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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Briga judicial com sócio, como evitar

Especialista alerta que crise tende a aumentar disputas societárias

 

Segundo o relatório Justiça em Números, um processo judicial de briga entre sócios de uma empresa pode levar, em média, nove anos para ser resolvido. Por conta da pandemia do coronavírus, 716 mil empresas fecharam as portas no Brasil. Segundo Emanuel Pessoa, nos períodos fora da pandemia, a maior parte desses casos é motivada por disputas societárias. O advogado, que é Mestre em Direito pela Universidade de Harvard e Doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo, já obteve ganhos superiores a R$1 bilhão para os clientes, direta ou indiretamente, em negociações empresariais e brigas legais.


Sugestão de perguntas

  • Por que tantas parcerias societárias são desfeitas?
    - Quais costumam ser os motivos mais recorrentes?
    - Qual a melhor maneira de se elaborarem os acordos societários?
    - Quais os passos para os acordos serem feitos?
    - Porque não é aconselhável que advogados tomem a decisão de proporção de capital social entre os sócios?
    - O que acontece se, mesmo depois de tentar mantê-la, os sócios decidem por desfazer a parceria?
    - Quais são as alternativas e quais são as implicações dessa escolha na empresa?

DADOS

Em um momento de instabilidade financeira mundial é importante que as empresas tenham bases sólidas para seguir em pé. Uma recente pesquisa do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, chamada “Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas” trouxe péssimas notícias para o empresariado: 716 mil empresas fecharam as portas no Brasil durante a pandemia do coronavírus.

Mas o encerramento de um negócio nem sempre está na incapacidade de se adaptar a novos cenários ou nas questões financeiras. Segundo Emanuel Pessoa, mestre em Direito pela Universidade de Harvard e doutor em Direito Econômico pela USP, o que mais afeta as empresas brasileiras, levando-as ao fracasso, são os conflitos entre sócios. “Esses conflitos costumam acontecer porque existe desalinhamento entre as expectativas e o que foi combinado na prática, já que normalmente os empreendedores, quando iniciam as atividades, não se preocupam em formalizar as suas relações. São raras as empresas que, na fase pré-contrato social, fazem um memorando de entendimento, e mais raras ainda aquelas que fazem um bom acordo de sócios”, afirma.

Segundo o advogado, isso acontece porque a maioria das empresas no Brasil é do tipo limitada e os sócios não se preocupam com esse tipo de acordo, mesmo ele sendo possível nesse caso. O problema é que, até a concepção tardia do acordo, pode haver um “descasamento” entre o que os sócios imaginam e o que verificam na prática. “Esses conflitos arruínam a governança corporativa. Quando estamos diante de duas pessoas em qualquer tipo de negociação, temos que lembrar que as questões emocionais muitas vezes se sobrepõem às questões lógicas. Por esse motivo, empresas que tinham tudo para serem excepcionais, viram apenas promessas que não se concretizam”, analisa. 

Por isso, o ideal é que uma empresa, seja grande ou pequena, tradicional ou startup, fixe um acordo entre seus sócios desde o início da sua concepção. “Quando as partes negociam adequadamente seus interesses, estabelecem um memorando de entendimento no começo, antes do contrato social, e, após, discutem detalhadamente um acordo de sócios, é mais provável ter uma estabilidade corporativa”, afirma o advogado. Mas atenção: os acordos devem ser favoráveis a todos, afinal, compromissos firmados que não contemplam os interesses de todos os envolvidos são compromissos naturalmente frágeis, que tenderão a serem descumpridos, segundo o especialista.


Memorando de entendimento e acordo de sócios

Para que os conflitos de sócios possam ser resolvidos da melhor maneira, Emanuel acredita que a negociação entre as partes deveria acontecer em pelo menos três momentos: o primeiro na fase anterior à constituição da empresa, quando ainda estão planejando o começo e pensando no que será feito. “Nessa hora eles celebram o que chamamos de ‘memorando de entendimento’, que seria como uma carta de intenções que vai balizar as interpretações futuras dos documentos da empresa e pode contar também com regras aplicáveis, determinações e prazos”.

O segundo momento se dá ao constituir o contrato social: nessa hora é necessário estabelecer as principais regras de governança da empresa. “Essas regras impedem que os sócios que tenham a mesma proporção do capital social ou sócios que possam combinar suas proporções de capital social para empatarem nas votações, impeçam ou atrapalhem o funcionamento da empresa, porque ficam ali estabelecidos os mecanismos sobre os quóruns de votação e regras gerais de funcionamento da corporação”, explica o advogado.

Entretanto, é no terceiro momento, no acordo de sócios, que realmente se efetivam questões importantes para o dia a dia da empresa. “É isso que irá evitar que nós tenhamos mal-entendidos, discussões e problemas que podem levar ao crescimento constante de desavenças que irão desembocar no fim do empreendimento”. Dentro dessa perspectiva, o acordo de sócios deve regular o máximo possível de relações existentes entre as partes. Essa questão de governança corporativa tem se tornado cada vez mais importante, especialmente quando se leva em consideração situações nas quais empreendimentos de sucesso vão à ruína pela questão da atuação de seus líderes. 


Proporções do capital social

A definição das proporções do capital social é uma das maiores dificuldades no nascimento de uma empresa. “Esses valores muitas vezes são avaliados não apenas em dinheiro, mas também em bens. Então, em função disso, não é aconselhável que advogados tomem a decisão de proporção de capital social entre os sócios, devendo atuar apenas como uma forma de facilitar que os sócios cheguem ao entendimento, porque, do contrário, eles ficarão insatisfeitos”, afirma Emanuel. Quando falamos de empresas de apenas dois sócios, entretanto, é importante pontuar que o sócio minoritário pode acabar excluído de decisões, a não ser que o contrato social o proteja. Por isso, o advogado afirma que o mais desejável é que exista uma igualdade nas proporções do capital social e, adicionalmente, o acordo contemple regras de governança corporativa para que se resolvam situações de empate nas decisões.


