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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Aumento de casos de estresse entre crianças preocupa especialistas

Dores abdominais, cefaleia e crises de ansiedade estão entre os sintomas do problema, alerta Hospital São Camilo de São Paulo


Com o prolongamento do isolamento social, especialistas alertam para o agravamento de um problema que têm impactado a saúde física e mental das crianças: o estresse. A procura por atendimentos nos prontos-socorros infantis da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo tem aumentado para casos de dores no peito, abdominais, cefaleia e crises de ansiedade, sintomas que estão relacionados às manifestações do chamado “estresse tóxico”.

O termo utilizado entre os especialistas é designado para casos mais frequentes, em níveis mais altos, exigindo uma resposta do organismo por tempo prolongado, o que pode ser muito prejudicial à saúde de maneira geral. “Se a criança não encontra, no seu ambiente, os recursos de adaptação suficientes para vivenciar uma situação nova, o estresse se torna nocivo”, explica a pediatra da Rede Dra. Vivian Oliveira.

Quando pensamos neste conceito, aplicado à pandemia, em que não apenas as crianças, mas também os adultos precisaram se adaptar a um novo cenário cercado de incertezas, o problema fica ainda mais evidente.

A psiquiatra do Hospital São Camilo Dra. Aline Sabino destaca que a mudança drástica na rotina e, em muitos casos, o impacto econômico decorrente da pandemia afetaram a saúde mental de todos, deixando a criança mais vulnerável.

Para eles, a falta da escola, do convívio com amigos, as brincadeiras coletivas, tudo isso foi suspenso sem uma data definitiva para terminar. “Até mesmo os mais velhos, que são capazes de entender melhor o que acontece no mundo, ainda assim suas vidas foram diretamente impactadas”, afirma a psiquiatra, destacando a importância da socialização para o desenvolvimento saudável das crianças.

Dra. Vivian complementa ainda que “cada criança é única e pode ser afetada em determinado momento, ou seja, independentemente da idade, o isolamento, confinamento e/ou distanciamento social vão impactar os pequenos de alguma maneira”. 



Sinais de alerta

Como identificar se isso está acontecendo na sua família? A pediatra destaca alguns dos principais sinais de alerta:

1- Alteração no apetite, quando a criança perde o interesse pela comida preferida, ou quer comer muito mais do que o habitual.


2- Regressão, quando hábitos e comportamentos já aprendidos passam a se manifestar de novo, como xixi na cama, por exemplo.


3- Alterações gastrointestinais, quando a criança passa a ter episódios de constipação.


4- Variações de humor e inquietação, com momentos de tristeza e raiva.


5- Dependência maior dos pais e cuidadores, quando a criança sente mais necessidade de atenção do que o habitual.



Uso excessivo de telas

Para a Dra. Aline, o maior desafio para as famílias é encontrar meios de estabelecer uma rotina saudável no contexto atual. “Percebemos, por exemplo, que as crianças ficaram mais expostas aos dispositivos tecnológicos de telas e mídias, o que pode gerar uma série de problemas secundários à saúde dos pequenos”, complementa a pediatra.

Adriana Saavedra, fonoaudióloga da Rede São Camilo, destaca, por sua vez, que, embora as tecnologias sejam extremamente importantes e positivas, o uso imoderado pode favorecer dificuldades de comunicação, já que a criança não precisa expressar-se verbalmente para conseguir o que deseja ou o que está sentindo.

A especialista ressalta os reflexos deste excesso, que podem impactar até mesmo a qualidade do sono.

“As expectativas de receber mensagens, checar a atualização de redes sociais ou terminar a fase de um jogo de videogame, por exemplo, têm sido citadas como prejudiciais para o sono, ainda mais em decorrência da luz azul, que irradia dos equipamentos eletrônicos e interferem na produção de hormônios que nos ajudam a relaxar e nos deixar sonolentos para dormir”, frisa.

Além disso, conforme destaca a Dra. Vivian, passar muito tempo utilizando eletrônicos eleva os riscos do sedentarismo e, consequentemente, à obesidade, bem como pode potencializar atrasos no desenvolvimento cognitivo e alterações sociais, com redução da interação direta entre a criança e seus familiares e/ou cuidadores.

