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terça-feira, 13 de outubro de 2020

DIA DA ALIMENTAÇÃO: é de pequeno que se aprende a comer bem

Envolver as crianças no preparo das refeições pode ser uma boa forma de introduzi-los a uma dieta mais saudável e balanceada, sugerem especialistas


Neste mês de outubro, mais exatamente no dia 16, comemoramos o Dia Mundial da Alimentação, data instituída em 1981 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, ou FAO do inglês Food and Agriculture Organization of the United Nations. A celebração tem o objetivo chamar a atenção para os problemas relacionados com a alimentação e a nutrição. Em outubro também comemoramos o Dia das Crianças, e quando falamos em alimentação e a criançada logo vem à mente o velho dilema de muitos pais e mães, que é introduzir uma dieta mais saudável para seus filhos. 

Quase nove em cada dez pais brasileiros relatam entraves para fazer os filhos terem uma alimentação variada e balanceada, segundo um levantamento feito em julho de 2020 por uma revista brasileira especializada em saúde e de circulação nacional. Para ajudar na solução desse dilema comum a milhares de pais e mães, a dica da chef e professora de culinária Adriana Gomes é algo que muitos adultos temem em fazer: levar as crianças para a cozinha. Mas segundo a chef, desde que tudo seja feito de forma segura, respeitando as limitações naturais de cada idade, cozinhar pode se tornar uma atividade lúdica que irá reforçar a ligação da criança com o alimento. 

“Você não precisa fazer isso todo dia, obviamente, mas separe ao menos um dia na semana para levar seu filho ou filhos para cozinha. Ao se envolver com o preparo da comida, mesmo que seja uma ajuda simples, a criança irá se comprometer e ter mais curiosidade com o alimento”, explica a chef de cozinha, que à convite da Marajoara Laticínios, assina três receitas práticas que podem ser feitas por crianças com a ajuda dos pais, em alusão ao Dia da Criança. As receitas estão disponíveis nas redes sociais e no portal da marca na internet.

A nutricionista Lys Ane Souza Araújo (CRN/1: 16743) reforça a sugestão dada pela chef Adriana. “É preciso deixar com que a criança conheça o alimento e não apenas entregá-lo pronto na boca. Essa participação dos pequenos no preparo das refeições, guardadas é claro suas limitações de faixa etária, é muito bem-vinda. Ela passará a ver o momento da refeição como algo muito mais importante e com certeza ficará bem mais aberta e mais disposta a experimentar novos sabores e novo alimentos”, explica a nutricionista.



Leite


Lys Ane dá outra dica para quem quer iniciar os filhos nos segredos da culinária, e claro, numa dieta mais saudável e balanceada. “As receitas com o leite [de vaca], alimento que deve ser introduzido no momento certo, é claro [em geral após o primeiro ano de vida],  são uma boa pedida para esse processo de introdução alimentar da criança, pois o leite é um item excelente para a composição de uma dieta saudável para a criança, pois é alimento completo e também de fácil acesso e de fácil aceitação pelo pequenos”, afirma a especialista. 

A nutricionista Lys Ane explica ainda que o leite é uma rica fonte de proteínas, de vitamina D, potássio, magnésio e zinco; é também uma das maiores fontes de cálcio na natureza, de fácil absorção pelo organismo. “Há muitos estudos científicos que demonstram que o leite é um dos alimentos mais completos que existem. É rico em gorduras boas, é uma fonte de proteína excelente. Tirando as carnes e o ovo, o leite é a terceira principal fonte de proteína do organismo humano”, explica a nutricionista.



Informação x Tentações


Ao falar sobre o Dia Mundial da Alimentação, a nutricionista destaca que nos dias de hoje as pessoas realmente têm mais acesso à informação, sabem o que devem comer, mas não necessariamente o fazem. “Vivemos uma época em que todo mundo sabe o que faz bem e o que faz mal, mas ao mesmo tempo temos também muitas ‘tentações’, as pessoas também têm um acesso muito maior aos alimentos ultraprocessados, aqueles com muito mais sódio, açúcar e que são menos nutritivos”, afirma a nutricionista.

De acordo com André Luiz Rodrigues Junqueira, presidente do grupo Marajoara Laticínios, por outro lado, o maior acesso à informação tem feito dos consumidores cada vez mais protagonistas de suas escolhas alimentares, fazendo com que a indústria alimentícia busque evoluir mais e mais. “O leite é um grande exemplo disso. Hoje, graças às modernas técnicas de processamento podemos produzir uma série de tipos de leite, bem como diversos derivados de acordo com as necessidades da sociedade atual. Temos hoje além do leite longa vida, que está entre os itens mais consumidos, os desnatados, semi-desnatados, os sem lactose. Essa evolução fez com que mais pessoas consumissem a bebida, de forma saudável e segura”, explica o presidente da indústria.


Desenvolvimento da fala: 6 atividades para ajudar em cada fase da infância

Especialista dá dicas de como incentivar as crianças mesmo no isolamento social

 

Você pode colaborar e muito, com o desenvolvimento da fala dos seus filhos. A participação da família nessa fase faz toda a diferença. De acordo com a fonoaudióloga do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Karine Luiza Bergamo de Camargo, incentivar as crianças nos primeiros anos de vida fundamental. “A participação dos pais e familiares é muito importante para ajudar desenvolvimento da fala, e existem várias formas de fazer isso. O quanto antes iniciarmos esse processo, melhor”, explica.

E para te ajudar nessa tarefa, a fonoaudióloga separou algumas atividades que vão auxiliar no desenvolvimento dos pequenos mesmo nesse período de isolamento social. São brincadeiras simples e que podem ser feitas tranquilamente em casa.

 

0a 1 ano: brincar de cadê, achou! Fazer os sons dos animais por exemplo: o cachorro faz au-au! Estimular a criança a falar, por exemplo: PAPAI. Cadê o Papai? Cadê a mamãe?

