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domingo, 5 de setembro de 2021

Setembro Roxo alerta para doença genética que pode ser fatal

O mês de Setembro é dedicado à conscientização da Fibrose Cística, também conhecida como mucoviscidose ou beijo salgado, uma patologia de origem genética crônica, progressiva e de mutações genéticas. Os mais atingidos são os caucasianos. Nos negros é rara e nos orientais ainda mais. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 1 a cada 10 mil nascidos vivos têm a doença e seus principais sintomas estão relacionados às principais causas de mortalidade infantil. 

De acordo com o pneumologista Valter Eduardo Kusnir, do Hospital Santa Casa de Mauá, a Fibrose Cística ocorre a partir um gene alterado da mãe e outro do pai. Caso o paciente receba de apenas um deles será apenas um portador e a doença não se manifestará. “O ideal é que o diagnóstico seja feito ainda na triagem neonatal, pois é muito comum a patologia ser confundida com pneumonia, asma, bronquite e alergias”, explica.  

A Fibrose Cística não é contagiosa, mas é uma doença genética grave, mais comum da infância. O paciente produz muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual, o qual leva ao acúmulo de bactérias e germes nas vias respiratórias, causando inchaço, inflamações e infecções, como pneumonia e bronquite. Além disso, ainda pode gerar complicações em múltiplos órgãos como: pulmões, rins, fígado, aparelho digestivo, intestino, seios da face e pâncreas, impedindo que as enzimas digestivas cheguem ao intestino. Neste caso, a reposição das enzimas deve ser feita por medicamentos. 

Os sintomas surgem nos primeiros meses de vida, variam de acordo com o tipo do problema genético e os mais comuns são: pele e suor muito salgados; tosse persistente; infecções pulmonares frequentes; chiados no peito; falta de fôlego; baixo crescimento ou pouco ganho de peso; surgimento de pólipos nasais; problemas na evacuação, entre outros. Ao longo do tempo, com a progressão da doença podem surgir diabetes, osteoporose, problemas no fígado e insuficiência pancreática.  

O diagnóstico precoce pode ser feito por meio do teste do pezinho, genético e do suor, sendo este último o mais recomendado. A doença ainda não tem cura e o tratamento mais adequado é o multidisciplinar, com envolvimento de pneumopediatras, gastropediatras, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos. Apesar dos tratamentos menos de 10% dos pacientes passam da terceira década de vida.

 “Hoje, há medicamentos que atuam diretamente no defeito genético da proteína e permitem que o paciente com Fibrose Cística viva por mais tempo e com mais qualidade de vida, se acompanhado por especialistas desde a infância até a fase adulta”, destaca o pneumologista Valter Eduardo Kusnir.

 


Hospital Santa Casa de Mauá

Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300. 

 https://santacasamaua.org.br/

 

Quais são os benefícios do implante dentário?

Stiebler & Bucciarelli PHOTOGRAPHY


O Dr. Paulo Scigliano, que atua há mais de 15 anos em Odontologia Estética e Implantodontia, esclarece 7 dúvidas mais frequentes sobre esse procedimento que cada dia mais contribui para a saúde e estética das pessoas
 


A perda dos dentes pode ocorrer vários fatores, como um trauma ou acidente, cáries, doenças periodontais, problemas ósseos, entre outros. Quando isso acontece, a saúde e o bem-estar do paciente podem ficar prejudicados, isso sem falar na autoestima.  

Os Implantes Dentários devolvem ao paciente os três pilares da reabilitação oral: a forma, a função e a estética. Segundo explica o Dr. Paulo Scigliano, que atua há mais de 15 nas áreas de Odontologia Estética e Implantodontia, atualmente se trata de um procedimento extremamente seguro, duradouro, com chance de mais de 95% de sucesso. “O melhor de tudo é que impacta diretamente na qualidade de vida do paciente”, comenta.  

O Dr. Paulo Scigliano selecionou 7 das principais dúvidas que ele costuma receber sobre os Implantes Dentários:  


1.    O que são implantes dentários?  

Resposta Dr. Paulo Scigliano: é uma opção de reabilitação oral que recupera o alinhamento dental por motivo de um ou mais dentes perdidos. Por meio de parafusos de titânio fixados nos ossos maxilares, são confeccionadas próteses, ou fixas ou removíveis que serão retidas aos parafusos. 


2.    Qualquer pessoa pode usar implante? 

Resposta Dr. Paulo Scigliano: Existem algumas contraindicações. O procedimento não é recomendado, por exemplo, no caso de pacientes que estejam em tratamento de quimioterapia ou radioterapia, pacientes com Osteoporose não tratada ou durante o tratamento das diversas formas da Hepatite. Também é necessário que o paciente esteja com boa saúde sistêmica. Cardiopatias e diabetes, por exemplo, precisam estar controladas para que o Implante Dentário possa ser realizado com sucesso.   


