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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Uso do cinto de segurança é foco de campanha educativa na Fernão Dias


Campanha Tô de Cinto, Tô seguro – uma ação para o incentivo ao uso cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo. A abordagem aos usuários da BR-381 será na Praça de Pedágio de Mairiporã/SP, na pista sentido BH, das 9h às 13h


A Arteris Fernão Dias irá realizar nesta quarta-feira (07/10), mais uma edição da campanha Tô de Cinto, Tô seguro – uma ação para o incentivo ao uso cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo. A abordagem aos usuários será na Praça de Pedágio de Mairiporã-SP, na pista sentido Belo Horizonte, das 9h às 13h. A ação será realizada em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal.

 

A ação compreende na abordagem dos carros de passeio que passarão pelo pedágio, para que os profissionais falem com os motoristas e passageiros sobre a importância do uso do cinto de segurança e os equipamentos adequados para o transporte das crianças. Devido ao período de pandemia da COVID-19, a Arteris Fernão Dias também oferecerá kits de higiene, contendo máscara e álcool em gel 70%, para combater a transmissão do novo coronavírus.

 

Os colaboradores entregarão aos passageiros folhetos com dicas de segurança e “fiscalizarão” se todos estão com os cintos afivelados – em caso negativo, eles serão orientados a utilizar o equipamento de segurança, tão importante em casos de acidente. Vale ressaltar que a responsabilidade legal da utilização do cinto de segurança é do condutor, que deve conscientizar, orientar, observar e cobrar o uso do item por parte de todos os ocupantes do veículo.

 

A penalidade para o motorista quando um passageiro é flagrado sem o cinto de segurança é a mesma quando o próprio condutor está sem ele, resultando em uma infração grave sujeita à multa, retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator e perda de pontos na carteira, conforme estipula o CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

 

“Nós investimos em educação e acreditamos que com ações como esta teremos ainda mais reduções de acidentes de trânsito. Mas para isso, é necessário que todos tenham atenção especial ao comportamento individual. É preciso que todos adotem uma postura responsável no trânsito”, comenta Márcia Fragoso Soares, diretora de operações da Arteris Fernão Dias.  

 


Serviço:

Campanha – “Tô de cinto, tô seguro”

Data: 07/10/2020

Horário: 09h00 às 13h00

Local: BR - 381 – Praça de Pedágio de Mairiporã/SP – pista sentido BH




Arteris Fernão Dias

0800-283-0381. Saiba mais: www.arteris.com.br/concessionaria/fernaodias

 

 Arteris

www.arteris.com.br


Mesmo com pandemia e máscaras, setor de beleza tem alta de 41,2%

O setor de higiene e cuidados pessoais é um dos poucos que não sofreram os efeitos da pandemia neste ano. Pelo contrário, a categoria segue crescendo e deve superar em cerca de R$ 40 bilhões o desempenho obtido em 2019. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 25 anos, com base em dados oficiais.

Segundo o levantamento, os brasileiros devem gastar até o final deste ano R$ 136,1 bilhões, contra os R$ 96,4 bilhões desembolsados no ano passado. Neste cálculo, são levadas em conta as despesas com artigos de higiene e beleza, como perfume, creme, bronzeador, maquiagem, sabonete, papel higiênico, absorvente e desodorante, além de outros produtos para cabelo, pele, boca, unha etc.

Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, esse desempenho satisfatório no segmento de beleza evidencia uma “perspectiva de mercado pós-pandemia bem otimista, pois até mesmo em cenários recessivos, a população, ainda que usando máscara, não poupa recursos destinados ao seu bem-estar e à sua autoestima, inclusive a de classes sociais mais baixas”.

Esse é apenas um recorte da pesquisa, finalizada em maio último, que leva em consideração todo o cenário de pandemia, destacando que o consumo nacional nos diversos setores econômicos se igualará a índices de 2012, com a maior retração desde 1995. Caso interesse, podemos disponibilizar a íntegra do estudo com dados nacionais e/ou regionais, divididos por setores econômicos e classes sociais, tanto de 2020 quanto de anos anteriores.


O que é e como o Pix vai mudar a forma das pessoas usarem o dinheiro no Brasil


Especialista fala sobre o novo sistema de pagamentos instantâneos que deve começar a funcionar a partir do mês de novembro

 

O Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos idealizado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), tem previsão de chegada oficial ao mercado no próximo dia 16 de novembro. A nova ferramenta poderá ser utilizada por qualquer instituição de pagamento, mesmo aquelas que não possuem vínculos diretos com o Bacen. Bancos, fintechs e outras instituições financeiras terão novas formas de realizar e receber pagamento em todo país. Mas afinal, o que é Pix?

A grande mudança proposta pelo Pix é que as transações serão realizadas em até 10 segundos, 24 horas por dia e todos os dias do ano, incluindo finais de semana e feriados. Para o especialista em tecnologia e Product Manager da Juno, Gustavo Schmidt, o Pix nada mais é do que uma nova forma de transferir dinheiro entre duas contas bancárias. “O grande benefício é que qualquer movimentação será muito mais moderna, ágil e barata. O Bacen se inspirou em modelos internacionais para criar o equivalente digital ao dinheiro de papel e a ideia é que ele seja bem simples”, detalha Schmidt.

