a crise econômica do país. 

Desde o ano passado, estamos sofrendo perdas progressivas com a redução de circulação de turistas no país. Diante desse cenário, foi necessário inovar. Por essa razão, estudamos formas de minimizar os prejuízos e, assim, a digitalização surgiu como uma forte aliada para muitos negócios. 

Claro que, sem o nosso público, nada disso seria possível. Vimos que a maioria soube se adaptar às mudanças realizadas e isso é positivo. Por essa razão, reforço a importância de celebrar o Dia do Cliente. Nós, empresários, trabalhamos para oferecer os melhores negócios. Nisso, surgem serviços e produtos de excelência, que fazem diferença no mercado. Mas a verdade é que sem os nossos clientes, nada disso seria possível.

 

 

Alexandre Sampaio - Presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA).

 

Como lidar com a "pandemia de informações" estimulada pela COVID-19

O novo coronavírus proliferou por todo o mundo à velocidade da luz, estimulando uma explosão de novas informações médicas nos últimos 18 meses. As equipes de cuidados na linha de frente estavam desesperadas para encontrar diretrizes mais recentes para tratar o fluxo de pacientes que passavam por seus departamentos de emergência, mas muitas vezes também se também se deparavam com informações incorretas que poderiam prejudicar seus pacientes.

Da mesma forma, os pacientes se esforçavam para entender em quais fontes de informação podiam confiar para que pudessem proteger a si próprios e a seus entes queridos.

A OMS identificou esse dilúvio de informações, ou "pandemia de informações", como um grande problema para a saúde global.

De acordo com a OMS, a definição de uma pandemia de informações é "o excesso de informações, incluindo informações falsas ou enganosas em ambientes digitais e físicos durante o surto de uma doença, o que pode causar confusão e comportamentos de risco que podem prejudicar a saúde, além de gerar desconfiança nas autoridades de saúde, prejudicando a resposta ao público".

Considere que, em 31 de janeiro de 2020, foram publicados 50 estudos sobre coronavírus em 20 dias - um progresso notável. Atualmente, existem mais de 150 mil estudos sobre o coronavírus, com algumas estimativas de até 400 mil, se incluirmos jornais pré-impressos e outras literaturas indefinidas.

É fundamental que alguém dê sentido a todas essas informações para que sejam úteis no tratamento de pacientes, pois há uma margem de erro significativa quando se considera a imensa pressão para fazê-lo o mais rápido possível para salvar vidas.

Embora grande parte da minha carreira tenha sido focada em colocar as informações mais recentes baseadas em evidências nas mãos da comunidade médica para promover melhores cuidados em todos os lugares, não podemos esquecer que os pacientes são uma parte extremamente importante da equipe de cuidados de saúde.

Eles também precisam das informações corretas - e essas informações devem estar alinhadas com as evidências que suas equipes de cuidados estão usando para tomar decisões de tratamento.


Combate à desinformação

Felizmente, há um caminho claro para combater a desinformação - que pode levar a uma pandemia de informações - e é fundamental que a comunidade de saúde o entenda e o aceite agora, para mitigar ocorrências futuras:

• Ouça as comunidades - de médicos e pacientes - para saber quais são suas dúvidas e preocupações específicas.

• Coloque os fatos nas mãos dessas comunidades para que elas possam avaliar o risco com precisão, sobretudo em torno das novas vacinas para combater a COVID-19.

• Promova uma compreensão ampla da capacidade da Internet de produzir informações boas e ruins para construir resiliência à desinformação.

• Forneça ferramentas que capacitem as comunidades a agir, como instruções sobre como distinguir o que é fato e o que é ficção e tudo o que for indefinido.

Ao redor do mundo, todas as pessoas, desde funcionários do governo e de saúde pública a profissionais de saúde, líderes comunitários e pacientes, precisam de ajuda para determinar quando é apropriado agir (ou não agir) com base nas evidências científicas.

Todos devem ter acesso a informações baseadas em evidências que informam suas decisões e a tecnologia deve ajudar a facilitar, e não impedir, esse acesso.

