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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Dr. Daniel Magnoni orienta sobre vitaminas e minerais que comprovadamente fortalecem a saúde

Imunidade? Mobilidade? Disposição? Para esclarecer principais dúvidas que predominam nos consultórios durante a pandemia e auxiliar no combate às fake news, o chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese listou aliados que têm respaldo da ciência para prevenção de doenças, dores crônicas e são fontes de energia


Nunca se falou tanto na importância de ter uma saúde equilibrada para promover melhor disposição e imunidade para encarar a nova rotina em tempos de pandemia. Além da percepção das pessoas em relação às necessidades de higienização e distanciamento, os tempos atuais incentivaram uma nova postura preventiva. De acordo com números recentes de uma pesquisa nacional feita pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais (ABIAD), 76% dos entrevistados afirmam ter intensificado os cuidados com a saúde durante a pandemia, sendo que 91% apontaram como principal motivação o aumento da imunidade.

Ainda segundo a pesquisa, essa preocupação fez com que 48% dos consumidores de suplementos aumentassem o uso durante a pandemia. Diante deste crescimento de demanda, comprovado pela rotina clínica do consultório, o Dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, fez um levantamento com respaldo da literatura médica para esclarecer as principais dúvidas dos consultórios e apontar os verdadeiros aliados entre vitaminas e minerais no combate às queixas de maior incidência.

"As pesquisas mostram que a pandemia impulsionou a busca por suplementos, não só visando à imunidade, mas também à prevenção de doenças e dores crônicas, mobilidade e falta de disposição. É importante separar o que realmente tem comprovação científica das fake news", afirma Dr. Magnoni.


Vitaminas e minerais recomendados

Segundo o nutrólogo, o bom funcionamento do organismo depende muito do consumo adequado de vitaminas e minerais. "Quem não consegue manter uma dieta equilibrada e tem déficit de nutrientes deve buscar orientação médica para suprir estas carências e fortalecer a saúde", orienta o nutrólogo. "A ciência da nutrição evoluiu demais neste quesito, com formatos mais práticos de suplementação. Se antes as pessoas reclamavam por ter de recorrer a vários comprimidos de difícil ingestão, hoje há, por exemplo, uma nova geração de suplementos vitamínicos em gomas com doses concentradas que entrega as necessidades diárias de vitaminas e minerais", explica Dr Magnoni.

Baseado na literatura médica, o chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese listou as principais vitaminas e minerais para fortalecer a saúde e prevenir doenças:

 

1-) Imunidade - para o bom funcionamento do sistema imunológico, recomenda-se manter os níveis adequados das vitaminas C, D3, E, bem como dos minerais Zinco e Selênio.

Importante ressaltar as respectivas finalidades baseadas na ciência da nutrição:

• Vitamina C - Solúvel em água, esta vitamina é muito importante na função dos leucócitos, que formam as defesas do organismo, por isso tem o papel de auxiliar com a imunidade e disposição. (4)

• Vitamina D - Este hormônio foi classificado como vitamina e é sintetizado pela exposição à luz solar. É um importante regulador do sistema imune e auxilia com a absorção de minerais como o cálcio, fundamental na formação de ossos e dentes. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo tenham deficiência ou insuficiência de vitamina D. (4)

• Vitamina E - Melhora a resposta imune celular e diminui a produção da prostaglandina E2 em idosos, que favorece infecções. É uma das vitaminas em que a suplementação em concentração acima da recomendada contribui positivamente com a função imune. (4)

• Zinco - auxilia no funcionamento do sistema imunológico, pois as células desse sistema contêm enzimas que precisam de zinco para funcionar. Auxilia na cicatrização de ferimentos e fortalecimento de unhas e cabelo. (4)

• Selênio - Elemento essencial para o sistema imune, tanto inato quanto adquirido, com papel fundamental no equilíbrio de oxidação-redução e proteção do DNA. Atua como cofator de um grupo de enzimas que contribuem para proteger as células de dano oxidativo. (4)

2-) Saúde Óssea - prevenção de fraturas - a preocupação com o fortalecimento músculo-esquelético deve começar no início da fase adulta. Neste aspecto, a ingestão correta de cálcio e de vitamina D3 (que auxilia na absorção do cálcio, conforme citado acima) podem auxiliar de forma significativa na prevenção da perda de massa óssea.

• Cálcio - Ideal para manter a saúde óssea e auxiliar diretamente na prevenção de osteopenia e osteoporose, principalmente entre o público 60+. A combinação entre cálcio e a Vitamina D3 é fundamental para o metabolismo ósseo e a deficiência de um deles prejudica esse processo. (1)

3-) Dores nas articulações e Mobilidade - a prática de exercícios de alta intensidade, excesso de peso e desgaste natural com avanço da idade são fatores que podem gerar dores e comprometer a mobilidade. Considerado uma das grandes inovações da ciência nutricional, o colágeno tipo II tem um papel essencial para preservar o bom funcionamento das articulações.

• Colágeno tipo II - Atua como protetor nas articulações, principalmente nos joelhos e no alívio sintomático em quadros de dor promovendo significativa melhora nos sintomas de osteoartrite e osteoporose. Sua suplementação é indicada principalmente nestes casos. (2)

Certificações e selos garantem a qualidade do produto. É importante buscar produtos com alguma dessas referências, como, por exemplo, o selo B2cool, que garante a qualidade e origem do produto.