3.    Trata-se de uma cirurgia? É necessária a internação?  

Resposta Dr. Paulo Scigliano: na maioria das vezes, o procedimento não requer internação, mas é possível que haja exceções, dependendo da técnica a ser aplicada. A avaliação de cada caso vai determinar a técnica a ser usada e, assim, o melhor local para a realização. De qualquer forma, o procedimento realizado em consultório é tão seguro quanto o realizado em hospitais.  


4.    O Implante Dentário precisa ser feito logo que se perde o dente?  

Resposta Dr. Paulo Scigliano: Quanto mais cedo, melhor, por que isso garante que não haja atrofia no osso. No caso de quem já perdeu o dente e usa prótese há algum tempo, é preciso verificar se houve essa atrofia ou se houve perda óssea pela pressão da prótese, o que aumenta a complexidade do processo, mas nem sempre o inviabiliza.  


5.    O Implante Dentário é um procedimento dolorido?  

Resposta Dr. Paulo Scigliano: trata-se de um procedimento cirúrgico, realizado com anestesia local e com os incômodos da recuperação de um pós-operatório normal. Quando o paciente segue as recomendações do cirurgião no pós-operatório e toma corretamente a medicação prescrita, a recuperação é rápida e, depois disso, a vida é normal. 


6.    O paciente pode sofrer da rejeição do Implante Dentário?  

Resposta Dr. Paulo Scigliano: a modernidade das técnicas atuais faz do Implante dentário um procedimento extremamente seguro, com chance de mais de 95% de sucesso. Mesmo sendo um corpo estranho no organismo, o titânio, que é indicado para diversos tratamentos médicos, como na ortopedia, e odontológicos, no caso da implantodontia, apresenta excelente aceitação pelo corpo humano. Quando bem executada por um profissional competente e bem cuidada, a reabilitação oral pode durar mais de 20 anos. 


7.    Quais as principais vantagens do Implante Dentário?  

Resposta Dr. Paulo Scigliano: devolve a funcionalidade do sistema mastigatório, melhorando as condições de trituração dos alimentos e consequentemente, uma melhor absorção dos nutrientes; ajuda na prevenção de problemas futuros, uma vez que reforça a manutenção das estruturas da boca; melhora a aparência, por se assemelhar aos dentes naturais da pessoa; conferem durabilidade e economia; melhora as condições da fala; e, com tudo isso, devolve a autoestima e a qualidade de vida da pessoa.  

 


Dr. Paulo Scigliano - Graduado em Odontologia pela Universidade Paulista (UNIP) em 2001, é Especialista em Implantodontia e Prótese Dentária pelo Conselho Federal de Odontologia. Oficial da Reserva do Exército Brasileiro pertencente ao Serviço de Saúde, permaneceu no Serviço Ativo por sete anos, cuidando dos militares e de suas famílias nas Unidades em que serviu e promovendo a saúde bucal, por meio de Ação Cívico-Social (ACiSo) no vale do rio Ribeira e em população ribeirinha no litoral sul do Estado de São Paulo. 

www.pauloscigliano.com 

https://www.facebook.com/drpauloscigliano 

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Ciranda do Nordeste é reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil

Considerada uma expressão cultural democrática e de divertimento coletivo, a manifestação recebeu o título em reunião do Conselho

Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC)da Ciranda: Encontro de Ciranda Paulo Maia (Ferreiros-PE)/Acervo Iphan


A Ciranda do Nordeste foi reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil. A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (31) em reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo. A partir de agora, o Brasil tem, em sua lista, 50 bens registrados como patrimônio imaterial.

A Ciranda do Nordeste é uma manifestação cultural que une música e poesia para embalar uma dança de roda, elemento central de sua expressão.  Possui singularidades estéticas, poéticas e musicais que a diferenciam de outras modalidades de Ciranda praticadas no Brasil, como o baile popular de Paraty.

“Com mais um registro, reconhecemos a relevância da Ciranda do Nordeste em âmbito nacional, na medida em que aporta elementos importantes para a memória, identidade e grupos formadores da sociedade brasileira”, declarou a presidente do Iphan, Larissa Peixoto. “Os saberes, modos de fazer e valores dessa expressão coletiva estão sendo constantemente reiterados, transformados e atualizados, o que constitui uma tradição vital enquanto canal de expressão e fortalecimento de laços de pertencimento”, completou.

Durante a 97ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão colegiado composto por representantes de instituições públicas e privadas, bem como por representantes da sociedade civil, foi apresentado parecer do pedido de registro da Ciranda do Nordeste. Por unanimidade, o conselho decidiu pelo reconhecimento do bem como Patrimônio Cultural do Brasil, sendo inscrito no Livro de Registro das Celebrações.


