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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Brasil bate recorde histórico para o mês com exportação de 3,8 milhões de sacas de café em setembro

  Volume exportado em setembro deste ano foi recorde histórico para o mês

 Exportações de café conilon (robusta) indicaram expressivo crescimento em setembro, no ano-civil (jan-set) e no Ano-Safra

·        Acumulado dos 3 primeiros meses do Ano-Safra 2020/21 demonstram o melhor resultado histórico para as exportações no início da safra

·        Brasil exportou 40,5 milhões de sacas nos últimos 12 meses (out-19 a set-20)

 

Em setembro deste ano, o país exportou 3,8 milhões de sacas de café - considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. O volume representa a maior quantidade de café brasileiro exportado para o mês e um aumento de 8,6% em relação a setembro de 2019. A receita cambial gerada pelas exportações chegou a US$ 458 milhões, representando também um aumento, de 3,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. Na conversão em reais, a receita foi equivalente a R$ 2,5 bilhões, crescimento de 35,7% em relação a setembro de 2019. Já o preço médio da saca de café foi de US$ 120,7/saca. Os dados são do Cecafé - Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.

Com relação às variedades, em setembro, o café arábica correspondeu a 74,8% do volume total exportado, com 2,8 milhões de sacas. O café conilon representou 17,7% de participação, com o embarque de 672,5 mil sacas, 93,8% a mais comparado ao volume exportado em setembro de 2019. Já o café solúvel representou 7,5% das exportações, equivalente a 283,1 mil sacas.

"Estamos muito satisfeitos com os resultados de exportação do café em setembro. O volume de vendas foi recorde em relação ao mesmo mês nos anos anteriores e, além disso, tivemos um aumento muito significativo na receita total em reais. Observamos também que os resultados poderiam ter sido ainda melhores, na ordem de 10 a 15%, se não fossem os problemas logísticos de falta de containers e espaços nas embarcações. O mês de setembro também marca a entrada efetiva da safra 2020/2021, registrando uma excelente performance tanto na quantidade quanto na qualidade. Apesar dos fortes desafios gerados pela pandemia em 2020, é importante destacar que a cadeia do agronegócio café segue desempenhando suas atividades com alta qualidade e sustentabilidade, cumprindo rigorosamente as medidas de segurança e proteção dos colaboradores, segundo as regras da OMS e das instituições públicas de saúde municipais e estaduais", afirma Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.

 

Ano civil

O total de café exportado no ano civil (janeiro a setembro de 2020) foi de 30,5 milhões de sacas, com receita cambial de US$ 3,9 bilhões, equivalente a R$ 19,6 bilhões. A receita em reais representa um crescimento de 31,7% ante o período de janeiro a setembro de 2019 e o preço médio no período foi de US$ 126,8, aumento de 1,4% em relação ao período de janeiro a setembro e 2019. 

Entre as variedades embarcadas no ano civil, o café robusta também se destacou, pelo aumento de 22,3% nas exportações, se comparado ao volume da variedade exportado de janeiro a setembro do ano passado. Os cafés conilon corresponderam a 12,2% do volume total exportado no período, com 3,7 milhões de sacas. Já o café arábica teve participação de 77,9% nas exportações, com 23,8 milhões de sacas, enquanto que o café solúvel correspondeu a 9,8% dos embarques, com 3 milhões de sacas.

 

Principais destinos

Os principais destinos de café brasileiro no ano civil foram, respectivamente: Estados Unidos, que importaram 5,6 milhões de sacas de café (18,5% do total embarcado no período); Alemanha, com 5,1 milhões de sacas importadas (16,9%); Bélgica, com 2,4 milhões de sacas (7,8%); Itália, com 2,3 milhões de sacas (7,4%); Japão, com 1,5 milhão de sacas (5,1%); Turquia, com 960,8 mil sacas (3,2%); Federação Russa, com 940,5 mil sacas (3,1%); México, com 782,2 mil sacas (2,6%); Espanha, com 700 mil sacas (2,3%); e Canadá, com 624,2 mil sacas (2%). 

Entre eles, o México, a Federação Russa e a Bélgica apresentaram maior destaque com o aumento próximo de 19% na importação do produto brasileiro.

Já entre os continentes e blocos econômicos destacam-se o crescimento de 24,1% nas exportações para os países da América do Sul; 53,9% para a África; 90,6% para a América Central; 25,7% para os países do BRICS; 24,1% para o Leste Europeu, além do aumento de 37,6% nos embarques para os países produtores de café. Vale destacar também a elevação de 60,7% nas exportações brasileiras de café verde para países produtores no período, equivalente a 1,5 milhão de sacas.

 

Diferenciados

No ano civil, o Brasil exportou 5,1 milhões de sacas de cafés diferenciados (que são os cafés que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis), segundo maior volume de cafés diferenciados embarcado para o período nos últimos cinco anos. O volume representa 16,8% de participação do total de café exportado neste ano e a receita cambial gerada com a exportação de cafés diferenciados do Brasil foi de US$ 834,6 milhões, representando 21,6% do valor total das exportações no ano civil de 2020.

Os principais destinos de cafés diferenciados foram, respectivamente: EUA, que importaram 1 milhão de sacas (20,1% do volume total embarcado no ano civil); Alemanha, com 726,8 mil sacas (14,2% de participação); Bélgica, com 625,6 mil sacas (12,2%); Japão, com 420 mil sacas (8,2%); Itália, com 354,4 mil sacas (6,9%); Espanha, com 196,4 mil (3,8%); Reino Unido, com 194,6 mil sacas (3,8%); Suécia, com 168,8 mil sacas (3,3%); Canadá, com 161 mil sacas (3,1%); e Países Baixos, com 137,1 mil sacas (2,7%).

 

Ano-Safra 2020/21

Nos três primeiros meses do Ano-Safra 2020/21 (jul-set), o Brasil apresentou o melhor desempenho histórico para as exportações no início da safra, demonstrando que a colheita brasileira de café neste ciclo entrou de forma expressiva no mercado, em razão de seu volume e qualidade. No período, o país exportou 10,5 milhões de sacas de café, registrando o maior volume das exportações para o período nos últimos cinco anos e crescimento de 2,7% em relação ao mesmo período da safra anterior. A receita cambial gerada com as exportações foi de US$ 1,3 bilhão, equivalente a R$ 6,8 bilhões, aumento de 34,3% em relação ao período da safra anterior. Já o preço médio foi de US$ 119,5.