 

1 a 2 anos: Cantar músicas simples como do "Seu Lobato". Pedir para a criança nomear as partes do corpo, por exemplo: o que e isso? Enquanto pega o pé da criança. Brincar de encaixar blocos e ir nomeando para a criança as cores.

 

2 a 3 anos: Usar fotos da família e de pessoas próximas mostre para a criança e peça para ela dizer quem é. Brincar com animais ir nomeando cada um deles. Pergunta a ela como foi seu dia, depois repita o que ela disse para a mostrar a criança que você entendeu.

 

3 a 4 anos: Utilizar uma variedade de frutas e criar um pique nique, ir repetindo o nome das frutas, as cores, deixando-a provar e dizer se gostou. Fazer perguntas a criança utilizando quem, onde, quando, o que? Selecione figuras de acontecimentos e pergunte o que está acontecendo, ou o que ela/ele está fazendo? Você pode montar uma fazendinha e perguntar para a criança, qual animal vai no lago?

 

4 a 5 anos: Incentivar a criança a escolher suas roupas. Oferecer diferentes alimentos e perguntar qual ela quer. Criar cenários para a criança escolher os itens e colocar no local correto. Pedir para ir narrando o que elas está fazendo.

 

6 anos: Incentivar a leitura conjunto, escolher um tema que a criança gosta. Oferecer atividades que envolva a leitura, por exemplo, vocês podem fazer juntos um bolo, e ir lendo junto com a criança a receita. Jogos, como vira letras, é ótimo para estimular a formulação de palavras.

 

“Muitas vezes temos o instinto de falar com a criança de forma diferente, usar palavras erradas, sons mais infantizados. Para o desenvolvimento adequado, é muito importante falar da forma correta com a criança, para que ela tenha o modelo certo de cada palavra”, finaliza Karine.




Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)

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Entenda como é feita a correção da redação do Enem para conquistar a nota máxima

Além de produzir um bom texto, o candidato precisa entender como é feito o processo de correção da avaliação, pois assim ele tem maiores chances de desenvolver as competências necessárias e arrasar na prova

 

 

  

Desenvolvido para avaliar o desempenho dos estudantes ao final da educação básica, o Exame Nacional do Ensino Médio - Enem tornou-se uma ferramenta essencial no processo seletivo das universidades públicas e particulares do país. A fim de garantir um bom resultado na prova, o aluno precisa estar preparado para atingir uma boa nota nas quatros provas objetivas (questões de múltipla escolha): Matemática, Linguagens, Ciências Naturais e Ciências Humanas, além da redação, que tem um peso muito importante e acaba sendo responsável por auxiliar o aluno a ingressar nos cursos e universidades do SiSU cujas notas de corte são as mais altas.


Apesar disso, os estudantes ainda têm muitas dúvidas de como produzir uma boa redação, para assim, alcançar a maior nota do exame. E como superá-las? O primeiro passo é saber como é a estrutura do texto, a maioria dos gêneros textuais precisa apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão. É importante ressaltar que, no Enem, esse formato tem suas particularidades, pois a prova sempre traz um tema e textos motivadores a partir dos quais os alunos devem redigir uma tese – geralmente já na introdução e primeiro parágrafo – para, em seguida, elencar seus argumentos – ancorados em informações, fatos e opiniões – e, por fim, é preciso que se faça uma proposta de intervenção – na qual o aluno conclui propondo uma solução para o problema social em pauta.


Ainda falando de estrutura, o título é um dúvida de muitos estudantes, já que essa tarefa, na maioria das vezes, é um ponto importante para a aprovação de candidatos nos vestibulares. Porém, no caso do Enem, a recomendação é não colocar títulos, pois é um elemento opcional, não afeta a nota final e não é avaliado em nenhuma das cinco competências da correção adotadas pelo MEC.



Entenda sobre as cinco competências


Todos os candidatos precisam estar por dentro dessas competências para, além de entender o que é avaliado, ajudar no momento de produzir a redação. A primeira habilidade prevista é o uso da norma-padrão e se presta a avaliar o domínio do aluno relativo à ortografia, acentuação, construção sintática e vocabulário. A segunda competência pressupõe se o estudante soube atender ao tema e ao tipo textual dissertativo-argumentativo previstos na proposta, isso significa, por exemplo, que o aluno que escrever uma narração não terá sua redação corrigida e ele será muito penalizado também caso tangencie o tema, ou seja, se, ao invés de falar da democratização do acesso ao cinema no Brasil, o aluno trate da cultura em geral, significa que ele não chegou especificamente ao tema, ficando somente em suas bordas. 


Em seguida, é avaliada a capacidade argumentativa e o repertório sociocultural, que são as referências, visões de mundo e leituras do aluno. A quarta competência de avaliação refere-se às habilidades do estudante de se utilizar de recursos linguísticos que tornam o seu texto mais coeso e articulado, nela deve-se demonstrar o uso do melhor e mais variado possível repertório de conjunções, pronomes, advérbios, antônimos e sinônimos para construir um texto sem repetições desnecessárias de palavras e articulado entre períodos e parágrafos. Por fim, a última habilidade a ser demonstrada é na composição de uma proposta de intervenção, através da qual o aluno deve levantar uma solução para o problema social em foco, indicando quem é o responsável por essa solução, como ela deve ser empreendida e quais efeitos causará.


A partir daí, é atribuída a pontuação de cada redação com base na análise desses cinco critérios. Para compor os 1000 pontos, a pontuação máxima, os avaliadores contam com uma matriz dividida nessas cinco competência, que valem 200 pontos cada e que contemplam seis níveis de aproveitamento, desde a nota 0, em que se revela desconhecimento ou não atendimento da competência, até 200, em que se aponta excelente domínio.


Para não ter nota zero, é importante não fugir do tema, nunca redigir uma redação com apenas sete linhas, jamais copiar textos que estão na prova e nada de usar ofensas, impropérios ou desenhos e inserção de partes desconectadas do texto, como, por exemplo, um bilhete ao presidente do Inep.


