Pesquisar no Blog

terça-feira, 20 de outubro de 2020

11 dicas para melhorar o sono das crianças com diagnóstico de autismo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta diversas comorbidades. Entre elas estão os distúrbios do sono, que podem afetar até 86% das crianças com esse diagnóstico. A falta de sono pode agravar os problemas comportamentais, assim como interferir na aprendizagem e diminuir a qualidade de vida da criança e da família. 

 
Segundo a neuropediatra Dra. Andrea Weinmann, é possível melhorar a qualidade de sono em crianças com TEA por meio da mudança de hábitos. “A insônia é muito comum na infância, inclusive nas crianças com desenvolvimento típico. Porém, no dia a dia vemos que a maior parte dos pacientes com TEA sofre com distúrbios do sono”, diz.
 
“Na maioria dos casos, ações simples e ajustes na rotina noturna são suficientes para atenuar o problema. Algumas crianças podem precisar de medicações para dormir. Entretanto, cada caso deve ser avaliado individualmente”, explica a neuropediatra.
 
A melatonina, hormônio que induz ao sono, é comumente receitado para crianças com insônia. Mas, para Dra. Andrea, é muito importante que os pais usem ferramentas adicionais aos medicamentos. “Há inúmeros recursos que podem ser utilizados para mudar comportamentos e adequar a rotina da criança para melhorar a qualidade do sono”, cita.
 
Com a colaboração da neuropediatra, elaboramos uma lista de recursos que podem ajudar a melhorar a qualidade do sono nas crianças com o diagnóstico de TEA. Confira.
  

Use um cronograma visual: A previsibilidade é um fator importante para crianças com TEA. Elas precisam saber, com antecedência, o que vai acontecer. Para oferecer essa previsão das atividades, os pais podem preparar um cronograma visual com desenhos referentes à rotina da noite. Este quadro deve ficar acessível para que a criança consiga visualizá-lo. É importante colocar desenhos que representem a rotina que será implantada. No início, os pais precisarão incentivar a criança a usar o cronograma.


Rotina curta: A rotina noturna não pode ser muito longa. A melatonina começa a ser produzida assim que o sol se põe. O ideal é colocar a criança para dormir entre 19h30 e 20h30. Portanto, procure estabelecer um prazo de no máximo 1 hora e meia para iniciar e terminar a rotina.  


Menos estímulos: Evite colocar atividades estimulantes após às 18h. A partir deste horário, procure manter o ambiente mais calmo, com atividades relaxantes. Vale lembrar que o uso de tablets, celulares e videogame podem excitar a criança. O melhor é restringir o uso destes dispositivos, trocando-os por livros ou jogos mais calmos.


Relaxamento: Inclua atividades que possam acalmar e relaxar a criança, como músicas, leitura, banho e massagem.


Recompense: O reforço positivo é muito importante para qualquer criança. Assim, sempre que a criança seguir a rotina, reforce positivamente. Os pais podem criar seus próprios sistemas, como colocar estrelinhas, corações, entre outros símbolos que representem essa recompensa


Passe premiado: Muitas crianças têm dificuldade em dormir sozinhas, em seus próprios quartos. Acabam correndo para a cama dos pais ou ainda para a sala, por exemplo. Uma boa tática para evitar essas ‘fugas’ noturnas é criar cartões premiados. A ideia é incentivar a criança a dormir em sua própria cama. Se ela o fizer, poderá trocar o cartão por uma recompensa na manhã seguinte. Pode ser algo simples, como algum alimento especial no café da manhã. Os pais também podem criar um esquema de pontos para oferecer uma recompensa maior no final do mês ou da semana.


Ambiente favorável: As crianças com TEA costumam ser mais sensíveis aos estímulos externos, como barulhos, sons, cores, cheiros e texturas. Adapte o quarto para o perfil da criança. No geral, recomenda-se que na hora de dormir o ambiente esteja escuro, silencioso e com temperatura amena. Garanta que a criança esteja o mais confortável possível.


Na mesma hora: Os horários de dormir e acordar devem ser seguidos todos os dias, inclusive nos finais de semana.


Sozinhos: Pode ser difícil para muitos pais, porém é preciso ensinar a criança a adormecer sozinha. Todos nós acordamos, brevemente, durante a noite. Porém, rapidamente voltamos a dormir. Mas se a criança precisa de um dos pais para dormir, provavelmente precisará para retomar o sono nesses despertares.