Ciranda do Nordeste

A ciranda do Nordeste é uma forma de expressão que une música, poesia e dança de roda, e é vivenciada como um modo coletivo de celebrar a vida, sem distinções pessoais, delimitações e temporalidades rígidas. A Ciranda está rodeada de significados que envolvem o balanço do mar, os ciclos da vida e as brincadeiras de criança. A dança é um elemento central para vivenciar a Ciranda e, em geral, acontece com os dançantes dando as mãos em um círculo fechado e dançando em uma única direção.

Existem variações de passos complexos, porém o mais importante no cirandar não é a dificuldade dos passos, mas a simplicidade e a união. A roda pode acontecer em diferentes contextos como carnaval, encerramento de uma atividade pedagógica ou em festejos juninos; em espaços abertos ou fechados, como ruas, bares e praças.  Na roda de ciranda, são trazidos à tona sentimentos de celebração e pertencimento a um lugar e a uma história, seja das cirandas à beira mar, seja das noites de festa nos engenhos da Zona da Mata Norte de Pernambuco (composta por 19 municípios do estado).

                        Quadrilha Tradição - coreografia ciranda (Recife-PE). Foto: Paulo Maia  


Processo de registro

A solicitação de registro da Ciranda do Nordeste foi apresentada pela Secretaria de Cultura do Governo do Estado de Pernambuco com amplo apoio da população, demostrado por meio de abaixo-assinado encaminhado ao Iphan. A instrução da solicitação, que contou com a parceria da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), incluiu pesquisa de identificação com aplicação do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), mobilização da comunidade e produção de dossiê de registro, material audiovisual e fotográfico.

A pesquisa de referência para o registro foi realizada em Pernambuco, especificamente na Zona da Mata Norte e Região Metropolitana de Recife, mas há indícios de que essa expressão ocorra em outros estados do Nordeste, em especial nos estados vizinhos de Alagoas e Paraíba. Por isso, apesar da solicitação se referir à “Ciranda do Estado de Pernambuco”, o parecer técnico considera que o nome “Ciranda do Nordeste” seja o mais adequado uma vez que essa forma de expressão pode vir a ser identificada em outras localidades.

O registro de bens culturais de natureza imaterial foi instituído pelo Decreto 3.551/2000. Com o reconhecimento, a Ciranda do Nordeste passa a ser acautelado pelo Iphan, que atuará na salvaguarda da manifestação, coordenando a execução de políticas públicas para a reprodução e sustentabilidade da expressão cultural.


Pinturas ao vivo das esculturas de onças-pintadas no Pátio Savassi: é a Jaguar Parade BH 2021

Foto: Luan Almeida


Está chegando a hora do público de Belo Horizonte ter a oportunidade de acompanhar, ao vivo, as esculturas de onças-pintadas em tamanho real da Jaguar Parade BH ganhando cor. Isso mesmo, os artistas locais selecionados pela gestão da mostra começam a “dar vida” às obras na próxima segunda-feira, 6 de setembro, no Pátio Savassi e seguem até o dia 5 de outubro. Durante o mesmo período, haverá a exposição de 35 obras do acervo da mostra dentro do shopping.  Os artistas ficarão trabalhando por quatro semanas no empreendimento, em locais estratégicos para que as pessoas possam acompanhar o dia-a-dia da transformação das obras. Entre os dias 7 de outubro e 15 de novembro, todas as 61 esculturas estarão expostas pelo shopping.

A Jaguar Parade BH é a maior exposição de arte ao ar livre que a capital mineira já recebeu. A intervenção artística urbana reúne mais 60 obras do projeto do animal em vibra de vidro (35 delas do acervo da Jaguar Parade e 26 que serão pintadas no Pátio Savassi) e vai surpreender o público e trazer entretenimento aliado à cultura e também à questão da extinção dos animais. De Belo Horizonte, a Jaguar Parade segue para uma edição em Nova York em 2022, em parceria com as Nações Unidas.


Onça para todo lado!

Já entre os dias 16 de novembro e 5 de dezembro, as onças tomarão conta da cidade e poderão ser apreciadas pelas ruas, praças, parques. “Queremos impactar o maior número de pessoas sobre a causa das onças-pintadas, entendemos que quanto mais levarmos as informações em forma de entretenimento para as pessoas, maior será o engajamento de toda a sociedade”, diz Carolina Barreto, diretora da Artery, empresa responsável pela concepção e organização da Jaguar Parade.

A Jaguar Parade BH 2021, realizada pela Artery,  conta com o Patrocínio Master da Unidas. O Pátio Savassi é o shopping oficial da mostra que também conta com o patrocínio do BTG Pactual, Fairfax, Usina Laguna, Nutrire, CDL e Novotel. Chamar a atenção para a degradação da fauna silvestre do país, em especial da onça-pintada, que corre risco de extinção, por meio da democratização da arte é o principal objetivo do evento. Segundo o IBAMA, no Brasil essa espécie é considerada vulnerável e já se enquadra na categoria "quase ameaçada" de extinção.