4-) Falta de disposição - o período de pandemia somado a questão das limitações de deslocamentos pela cidade fizeram com que as pessoas ficassem mais reclusas em seus lares, longe da rotina de atividades físicas e, em muitos casos, se alimentando em excesso. Diante desta equação, é comum sentir-se sem energia, com falta de disposição. Neste sentido, as vitaminas do complexo B e a taurina, isoladamente como um antioxidante, são grandes aliadas.

• Vitaminas do Complexo B - Cada uma tem sua especificidade e maneira de atuação no organismo, mas, de forma geral, auxiliam com a absorção e ativação de nutrientes, atuam na proteção e no desenvolvimento de neurônios, formação de hemácias, que são as células vermelhas do sangue. (3)

• Taurina - Devido às boas funções fisiológicas, tornou-se um ingrediente funcional muito utilizado em bebidas energéticas, que auxilia no desempenho esportivo e na recuperação após as atividades físicas. (5). Não é recomendado seu consumo associado a estimulantes de reconhecido impacto nas funções cardiometabólicas como, por exemplo, a cafeína, que tem vários efeitos colaterais como ansiedade, alterações no trato digestivo, insônia e alteração nos batimentos cardíacos, cefaleia, entre outros.




Referências

(1) Impacto dos nutrientes na saúde óssea: novas tendências; Glaucia Queiroz Morais, Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos

(2) Suplementação com colágeno como terapia complementar na prevenção e tratamento de osteoporose e osteoartrite: uma revisão sistemática; Elisângela Porfírio, Gustavo Bernardes Fanaro

(3) Vitaminas do complexo B; Helio Vannucchi, Selma Freire de Carvalho da Cunha, Paula Lumy Takeuchi

(4) Nutrição e imunidade no homem; Sandra Gredel

(5) Efeito da ingestão de taurina no desempenho físico: uma revisão sistemática; J.C. Pereira, R. G. Silva, A.A. Fernandes e J.C.B. Marins

 

Novembro laranja - Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido

Cresce o índice de jovens que têm zumbido no Brasil

Uma das causas do aumento de casos é o uso frequente de fones de ouvido

 

Novembro é o mês de conscientizar as pessoas para um perigo que muitos ainda desconhecem: o zumbido nas orelhas, um sintoma de que algo não vai bem e que pode estar relacionado à perda auditiva. Com o dia a dia cada vez mais barulhento, as dificuldades de audição não atingem mais apenas os idosos. A perda auditiva está se tornando também um problema de gente jovem. A comprovação está no aumento do índice de zumbido entre os adolescentes, como mostrou a pesquisa "Prevalência e causas de zumbido em adolescentes de classe média/alta", realizada pela Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Neste mês da Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, a constatação de que o índice de jovens com zumbido vem crescendo acende o alerta, em razão do uso cada vez mais frequente dos fones de ouvido, principalmente durante esta pandemia; um hábito que foi incorporado ao nosso dia a dia, seja para acompanhar as aulas online, participar de lives ou realizar trabalho remoto. Muitos ainda escutam música em alto volume, o que piora o quadro. Há uma relação direta entre o excesso do uso de fones e zumbido porque, com os fones, o som penetra diretamente no canal auditivo. Os males à audição podem variar, dependendo o tempo de uso e do volume do áudio. Por isso, a prevenção é essencial.

De acordo com a fonoaudióloga Marcella Vidal, Gerente de Audiologia Corporativo da Telex Soluções Auditivas, a perda auditiva pode ter efeito cumulativo e pode se agravar ao longo do tempo. "Dependendo da frequência, do tempo de exposição ao som elevado e da predisposição genética, o indivíduo pode sofrer danos auditivos cada vez mais severos, de forma contínua e elevada ao longo da vida", afirma.

Durante o estudo da USP, foram realizados testes auditivos em 170 adolescentes, de 11 a 17 anos. Cerca de 95% relataram ouvir música com fones. Desses, 77% assumiram que colocam o volume alto. Ao serem questionados se já tinham tido zumbido nos últimos 12 meses, 54,7% disseram que sim e destes, 51% relataram que sentiram zumbido logo após usar fones por muito tempo ou ao saírem de um ambiente muito barulhento.

A pesquisa também revelou que 28,8% desses adolescentes sentiram zumbido em níveis comparados aos de adultos. E o mais alarmante é que esses jovens disseram não se incomodar com o ruído e, por conta disso, não falaram sobre o zumbido com seus pais nem procuraram ajuda médica.

"Quanto mais cedo for detectada a perda auditiva, melhor. Recomendo a todos que usam fones com frequência que façam uma avaliação chamada audiometria. É o exame que revela se já existem danos à audição e como proceder, a partir daí, para evitar o agravamento da deficiência. Além disso, o repouso/descanso auditivo é fundamental, após a exposição ao som", aconselha Vidal.

A exposição ao som intenso e frequente, acima de 85 decibéis, pode provocar danos irreversíveis à audição com o passar do tempo. Se as pessoas continuarem se expondo a níveis elevados de ruído desde o início da vida podem começar a perder a audição muito cedo, a partir dos 30 ou 40 anos. Intensidades de 80 a 90 decibéis já aumentam o risco de uma lesão na cóclea, que é o órgão dentro da orelha responsável pela audição.


Tecnologia ajuda a reduzir riscos

Fones mais confortáveis, os headphones promovem maior isolamento dos sons externos por meio de almofadas extras confortáveis. É necessário investir nessa tecnologia. Assim, é possível escutar música em volume mais baixo, o que reduz os riscos de danos à audição.

A tecnologia também pode ajudar quem já sente um incômodo barulho nas orelhas. Tanto o zumbido quanto a perda auditiva, leve à severa, podem ser amenizados com o uso de modernos e discretos aparelhos auditivos. Eles estão ajudando a derrubar preconceitos e preservando a vaidade tão acentuada entre os jovens.