Cuidados com a alimentação: Essa dica vale para qualquer criança: evite ao máximo oferecer doces, chocolates e bebidas com cafeína depois das 18h. Invista nos alimentos que contêm triptofano, aminoácido essencial para o cérebro que participa da produção da serotonina. Essa, por sua vez, é importante para o relaxamento e bem-estar. Banana, aveia, nozes, castanhas, peixes, feijão e tofu são alguns exemplos.


Atenção aos cochilos: As sonecas durante o dia são importantes para crianças menores e devem acontecer antes das 16h. Para as maiores, o ideal é não ter o cochilo, pois isso interfere na qualidade do sono.

 
Procure um especialista


Quando os pais adotam bons hábitos e o sono não melhora, é recomendado procurar um especialista em sono, como um neurologista infantil. “Há diversas causas para a insônia, como sonambulismo, terror noturno, apneia do sono, síndrome das pernas inquietas, medicaçõesm etc. "Além da adoção de estratégias como as citadas acima, é importante também procurar um médico que possa avaliar e orientar os pais”, reforça Dra. Andrea.
 
O sono é essencial para a saúde física e mental de todas as pessoas. Quando a criança não dorme, acaba afetando toda a família. No caso do autismo, a falta de sono piora os sintomas comportamentais. Dormir melhor é fundamental para um bom progresso do tratamento e para a qualidade de vida dos pais e das crianças. “Muitos pais relatam melhora no humor e comportamento das crianças com TEA quando o sono melhora”, finaliza a neuropediatra.  


20 alimentos que viciam, porque isso acontece?


Pesquisa americana da Universidade de Michigan avaliou mais de 500 voluntários e constatou que considerados mais viciantes ainda são os que contém altas doses de açúcar e gordura. A médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento  da capital paulista, explica porque isso acontece. 



Quem busca emagrecer utilizando uma alimentação mais correta tenta fugir do consumo de alimentos industrializados, processados e ricos em gordura e açúcar. Se por um lado essa missão nunca é tão simples, a explicação é fácil de entender.

“Esses alimentos realmente viciam e são os que mais fazem falta durante o processo de reeducação alimentar, já que o sistema de recompensa cerebral é ativado quando consumimos algo que gostamos muito. O prazer é imediato e pode ser equiparado a vícios em bebidas alcoólica, tabagismo e até drogas - por isso que trocar hábitos alimentares é tão difícil”, explica a médica.

A dica da nutróloga é saber dosar, já que quando o consumo de um doce todos os dias após o almoço se torna um hábito, por exemplo, é bem mais difícil riscar ele da lista. “Se há um equilíbrio na quantidade e o cérebro entende que algumas boas trocas suprem as necessidades, o vício não aparece. Assim, uma dieta torna-se rotina e nada fica ao extremo: nem o consumo, nem a abstinência”, revela a médica que listou aqui os alimentos que merecem atenção na hora de comer, segundo a pesquisa.

  • 1 – Pizza
  • 2 – Chocolate
  • 3 – Salgadinho
  • 4 – Cookies
  • 5 – Sorvete
  • 6 – Batata frita
  • 7 – Cheeseburger
  • 9 – Refrigerante
  • 9 – Bolo
  • 10 – Queijo
  • 11 – Bacon
  • 12 – Frango frito
  • 13 – Salgadinhos assados
  • 14 – Pipoca amanteigada
  • 15 – Cereal matinal
  • 16 – Gummies
  • 17 – Bife
  • 18 – Muffins
  • 19 – Nozes
  • 20 – Ovos

 


FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP.
Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
www.draanaluisavilela.com.br


70% dos paulistas usam celular antes de dormir, aponta levantamento do INER

Segundo especialistas, hábito pode prejudicar qualidade do sono; quase metade dos entrevistados revelou, também, dormir menos do que o recomendado 

 

O dado é impressionante: 70% dos paulistas têm o hábito de usar o celular antes de dormir, prática que pode interferir na qualidade do descanso. É o que revelou o levantamento "Hábitos e percepções do sono: um estudo contemporâneo do repouso", realizado pelo Instituto Nacional de Estudos do Repouso (INER), com o objetivo de avaliar a relação da população com o sono, sua preparação e cuidados com os itens indispensáveis ao ato de dormir.