 

Portos

O Porto de Santos segue na liderança da maior parte das exportações no ano civil de 2020, com 78,5% do volume total exportado a partir dele (equivalente a 24 milhões de sacas). Em segundo lugar estão os portos do Rio de Janeiro, com 14% dos embarques (4,3 milhões de sacas).

 


Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil

http://www.cecafe.com.br/


Não conhecer o cliente é um dos maiores erros de quem aposta no marketing digital

O marketing digital hoje pode ser usado para qualquer coisa que você queira vender ou destacar na internet. Funciona para música, negócios locais, empresas, produtos, autônomos e profissionais de áreas variadas. Basicamente, para tudo, principalmente se você souber embalar um produto e colocar as pessoas certas para verem.

A técnica consiste em deixar a coisa toda ainda mais apetitosa, para quem receber essa informação, sentir uma enorme vontade de consumi-la. Então, se você tem vários concorrentes, o que vai ganhar é o que tem mais apelo. 

Por exemplo, tem um milhão de pessoas em determinada cidade, só que dessas, quantas estão interessadas naquele produto, serviço etc? Quantas estão procurando por dia? Então, estamos falando sobre a arte de encontrar quem quer algo e entregar para elas, e a melhor forma possível de visualizar tal produto ou oferta. 

O marketing digital conecta o consumidor a uma oferta irresistível. E dá pra vender tudo, para todos. Já atuamos na divulgação e venda de diversos e-commerces, mas o emocionante mesmo neste processo é embalar um curso online, uma ideia com profissionais que tenham algo diferenciado transformando em infoproduto. Seguindo essa linha, acertamos em produtos que viraram best sellers. Inclusive, mesmo depois de quatro anos, está sempre entre o segundo ou terceiro lugar no Hotmart, todos os dias. 

Temos que ser mestres sobre o cliente e por isso, quanto mais informação, mais eficaz se dará essa comunicação, ou seja, a venda. Mas até isso virar realidade, muito terá que ser percorrido afinal o marketing não acontece por sorte e sim estratégia e apenas quando a gente estuda, e prepara respostas para confrontar argumentos até relevantes, é que ocorre esse encantamento.

Tem uma regra no marketing que é muito eficaz e quero compartilhar. Se você conseguir explicar um determinado problema que o cliente traz, melhor que ele mesmo, essa empresa prestadora de serviço vira autoridade na hora. Ele simplesmente para e ouve.  Só que, infelizmente, em todos os segmentos e serviços, as pessoas falam as coisas de forma vaga, copiam e colam clichê que há aos montes pela internet. Até olham o concorrente, buscam profissionais para fazer um site, e aí esse contratante apenas “vê” o concorrente, mostra de exemplo, e simplesmente copiam o mesmo tipo porque acham que está funcionando. No lugar disso, é preciso estudar, ver o que está dando certo para ser autêntico e fazer uma comunicação mais limpa, leve, e mais sincera e assim destacar os diferenciais baseados em pesquisa, e não copi e cola.

Muitos tem preguiça, o que é o caminho certo para falir um negócio. É preciso saber todos os dados possíveis e reunir todas as informações, quem busca por um serviço específico, e quem está querendo comprar um produto, vai passar por um padrão. Por exemplo, uma empresa de telemarketing preparou um script para que durante o atendimento os atendentes possam obter respostas para formular algo melhor e, consequentemente, concretizar a venda. E isso é chamado de informação sobre o cliente. Uma vez que essa dor é identificada, o empreendedor pode criar uma resposta nova, colocar uma frase de efeito no site ou produzir um vídeo.

Adaptei a linguagem de um brinquedo para que possamos também ter uma comunicação efetiva com os pais, porque as mães apresentavam dúvida se iriam adquirir ou não o produto. Coloquei um chat na página, o que ajudou a ter ainda mais informação sobre o cliente. Levantando todas as objeções, é possível obter as melhores respostas. Claro que o resultado foi positivo, e também conseguimos mais vendas.

A primeira coisa a fazer é listar as objeções do cliente (motivos pelos quais o consumidor usa para não comprar o produto). Com certeza, dentro destas opções, estarão itens como “é muito caro”, “não e pra mim”, “já tentei e não deu certo”, “não tive resultado”, “já perdi dinheiro com isso”. Pontue também os benefícios, divulgue foto de pessoas realizadas, satisfeitas e tenha uma promoção acontecendo. Mostre há quanto tempo está no mercado, seus diferenciais e histórico.

Além de uma série de cuidados para concretizar a venda, é indicado realizar anúncios em sites de busca, porque é lá que as pessoas vão procurar informações sobre o que elas querem. É diferente das redes sociais, que você manda um anúncio para quem não estava procurando aquilo. Mas no Google é automático e estar bem posicionado lá é fundamental.

Certa vez, orientei um proprietário de salão de estética a fazer o anúncio porque ele não estava lá, diferente dos concorrentes. Então, ele me disse que tinha contratado uma pessoa para desenvolver um site e me disse ‘Ah, eu tentei fazer com um cara’, mas não tinha dado muito certo. Perguntei quais eram as métricas, quantas pessoas ‘clicaram’ e ele não sabia me falar, estava totalmente perdido. Essa é a falta de informação que tanto afeta o pequeno e microempresário. Como contrata uma pessoa para fazer anúncio e ele não tem o retorno de quantas pessoas acessaram a página dele, quantas mulheres procuraram o espaço, a partir dos anúncios? Estava tudo bagunçado. Apontei algumas saídas e soluções, e se aplicar vai quadriplicar o ganho, e acredite, são mudanças bestas. 

Muitas vezes o empresário  é um bom gestor, mas não é um bom ‘marketeiro’.  O marketing envolve tudo isso, e o maior erro das pessoas é não se conectar, não ter informações sobre esses detalhes. 

 


Davi Sabetta - trabalha com marketing e é especialista em marketing digital. Para mais informações, acesse http://7dmarketing.com.br/ 


As futuras gerações estão preparadas para a evolução da tecnologia?

Não é novidade que os filhos, antes mesmo de aprenderem a andar ou falar, já aprendem a movimentar os dedinhos em direção à tela do tablet ou celular. Vídeos, jogos educativos e até a conversa com familiares pelo meio digital aproximam os pequenos da tecnologia desde o primeiro ano de vida. Em casa, a automação também já faz parte da rotina, a exemplo dos assistentes virtuais, como Alexa, da Amazon, Siri, da Apple, Bixby, da Samsung e o Google Assistant, que obedecem às ordens pelo comando de voz – inclusive das crianças.