Até o momento, as transferências entre contas bancárias sempre foram feitas por meio de TEDs, que são as Transferências Eletrônicas Disponíveis, e DOCs, que são os Documentos de Ordem de Crédito. E os pagamentos de contas são realizados via boleto bancário, cartões, transações físicas ou até mesmo com dinheiro vivo. “Algumas dessas operações bancárias podem levar dias para serem realizadas e ainda podem acarretar custos para os clientes. Em bancos tradicionais, por exemplo, uma TED pode custar entre R$ 8 e R$ 16. E é justamente nesses fatores que o Pix veio para fazer toda a diferença”, destaca o especialista. Além disso, de acordo com o Banco Central, o Pix será livre de taxas para pessoas físicas e microempreendedores individuais, desde que utilizado para transferências e compras.

O novo sistema de pagamentos foi criado com o objetivo de facilitar a transferência de valores entre contas bancárias, o pagamento de boletos e contas e muito mais. Para realizar as transações do sistema Pix, vai ser preciso que tanto quem envia o dinheiro quanto quem recebe tenha uma conta, não necessariamente corrente, em um banco, uma instituição de pagamento ou em uma fintech. “O mais legal do Pix é que ele vai nos possibilitar novas formas para fazer pagamentos e transferências, agilizando muito mais o nosso dia a dia. Hoje para fazermos uma transferência para alguém, é preciso digitar todos os dados da pessoa (CPF, banco, agência e conta), um processo que muitas vezes pode ser até complicado, com o Pix isso será igual, mas para agilizar o processo o Bacen criou duas funcionalidades, as Chaves Pix e o QR Code Pix”, explica Schmidt.

 

As novas funcionalidades

As Chaves Pix são a nova forma de identificar endereços bancários. Por meio dessas chaves, o Bacen reconhece sua conta no banco e valida suas transações bancárias. As chaves de endereçamento Pix são dados como telefone, e-mail ou CPF/CNPJ, que ficam vinculados aos seus dados bancários. As transações via Pix acontecem por meio de QR Codes Estáticos e Dinâmicos. O QR Code estático poderá ser utilizado em diversas transações, como transferências entre duas pessoas, por exemplo. Já o QR Code dinâmico por sua vez, desempenha a função de uma cobrança mais formal, de um modo geral associada a um boleto. É o tipo de código que vai ser muito utilizado para realizar pagamentos ou cobranças em e-commerces, por exemplo. “Com todos esses diferenciais, o Pix chegou para facilitar muito a vida de quem depende de pagamentos ágeis e eficientes, além de ser extremamente seguro”, completa o especialista.

O cadastro da chave Pix está disponível em todas as instituições. O novo sistema de pagamentos instantâneos entrará em funcionamento em todo o Brasil a partir do dia 16 de novembro. Mais informações no site oficial do Banco Central: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/pagamentosinstantaneos.

 

Mercado da habitação deve estar presente nos planos de recuperação econômica do Brasil, diz relatório internacional

Relatório revela que os países subestimam a contribuição da habitação para o PIB

 

O Brasil e outras economias emergentes, que lutam para se recuperar da pandemia da COVID-19, podem estar subestimando significativamente a contribuição de seus setores de habitação para o Produto Interno Bruto (PIB) e, como resultado, estão perdendo oportunidades de recuperação econômica, social e sanitária.

É o que indica o relatório publicado hoje pela organização internacional Habitat para a Humanidade no Dia Mundial do Habitat, em que é possível refletir a real contribuição da habitação para o PIB através da utilização de padrões de cálculo internacionalmente aceitos.

Mário Vieira, Diretor Executivo da Habitat para a Humanidade Brasil, explica que o relatório Cornerstone of Recovery: How housing can help emerging market economies rebound from COVID-19 analisa os dados habitacionais presentes no PIB do Brasil, Peru, México, Egito, Índia, Indonésia, Quênia, Filipinas, África do Sul, Tailândia e Uganda.

O objetivo era dimensionar o papel da habitação nas economias, representando tanto o investimento em habitação como o consumo habitacional. Para isso, os dados do PIB foram examinados detalhadamente e analisado se esse setor poderia realmente sustentar a recuperação econômica dos países; levando-se em consideração que ao mesmo tempo em que a economia seria ativada, as famílias de baixa renda estariam melhorando seus lares para casas mais seguras e saudáveis e, assim, contribuiriam para reduzir a disseminação da COVID-19.

“Os resultados são reveladores: os dados do mercado habitacional sobre o PIB em países de renda média e baixa costumam ser incompletos ou imprecisos. Os esforços para medir a contribuição deste setor para a economia têm se concentrado principalmente nos países desenvolvidos ”, afirma Ernesto Castro-García, Vice-Presidente de Área para a América Latina e o Caribe, da Habitat para a Humanidade Internacional.

A inclusão dos serviços e componentes da habitação informal, muitas vezes esquecida, revela que o setor habitacional representa em média até 16,1% do PIB nos 11 países analisados. Isso coloca este setor em pé de igualdade com outros, como a manufatura, que tendem a atrair muito mais atenção nos planos de recuperação econômica.

De acordo com o relatório, que parte do pressuposto de que as estatísticas oficiais incluem em média apenas metade do mercado habitacional informal (no qual as famílias melhoram suas casas progressivamente), isso poderia contribuir com um adicional de 1,5% a 2,8% ao PIB, se devidamente contabilizado.

“No Brasil, os serviços habitacionais representam US $ 278,4 bilhões, 15,5% do PIB. Em geral, se fosse incluída a possível subcontagem do imenso setor habitacional informal presente no país, a contribuição da habitação para o PIB poderia chegar a 21,8% ”, afirma Mário Vieira.