A Artery trouxe a Jaguar Parade para o Brasil, é responsável também pela Ear Parade, em defesa da saúde auditiva, além de ser a idealizadora e realizadora da Jaguar Parade, que é 100% nacional.


Jaguar Parade BH 2021 – Calendário atividades em BH

  • 6/09 a 05/10: pinturas ao vivo e exposição no Pátio Savassi
  • 7/10 a 15/11: exposição Pátio Savassi e abertura leilão online
  • 16/11 a 05/12: exposição nas ruas de BH + Pátio Savassi e encerramento do leilão online

Facebook e Instagram: @jaguar.parade

Site: jaguarparade.com


Setembro Verde é tema de exposição no Atrium Shopping

 


Fotos de morador de Santo André retratam a importância da doação de órgãos


No mês de setembro, quem passar pelo Atrium Shopping pode conferir a exposição Setembro Verde, do Instituto IPES (Instituto de Projetos Educacionais e Sociais), que retrata através de fotos de Marcelo Cavallari Militelli a espera na Fila Única de Transplantes do SUS.

A mostra, com doze fotos, apresenta de forma muito sensível e humanizada a vida do jovem que aguarda há oito meses, desde 11 de dezembro de 2020, por um transplante de rim. Entre os dias 1º e 30 de setembro, a exposição fica no Piso Térreo do empreendimento e convida visitantes para a reflexão tão importante que é a doação de órgãos e tecidos para salvar vidas através dos transplantes.


Sobre o Instituto

O Instituto de Projetos Educacionais e Sociais Instituto (IPES) fica em Santo André, no Grande ABC e tem como missão apresentar projetos sociais inovadores e ações estratégicas com foco em resultados na saúde e qualidade de vida de seu público-alvo. Com experiência profissional na área de projetos e Educação para a Saúde, traçou novas diretrizes, rumo ao progresso da associação. O caminho escolhido foi a inserção global dos temas de Saúde Pública nos projetos pedagógicos, na apresentação das oficinas de promoção de saúde, onde o intuito de contribuir na mudança de paradigmas para o universo da Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes.

 

Exposição Setembro Verde
De  até 30 de setembro
Piso Térreo

Atrium Shopping
Rua Giovanni Battista Pirelli, 155 - Vila Homero Thon, Santo André
Telefone e WhatsApp: (11) 3135-4500
Estacionamento visitantes: 9 reais até 2 horas + 2 reais a cada 2 horas adicionais.


Exposição inédita da artista Yuko Mohri traz esculturas cinéticas à Japan House São Paulo


Desde 31 de agosto, o trabalho da artista - que também é convidada da 34ª Bienal de São Paulo - estará exposto no segundo andar da instituição. Com crescente reconhecimento no circuito artístico, Yuko já apresentou suas obras no Japão, França e Inglaterra, além do Brasil


Até 14 de novembro de 2021, a Japan House São Paulo apresenta exposição individual inédita da artista visual Yuko Mohri, sob o nome "Parade – um pingo pingando, uma conta, um conto". As delicadas, porém potentes, instalações da artista japonesa apresentam ideias como transitoriedade e impermanência, conceitos muito presentes na cultura nipônica, criando ecossistemas compostos por esculturas cinéticas e sonoras. Esta exposição integra a rede de colaborações da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto, que acontece a partir de 4 de setembro.

Tendo como ponto de partida duas de suas principais obras: Parade e Moré Moré, Parade – um pingo pingando, uma conta, um”, instalação criada especialmente para a Japan House São Paulo exalta a filosofia japonesa do [you no bi], ressignificando objetos e utensílios comuns em suas obras, ressaltando o belo no ordinário. Do filósofo japonês Soetsu Yanagi (1889-1961), o conceito [you no bi] valoriza a “beleza dos objetos cotidianos”.

O delicado equilíbrio presente nas obras da jovem artista, que hoje leciona na Universidade de Artes de Tóquio, é fruto de anos de pesquisa em colaboração com profissionais de diversas áreas. Parade consiste em uma máquina desenvolvida pela artista com ajuda de engenheiros, baseada em uma placa de prototipagem eletrônica de código aberto que lê os desenhos de uma toalha de mesa estampada com frutas coloridas. As imagens são traduzidas em correntes elétricas que percorrem diversos fios, provocando reações inesperadas como uma luz que liga e desliga, espanadores que pulam no chão, um acordeão que parece ganhar vida própria. Os diversos objetos que compõem o trabalho são fruto das coletas de Yuko ao redor do mundo.  Esse ecossistema criado pela artista foi inspirado no jardim botânico que Yuko costumava frequentar quando criança e onde observava a natureza semiartificial e sua transformação nas diferentes épocas do ano.