Mas será que as futuras gerações estão prontas para os avanços tecnológicos? De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), no Brasil, 4,8 milhões de crianças e adolescentes, na faixa de 9 a 17 anos, não têm acesso à internet em casa. Eles correspondem a 17% de todos os brasileiros nessa faixa etária. Além desses, que não contam com acesso em suas casas, mas podem recorrer a escolas, bibliotecas e espaços públicos, outros 11% ficam sem nenhuma possibilidade de conexão.

O cenário da tecnologia apresenta avanços e inovações diariamente, mas, para serem aplicados e exercerem funções facilitadoras no dia a dia, os jovens e crianças de hoje precisarão estar preparados e familiarizados com o mundo digital do futuro. Para isso, investir somente na máquina não é a solução. A partir do investimento na educação e inserção da tecnologia em escolas e ambientes voltados para o aprendizado ainda na infância, o desenvolvimento de novos softwares, inteligência artificial, análise de dados e a criação de sistemas serão consequências, pois contaremos com mais indivíduos preparados para encarar o desafio da revolução tecnológica.

Sendo assim, estruturas que promovam igualdade de oportunidades e que tragam para o dia a dia de todos a chance de utilizar e conhecer novos formatos de comunicação e interação são essenciais. Um exemplo disso são as cidades inteligentes, que possibilitam conexão, agilidade, igualdade e, além de tudo, qualidade de vida aos cidadãos. Oportunidades que aproximam realidades distantes e despertam o interesse em novas ferramentas.

Desde a automação dentro de casa até a necessidade de dominar os princípios básicos da tecnologia para se encaixar no mercado de trabalho, os critérios que preparam nossos jovens para o futuro ainda são desiguais e carentes de melhorias no processo de educação. Para garantirmos um amanhã tecnológico, as crianças de hoje devem receber a oportunidade de conhecer novas ferramentas e navegar nesse futuro que já chegou. 

 


Fabrício Ormeneze Zanini - diretor-presidente do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI).


Os pequenos negócios e a troca dos Correios pela logística privada

O vai e vem das greves dos Correios estão mobilizando os pequenos e médios negócios, que mais dependem do serviço da estatal, a buscarem as empresas de logística privadas para continuar entregando os seus produtos sem provocar atrasos ou insatisfação. Nem mesmo o recente anúncio do Governo Federal de que cinco grandes empresas têm interesse na privatização e compra dos Correios resolve, no curto e médio prazo, a experiência dos comerciantes que não têm transportadoras parceiras. Um processo complexo como este leva tempo e pode custar a sobrevivência de lojistas de menor porte diante da atual instabilidade econômica no Brasil.

 

Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indicam que, apesar de a dependência dos correios por parte das empresas estar caindo, em 2019 ao menos um terço dos negócios com faturamento acima de R$ 10 milhões ainda usavam os Correios para fazer entregas de vendas online, enquanto 61% dos e-commerces disseram usar os serviços da estatal - 21 pontos percentuais menor em seis anos.

 

O fato é que as sucessivas greves e a imagem de que os Correios virou uma empresa engessada e até sucateada em termos de processos, atendimento e tecnologia está encorajando esses e-commerces a abandonarem a carteira da estatal. Eles estão buscando alternativas ao passo em que as empresas privadas realizam comunicação ativa entre cliente e operador logístico; são mais flexíveis; e estão se desenvolvendo em cobertura geográfica; redução de custos;  resolução de problemas; e tecnologia para cobrir e ocupar este espaço no mercado de entregas.

 

É perceptível a ampla concorrência, porém são poucas as empresas que também investem nas personas envolvidas nesse processo, que são os funcionários das transportadoras, os entregadores, os parceiros estratégicos, os clientes e os clientes dos clientes, havendo muito o que ser feito. Na Diálogo Logística, especialista nacional em entregas de itens leves, neste ano conseguimos uma aproximação extraordinária com o mercado e dobramos a capacidade de entregas, ampliando nossos hubs de distribuição, atraindo novos parceiros de negócios e entregando, neste ano, mais de cinco milhões de produtos em mais de 1400 municípios brasileiros até setembro. 

 

Tudo isso com investimento direto em inovação pensada para as pessoas, por exemplo, com o primeiro comprovante de entrega por comando de voz do país, que permitiu a realização de entregas seguras para entregadores e clientes diante da pandemia de Covid-19. Também ampliamos em 30% nossos talentos na operação e passamos de mil para mais de dois mil motoristas cadastrados, alinhados a nossa missão de trabalhar para entregar sonhos nos lares brasileiros.

 

Esse know-how e a confiança conquistada junto a grandes redes do varejo impulsionaram a busca dos pequenos e-commerces pelos serviços da companhia, mais fortemente a desde que a greve dos Correios começou e mesmo após seu término. O acréscimo de negociações iniciadas entre agosto e setembro superou os 200%, pulverizado em diferentes setores econômicos.

 

O impulso demonstra que os empreendedores estão entendendo que buscar apoio na logística privada não é complexo, nem caro, mas esse movimento exige um pouco dos pequenos negócios para que entendam levemente de tecnologia, e que abram um diálogo com as transportadoras para que elas os auxiliem para tornar a sua operação uma realidade de acordo com suas necessidades.

 

Para que a proposta atenda as expectativas do comerciante é indicado a ele conversar com a área comercial da empresa de logística, sondar os clientes que operam com a transportadora para entender o nível de operação, performance e velocidade na solução de problemas e avaliar a reputação no site “Reclame Aqui”. É importante considerar ainda o quanto do serviço de entrega representa do todo da experiência com este embarcador, e o quão relevante é apostar nessa estratégia para garantir a competitividade do negócio - fator decisivo para se tomar a decisão de migrar para a logística privada. As possibilidades são inúmeras, o inaceitável é se acomodar, sob pena de ser deixado para trás pela concorrência.