No entanto, compreendendo que o momento requer medidas de adaptação, as especialistas entendem que se torna mais difícil estabelecer limites saudáveis em relação ao uso das tecnologias.

“Um período não pode ser rotulado ou estipulado de maneira geral. O ideal é que quanto menos melhor, e de acordo com a rotina da criança e da família”, explica a fonoaudióloga.

A pediatra reforça a importância desse cuidado, já que, usadas de forma inadequada e abusiva, as tecnologias podem ocupar o espaço de atividades importantes para o desenvolvimento infantil, como a interação face a face, o tempo familiar de qualidade, brincadeiras ao ar livre, exercícios físicos e, até mesmo, tempo de inatividade e ócio criativo.

Saúde auditiva

Quando pensamos em eletrônicos, não podemos desconsiderar a importância do cuidado com o uso de fones de ouvidos.

A recomendação da fonoaudióloga é de que os fones sejam usados com moderação, além de manter o volume total dos equipamentos do ambiente abaixo da metade, evitando uma exposição auditiva prolongada.

Ela lembra que os pais devem estar atentos para sinais como falta de atenção, irritação e inquietação, que podem estar relacionados a uma dificuldade auditiva. “Problemas na fala também podem se apresentar, correlacionados a uma dificuldade auditiva, o que afeta a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura e escrita, fatores que podem se destacar durante este período de aulas virtuais”, completa.

 


Hospital São Camilo

Redes sociais: @hospitalsaocamilosp


Dia Internacional da Saúde Mental (10/10)

  Psiquiatra ressalta a importância de cuidar da mente, principalmente em meio à pandemia

 

 

Não é novidade que a Covid-19 mudou a rotina da população mundial. Mas a nova doença, além de afetar aspectos biológicos e sociais, também mexeu com a saúde psíquica da sociedade. Celebrado neste sábado, 10 de outubro, o Dia Internacional da Saúde Mental ressalta a importância do debate cuidado com a mente, principalmente em tempos de pandemia. 

 

Os últimos meses intensificaram os transtornos, ocasionando pico de ansiedade, depressão, pânico e insônia. Reflexo disso é o aumento na venda de ansiolíticos, como Rivotril (ou Clonazepam). De acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), em março e abril deste ano, a comercialização do medicamento aumentou 22% comparado com 2019. 

 


Na avaliação do psiquiatra Alisson Marques, mesmo com a chegada da vacina e  estabilização dos quadros graves da doença no Brasil, estima-se que muitos enfrentarão uma pandemia de saúde mental. “Historicamente, os aumentos nas taxas de doenças mentais graves geralmente ocorreram após as crises nacionais. Uma resposta natural de sentimentos de ansiedade episódica, medo e desânimo podem ser esperados de maneira situacionais nesse contexto, sem que se configurarem doença.  Entretanto com o processo arrastado da pandemia tem-se gerado impactos adoecedores”, explica o especialista. 

 

E, segundo o médico, uma das causas do aumento das doenças mentais é o distanciamento social para o controle da disseminação do vírus. “O ser humano é um ser de relações e privá-los dessa vivência tem potencial desestruturante no que o constitui. A ansiedade possui como pano de fundo o medo e insegurança. A situação vivida na atual conjuntura é lidar com o desconhecido, imprevisível e incerto”, afirma Alisson. 

 

O especialista ainda alerta sobre os cuidados com a saúde mental, inclusive para aqueles que tinham algum transtorno. “As alterações emocionais causadas pela pandemia pode tornar os indivíduos em adoecimento mais vulneráveis ao comportamento suicida. Diversas pessoas que já estavam em processo de recuperação de episódios depressivos, tiveram regressão no tratamento”, avalia o médico. 

 

 

Fique de olho! Mesmo que não tenha como controlar o surgimento dos transtornos mentais, Alisson indica alguns comportamentos para prevenção: 

 

Faça exercícios físicos - Separe pelo menos 1h do seu dia para se exercitar e liberar endorfina. Você vai ser mais produtivo e vai se sentir muito melhor em todos os aspectos.


 

Autocuidado - Reserve um tempo para você se cuidar e refletir. O autocuidado melhora, de forma significativa, a saúde mental. 

 

Mantenha uma rotina - Estabeleça seus horários, não trabalhe demais nem de menos.  