Para tratar pacientes com zumbido, a Telex Soluções Auditivas tem disponível no mercado os aparelhos da família Oticon Opn S™, com o discreto modelo miniRITE. A prótese auditiva emprega a tecnologia Tinnitus SoundSupport™, com um grande número de opções de controle e de sons de alívio - como os sons do oceano - para que cada um possa personalizar os sons que lhe traz alívio e tenha menor percepção do som do zumbido, ao longo do tratamento.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 20% da população mundial têm zumbido ou algum grau de perda auditiva.


Estudo inédito avalia os impactos da pandemia na saúde do homem

Realizada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, pesquisa aponta que saúde mental foi mais afetada que a física, na população masculina


Em 2020, o mundo foi surpreendido pela pandemia provocada pelo novo coronavírus e a saúde passou a ser o centro de todas as discussões e preocupações. Segundo o Ministério da Saúde, a Covid-19 é mais letal entre os homens pardos, com mais de 60 anos e que apresentam comorbidades (ocorrência de duas ou mais doenças relacionadas no mesmo paciente e ao mesmo tempo).

Nesse cenário, o Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) resolveu investigar como o vírus, a doença por ele causada (Covid-19) e seus desdobramentos afetaram a saúde da população masculina brasileira. O estudo "Você e a Covid-19 - A saúde do homem na pandemia" teve como objetivo medir os sentimentos, mapear a saúde física e emocional do homem brasileiro de todas as faixas etárias e perceber o quanto o brasileiro mudou sua rotina em face ao maior desafio sanitário global já enfrentado. A divulgação do resultado do estudo durante o Novembro Azul não foi uma coincidência.

O Novembro Azul é o movimento criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida em 2011 e que se tornou domínio público no Brasil. Sua principal mensagem é alertar para a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Ano a ano, as mensagens da campanha têm sido ampliadas, para que o homem tenha consciência da importância de cuidar de sua saúde de maneira integral.

No período de pandemia muito homens negligenciaram ainda mais o cuidado com a sua saúde o que pode ter um impacto importante em sua saúde futura. “A saúde da população masculina é uma das três causas prioritárias do LAL, além das doenças cardiovasculares e do câncer, e nesse momento tão delicado não poderíamos deixar de entender as principais aflições dessa população. Além de ouvir como a mudança de comportamentos impactou, por exemplo, a diminuição de exames e consultas de rotina, procuramos entender também como a pandemia mexeu com o emocional dos homens brasileiros. Um dos efeitos de adiar consultas e exames é o de que vários diagnósticos precoces de algumas doenças, como o câncer de próstata, deixaram de ser feitos” explica Marlene Oliveira, fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida.

Realizada entre 15 de julho e 21 de setembro, o estudo foi coordenado por Roberta Pimenta, especialista em pesquisas e inteligência de mercado, Mestre em Administração de Empresas pelo Instituto Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com Especialização em Marketing Internacional pela EM Lyon Business School e Pós-graduada em Finanças pela FIA/USP. Contou com a participação de 1080 homens, de todas as regiões brasileiras e com idades entre 14 e mais de 66 anos.

Entre os fatores apontados pelo estudo está o impacto na saúde mental: 96% dos participantes declaram que vivem na quarentena ao menos um sentimento negativo - de ansiedade, estresse, desanimo. Outro fator que chamou a atenção é que enquanto 87% dos entrevistados acreditam que sua saúde física vai bem esse índice cai para 78% quando questionado sobre a saúde mental. O índice fica ainda mais marcante quando se compara os 33% dos entrevistados que acreditam que sua saúde física vai muito bem, contra os 19% que se auto avaliam muito bem em relação a saúde mental.



“Conforme realizamos os cruzamentos de dados, percebemos que o sentimento que predomina é a preocupação com assunto familiares ou afetivos, o que sugere que a pandemia afetou mais os relacionamentos do que a experiência individual. A ansiedade é compartilhada por homens de todas as idades, mas é curioso que os sentimentos negativos são mais presentes em homens mais jovens, decrescendo à medida que a idade do homem aumenta”, complementa Marlene.


Saúde física

60% dos homens declararam ter ao menos um fator de risco ao agravamento da COVID-19 sendo que 15% apresentam a combinação de 3 ou mais fatores de risco. Os hipertensos são os mais apresentam comorbidades: 81% tem outra condição de risco em particular obesidade, diabetes e idade acima dos 60 anos.


Prevenção da COVID-19

Os métodos de prevenção do contágio pelo novo coronavírus tiveram grande adesão. Dos homens ouvidos, 96% declaram usar máscara ao sair de casa; 89% evitam aglomerações; 88% lavam as mãos frequentemente e 70% usam álcool para higienizá-las.

“Pudemos perceber que as medidas de prevenção do contágio pelo novo coronavírus são pouco ou nada influenciadas pelas condições de saúde do homem e acreditamos que isso se deve ao fato de eles entenderem que a proteção contra a doença não é apenas para si, mas para o bem coletivo”, comenta Roberta Pimenta, curadora da Pesquisa.



Quanto mais jovem, mais frequente é a quebra do isolamento social. 25% dos jovens declararam não evitar aglomerações e um terço saem de casa mesmo que não seja estritamente necessário. A partir dos 46 anos de idade, é quase unanime a medida de evitar aglomerações, apesar de que, nesta faixa etária, os homens ainda saem de casa sem necessidade.


Telemedicina ou adiamento de consultas?