Dissolução da sociedade

Uma dúvida comum entre aqueles que pensam em montar uma empresa é: o que acontece quando um dos sócios quer sair? Emanuel explica que, nas empresas de sociedade limitada, existe um elemento chamado ‘affectio societatis’ - afeição social,  que é o elemento de união entre as pessoas. Quando não existe mais a afeição social e um sócio quer sair da empresa, ele pode se retirar sem a autorização do outro, exercendo seu poder de retirada. “Nesse caso, se o outro sócio não quiser comprar suas cotas, o retirante poderá vender a cota para terceiros, exceto se houver proibição no contrato social. Havendo essa proibição, a saída é a venda da empresa, negociada ou judicial, e cada sócio recebe o proporcional de suas cotas no valor da venda”, conclui. 

 



Emanuel Pessoa - Mestre em Direito pela Universidade de Harvard, Doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo e Certificado em Negócios de Inovação pela Stanford Graduate School of Business. É vice-presidente do Harvard Club of Brazil e advoga em seu escritório com sede em São Paulo, atendendo tanto no Brasil quanto no exterior. Com seu trabalho, tem promovido a internacionalização de empresas brasileiras, a captação de recursos no exterior e ajudado profissionais liberais e empresários a negociarem contratos e a vencerem disputas comerciais. O advogado já obteve ganhos superiores a R$1 bilhão para os clientes, direta ou indiretamente, em negociações empresariais e brigas legais.


Republicano ou democrata, o que é melhor para o brasileiro?

Antes de mais nada, é muito importante esclarecermos os conceitos. Republicanos e Democratas são os maiores partidos americanos e possuem focos até completamente diferentes, e em muitos aspectos. Com a ajuda de um artigo super interessante da Professora de História Juliana Bezerra, vamos definir:

Republicanos são conservadores, de direita. Defendem que os salários devem ser estabelecidos pelo mercado e que os impostos precisam ser iguais independentemente da arrecadação, ou seja, defendem uma mesma taxa de imposto para todos. Geralmente, se apõem ao aumento de impostos para os mais ricos. Os ideais sociais são baseados nos direitos individuais e na justiça. Acreditam que a regulamentação impede o capitalismo de mercado livre e o crescimento do emprego. Sobre a política de saúde, acreditam que as empresas privadas podem fornecer serviços com mais eficiência do que programas administrados pelo governo.

Entre os assuntos polêmicos, está a postura contra a legalidade do casamento gay e a oposição na questão do aborto, sendo os estados de maior votação o Texas, Oklahoma e Kansas. Seus presidentes mais notáveis são Abraham Lincoln, Teddy Roosevelt, Ronald Reagan, George Bush e Richard Nixon.

 Já os democratas, são liberais e de esquerda. Defendem a existência de um salário mínimo e que os impostos sejam maiores para quem tem renda mais alta, ou seja, um posicionamento progressivo sobre os impostos em que quanto maior o rendimento maior a tributação. Os ideais sociais são baseados na responsabilidade comunitária e social. Defendem que a regulamentação do mercado é necessária para proteger os consumidores. Sobre a política de saúde, apoiam o envolvimento do governo nos cuidados de saúde, garantindo uma saúde universal. São a favor do casamento gay e do aborto. Os estados de maior votação são Nova York, Califórnia e Massachusetts. Presidentes que merecem destaque, Franklin Roosevelt (FDR), John F. Kennedy, Bill Clinton, Woodrow Wilson, Jimmy Carter e Barack Obama.

Talvez eu nem precisaria escrever mais sobre isso, mas isso são aspectos históricos e algumas vezes não representam a sua totalidade dentro do mesmo partido. Além disso, vamos alinhar essas informações com os aspectos econômicos de cada partido. Como podemos ver, o principal diferencial entre os partidos se define ao papel do governo, seja na sociedade ou na economia. Entender sobre esses impactos é fundamental.

O republicano parte do princípio que é preciso dar mais liberdade ao mercado, e ao indivíduo, assim como seus direitos e responsabilidades. Sua interferência no mercado ocorre somente em grande necessidade, mas seguem a linha de deixar o mercado crescente, fluir, política de empregos e regulamentação menos travada. Porém, extremamente em alguns aspectos, protecionista no sentido de dar força à economia do seu país e moeda, o que podemos enxergar na política do Trump. Tendencioso a deixar a moeda cada vez mais forte em relação as demais e atraindo investidores do mundo todo com baixas taxas de juros e menos volatilidade da sua moeda (a moeda de segurança do mundo todo).

Já os democratas tendem a ter mais gastos públicos devido as suas políticas sociais, o que pode impactar diretamente em relação ao aumento de taxas de juros em busca da equidade, resultando em volatilidade do mercado americano. Daí, temos um aumento de impostos para os ricos e uma grande conta pública para pagar no final. Mas como sabemos, é os Estados Unidos.

Isso ocorreu nos anos eleitorais de Obama. O sistema de saúde “Obama Care” foi um dos ralos do dinheiro público americano. Mas aí que está a questão, em seguida veio o uma nova política para incentivar o consumo, tapar esse grande gargalo financeiro e seguir em frente, fortalecendo cada vez mais o país.

No fundo, acho que para nós, caso a política economia brasileira ajude em questão de definições, estabilidade etc, podemos dizer que os democratas ajudariam o Brasil como um todo, atraindo investidores internacionais para países emergentes como o nosso, sendo que não veriam essa estabilidade por lá. Mas repito, é Estados Unidos, e ao longo desse ciclo, se nós não melhorarmos, independentemente da política, tendo aspectos bons e ruins para investidores nacionais e estrangeiros, estaremos abertos ao enfraquecimento da nossa moeda de qualquer forma.

Como disse alguma vezes, o que mais pesa no Brasil é a nossa instabilidade. A cereja do bolo que vem da América do Norte!

 



Bruna Allemann - Atuou dez anos no mercado de crédito e investimentos para clientes de alta renda, auxiliando os médios e grandes empresários principalmente dos setores de agronegócio e comércio exterior. Atualmente auxilia brasileiros a internacionalizar e dolarização de patrimônio, imigração através de investimentos e gestão de recursos offshore como Diretora de Investimentos e Capital Markets de uma grande empresa americana. Para saber mais, acesse o perfil @bruallemann ou conecte-se no LinkedIn.