Por fim, cabe explicar sobre o processo de correção. No intuito de assegurar que a nota atribuída ao aluno seja justa, o texto passa por dois corretores e, caso não haja discrepância, a nota resulta da média aritmética de ambos. Já para os casos de discrepância, aciona-se um terceiro avaliador e a nota, nesse caso, resulta da média entre o valor atribuído por ele e o de maior proximidade entre a dupla da primeira correção. Caso ainda assim haja discrepância, a prova passa à correção de uma banca presencial composta por três professores.


Para auxiliar o aluno a obter uma redação nota 1000, tem um webinário completo com mais dicas e informações no Canal do YouTube do SAE Digital.

 




 

Bianka de Andrade Silva - Com experiência de mais de dez anos nas áreas de Avaliação e Currículo e coordenação pedagógica, Bianka de Andrade Silva é doutoranda em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais. Já atuou na formação e supervisão de equipes para a execução de trabalhos na área de educação, como docente na educação de jovens e adultos e nos ensinos fundamental anos finais, médio técnico e superior, bem como na elaboração de materiais pedagógicos e de avaliações para a Educação Básica, vestibulares e concursos.


3 padrões de comportamento que as pessoas insistem em repetir


Todos nós temos uma tendência a repetir padrões de comportamento. Em outras palavras, a fazer sempre as mesmas escolhas, a seguir sempre o mesmo caminho. O problema é quando essas escolhas são erradas. Falhas são comuns e até necessárias para o nosso amadurecimento. No entanto, cometer o mesmo erro duas, três, quatro, cinco vezes, é sinal de que há algo de errado com seu discernimento. Pior: pode haver algum conflito interno que esteja mal resolvido ou até desconhecido.

 

Se você se identificou, é hora de rever o que o leva a seguir sempre o caminho mais tortuoso. Confira 3 constantes repetições de comportamento e como mudar esses padrões:

 

- Tenho “dedo podre”: Quem coleciona frustrações amorosas costuma dizer que tem o “dedo podre”, por atrair apenas relacionamentos destrutivos, cheios de mentira, traição, agressão (física ou verbal) e muito sofrimento. Ao invés de refletir e tentar entender porque a pessoa só se envolve em relações já destinadas ao fracasso, ela joga a culpa na falta de sorte. Se persistir nesta postura, a pessoa vai se enfraquecendo emocionalmente e não consegue mais se libertar dos relacionamentos tóxicos. Daí a importância de buscar respostas para este comportamento. Em muitos casos, essa insistência por amores desastrosos pode ser um reflexo do que se vivenciou em casa. É muito comum repetir o comportamento do pai ou da mãe. Se ambos tiveram uma relação tóxica, seu subconsciente vai entender que isso é normal. Mas não é. Caso esse padrão nocivo já esteja encravado, a ponto de você sequer saber por onde começar a mudar, vale buscar ajuda de um especialista.

 

- Na segunda-feira eu começo: Que atire a primeira pedra quem nunca disse essa frase. Seja para começar a academia, o curso de inglês, a dieta ou qualquer mudança de hábito. E quando chega a segunda, inventamos uma desculpa para empurrar a responsabilidade com a barriga. Isso se chama auto sabotagem. Sabemos o benefício ou a importância de realizar determinadas atividades, mas que não necessariamente nos proporcionam prazer. Então, de forma inconsciente, criamos obstáculos que atrapalham e até impedem a prática destas tarefas. Um sinal evidente de auto sabotagem é a procrastinação. Essa postura pode parecer apenas preguiça. Entretanto, é mais do que isso, e geralmente indica algum problema que está mascarado. Pode ser desde um medo de se comprometer e falhar, até uma fobia social. É imprescindível investigar a causa dessa “fuga”. Por que você está adiando ou evitando aquela situação? Por exemplo, se está prorrogando a possibilidade de deixar a casa dos pais e morar sozinho, talvez você esteja com medo de sair da zona de conforto e enfrentar as responsabilidades de uma independência financeira. Depois de entender o que está te bloqueando, desafie seus medos. Dê pequenos passos para atingir seus objetivos e visualize um ótimo resultado final.

 

- A culpa não é minha: Você se atrasa para um compromisso e culpa o trânsito. Você não entrega o trabalho no prazo e culpa a internet. Você briga com seu pai e a culpa é sempre dele. A resistência em assumir a parcela de culpa se tornou tão comum que as pessoas raramente percebem quando estão equivocadas. Na realidade, é extremamente positivo quando somos capazes de reconhecer que nos enganamos. Ao contrário do que se pensa, quando identificamos o que fizemos e as consequências que geramos, há uma sensação de libertação do peso, já que houve reparo nos danos causados. A responsabilidade é uma escolha que traz emoções positivas, como motivação e sensação de dever cumprido. Portanto, sempre que perceber que está tentando encontrar alguém ou algo para culpar uma frustração pessoal, tenha um momento de reflexão e identifique a real origem do problema. Foque nas soluções, e não nos culpados.

Entender e ressignificar esses padrões de comportamento significa adotar novos conceitos e hábitos, melhorando seus relacionamentos e dando outro rumo para sua vida.

 



 

Marcia Dolores Resende - psicóloga, pós-graduada em Criatividade e Inovação pela FAAP e conselheira em Desenvolvimento Humano e Estudos da Família no IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa)


Educação e bons modos sempre ajudam, inclusive na carreira profissional

Divulgação

Consultor explica como o uso de algumas regras de etiqueta social e de boa convivência podem fazer toda a diferença para o sucesso no trabalho

 

Estudo realizado pela Page Personnel, consultoria global de recrutamento, com mais de 1.400 executivos de recursos humanos em regiões de todo o País apontou que nove em cada dez profissionais são contratados pelo perfil técnico, mas demitidos pelo comportamental. A pesquisa revela o quanto o comportamento no trabalho e fora dele pesa na carreira profissional.