Importância despercebida. Embora as intervenções no setor habitacional possam produzir grandes efeitos de estímulo econômico e melhorar as condições de saúde das famílias, elas não são usadas com destaque pelos governos. Prova disso é que dos 196 países com respostas econômicas à COVID-19, analisadas pelo Fundo Monetário Internacional, apenas 22 nações incluíram explicitamente iniciativas habitacionais. Dos países analisados no estudo, apenas Egito, Índia e México apresentaram planos habitacionais em suas propostas.

 “O setor habitacional deve fazer parte dos planos de recuperação econômica dos países. Pela nossa experiência, sabemos que investimentos em moradias saudáveis e seguras trazem benefícios maiores do que o esperado: criam empregos, geram renda, movimentam a economia e, principalmente neste momento de pandemia, ajudariam a evitar a superlotação que torna as comunidades mais vulnerável ao vírus ”, indica Mário Vieira.

Os autores do relatório recomendam a promoção de políticas de estímulo que, em cooperação com os setores internacional e privado, se concentrem nas famílias de baixa e média renda e, ao mesmo tempo, incluam os mercados formais e informais, aluguel de moradias e organizações comunitárias. Além disso, enfatizam ações de curto prazo para disponibilizar terrenos adequados para habitação; acesso aberto a financiamento para desenvolvedores, famílias e proprietários; fornecer subsídios equitativos às famílias; e oferecer incentivos para credores e construtores.

Realidade da habitação. Segundo dados da CEPAL, na América Latina e no Caribe quase 100 milhões de pessoas (21% da população urbana) vivem na pobreza, em moradias ou assentamentos inadequados, com pouco acesso a água potável e saneamento.

No Brasil há déficit de 7 milhões de habitações, 90% correspondem a pessoas que ganham menos de US $ 1.000 por mês. Estima-se que 52 milhões de brasileiros vivam em condições inadequadas. Segundo dados de diferentes fontes, 35 milhões de pessoas nas áreas urbanas não têm acesso à água potável, 14 milhões não têm serviço de coleta de lixo e 100 milhões não têm rede de esgoto.

 


Habitat para a Humanidade Brasil

https://habitatbrasil.org.br.


Brasil desponta entre maiores geradores de empregos em energia solar fotovoltaica no mundo

2019 foi o primeiro ano na história em que o País figurou neste ranking do setor, celebra a ABSOLAR

 

O Brasil acaba de entrar no seleto grupo dos dez países que mais geraram empregos no mundo em energia solar fotovoltaica no ano de 2019, segundo relatório divulgado recentemente pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Assumindo a oitava colocação, o País ficou na frente de líderes históricos do setor, como a Alemanha e o Reino Unido.
 
Para o CEO da entidade, Rodrigo Sauaia, o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas para se tornar uma liderança de destaque mundial no setor. “A energia solar fotovoltaica terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento socioeconômico e sustentável do Brasil e dos demais países. Irá ajudar fortemente na recuperação da economia após a pandemia, sendo a fonte renovável que mais gera empregos no planeta”, comenta.
 
Segundo o relatório da IRENA, o setor de energia renovável gerou 11,5 milhões empregos no mundo em 2019, com a participação majoritária da indústria solar fotovoltaica em 3,8 milhões de postos de trabalho, um terço do total. De acordo com o estudo, no quesito igualdade de oportunidades, o setor de renováveis é mais inclusivo e equilibrado em relação ao gênero, com as mulheres representando 32% dos postos, valor significativamente superior ao encontrado no setor de combustíveis fósseis, em que a representatividade feminina é de apenas 21%.
 
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, ressalta que o crescimento do uso de energia solar por empresas, governos, consumidores residenciais e produtores rurais traz empregos de qualidade e renda para a população. “Portanto, a adoção de políticas amplas que impulsionem a transição energética é uma medida ainda mais premente neste momento de pandemia e crise econômica, em que muitos empregos foram perdidos”, destaca. “A necessidade de tais estímulos nunca foi tão clara quanto neste momento atual do Brasil e do mundo”, conclui.
 
Pelo novo levantamento da IRENA, mais de 43 mil empregos foram criados pelo setor solar fotovoltaico no Brasil em 2019. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), baseado em premissas mais abrangentes e que incorporam todos os elos da cadeia de valor do setor com operações no País, a contratação total do setor em 2019 atingiu a marca de 60 mil trabalhadores.


Estação Luz oferece vacinação gratuita contra sarampo, influenza e febre amarela no dia 6 de outubro

Profissionais da UBS República farão a imunização com apoio da ViaQuatro


Dia 6 de outubro (terça-feira), a Estação Luz da Linha 4-Amarela recebe um posto volante da UBS República para mais uma etapa de vacinação contra o sarampo, influenza e febre amarela. A iniciativa é fruto de parceria com a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo.

O atendimento será das 10h às 16h. Os passageiros que quiserem ser vacinados devem apresentar um documento de identidade. Para evitar aglomerações, colaboradores da concessionária orientarão as pessoas em fila para que mantenham o distanciamento físico correto.

Os profissionais de saúde que aplicarão as vacinas estarão equipados com máscaras, aventais e utilizando álcool em gel. Vale lembrar que, desde o dia 4 de maio, o uso de máscaras de proteção é obrigatório no transporte público da Grande São Paulo.

A ViaQuatro é a concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo e o primeiro contrato de PPP (Parceria Público-Privada) assinado no país. Na América Latina, a Linha 4-Amarela é pioneira no uso do sistema driverless, operação automática sem a presença de condutor dentro do trem, que permite a supervisão permanente de velocidade, conferindo mais segurança e precisão à operação.