 

Uma solução personalizada para empresas e negócios de todos os tamanhos e segmentos

Programa desenvolvido pela Certus Software atende empresários que necessitam de um controle minucioso de suas atividades


A inteligência artificial, ou a (AI) como também é popularmente conhecida, está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas e de todas as formas, seja nas tarefas básicas como programar os eletrodomésticos de uma casa, dirigir carros autônomos e também, automatizar a indústria, um dos setores que mais se beneficiaram deste avanço tecnológico.

E opções nesse sentido não faltam. São inúmeros os softwares que ajudam nas mais variadas tarefas de uma indústria, da mais simples até a mais avançada e complexa. De acordo com Fábio Ieger, CEO da Certus Software, não só a grande indústria se beneficia dessa facilidade, o pequeno e médio empresário também. “Desenvolvemos soluções neste sentido que atendem a diversos segmentos e seus devidos portes”, explica o fundador.

O administrador de empresas e apaixonado por tecnologia explica que essa nova maneira de gerenciar é extremamente essencial para a organização que deseja competir e sobreviver nessa era digital. Tem como isso principal foco, a Certus Software visa proporcionar ao usuário uma experiência agradável e intuitiva, utilizando ícones de fácil compreensão, com telas simplificadas e com todas as informações em um só lugar.

Com relatórios de fácil compreensão, as soluções auxiliam os empresários na tomada de decisões. “Estamos aperfeiçoando os nossos procedimentos de forma constante, para tomar decisões e ajudar cada vez mais a pequena indústria”, aponta o CEO.

A equipe desenvolveu um programa que pode ajudar os mais variados tipos de negócios, independentemente do porte ou atuação. Até os usuários menos experientes, nas rotinas do dia a dia, conseguem utilizar as diversas ferramentas que compreende em envio automático de e-mails e cálculos de impostos através de tabelas previamente configuradas. A emissão das Notas Fiscais se tornará uma tarefa, fácil e rápida. Além disso, há uma série de facilidades que podem ajudar no controle financeiro, compras e de estoque.

Ideal para pequenas indústrias, esse programa disponibiliza diversos mecanismos práticos que irão auxiliar o empresário na gestão de sua empresa. Trata-se de um software completo, com controles financeiros avançados, fluxo de caixa, demonstrativo de resultados. Conta também com módulo comercial, vendas, compras, cotações, controle de múltiplos estoques. Possui ainda módulo de controle industrial, composição do item e controle de industrialização. Tudo isso disposto de maneira fácil e com uma interface amigável.

E aqueles que necessitam de um controle completo e avançado em todas as áreas também podem apostar na solução desenvolvida pelo time da Certus. Há um módulo industrial avançado, que vai atender até o mais exigente dos usuários, e que conta com controle de ordem de produção através de apontamento via código de barras. Possui ainda uma grande biblioteca de relatórios, inclusive relatórios gráficos. É ideal para empresários que querem um controle minucioso de suas atividades.

Mesmo ofertando uma série de facilidades, Ieger reforça que a tecnologia não é único recurso que demanda manutenção, investimento e cuidado. “As pessoas são componentes essenciais para a realização de qualquer atividade, colocam todo o sistema para funcionar, afinal são elas os verdadeiros responsáveis pelo sucesso de toda empresa”, finaliza.

 



Fábio Ieger - empreendedor e apaixonado por tecnologia. Administrador de empresas, sabe o quanto é desafiador o dia a dia para manter um negócio em atividade em um país com instituições financeiras que em nada ajudam o pequeno e médio empresário. Para levar soluções sustentáveis e realista a esse público, fundou a fintech CERTUS, que utiliza dados do seu software de gestão para conceder empréstimo e capital de giro para os que mais necessitam de ajudam, e esbarram em análises injustas.

 

Certus

https://www.certus.inf.br/ 


Mudança no local do recolhimento do Imposto sobre Serviço

O Brasil acaba de dar um importante passo rumo à igualdade fiscal na arrecadação do ISS, bem como, a desburocratização do sistema Tributário deste tributo de competência Municipal. Para isso, a Lei Complementar 175, recém-sancionada pelo Presidente da República, estabelece novas regras para o local onde este imposto deve ser recolhido.

A regra geral existente é que o ISS será recolhido para o Município onde está o estabelecimento prestador, no entanto, com a alteração legislativa mencionada, o imposto deverá ser recolhido para o Município onde o serviço será prestado. Os serviços que sofrerão esta alteração são os de plano de saúde, médico-veterinários, de corretagem, arrendamento mercantil, franquia, faturização, administração de fundos, consórcios e cartões de crédito ou débito. Mas, afinal, o que isso representa na prática?

O primeiro passo para entender essa mudança é saber como funciona o sistema de arrecadação do ISS das cidades brasileiras. Cada município é livre para determinar as alíquotas de ISS dos serviços prestados em seu território variando entre 2% e 5%. Desta forma, se existe a necessidade de atrair algum tipo de atividade para o local, pode-se reduzir as alíquotas de ISS, tornando aquele município mais atrativo para as empresas prestadoras de serviços.

A grande maioria das empresas estão localizadas em grandes centros urbanos, fazendo com que a arrecadação do ISS seja maior nesses municípios já que a regra é recolher o ISS no local da sede da empresa e não no local da prestação dos serviços. Esta sistemática privilegia certos municípios em detrimento de outros.

Agora, parte das regras mudaram. Se o recolhimento do ISS, para aquelas atividades narradas, será feito no município da prestação do serviço, aqueles com maior índice populacional poderão ver sua arrecadação aumentar substancialmente.

Se, por um lado, a lei anima muitos municípios, por outro, empresas alegam que a alteração das alíquotas será amarga para o consumidor, podendo ocasionar aumento no preço dos serviços em algumas regiões. Porém, como a variação das alíquotas é relativamente pequena, acredito que o impacto no custo final não será significativo. O mais importante nesse momento é que os prestadores de serviço simulem em suas operações esta nova regra tributária verificando se haverá impacto positivo ou negativo nos preços praticados.