Além do uso de aparelhos eletrônicos, foi constatado que, apesar de 76% dos entrevistados de São Paulo considerarem muito importante ter uma boa noite de sono, quase metade (45%) não consegue dormir a quantidade de horas recomendadas (de seis a oito horas) - algo que pode ter impacto na saúde. De acordo com um estudo publicado na revista científica NCBI, não dormir adequadamente pode impactar a concentração e a motivação, além de aumentar as chances de ansiedade e depressão.¹

Os resultados do levantamento mostram que os hábitos de sono interferem diretamente na rotina do indivíduo e vice-versa. Enquanto o estresse foi apontado por 43% dos entrevistados paulistas como o principal fator para noites de insônia, estudos como o publicado pela NCBI mostram que indivíduos que dormem mal tem mais predisposição à irritação, por exemplo.¹

"Uma boa noite de sono tem mais impacto em nossa rotina do que se imagina. Por isso, é importante ter atenção a todos os aspectos relacionados ao ato de dormir, desde os momentos que precedem o sono até a escolha adequada do colchão", afirma Fabiana Manzano, diretora-executiva do INER.


Colchão: um novo espaço de entretenimento

Outro achado interessante está relacionado à mudança de status do colchão: de um item unicamente voltado para o ato de dormir para um espaço de entretenimento, função antes que era apenas do sofá. O levantamento apontou que quase 60% dos entrevistados assistem TV ou séries e 50% jogam videogame deitados em seu colchão. Ler, meditar e até fazer refeições foram outras atividades mencionadas pelos entrevistados.

Se, por um lado, isso pode indicar como o colchão vem ganhando espaço dentro dos lares brasileiros, por outro chama a atenção para a necessidade de maior cuidado com a escolha e manutenção do colchão. Apesar de 61% dos entrevistados paulistas saberem que o colchão tem validade, 32% não realizam a troca no prazo de cinco anos, considerado adequado pelos especialistas. "É importante reforçar que cinco anos não representam, necessariamente, um prazo máximo para troca do colchão, mas sim um período em que devem ser redobrados os cuidados com esse que é o principal produto relacionado com a qualidade do nosso sono", ressalta Fabiana Manzano.

 

INER -  Instituto Nacional de Estudos do Repouso (INER)

 

Referência:

Chattu, V.; Manzar, D.; Kumary, S.; Burman, D.; Spence, D.; Pandi-Perumal, S. The Global Problem of Insufficient Sleep and Its Serious Public Health Implications. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6473877/


Abuso de drogas: fatores de risco para mulheres

Uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que dos entrevistados, quase 5 milhões usaram alguma droga ilícita 12 meses antes do questionário e 2,3 milhões apresentaram dependência de álcool. Contudo, é percebido que os efeitos do abuso de drogas, se refletem nas relações sociais.


Para as mulheres, os fatores de risco são ainda maiores e podem vulnerabilizá-las ainda mais. Na medida que o uso de drogas faz com que elas deixem de exercer papéis socialmente esperados para elas, como o de boas mães, cuidadoras e provedoras. Esse peso da desigualdade de gênero, gera impactos no processo saúde-doença das mulheres e causa, geralmente, a dependência química. 

Para entender melhor sobre os fatores de risco para mulheres em consequência do abuso de drogas, conversamos com o médico psiquiatra Marcel Vella Nunes do Hospital Santa Mônica. Confira! 
 

O abuso de drogas por mulheres

A pós-modernidade é marcada por uma série de conquistas sociais que resultaram em maior liberdade às mulheres, no entanto, essa era segue se mostrando desigual. Apesar de hoje muitas mulheres serem “chefes de família” e exercerem dupla jornada de trabalho, elas ainda são subvalorizadas, com menores salários, estigmas e preconceitos, além, dos números alarmantes de violência de gênero e doméstica. 

Essa desigualdade gera um impacto grande na vida das mulheres que afeta o seu processo saúde-doença, podendo causar o adoecimento físico e psíquico, e em muitos casos, o abuso de drogas, levando a dependência química ou do álcool. O fato de as mulheres estarem em uma posição desprivilegiada no seio social, faz com que muitas busquem nas substâncias psicoativas uma forma de lidar com todas as pressões sociais. 

Os motivos que levam as mulheres a iniciarem o uso de drogas se diferem das razões masculinas. No geral, elas começam a utilizar essas substâncias a partir da ocorrência de eventos significativos, como violência doméstica, problemas psicológicos, problemas com o próprio corpo, autoestima, pressões profissionais, desestruturação familiar e problemas com saúde. 

A inserção das mulheres no mercado de trabalho — ainda que seja uma conquista — somada às exigências sociais de feminilidade, colaboram para o sentimento de inadequação, os quais são um gatilho para o abuso de drogas, como 
álcool, medicamentos antidepressivos, anorexígenos e outras substâncias. Há também fatores biológicos que favorecem o uso de drogas, principalmente o abuso de medicamentos de prescrição. 

Os efeitos do uso de drogas também são diferentes entre os sexos. “A mulher tem uma maior propensão a se tornar dependente do que os homens”, explica Dr. Marcel. A população feminina tende a ser mais impactada pelo uso abusivo de drogas, sofrendo de danos físicos, biológicos e cerebrais. A seguir falaremos mais sobre isso. 