Não deixe de buscar contato com seu círculo social - Em momentos como esses, é uma excelente alternativa para estarmos conectados com as pessoas que amamos.  

  

Conheça as bebidas vilãs da saúde bucal

Compostos ácidos em excesso podem prejudicar os dentes

 

Se beber uma taça de vinho era um regalo reservado a ocasiões especiais, a pandemia ampliou esse conceito. O cenário inédito mexeu com o comportamento do brasileiro e, em especial, em sua relação com a bebida alcoólica. Segundo a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), houve um crescimento de 38% na venda desses produtos pelas distribuidoras.  

 

Em um momento em que as pessoas montaram os próprios “bares” dentro de casa, as garrafas já não são apenas peças de decoração. A necessidade de descompressão tornou a bebida uma válvula de escape, que requer atenção e cuidado, visto que o seu consumo prolongado pode causar efeitos maléficos para a saúde.   

 

Mas, ao mesmo tempo em que certos tipos de bebidas podem ser nocivos para a saúde bucal, manter atitudes simples de higienização ajuda a prevenir não apenas as cáries, mas também problemas em todo o corpo – inclusive, evitar bactérias que atingem o sistema cardíaco.  

 

De acordo com o sócio fundador e diretor clínico da OrthoDontic, Edmilson Pelarigo, a ingestão de bebidas muito ácidas pode desmineralizar o esmalte dentário. Uma vez que isso acontece, as estruturas internas ficam expostas, aumentando a sensibilidade dos dentes e, nos casos graves sem atendimento, podendo causar sérias infecções.  

 

Se você curte tirar selfies e sorrir sem preocupação, confira quais bebidas requerem mais cuidado ao serem consumidas!  


 


Álcool 


Além de dissolver a camada de cálcio pelo alto nível de acidez, o excesso de álcool reduz a quantidade de saliva produzida, deixando os dentes mais desprotegidos e até causando mau hálito. Os tecidos moles, como a gengiva, também podem ficar irritados – uma porta aberta para infecções.  

 

Por isso, quando ingerir drinks alcoólicos, alterne com copos da água. Também é interessante acompanhar na ocasião alguns aperitivos ricos em cálcio e fosfato, como queijos e amendoim.  


  

Energético 


Uma pesquisa publicada pela Academy of General Dentistry analisou mais de 10 marcas e os seus impactos na saúde bucal de adolescentes. Para fazer o teste, eles submergiram o esmalte dentário durante 15 minutos, quatro vezes diariamente, durante cinco dias consecutivos. O resultado foi semelhante a escovar os dentes com ácido, relatou um dos autores do estudo, Poonam Jain.  

 

Quem não conseguir deixar de lado as bebidas energéticas deve higienizar a boca após 30 minutos do consumo, com pastas menos abrasivas. Nesse período, a saliva consegue neutralizar o pH ácido da bebida.  


 

Refrigerante 


Cada vez mais presente na mesa dos brasileiros, a sua composição é uma fonte rica em açúcar e ácido, grande atrativo para as bactérias. A reação química, que enfraquece os dentes, começa logo quando o líquido gasoso entra em contato com a boca.  

 

Para evitar as cáries e erosão dentária, o ideal é tirar a bebida do cardápio diário. Se esta não for uma opção, o refrigerante não deve ser consumido sozinho, mas sim durante as refeições. Dessa maneira, o fluído não ficará na boca por um longo período. Ao finalizar, deve-se fazer um bochecho com enxaguante que contenha flúor em sua composição.  


 

Café  


Para os fãs do sorriso branco, a bebida é um grande obstáculo. Além de deixar um aspecto amarelado nos dentes, se consumido frequentemente o café também pode prejudicar o esmalte dentário, devido ao seu pH baixo. Para quem não consegue largar o hábito do cafezinho, é interessante fazer um enxágue com água e comer uma maçã depois da ingestão do café. 

 

E, em caso de dor ou desconforto, o ideal é buscar ajuda profissional! 

 

Alimentação infantil saudável é responsabilidade dos pais


 

 


 

Especialista em obesidade, Dr. Cid Pitombo alerta que os pais estão deixando os filhos comerem mal e as consequências futuras na saúde serão graves


As crianças querem comer o que a família ingere

 


"O maior presente que os pais podem dar a seus filhos é cuidar da saúde deles", afirma o médico especialista em obesidade e cirurgia bariátrica Cid Pitombo. "E esse cuidado significa oferecer a eles desde muito cedo apenas alimentos saudáveis. Eu visitei muitas creches e escolas e lá sempre vejo alimentação de qualidade, quem estraga o hábito das crianças é a família", complementa.