 


Ricardo Hoerde - especialista no setor logístico e CEO da Diálogo Logística

Briga judicial com sócio, como evitar

Especialista alerta que crise tende a aumentar disputas societárias

 

Segundo o relatório Justiça em Números, um processo judicial de briga entre sócios de uma empresa pode levar, em média, nove anos para ser resolvido. Por conta da pandemia do coronavírus, 716 mil empresas fecharam as portas no Brasil. Segundo Emanuel Pessoa, nos períodos fora da pandemia, a maior parte desses casos é motivada por disputas societárias. O advogado, que é Mestre em Direito pela Universidade de Harvard e Doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo, já obteve ganhos superiores a R$1 bilhão para os clientes, direta ou indiretamente, em negociações empresariais e brigas legais.


Sugestão de perguntas

  • Por que tantas parcerias societárias são desfeitas?
    - Quais costumam ser os motivos mais recorrentes?
    - Qual a melhor maneira de se elaborarem os acordos societários?
    - Quais os passos para os acordos serem feitos?
    - Porque não é aconselhável que advogados tomem a decisão de proporção de capital social entre os sócios?
    - O que acontece se, mesmo depois de tentar mantê-la, os sócios decidem por desfazer a parceria?
    - Quais são as alternativas e quais são as implicações dessa escolha na empresa?

DADOS

Em um momento de instabilidade financeira mundial é importante que as empresas tenham bases sólidas para seguir em pé. Uma recente pesquisa do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, chamada “Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas” trouxe péssimas notícias para o empresariado: 716 mil empresas fecharam as portas no Brasil durante a pandemia do coronavírus.

Mas o encerramento de um negócio nem sempre está na incapacidade de se adaptar a novos cenários ou nas questões financeiras. Segundo Emanuel Pessoa, mestre em Direito pela Universidade de Harvard e doutor em Direito Econômico pela USP, o que mais afeta as empresas brasileiras, levando-as ao fracasso, são os conflitos entre sócios. “Esses conflitos costumam acontecer porque existe desalinhamento entre as expectativas e o que foi combinado na prática, já que normalmente os empreendedores, quando iniciam as atividades, não se preocupam em formalizar as suas relações. São raras as empresas que, na fase pré-contrato social, fazem um memorando de entendimento, e mais raras ainda aquelas que fazem um bom acordo de sócios”, afirma.

Segundo o advogado, isso acontece porque a maioria das empresas no Brasil é do tipo limitada e os sócios não se preocupam com esse tipo de acordo, mesmo ele sendo possível nesse caso. O problema é que, até a concepção tardia do acordo, pode haver um “descasamento” entre o que os sócios imaginam e o que verificam na prática. “Esses conflitos arruínam a governança corporativa. Quando estamos diante de duas pessoas em qualquer tipo de negociação, temos que lembrar que as questões emocionais muitas vezes se sobrepõem às questões lógicas. Por esse motivo, empresas que tinham tudo para serem excepcionais, viram apenas promessas que não se concretizam”, analisa. 

Por isso, o ideal é que uma empresa, seja grande ou pequena, tradicional ou startup, fixe um acordo entre seus sócios desde o início da sua concepção. “Quando as partes negociam adequadamente seus interesses, estabelecem um memorando de entendimento no começo, antes do contrato social, e, após, discutem detalhadamente um acordo de sócios, é mais provável ter uma estabilidade corporativa”, afirma o advogado. Mas atenção: os acordos devem ser favoráveis a todos, afinal, compromissos firmados que não contemplam os interesses de todos os envolvidos são compromissos naturalmente frágeis, que tenderão a serem descumpridos, segundo o especialista.


Memorando de entendimento e acordo de sócios

Para que os conflitos de sócios possam ser resolvidos da melhor maneira, Emanuel acredita que a negociação entre as partes deveria acontecer em pelo menos três momentos: o primeiro na fase anterior à constituição da empresa, quando ainda estão planejando o começo e pensando no que será feito. “Nessa hora eles celebram o que chamamos de ‘memorando de entendimento’, que seria como uma carta de intenções que vai balizar as interpretações futuras dos documentos da empresa e pode contar também com regras aplicáveis, determinações e prazos”.

O segundo momento se dá ao constituir o contrato social: nessa hora é necessário estabelecer as principais regras de governança da empresa. “Essas regras impedem que os sócios que tenham a mesma proporção do capital social ou sócios que possam combinar suas proporções de capital social para empatarem nas votações, impeçam ou atrapalhem o funcionamento da empresa, porque ficam ali estabelecidos os mecanismos sobre os quóruns de votação e regras gerais de funcionamento da corporação”, explica o advogado.

Entretanto, é no terceiro momento, no acordo de sócios, que realmente se efetivam questões importantes para o dia a dia da empresa. “É isso que irá evitar que nós tenhamos mal-entendidos, discussões e problemas que podem levar ao crescimento constante de desavenças que irão desembocar no fim do empreendimento”. Dentro dessa perspectiva, o acordo de sócios deve regular o máximo possível de relações existentes entre as partes. Essa questão de governança corporativa tem se tornado cada vez mais importante, especialmente quando se leva em consideração situações nas quais empreendimentos de sucesso vão à ruína pela questão da atuação de seus líderes. 


Proporções do capital social

A definição das proporções do capital social é uma das maiores dificuldades no nascimento de uma empresa. “Esses valores muitas vezes são avaliados não apenas em dinheiro, mas também em bens. Então, em função disso, não é aconselhável que advogados tomem a decisão de proporção de capital social entre os sócios, devendo atuar apenas como uma forma de facilitar que os sócios cheguem ao entendimento, porque, do contrário, eles ficarão insatisfeitos”, afirma Emanuel. Quando falamos de empresas de apenas dois sócios, entretanto, é importante pontuar que o sócio minoritário pode acabar excluído de decisões, a não ser que o contrato social o proteja. Por isso, o advogado afirma que o mais desejável é que exista uma igualdade nas proporções do capital social e, adicionalmente, o acordo contemple regras de governança corporativa para que se resolvam situações de empate nas decisões.


Dissolução da sociedade

Uma dúvida comum entre aqueles que pensam em montar uma empresa é: o que acontece quando um dos sócios quer sair? Emanuel explica que, nas empresas de sociedade limitada, existe um elemento chamado ‘affectio societatis’ - afeição social,  que é o elemento de união entre as pessoas. Quando não existe mais a afeição social e um sócio quer sair da empresa, ele pode se retirar sem a autorização do outro, exercendo seu poder de retirada. “Nesse caso, se o outro sócio não quiser comprar suas cotas, o retirante poderá vender a cota para terceiros, exceto se houver proibição no contrato social. Havendo essa proibição, a saída é a venda da empresa, negociada ou judicial, e cada sócio recebe o proporcional de suas cotas no valor da venda”, conclui. 