17% dos homens participantes do estudo foram atendidos à distância por médicos, psicólogo ou outro profissional de saúde. Porém, 44% declarou ter diminuído a frequência de visitas ao médico, 13% interrompeu um tratamento médico que fazia antes da pandemia e outros 10% adiou uma cirurgia ou procedimento médico. Além disso, os atendimentos remotos tendem a ser prestados por profissionais credenciados por plano de saúde. A telemedicina foi reportada por apenas 11% dos homens atendidos exclusivamente pelo SUS.

“A pandemia foi um grande acelerador das interações sociais e pode ter dado o impulso definitivo para que a telemedicina se estabeleça como alternativa no relacionamento médico-paciente. Entretanto, os índices de diminuição de frequência a consultórios médicos e/ou tratamentos é preocupante por elevar, no futuro, a gravidade de diagnósticos e tratamentos”, finaliza Marlene.


Sobre o estudo

A pesquisa foi realizada pelo LAL entre 15 de julho e 21 de setembro, de forma online. Contou com a curadoria de Roberta Pimenta, especialista em pesquisas e inteligência de mercado, Mestre em Administração de Empresas pelo Instituto Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com Especialização em Marketing Internacional pela EM Lyon Business School e Pós-graduada em Finanças pela FIA/USP. O questionário foi respondido por 1080 homens, sendo que 62% dos respondentes tinham entre 26 e 55 anos. 73% dos respondentes desempenha alguma atividade profissional remunerada – sendo empregados, estagiários, profissionais liberais ou empreendedores - e apenas 7% está desempregada. 67% tem acesso a plano de saúde enquanto que o uso exclusivo do SUS corresponder a 18% dos participantes. Apesar de apenas 6% dos entrevistados declararem terem pego COVID-19, 86% conhece alguém que contraiu a doença.


Sobre Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL)

O LAL é uma organização brasileira da sociedade civil, sem fins lucrativos, criada em 2008, em São Paulo, para disseminar informação de qualidade para a população sobre saúde do homem, com ênfase à importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Em 2014, sua agenda de causas foi ampliada, com a incorporação de ações para alertar sobre os cuidados necessários com a saúde do coração e também para a atenção a outros tipos de câncer, como pulmão, pele/melanoma e os tumores ginecológicos femininos, além do câncer de mama. O Instituto atua de norte a sul do Brasil, tanto nas cidades como nas áreas rurais com campanhas de prevenção primária e secundária que promovem o diálogo, o acolhimento e a promoção do bem-estar físico e emocional. Propaga a mensagem do autocuidado e da autoestima, plantando a semente de que a saúde é o nosso bem mais valioso e merece atenção especial.


Além do Novembro Azul, o Instituto é o idealizador das campanhas RespireAgosto; Siga seu Coração; Mulher Por Inteiro e #LivreSuaPele.


Procon-SP notifica Generali Seguros

 Empresa deverá esclarecer sobre comercialização de seguro para as marcas que desejarem fornecer a vacina contra a Covid-19


A Fundação Procon-SP notificou a GENERALI BRASIL SEGUROS S/A para que explique sobre notícias informando sobre comercialização de seguro para as marcas que desejarem fornecer a vacina contra a Covid-19.

A empresa também terá que informar: 


- se pretende ofertar a vacina como uma modalidade de seguro; 


- se há autorização dos órgãos reguladores para tal comercialização. Em
caso positivo, apresentar a referida documentação; 


- por qual laboratório a vacina ofertada será produzida; 


- se pretende efetuar a venda direta da vacina ao consumidor final; 


- qual o valor de comercialização; 


- que tipo de cobertura garante o "Seguro para a Covid 19" ofertado; qual o valor do prêmio fixado e quais as hipóteses de exclusão.

A empresa tem 72 horas para responder aos questionamentos a contar de hoje.



Procon-SP


Pesquisa revela impacto da COVID-19 na indústria de segurança

O levantamento da Axis Communications mostra que a pandemia incentivou clientes a continuar explorando soluções IP no futuro

 

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos e divulgada pela Axis Communications revela como empresas que instalam sistemas de segurança e seus clientes estão respondendo ao impacto da pandemia. O levantamento com 455 profissionais dos segmentos de educação, governo, varejo, saúde, transporte, hotéis, estádios e governo mostrou que, passada a crise da Covid-19, os clientes finais estariam mais dispostos a explorar soluções baseadas em IP (58%), e haveria aceleração na receptividade à Inteligência Artificial (45%).  

A pesquisa ainda aponta que, apesar das restrições, 70% dos integradores permaneceram na linha de frente, atendendo aos usuários finais que buscavam soluções de monitoramento remoto que diminuem a necessidade de contato físico (49%); controle de acesso remoto (49%), análise inteligente de multidões (35%); e soluções de mapeamento térmico para áreas com alto fluxo de pessoas (32%).

“Nosso estudo revelou a agilidade na adaptação dos profissionais da indústria, bem como a flexibilidade das soluções IP e a consistência de todo o ecossistema de parceiros da Axis. Consequentemente, isso desperta o interesse e a maior aceitação do potencial de soluções integradas que resolvam demandas de segurança a longo prazo, aprimorem as operações de negócios e atendam medidas de saúde e segurança”, comenta Fredrik Nilsson, vice-presidente para as Américas da Axis Communications.

Contudo, a pandemia também impôs desafios. Para integradores, as maiores preocupações foram a recuperação econômica em geral (67%), a gestão da cadeia de suprimentos (49%), a perda de clientes (37%) e a mudança dos modelos de negócios (30%). Ainda, 53% dos empreendedores declararam uma diminuição de contratos durante a crise da Covid-19.