Podemos e devemos aprender com a pandemia de informações sobre a COVID-19 para melhorar a resposta futura da saúde pública.

 


Dra. Denise Basow - CEO de Efetividade Clínica da Wolters Kluwer, Health


Videomonitoramento inteligente em clínicas e hospitais pode reduzir aproximadamente 90% o desvio de medicamentos de alto custo

Banco de imagens/reprodução da internet/ilustração
Análises inteligentes de áudio e vídeo, por meio de IA, otimizam processos, a gestão operacional e a segurança física e patrimonial em estabelecimentos da área de saúde


Em julho de 2021, a OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou um relatório sobre o uso da inteligência artificial e da tecnologia de forma geral na área da saúde. O documento apresenta um resumo sobre medidas, os prós e os contras relacionados a utilização de recursos tecnológicos na área e concluí que, de maneira geral, os impactos são benéficos para diversos quesitos. Neste sentido, a Avantia, umas das líderes em segurança eletrônica do Brasil, destaca que a implantação de videomonitoramento inteligente em clínicas e hospitais pode ser bastante relevante e trazer uma série de impactos positivos, como a otimização de processos, aumento da segurança física e patrimonial, além de facilitar e melhorar a gestão operacional, inclusive reduzindo em cerca de 90% o desvio de medicamentos de alto custo. 

Antônio Egito, consultor da Avantia, traz alguns exemplos e explica que nas farmácias centrais da maioria dos hospitais encontram-se centenas de remédios controlados e de alto valor. Logo, é fundamental contar com a presença de câmeras com analíticos inteligentes para aprimorar o monitoramento restrito do setor e o acesso aos itens abrigados ali. Dessa forma, é possível controlar o vai e vem do ambiente, além de quanto tempo um profissional demora para retirar um medicamento e se está retirando exatamente aquilo que é pertinente. "Em conversas com diretores de clínicas, hospitais e clientes, ouvimos – informalmente - relatos de que após a implantação de sistemas e analíticos de vídeo foi possível constatar diminuição significativa nos desvios e desperdício de remédios, EPIs, próteses e outros utensílios de alto valor agregado", diz. 

O consultor conta que a tecnologia dentro do setor de saúde é importante para a garantia de melhor gestão e otimização de processos e pode ser considerada como um dos principais elementos para o reconhecimento de qualidade de instituições do setor que buscam as acreditações – método de avaliação e certificação que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde. Os analíticos de áudio ou vídeo potencializam a velocidade de cada atendimento ao otimizar a presença de colaboradores para realizar determinados serviços. "Devido ao grande fluxo de pessoas nos ambientes hospitalares, lidando com diferentes tipos de doenças ou situações, o sistema de monitoramento inteligente entra em ação para auxiliar os profissionais de saúde, os de segurança e os das áreas administrativas", menciona. 

Cada área do hospital tem sua classificação de risco e importância, desde a recepção central até setores críticos, como as UTIs. Por isso, a implantação de controle de acesso é básica e essencial para a segurança de todos os ambientes. "O monitoramento de entrada e saída é visto como fundamental em praticamente todos os espaços das instituições de saúde, desde o estacionamento, recepção, farmácia, laboratório e almoxarifado até o centro cirúrgico, área de hemodiálise, maternidade e necrotério. Há soluções diferenciadas para monitoramento e controle de acesso, que possibilitam a identificação de situações e a tomada de ações em tempo real, acelerando as respostas, por exemplo", relata Antonio.

A tecnologia pode fazer o reconhecimento de placas no estacionamento, para agilizar o fluxo de pacientes, visitantes, colaboradores e/ou terceirizados. Há um analítico responsável pelo monitoramento de perímetro, que pode detectar invasões e o abandono de posto pelos colaboradores.

Devido à presença de diversos equipamentos eletrônicos, imprescindíveis para o funcionamento hospitalar, é extremamente relevante a instalação de sistemas de alarme para detecção de fumaça, faíscas, oscilação de temperatura e umidade. Assim, é possível identificar falhas e solicitar manutenções rapidamente, além de prevenir riscos de superaquecimentos e explosões dentro do local. Os controles instalados também evitam furtos de aparelhos cruciais para o funcionamento pleno das operações.