Os principais fatores de risco para mulheres

A própria forma como as mulheres buscam pelas drogas já é diferente dos homens. Como citamos, os motivos que levam a população feminina a buscar por essas substâncias divergem dos homens, que não apresentam um fator desencadeante típico, como as mulheres.

O consumo feminino tende a ser no estilo binge, que é fazer o uso de grande quantidade de drogas em um curto tempo. As mulheres tendem a consumir mais em menos tempo. Mas mais do que isso, as mulheres têm uma maior predisposição por se tornarem dependentes químicas ou do álcool. Isso porque, “o volume corporal de água das mulheres é menor que o dos homens. Assim a concentração de álcool ou de outras drogas no sangue é maior, ou seja, elas se intoxicam mais rápido”, revela o médico. 

Além disso, cientistas que estudaram os efeitos do uso da droga, descobriram que as mulheres podem ter problemas relacionados à produção de hormônios, ciclo menstrual, 
fertilidade, gravidez, amamentação e menopausa. No entanto, dr. Marcel adverte que “não é o hormônio feminino que torna as mulheres mais sensíveis, é justamente ao contrário, as substâncias que afetam a produção hormonal”.

De acordo com o estudo “
Sex and gender differences in substance use”, o uso de drogas, principalmente, estimulantes e psicoativas, pode prejudicar o nascimento de bebês, além de aumentar os riscos de aborto espontâneo, causar enxaquecas, convulsões e alterar a pressão arterial da mãe.

Além disso, o 
risco de natimortos é 2 a 3 vezes maior em mulheres que fumam tabaco ou maconha, abusam de medicamentos prescritos ou fazem uso de drogas ilícitas durante a gravidez. Segundo o American College of Obstetrics and Gynecology (ACOG) o uso frequente de maconha durante o primeiro e segundo trimestre de gravidez pode gerar bebês menores ou com a cabeça pequena.

Mulheres dependentes de álcool também têm uma maior predileção por desenvolver câncer de mama, sem contar que o uso abusivo do álcool pode afetar a função reprodutiva e sexual das mulheres. Assim como, o uso de cocaína altera o hormônio responsável pela produção de leite, chegando até mesmo a desenvolver essa produção, mesmo que a mulher não esteja grávida. 

No entanto, mulheres têm uma maior dificuldade por procurar ajuda, principalmente durante ou depois de uma gravidez. Muitas delas têm medo dos julgamentos sociais, do abandono familiar ou de perder os filhos. Por isso, é especialmente importante a criação de programas voltados para o 
tratamento e prevenção do uso de drogas em mulheres, uma vez que como apresentado os fatores de risco são diferentes para elas. 

No próximo tópico abordaremos mais de sobre o tratamento da dependência química, voltado para mulheres. 


A importância do tratamento de dependência química

O primeiro ponto é que é preciso entender a diferença entre usuário e dependente. Enquanto o primeiro faz uso eventual, sem que o consumo afete a sua vida pessoal, profissional e seus comportamentos, o segundo não tem domínio sobre sua vontade de consumo. O hábito se torna uma prioridade no seu dia a dia, o que afeta negativamente a sua vida em diferentes aspectos. 

A superação da dependência, na maioria das vezes, só é possível com o tratamento adequado. O processo de desintoxicação tende a ser muito difícil, mas é essencial para que o paciente possa recuperar a sua vida e ter hábitos mais saudáveis, por isso é muito importante procurar um hospital de confiança, como o 
Hospital Santa Mônica que há 50 anos é referência em psiquiatria.

As primeiras etapas de desintoxicação e acompanhamento terapêutico são as fases mais importantes do tratamento. Uma vez que para limpar o organismo, o paciente é submetido a um processo de redução do consumo até parar totalmente. E nessa fase é comum os sintomas de abstinência, como fissura intensa, violência, estresse, alucinações etc. 

No entanto, é válido lembrar que o apoio e a presença da família também são igualmente importantes para o sucesso do tratamento. Muitas mulheres não procuram ajuda por pensarem que serão julgadas pelas suas famílias. “O sucesso do tratamento está diretamente ligado com a detecção e a intervenção precoce dessa dependência”, aponta o psiquiatra. 

Por isso, fique atento em casos de abuso de drogas entre seus amigos e familiares. Caso alguém próximo a você esteja apresentando comportamento anormal, tente conversar com ela e sugira que juntos vocês procurem a ajuda de um psicólogo. Os fatores de risco para mulheres dependentes são muito graves, mas com cuidados precoces é possível reverter esse quadro.