Por fim, considero que um dos pontos mais positivos da Lei Complementar 175 é a possibilidade de desburocratizar a tributação brasileira para as empresas prestadoras de serviços. Com ela, nós teremos uma padronização nacional das obrigações acessórias Municipais, que dizem respeito à declaração de faturamento das empresas para as prefeituras.

Aguardo o lançamento do sistema unificado, em que as empresas irão registrar seus deveres acessórios indicando o local do recolhimento do tributo. Trata-se de um avanço no âmbito tributário Municipal que facilitará o dia a dia da contabilidade e do empreendedor. É disso que o país mais precisa nesse momento: soluções que visem simplificar o dia a dia do empresário e equalizar a arrecadação dos Municípios. Este é um caminho interessante para acelerar a retomada do crescimento econômico para 2021 e ainda mais nos próximos anos!

 



Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.


Marcos Martins Advogados
https://www.marcosmartins.adv.br/pt/

 

Especialista explica: é melhor alugar ou comprar um imóvel?

O sonho da casa própria é uma meta perseguida por milhões de brasileiros. Pessoas juntam dinheiro durante boa parte da vida para conseguir materializar o sonho, mas uma dúvida vem surgindo com mais frequência: vale a pena encarar um financiamento longo e com juros ou pode ser mais lucrativo pagar o aluguel e investir as economias?

O gestor de risco e especialista em planejamento financeiro, Yuri Utida, afirma que todas as consequências de ambas as opções devem ser consideradas antes de comprometer as economias em um longo financiamento. Em qualquer uma das escolhas, é indispensável fazer um bom planejamento financeiro.

De acordo com o especialista, no primeiro cenário, ao contrário do que muitos pensam, comprar um imóvel para morar não é investimento, já que ele gera despesas, manutenção, pode desvalorizar e, se um dia precisar vendê-lo de forma rápida, o proprietário poderá perder parte do dinheiro que foi empenhado. “Um imóvel para morar é um passivo que vai gerar apenas despesas. Se eu compro para alugar, hoje, pode não ser uma boa opção. Além de imobilizar grandes volumes de capital, o mercado de imóveis rende uma taxa mensal entre 0,3% a 0,4% do valor da propriedade e isso vai gerar retorno menor do que se estivesse aplicado em liquidez”, afirma o especialista.


Utida afirma que em qualquer uma das escolhas,

é indispensável fazer um bom planejamento financeiro

Utida conta que a compra não é a melhor opção para quem tem menos de 50% do valor do imóvel para dar uma entrada. Ao financiar, por exemplo, 70% de um imóvel, os bancos elevam as taxas de juros por entenderem que esse cliente, que não possui dinheiro guardado ou investido, oferece mais riscos e tem mais chances de não cumprir com os pagamentos. “Por exemplo, uma pessoa que adquiriu um apartamento de R$ 500 mil, deu uma entrada de R$ 150 mil e financiou o restante. Dependendo do tempo de financiamento, ela vai acabar pagando duas ou três vezes esse valor”, afirma. “Quem não tem nenhuma quantia guardada, paga juros e perde dinheiro. Já quem tem um montante maior acaba aplicando, recebe juros e ganha muito mais”, completa.

Outra situação que deve ser levada em consideração são os valores que serão aplicados em reformas. “Esse imóvel de R$ 500 mil acaba saindo por cerca de R$ 600 mil por conta de coisas básicas, como colocar piso e armários, mas quando for vender isso não será contabilizado. Então, é mais um prejuízo, mais uma despesa para ser levada em consideração”, ressalta Utida.

O especialista afirma que, em comparação com o financiamento, hoje, o aluguel faz muito sentido, principalmente para quem tem dinheiro guardado. Segundo ele, um financiamento de altos juros traz mais prejuízos e uma falsa ilusão de que está comprando alguma coisa que é sua, mas enquanto está financiado, ainda não é seu. “Para uma pessoa que possui R$ 350 mil, por exemplo, é uma boa opção alugar. Considerando um investimento de rentabilidade 0,5%, ou seja, aproximadamente R$ 1.750,00 por mês. Neste exemplo, ela pode alugar um imóvel condizente com o seu capital apenas utilizando os juros dele e o valor aplicado continua intacto. É a melhor forma de não perder dinheiro”.

Yuri diz que aplicar o valor também pode proporcionar outras vantagens, como isenção das taxas que incidem sobre o imóvel, melhor score bancário, disponibilidade de empréstimo e taxas de cartão de crédito e cheque especial muito melhores para ajudar em alguma emergência, além de melhores condições para investir ou comprar algum bem.

 

Brasil lidera as compras online de produtos domésticos na pandemia, revela pesquisa global da Experian

Número de brasileiros que adquiriram este tipo de produto saltou de 11%, em março, para 31% em julho. Pesquisa ouviu três mil consumidores em dez países do mundo


O distanciamento social imposto pelo atual cenário levou a sociedade a mudar suas prioridades e hábitos de consumo. Para entender os principais movimentos no comportamento do consumidor, a Experian fez uma pesquisa com três mil pessoas em dez países do mundo e identificou que o Brasil lidera o maior crescimento de compras online de produtos domésticos (exceto alimentação), cujo resultado saltou de 11%, em março, para 31% em julho deste ano. Considerando especificamente as compras de produtos alimentícios pela internet (desde in natura até refeições prontas), o Brasil também é destaque, subindo de 60% para 71%, analisando o mesmo período de comparação. Veja todos os detalhes nas tabelas e gráficos abaixo:



A expectativa dos brasileiros é que as compras online aumentem 53% em até seis meses. “O cuidado com a saúde trouxe à população uma mudança de hábito que privilegia as compras e interações no ambiente virtual e essa tendência deve continuar após o isolamento social. Com isso, é fundamental que as empresas se adaptem a esta nova realidade para estarem cada vez mais preparadas e seguras no atendimento desse consumidor mais digital”, diz a diretora de Decision Analytics e Marketing Services da Serasa Experian, Beatriz Raulino.