Por fim, o analítico de análise comportamental é capaz de identificar atitudes suspeitas e até prever crises de pacientes psiquiátricos, além de auxiliar na fiscalização do uso de EPIs pelos profissionais de saúde, reduzindo assim riscos para as pessoas e custos para a instituição. A implementação de softwares de inteligência artificial prioriza a segurança e bem-estar da sociedade, podendo ser crucial para ajudar a salvar vidas. "Estima-se que custa algumas vezes menos investir em tecnologia preditiva do que reparar danos", revela o especialista.

 


Avantia

www.avantia.com.br

 

ESG e Crise Hídrica no Brasil

Escassez de água que assola o país passa pelos 3 conceitos principais das normas políticas focadas em sustentabilidade


O Brasil está enfrentando, sem sombra de dúvidas, a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. A situação é preocupante em diversos aspectos e afeta diretamente a vida da população brasileira. Economizar não é mais uma opção e sim questão de sobrevivência. Mas como chegamos até esse momento crítico atual? Quais os impactos desse período complexo na sociedade? E quais os estragos ambientais?

Usando a sigla ESG, do inglês "Environmental, Social and Governance", geralmente usada para medir as práticas ambientais, sociais e de governança, o especialista em Resíduos Sólidos Rafael Zarvos, fundador da Oceano Resíduo, certificado em ESG pela PUC e pela Exame Academy & Trevisan Escola de Negócios, esclarece que a principal virada de chave teria sido a criação de um comitê estratégico dentro da política pública. "O Poder Publico tem que ter uma agenda ESG, não é só para a inciativa privada. Faltou estratégia para driblar os riscos enquanto havia tempo para tal. Temos que considerar que o passado nos ensina muito, tem que estar disposto a olhar o histórico do nosso pais para projetar o futuro", analisa o advogado e ativista ambiental.

De acordo com o relatório divulgado pelo Mapbiomas, nas últimas 3 décadas o Brasil perdeu cerca de 15,7% de sua superfície de água, isso equivale a uma retração de 31 mil km, mais de 1,5x da superfície de água da região do Nordeste. Os estados de Roraima, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentam o maior índice de perda do Brasil, mas o bioma brasileiro inteiro está pedindo socorro. "Vai muito além só das questões de mudanças climáticas. As estiagens são reflexo do uso irregular dos nossos recursos naturais, das queimadas desenfreadas, da irresponsabilidade humana perante o nosso meio ambiente", explica Zarvos. Um desses danos que estamos vivenciando é o exemplo da Cantareira, que abastece a cidade de São Paulo, que é abastecida pelas chuvas vindas da Amazonia. O desmatamento na região é o principal motivo para que os ventos que chegam trazendo chuva à região central do país, venham trazendo cada vez menos água. "A questão é que esse movimento da natureza vem sendo apresentado desde 2013, e de lá para cá, pouco ou quase nada foi feito para reverter", reflete o especialista.

As consequências de toda essa crise hídrica vão para além de somente viés ambiental, afetando a economia do Brasil, bem como o quesito social. Um primeiro impacto é o aumento na conta de luz. Em 2021, a Agência Nacional de Energia Elétrica aumentou o preço de cada 100kwh na bandeira vermelha patamar 2, hoje há um novo status de bandeira tarifária de escassez hídrica. A solução, nesses casos, é usar as termelétricas, que além de poluírem o ar, tem um custo operacional maior, e por isso, o valor da conta dispara. "Acontece que o aumento na conta de luz, provoca um efeito dominó em todos os outros custos de produção. Precisamos de energia para a esmagadora maioria de atividades. E com a elevação da luz, dos serviços, dos bens de consumo, aumenta também a inflação. Que por sua vez, aumenta a taxa de desemprego e diminui o poder de compra da população. Imagine só um país que mal se recupera da crise econômica causada pela pandemia, enfrentar mais uma questão como essa?", indaga o advogado.