Já para os clientes, os profissionais da segurança atestaram que as principais preocupações foram a recuperação econômica em geral (57%), as questões de recursos humanos (43%), a capacidade de funcionar remotamente (42%), o custo de propriedade a longo prazo e investimentos de curto prazo (25%), o retorno de curto prazo sobre o investimento (21%) e também a cibersegurança (19%) - uma vez que há cada vez mais dispositivos conectados em rede.

O estudo ainda mostrou que, para enfrentar os desafios do COVID-19 e oferecer suporte a novas operações de negócios remotas, 28% dos líderes de negócios de segurança disseram ter investido na transformação digital de fluxos de trabalho. Para Fredrik Nilsson, os resultados demonstraram que, embora ainda haja incerteza sobre a evolução dos negócios, a abordagem estratégica de adoção e integração de tecnologia foi e será fundamental para a consolidação da indústria de segurança no pós-pandemia.

O relatório completo (em inglês) pode ser encontrado aqui: http://www.axis-communications.com/us-en/covid-paper


É possível vencer na vida sem rotina e hábitos?

O topo não é o mais importante, mas sim a sua trajetória até ele. Se existe algo que não pode faltar para quem deseja trilhar um caminho de sucesso é a seriedade para manter os compromissos e entender que sem foco não chegamos a lugar algum. Quando estamos decididos a conquistar algo, precisamos renunciar a muitas coisas para alcançar nosso objetivo e ao mesmo tempo fazer uso do nosso tempo com atividades que – de fato – vão fazer a diferença no futuro. Por isso, é importante manter rotina e hábitos, para alcançar o resultado.

O ritmo da vida parece ter ficado mais lento, não é? Por conta dessa situação atípica que estamos vivendo este ano, é normal ficar perdido e ceder à tentação de desacelerar por completo. Apesar de ser necessário dedicarmos tempo para o autocuidado, sair da rotina de forma abrupta ou dissolvê-la por completo é prejudicial para a nossa saúde mental.

A maneira como iniciamos e terminamos cada dia influencia diretamente todas as áreas de nossa vida. Rotinas produtivas são essenciais para quem deseja alcançar o sucesso e sentir-se bem diariamente. Eu não vivo sem as minhas, e sim, digo no plural porque são muitas.  E sou grata por todas elas, pois graças aos meus hábitos consigo chegar aonde eu quero.

Há anos, eu mantenho uma rotina rígida, sigo uma alimentação regrada, saudável, pois acredito que é preciso adotar um comportamento que eleve fisicamente e espiritualmente. Todos os dias acordo às 04h30 e a primeira coisa que faço são as minhas gratidões. Depois disso sigo com meus exercícios físicos e então me sinto preparada para os compromissos profissionais.

Muitas pessoas entendem a rotina como algo que aprisiona, mas não é assim, não deve ser assim. Uma verdadeira rotina de sucesso precisa te fazer feliz, te trazer bem-estar, por isso, meu modelo de rotina, pode ser que não sirva para você. Somos seres com necessidades únicas e é importante que a sua rotina, que o seu dia a dia, respeite quem você é e aonde você quer chegar. Obviamente, que é necessário equilibrar nossos deveres, as horas de trabalho com os momentos de diversão e fazer.

Quando você acorda, possui uma rotina, certo? E porque não adequar seus dias com novas rotinas, para que assim, tenha uma disciplina? Aos poucos, tudo se torna natural. As rotinas vieram de um processo e se tornam hábitos. É importante manter isso, para direcionar sua vida e focar no processo. É muito comum desanimar porque as coisas não estão acontecendo na velocidade com que desejamos que elas aconteçam. Mas paciência é uma virtude, então, sejamos gratos e pacientes, pois as coisas acontecerão.

A rotina é a maior aliada do tempo. Adicione rotinas e hábitos já consolidados, seja consistente, organize-se com antecedência, use técnicas de estudo e seja flexível.

 



Clemilda Thomé -Nascida em 1954, na Cidade de Sapopema,interior do Paraná, filha de pais agricultores, foi uma das primeiras empresárias no Brasil a se tornar bilionária ao vender sua empresa NEODENT para uma multinacional suíça. Hoje, é uma das mulheres de negócio mais influentes do país. Participa ativamente da gestão de suas empresas, juntamente com seus filhos, no Conselho de Administração da DSS Holding, mas tem como seu maior legado, a promoção da educação, que ela acredita ser o maior agente das mudanças e desenvolvimento do país. Exatamente por esse foco, Clemilda, faz parte do Instituto Sou 1 Campeão que oferece cursos voltados para performance física, prosperidade financeira e equilíbrio emocional, ao lado do Treinador Comportamental Mama Brito e do ídolo do MMA mundial Rogério Minotouro. Um dos únicos institutos capacitados para oferecer esse tripé do conhecimento como o caminho completo e necessário para ajudar pessoas a executarem planos de vida e de negócios.

 

Como aquecer as vendas na Black Friday sem ficar no prejuízo

A iniciativa vai além das vendas, sendo uma oportunidade de equilibrar a estrutura dos negócios 


Adotada há alguns anos pelos brasileiros, a Black Friday tem se mostrado uma das principais datas de aquecimento de vendas para os lojistas, que usam oportunidades e descontos especiais durante poucos dias a fim de transmitir uma mensagem de escassez e antecipação. Inclusive, as expectativas de vendas continuam em alta mesmo em um ano de pandemia, principalmente, para o e-commerce. Segundo dados divulgados pela Ebit Nielsen, a expectativa é de um crescimento de 27% em comparação ao ano passado. 