 

Serviço

Vacinação contra sarampo, influenza e febre amarela

Onde: Estação Luz Linha 4-Amarela

Horário: das 10h às 16h


Contabilidade consultiva: a estratégia para levar sua empresa mais longe

A contabilidade, quando associada à gestão, é um dos pilares de grande importância para o sucesso de uma empresa. Essa prática pode ajudar o empresário a tomar as melhores decisões para seu negócio, seja de maneira interna, com uma área designada para essa atividade, ou externa, com auxílio de um escritório contábil de perfil consultivo.

Costumo dizer que o contador é o profissional de gestão mais próximo ao empresário. O contador, pela sua formação, tem uma visão abrangente de todas as etapas de uma empresa. Além disso, conhece tecnicamente os impactos e prejuízos de algumas operações. Observa-se que, muitas vezes, o empresário é uma pessoa extremamente solitária e, na rotina diária da empresa, tem demandas e dificuldades que fogem do business e da operação trivial. Assim, o empreendedor se encontra em um cenário em que não tem para quem perguntar, tirar dúvidas, trocar ideias sobre uma demanda específica ou planos de crescimento do negócio. Por isso, acredito muito que o contador é quem pode dar esse suporte, uma vez que ele tem conhecimento técnico para analisar e direcionar estrategicamente os próximos passos.

A partir do histórico de transações financeiras da empresa, ele consegue traçar um raio-X completo, chegando a um diagnóstico da saúde do negócio. Por exemplo: um empresário vê que seu dinheiro investido escoa muito rapidamente, sem dar tanto retorno quanto o esperado. Com o estudo feito pelo contador, em que serão processados e analisados todos os dados da empresa, é possível constatar onde esses recursos estão sendo aplicados. Assim, com a contabilidade consultiva, é possível trazer uma visão mais clara para o empreendedor. Além disso, quantas dúvidas, inseguranças jurídicas há em uma decisão trabalhista? E as questões e riscos societários, bem como definição de abertura filiais x benefícios tributários e estratégicos de operação? O contador tem informações sobre esses e outros temas de interesse à empresa, o que minimiza os erros e maximiza as oportunidades e resultados.

Para ser contador consultor, é preciso haver uma vontade genuína do profissional, de se envolver com o sucesso do cliente, e do empresário, para abrir o seu plano de futuro. A honestidade e a transparência são as palavras-chave dessa relação. Quais são os objetivos da empresa? O que não está funcionando e operando atualmente? Qual o modelo de negócio e plano de expansão? Com essas informações, o contador terá um panorama completo da empresa. Com sua bagagem de conhecimento em múltiplas áreas, ele saberá aconselhar cada situação de maneira única e personalizada.

Por isso, o contador consultivo precisa ser alguém extremamente atualizado e interessado em aprender. O mundo dos negócios é amplo e envolve tendências, modernização e inovação. Entender uma empresa por completo significa olhar além de suas questões burocráticas ou tributárias. Isso pode levar esse profissional a situações em que aconselha uma mudança no modelo de negócios, a abertura de um e-commerce e até que o empresário procure adotar estratégias de marketing digital. O importante sempre será indicar o melhor caminho a seguir e o tipo de profissionais especializados que ele deve procurar para isso.

O resultado desse aconselhamento tão próximo à gestão é uma operação mais assertiva, com menos conflitos e maior otimização de investimentos. Ao saber onde os recursos estão sendo aplicados e o retorno que estão dando, é possível avaliar melhor os resultados e se estão dentro do esperado. A contabilidade consultiva vai criando relações mais sólidas e de confiança, para que o empresário saiba que tem com quem contar no que diz respeito à sobrevivência de sua empresa. Assim, ele tem a segurança de que pode ir mais longe!

 



Regina Fernandes - perita contábil, trainer em gestão, mentora e responsável técnica da Capital Social, escritório de contabilidade com 10 anos de atuação que tem como objetivo facilitar o dia a dia do empreendedor. Localizado na cidade de São Paulo, atende PMEs do Brasil inteiro por meio de uma metodologia de contabilidade consultiva, efetiva e digital.


Capital Social
https://capitalsocial.cnt.br/


Acordo Certo oferece 78 milhões de renegociações com até 95% de desconto

 Operação Zera Dívida tem como objetivo diminuir a inadimplência entre os brasileiros

 

Mais da metade dos brasileiros possuem alguma dívida, seja cartão de crédito, parcelamento em loja, financiamento de carro, entre muitas outras. O problema se torna maior ao deixar de  de pagá-las em dia,  o que pode levar à negativação e falta de acesso à crédito. Pensando nisso, a Acordo Certo, maior empresa de renegociação de dívidas online do Brasil, lançou a campanha Operação Zera Dívida, disponibilizando cerca de 78 milhões de acordos com condições especiais e até 95% de desconto. Tudo 100% online. 

Não há no Brasil ou no mundo pessoa que goste de estar inadimplente. E são infinitos os motivos que levam as pessoas a deixarem de pagar alguma conta. Pesquisa realizada em agosto revelou que 82% das pessoas priorizaram algumas contas em detrimento de outras no primeiro semestre do ano. Destas, 74% ainda não haviam regularizado todas. Estes números são reflexo dos impactos negativos da pandemia da Covid-19 na vida financeira dos brasileiros. Cerca de 70% declararam que tiveram a renda familiar diminuída.