Ainda dentro das questões envolvendo a impermanência e a transitoriedade, temas recorrentes na trajetória da artista, a obra incorpora elementos da série Moré Moré, na qual Yuko causa vazamentos propositalmente para, então, tentar obstruí-los e fazer com que a água circule novamente pelo sistema danificado. A ideia surgiu a partir dos registros fotográficos que a artista fez dos frequentes vazamentos de água no metrô de Tóquio, em 2009. As equipes das estações atingidas usaram uma variedade de recipientes incluindo garrafas, baldes, guarda-chuvas e tubos para conter o fluxo. A observação deste acontecimento, inspirou  Yuko a criar suas próprias esculturas, que se tornaram cada vez mais elaboradas ao longo dos anos.

Como uma homenagem à composição de Tom Jobim, Parade – um pingo pingando, uma conta, um conto” é uma releitura da artista de sua própria obra, uma versão tropicalizada feita a partir da relação estabelecida por ela entre os objetos de sua instalação e a letra da famosa canção. Para a Diretora Cultural da Japan House São Paulo e curadora da individual, Natasha Barzaghi Geenen, “os projetos de Yuko exploram ideias de energia e força intangível, investigam a gravidade, o magnetismo e a luz como fatores de presença perceptível em espaços antes inocupados. A ideia é causar curiosidade e maravilhamento, com os objetos retirados de suas funções primárias e costurados numa teia poética, valorizados nessa colagem espacial, nos deixando mais conscientes do nosso entorno”. Buscando criar oportunidades equitativas para todos os públicos, a exposição “Parade – um pingo pingando, uma conta, um conto conta com recursos de acessibilidade como audiodescrição, libras e elementos táteis.

A arte peculiar de Yuko Mohri lhe conferiu um reconhecimento em países como Japão, França e Inglaterra, algo que só tem crescido nos últimos anos. Entre as apresentações, destaque para as individuais SP. by yuko mohri (Ginza Sony Park, Tóquio, 2020) e Voluta (Camden Art Centre, Londres, 2018) e a sua participação nas coletivas Japanorama: New Vision on Art since 1970 (Centre Pompidou-Metz, França, 2017), e na Biennale d’Art Contemporain de Lyon 2017 (França). Em 2015 ganhou o grande prêmio no “Nissan Art Award” e, em 2016, conquistou o “Culture and Future Prize” no “Kanagawa Culture Award”. No ano seguinte, recebeu o Prêmio de Melhor Artista Jovem do “67º Prêmio do Ministro da Educação para Belas Artes” do governo japonês. Em 2018, foi escolhida como representante japonesa do Programa de Intercâmbio Cultural para o Leste Asiático da Agência de Assuntos Culturais do governo japonês, quando passou uma temporada na China.

 

Artista convidada da 34ª Bienal de Arte de São Paulo


Este ano, Yuko também é uma das artistas internacionais convidadas para integrar a 34ª Bienal de Arte de São Paulo, que acontece de 4 de setembro a 5 de dezembro, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera. A artista também esteve presente na exposição coletiva Vento, realizada em 2020 como parte da programação da 34ª Bienal.

Mais do que um reconhecimento à relevância da jovem artista, a parceria entre as duas instituições culturais representa um reconhecimento à relevância do trabalho desenvolvido pela Japan House São Paulo na difusão da cultura nipônica e da arte japonesa no Brasil, já que desde 2006, a Bienal não trabalha mais com representações nacionais. “Esta é uma oportunidade dupla para o público poder ter um entendimento e um contato mais amplo com as obras de Yuko, tanto na exposição da Japan House São Paulo ainda em agosto, quanto na exibição da 34ª Bienal”, comenta Natasha Barzaghi Geenen.

 

Serviço:


“Parade - um pingo pingando, uma conta, um conto”, de Yuko Mohri
Período: até 14 de novembro de 2021
Segundo andar
Entrada gratuita
Reserva online antecipada (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/
A exposição conta com Recursos de Acessibilidade

Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52
Horário de funcionamento:
Terça a sexta-feira, das 10h às 17h
Sábados, domingos e feriados | das 9h às 18h
Entrada gratuita
Devido ao coronavírus, estamos funcionando com capacidade reduzida. Para mais informações, acesse o site da Japan House São Paulo.

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Paulo Pasta: LUZ

 

“A pintura é boa, para mim, quando faz silêncio”

 


 

Museu de Arte Sacra de São Paulo - MAS / SP, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, abre “Paulo Pasta: Luz”, exposição do artista plástico Paulo Pasta, sob curadoria de Simon Watson. A mostra apresenta 19 telas dos últimos 10 anos, com dimensões que oscilam entre mural e laptop. “Pasta cria pinturas que são meditações físicas sobre a metafísica e mais palavras e emoções quando sabemos o que estamos mostrando ...”, define o curador.