Ainda de acordo com a pesquisa, no Brasil, 71% dos entrevistados afirmaram que têm uma expectativa alta na entrega de uma experiência digital online. “A mudança de comportamento trouxe maior conscientização para consumidores e empresários sobre o ambiente virtual. As pessoas estão mais atentas aos cuidados que devem ter ao realizarem compras ou transações nesse ambiente. As empresas perceberam que precisam de processos seguros e um atendimento eficiente para garantirem o retorno do cliente”, ressalta Beatriz.

O levantamento também revelou que os consumidores brasileiros estão satisfeitos com o atendimento online que vêm recebendo. Entre os entrevistados, 44% afirmaram que fariam mais negócios com as empresas durante o isolamento social e 33% manteriam o nível de negócios feitos durante o período. Entre as opções de serviços de pagamento oferecidos aos clientes, houve um aumento de 16% no uso de carteiras móveis, soluções eletrônicas que armazenam dados bancários e de identidade para facilitar operações financeiras, e aplicativos de varejo.

Os consumidores também afirmaram mais confiança nos fornecedores de serviços de streaming (60%), seguido de fornecedores de tecnologia (56%) e sistemas de pagamento (55%).


24% dos brasileiros reduziram gastos desnecessários


A pesquisa da Experian também indica uma mudança na relação dos consumidores com o dinheiro. Entre os respondentes brasileiros, 24% afirmaram que estão reduzindo gastos desnecessários e 21% estão economizando mais em fundos de emergência. “Os momentos difíceis também podem ser boas oportunidades para reavaliar os hábitos de consumo. A educação financeira é muito importante para ajudar o consumidor a lidar com os seus recursos, principalmente em momentos adversos”, avalia a executiva da Serasa Experian.

 

Metodologia


A Experian entrevistou 3.000 consumidores em 10 países do mundo, incluindo Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, região EMEA (Alemanha, Espanha, França) e região APAC (Austrália, Índia, Japão e Singapura) sobre insights relacionados a consumo, comportamento online, entre outros. O levantamento foi realizado entre 30 de junho e 7 de julho de 2020. Clique aqui para ver mais detalhes da pesquisa.



Serasa Experian

www.serasaexperian.com.b 

 

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

A canção do professor na musicalidade da vida

Quem não se recorda com carinho de um professor ou professora que marcou de forma significativa o seu viver? Sentimos saudades dos mestres que contribuíram enormemente com a nossa formação e nos sentimos felizes por conviver com os professores maravilhosos que tanto nos ensinam atualmente. 

Assim como ouvimos com grande satisfação uma música aprazível, apreciamos a ternura que resplandece na voz dos nossos professores. Trata-se de uma melodia que nos chega através do coração e nos convida a lembrar de quem tanto nos ajudou com o brilho radiante da luz do conhecimento. Tal qual compositores, os professores idealizam grandes partituras que associam símbolos e sons na árdua elaboração das atividades escolares. Contudo, solicitam dos alunos apenas um pouco de esforço e atenção. 

A trajetória escolar se confunde com um musical repleto de emoções. As turmas de alunos em suas respectivas salas de aula são verdadeiras orquestras que seguem as orientações magníficas dos maestros que, por sua vez, conquistam a sonoridade inigualável das batidas dos corações de seus alunos no aprendizado da própria vida. 

Portanto, a canção do professor é uma conquista cotidiana que se dá com a manifestação do que há de melhor em cada um de nós: a crença de que é necessário transformar. No sarau da existência humana, música e saber formam combinações de ritmos diferentes e harmoniosos. Educar ao som da esperança se constitui numa forma de arte capaz de manifestar os melhores sentimentos por meio dos mais variados sons. 

Enfim, educação é uma combinação de bom gosto, de compartilhamento e de grandes descobertas. No ato de ensinar e de aprender é possível despertar a vontade de unir musicalidade e conhecimento na valorização do que há de melhor na nossa cultura. 

Por tudo isso e muito mais, queremos continuar ouvindo a maravilhosa canção do professor na musicalidade da vida. Parabéns, parabéns, parabéns queridos professores!

 


Antonio Artequilino - historiador, mestre em Educação, doutor em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem e consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional.


15 sugestões para contribuir na alfabetização das crianças

De acordo com a Neuropsicopedagoga Lidiane Leite devemos desenvolver consciência fonológica antes de apresentar as letras para as crianças. “As crianças precisam aprender que as letras têm sons, que existem palavras que começam com o mesmo som e outras palavras terminam com o mesmo som. Essa percepção dos sons, ou seja, essa sonoridade, tem que ser ensinado na primeira infância e  antes do processo de alfabetização. Por isso, é tão importante trabalhar rimas,  aliteração e segmentação silábica.“

Para Lidiane Leite, é muito importante trabalhar também na primeira infância, os pre-requisitos da matemática. “Muitas crianças têm dificuldade em calcular porque não possuem os pré-requisitos para desenvolver um raciocínio matemático, tais como: atenção sustentada e memória de trabalho. “

A especialista ressalta ainda que muitas crianças estão indo para o ensino fundamental sem ter aprendido valor numérico, representação numérica e também não estão conseguindo evocar fatos numéricos básicos como 2 + 2 ou ainda 5 - 2 com rapidez.  Por essa razão, Lidiane Leite lançou o livro-caixinha " Cadê o Resultado? " pela Editora Matrix para ajudar as crianças a desenvolver as habilidades da aritmética. 

Segundo a Neuropsicopedagoga Lidiane Leite, problemas psicomotores podem afetar e muito a escrita da criança. “Aprender a ler é mais fácil do que escrever,  porque para escrever a criança utiliza mais regiões do cérebro e também porque a criança precisa ter uma maturidade neuropsicomotora adequada. Ou seja, para escrever por exemplo, e necessário ter desenvolvido um bom tônus e um bom equilíbrio.“

Lidiane Leite explica que as habilidades para ler e escrever não são inatas." Não nascemos com essas habilidades preditoras da leitura e escrita e muito menos elas vão surgir de um dia para outro em nosso cérebro. Não existe milagre. O nosso cérebro precisa ser preparado e desenvolvido. Habilidades como fluência de leitura e compreensão de texto tem que ser praticado e muito bem estimulado."