Para o consultor empresarial e especialista em governança corporativa Marcelo Camorim, os bons modos podem sim definir o sucesso profissional ou não de alguém. “Você é um profissional altamente qualificado com formação técnica invejável, possui graduação em instituição de renome, pós-graduação, MBA e experiência em outra empresa. Tudo isso é essencial para sua carreira profissional, mas um comportamento social não condizente com a cultura geral da empresa irá pôr tudo a perder, mesmo tendo-se um currículo invejável”, afirma Camorim.

O consultor e empresário, CEO da Fox Partners, que ao longo de sua carreira precisou contratar, demitir e promover muita gente, afirma que os bons modos a que se refere não são regras de etiquetas supérfluas e sem sentido, mas normas de conduta e comportamento que dizem muito sobre o profissional, e podem fazer toda diferença, não só na hora da contratação, mas quando se indica alguém para uma promoção ou quando tem que se escolher quem será demitido.

Do comportamento em um voo comercial a um almoço ou jantar de negócios, são várias as ocasiões que exigem do profissional o mínimo conhecimento em regras de etiqueta social, e que se não forem respeitadas podem revelar muitos pontos negativos da personalidade de alguém. Como dica para quem tem se esquecido dos bons modos, Marcelo Camorim elenca a seguir várias situações em que as pessoas cometem gafes sociais e profissionais graves.



- Em viagens à trabalho: são comuns as viagens à trabalho feitas com algum colega ou até mesmo com o chefe, mas por estar longe do ambiente de escritório muita gente se sente na liberdade de falar mal de membros da equipe e da empresa. Se não for um comentário que contribua para o melhor andamento da empresa, prefira puxar conversa de amenidades como: livros, vinhos, música ou futebol, ou então, se a viagem for com seu chefe aproveite para falar de experiências em outros trabalhos que deram certo, mas sem exagero”, sugere Camorim.



- No avião: O avião é um ambiente repleto de regras e normas de etiquetas que são importantes para a segurança dos voos e o bem-estar dos passageiros. Assim como no ambiente de trabalho, não seguir ou não ser importar com tais normas pode indicar uma dificuldade em trabalhar em equipe e seguir ordenamentos da empresa. “é importante respeitar o limite de bagagens, manter um tom de voz mais baixo durante o voo, ir ao banheiro da aeronave para fumar, etc. Assim o passageiro contribui com a segurança de todos e evita ser mal visto’”, explica o consultor Marcelo Camorim.



- Jantares e almoço - Jantares e almoços de negócios são feitos para que negociações, que muitas vezes são delicadas, ocorram num ambiente mais leve e descontraído do que o de um escritório. Mas, apesar de ser um ambiente que pede um pouco menos de formalidade do que o espaço de trabalho, ainda são encontros profissionais. “Nesse caso a principal regra de etiqueta é evitar os excessos, tanto no prato quanto em relação a  bebidas alcoólicas. Em caso de eventos fora do País, vale a pena pesquisar antes como é a cultura local. Outra dica para fazer bonito à mesa é buscar na internet alguns cursos sobre etiqueta social, muitos gratuitos inclusive, ou então buscar a ajuda de um consultor nesta área”, sugere o consultor.



- Vestuário - O jeito de se vestir no trabalho e nas ocasiões de negócio também fazem uma grande diferença sobre como as pessoas o veem. Antes de mais nada é preciso mostrar confiança, e o jeito como nos vestimos fala muito sobre isso. Segundo o especialista, quem ocupa um cargo de liderança precisa se vestir a altura, não para se mostrar como alguém importante, mas chefes falam pela empresa e a imagem do profissional está ligada à empresa. Então estar sempre alinhado, asseado e com uma composição visual agradável é importante. “Se você tem dificuldade em compor um visual adequado ao trabalho, há no mercado uma infinidade de cursos e profissionais, como personal stylist, que podem ajudar muito”, sugere Camorim.



- Redes sociais - Sim, as empresas estão de olho em tudo que postamos em nossos perfis pessoais. Publicar uma foto ou outra de uma festa legal que você foi tudo bem, mas se sua timeline só tem isso, é bom tomar cuidado com a imagem que vocês está passando. “Acompanhar as redes sociais de um profissional é comum principalmente quando a empresa está pensando em contratar ou escolher alguém para uma promoção. O objetivo disso é saber se este profissional, sob o ponto de vista comportamental, está alinhado ao propósito e a cultura da empresa. Isso é importante principalmente para os cargos de gerência, supervisão e diretoria”, explica Camorim. 



- Na pandemia - Vivemos num momento de pandemia que impõe novas regras, com o objetivo de preservar a nossa e a saúde dos outros. Para Camorim, o desrespeito a tais normas sanitárias e de etiqueta em saúde, além de uma péssima educação, demonstra a dificuldade de certas pessoas em ter empatia com o outro e a seguir regras, algo que numa empresa sempre será fundamental.



- Em home office: os tempos de pandemia também levaram o trabalho literalmente para dentro de casa, mas essa mudança de ambiente físico não pode afetar o comprometimento que devemos ter com o serviço. “Pontualidade é importante sempre. Uma reunião por videoconferência deve começar no horário, assim como uma feita de forma presencial, e quem irá participar deve estar previamente preparado, vestido adequadamente, e não de bermuda ou camiseta. Quando videoconferência é com um cliente, essas regras são ainda mais válidas, afinal a sua imagem será também a imagem da empresa”, destaca.



 

 

Marcelo Camorim - empresário, consultor em gestão e especialista em governança corporativa.


Nem mimo, nem intolerância na hora de estimular a fala

9 dicas para ajudar no desenvolvimento natural da verbalização dos seus filhos

 

É muito comum que os pais, em algum momento da criação dos filhos, especialmente quando ainda são bebês, se perguntem sobre qual seria a melhor forma de ajudá-los a falar. 