 



Emanuel Pessoa - Mestre em Direito pela Universidade de Harvard, Doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo e Certificado em Negócios de Inovação pela Stanford Graduate School of Business. É vice-presidente do Harvard Club of Brazil e advoga em seu escritório com sede em São Paulo, atendendo tanto no Brasil quanto no exterior. Com seu trabalho, tem promovido a internacionalização de empresas brasileiras, a captação de recursos no exterior e ajudado profissionais liberais e empresários a negociarem contratos e a vencerem disputas comerciais. O advogado já obteve ganhos superiores a R$1 bilhão para os clientes, direta ou indiretamente, em negociações empresariais e brigas legais.


Republicano ou democrata, o que é melhor para o brasileiro?

Antes de mais nada, é muito importante esclarecermos os conceitos. Republicanos e Democratas são os maiores partidos americanos e possuem focos até completamente diferentes, e em muitos aspectos. Com a ajuda de um artigo super interessante da Professora de História Juliana Bezerra, vamos definir:

Republicanos são conservadores, de direita. Defendem que os salários devem ser estabelecidos pelo mercado e que os impostos precisam ser iguais independentemente da arrecadação, ou seja, defendem uma mesma taxa de imposto para todos. Geralmente, se apõem ao aumento de impostos para os mais ricos. Os ideais sociais são baseados nos direitos individuais e na justiça. Acreditam que a regulamentação impede o capitalismo de mercado livre e o crescimento do emprego. Sobre a política de saúde, acreditam que as empresas privadas podem fornecer serviços com mais eficiência do que programas administrados pelo governo.

Entre os assuntos polêmicos, está a postura contra a legalidade do casamento gay e a oposição na questão do aborto, sendo os estados de maior votação o Texas, Oklahoma e Kansas. Seus presidentes mais notáveis são Abraham Lincoln, Teddy Roosevelt, Ronald Reagan, George Bush e Richard Nixon.

 Já os democratas, são liberais e de esquerda. Defendem a existência de um salário mínimo e que os impostos sejam maiores para quem tem renda mais alta, ou seja, um posicionamento progressivo sobre os impostos em que quanto maior o rendimento maior a tributação. Os ideais sociais são baseados na responsabilidade comunitária e social. Defendem que a regulamentação do mercado é necessária para proteger os consumidores. Sobre a política de saúde, apoiam o envolvimento do governo nos cuidados de saúde, garantindo uma saúde universal. São a favor do casamento gay e do aborto. Os estados de maior votação são Nova York, Califórnia e Massachusetts. Presidentes que merecem destaque, Franklin Roosevelt (FDR), John F. Kennedy, Bill Clinton, Woodrow Wilson, Jimmy Carter e Barack Obama.

Talvez eu nem precisaria escrever mais sobre isso, mas isso são aspectos históricos e algumas vezes não representam a sua totalidade dentro do mesmo partido. Além disso, vamos alinhar essas informações com os aspectos econômicos de cada partido. Como podemos ver, o principal diferencial entre os partidos se define ao papel do governo, seja na sociedade ou na economia. Entender sobre esses impactos é fundamental.

O republicano parte do princípio que é preciso dar mais liberdade ao mercado, e ao indivíduo, assim como seus direitos e responsabilidades. Sua interferência no mercado ocorre somente em grande necessidade, mas seguem a linha de deixar o mercado crescente, fluir, política de empregos e regulamentação menos travada. Porém, extremamente em alguns aspectos, protecionista no sentido de dar força à economia do seu país e moeda, o que podemos enxergar na política do Trump. Tendencioso a deixar a moeda cada vez mais forte em relação as demais e atraindo investidores do mundo todo com baixas taxas de juros e menos volatilidade da sua moeda (a moeda de segurança do mundo todo).

Já os democratas tendem a ter mais gastos públicos devido as suas políticas sociais, o que pode impactar diretamente em relação ao aumento de taxas de juros em busca da equidade, resultando em volatilidade do mercado americano. Daí, temos um aumento de impostos para os ricos e uma grande conta pública para pagar no final. Mas como sabemos, é os Estados Unidos.

Isso ocorreu nos anos eleitorais de Obama. O sistema de saúde “Obama Care” foi um dos ralos do dinheiro público americano. Mas aí que está a questão, em seguida veio o uma nova política para incentivar o consumo, tapar esse grande gargalo financeiro e seguir em frente, fortalecendo cada vez mais o país.

No fundo, acho que para nós, caso a política economia brasileira ajude em questão de definições, estabilidade etc, podemos dizer que os democratas ajudariam o Brasil como um todo, atraindo investidores internacionais para países emergentes como o nosso, sendo que não veriam essa estabilidade por lá. Mas repito, é Estados Unidos, e ao longo desse ciclo, se nós não melhorarmos, independentemente da política, tendo aspectos bons e ruins para investidores nacionais e estrangeiros, estaremos abertos ao enfraquecimento da nossa moeda de qualquer forma.

Como disse alguma vezes, o que mais pesa no Brasil é a nossa instabilidade. A cereja do bolo que vem da América do Norte!

 



Bruna Allemann - Atuou dez anos no mercado de crédito e investimentos para clientes de alta renda, auxiliando os médios e grandes empresários principalmente dos setores de agronegócio e comércio exterior. Atualmente auxilia brasileiros a internacionalizar e dolarização de patrimônio, imigração através de investimentos e gestão de recursos offshore como Diretora de Investimentos e Capital Markets de uma grande empresa americana. Para saber mais, acesse o perfil @bruallemann ou conecte-se no LinkedIn.

 

Uma solução personalizada para empresas e negócios de todos os tamanhos e segmentos

Programa desenvolvido pela Certus Software atende empresários que necessitam de um controle minucioso de suas atividades


A inteligência artificial, ou a (AI) como também é popularmente conhecida, está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas e de todas as formas, seja nas tarefas básicas como programar os eletrodomésticos de uma casa, dirigir carros autônomos e também, automatizar a indústria, um dos setores que mais se beneficiaram deste avanço tecnológico.

E opções nesse sentido não faltam. São inúmeros os softwares que ajudam nas mais variadas tarefas de uma indústria, da mais simples até a mais avançada e complexa. De acordo com Fábio Ieger, CEO da Certus Software, não só a grande indústria se beneficia dessa facilidade, o pequeno e médio empresário também. “Desenvolvemos soluções neste sentido que atendem a diversos segmentos e seus devidos portes”, explica o fundador.