A Neuropsicopedagoga orienta que se tiver atraso na linguagem oral da criança deve procurar uma fonoaudióloga e se a criança tiver problema na escrita, procurar um psicomotricista ou ainda um terapeuta ocupacional para avaliar todos os fatores psicomotores. 

Lidiane Leite finaliza dizendo que 60% das crianças estão terminando o ensino fundamental I sem conseguir ler e escrever palavras bisilábica. Por isso, a especialista recomendando 5 livros, 5 jogos e 5 aplicativos que vão auxiliar e ajudar no processo de alfabetização.

 

Livros

01 - Livro-Caixinha Era uma vez  

02  - Livro O Prato de Trigo do Tigre

03-  Livro-Caixinha Trio de Rimas

04 - Livro-Caixinha Cadê o Resultado?

05 - Livro Eu conto!

 

Jogos

01 - Jogo Dança dos Ovos  

02 - Jogo Trava Letras

03 - Jogo Toca do Coelho

04 - Genius

05 - Hora do Rush  

 

Aplicativos

01 - Silabando

02 - Edu Edu

03 - Same Same

04 - Color Shape

05 - ABC nas Caixas

 

 

Lidiane Leite - Jornalista, pedagoga e neuropsicopedagoga. Atualmente está cursando pós-graduação em psicomotricidade. Possui vários cursos de aperfeiçoamento na área da Educação e da Psicologia. Atualmente, faz avaliações e intervenções no seu consultório. Ministra palestras e cursos sobre educação e comportamento infantil. Escreve artigos e é autora do livro-caixinha "Cadê o Resultado?" publicado pela Editora Matrix. 

Site:lidianeleite.com.br - Instagram: @lidiane_neuropsicopedagoga - Youtube: Neurociencias com Lidiane Leite 


Justiça e sociedade unem forças para proteger as crianças


No mês em que se comemora o Dia das Crianças (12/10), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) inaugurou os trabalhos do Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário. O objetivo é aproximar o Judiciário da sociedade, para poder propor ações de combate às violações de direitos humanos contra minorias e vulneráveis, entre elas, as crianças.

 

Assassinato, violência sexual, física, moral, abandono e evasão escolar atingem meninos e meninas, em todo o país, especialmente nos últimos meses, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Pesquisa do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, aponta que 56% das violações de direitos de crianças e adolescentes ocorreram, em 2019, na casa da vítima. Em quase 70% desses registros, foram relatadas violações diárias.

 

Esse ano, o número de registros foi menor. Mas, acreditam os especialistas, o motivo não está na redução da violência, mas na falta da presença dos professores e colegas. “Temos crianças vivendo em situações de muita vulnerabilidade, em casas de apenas um cômodo, convivendo com adultos agressores. E, dentro de casa, eles estão ainda mais suscetíveis. São muitos desafios simultaneamente”, afirma Cláudia Costin, diretora do Centro de Políticas Públicas em Educação da Fundação Getúlio Vargas, e uma das especialistas convidadas a participar do Observatório.

 

Abandono escolar

 

Na casa da baiana Mariene Costa da Silva, moradora de um bairro rural na cidade de Santo Antônio do Descoberto (GO), a 42 km de Brasília, ela e os dois filhos dividem a casa, de dois cômodos, com o avô e um tio. A mãe empresta seu telefone à caçula, de 9 anos, para que acompanhe as aulas virtuais que a rede pública do DF tem disponibilizado.

 

Não tem sido fácil para a menina acompanhar o ritmo. “Quando estou em casa, ela pode estudar por meio do meu celular. Mas quando saio pra trabalhar, levo ele comigo e ela fica sem aula”, conta Mariene, que não pode deixar de trabalhar presencialmente, pois é diarista.

 

Sem trabalhar, não há quem bote comida na mesa. O filho, de 17 anos, reclama da má qualidade do celular, da Internet sempre oscilante e do barulho que os parentes fazem. Assim como muitos adolescentes, Thiago luta com a falta de concentração e com as difíceis condições materiais para estudar on-line.

 

“Eu fico triste por eles, mas não consigo ajudar. Tentei ensinar, mas não consigo. Tenho pouco estudo. Meu medo é eles quererem largar os estudos, que nem eu fiz”, preocupa-se a mãe, revelando um medo bem real para os padrões brasileiros. Pesquisa recente feita pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em parceria com a Conselho Nacional de Juventude revelou que jovens de 15 a 29 anos cogitam não continuar os estudos quando a pandemia da Covid-19 acabar.

 

Na primeira reunião do Observatório de Direitos Humanos, realizada na última terça-feira (6/10), o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, abordou a relação da pobreza e da desigualdade de renda como fatores responsáveis pelas elevadas taxas de abandono e atraso escolar entre os jovens de 15 a 17 anos.

 

Fux citou pesquisa do IBGE, com dados de 2018 sobre o índice de abandono à escola. Enquanto 12% dos jovens pobres de 15 a 17 anos não concluíram o ensino médio, entre os jovens mais ricos esse percentual era de apenas 1,4%. “Apesar dos significativos avanços, os indicadores mostram que há ainda muito por fazer para que os direitos preconizados no Estatuto da Criança e do Adolescente sejam uma realidade para todas as crianças e adolescentes.”

 

Para Cláudia Costin, que também participou da reunião on-line, o abandono escolar pode ser uma das piores consequências da pandemia. “Não concluir o ensino médio é reduzir a chance de um bom emprego. É um preço muito alto a se pagar”, afirma a educadora. Ela cita um outro ponto fundamental da ida dos estudantes à escola: o acesso à rede de proteção social que os colégios públicos ativam, quando necessário. “Bons educadores reconhecem quando uma criança está em sofrimento. E, quando eles deixam a escola, ficam mais vulneráveis às violências externas.”