 

A fonoaudióloga Juliana Trentini, do Canal Fala Fono , autora do livro “Aprendendo a Falar”, criadora do curso Fala Bebê e profissional dedicada ao desenvolvimento da fala, aquisição da linguagem e intervenção precoce, explica que o estímulo está nas sutilezas e no caminho do meio entre o mimo e a autoridade. “Eu sou mãe e sei que não é fácil educar com amor, carinho e respeito, e, ao mesmo tempo, dar espaço e suportar as tristezas dos filhos acolhendo e não calando a expressão de frustração deles. Mas é preciso compreender que infantilizar pode estar no ato de superproteger e também na tirania do adulto. Ser implacável ou perfeccionista é também uma forma de não deixar os filhos crescerem. Na verdade, nossas crianças precisam de alguém em quem se espelhar, e não de alguém igualmente infantil para seguir ou de perfeição inatingível, porque quando fazemos isso, eles se sentem perdidos, em mar aberto, como se não houvesse uma margem para guiá-los. Equilíbrio, tranquilidade, espaço, liderança, respeito, comunicação, consideração, empatia e paciência não são uma receita pronta, mas são ingredientes que não podem faltar em uma educação sensata”, pontua.

 

Abaixo, Juliana sugere 9 dicas sobre como não mimar demais e nem ser rígido em excesso para estimular a fala das crianças:

 

1. Quando o adulto fala pela criança ou traduz tudo que ela fala o tempo todo sem dar a chance dela se expressar, a criança perde seu lugar de fala;


2. Se o adulto advinha tudo que a criança quer e precisa antes que ela tenha a chance de se comunicar, ela perde a oportunidade de se expressar;


3. Quando a criança chora ou se frustra, é importante que não seja imediatamente silenciada ou sempre atendida, pois assim, ela perde a oportunidade de lidar com os sentimentos usando da linguagem e a expressão;


4. Se a criança é infantilizada, tratada e mantida em uma posição social de bebê, só lhe resta atender a esta expectativa (bebês não falam);


5. Se a criança não tem espaço psicológico para ser ela, para ter sua individualidade, como ela vai falar, uma vez que toda fala parte de alguém e ela não se sente indivíduo separado dos seus pais, especialmente da mãe?


6. Se o bebê é cobrado, com frases como “Fala água ou vai ficar com sede”, ou corrigido como em “Não é ábua, é água”, ele se sente desmotivado a falar;


7. Se o bebê for interrompido – pior ainda se for para ser corrigido -, ele pode não continuar tentando elaborar palavras, pensamentos e frases;


8. Punição não motiva a criança a falar apenas reforça a crença de que ela é incapaz e de que não é aceita.


9. Se não compreender algo, não diga “O que?”, “Hã?” etc. Repita o que a criança disse e pergunte:  O que é isso? Onde está? Pode me mostrar?Aprender a falar é muito difícil. Quanto mais nós nos esforçamos para entender mais a criança vai se esforçar para falar. Ser compreendido é uma necessidade humana. Nós já passamos por isso e não lembramos, e por isso cobramos essa rapidez de nossas crianças. Mas lembre-se: a fala se constrói no diálogo seja um parceiro do seu filho!

 

Falta um pouco mais de um mês para a Black Friday; ainda dá tempo de começar a vender online

Especialista apresenta três alternativas para empreendedores começarem a vender online


Não é novidade que a Black Friday é uma das mais importantes e consolidadas datas do varejo nacional. Realizada sempre na última sexta-feira de novembro, este ano ela será no dia 27. Com o crescimento do e-commerce em 2020 em disparada - no primeiro semestre de 2020, o setor já faturou 47% a mais do que no mesmo espaço de tempo 12 meses antes, segundo dados da E-bit Nielsen - neste, as vendas online podem bater recordes em comparação com os períodos anteriores.

De acordo com uma pesquisa de intenção de compra realizada pela Méliuz, 58% dos que pretendem comprar na Black Friday, farão isso em lojas online. Apesar da alta digitalização nos últimos meses, alguns varejistas e empreendedores ainda não adaptaram suas vendas para o mundo digital. Por isso, Thiago Santos, CEO e fundador da e-thinkers , empresa de gestão de e-commerce, aborda abaixo algumas alternativas para os varejistas não ficarem fora de uma das melhores datas do varejo.


• Vender em um marketplace

Marketplaces como Mercado Livre, Amazon e Enjoei, são boas opções para quem deseja vender um único produto ou para quem não quer investir na construção do próprio site. Estes são canais de vendas já estabelecidos, que contam com um bom tráfego e são populares. Há, no entanto, algumas desvantagens, como taxas e percentuais cobrados sobre as vendas realizadas na plataforma.


• Criar seu próprio site

Pode parecer que em menos de 60 dias é difícil ter seu próprio site personalizado no ar. Mas atualmente existem algumas empresas que conseguem entregar o projeto pré-pronto para que o cliente personalize o layout e consiga fazer as vendas online. A e-thinkers, por exemplo, oferece o projeto DIY, onde o cliente tem acesso a uma plataforma acessível e de fácil usabilidade, templates e funcionalidades originais. Além disso, a e-thinkers oferece treinamento por vídeos gravados com conteúdos segmentados por áreas.


• Use as redes sociais

As redes sociais são fortes aliadas para as vendas online. Thiago Santos, CEO e fundador da e-thinkers, explica que para seus clientes, o Instagram é a melhor ferramenta de divulgação e a plataforma que mais gera vendas digitais, sendo responsável por aproximadamente 16% das vendas, entre postagens orgânicas e patrocinadas. "Para criar sua lojinha dentro da plataforma você precisa ter uma conta comercial e uma página do negócio no Facebook. Em seguida, basta vincular o perfil do Instagram ao seu catálogo do Marketplace ou do Gerenciador de Negócios e fazer a marcação dos produtos nos posts", explica Santos.

O especialista destaca que independente da maneira que você começar a vender o mais importante é garantir excelência pós-venda. "A entrega precisa chegar na casa do cliente no prazo combinado, se possível em um prazo até menor para que ele seja positivamente impactado, assim você poderá conquistar novos clientes fiéis", finaliza.

 

Ecossistemas de inovação: entenda por que são fundamentais para o desenvolvimento da sociedade

 Freepik 

Especialista explica a importância do papel de ecossistemas de inovação para estimular a interação e cooperação.