O mundo está com cerca de 43 milhões de crianças obesas e 92 milhões estão com sobrepeso. Não é raro, por exemplo, a mãe determinar que não se ofereça nada com açúcar para a criança pequena, mas uma avó, babá ou irmão mais velho dar escondido para fazer um pequeno agrado.

"Qual o problema de oferecer a primeira vez? A criança vai adorar aquele sabor e vai passar a rejeitar os legumes que vinha aceitando desde bebê. É comum crianças chorarem na hora do almoço ou jantar pedindo biscoitos ou sorvetes, que são cheios de gordura, sal ou açúcar. Eles fazem substituições porque não entendem que faz mal, e alguns pais acabam cedendo com muita facilidade para acabar com a choradeira", reforça o médico.

E a obesidade vai se instalando aos poucos, a criança engorda dois quilos a mais num ano, dois a mais no outro, e quando passam os anos, está com o excesso de peso e enfrentando muito mais dificuldade para perder tudo que acumulou em todo esse tempo.

E, além de enfrentar os problemas de saúde associados à obesidade, como hipertensão, diabetes, gordura no fígado, problemas renais e cardiovasculares, a criança e o adolescente enfrentam o preconceito entre amigos, o conhecido bulliyng. Desse problema, surgem os outros emocionais, como ansiedade e depressão.

"O que eu recomendo aos pais: sejam duros, imponham limites sem pena às crianças. O ideal é que não comprem alimentos cheios de gordura, farinha, açúcar, sal, conservante, como os industrializados. Porque se eles comem na frente das crianças, uma hora elas vão pedir. O exemplo tem que partir da família. Alimento é carne, preferencialmente branca, legumes, frutas, verduras, arroz e feijão. Batata doce, milho ou aipim cozido podem substituir pão. Banana com ovo e aveia faz uma excelente omelete. As crianças podem auxiliar na preparação das comidas saudáveis".

Cuidar da saúde dá um pouco mais de trabalho, mas também pode ser divertido. Os pais podem brincar de correr com os filhos, andar de bicicleta e ajudar os pequenos a deixarem de lado o entretenimento audiovisual em ampla oferta na tv e na internet, além dos vídeos games. "O que fazemos hoje vai se refletir lá na frente", finaliza.

Obesidade infantil: um problema sério, agravado pela pandemia

A doença atinge mais de 30% das crianças brasileiras e exige atenção dos pais. Médica destaca que nesta etapa de retorno às atividades é preciso observar o comportamento dos pequeninos e incluir uma rotina alimentar saudável e atividade física

 

3 em cada dez crianças, entre 5 a 9 anos de idade, estão acima do peso, e das crianças menores de 5 anos, 15,9% têm excesso de peso. É o que apontam os dados do Ministério da Saúde. A realidade não atinge somente o Brasil, em todo o mundo são mais de 158 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 19 anos, convivendo com o excesso de peso, segundo estimativa da Organização Internacional World Obesity .

O problema, que ao longo dos anos se tornou alvo de grandes preocupações de autoridades de saúde e, principalmente dos pais, ganhou ainda mais dimensão à medida que os índices de casos aumentaram por causa da mudança na rotina dos pequeninos. "O distanciamento físico imposto pela pandemia provocou inúmeras transformações sociais e, como se sabe, por segurança, ficar em casa foi uma delas. São mais de sete meses de pandemia mudando rotinas e, sem sombra de dúvidas, os pequeninos foram os mais afetados neste processo de adaptação. Se não é fácil para adultos, imagina para as crianças?", questiona a médica Endocrinologista Pediátrica do Grupo Sabin, dra. Georgette Beatriz de Paula.

 

Um breve levantamento feito pela médica, mostra que cerca de 80% dos pacientes atendidos neste período apresentaram ganho de peso significativo. "Essa mudança aliada à falta de uma rotina alimentar mais saudável, com ingestão de produtos mais calóricos, ociosidade, diminuição de atividade física, levaram à esta realidade. Ficando mais em casa, as crianças precisaram internalizar seus hábitos, arranjar maneiras de gastar energia, os jogos eletrônicos, por exemplo, viraram válvulas de escape. Até mesmo as atividades escolares exigiram mais tempo em frente às telas", pontua a especialista.