Paulo Pasta: Luz é a vigésima mostra individual institucional do artista e a primeira após a “Projeto e Destino”, no Instituto Tomie Ohtake de 2018, com curadoria de Paulo Miyada. Desde a sua primeira individual em 1983, Paulo Pasta faz exposições continuamente e suas obras são aceitas e abraçadas por instituições públicas e coleções privadas. Ao longo dos anos, sua prática de pintura evoluiu para uma meditação silenciosa sobre cor, espaço e luz. Poucas opções de cor – de três a seis matizes por tela, todos com valores tonais semelhantes - seus campos de composição sugerem um enquadramento com pilares arquitetônicos, entablamentos e vigas. Os contrastes sutis entre cores semelhantes fazem com que vibrem e se movam sutilmente para a frente e para trás no espaço. Eles sugerem elegantemente a captura de luz e alude às formas como a luz muda suas características ao longo do dia.

O aspecto formal das telas de Paulo Pasta sugere um diálogo permanente com Giorgio Morandi e Alfredo Volpi, bem como com Old Masters onde, de uma forma semelhante, possuem uma consciência populista. Eles nos levam para a rua. Eles nos convidam a conhecer o mundo ao nosso redor, de paredes e fachadas pintadas em cores vivas que podem ser encontradas no dia a dia e em todos os locais no Brasil. Exuberantes em cores e serenas em estrutura, as pinturas de Paulo Pasta são profundamente meditativas e afirmativas da vida.

Destacada por uma instalação mínima e iluminação dramática, a exposição Paulo Pasta: Luz é composta por quatro grandes pinturas em escala muralista (duas verticais e duas horizontais), cada uma ladeada por pinturas de tamanho médio que dialogam com suas cores e composições. A segunda, no espaço do claustro, são instalações do próprio estúdio do artista, onde em uma parede corrida você encontra um salão de meditação que interage de forma alegre a íntima.

“As pinturas de Paulo Pasta são uma manifestação física da presença da luz, como em um reflexo durante um passeio matinal. São também etéreas, sugerindo a imaterialidade da luz. Luz do espírito e da imaginação, luz que irradia e eleva.”

Simon Watson

 

Projeto LUZ Contemporânea

LUZ Contemporânea é um programa de exposições de arte contemporânea que se desdobra em eventos e ações culturais diversas, públicas e privadas. Desenvolvido pelo curador Simon Watson, o projeto, atualmente, encontra-se baseado no Museu de Arte Sacra de São Paulo. Nesse espaço, LUZ Contemporânea apresenta exposições temáticas de artistas convidados, de modo a estabelecer diálogos conceituais e materiais com obras do acervo histórico da instituição. Embora fortemente focada no cenário artístico brasileiro atual, LUZ Contemporânea está comprometida com uma variedade de práticas, cultivando parcerias com artistas performáticos e organizações que produzem eventos de arte.

O primeiro ano de programação de LUZ Contemporânea, no Museu de Arte Sacra, foi concebido como uma trilogia que visa responder à pandemia. O ciclo teve início com João Trevisan: Corpo e Alma, sendo seguida por Esperança, coletiva com 12 artistas, e culmina com Paulo Pasta: Luz. A trilogia vai do escuro ao claro, dos noturnos de João Trevisan à meditação de Paulo Pasta sobre a luz.

 

 

Exposição: “Paulo Pasta: Luz

Artista: Paulo Pasta

Curadoria: Simon Watson

Duração: até 08 de novembro de 2021

Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo || MAS/SP

Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)

Tel.: 11 3326-5393 – informações adicionais

Horários: De terça-feira a domingo, das 11 às 17h (entrada permitida até as 16hs)


5 dicas de manutenção para poupar combustível e detectar gasolina adulterada

Aumento dos combustíveis, redução dos ganhos, manutenção do carro cara são as principais reclamações dos motoristas de aplicativos, taxistas, profissionais de logística e – na verdade – de todo mundo que tem carro.

Para tirar dúvidas, dar dicas e mostrar quais serviços são desnecessários, o engenheiro mecânico Denis Marum escreveu um ebook e montou um curso de mecânica básica para diminuir os custos com o carro.

As principais dicas do que fazer são:


1.     Óleo do Motor - não deixe passar a data de troca, seja por quilometragem ou tempo de uso. Utilize sempre o óleo indicado no manual do proprietário e evite ser convencido pelos atendentes ou frentistas que insistem em vender produtos diferentes. Atenção: o óleo do motor NÃO precisa de aditivo.


2.     Vazamentos - fique atento aos vazamentos de óleo do motor, da direção hidráulica e de água. Observe a coloração: óleo do motor é marrom escuro (quando novo, a tonalidade é um pouco mais clara), óleo da direção hidráulica ou do câmbio automático é vermelho, vazamento de água é transparente, mas se o tom é o rosado, pode ser que o sistema de arrefecimento do veículo esteja comprometido.