 

As transformações tecnológicas, econômicas e de mercado estão impactando diversos segmentos e pessoas ao redor do mundo. Ao observarmos países desenvolvidos, notamos que rotineiramente surgem empresas, produtos e serviços, novas tecnologias e riqueza de forma consistente e permanente. Algo que podemos ter certeza é de que isso não acontece por acaso.

De acordo com o especialista em marketing, sócio-proprietário da Nexia Branding, D.J. Castro, o desenvolvimento de grandes países é um fruto da interação de diversas forças e atores interconectados e atuando em sincronia com um objetivo em comum. “Unir governos, iniciativa privada, universidades, instituições de ensino, empreendedores e o ambiente criativo da cidade, influencia no desenvolvimento dos países, garantindo um desenvolvimento sustentável a longo prazo. O nome dessa complexa interação é Ecossistema de Inovação, que tem um papel importante para tornar uma ideia algo de impacto transformador e em escala”, aponta.

Castro explica que Ecossistemas de Inovação são conjuntos de fatores que estimulam a interação e cooperação. Exemplos disso são os parques tecnológicos, incubadoras e associações. Ecossistemas de Inovação podem operar em múltiplos níveis, por exemplo: local, regional, nacional, dentro de vários setores distintos, como tecnologia da informação, educação, agricultura, saúde entre outros.


 
Os exemplos vem de fora
 
Diariamente acompanhamos casos de sucesso no desenvolvimento de novas empresas e tecnologias, novos produtos lançados no mercado, serviços que atendem demandas latentes e resolvem problemas para as pessoas, gerando negócios e criando oportunidades onde antes não havia. E de acordo com Castro, para isso acontecer de forma constante é imprescindível que exista um ecossistema saudável de inovação.

“Há uma correlação forte entre os grandes casos de sucesso no desenvolvimento de novas indústrias e/ou plataformas tecnológicas, como, por exemplo, circuito integrado, microprocessador, computador pessoal, smartphones, redes sociais, games entre outros. O maior exemplo de todos é o Vale do Silício em que o investimento governamental após a II Guerra Mundial catalisou todos os atores necessários, com a implantação de universidades, empresas de tecnologia e entidades governamentais das mais diversas áreas, inclusive militares. Essa região se tornou epicentro do desenvolvimento de novas tecnologias justamente por concentrar todas essas condições de forma única no mundo”, informa D.J. Castro.



Ecossistema de Inovação em Santa Catarina

Desafios cada vez maiores se apresentam para as empresas estabelecidas no estado de Santa Catarina (SC) e de acordo com pesquisas, SC vem se mostrando um dos estados brasileiros com maior capacidade de sobreviver aos grandes problemas atuais, um exemplo, é a pandemia do Coronavírus.

“O estado apresenta um excelente desempenho em diversas áreas e normalmente está à frente nos indicadores econômicos, sociais e empresariais. E para manter esses indicadores, é importante que além das empresas, sejam desenvolvidos os ecossistemas de inovação. Com eles o conhecimento é compartilhado e a partir da troca de experiências e interação entre as pessoas surgem as oportunidades de negócios, soluções, parcerias e, em consequência da evolução conjunta dos stakeholders, a aceleração no desempenho da região como um todo”, aponta o especialista.

Com o intuito de fomentar esse processo, o Governo do Estado de SC iniciou a construção de uma rede de Centros de Inovação. “O processo está mais lento do que o esperado, mas bons resultados já começaram a surgir com o início das operações nas cidades de Lages, Jaraguá do Sul e Joinville. Porém, não é apenas esta ação que torna o ecossistema de inovação uma realidade e, sim, a ativação das partes interessadas, unindo poder público, academia e iniciativa privada em torno de um mesmo propósito”, destaca.

Outro exemplo são os núcleos de inovação como agentes de integração.  As Associações Empresariais de SC criaram núcleos de inovação regionais para fomentar a integração das pessoas e acelerar o desenvolvimento dos ecossistemas. “Os núcleos atraem empresas dos mais diversos segmentos em busca de informação, troca de ideias e novos negócios”, comenta Castro.  
 
“Assim, podemos notar que Santa Catarina está se integrando cada vez mais para aumentar a capacidade de inovação de todos os participantes do ecossistema e acelerar o desenvolvimento econômico do estado. Ecossistemas integrados, pessoas mais capacitadas e ideias inovadoras são os grandes impulsionadores da geração de riqueza do futuro”, destaca.

 

Eleições 2020: como o modelo sustentável do cooperativismo pode influenciar na construção de um novo processo político?

Este é um ano eleitoral, marcado não somente pela escolha de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, como também, por mudanças significativas na democracia e acessibilidade em todo País. Os eleitores de cada município devem eleger aqueles que estejam mais engajados com o desenvolvimento regional e as necessidades da população. Neste sentido, as cooperativas têm papel fundamental no processo político, já que estão fortemente presentes nas cidades, influenciando no crescimento econômico e social, gerando trabalho, emprego, renda e bem-estar.

A principal característica do cooperativismo é o trabalho mútuo em face da deficiência do Estado, seja na prestação de serviços ou na solução dos problemas sociais. Por meio das cooperativas, unem-se aqueles que visam superar os efeitos da crise e contribuir para a redução da desigualdade e sua própria evolução. Atualmente, são quase 7 mil cooperativas, que atuam em prol da melhoria da qualidade de vida no Brasil, enfrentando o desafio ganhar espaço nas políticas públicas de cada região e segmento.

 

Cenário Político

A representatividade da FRECOOP – Frente Parlamentar do Cooperativismo é um avanço conquistado desde 1986, e funciona como uma estratégia de sensibilização que hoje conta com 279 membros, entre deputados e senadores. Mas, apesar de ser uma das bancadas suprapartidárias mais influentes do Congresso Nacional, o cooperativismo ainda enfrenta muitos percalços. Como estratégia para eleger candidatos que tenham o compromisso de valorizar a ação cooperativista na sociedade, colocando em pauta o empreendedorismo coletivo, a OCEPAR – Organização das Cooperativas do Paraná criou um programa de educação política.