Vilã da saúde dos pequeninos, a obesidade infantil é uma doença séria e requer atenção especial de pais e responsáveis. A médica destaca que o ganho de peso além de aumentar índices de colesterol, promove aumento da pressão arterial e ainda provoca transtornos alimentares que podem durar a vida inteira, se não forem observados e tratados a tempo. "Hoje em dia as crianças apresentam cada vez mais cedo problemas em relação à glicose. Nos consultórios médicos, diagnósticos apontam altas taxas de insulina, problemas de gordura no fígado. Então, o primeiro passo é retirar, de forma gradativa o excesso de doce, o acesso aos industrializados, evitar consumo de frituras, gorduras, e associar esta mudança à atividades físicas no dia a dia", afirma a médica.

Dormir bem e a volta ao ambiente escolar podem ser aliados nesta etapa de recuperação do peso anterior à pandemia, segundo a médica, que se apoia no estudo britânico divulgado na última semana que mostra que cada hora a menos de sono, pode aumentar em 23% o risco de obesidade infantil. "Investir em momentos de diversão e brincadeiras, como pular corda, que podem ser feitas em casa mesmo, ajudam reduzir o sedentarismo, gastar energia e dormir melhor", orienta.


11 de Outubro Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

O tema é tão relevante que ganhou até data: 11 de outubro Dia Nacional de prevenção da obesidade e o Dia Mundial da Obesidade, acendendo o alerta à importância da prevenção e conscientização da doença. "É um grande passo para evitar o desenvolvimento da obesidade já na primeira fase da vida. Uma rotina de cuidados, acompanhamento médico e diagnósticos realizados por meio do Cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), podem detectar casos de obesidade e ajudar no tratamento da doença, mas é fundamental fazer um acompanhamento correto. Contar com o apoio de uma equipe multidisciplinar, com médicos, nutricionistas, preparadores físico, e até psicólogos", explica a médica.

Para ajudar ainda mais a esclarecer sobre os riscos da obesidade infantil, o Ministério da Saúde lançou em agosto deste ano o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos e o Guia Alimentar para a População Brasileira , com sugestões e orientações que ajudam na rotina alimentar do dia a dia e melhorar a relação entre os alimentos e as crianças.


COVID-19

 Médicos produzem protocolos à assistência da gestante na pandemia


Com apoio e base em experiência da SOGESP, manual traz orientações quanto ao acesso e à horizontalidade da assistência durante a pandemia, com diretrizes para evitar a morbimortalidade materna e agravos ao concepto

 

O Ministério da Saúde disponibilizou o Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e Puérpera a todos os médicos e profissionais de saúde do Brasil (acesse em www.sogesp.com.br). A meta é orientar o acesso e a horizontalidade da assistência durante a pandemia da COVID-19, abordando as vias de transmissão, o diagnóstico precoce e o adequado manejo das gestantes e puérperas nas diversas fases da infecção, definindo diretrizes que evitem a morbimortalidade materna e os agravos ao concepto.

         A publicação é fruto de um trabalho elaborado por grupo coordenado por Rosiane Mattar, diretora científica da SOGESP - Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, após convite do diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES), Antônio Rodrigues Braga Neto. 

Participaram dezesseis especialistas envolvidos em pesquisa obstétrica ao redor do País. De São Paulo, todas são da SOGESP: além de Rosiane, Rossana Pulcineli Vieira Francisco, presidente; e Silvana Maria Quintana, coordenadora científica de Obstetrícia. 

O projeto fez-se imprescindível a partir da constatação de que a pandemia impacta negativamente as taxas de mortalidade materna, por vezes em razão do atraso ou da não chegada da paciente grávida aos centros de saúde, pesando para tanto o receio e o indicativo geral para permanecer em casa nestes tempos.

“Embora a COVID-19 seja recente, a ciência é rápida. Nas bases de artigos científicos, novas publicações surgem todos os dias. O grupo se debruçou sobre esses conhecimentos, aliado à experiência prática, para a produção do Manual”, afirma Rosiane. 