O impacto total da escassez hídrica no Produto Interno Bruto do Brasil ainda é uma incongnita para os economistas e especialistas. E o que vai definir as medidas drásticas, como racionamento de energia, depende diretamente da nossa natureza, que providencie as chuvas para abastecer os reservatórios. No entanto, Zarvos acredita que cada um tem o seu papel nessa missão de reverter o quadro. "Precisamos da conscientização e educação da população, bem como que as autoridades sejam mais assertivas em decisões que venham a impactar diretamente o nosso direito do ser humano, que inclui a proteção ambiental", finaliza o especialista.

 


Oceano Resíduos

Rafael Zarvos


Vinte anos dos atentados de 11 de setembro e seus impactos na imigração

Como os atentados terroristas em Nova Iorque e Washington mudaram os procedimentos de concessão de vistos em todo o mundo

 

No próximo sábado completam-se 20 anos dos atentados terroristas em Nova Iorque e Washington. Neste período, muita coisa mudou, não só na questão política, mas também na imigração.

Daniel Toledo, advogado especialista em Direito Internacional, fundador da Toledo e Advogados Associados e sócio da LeeToledo PLLC, escritório de advocacia especializado em Direito Internacional com unidades no Brasil e Estados Unidos, aponta uma curiosidade nos fatos ocorridos em 11 de setembro de 2001. “As pessoas que participaram dos atentados já estavam dentro dos Estados Unidos, alguns deles já tinham se tornado cidadãos americanos, outros eram estudantes universitários. Além disso, tinham participado de curso de pilotagem, inclusive feito dentro dos Estados Unidos, ou seja, era uma preparação que já vinha acontecendo há muito tempo”, observa.

O advogado ainda ressalta que com a evolução das investigações, os Estados Unidos começaram a se voltar mais para o terrorismo interno, ou seja, a necessidade de monitoramento constante não só das pessoas que estavam entrando no país, mas também de quem já estava em território americano.

Por conta dessa necessidade de autoproteção, Toledo lembra que foi justamente nessa época que começaram os questionamentos sobre a invasão de privacidade, do aumento do uso de câmeras de vigilância, colocação de dispositivos com capacidade de reconhecimento facial nos principais aeroportos, além de uma série de outras questões.

Segundo o sócio do LeeToledo PLLC, a Transportation Security Administration (TSA), departamento responsável pela segurança em transportes nos Estados Unidos, criou diversos critérios que dificultaram ainda mais a entrada das pessoas no país, com a exigência de retirada de sapatos para passar pelos scanners, além de melhorar a acuracidade desses equipamentos. “Isso aumentou bastante a segurança, mas não quer dizer que é totalmente à prova de falhas”, pondera.

Em relação às homenagens às mais de 3 mil vítimas dos atentados, Toledo informa que há vários anos os americanos já começam as celebrações logo no dia 6 de setembro. Nas residências que possuem mastro, a bandeira americana é hasteada, permanecendo em hasteamento total até o dia 10. Entre os dias 10 e 12, os moradores descem até meio mastro.


O 11 de setembro e a crise no Afeganistão

Daniel Toledo traça um paralelo entre as celebrações pelos 20 anos dos atentados nos EUA e a crise no Afeganistão, com a retomada do país pelo Talibã. Segundo o advogado, a fuga de afegãos pode prejudicar muito a entrada de pessoas não só pela questão das diferentes políticas que estão acontecendo neste momento, mas principalmente pela questão do número de green cards concedidos por ano pelos Estados Unidos. “Quando se tem cinco, dez, vinte mil pessoas extraordinariamente entrando dentro de um determinado país e atingindo essas cotas, o que normalmente ocorre é a suspensão da autorização de residência, o que acaba prejudicando todos aqueles que já estavam na imensa lista de aplicantes para visto”, justifica.

Para o especialista, crises humanitárias como as do Afeganistão e a da Síria, em 2015, são um grande problema para o mundo inteiro, não somente para os Estados Unidos. “A grande maioria das pessoas que deixa esses lugares já carrega consigo uma série de outros problemas emocionais, afinal perderam casa, família, não trazem dinheiro e nem falam o idioma local, de modo que elas se tornam um custo bem grande para o país que as acolhe, durante muito tempo”, argumenta.