 

Trabalho Infantil

 

A especialista acredita no poder de ressonância do Observatório, ao repercutir casos e ajudar a propor saídas. “A sociedade precisa sair da apatia. É nosso dever criar, gerir, acompanhar a aplicação de políticas públicas sérias e urgentes, para que o impacto da pandemia não comprometa o futuro desses jovens e de todo o país. O combate à erradicação do trabalho infantil, por exemplo, é um dos pontos fundamentais desse trabalho. Dados oficiais revelam que há quase um milhão de crianças em condições de trabalho infantil.”

 

A erradicação do trabalho infantil é um compromisso assinado voluntariamente pelo governo brasileiro com as Nações Unidas e tem prazo para terminar: 2025. Esse também é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

 

O Observatório é um órgão consultivo, que conta com lideranças da sociedade civil e magistrados, com experiência na área de combate às violações de direitos. Ele promove a articulação do Poder Judiciário com instituições nacionais e internacionais que atuem na defesa dos direitos humanos, estabelecendo parcerias para intercâmbio de informações, experiências e projetos. Essa cooperação busca gerar propostas de medidas concretas para o aprimoramento da ação do Poder Judiciário.

 

Regina Bandeira

Agência CNJ de Notícias

Ferramentas do processo de mentoring permitem alavancar a carreira de forma eficaz

É preciso reconhecer que o coaching é um programa muito conhecido e difundido no meio empresarial, pois visa o desenvolvimento da capacidade e da habilidade do coachee. Mas o coach não precisa necessariamente conhecer a área do cliente. Já o Mentoring, apresenta ferramentas e soluções mais completas. Por atuar na mesma área do mentee, esse profissional é mais experiente e qualificado, portanto possui mais condições de auxiliar o mentorado a obter melhores resultados, seja na carreira ou em algum projeto que envolva retorno financeiro.

De forma generalizada, o Mentoring Profissional tem o objetivo de estimular o desenvolvimento e o aprendizado com foco na carreira, como uma espécie de tutoria que prepara o profissional para crescer na sua área de atuação ou na empresa, e dominar conhecimento e valor de conteúdo, com o propósito de levá-lo a identificar seus objetivos.

Isso tudo se dá a partir de uma estratégia ágil, eficiente, assertiva e inteligente que conduz o mentee a conquistar suas metas, evidenciando e estimulando as competências dele.  É, sobretudo, um processo em que o mentor se coloca à disposição para encontrar soluções em parceria o mentorado, que por sua vez, necessita descobrir e aprender novidades.

Uma ótima mentoria é aquela em que o mentor está de olho nas inovações e conhece a fundo o mercado e o modelo de negócio em que atua. Mas para que o processo de certo, é preciso que ele se coloque no lugar do mentorado, tenha empatia pelo seu aluno e o estimule a questionar e buscar soluções.

Quando há uma relação de apoio e suporte social bem-aplicados, o mentoring dá visibilidade ao mentorado, logo é correto afirmar que a mentoria é uma poderosa ferramenta de crescimento individual e organizacional. Mas vale lembrar, tudo se trata de orientações e não conselhos.

Os motivos que levam um profissional a buscar a mentoria podem variar. No entanto, normalmente é relacionado a aumentar as chances de entrar no mercado, ou mesmo quando ocorre uma insatisfação com a atual carreira, vontade de mudar de área,  transição de cargos, posições de lideranças à vista, iminência de grandes projetos, desejo de desenvolver habilidades ou até mesmo como expandir uma empresa em nível internacional.


Mentoring também é uma opção de carreira

Qualquer pessoa, desde que tenha experiência e qualificação para desenvolver e conduzir metodologias e técnicas de mentoria, pode apostar nessa carreira.  Mas caso tenha apenas domínio de algumas dessas habilidades, prepare-se para fracassar. Para que isso seja evitado, é necessário que o mentor seja um profissional que saiba desenvolver o potencial do cliente, descobrir as habilidades que precisam ser trabalhadas, mapear e transformar limitadores

E isso tudo envolve reuniões, metas, acompanhamentos, metodologias e avaliações com seriedade, comprometimento e dedicação.

Mesmo que o Mentor seja de qualquer área de formação e atuação ou especializado em um nicho, ele precisa sempre buscar formação, para aprimorar seus conhecimentos, especialização (participações em cursos de desenvolvimento pessoal em sua área de formação), participar de eventos e, sobretudo, ter método. Sem isso, é quase impossível atingir os objetivos do mentorado.

Existe um recurso no Linkedin que atua como uma espécie de Mentoria, conhecido como “Aconselhamento Profissional”. A plataforma conecta pessoa a profissionais experientes que estejam em cargos nos quais ela queira se especializar ou estabelecer contato na respectiva área de atuação dela. 

Logo, é possível afirmar que o aprendizado e o desenvolvimento do Mentee ocorrem por meio de vários estímulos, até mesmo através de redes sociais e conteúdos simples.

 


Claudio Brito - mentor de mentores e CEO Global Mentoring Group,  um grupo internacional focado na alta performance de mentores, baseado nos Estados Unidos. Especializado em Marketing Digital pela Fecap-SP e em Dinâmica dos Grupos pela SBDG, tem 21 anos de experiência e treinou com mestres como Alexander Osterwalder, Steve Blank e Eric Ries. Além disso, é frequentador assíduo de treinamentos de alto impacto em Babson, Harvard e MIT – Massachusetts Institute of Technology. Para saber mais, acesse https://globalmentoringgroup.com/ ou pelo @ claudiombrito ou @globalmentoringgroup


UM SULCO ABERTO NA ROCHA

O Parlamento Europeu aprovou, no dia 7 de outubro, uma emenda opondo-se à ratificação do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. Votava-se na ocasião um relatório sobre a política comercial comum entre os dois blocos relativamente ao ano de 2018. A votação abriu uma janela para o plenário fazer coro ao desejo dos produtores rurais europeus que jamais concordaram com a presença de produtos da nossa região no mercado que querem ter cativo para si.