Aliás, a trajetória dos profissionais envolvidos, bem como as situações vivenciadas simultaneamente à pandemia nos hospitais, foram fundamentais para garantir a qualidade e o resultado de excelência.

         A obra já está acessível gratuitamente no portal do Ministério da Saúde. Rosiane chama a atenção para o trabalho de atualização constante, também destacando o papel da SOGESP: “Temos como princípio qualificar a capacitação em assistência à mulher aos profissionais médicos e relacionados à Ginecologia e Obstetrícia. Assim, a meta é que o Manual chegue a todos”, pontua.

 

O MANUAL

O Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e Puérpera considera as especificidades do organismo materno e indica o manejo mais adequado nas diferentes fases da COVID-19, apontando riscos de morbidade materna e perinatal ocasionada pela doença.

Silvana afirma que o documento é um norte para todos os envolvidos no atendimento à gestante: “Confere uma referência sobre melhor padrão de cuidado baseada em evidências científicas”.

         Ela reafirma que a publicação não é destinada exclusivamente aos ginecologistas e obstetras, mas a todos os que atuam com gestantes, parturientes e puérperas, tais como os médicos da família e enfermeiros. “A prioridade é a diminuição da mortalidade materna.”

         Entre os pontos de destaque abordados no Manual estão o fluxo da paciente, a preparação dos serviços para o atendimento, os exames sorológicos necessários, a condução correta do pré-natal e os métodos de tratamento das gestantes que testaram positivo para a doença, o uso de equipamentos individuais de segurança, e a classificação de sinais e sintomas por grupo de desgaste e puérperas.

         Para maior capilaridade, o Ministério da Saúde propôs ao grupo de pesquisadores que a divulgação ocorra através de videoaulas. A ideia, ainda em planejamento, é a de reuniões ao vivo com a participação de médicos e profissionais de saúde de todo o País, esclarecendo dúvidas sobre a aplicação do Manual em casos específicos.

 

Implantes dentários: você sabe quais cuidados deve tomar?

Especialista da GUM explica como manter a saúde bucal e a qualidade dos dentes implantados


O Brasil ocupa a segunda posição no mercado mundial de implantes dentários, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somos ainda um país em que mais de 39 milhões de pessoas com uso de próteses dentárias, ou seja, com perda de pelo menos um dente, sendo que uma em cada cinco delas tem idades entre 25 a 44 anos.

Ainda segundo a pesquisa 41,5% dos brasileiros com 60 anos de idade já perderam todos os dentes. Um difícil cenário em que quase metade da população idosa é acometida, no qual precisamos mudar essa estatística e prevenir a perda dental. Entretanto, quando isso não é possível, os implantes dentários são muito utilizados para reabilitação oral e estética.

"O melhor tratamento é a prevenção. Devemos entender a importância do cuidado bucal, com uma adequada escovação e uso diário do fio dental. Uma vez que muito dos casos da perda dental poderia ser evitado com o controle da placa bacteriana e prevenção de doenças periodontais. O que muitos não sabem é que mesmo após a perda do elemento dental e reabilitação oral com o implante devemos redobrar este cuidado. O implante é um dispositivo feitos em titânio e colocado no osso da maxila ou mandíbula, abaixo da gengiva, para substituir a raiz do dente em casos de perda e dar suporte a uma prótese dental, contribuindo para uma melhor função mastigatória e estérica. É necessário entender que, após a sua colocação, alguns cuidados precisam ser rigorosamente seguidos, evitando outras complicações", ressalta a Drª Brunna Bastos, cirurgiã-dentista da GUM, marca americana de saúde bucal.

A escovação e uso do fio dental diariamente continua sendo um importante cuidado para evitar uma série de doenças ao redor do implante, como a mucosite - inflamação do tecido ao redor do implante ocasionada pelo acúmulo de placa bacteriana na região gengival - e a peri-implantite - infecção ao redor do implante que pode ocasionar a uma perda óssea onde o implante está posicionado, podendo até mesmo levar a perda do implante. Abaixo, a especialista lista quatro cuidados primordiais para manter a saúde bucal, bem como a qualidade dos implantes dentários. Confira:


• Utilizar uma escova interdental:

Para manter o implante limpo, utilizar uma escova interdental é de extrema importância. "Ela viabiliza a higienização em áreas onde a escova tradicional não conseguiria alcançar, removendo todo o acúmulo de alimentos e de placas. Assim é possível evitar o acúmulo de bactérias na região e manter a saúde gengival e do implante dental. Há também as escovas interdentais descartáveis, como o Soft-Picks, que facilitam a higienização e uso em qualquer lugar, por ser prático de levar e ser acondicionado em um estojo portátil. ", indica a especialista.