Se por um lado a data se tornou uma das mais esperadas pelo consumidor brasileiro, do outro mostra-se uma oportunidade para os lojistas equilibrarem a estrutura dos negócios. Afinal, a Black Friday vai além do que simplesmente vender. Na verdade, desde que bem planejada, a iniciativa ajuda a equilibrar o estoque e, consequentemente, as finanças. “É preciso ter em mente que um dos maiores erros cometidos no período é colocar descontos em todos os produtos, levando em consideração que venda e faturamento é diferente de lucro. Ou seja, posso vender um item e ficar sem uma margem de lucro sobre ele. Logo, é preciso planejamento para não ter prejuízos nessas épocas promocionais onde é importante refletir sobre questões como o objetivo da ação, seleção de produtos e descontos condizentes com a situação do seu estoque”, afirma Andressa Rando Favorito, especialista em gestão de negócios de Moda. 

Outro ponto a se ter em mente nessa data, é manter os produtos ‘carro-chefe’ da loja em dia no estoque e com os preços cheios, enquanto que os descontos irão para aqueles itens que não foram vendidos nos meses anteriores ou sensíveis para esse período.“Por exemplo, produtos de temporadas anteriores com menos aderência e força para vender a preço cheio agora ou pontas de estoque que merecem uma oportunidade de "limpeza", enquanto que produtos campeões com bom giro de vendas a preço cheio no momento ou básicos e perenes não precisam de descontos nessa ação”, explica a especialista. 

Segundo Andressa, a dica é analisar produto por produto, a fim de identificar os que se encaixam nessas duas situações. Quanto ao desconto em si, os valores variam de acordo com o status da peça. Os itens que estão parados há muito tempo merecem mais desconto do que os produtos bons, mas que podem ser só a última unidade em um tamanho mais difícil de vender, por exemplo, incentivando assim o consumidor a adquirir produtos que precisam ser limpos do inventário para focar no que é importante a preço cheio após essa ação. 

 


 

Andressa Rando Favorito - Formada em Design e Desenvolvimento de Produtos para a Indústria da Moda na London College of Fashion, na Inglaterra e mestre em Tecnologia e Sustentabilidade pela UTFPR, Andressa Rando Favorito é especialista em gestão de negócios de Moda. Atualmente, segue com o propósito #TáNaModaFazerOBrasilCrescer, estando à frente de consultorias, palestras, workshops e treinamentos relacionados ao mercado.  Ao todo, mais de 500 pessoas físicas e jurídicas tiveram o suporte da especialista. Entre as empresas, estão Sebrae, Magazine Luiza, Cia Hering e Loungerie. 


Especialista alerta para aumento no número de casos de dengue e orienta como se proteger

Conheça ações preventivas ajudam a evitar a proliferação de criadouros do mosquito

 

A próxima quinta-feira (19) será marcada pelo Dia Nacional de Combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A data serve de alerta para a população sobre a importância da eliminação dos criadouros. No verão, há uma intensificação das campanhas por conta da alta proliferação do mosquito, mas ações de sensibilização devem ocorrer ao longo de todo o ano.

Fernando Bernardini, gerente de desenvolvimento de soluções da Bayer, explica quais cuidados a população pode tomar para controlar a proliferação do mosquito. "É preciso evitar água parada, em qualquer época do ano, por isso, é importante ficar atento àquele vasinho de planta que acabou de ser regado, manusear e descartar o lixo da forma correta vedando bem os sacos, manter garrafas de boca para baixo e furar e eliminar latinhas, tapar ralos, manter o quintal de casa limpo, entre outras medidas que impeçam o acúmulo de água e de sujeiras", esclarece.

O especialista reforça que os meses mais quentes exigem cuidados redobrados em relação às infestações e atenção da população no controle de criadouros do Aedes aegypti. Segundo Bernardini, quando conseguem entrar nas casas, essas pragas costumam ficar em ambientes baixos e sem exposição solar, como atrás dos móveis, portas, cortinas e embaixo de mesa.

 

Aumento

Em 2020, o número de casos divulgado pelo Ministério da Saúde à Organização Panamericana de Saúde até a semana 40 do ano é de 1,4 milhão de notificações de dengue

Embora a dengue não tenha relação direta com o novo coronavírus, a existência de duas epidemias em paralelo, uma por vetor, no caso da Aedes aegypti e a outra por transmissão pelo ar, a Covid-19, em um mesmo momento é preocupante. "Por isso, a mudança de hábito é tão importante e é preciso conscientizar a população", finaliza Fernando Bernardini, gerente de desenvolvimento de soluções da Bayer.

Mais dicas e informações sobre o controle de pragas urbanas, acesse: https://www.bayer.com.br.

 



Bayer

www.bayer.com.br

 

Mentoria financeira para o desenvolvimento econômico feminino

Vaneza Miranda transformou sua própria experiência profissional, desafios e relação com o dinheiro em um método exclusivo para auxiliar a organização financeira de mulheres

 

Em um mundo onde o capitalismo domina a estrutura de nossa sociedade, e a pauta sobre repressão feminina continua sendo uma das mais importantes em debate, não é de se espantar que muitas mulheres ainda não tenham controle sobre o seu poder financeiro. Através desse cenário, a Especialista em Finanças, Vaneza Miranda, criou a “Mentoria Individual: Organização de Finanças Femininas”, um método desenvolvido para que mulheres conquistem a sua independência financeira e uma vida estruturada.