Como evitar relação sexual perto dos seus filhos

Terapeuta sexual fala sobre como a cena de sexo pode atrapalhar no desenvolvimento da criança

 

Ter relações sexuais perto dos seus filhos pode gerar um grande conflito familiar, pois muitos pais ainda não sabem como lidar com esse assunto e acabam juntando o seu quarto com o da criança e isso se torna uma situação desconfortável para a família.

A terapeuta sexual Danni Cardillo, explica para os pais como lidar com esse isso e também conversar com os seus filhos.

“Eu entendo que após o nascimento do filho a rotina do casal acaba mudando, por conta da criança e não é raro o casal aproveitar o momento de descanso do filho, para a prática de relação sexual” diz a terapeuta.

Porém esse momento para o casal precisa ser reservado, não tem necessidade de envolver uma criança que ainda não entende nada. Claro que depende da idade de cada uma e essa conversa sobre o ato sexual precisa ser falado abertamente para os seus filhos, para que não haja nenhum desconforto em torno disso.

“Sugiro aos pais falar de sexualidade com os filhos e que isso seja uma pauta familiar, respeitando mutuamente a privacidade de cada um” esclarece a terapeuta sexual.

Evite deixar as crianças dormirem na mesma cama que os pais, desde o começo invista que o seu filho durma em quarto separado e também mostre o que sempre ao entrar no quarto, bata na porta, para caso ocorra algo e nisso inclui a privacidade de cada um.

A criança não tem muita noção do que se trata a situação. Tudo o que ela conhece foi o pai e mãe que a trouxeram ao mundo. Visualizar uma cena de sexo é como uma espécie de agressão, uma situação de violência.

“Se coloque no lugar do seu filho e entenda como deve ser ruim caso ele ouça o barulho da relação sexual dos pais, isso pode afetar muito” diz Danni Cardillo.

Eles enxergam nos pais a figura de proteção, como grandes cuidadores, quando eles presenciam uma cena sexual, isso choca eles em vários sentidos como se fosse uma cena de abuso. Os pais acabam que não pensam desse jeito na maioria das vezes e nem imagina que isso se passa na cabeça dos seus filhos.

Caso isso ocorra, esteja sempre atento ao seu filho se observar alguma mudança no comportamento, tente conversar para que isso se esclareça.


Como identificar se seu filho está triste ou deprimido?

A infância e a adolescência são fases difíceis. Os jovens passam por diversas mudanças hormonais e comportamentais e, muitas vezes, não sabem como lidar com tantas coisas novas acontecendo ao mesmo tempo. Por isso, é preciso que os pais fiquem atentos ao seu comportamento, pois crianças e adolescentes também sofrem de depressão e os números da doença têm crescido nos últimos anos. 

Um levantamento divulgado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aponta que os atendimentos ambulatoriais relacionados à depressão cresceram 115% para pacientes de 15 a 29 anos, entre 2015 e 2018. Os jovens nessa faixa etária representam 45% do total de atendimentos. 

Neste post, vamos falar um pouco sobre a diferença entre tristeza e depressão, apontar quais são os sinais de alertas e mostrar como ajudar um filho com depressão. Acompanhe as dicas da Dra. Luciana Bari Mancini Bari, clínica geral do Hospital Santa Mônica!


A diferença entre tristeza e depressão

Qualquer pessoa vai se sentir triste em alguns momentos da vida. A tristeza é uma reação natural a situações difíceis — a perda de algo ou alguém, a rejeição pelos colegas de escola, a sensação de incapacidade, uma doença etc. No entanto, quando esse sentimento se prolonga por mais de duas semanas e passa a afetar a rotina do jovem, é preciso ficar em alerta.

A depressão é uma doença que costuma ter a tristeza como um de seus sintomas. Além disso, a pessoa deprimida perde o interesse por atividades do dia a dia, tem pensamentos negativos e fica irritadiça. Esses sintomas podem se prolongar por semanas, meses ou mais tempo. A depressão pode influenciar na energia da criança ou do adolescentes, no sono, apetite e vida social. 


Como saber se o seu filho está triste ou deprimido

Como falamos, as mudanças bruscas no comportamento, que perduram por mais de duas semanas e afetam a vida cotidiana da criança e do adolescente, são as principais pistas de que algo não está bem.

Nas crianças mais jovens, a reclamação sobre sintomas físicos também deve acender o sinal de alerta dos pais. Como muitas vezes elas ainda não conseguem expressar problemas emocionais, acabam se queixando de dores no corpo. Os menores também podem sofrer, por precisarem estar longe dos pais, e desenvolver problemas comportamentais, ficando muito agitados. 