“Começa então aquele festival de ligações de cobrança. Uma atrás da outra, a qualquer hora do dia e da semana. Um movimento invasivo, agressivo e que intimida o consumidor. A vida do consumidor endividado vira um inferno. Não bastasse a pressão interna, a cobrança pessoal para dar conta de todos os boletos, tem sempre aquele telemarketing ameaçando sujar o nome do consumidor”, comenta Thales Becker, CMO da Acordo Certo. 

A campanha funciona de forma muito simples e rápida: o consumidor entra no site da Acordo Certo, faz um cadastro para verificar os débitos que estão vinculados ao seu CPF junto às mais de 40 empresas parceiras da plataforma. Em seguida é só escolher a melhor condição à vista ou em parcelas que caibam no orçamento e assim zerar as dívidas. “É natural que com o orçamento apertado, algumas contas mais urgentes e a compra de comida sejam priorizadas. Queremos ser parceiros dessas pessoas e ajudá-las com a melhor solução para o problema”, finaliza Becker.

 


Acordo Certo


Cartórios de Notas registram aumento de 32%no registro de uniões estáveis durante a pandemia

Documentos que comprovam convivência entre casais ganharam força após a possibilidade da realização de escrituras públicas por videoconferência


Tema de repercussão para casais durante a pandemia, os Cartórios de Notas de todo o País registraram um aumento de 32% nas formalizações de uniões estáveis entre maio e agosto deste ano, crescimento que coincidiu com a autorização para a prática destes atos por meio de videoconferência. Em números absolutos, os reconhecimentos das uniões no País passaram de 7.457 em maio para 9.828 em agosto.

A novidade online, possibilitada pela entrada em vigor do Provimento nº 100 do Conselho Nacional de Justiça, permite a realização de escrituras públicas por meio de videoconferência, o que garantiu a continuidade de milhares de cerimônias represadas do início da pandemia, além da possibilidade de firmar o ato a casais que se encontravam longe um do outro. Com os procedimentos feitos virtualmente pela plataforma e-Notariado, gerida pelo Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal (CNB/CF), o cidadão não precisa mais sair de casa para acessar os serviços dos Cartórios de Notas.

Entre as unidades da federação com maior destaque no aumento de uniões estáveis entre maio e agosto estão Ceará (124%), Roraima (100%), Acre (85%), Distrito Federal (72%), Espírito Santo (60%), Bahia (55%), Alagoas (54%), São Paulo (52%), Maranhão (50%), Pernambuco (43%) e Rio Grande do Sul (39%).

A presidente da entidade, Giselle Oliveira de Barros, explica que a demanda de longa data por atos online não só impulsiona os números como abre novas possibilidades aos casais. "A pandemia certamente tem um impacto sociológico nas relações pessoais. A Escritura de União Estável formaliza esse impacto e abre precedentes ao eliminar as barreias físicas. Efetivar uniões também se mostrou uma importante ferramenta aos casais que passaram a dividir uma casa durante a quarentena".

O cenário apresentado pela tabeliã ressalta a importância do ato de união estável - convivência duradoura entre duas pessoas, homem e mulher ou casais do mesmo sexo - que visa estabelecer um regime de bens, provar o início da convivência, facilitar eventual alteração do nome, bem como para garantir direitos junto ao INSS, convênios médicos, odontológicos, clubes etc.

Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a reconhecer este novo núcleo familiar, configurado na convivência pública, contínua e duradoura com o objetivo de constituição de família. O instituto traz consequências jurídicas, inclusive sucessórias, aos casais. Aplicam-se à união estável os deveres de lealdade, respeito, assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos. Por esse motivo, é importante que os casais formalizem a existência da união mediante escritura pública declaratória.

 


Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal (CNB/CF)


Pensando em tirar sua ideia de negócio próprio do papel? Veja esses 4 passos para iniciar seu projeto

Empresária Luzia Costa dá dicas para começar seu empreendimento


Dia 05 de outubro, é o Dia da Micro e Pequena Empresa. Dados apresentados no Mapa das Empresas nas últimas semanas, apontam que o número de empresas abertas no Brasil cresceu, e o fechamento caiu de janeiro a agosto comparado com o mesmo período de 2019.

Segundo o Ministério da Economia nesses oito meses citados acima, foram abertas cerca de 2,152 milhões de empresas, e 682.750 fecharam. Mesmo com um desenvolvido considerável, os números foram afetados devido a pandemia da covid-19.

"Acredito que a pandemia também foi uma oportunidade para os empreendedores que lutam pela realização dos seus sonhos, além da busca por uma vida melhor, por isso esse crescimento considerável de micro e pequenas empresas no Brasil", diz Luzia Costa, empreendedora e fundadora da rede de franquias Sóbrancelhas.

Abrir e pensar em um negócio próprio não é do dia para noite, e tira-lo do papel e transformá-lo de sonho para realidade pode ser complicado para muitos futuros empreendedores. Porém tendo em mãos um modelo de negócio bem feito e planejado é o primeiro passo para iniciar a trajetória empreendedora.

Desenhar a proposta, como serão os canais de distribuição, perfil de clientes, atividades, parcerias e custos, são essenciais antes de começar de fato a colocar a mão na massa.

Por isso, com o intuito de impulsionar novos empreendedores a terem coragem de tirar seu sonho de negócio próprio do papel, Luzia separou os primeiros passos para conseguir estruturar sua ideia.

Confira abaixo!

Passo 1: O que é?

Pense como você pensa na estratégia, como irá estruturar seu negócio, qual a proposta do seu empreendimento.