O administrador de empresas e apaixonado por tecnologia explica que essa nova maneira de gerenciar é extremamente essencial para a organização que deseja competir e sobreviver nessa era digital. Tem como isso principal foco, a Certus Software visa proporcionar ao usuário uma experiência agradável e intuitiva, utilizando ícones de fácil compreensão, com telas simplificadas e com todas as informações em um só lugar.

Com relatórios de fácil compreensão, as soluções auxiliam os empresários na tomada de decisões. “Estamos aperfeiçoando os nossos procedimentos de forma constante, para tomar decisões e ajudar cada vez mais a pequena indústria”, aponta o CEO.

A equipe desenvolveu um programa que pode ajudar os mais variados tipos de negócios, independentemente do porte ou atuação. Até os usuários menos experientes, nas rotinas do dia a dia, conseguem utilizar as diversas ferramentas que compreende em envio automático de e-mails e cálculos de impostos através de tabelas previamente configuradas. A emissão das Notas Fiscais se tornará uma tarefa, fácil e rápida. Além disso, há uma série de facilidades que podem ajudar no controle financeiro, compras e de estoque.

Ideal para pequenas indústrias, esse programa disponibiliza diversos mecanismos práticos que irão auxiliar o empresário na gestão de sua empresa. Trata-se de um software completo, com controles financeiros avançados, fluxo de caixa, demonstrativo de resultados. Conta também com módulo comercial, vendas, compras, cotações, controle de múltiplos estoques. Possui ainda módulo de controle industrial, composição do item e controle de industrialização. Tudo isso disposto de maneira fácil e com uma interface amigável.

E aqueles que necessitam de um controle completo e avançado em todas as áreas também podem apostar na solução desenvolvida pelo time da Certus. Há um módulo industrial avançado, que vai atender até o mais exigente dos usuários, e que conta com controle de ordem de produção através de apontamento via código de barras. Possui ainda uma grande biblioteca de relatórios, inclusive relatórios gráficos. É ideal para empresários que querem um controle minucioso de suas atividades.

Mesmo ofertando uma série de facilidades, Ieger reforça que a tecnologia não é único recurso que demanda manutenção, investimento e cuidado. “As pessoas são componentes essenciais para a realização de qualquer atividade, colocam todo o sistema para funcionar, afinal são elas os verdadeiros responsáveis pelo sucesso de toda empresa”, finaliza.

 



Fábio Ieger - empreendedor e apaixonado por tecnologia. Administrador de empresas, sabe o quanto é desafiador o dia a dia para manter um negócio em atividade em um país com instituições financeiras que em nada ajudam o pequeno e médio empresário. Para levar soluções sustentáveis e realista a esse público, fundou a fintech CERTUS, que utiliza dados do seu software de gestão para conceder empréstimo e capital de giro para os que mais necessitam de ajudam, e esbarram em análises injustas.

 

Certus

https://www.certus.inf.br/ 


Mudança no local do recolhimento do Imposto sobre Serviço

O Brasil acaba de dar um importante passo rumo à igualdade fiscal na arrecadação do ISS, bem como, a desburocratização do sistema Tributário deste tributo de competência Municipal. Para isso, a Lei Complementar 175, recém-sancionada pelo Presidente da República, estabelece novas regras para o local onde este imposto deve ser recolhido.

A regra geral existente é que o ISS será recolhido para o Município onde está o estabelecimento prestador, no entanto, com a alteração legislativa mencionada, o imposto deverá ser recolhido para o Município onde o serviço será prestado. Os serviços que sofrerão esta alteração são os de plano de saúde, médico-veterinários, de corretagem, arrendamento mercantil, franquia, faturização, administração de fundos, consórcios e cartões de crédito ou débito. Mas, afinal, o que isso representa na prática?

O primeiro passo para entender essa mudança é saber como funciona o sistema de arrecadação do ISS das cidades brasileiras. Cada município é livre para determinar as alíquotas de ISS dos serviços prestados em seu território variando entre 2% e 5%. Desta forma, se existe a necessidade de atrair algum tipo de atividade para o local, pode-se reduzir as alíquotas de ISS, tornando aquele município mais atrativo para as empresas prestadoras de serviços.

A grande maioria das empresas estão localizadas em grandes centros urbanos, fazendo com que a arrecadação do ISS seja maior nesses municípios já que a regra é recolher o ISS no local da sede da empresa e não no local da prestação dos serviços. Esta sistemática privilegia certos municípios em detrimento de outros.

Agora, parte das regras mudaram. Se o recolhimento do ISS, para aquelas atividades narradas, será feito no município da prestação do serviço, aqueles com maior índice populacional poderão ver sua arrecadação aumentar substancialmente.

Se, por um lado, a lei anima muitos municípios, por outro, empresas alegam que a alteração das alíquotas será amarga para o consumidor, podendo ocasionar aumento no preço dos serviços em algumas regiões. Porém, como a variação das alíquotas é relativamente pequena, acredito que o impacto no custo final não será significativo. O mais importante nesse momento é que os prestadores de serviço simulem em suas operações esta nova regra tributária verificando se haverá impacto positivo ou negativo nos preços praticados.

Por fim, considero que um dos pontos mais positivos da Lei Complementar 175 é a possibilidade de desburocratizar a tributação brasileira para as empresas prestadoras de serviços. Com ela, nós teremos uma padronização nacional das obrigações acessórias Municipais, que dizem respeito à declaração de faturamento das empresas para as prefeituras.

Aguardo o lançamento do sistema unificado, em que as empresas irão registrar seus deveres acessórios indicando o local do recolhimento do tributo. Trata-se de um avanço no âmbito tributário Municipal que facilitará o dia a dia da contabilidade e do empreendedor. É disso que o país mais precisa nesse momento: soluções que visem simplificar o dia a dia do empresário e equalizar a arrecadação dos Municípios. Este é um caminho interessante para acelerar a retomada do crescimento econômico para 2021 e ainda mais nos próximos anos!

 



Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.


Marcos Martins Advogados
https://www.marcosmartins.adv.br/pt/

 

Especialista explica: é melhor alugar ou comprar um imóvel?

O sonho da casa própria é uma meta perseguida por milhões de brasileiros. Pessoas juntam dinheiro durante boa parte da vida para conseguir materializar o sonho, mas uma dúvida vem surgindo com mais frequência: vale a pena encarar um financiamento longo e com juros ou pode ser mais lucrativo pagar o aluguel e investir as economias?