A seguir, confira uma lista com outros sintomas que podem indicar que o seu filho está com depressão:

  • irritabilidade ou agressividade;
  • afastamento dos amigos;
  • preocupações ou medos recorrentes;
  • falta de vontade de participar de eventos sociais;
  • aumento da sensibilidade à rejeição;
  • mudanças no apetite (aumento ou diminuição);
  • dificuldade de concentração;
  • cansaço ou falta de energia;
  • sono excessivo ou insônia;
  • queixas de problemas físicos que não respondem a tratamentos;
  • sentimento de culpa;
  • falta de interesse por atividades que antes eram prazerosas;
  • pensamentos negativos ou suicidas;
  • indecisão;
  • insegurança;
  • automutilação;
  • pensamentos suicidas

Nem todas as crianças e adolescentes apresentam todos esses sintomas — eles podem variar e aparecer alternadamente, em diferentes momentos. Os mais comuns, segundo um artigo publicado na Medical News Today, são as mudanças no comportamento em situações sociais, perda de interesse e baixa performance nas atividades escolares e modificações na aparência. Além disso, por volta dos 12 anos, a criança também pode começar a beber e a usar outros tipos de drogas


Como ajudar um filho com depressão

“Alguns familiares têm dificuldade de aceitar a doença. Principalmente, aqueles pais que sempre foram presentes e puderam proporcionar uma boa educação, lazer e cultura, considerando os sintomas como frescura , mas não é. A criança ou o adolescente não escolhe ficar deprimido. Assim como ninguém escolhe ter diabetes, por exemplo. A depressão é uma doença e precisa ser tratada”, comenta a dra. Luciana Bari.

O primeiro passo para saber como ajudar um filho com depressão é pesquisar sobre o tema e conhecer os sintomas da doença. Depois disso, é preciso estar sempre atento ao comportamento da criança ou do adolescente. Em apenas alguns minutos focando na criança ou conversando com ela, é possível identificar os primeiros problemas. Manter contato constante com a escola também facilita a identificação de alguns sinais.

A médica reforça ainda que “quanto mais rápido identificar os sintomas e iniciar o tratamento, menores serão os prejuízos destas crianças ou adolescentes”. Por isso, caso note que ele apresenta alguns dos sintomas, chame para o diálogo. Procure saber o que o incomoda e leve a sério as respostas, independentemente de qual seja a questão — mesmo que pareça algo sem importância para você, isso pode estar afetando a saúde mental da criança. Caso o seu filho não queira conversar, deixe claro que está disponível e que ele pode contar com a sua ajuda quando se sentir confortável.

“A velocidade da tecnologia e a nova era digital contribuem para que o adolescente ou criança se isolem socialmente, o que dificulta muitas vezes para família, a identificação destes sintomas. Nesses casos, uma consulta com um profissional qualificado, pode ser imprescindível para o diagnóstico precoce e o inicio do tratamento”, salienta dra. Luciana.

A depressão é uma doença e precisa ser devidamente diagnosticada e tratada por uma equipe multidisciplinar. O diagnóstico é feito por meio de conversas com a criança e com os pais. A partir da observação dos sintomas, o médico vai determinar se o paciente tem depressão ou outros tipos de transtornos.

O tratamento para depressão combina o uso de medicamentos com terapias, aconselhamento familiar e mudanças na rotina. Em alguns casos, nem sempre as primeiras tentativas funcionam e é necessário fazer ajustes na estratégia e nas dosagens dos remédios, por isso, é muito importante que a criança tenha apoio emocional.

É fundamental que os pais também tenham em mente que essa condição é uma doença e precisa ser tratada como tal. Às vezes, os adultos se sentem culpados e acreditam que demonstrar amor e dar mais atenção podem solucionar o problema, mas na realidade, isso não acontece. O  principal papel dos pais no tratamento da depressão é buscar por bons profissionais e oferecer o apoio emocional que a criança precisa para se curar.

 


Hospital Santa Mônica


Confira sinais para saber se você está preparada para um relacionamento

As pessoas com mais chance de sucesso são aquelas que têm companheiros com uma grande capacidade de incentivo e apoio. Após realizar um estudo com casais, pesquisadores da Carnegie Mellon University, de Pittsburgh (EUA), constataram que indivíduos com cônjuges apoiadores eram mais propensos a enfrentar desafios potencialmente compensadores. Estar amparado por pessoas que estimulem o crescimento significa mais progresso, bem-estar e felicidade. Muitas pessoas de sucesso citam, incansavelmente, as suas companheiras, como nos casos de Barack Obama, ex-presidente dos EUA, e Mark Zuckerberg, CEO do Facebook. Ambos reconhecem os papéis determinantes de suas esposas em suas respectivas carreiras. Mulheres fortes, igualmente poderosas e seguras.