Toledo ainda comenta que, ao anunciar que pretende receber até 60 mil afegãos, os Estados Unidos podem atrair inúmeros problemas, pois, ao conceder autorização de residência para todo esse contingente, não significa que irão começar a trabalhar, a produzir e tampouco pagar impostos. “Sem contar que essas pessoas chegam com muitos problemas psicológicos, financeiros e demandam atenção”, pontua.

Para finalizar, o advogado explica que, para solicitar o status de refugiado, a pessoa precisa provar legalmente que está sofrendo algum tipo de perseguição, por diferença de cor, raça, credo ou política, de modo que ela não tem mais condições de continuar a viver em seu país de origem.

 

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 120 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

 

 Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br ou entre

 

Youjin Law Group

https://leetoledolaw.com/


8 de setembro: Dia Internacional da Alfabetização

Desde 1967, o Dia Internacional da Alfabetização é comemorado em todo o mundo para lembrar às pessoas sobre a importância da alfabetização como um fator de dignidade e direitos humanos. A data também tem o objetivo de alavancar as ações voltadas à alfabetização visando à construção de uma sociedade mais instruída e sustentável.

Apesar de todas as conquistas nesse sentido, os desafios persistem, já que, segundo dados da ONU, mais de 700 milhões de adultos em todo o mundo não desenvolveram habilidades básicas de compreensão do código escrito.

No âmbito escolar, os olhos se voltam para a alfabetização quando a criança ingressa no 1º ano do Ensino Fundamental. Espera-se que, durante o período desse ano letivo, todos os alunos - independentemente da bagagem cognitiva e emocional que trazem consigo - cheguem ao final do ano lendo com desenvoltura e escrevendo com coerência. Quando isso não acontece, e o fim do ano se aproxima, uma grande aflição começa a tomar conta de parte dos pais, professores, e até mesmo das próprias crianças.

Por esse motivo, aproveitamos este Dia Internacional da Alfabetização para esclarecer dois pontos:


• A alfabetização não começa no 1º ano.

Aprender a ler e a escrever é um longo processo que começa quando a criança é ainda bem pequena e aprende a nomear as letras, a identificar seu próprio nome, a diferenciar letras de outros símbolos, a manusear livros e a entender a diferença entre escrita e ilustração. Chamamos essas práticas de "literacia emergente", isto é, conhecimentos prévios que a criança vai adquirindo aos poucos, quase sempre de maneira lúdica, muitas vezes em casa, sem qualquer pretensão, e que formam um conjunto de pré-requisitos que ela vai precisar para se alfabetizar.

Na Educação Infantil, desenvolvemos com intencionalidade uma série de atividades de literacia emergente visando instrumentalizar a criança para que ela, aos poucos, se aproprie da língua escrita. Desse modo, quando chega ao 1º ano, cada aluno tem suas próprias experiências com a leitura e a escrita: alguns já chegam lendo; outros, recitam o alfabeto, fazem escrita espontânea ou correspondência entre palavra e letra inicial. Uma parte dos alunos, no entanto, ainda não manifesta interesse ou mesmo disposição para ler e escrever.

É papel do professor de 1º ano despertar esse interesse e sistematizar tudo o que as crianças já sabem, levando-as a novos conhecimentos e ao desenvolvimento de outras habilidades. Por exemplo, a criança que já chega ao 1º ano lendo vai ser estimulada a ler com mais desenvoltura, a entender a pontuação e praticar a entonação e a leitura expressiva. Enquanto isso, o aluno que ainda não consegue juntar as letras para ler uma palavra será incentivado a perceber a relação entre fonema (som) e grafema (escrita), e fazer associações, tanto para ler, como para escrever. Ao final do ano, todos terão avançado em suas habilidades de leitura e escrita, porém isso não quer dizer que todos estarão alfabetizados ou prontos a decifrar qualquer tipo de texto. Aí vem o segundo ponto a esclarecer:


• A alfabetização não termina no 1º ano.