O gestor de risco e especialista em planejamento financeiro, Yuri Utida, afirma que todas as consequências de ambas as opções devem ser consideradas antes de comprometer as economias em um longo financiamento. Em qualquer uma das escolhas, é indispensável fazer um bom planejamento financeiro.

De acordo com o especialista, no primeiro cenário, ao contrário do que muitos pensam, comprar um imóvel para morar não é investimento, já que ele gera despesas, manutenção, pode desvalorizar e, se um dia precisar vendê-lo de forma rápida, o proprietário poderá perder parte do dinheiro que foi empenhado. “Um imóvel para morar é um passivo que vai gerar apenas despesas. Se eu compro para alugar, hoje, pode não ser uma boa opção. Além de imobilizar grandes volumes de capital, o mercado de imóveis rende uma taxa mensal entre 0,3% a 0,4% do valor da propriedade e isso vai gerar retorno menor do que se estivesse aplicado em liquidez”, afirma o especialista.


Utida afirma que em qualquer uma das escolhas,

é indispensável fazer um bom planejamento financeiro

Utida conta que a compra não é a melhor opção para quem tem menos de 50% do valor do imóvel para dar uma entrada. Ao financiar, por exemplo, 70% de um imóvel, os bancos elevam as taxas de juros por entenderem que esse cliente, que não possui dinheiro guardado ou investido, oferece mais riscos e tem mais chances de não cumprir com os pagamentos. “Por exemplo, uma pessoa que adquiriu um apartamento de R$ 500 mil, deu uma entrada de R$ 150 mil e financiou o restante. Dependendo do tempo de financiamento, ela vai acabar pagando duas ou três vezes esse valor”, afirma. “Quem não tem nenhuma quantia guardada, paga juros e perde dinheiro. Já quem tem um montante maior acaba aplicando, recebe juros e ganha muito mais”, completa.

Outra situação que deve ser levada em consideração são os valores que serão aplicados em reformas. “Esse imóvel de R$ 500 mil acaba saindo por cerca de R$ 600 mil por conta de coisas básicas, como colocar piso e armários, mas quando for vender isso não será contabilizado. Então, é mais um prejuízo, mais uma despesa para ser levada em consideração”, ressalta Utida.

O especialista afirma que, em comparação com o financiamento, hoje, o aluguel faz muito sentido, principalmente para quem tem dinheiro guardado. Segundo ele, um financiamento de altos juros traz mais prejuízos e uma falsa ilusão de que está comprando alguma coisa que é sua, mas enquanto está financiado, ainda não é seu. “Para uma pessoa que possui R$ 350 mil, por exemplo, é uma boa opção alugar. Considerando um investimento de rentabilidade 0,5%, ou seja, aproximadamente R$ 1.750,00 por mês. Neste exemplo, ela pode alugar um imóvel condizente com o seu capital apenas utilizando os juros dele e o valor aplicado continua intacto. É a melhor forma de não perder dinheiro”.

Yuri diz que aplicar o valor também pode proporcionar outras vantagens, como isenção das taxas que incidem sobre o imóvel, melhor score bancário, disponibilidade de empréstimo e taxas de cartão de crédito e cheque especial muito melhores para ajudar em alguma emergência, além de melhores condições para investir ou comprar algum bem.

 

Brasil lidera as compras online de produtos domésticos na pandemia, revela pesquisa global da Experian

Número de brasileiros que adquiriram este tipo de produto saltou de 11%, em março, para 31% em julho. Pesquisa ouviu três mil consumidores em dez países do mundo


O distanciamento social imposto pelo atual cenário levou a sociedade a mudar suas prioridades e hábitos de consumo. Para entender os principais movimentos no comportamento do consumidor, a Experian fez uma pesquisa com três mil pessoas em dez países do mundo e identificou que o Brasil lidera o maior crescimento de compras online de produtos domésticos (exceto alimentação), cujo resultado saltou de 11%, em março, para 31% em julho deste ano. Considerando especificamente as compras de produtos alimentícios pela internet (desde in natura até refeições prontas), o Brasil também é destaque, subindo de 60% para 71%, analisando o mesmo período de comparação. Veja todos os detalhes nas tabelas e gráficos abaixo:



A expectativa dos brasileiros é que as compras online aumentem 53% em até seis meses. “O cuidado com a saúde trouxe à população uma mudança de hábito que privilegia as compras e interações no ambiente virtual e essa tendência deve continuar após o isolamento social. Com isso, é fundamental que as empresas se adaptem a esta nova realidade para estarem cada vez mais preparadas e seguras no atendimento desse consumidor mais digital”, diz a diretora de Decision Analytics e Marketing Services da Serasa Experian, Beatriz Raulino.

Ainda de acordo com a pesquisa, no Brasil, 71% dos entrevistados afirmaram que têm uma expectativa alta na entrega de uma experiência digital online. “A mudança de comportamento trouxe maior conscientização para consumidores e empresários sobre o ambiente virtual. As pessoas estão mais atentas aos cuidados que devem ter ao realizarem compras ou transações nesse ambiente. As empresas perceberam que precisam de processos seguros e um atendimento eficiente para garantirem o retorno do cliente”, ressalta Beatriz.

O levantamento também revelou que os consumidores brasileiros estão satisfeitos com o atendimento online que vêm recebendo. Entre os entrevistados, 44% afirmaram que fariam mais negócios com as empresas durante o isolamento social e 33% manteriam o nível de negócios feitos durante o período. Entre as opções de serviços de pagamento oferecidos aos clientes, houve um aumento de 16% no uso de carteiras móveis, soluções eletrônicas que armazenam dados bancários e de identidade para facilitar operações financeiras, e aplicativos de varejo.

Os consumidores também afirmaram mais confiança nos fornecedores de serviços de streaming (60%), seguido de fornecedores de tecnologia (56%) e sistemas de pagamento (55%).


24% dos brasileiros reduziram gastos desnecessários


A pesquisa da Experian também indica uma mudança na relação dos consumidores com o dinheiro. Entre os respondentes brasileiros, 24% afirmaram que estão reduzindo gastos desnecessários e 21% estão economizando mais em fundos de emergência. “Os momentos difíceis também podem ser boas oportunidades para reavaliar os hábitos de consumo. A educação financeira é muito importante para ajudar o consumidor a lidar com os seus recursos, principalmente em momentos adversos”, avalia a executiva da Serasa Experian.