Essa é uma história antiga, que vai contra a conveniência dos consumidores e dos governos europeus, interessados respectivamente em gastar menos com alimentos e com subsídios. De onde surge essa mobilização, estribada em alegadas razões ambientais, contra o acordo comercial com o Mercosul? Quem é brasileiro sabe que apenas nos últimos dois anos “queimadas” e “desmatamento” no Brasil passaram a arrancar rugidos de indignação nos países do Atlântico Norte.

É inequívoco que esse escarcéu faz parte dos objetivos buscados pela operação de desgaste desencadeada após a vitória eleitoral de Bolsonaro na eleição presidencial de 2018. A nação tem acompanhado o sistemático ataque da mídia militante local contra o novo governo e tem observado a aparentemente bem intencionada defesa que essa mídia faz do meio ambiente. E percebe o quanto ela serve à formação de um ruidoso consenso mundial sobre ser, o Brasil, um grande e fumacento fogão a espantar girafas e coelhos.

O viés político e ideológico dessa histeria se esclarece perante fatos que a história e a memória registram: nem queimadas nem desmatamentos são novidades aqui ou alhures.  Nunca antes foram transformados em arma política contra os governos anteriores e, menos ainda, serviram para instigar reações de nossos parceiros comerciais. Jamais antes algum brasileiro foi tão impatriota quanto Paulo Coelho para pedir boicote europeu aos produtos brasileiros. Os primeiros passos nessa direção foram dados já no processo de impeachment de Dilma Rousseff com as persistentes coletivas aos parceiros da mídia militante do exterior e apelos a folclóricos tribunais internacionais. Na etapa seguinte, estudantes nossos no exterior passaram a engrossar as manifestações contra seu próprio país e líderes políticos brasileiros a insuflar lá a animosidade internacional contra o governo daqui, pondo foco na questão ambiental e, a despeito de sua chocante docilidade,  numa suposta tirania do novo governo brasileiro.

São duas atitudes diferentes, antagônicas. De um lado estão aqueles que querem do governo ações repressivas e preventivas contra crimes ambientais, como a operação Verde Brasil 2 que o Exército empreende na Amazônia. De outro, aqueles que sequer as mencionam, ou pior, tratam de questioná-las junto ao sempre disponível STF.  A democracia exige atuação oposicionista, mas não creio que o bem do povo brasileiro possa ser sequestrado como parte desse jogo.

 


Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros.Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


Conheça os carros e motos mais roubados em 2020

Dados fornecidos pela empresa dr. localiza são referentes ao primeiro semestre em São Paulo


Para quem acha que a pandemia mudou o apetite dos criminosos para o roubo, está muito enganado até junho deste ano, mais de 16 mil veículos foram roubados no estado de São Paulo, segundo a Secretaria de Segurança Pública. 

Para entender e traçar um perfil do que a criminalidade procura, falamos com uma especialista em rastreamento e recuperação veicular. 

Com uma base dessas e mais de 36 mil clientes ativos, o dr.localiza fez um levantamento dos veículos mais roubados no primeiro semestre de 2020. 

Confira o ranking por categoria.


Motocicletas

1º lugar: Honda CG 160

2º lugar: Honda XRE 300/ 300 ABS/Flex
3º lugar: Honda CB Twister/Flexone 250CC
4º lugar: Honda CG 150 FAN ESDI/Flex
5º lugar: Honda CB 300R/ 300R Flex

 

Carros

1º lugar: GM Chevrolet Onix
2º lugar:
Fiat Uno Mille
3º lugar:
Hyundai - HB20
4º lugar:
Volkswagen Gol (modelo novo)

5º lugar: Volkswagen Vogaye

 

Utilitários

1º lugar: Fiat Fiorino Furgão
2º lugar:
Fiat Ducato
3º lugar: Ford Ecosport
4º lugar:
Fiat Toro Freedom

5º lugar: Renault Master Furgão

 


dr.localiza

https://drlocaliza.com.br/

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Ministério da Saúde investe em carteira de vacinação digital e na identificação por CPF

Melhorias no aplicativo Conecte SUS Cidadão vão permitir que a pasta monitore as doses da vacina contra o coronavírus e garanta maior segurança à população imunizada

 

Para garantir a segurança da população, a agilidade no atendimento e a eficiência dos serviços prestados durante a campanha de vacinação contra a Covid-19, o Ministério da Saúde está investindo na modernização do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI). Em coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (8), o diretor do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), Jacson Venâncio de Barros, anunciou duas frentes de atuação da pasta: a identificação por meio do CPF do cidadão e do registro na carteira de vacinação digital.

“É importante que todos contribuam com essas informações. Hoje, nós temos uma, duas, três vacinas possíveis a serem aplicadas. E quando tiver três, quatro ou 10? Se nós não tivermos o controle, o paciente pode tomar a vacina de uma dose tipo A e nós temos que evitar que ele tome uma segunda dose da vacina B”, explicou Jacson.

Cada dose será identificada na carteira digital de vacinação do paciente, o que vai gerar mais controle, evitando que uma mesma pessoa tome vacinas de laboratórios diferentes. Além disso, o sistema permitirá o monitoramento caso a caso de reações adversas na população.

A estratégia contará com o suporte dos estabelecimentos de saúde informatizados, onde os profissionais de saúde identificarão o cidadão por meio do CPF ou do Cartão Nacional de Saúde (CNS). Caso o paciente ainda não esteja cadastrado nas bases do Ministério da Saúde (MS), o profissional poderá registrá-lo no momento do atendimento.


Carteira Nacional Digital de Vacinação – Além de conectar sistemas de notificação e rastrear diversas plataformas tecnológicas, a modernização do SI-PNI vai contribuir para aprimorar o sistema de saúde pública. Uma das novas funcionalidades do Conecte SUS Cidadão é a Carteira Nacional Digital de Vacinação.

“O registro identificado permitirá a tão sonhada Carteira Nacional Digital de Vacinação”, ressalta Jacson Barros.

O DATASUS atua na criação de um certificado de vacinação em formato PDF e com QRCode de validação para manter a garantia de segurança do documento emitido. O cidadão poderá acessar a carteira de vacinação por meio do aplicativo do Conecte SUS ou de qualquer computador com acesso à internet.

 


Luiza Barufi
Ministério da Saúde

 

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