3.     Amortecedores - quando for trocar o amortecedor, opte por uma peça nova, esqueça as recondicionadas. Amortecedor cansado pode estragar as buchas da suspensão e os pneus.


4.     Velas - responsáveis por queimar o combustível que entra no motor, quando desgastadas parte do combustível é eliminado pelo escapamento, fazendo com que você jogue dinheiro fora.


5.     Alinhamento e balanceamento - adiar esse ajuste faz com que haja gastos com combustível, desgaste prematuro dos pneus e desconforto na direção.

E quais são as pegadinhas da manutenção do veículo? “Motorista tem que saber o que importa, por isso o curso e o ebook com preço popular. Imagina que ainda tem muitos motoristas que são convencidos a fazer Cambagem. Será que precisa fazer? Assim como a limpeza de bicos, que nem sempre é necessário. Fica esperto: Sensor Lambda é a última peça a ser substituída e existe a gang do Catalizador”, adverte Denis Marum.

E se o motorista desconfiar se a gasolina está batizada, tem um teste rápido e fácil: em um copo plástico, coloque a gasolina. Se estiver adulterada, o fundo do copo vai derreter. Combustível adulterado pode estragar a bomba, a boia de combustível, os bicos injetores e até o catalizador do escapamento.



Curso de Mecânica Básica

Vendas: www.denismarum.com.br

 https://go.hotmart.com/C55386626W

 https://bit.ly/3mDvGxh




Cédula de crédito bancário inova e promove fomento e socialização do serviço


Algumas coisas são universalmente aceitas como valores desejáveis em qualquer relação negocial na sociedade contemporânea - entre elas, a praticidade, economia e segurança. Se você tivesse que escolher entre a contratação de um produto financeiro, um empréstimo, por exemplo, indo à sua agência bancária munido de uma tonelada de documentos ou a partir do conforto de seu lar, por meio da simples escolha de algumas opções no seu dispositivo eletrônico preferido, qual você escolheria? Atrevo-me a perguntar ainda qual seria a sua escolha se tivesse que decidir entre dois produtos financeiros semelhantes, mas com o primeiro com uma taxa de juros 50% inferior à taxa do segundo.

Todos nós escolheríamos o produto mais barato e mais acessível na contratação, afinal, numa sociedade em que nos é requerido atender todos os dias a tantas e cada vez mais complexas demandas, o que desejamos em nossas relações comerciais é praticidade, economia e segurança.

É por isso que, nos últimos anos, as instituições financeiras e o poder público têm buscado desenvolver soluções financeiras e jurídicas que permitam a utilização dos recursos tecnológicos para facilitar a contratação de crédito dentro de um ambiente digital, ao mesmo tempo seguro e acessível, tanto para o consumidor quanto para a entidade fornecedora do crédito.

Entre essas inovações estão as Cédulas de Crédito Bancário Eletrônicas, contratos que fundamentam diversos produtos financeiros que não dependem mais da existência em meio físico ou da assinatura tradicional para terem validade jurídica. Tais produtos, que se tornam cada vez mais populares, ganharam sua validade jurídica a partir da evolução do entendimento jurisprudencial sobre o tema e do consequente avanço legislativo, que proporcionou segurança jurídica às instituições financeiras para trabalharem com o formato digital de contratos de crédito, ganhando agilidade e eficiência, e diminuindo custos, o que permite a disponibilização ao público de produtos mais acessíveis, do ponto de vista da contratação e do custo financeiro.

A segurança jurídica para o agente financeiro na emissão de cédulas de crédito bancário em formato digital ocorreu de forma gradual, desde a edição da MP 2.200-2/2001, que regulamentou a validade da assinatura digital, até chegar à Lei 13.986/2020, que alterou e acrescentou diversos artigos à Lei 10.931/2004, permitindo, de maneira expressa, a escrituração eletrônica de diversos produtos financeiros, em especial a Cédula de Crédito Bancário. Assim se acabou de vez com qualquer dúvida quanto à executividade de tais títulos, não somente aqueles que são assinados digitalmente, mas até mesmo os que são contratados totalmente em formato eletrônico.

Na esteira de tais avanços, o Banco Central emitiu a Circular de Nº4.036, de 15 de julho de 2020, que, em seu art. 5º, no parágrafo único, assevera o seguinte:

“Para fins da assinatura eletrônica da Cédula de Crédito Bancário e da Cédula de Crédito Rural emitidas sob a forma escritural, admite-se a utilização de certificação digital, assim como de outros métodos seguros de identificação, como senha eletrônica, código de autenticação emitido por dispositivo pessoal e intransferível e identificação biométrica, desde que previamente aceitos por credor e devedor”.