 

Metodologia


A Experian entrevistou 3.000 consumidores em 10 países do mundo, incluindo Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, região EMEA (Alemanha, Espanha, França) e região APAC (Austrália, Índia, Japão e Singapura) sobre insights relacionados a consumo, comportamento online, entre outros. O levantamento foi realizado entre 30 de junho e 7 de julho de 2020. Clique aqui para ver mais detalhes da pesquisa.



Serasa Experian

www.serasaexperian.com.b 

 

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

A canção do professor na musicalidade da vida

Quem não se recorda com carinho de um professor ou professora que marcou de forma significativa o seu viver? Sentimos saudades dos mestres que contribuíram enormemente com a nossa formação e nos sentimos felizes por conviver com os professores maravilhosos que tanto nos ensinam atualmente. 

Assim como ouvimos com grande satisfação uma música aprazível, apreciamos a ternura que resplandece na voz dos nossos professores. Trata-se de uma melodia que nos chega através do coração e nos convida a lembrar de quem tanto nos ajudou com o brilho radiante da luz do conhecimento. Tal qual compositores, os professores idealizam grandes partituras que associam símbolos e sons na árdua elaboração das atividades escolares. Contudo, solicitam dos alunos apenas um pouco de esforço e atenção. 

A trajetória escolar se confunde com um musical repleto de emoções. As turmas de alunos em suas respectivas salas de aula são verdadeiras orquestras que seguem as orientações magníficas dos maestros que, por sua vez, conquistam a sonoridade inigualável das batidas dos corações de seus alunos no aprendizado da própria vida. 

Portanto, a canção do professor é uma conquista cotidiana que se dá com a manifestação do que há de melhor em cada um de nós: a crença de que é necessário transformar. No sarau da existência humana, música e saber formam combinações de ritmos diferentes e harmoniosos. Educar ao som da esperança se constitui numa forma de arte capaz de manifestar os melhores sentimentos por meio dos mais variados sons. 

Enfim, educação é uma combinação de bom gosto, de compartilhamento e de grandes descobertas. No ato de ensinar e de aprender é possível despertar a vontade de unir musicalidade e conhecimento na valorização do que há de melhor na nossa cultura. 

Por tudo isso e muito mais, queremos continuar ouvindo a maravilhosa canção do professor na musicalidade da vida. Parabéns, parabéns, parabéns queridos professores!

 


Antonio Artequilino - historiador, mestre em Educação, doutor em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem e consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional.


15 sugestões para contribuir na alfabetização das crianças

De acordo com a Neuropsicopedagoga Lidiane Leite devemos desenvolver consciência fonológica antes de apresentar as letras para as crianças. “As crianças precisam aprender que as letras têm sons, que existem palavras que começam com o mesmo som e outras palavras terminam com o mesmo som. Essa percepção dos sons, ou seja, essa sonoridade, tem que ser ensinado na primeira infância e  antes do processo de alfabetização. Por isso, é tão importante trabalhar rimas,  aliteração e segmentação silábica.“

Para Lidiane Leite, é muito importante trabalhar também na primeira infância, os pre-requisitos da matemática. “Muitas crianças têm dificuldade em calcular porque não possuem os pré-requisitos para desenvolver um raciocínio matemático, tais como: atenção sustentada e memória de trabalho. “

A especialista ressalta ainda que muitas crianças estão indo para o ensino fundamental sem ter aprendido valor numérico, representação numérica e também não estão conseguindo evocar fatos numéricos básicos como 2 + 2 ou ainda 5 - 2 com rapidez.  Por essa razão, Lidiane Leite lançou o livro-caixinha " Cadê o Resultado? " pela Editora Matrix para ajudar as crianças a desenvolver as habilidades da aritmética. 

Segundo a Neuropsicopedagoga Lidiane Leite, problemas psicomotores podem afetar e muito a escrita da criança. “Aprender a ler é mais fácil do que escrever,  porque para escrever a criança utiliza mais regiões do cérebro e também porque a criança precisa ter uma maturidade neuropsicomotora adequada. Ou seja, para escrever por exemplo, e necessário ter desenvolvido um bom tônus e um bom equilíbrio.“

Lidiane Leite explica que as habilidades para ler e escrever não são inatas." Não nascemos com essas habilidades preditoras da leitura e escrita e muito menos elas vão surgir de um dia para outro em nosso cérebro. Não existe milagre. O nosso cérebro precisa ser preparado e desenvolvido. Habilidades como fluência de leitura e compreensão de texto tem que ser praticado e muito bem estimulado."

A Neuropsicopedagoga orienta que se tiver atraso na linguagem oral da criança deve procurar uma fonoaudióloga e se a criança tiver problema na escrita, procurar um psicomotricista ou ainda um terapeuta ocupacional para avaliar todos os fatores psicomotores. 

Lidiane Leite finaliza dizendo que 60% das crianças estão terminando o ensino fundamental I sem conseguir ler e escrever palavras bisilábica. Por isso, a especialista recomendando 5 livros, 5 jogos e 5 aplicativos que vão auxiliar e ajudar no processo de alfabetização.

 

Livros

01 - Livro-Caixinha Era uma vez  

02  - Livro O Prato de Trigo do Tigre

03-  Livro-Caixinha Trio de Rimas

04 - Livro-Caixinha Cadê o Resultado?

05 - Livro Eu conto!

 

Jogos

01 - Jogo Dança dos Ovos  

02 - Jogo Trava Letras

03 - Jogo Toca do Coelho

04 - Genius

05 - Hora do Rush  

 

Aplicativos

01 - Silabando

02 - Edu Edu

03 - Same Same

04 - Color Shape

05 - ABC nas Caixas

 

 

Lidiane Leite - Jornalista, pedagoga e neuropsicopedagoga. Atualmente está cursando pós-graduação em psicomotricidade. Possui vários cursos de aperfeiçoamento na área da Educação e da Psicologia. Atualmente, faz avaliações e intervenções no seu consultório. Ministra palestras e cursos sobre educação e comportamento infantil. Escreve artigos e é autora do livro-caixinha "Cadê o Resultado?" publicado pela Editora Matrix. 

Site:lidianeleite.com.br - Instagram: @lidiane_neuropsicopedagoga - Youtube: Neurociencias com Lidiane Leite 


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