No último pleito, participamos decisivamente da eleição de 15 parlamentares”, declara José Roberto Ricken, presidente da OCEPAR. “Nós trabalhamos essa rede e usamos esses contatos para fazer a devolutiva. Então, acompanhamos depois cada projeto para ver se o que foi prometido pelo candidato será de fato trabalhado. Apoiamos os que nos defendem”.

Por meio do aplicativo WhatApp, pelo menos 50% dos cooperativistas trocaram informações, debateram e escolheram os seus representantes. Uma experiência que deu certo, que será repetida este ano, e pela qual, os associados às mais de 220 cooperativas do estado do Paraná se prepararão para as eleições de 2022. Hoje, cerca de 2 milhões e 500 mil paranaenses fazem parte do cooperativismo.

A atuação articulada no Congresso tem incentivado a criação de frentes parlamentares também nas Assembleias Legislativas e Câmara dos Vereadores de todo o Brasil. Diante disso, as eleições municipais deste ano deverão ser influenciadas pela força do setor cooperativista, que busca nas sessões plenárias pautas de interesse do sistema que envolvam todos os ramos: Agropecuário; Crédito; Transporte, Produção de Bens e Serviços; Saúde; Consumo e Infraestrutura.

 

Habitação

Em 2020, as cooperativas habitacionais passaram a integrar o ramo de infraestrutura, uma reestruturação proposta pela OCB – Organização das Cooperativas do Brasil para assegurar a intercolaboração entre os setores e realizar ações ainda mais assertivas. Em um País onde mais de 7 milhões de famílias estão desabrigadas e a superpopulação das favelas tem constante crescimento, o combate ao déficit habitacional é um grande desafio e deve ser um dos principais compromissos das próximas gestões.

Em São Paulo, a CICOM, cooperativa habitacional que há anos luta para reduzir os impactos dos problemas habitacionais no País, seja pela falta ou regularização de moradias, propõe um diálogo aberto com as lideranças para que pautas deste interesse sejam incluídas nos programas de governo. “É muito restrito hoje o apoio e o incentivo ao cooperativismo habitacional, com poucos projetos de lei voltados ao setor. Para conseguir reduzir o déficit de moradias e o número de habitações inadequadas, que somam 4,35 milhões no País, precisamos minimamente de linhas de créditos, hoje inexistentes”, analisa Carlos Massini, diretor executivo da CICOM.

A implantação de políticas públicas para a habitação depende de estudos e consciência territorial, e a efetivação dos projetos está justificada na real necessidade da sociedade. É com esse foco que a CICOM tem se orientado no processo de escolha dos candidatos, apropriando-se de uma ótica que foca naqueles que assumem seus compromissos baseados nos desajustes sociais e no desamparo da população sobre a causa, propondo soluções viáveis para a elevação da qualidade de vida.

 

Cooperativismo em números

De acordo com o anuário 2019 do Sistema OCB – Organização das Cooperativas do Brasil, as cooperativas geram para a economia do País movimento de:

 

·         R$ 351,4 bilhões em ativos totais. Esse valor representa o conjunto de bens e de recursos administrados pelo cooperativismo, capazes — portanto — de gerar mais recursos para a nossa economia.

·         R$ 259,9 bilhões em receita bruta acumulada pelas coops em 2018. Esse valor é superior ao PIB anual de 20 dos 26 estados brasileiros e, também, do DF.

·         R$ 9 bilhões injetados pelas coops na economia, apenas com o pagamento de salários e outros benefícios destinados a colaboradores (em 2018).

·         R$ 7 bilhões em tributos pagos, apenas no ano passado.

 



CICOM

www.cooperativacicom.com.br.

 

Não comece a operar Day Trade e Opções antes de ler esse artigo

A cada dia que passa, vejo mais e mais pessoas se aventurando em day trade e opções. Na maioria dos casos eles tem uma característica em comum: eles não entendem nada ou quase nada sobre esses ativos e se expõem ao risco da ruína.

Semana passada tive a triste experiência de ver dois amigos quebrarem no day trade, mesmo após repetidos avisos de que o day trade é um “esporte de alto desempenho” e apenas “atletas de ponta” realmente se destacam nesse “esporte”.

No final da semana, não satisfeito com o fracasso no day trade, um deles me perguntou o que eu achava de uma operação de opções que ele viu na internet, quanto ele poderia ganhar e quanto poderia perder – Para quem não sabe, opções são ativos altamente voláteis, que tem data certa de vencimento e, portanto, deixam de existir após essa data, ou seja, seu dinheiro pode virar pó. São popularmente conhecidos como “o cemitério de malandro”, pois muitas pessoas entram buscando ganhos elevados, num curto espaço de tempo. Mas o que a minha experiência mostra é que o apelido tem muito fundamento.

Respondi a ele com a seguinte frase “Se você não entende como o preço de um ativo se comporta ou os fatores que influenciam na sua precificação, não invista nele, invista no seu próprio conhecimento e volte apenas quando souber”. Espero do fundo do coração que esse meu amigo siga meu conselho e invista no aprimoramento pessoal, antes de se aventurar no mundo das opções ou decidir voltar ao day trade.

No mundo dos investimentos não existe dinheiro fácil. Sem disciplina e paciência, você dificilmente alcançará o que almeja. O mercado é implacável e cobra caro daqueles que se expõem de forma imprudente.

Se você quer começar já e não possui conhecimento, peça ajuda a um assessor de investimentos, ele é um especialista que pode te mostrar as melhores opções, de acordo com os seus objetivos e seu perfil. Em paralelo, dedique-se a aprender. Estude com afinco, para que quando você decida operar em day trade ou opções, isso não seja uma aventura, mas sim, uma jornada rumo aos seus objetivos.

Para terminar com um cliché: “investir em conhecimento sempre rende os melhores juros” (Benjamin Franklin).