“O método consiste em adquirir o hábito de se administrar suas finanças, uma atitude que vai muito além do que simplesmente saber a quantidade de dinheiro possui e quanto gasta. NA ‘Mentoria Individual: Organização de Finanças Femininas’, o ‘ser’ é o caminho para ‘fazer’, e a partir daí alçamos o resultado que é o ‘ter’”, explica Vaneza.

Vaneza tem em sua própria história a alavanca para a criação do projeto. Hoje, formada em Administração de Empresas e com MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria, a moradora de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, já teve experiências profissionais em grandes empresas como Deloitte, Alpargatas SA e Latam Airlines. Sua decisão de trabalhar com foco nas mulheres está totalmente ligada ao seu propósito de vida, após as dificuldades que enfrentou desde a infância. Perdeu seus pais muito jovem e, sem um seguro de vida ou uma herança, teve de morar de favor durante um bom tempo, até conquista sua autonomia aos 21 anos.

Pensando no suporte que ela não teve e que poderia ter feito sua vida diferente, Vaneza desenvolveu três princípios para o seu modelo de educação financeira, são eles: administração do dinheiro, formar mais fontes de renda, e investimentos


Dicas do método de Vaneza Miranda

  1. Entenda quem você é.

O primeiro passo é entender quem, realmente, é você. Por exemplo, pergunte-se por que você trabalha onde trabalha e faz o que faz. Como foi sua infância e sua vida até agora e o que isso interferiu no que você é? E quando começar a compreender tudo isso, defina qual é o seu propósito de vida.


  1. Tome uma atitude para começar a sair de onde está e chegar onde deseja

Conheça quais são seus objetivos, e também as metas e os prazos que você precisa definir para poder alcançá-los. Pensa em conquistas que você teve na vida e como conseguiu chegar até lá. Observe também outras pessoas que conquistaram objetivos parecidos com o seu e como fizeram. E não se esqueça de também prever os desafios que terá pela frente.


  1. Conheça, realmente, a sua atual situação financeira

Chegou a hora de encarar de frente a sua situação financeira e saber, com exatidão, quando você ganha e quanto você gasta. Tem dívidas? Se tiver, tem um plano para sair delas? Está aprisionada aos vilões, como cartão de crédito, cheque especial e empréstimos?

Se após conhecer a sua situação, a realidade sejam muitas dívidas, antes do próximo passo é necessário um plano para solucionar esse problema. Coloque tudo na ponta do lápis sem medo; avalie reduzir o seu padrão de vida e, consequentemente, seus gastos; opte por linhas de crédito mais baratas para substituir as mais caras como cartão de crédito e cheque especial; etc.


  1. Encontre caminhos alternativos para novas fontes de renda

Usa a criatividade de faça uma lista de todas as formas que você acredita que possa incrementar a sua renda. Saiba separar quais delas são mais fáceis de começar imediatamente e quais delas terão um maior impacto em seus ganhos no final do mês.


  1. Gaste menos do que ganha e invista a diferença

Assim que começar a colocar sua vida financeira em ordem, gastando menos do que você ganha, use essa diferença para aplicar em investimentos. Construa a sua reserva de emergência, ou seja, aquele dinheiro que você vai usar apenas em casos de necessidade como a perda de emprego ou algum problema de saúde, por exemplo.

São dicas simples mas que exigem grande dedicação, contudo, que farão uma grande diferença e com excelentes resultados a longo prazo.

Para quem quiser contar com as orientações mais detalhadas de Vaneza Miranda e sua a “Mentoria Individual: Organização de Finanças Femininas”, contará com encontros online de até 1h30 durante um mês, passando por todas essas etapas.

 

 


Vaneza Miranda

marianavareza2009@gmail.com

instagram.com/vanezamiranda/


Saiba como os gestores podem se preparar para o impacto financeiro dos reajustes dos planos de saúde em 2021


A cobrança de valores retroativos ao reajuste dos planos de saúde, em 2021, interfere diretamente nos interesses e nas decisões dos gestores de negócios, o maior público contratante. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mais de 80% do mercado é voltado para planos empresariais. Para os gestores, que aguardam uma posição oficial da agência desde a determinação do congelamento dos reajustes, em agosto, a saída é partir para a negociação. 

Para o Superintendente Executivo de Benefícios da Galcorr, Leonardo Venâncio, planejar é a estratégia mais inteligente em um cenário já complexo pela pandemia de Covid-19 e com margens instáveis no orçamento. “A recomposição dos reajustes suspensos, em 2021, é inevitável. Acredito que a melhor alternativa para o empresário e para os gestores seja a de procurar antecipar boas negociações com as operadoras que, em função do momento financeiro e impacto que também sofreram, estão oferecendo melhores opções para negociação”, diz Venâncio  

O acúmulo de sinistros e tratamentos médicos não realizados nos últimos meses, por medidas sanitárias e protocolo de isolamento, também preocupa. Com a flexibilização das atividades econômicas e o retorno das pessoas ao ‘novo normal, o custo das operadoras e seguradoras vai subir. Por isso, é importante ficar atento às mudanças dos reajustes e se organizar:  

“O modo mais eficiente de se preparar para os impactos financeiros da demanda reprimida dos procedimentos médicos e para a suspensão dos reajustes é atuar de forma efetiva em programas de gestão preventiva de saúde e em programas para monitoramento e gerenciamento dos recursos assistenciais”, recomenda o Superintendente Executivo em Benefícios da Galcorr. 

A nível global, saúde e prevenção nunca ficaram tão em evidência como este ano, sob o impacto da pandemia. Além de chamar a atenção para a importância do autocuidado e da qualidade de vida, a Covid-19 gerou uma demanda inédita para os seguros de saúde e de vida.  