“Sim, da mesma forma que elas têm poderes para impulsionar e garantir o sucesso dos seus companheiros, mulheres não preparadas podem enfraquecê-los se não estiverem no mesmo nível, prejudicando a sua capacidade de prosperar”, afirma Jennifer Lobo, fundadora e CEO do site de relacionamento MeuPatrocínio, uma das empresárias responsáveis pela plataforma educacional Escola da Elite. O programa de treinamento é voltado para “aspirantes” a um lugar nas altas esferas sociais, mas, mais do que ensinar os “segredos para conquistar um homem rico, muito rico”, o curso propõe-se a instruir as suas alunas “para uma vida em qualquer ambiente”, comenta Jennifer. “Muitas mulheres buscam um parceiro milionário, mas não estão preparadas e qualificadas para encontrá-lo ou não estão aptas a seguir a vida no patamar deles, mais elevado. A Escola da Elite veio para orientar e educar pessoas interessadas em subir de nível na sociedade, com segurança”.

Conquistar um milionário não é tarefa fácil, exige muita determinação e comprometimento. Nos módulos do curso, “Sete Passos para a Alta Sociedade”, as alunas aprendem sobre linguagem corporal, técnicas de conversação, etiqueta, aparência e dress code, além de estratégias para conhecer e fazer amizades com as pessoas certas, os caminho para integrar os melhores círculos sociais, o que fazer e não fazer em encontros e, principalmente, como começar do zero! Alcançar o objetivo e ter um milionário para chamar de seu é só o início de uma nova trajetória. “A vida vai seguir e a mulher deve estar apta a conviver com pessoas sofisticadas material e intelectualmente, em ambientes até então desconhecidos para muitas. O homem vai buscar uma parceira e quer encontrar alguém com capacidade para acompanhar o seu estilo, alguém que transmita segurança, que lhe forneça mais poder, facilite os seus contatos sociais e que não cause constrangimentos”, garante a empresária. “Se você aceitar o desafio, esteja pronta para se desenvolver e se educar constantemente. É um aprendizado diário e você só será respeitada na medida em que contribuir para o sucesso e bem-estar do seu companheiro”, finaliza.

 


EscoladaElite.com

www.escoladaelite.com


Distúrbios alimentares: Saiba quais são as suas características e como tratar

A pressão imposta pela sociedade para que as pessoas se enquadrem em um padrão de beleza ideal faz com que grande parte da população mantenha hábitos alimentares prejudiciais à saúde, como a redução extrema ou o consumo excessivo de determinados nutrientes.

Fatores psicológicos, como a ansiedade e depressão, são alguns dos principais motivos que influenciam o surgimento de distúrbios alimentares. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 4,7% da população brasileira possui algum tipo de transtorno alimentar. Entre os jovens, este número sobe para 10%.

De acordo com a psicóloga da Clínica Penchel, Marena Petra, distúrbios alimentares geralmente estão relacionados com períodos de transições, nos quais o corpo humano enfrenta intensos processos hormonais. “As mudanças de comportamento, características do período entre a adolescência e o começo da vida adulta, também afetam drasticamente a alimentação”, destaca.

Segundo a nutróloga Fernanda Chierici, as disfunções possuem diversas ramificações perigosas, como a anorexia nervosa e a bulimia. “A anorexia, por exemplo, é extremamente maléfica à saúde pois, o jejum, restrito de nutrição necessária, pode levar a deficiências nutricionais generalizadas. Um dos sintomas que podemos observar em mulheres é a inibição ciclo menstrual”, explica.

A bulimia nervosa, composta por episódios recorrentes de compulsão alimentar seguidos de práticas compensatórias, inflige danos semelhantes ao corpo. “Além dos vômitos forçados, outros métodos purgatórios são também utilizados, como o uso de laxantes, diuréticos e medicamentos, podendo colocar a saúde do indivíduo em risco agudo”, avalia Fernanda Chierici.

A psicóloga destaca a importância do diagnóstico precoce para a intervenção de qualquer distúrbio. “O tratamento exige ações conjuntas entre psicólogos, psiquiatras e nutricionistas, tendo em vista que o uso de medicamentos especializados, a ingestão controlada de alimentos e a prática adequada de atividades físicas, são primordiais. É importante ficar atento aos hábitos de pessoas próximas para evitar que o transtorno evolua e leve ao óbito”, conclui.