 

Daniel Funabashi - mestre em Finanças pela Cass Business School de Londres e sócio da iHub Investimentos, um escritório de assessoria de investimentos credenciado à XP Investimentos, a maior plataforma de investimentos da América Latina.

 

 

Como empreender no momento atual

A oportunidade para mudar de vida e conquistar seus sonhos pode estar a um ‘sim’ de distância.

 

O momento que estamos passamos vem favorecendo o surgimento de diversas questões e discussões sobre felicidade, realização pessoal, profissional, especialmente diante das incertezas sobre o amanhã. Muitas coisas não voltarão a ser como antes e, talvez para muitos, encontrar uma nova forma de produzir, seja uma oportunidade. "Todo momento é oportuno para empreender, entretanto, em uma situação de crise econômica as pessoas precisam buscar alternativas e, nelas, inclui-se o empreendedorismo. Sempre em tempos de crise surgem grandes oportunidades", afirma Kadú Pimentel, advogado e empresário de sucesso há quase uma década. 

Enquanto algumas empresas reduzem seus quadros de funcionários ou, literalmente, fecham as portas, outras conseguem se reinventar e crescem assustadoramente. "Empreender neste momento, desde que em um segmento que não seja diretamente impactado pela crise e que também continuará atrativo pós-crise, pode ser uma excelente alternativa a toda e qualquer pessoa com o mínimo de atitude e determinação", explica.

O momento exige compaixão, um olhar humano, de doação, de amor e compreensão do desafio, menciona Kadú, mas também é preciso atitude, pois ficar parado não levará ninguém a lugar nenhum. "Reinvenção e posterior ação, pois a crise está aí e ficar parado não vai ajudar. Sem dúvidas faz-se necessária uma adaptação. Um negócio hoje em dia precisa ser flexível. Um exemplo tradicional é o varejista que não tinha um canal de vendas online, ou um restaurante que não possuía estrutura de delivery ou uma empresa que não possibilita a opção do home office a seus funcionários. Estes, ou ficaram pelo caminho, ou tiveram que correr contra o tempo e se adaptar diante do novo cenário", comenta o empresário.

Ser um entre vários que não voltarão aos seus trabalhos normais quando a crise passar, é mais um motivo atraente para pensar em empreender. "Todo empreendedor precisa superar muitos desafios. Mesmo desempregado e com o dinheiro contado, se você deseja empreender você deve começar agora! Não há tempo a perder. Você pode começar mesmo sem capital, é pra isso que existem sócios, investidores ou crédito bancário, por exemplo". 

Kadú descobriu no empreendedorismo sua verdadeira vocação e quando perguntamos pra ele se voltaria atrás a resposta foi: "Jamais! Empreender é minha vida, é onde meu coração bate mais forte, é onde me sinto útil para o mundo, onde tenho o poder de realização e de grandes conquistas, mas também é onde sou constantemente desafiado a evoluir. Empreender me possibilitou explorar todo o meu potencial, descobrir meu verdadeiro valor", conta ele. 

Ser empreendedor não é tarefa fácil, mas requer em primeiro lugar um propósito. "Ouso dizer que empreender é um dos processos produtivos e criativos mais difíceis que existem. O que vai fazer com que você se mantenha em pé diante dos desafios será o seu propósito, seu sonho, o seu objetivo principal. A sua fome por vencer. Você vai errar, fracassar, pode até falir alguns negócios, mas vai se reerguer por um único motivo: o de nunca desistir do seu objetivo", afirma Kadú.

Para empreender não basta abrir um negócio. É importante compreender que mudar a mentalidade e sua forma de agir serão também cruciais. "Por exemplo, um novo empreendedor terá que desenvolver um alto nível de equilíbrio emocional, compreender e respeitar o longo prazo, tornar-se um solucionador de problemas e não aquele que só reclama, vai ter que abolir a vitimização e a preguiça da sua vida, vai ter que trabalhar muito mais do que antes, sacrificar diversos momentos de prazer em prol do seu empreendimento, entre tantas outras imprescindíveis decisões e evoluções. Mas, se você busca ganhos que nunca conseguiu obter em seu trabalho formal, a resposta está no empreendedorismo", conta Kadú.

O empresário que alcança os melhores resultados é aquele que tem uma visão clara do que busca e aquele que supera cada desafio. "Com muita coragem. Empreender traz consigo riscos e é impossível evitar isso. Então, você vai ter que lidar com isso com coragem, agindo apesar do medo, sem se acomodar. E quando surgirem as dúvidas, o único remédio pra elas chama-se conhecimento", afirma.

Por fim, ele deixa três dicas para quem deseja empreender. São elas: 


·         Você precisa se interessar e se identificar pelo segmento que pretende empreender.  Só ir em busca de dinheiro pode ser útil no curto prazo, mas não sustentará seu negócio no longo prazo porque a tendência é que você perca o ritmo e o prazer por aquilo;


·         Ao escolher um segmento, estude-o profundamente, entenda o mercado, analise a concorrência (benchmarking), faça um plano de negócios. Se preciso, contrate uma consultoria (o SEBRAE pode ser útil);


·         Colocar em prática, para saber se vai funcionar. Isso é empreender. O mercado é abundante e se o seu produto ou serviço forem bons, e realmente entregar valor ao consumidor, se você fizer um bom trabalho, haverá sempre uma demanda para ser atendida.






Kadú Pimentel - Empresário no segmento de Marketing de Relacionamento, palestrante e investidor, desde 2012, Kadú Pimentel, nasceu em Amparo, interior do estado de São Paulo. Formado em Direito pela Universidade Estadual de Londrina, descobriu anos mais tarde sua verdadeira vocação no empreendedorismo e conquistou o seu primeiro milhão de reais aos trinta anos. Possui a expertise de mais de cem mil pessoas treinadas em suas palestras sobre de empreendedorismo, vendas e liderança. Atualmente, lidera 5.000 empreendedores ativos de uma rede internacional de distribuição de produtos de antienvelhecimento, que já faturou quase meio bilhão de reais.  

 

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