Passo 2: Para quem?

Defina o seu público consumidor e como serão as maneiras que se relacionará com seus clientes.


Passo 3: Como vou fazer?

Determine as principais atividades do seu negócio e parceiros. Essa também é uma parte importante que precisa estar bem definida.


Passo 4: Quais serão meus gastos?

Coloque todo o planejamento da receita que você precisará, gastos, lucros. Estruture o custo do negócio para viabilizar a oportunidade.

Esses são os primeiros passos da estruturação do seu modelo de negócio. Não deixe de se planejar e descrever cada ponto do seu empreendimento. Se tiver a oportunidade, conte com ajuda de um profissional para desenhar seu planejamento, mas não deixe de elaborar suas estratégias.

 


Luzia Costa - Há mais de 15 anos no mercado, Luzia Costa é fundadora da Sóbrancelhas, maior rede de embelezamento de olhar e da face no Brasil, Argentina e Bolívia, e também é especialista em empreendedorismo, franquias e vendas, além de ser mentora. Com sua história de garra e muito sucesso a frente da sua marca, Luzia compartilha sua experiência com o intuito de auxiliar no crescimento de outros empreendedores.


Retomada das aulas em outubro no Estado de São Paulo

Educadora Andrea Deis, fala sobre a insegurança dos pais no ensino presencial

 

O governo de São Paulo anunciou o adiamento da retomada das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas para o dia 07 de outubro.

Segundo o governo, no dia 08 de setembro, data que estava prevista o retorno das aulas, será permitido a reabertura das escolas para a realização de atividades de reforço e acolhimento. E permitirá o uso de laboratórios e bibliotecas. A escola precisará estar em uma região do estado na fase amarela do Plano São Paulo por pelos 28 dias seguidos.

De acordo com a educadora, Andrea Deis, a retomadas das aulas em outubro, causa ansiedade e insegurança dos pais em levar seus filhos à escola sem uma vacina segura. As crianças não têm maturidade emocional e comportamental para manterem o isolamento quando estão nos seus meios sociais, principalmente na educação infantil, fundamental e ensino médio.

Para que os pais fiquem seguros, a escola deverá garantir que nenhuma criança resfriada entre na escola além das crianças com febre. A não utilização de bebedouros, a não aglomeração nos intervalos e recreio, as janelas sempre abertas, ar-condicionado central desligado pelo alto índice provável de bactérias. O não compartilhamento de materiais individuais, famílias das crianças que não tenham casos de Covi19. A utilização das máscaras nas condições adequadas, A higienização dos sapatos, dos banheiros, das maçanetas, das mesas e cadeiras.

Para a Andrea Deis, o mais importante que a volta e assegurar que não ocorra evasão escolar, e para isto são importantes as negociações e recursos disponíveis como: Acolhimento as dificuldades, aproximação, as crianças estão recebendo conteúdos, mas não estão retendo na mesma ordem, rever a quantidade de informação. "E monitorar a aprendizagem continuamente é muito importante mais do que cumprir ementas. Ao retornar, cada professor teria que fazer uma checagem desta retenção e resgatar antes de seguir para não gerar lacunas nesta jornada" afirma Andrea.

Neste momento as famílias desejam sentir que podem seguir com o mínimo e não com o máximo pois o maior propósito e a garantia a vida é a sobrevivência básica. Garantir a vida escolar dos filhos, negociações, escuta empática, acolhimento, entendimento, monitoramento e respeito.

São fatores imprescindíveis para esta jornada e para a formação de relações de segurança entre escola e família. As escolas deveriam perguntar, ouvir, se colocar no lugar das famílias para tomarem decisões e não tomar decisões unilaterais, se as partes estão envolvidas devem ser consultadas, inclusive formar um comitê de risco com a participação dos pais. 

"Os papéis devem ser respeitados e preservados e o propósito maior deve ser assegurado: Garantia a Vida e retenção dos alunos na escola, este é o presente. Readequação de caminho, ementas e conteúdo será o futuro. Para chegar no amanhã precisamos passar pelo hoje", diz Deis.

 



Andrea Deis - Mestra em Administração do Desenvolvimento de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com "Distinção e Louvor", Gestora Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Especialista em Neurociências pela UNIFESP, Master Coach com mais de 18 mil horas de atendimento. Possui certificação na área pelo Behavioral Coaching Institute (BCI) e International Coaching Council (ICC), é especialista em Assessment Training DISC, NeuroCoaching e PNL (Programação NeuroLinquística); Pedagoga com foco em Orientação Educacional e Vocacional, palestrante e escritora. Atualmente, dedica-se ao desenvolvimento de empresas e pessoas, no que diz respeito ao planejamento e acompanhamento estratégico, tático e operacional para o desenvolvimento de organizações, times e indivíduos. Premiada em 2019 no Congresso SemeAd: 1o lugar na Categoria. Semead2019, Renovação na gestão, artigo aplicado -FEAUSP.

 

Estados Unidos e a eficácia de tornar o investidor imigrante em trunfo do desenvolvimento do país

A imigração sempre foi um dos pilares do sucesso americano. Os melhores, e mais brilhantes, deixam suas terras natais para buscar o sucesso nos Estados Unidos, e muitos deles conseguem. Na verdade, os imigrantes ou seus filhos estabeleceram 44% de todas as empresas Fortune 500. E essa lista inclui nomes como Apple, Bank of America, AT&T® e Costco.