Na corretora de seguros Galcorr, que investiu no setor de Benefícios em 2020, houve uma variação de 5,16% no número de vidas em agosto, superior ao índice de 0,17% registrado pela ANS.  

“Desde 2019, estamos fazendo investimentos em sistemas para agilizar e modernizar mais o nosso serviço, o que nos proporcionou ganhar mais clientes. Em 2020, crescemos entre as empresas dos setores de construção civil e de exploração de petróleo”, conta Leonardo Venâncio. 

Para se organizar, vale o lembrete do especialista: “As novas contratações terão reajuste somente após 12 meses de contrato e serão precificadas de acordo com o perfil do grupo, portanto não sofrerão impacto com a suspensão. Os empresários que tiverem contratos de planos empresariais com mais de 30 vidas, podem optar em receber o reajuste normalmente. Já para os planos coletivos por adesão e coletivos empresariais com menos de 30 vidas, a suspensão do reajuste será obrigatória, entre os meses de setembro a dezembro de 2020”.  

O Superintendente da Galcorr recomenda atenção para os que possuem apólices para contratos com menos de 30 vidas, e que já estejam corrigidos, entre os meses de maio a agosto de 2020: “Nesses casos, as operadoras precisam abater a parcela do reajuste no período de suspensão. Lembrando que, por característica, este grupo sofre anualmente um reajuste único aplicado pela seguradora ou operadora para a carteira de empresas”, ele explica. 


Qual o primeiro passo para levar minha aplicação para nuvem?

As soluções nativas em nuvem são apontadas por especialistas como a evolução das aplicações para viabilizar a transformação digital e acelerar os negócios. Se a sua opção é construir aplicações em cloud para fazer uma gestão financeira eficiente dos recursos em nuvem, é comum surgir o questionamento: qual deve ser o meu primeiro passo? Minha resposta é Assessment, método utilizado para oferecer mais precisão aos diferentes processos de escolha dentro de uma empresa. 


Nesta etapa é importante entender o ambiente atual da companhia e desenhar o que precisa ser feito. É o momento para realizar uma análise abrangente da sua aplicação e definir como migrá-la para a nuvem, a partir de relatórios, métricas e estratégia bem definida.

A maioria das decisões de modernização não é apenas técnica, pois é fundamental combiná-las com várias fontes de informações e, ao final, ter certeza de que o investimento e a mudança serão bons para o seu negócio.

O processo de Assessment é composto por duas etapas: a primeira delas é quando entendemos o requisito de negócio, enquanto a segunda é o processo de levantamento propriamente dito, utilizando uma abordagem vinda da fase anterior.
Para validar corretamente seu portifólio de aplicações e definir a estratégia de migração, é necessário combinar o contexto de negócio de cada aplicativo com os componentes de tecnologia. Para isso existem algumas etapas básicas:


  • Objetivos da migração

Será realizada uma entrevista junto ao “staff” para entender qual o objetivo de ir para a nuvem. Exemplo: “Quero reduzir meu tempo de indisponibilidade em uma hora” ou “Quero reduzir meu custo de OPEX em R$ 1 milhão por ano”.


  • Inventário de aplicações

Esse estágio consiste no levantamento de informações da aplicação com base em registros e ferramentas automatizadas. Aconselhamos identificar pessoas que possam falar sobre a aplicação e entender melhor como ela funciona e as regras de negócio.


  • Inventário de infraestrutura

Aqui, fazemos o levantamento da infraestrutura que suporta a aplicação atual, servidores, database e storages. Esse processo pode ser conduzido manualmente ou com o uso de soluções de inventário.


  • Mapeamento da aplicação

Entender se a aplicação possui dependências externas, APIs, componentes, entre outros.


  • Maturidade da aplicação/sustentação

É feito um questionário sobre a maturidade da aplicação e sustentação, tais como: “Possui documentação?”, “Possui Deploy?”, “Arquitetura atual está atualizada?”


  • Executar o assessment da aplicação e prover estratégias de migração

Com base nas etapas anteriores e em todas as informações coletadas, é hora de identificar qual a melhor técnica: Refactor, Replatform, Repurchase, Rehost, Retire ou Retain.


  • Analisar o código de aplicações marcadas como Refactor e Replatform

Para essas aplicações é necessária uma análise no código, que apoiará na validação da complexidade de dependências e no que é preciso mudar.

A essa altura você deve estar se perguntando quanto vai custar ir para a nuvem. Fique tranquilo, pois será apresentado um relatório com estimativas em horas e valores para levar sua aplicação para o modelo de cloud.

Para o Assessment é possível automatizar o levantamento de informações, acelerar a adoção da nuvem e a tomada de decisão. Já existem ferramentas que ajudam a validar valores, Retorno sobre o Investimento (ROI), recursos onde a empresa deverá se concentrar durante a migração para tornar o processo mais simples. Muitas soluções já exportam relatórios personalizados, que apoiam o time de negócios e tecnologia a validar o ambiente e fazer os ajustes necessários para que a aplicação seja levada para a nuvem. Elas conseguem atuar com vários padrões e arquiteturas para sugerir qual a nuvem ideal para seu negócio.

Antes de migrar é necessário, também, considerar alguns pontos como ciclo de vida do serviço, tecnologias e infraestrutura. A causa mais comum para que a migração de aplicações para cloud seja interrompida ou ultrapasse o orçamento é justamente a falta de informações suficientes das aplicações atuais para o time. Trabalhar com documentos de design antigos, lembrança e instinto não são a receita para o sucesso.

 



José Augusto Ferronato - Cloud Engineer da TecCloud, empresa do Grupo Stefanini

 

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