Do mesmo modo que a alfabetização não começa no 1º ano, ela também não termina ao final do ano, pois da mesma forma que recebemos a crianças com diferentes níveis de conhecimento sobre a leitura e a escrita, também recebemos no 2º ano crianças com diferentes níveis de alfabetização. Há crianças que chegam já lendo e escrevendo com desenvoltura, porém há uma boa parcela de alunos que leem ainda com muito esforço, necessitando de ajuda para compreender o que leram. O mesmo ocorre com a escrita. Há crianças que chegam ao 2º ano escrevendo textos, e outras que ainda mal conseguem fazer uma lista de palavras. Isso não é um problema; e não quer dizer que a criança que ainda não lê ou não escreve com eficiência está "atrasada". Podemos comparar a alfabetização ao aprendizado da fala. Nem todas as crianças desenvolvem uma fala perfeita no mesmo tempo; porém, com incentivo e ajuda, não havendo empecilhos de ordem física ou emocional, todas chegarão ao mesmo lugar.

No 2º ano, a alfabetização é lapidada. As crianças aprendem a escrever com letra cursiva - o que também demanda bastante esforço - e começam a ficar mais atentas à ortografia, ao espaçamento entre palavras e à pontuação. E o processo continua ainda nos anos iniciais do Ensino Fundamental. É esperado que, ao final do 5º ano, tenhamos leitores fluentes e crianças que escrevem com coerência e desenvoltura.

Tendo em vista esses dois pontos importantes, podemos voltar as atenções agora para as crianças com um olhar mais afetuoso e sereno sobre os enormes progressos e as constantes descobertas que elas fazem diariamente nessa marcante e fundamental etapa do conhecimento humano, que é a alfabetização.

 


Laís de Almeida Cardoso - Orientadora Pedagógica do Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré.


Como seria viver em um "Interessante ponto de vista"?

Como viver em um interessante ponto de vista, se minha profissão e alguns papéis que ocupo exigem que eu tenha pontos de vista, alguns deles até fixos moldando meu comportamento?

E eu vou te dizer, aí é que está o segredo. Viver em interessante ponto de vista é perceber como determinada informação, pensamento, crença chega a você e que efeito aquilo tem sobre si, porque se chega com leveza é uma verdade, mas se é pesado é uma mentira, e, você pode fazer perguntas e escolher o que fazer com aquela informação, e criar aquilo que melhor funciona.

Praticando a ferramenta INTERESSANTE PONTO DE VISTA, eu saio do julgamento de mim e do outro, saio da polaridade do que é certo e errado e crio consciência percebendo a partir do saber interior. Ela é uma ferramenta empoderadora, pois nos aproxima da nossa verdade.

E nos ensina também que não precisamos estar alinhando, concordando ou resistindo e reagindo, pois TUDO É UM INTERESANTE PONTO DE VISTA.

Na Programação Neurolinguística tem uma máxima que diz: meu mapa não é território, ou seja, meus pontos de vista, crenças e experiências tem a ver comigo e o meu Universo e não quer dizer que isso, necessariamente, compõe os pontos de vista e crenças do outro.

O meu ponto de vista cria a minha realidade!

Cada vez que se prende a uma crença, isso paralisa a mágica da criação.

Cada vez que julga a realidade externa ou outro, elimina o receber desta realidade.

Para cada julgamento ou crença solidificada, ou criada sobre sua realidade, ou a realidade externa, faça INTERESSANTE PONTO DE VISTA, EU TENHO ESSE PONTO DE VISTA INTERESSANTE.

A cada vez que você repete INTERESSANTE PONTO DE VISTA, EU TENHO ESSE PONTO DE VISTA INTERESSANTE, é uma forma de enfraquecer e reduzir os efeitos do julgamento sobre você e sobre os outros, bem como de pensamentos, sentimentos e emoções negativos e que contaminam sua realidade, criando menos.

Ao usar esta ferramenta, você elimina o peso criado pelo julgamento no seu campo e mente e traz para a leveza de tudo ser apenas um “interessante ponto de vista”.

Praticar essa ferramenta é um ato de consciência. É estar em comunhão com você e com o todo.