O programa de visto EB-5 continua essa tradição permitindo que indivíduos, de alto patrimônio, muitos deles empreendedores de sucesso em seus países de origem, tragam seu capital e experiência para a américa. E isso, por sua vez, ajudam os mercados a manter sua competitividade mundial.

Existe um fato, quando se trata de investir no EB-5, e da economia americana. Se o projeto não criar, pelo menos dez novos empregos americanos, em tempo integral por pelo menos dois anos consecutivos, essa pessoa não receberá um Green Card permanente para si, seu cônjuge e filhos solteiros menores de 21 anos. Porque eles são desenvolvedores de negócios e criadores de empregos. Ou seja, investidores de EB -5 são um grande trunfo para os EUA

Os benefícios diretos do investimento EB-5 são relativamente fáceis de medir. Já os indiretos, são mais difíceis de quantificar, mas ainda assim substanciais. Milhões de americanos são beneficiários indiretos do programa, embora tenham pouca ideia da fonte de capital que torna suas vidas mais ricas e gratificantes.

A criação de empregos adicionais ocorre nas indústrias de serviços que atendem aos trabalhadores dos centros regional, como corretores de imóveis, restaurantes, lojas de varejo, barbearia e salões de beleza. A lista não tem fim. Os serviços de apoio comercial local, como agências de seguros, agências de emprego, empresas de gestão e outras também se beneficiam indiretamente dos investimentos vindos através do visto EB-5.

Não vamos esquecer dos benefícios econômicos dos próprios investidores, que são consideráveis. Primeiro, a maioria desses imigrantes compra casas nos EUA, que devem ser mobiliadas. Eles adquirem veículos, roupas, eletrônicos, gastam dinheiro em férias e entretenimento, fazem investimentos, pagam mensalidades e ajudam a impulsionar a economia. Obviamente, eles devem pagar taxas legais aos advogados de imigração para orientá-los no processo de visto. Outro benefício indireto é que esses investidores EB são menos propensos a se tornarem um “fardo” para o governo, buscando ajuda através do Medicaid ou requisitando serviços semelhantes.

Os EUA não são o único país desenvolvido a tentar atrair investidores abastados. Austrália, Espanha e Reino Unido são apenas alguns países com programas semelhantes ao EB-5. Embora os EUA sejam há muito o principal destino de investidores estrangeiros ricos, o fato é que a carteira de candidatos e os anos de espera resultantes podem tornar outros países mais atraentes. Em alguns países, leva apenas alguns meses, em vez de anos, para obter a tão sonhada naturalização.

Além disso, esses investidores costumam ter negócios em seus países de origem e certamente se envolverão no comércio entre suas terras natais e adotadas. Esse é apenas um exemplo de como o programa de visto EB-5 ajuda os mercados dos EUA a permanecerem competitivos globalmente.

Os Estados Unidos se beneficiam quando estrangeiros vão para lá e não para outros mercados. Apenas 10 mil pessoas anualmente podem se inscrever no programa de visto EB-5. Embora a imigração seja um tema polêmico nacionalmente, deve-se lembrar que esses candidatos trazem fundos e conjuntos de habilidades, que claro envolve o conhecimento financeiro, colaborando para que o país se torne ainda mais estável.

E esse cenário próspero pode ser repetir também em outros países, desde que saiba tornar, a arte de imigrar, em uma inteligência capitalista forte.

 



Bruna Allemann - Atuou dez anos no mercado de crédito e investimentos para clientes de alta renda, auxiliando os médios e grandes empresários principalmente dos setores de agronegócio e comércio exterior. Atualmente auxilia brasileiros a internacionalizar e dolarização de patrimônio, imigração através de investimentos e gestão de recursos offshore como Diretora de Investimentos e Capital Markets de uma grande empresa americana. Para saber mais, acesse o perfil @bruallemann ou conecte-se no LinkedIn. Quer saber mais sobre investimentos no exterior? Acesse: @bruallemann nas redes sociais.


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Poliarco faz raio-X das candidaturas de 2020: gênero, raça e partidos

A cientista política, Débora Gershon, avalia a representatividade nas Eleições Municipais

 

No último dia 26 foi encerrado o prazo de registro de candidaturas às eleições municipais. São 542.174 candidatos(as) aos cargos de prefeito(a), vice-prefeito(a) e vereador(a) - um crescimento de 9% com relação a 2016. O número de candidatos(as) a prefeito, no entanto, cresceu mais do que o de pleiteantes às câmaras municipais, 11% contra 9%. O resultado era esperado. A proibição das coligações para cargos proporcionais criou incentivos ao lançamento de candidaturas por partidos isolados para cargos majoritários na expectativa de aumentar as chances de a legenda atrair mais votos para vereadores. Como provável efeito imediato do fim das coligações, portanto, candidaturas de partidos isolados cresceram mais de 130%.


Proporção de mulheres candidatas restringe-se a patamar obrigatório, eleições de 2016 são alerta para candidaturas de fachada


A proporção de candidaturas femininas em 2020 está em torno do patamar mínimo obrigatório, à semelhança de 2016, quando as mulheres somavam 32% do total de candidatos. Em 2020, elas somam 33%. Isto significa que, desde meados da década de 1990, quando se instituiu a primeira regra que obrigava partidos e coligações a reservarem 30% de suas vagas a mulheres, os avanços foram pequenos. Ainda assim, há mudanças positivas, com cerca de 20 mil mulheres a mais na competição eleitoral deste ano. Em termos proporcionais, de 2016 para 2020, as candidaturas de mulheres cresceram mais do que a de homens (quase o dobro), sem grandes diferenças relativas às vagas do executivo e do legislativo.