Dessa forma, os benefícios de tal modalidade de produtos financeiros se tornaram inegáveis: a) maior segurança da assinatura eletrônica, se comparada à assinatura tradicional, especialmente quando a assinatura eletrônica se dá por meio de certificação digital devidamente credenciada; b) diminuição de custos na contratação, com o aumento da eficiência dos produtos e serviços disponibilizados aos clientes; e c) possibilidade de execução do débito pelo agente financeiro, em caso de eventual inadimplência por parte do contratante.

Pode-se dizer que a recente evolução legislativa que concedeu definitiva força executiva, não somente aos contratos bancários assinados digitalmente, mas também aos contratos bancários totalmente formalizados em sistemas digitais, proporcionou às partes que compõem a relação negocial evidente redução nos custos da transação, que resultará em benefício para toda a sociedade, na medida em que os efeitos dessa redução atingem os custos do negócio como um todo. Isso facilita o fomento à concessão do crédito, que se torna mais barato e acessível, tanto para quem o concede quanto para quem o recebe.

E todo mundo sai ganhando: o banco, que agiliza e diminui o custo do serviço, com maior segurança de que poderá receber, em caso de inadimplência; e o cliente, que tem acesso ao crédito sem maiores burocracias, sem a necessidade de comparecer à agência, e com a garantia de autenticidade do documento por meio da certificação digital.

           


Adriano Henrique Coelho - advogado-sócio e coordenador do Núcleo de recuperação de crédito do Machiavelli, Bonfá e Totino Advogados, especialista em Direito Bancário.

 

Modernização das relações de trabalho faz com que o trabalho remoto, teletrabalho ou home office tenham normas revistas

Sidocal esclarece diferença entre ambos e formas legais de preservar direitos em ambas as modalidades


     O teletrabalho e o trabalho remoto em esquema “home office” estão em pauta muito antes da pandemia, e uma prova disso é o artigo 60 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que foi alterado em 2011, e que diz que não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.  E no Parágrafo único, esclarece ainda: “Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio". Ou seja, os direitos devem ser preservados e respeitados, independentemente do modus operandi para a realização de sua atividade.

Como explica o assessor jurídico do Sidocal (Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias no Estado de São Paulo), o advogado trabalhista Wolnei Tadeu Ferreira, essa modalidade não presencial das atividades ganhou notoriedade e força durante o início da pandemia, quando cerca de 1,8 bilhão de pessoas (segundo a OIT – Organização Internacional do Trabalho), no mundo, antes do isolamento social, já trabalhavam remotamente ao menos uma vez por semana. “O cenário anterior já vinha se desenhando ainda que timidamente para o formato de home office pelo menos uma vez por semana em alguns cargos, mas com a pandemia, alguns países precisaram editar suas leis para se adequarem a essa nova realidade, como foi o caso da Argentina, Bolívia, Chile e Paraguai”, diz. “No Brasil, elas foram reforçadas, com a MP 927, de 22/3/2020, que dispunha sobre as medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido pelo decreto legislativo 6, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus, tendo sido reforçada com a recente MP 1046/2021 que reforçou a adoção do teletrabalho e permitiu às empresas suspenderem por 120 dias a realização dos exames ocupacionais e periódicos de quem estivesse em regime de trabalho remoto”, entre outras medidas, esclarece Ferreira.

Há algumas cautelas jurídicas que precisam ser consideradas em ambas as modalidades, que incluem a duração do trabalho, o fornecimento dos equipamentos, custeio de despesas, a ergonomia, a conveniência da negociação coletiva e a segurança da informação.

“Acreditamos que haverá uma compatibilização do formato híbrido, ou seja, tanto presencial como no modelo remoto que devem ser analisadas caso a caso”, defende a secretária executiva do Sidocal, Vanessa Acunzzo, que lembra a importância de regras escritas e diferenciadas entre home office e teletrabalho.

Lembrando que a principal diferença entre o teletrabalho e o home office é que o primeiro está na lei, logo tem regras próprias, já o segundo regime de trabalho obedece às mesmas regras que o trabalho presencial. “Fato é que as normas sindicais devem ser seguidas independentemente da modalidade adotada, e que os direitos e deveres devem ser seguidos à risca e de ciência de todos os envolvidos, empresa e colaborador”, diz.

O Sidocal pode auxiliar e interceder por meio de acordos coletivos, que deixam todas as condições de trabalho predeterminadas, preenchendo lacunas na lei que podem impactar negativamente a relação entre empregado e empregador, atuando em ações relacionadas a negociações coletivas de trabalho, revisão dos tributos e questões relacionadas à sustentabilidade das corporações por meio de seus comitês especializados para atender as mais variadas demandas, a saber: Fiscal/Tributário; Qualidade/Tecnologia; RH; Agrícola; CEOs/Empresários.

 


Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias no Estado de São Paulo - Sidocal

www.sidocal.com.br

 

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