 


Daniele Costa - especialista em gestão de pessoas é mentora, palestrante e facilitadora em desenvolvimento integral humano.  Também é idealizadora da Plataforma da Vida, um portal de conteúdo e serviços voltados para autoconhecimento e gestão emocional. Formada em letras, passou pelo serviço público de Brasília e atuou 13 anos como bancária, nove deles como gestora. Além do portal, Daniele também criou o coletivo Brazilinas, que em um ano de existência desenvolveu, entre outras ações, a capacitação profissional de diversas mulheres em situação de vulnerabilidade social, trabalhando também a autoestima e incentivando a independência dessas mulheres.

https://plataformadavida.com/

Instagram: @plataformada.vida e @dani.costa.oficial

 

CONDOMÍNIOS: Coleta seletiva é importante e requer planejamento

Projeto de lei visa obrigatoriedade; Grupo Graiche explica implantação

 

A Comissão de Meio Ambiente do Senado (CMA) avalia projeto de lei que obriga os condomínios localizados em bairros com coleta seletiva a treinar os moradores e funcionários para a separação adequada dos resíduos.

O Brasil gera 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano e ocupa o quarto lugar no ranking mundial de produção de lixo. No entanto, pesquisa aponta o desconhecimento de boa parte da população acerca do funcionamento da reciclagem. Um levantamento de 2019, feito pelo instituto Ipsos, revelou que 54% dos brasileiros não entendem como funciona a reciclagem em sua região.

 

A coleta seletiva é um procedimento realizado para otimizar o processo de reciclagem do resíduo. Após a separação correta feita pelos apartamentos ou casas do condomínio, o caminhão da coleta seletiva passa para recolher e dar a destinação correta.

Independentemente da proposta em tramitação, Luciana Graiche, vice-presidente do Grupo Graiche - empresa que administra 803 condomínios, com mais de 90 mil unidades de apartamentos - fala sobre a importância de se implantar a coleta seletiva no condomínio, uma vez que esse ambiente gera significativa quantidade de resíduos, em função do número de pessoas que vivem no espaço. Para isso, ressalta que a ação requer planejamento e organização.


“É importante que o assunto seja deliberado em assembleia, esclarecendo a relevância da iniciativa e que todos aprovem a implantação”, pontua.

 

A administração precisa definir como será feita a separação do resíduo, explica a gerente de Sustentabilidade do Grupo Graiche, Maria Claudia Buarraj El Khouri. “A Lei 12.305/2010, de Política Nacional de Resíduos Sólidos, diz que devemos separar de três formas - recicláveis, não-recicláveis e orgânicos (compostáveis). Não precisa mais separar por cor (metal, vidro, plástico e papel). Então, é necessário categorizar os recipientes para que cada tipo fique separado. Além disso, definir qual será o espaço que ficará no condomínio, para evitar odores e situações desagradáveis”, explica Maria Claudia. “O local para descarte deve ser ventilado, iluminado, coberto e espaçoso para que os moradores consigam fazer o descarte sem amontoar os sacos. O ambiente também precisa ser de fácil acesso para a retirada”, acrescenta.

 

Para que a ação tenha efetividade, a vice-presidente do Grupo Graiche destaca a realização de treinamento junto aos moradores, funcionários domésticos, equipe de limpeza/manutenção e demais colaboradores do condomínio. “É fundamental ensinar a todos como descartar corretamente cada resíduo e onde jogar. A próxima decisão é sobre como os moradores devem reciclar o resíduo, eles mesmos separam e descartam ou serão distribuídas sacolas de cores para a separação dos materiais? Tudo isso deve ser levantado para que ocorra uma boa organização”, fala. “Também é importante explicar o passo a passo para realizar a coleta. Explique o que precisam fazer, como serão separados os resíduos e o dia que acontecerá a coleta. Essa é uma parte muito importante do processo”, completa.

Se na rua onde o condomínio estiver instalado não contar com o serviço de coleta seletiva da prefeitura, a recomendação é contratar empresa especializada, para saber a destinação final do resíduo e se, de fato, será reciclado.


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