É preciso atenção, contudo, às candidaturas femininas para as câmaras municipais. Segundo alguns estudos, quem recebe votação igual ou inferior a 1% daquela recebida pelo candidato eleito menos votado no seu distrito eleitoral ( Gatto e Wyllie) é, provavelmente, candidato de fachada . Em 2016, 8% de todas as candidaturas enquadraram-se nessa situação, considerados apenas os que se elegeram por quociente partidário. Desse total, 28.450 eram mulheres (83%). Em outros termos, quase 20% de candidaturas femininas ao cargo de vereadora podem ter sido de fachada em 2016. Na melhor das hipóteses, candidaturas femininas são predominantes entre as menos competitiva.

 


As eleições deste ano serão as primeiras municipais em que estará garantida a distribuição proporcional de recursos partidários por gênero. No pleito de 2018, ano de aplicação inédita dessa medida, houve impacto positivo, embora pequeno, na taxa de eleição de mulheres. É razoável esperar que esse quadro se reproduza nos municípios.

 

Candidatos de cor preta são minoria, mas cresce sua participação no pleito

De forma semelhante a outras eleições, quase metade dos candidatos de 2020 se autodeclararam brancos (48%). Em 2016, esse percentual havia sido um pouco maior (51,5%). Vale ressaltar, no entanto, o crescimento razoável de mais de 30% dos candidatos de cor preta em relação à última eleição local. Há ao menos duas explicações para essa variação. Em primeiro lugar, candidatos alteraram sua declaração de cor na sua segunda candidatura. As razões para isso podem ser diversas, inclusive eleitorais. Em segundo, uma série de eventos conjunturais nos últimos meses trouxe a desigualdade de raça para o centro do debate público, com impacto positivo sobre decisões partidárias no que se refere à escolha da lista.

A participação de pessoas autodeclaradas de cor preta nessas eleições será de 10% do total - elas representam cerca de 9% da população brasileira. Se  consideradas, no entanto, exclusivamente as candidaturas a prefeitos(as), cargos de maior envergadura e visibilidade, sua representação é menor (4,1%), a despeito do crescimento de quase 50% com relação a 2016.

Decisão recente do Supremo Tribunal Eleitoral (STF) de fazer valer para essas eleições regra que destina recursos aos candidatos de forma proporcional a sua distribuição por cor/raça (à semelhança do que se praticou com relação às mulheres em 2018), pode ter efeito positivo sobre a taxa de sucesso eleitoral de candidatos negros. Há, contudo, um problema de oferta que a regra não resolve. Independemente de seu sucesso nas urnas, o pequeno volume de candidaturas de cor preta às prefeituras é o primeiro passo para a sub-representação – o desafio está por ser enfrentado em diferentes contextos, especialmente no interior das organizações partidárias.




Partidos: direita e centro-direita (centrão) saem na frente na corrida por prefeituras

Embora os resultados das eleições municipais não sejam bons indicadores de competitividade em eleições nacionais, fazem diferença na estruturação e organização dos partidos. A chefia do poder executivo municipal, além disso, é função de valor na federação, mas não só para quem a exerce. Os postulantes ao cargo testam e acumulam força política para participação em outras corridas eleitorais – os que já exercem cargo eletivo, inclusive, o fazem sem perda de mandato.

Dito isso, o MDB, de tradição municipalista, sai na frente em termos de candidaturas às prefeituras em 2020, seguido pelo PSD, PP e PSDB. Esses também foram os quatro partidos que mais lançaram candidatos a prefeito em 2016, guardadas algumas semelhanças e diferenças: MDB mantém a liderança, PSD e PP subiram para a segunda e terceira posições e PSDB caiu da segunda para a quarta. Dos 10 partidos com mais candidatos, apenas três estão no campo da centro-esquerda/esquerda: PT, PDT e PSB. Esse quadro era idêntico em 2016.

É importante ressaltar, no entanto, o crescimento de candidaturas de partidos pequenos, de inclinação político-ideológica à direita, tais como Patriota, Republicanos, Cidadania, Solidariedade, Podemos, Avante, Novo, DC, PSL e PRTB. Foram esses alguns dos partidos com maior variação positiva de candidaturas em comparação às últimas eleições municipais. Partidos maiores de direita, como PL e DEM, também aumentaram seu número de candidatos. Em contrapartida, partidos tradicionais, à direita e à esquerda, a exemplo do MDB, PSDB, PDT e PCdoB, diminuíram sua participação na competição, a despeito do incentivo contrário gerado pelo fim das coligações. O PT é uma exceção a esse cenário. Buscando reunir forças para 2022, aumentou em 20% suas candidaturas às prefeituras.

 

Candidaturas não antecipam performance, mas dão sinais de mudanças

Analisar candidaturas é insuficiente para predizer desempenho e sucesso, mas traz sinalizações importantes sobre processos de mudanças sociais, rearranjos políticos e reorganização do sistema partidário nacional. O pleito de 2020, nesse sentido, dá mostras de avanços no campo da diversidade, ainda que pareçam insuficientes para alterar o quadro de desigualdades de gênero e raça na representação política. O eventual fortalecimento de partidos pequenos/pouco tradicionais nos municípios tem impacto sobre o cenário eleitoral futuro. Seus esforços para ocupar espaço em 2020 apontam para a possibilidade de disputas menos polarizadas e para um maior grau de imprevisibilidade dos resultados neste ano e em 2022.

 

 

Imagens: DIVULGAÇÃO

 

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