• Não se esqueça do fio dental:

Com o fio dental é possível remover a placa bacteriana entre os dentes, prótese e margem da gengiva. Hoje em dia existem produtos que facilitam o uso do fio dental, como os Flossers, fio dental com haste, no qual possui haste para seu fácil manuseio e praticidade, deixando o uso do fio dental muito mais prático e facilitando o uso diário.


• Tabagismo

O fumo do tabaco é considerado a condição mais significativa para a ocorrência de insucesso dos implantes, uma vez que levam a uma maior perda óssea e maior risco de inflamação dos tecidos moles. Deste modo, além de diversos benefícios para a saúde geral, é mais um ótimo incentivo para quem quer deixar o hábito.


• Ida regular ao Dentista

O acompanhamento com o Dentista é fundamental para o tratamento e longevidade dos implantes. Deste modo, procure sempre o acompanhamento de um profissional e compareça as consultas regulares ao Dentista a cada 6 meses.

 



GUM

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Hábitos comuns que interferem na eficácia da pílula anticoncepcional

A pílula anticoncepcional é um dos métodos aliados das mulheres com vida sexual ativa que desejam evitar a gravidez. O que nem todas sabem é que alguns hábitos, relativos a horários e à ingestão inadequada, interferem na eficácia do medicamento. A ginecologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Maria Luisa Mendes Nazar, solucionou algumas das principais dúvidas sobre o tema:

 

1. Não tomar a pílula anticoncepcional no mesmo horário diminui a eficiência do remédio?

A resposta é sim. Segundo a ginecologista, ingerir o medicamento no mesmo período é o ideal e garante maior eficiência, seja ele via oral ou injetável. No caso da pílula, que é diária, recomenda-se escolher um horário com menor possibilidade de esquecimento. A médica, no entanto, tranquiliza. “Quando alertamos sobre atrasos, não nos referimos a minutos, mas sim a um período inteiro, após 3h do horário”, explica. Nesses casos, o ideal é fazer uso de outros métodos contraceptivos, como a camisinha para evitar qualquer risco de engravidar.

 

2. É preciso ingerir o comprimido com água ou outro líquido?

A recomendação é tomar o remédio sempre com auxílio de água ou qualquer outro líquido que não seja alcoólico. A dica, como explica a Maria Luisa, é importante por ajudar na condução do comprimido até o estômago, evitando qualquer parada inesperada no esôfago, por exemplo. “Caso a paciente tenha uma boa salivação e consiga deglutir sem nenhum problema, não há contraindicação. Mas aconselhamos a assistência da água para que a pílula chegue tranquilamente ao estômago”, explica a ginecologista. 

 

3. Vômitos e diarreia atrapalham a absorção do anticoncepcional?

Nestes casos, segundo a médica, é preciso cautela. Os vômitos são preocupantes em alguns cenários, principalmente quando ocorrem em até quatro horas da ingestão do comprimido. Isso porque é este o tempo médio que a pílula demora a chegar ao estômago, portanto, aumenta as chances de não absorção correta. 

A segunda situação que merece atenção é a de pacientes com bulimia, gastrite, intolerância no tubo digestivo e mulheres que fizeram cirurgia bariátrica. Para estas pessoas, por conta do histórico clínico, é preciso uma análise do caso para a escolha do método mais adequado e eficaz. Já no caso de diarreia, a ginecologista não vê perigo. “O comprimido primeiro chega ao estômago, cai na corrente sanguínea e vai até o fígado para ser metabolizado. Por isso, a diarreia não é uma ameaça ao efeito da pílula”, lembra. 

 

4. Qual o melhor método anticoncepcional?

Não é possível afirmar de forma geral qual é o melhor, destaca Maria Luisa. A orientação é sempre consultar-se com o especialista a fim de definir a opção mais vantajosa para a realidade de cada paciente. 

 



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