Quer praticar mindfulness? Veja por onde começar

Temos ouvido muito sobre o impacto positivo da meditação (mindfulness) em nossas vidas. Como prática contemplativa e de aquietamento da mente, o mindfulness oferece, de maneira focada, tempo para relaxamento e conscientização de nosso estado. Ele proporciona recursos internos para lidar com ansiedade e estresse, cujos sentidos são muitas vezes alterados e influenciados negativamente. “Com a prática, o mindfulness tem o potencial não somente de trazer alívio temporário do estresse, mas de transformar nossa maneira de interagir com o mundo”, afirma Vivian Wolff, coach especialista em desenvolvimento humano e mindfulness pelo Integrated Coaching Institute (ICI).

 

Benefícios

Aumento da calma e da sensação de relaxamento interno, melhoria da energia e do entusiasmo pela vida, redução do risco de estresse, depressão e ansiedade, e ajuda no controle das emoções. Estudos mostram que entre 8 e 12 semanas de práticas formais diárias já trazem mudanças psicológicas positivas. Se incluída de forma habitual, os resultados se ampliam. “A prática regular do mindfulness nos treina a focar a atenção em uma coisa só, no presente, sem julgar ou reagir. Por isso a técnica, além de aumentar a concentração e a eficiência, torna as pessoas mais receptivas e menos reativas. Pense no mindfulness como um mastro segurando a bandeira de nossos pensamentos e fazendo um contraponto positivo ao nosso caos mental e distração contínua”, reforça a coach.

 

Quem pode fazer

A meditação pode ser praticada por qualquer pessoa de qualquer idade. Até crianças podem meditar. “É importante ter em conta que durante a prática do minfulness pode surgir um aumento das sensações físicas ou emocionais. Portanto, caso você esteja em tratamento de alguma enfermidade, é recomendado avisar o instrutor, para que ele possa gerenciar melhor as suas necessidades, se surgirem”, alerta Vivian.

 

Como iniciar

Segundo a especialista, introduzir o mindfuness no cotidiano é como começar a ir à academia. Requer motivação, tempo para si e disciplina. O ideal é ser apresentado à pratica através de um curso com um instrutor. “Durante as aulas, é possível aprender técnicas variadas que vão ajudar a escolher a que melhor se adapte ao seu estilo de vida”. Em geral, os cursos duram 8 semanas. Depois, já é possível seguir sozinho. A meditação deve ser introduzida aos poucos. “No início, uma prática diária de 5-10 minutos pode ser uma boa maneira de começar e se auto motivar. À medida que vamos nos aprofundando na técnica, podemos aumentar nosso tempo. O recomendado, considerando nossos afazeres e ritmo de vida, é entre 20-45 minutos diários”, pontua Vivian.

 

Qual a frequência ideal

A recomendação é que a frequência da meditação seja diária. Com o mindfulness, é possível também fazer exercícios de pausas ao longo do dia, propiciando ao praticante o treino e a tomada de consciência no presente, onde quer que você esteja, quantas vezes por dia desejar.

 

Qual o melhor horário

“Não importa se é de manhã, à tarde ou à noite. O horário para realizar a atividade deve ser o que melhor funciona para você. O fundamental é a regularidade, pois realizar as práticas de maneira diária e sistemática é o que vai produzir os maiores benefícios”.

 

Onde fazer

A recomendação é praticar em um lugar tranquilo e silencioso. “Ruídos como vozes, música ou sirenes podem captar nossa atenção e distrair nossa mente. Uma boa dica é meditar sempre no mesmo lugar. Isso ajuda a criar uma rotina e a manter o hábito”, aconselha Vivian Wolff. A coach afirma que a partir do momento em que a prática já estiver estabelecida e consolidada, é possível experimentar diferentes tipos de estímulos durante sua meditação. Quanto à posição, o praticante pode meditar sentado no chão, em uma cadeira ou almofada, deitado e até mesmo em pé. “O importante é se sentir estável e confortável durante a atividade”.

 

Que roupa usar

“Já meditei com pessoas de terno e vestido curto. Desde que você esteja à vontade, não existe um traje específico. A sugestão é que seja uma roupa que te permita ficar parado por um longo período, sem incomodar, causar calor ou frio, e que seja de tecido agradável ao toque, como malha ou algodão”.



Sozinho ou acompanhado

Segundo a especialista, uma companhia para meditar é sempre melhor, pois gera motivação e troca de experiências. “Durante as aulas de mindfulness em um curso formal, a rede de apoio do grupo promove mais energia, mais estímulo e resulta em grandes transformações positivas”, finaliza Vivian Wolff.


Posts mais acessados