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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

As marcas do aprendizado na primeira infância


A educação nos primeiros anos de vida foi o tema principal nesta sexta-feira durante o 10° Seminário de Educação Infantil, promovido pela Pró-Saúde e realizado nos dias 1 e 2 de outubro

 

A educação nos primeiros anos de vida foi o tema principal nesta sexta-feira durante o 10° Seminário de Educação Infantil, promovido pela Pró-Saúde e realizado nos dias 1 e 2 de outubro

Os estímulos que as crianças recebem nos primeiros anos de vida trazem um importante impacto no desenvolvimento social, emocional e na forma como os pequenos recebem novos conhecimentos.

A maneira como esses estímulos são aplicados na educação de crianças foi o principal enfoque de especialistas nesta sexta-feira, 2/10, durante a 10° edição do Seminário de Educação Infantil, promovido pela Pró-Saúde.

Neste ano o tema foi “Esperançar: Um Diálogo Encantador em Direção ao Futuro”.

Em um ambiente virtual e reunindo dezenas de profissionais da educação por videoconferência, o evento trouxe à tona a importância de se criar conexões com as crianças para validar as experiências e descobertas, coletivas e particulares, vivenciadas na educação infantil.

Para Jonathas Muller, um dos palestrantes e pedagogo com especialização na educação de crianças de 0 a 3 anos, entre as formas de conexão está o cuidado, presente em todos os momentos.

“O cuidado está na forma de olhar, no tom de voz e acolhimento, que permite uma relação de afeto e suporte emocional, tornando a criança mais segura para descobrir o ambiente ao seu redor”, disse.

Além de propor palestras com profissionais da área, o seminário apresentou diálogos e momentos de reflexão sobre o trabalho do educador infantil, seus desafios e o atual momento de adaptação devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Em São Paulo, quatro Centros de Educação Infantil (CEIs) são gerenciados pela Pró-Saúde desde 1998, por meio de convênio firmado com a Prefeitura de São Paulo e a Secretaria Municipal de Educação.

Ao todo, os profissionais dos CEIs Lageado, Jardim São Jorge, Jardim Eliane e Santa Rita, todos localizados na zona Leste da cidade, são responsáveis pelos cuidados e educação de cerca 650 crianças de zero a três anos.


A construção de uma base afetiva

Mesmo residindo em Portugal e com quatro horas de diferença no fuso horário, a palestrante Kiara Terra, autora de livros infantis, educadora e doutoranda em Sociologia da Infância, fez questão de destacar o papel dos professores na vida das crianças.

“Os professores do ensino infantil são essenciais, pois ajudam a formar a base afetiva e emocional dos pequenos, além de criarem uma interface profunda com as famílias”, ressaltou.

Durante o evento, diversos profissionais dos CEIs prestaram depoimentos emocionados sobre o trabalho relacionado com as crianças, reforçando a atenção e qualidade no ensino junto aos pequenos.

De acordo com Regina Victorino, gerente de Filantropia da Pró-Saúde, além das metodologias de ensino e propostas de reflexão aos participantes, o seminário se torna um local de troca e uma base de vínculo entre os profissionais.

“O seminário é um importante avanço na construção de um desenvolvimento educacional das crianças, auxiliando os nossos profissionais em seu trabalho pedagógico, mantendo a dedicação e o carinho”, ressalta.

A abertura do evento foi feita pelo presidente de Pró-Saúde, Dom João Bosco Óliver de Faria. Ao falar das crianças, ele afirmou “que a educação é a base para a construção do futuro”.

Em seguida, ficou emocionado ao relembrar de seu pai, que também era professor. “Pude ver de perto o sacrifício daqueles que se doam para a educação, vocês possuem a graça que Deus lhe oferece. Atuam contra a correnteza, sozinhas para suportar tudo, por isso tenham sempre um ideal que é o ensino às crianças”, disse.

Já o encerramento do seminário contou com a participação do Padre Wagner Augusto Portugal, Diretor Executivo-Geral da Pró-Saúde. Ele agradeceu a participação e afirmou que “quem atua pela Pró-Saúde assume um compromisso com o outro”. Por fim, o diretor também relembrou uma frase dita pelo Papa Francisco, ao mencionar que “os educadores são como artesãos das gerações futuras. Todas as atitudes se tornam um espelho na formação dessas crianças. Elas aprendem e também nos ensinam”, concluiu.


Setor de eventos precisa se reinventar urgentemente

A pandemia provocada pelo novo coronavírus chegou para abrir os olhos do setor de eventos e mostrar que existem diversas alternativas para inovar e alcançar ainda maior sucesso nos resultados dos clientes. Nesse momento de afastamento social, os eventos online mostraram uma nova forma promissora de realizar eventos e, inclusive, abriu um leque de oportunidades no Brasil, como os eventos híbridos, drive-in (como nos filmes americanos antigos, onde um filme podia ser assistido dentro dos carros diante de uma tela grande com retroprojetor), entre outras novidades.

De acordo com pesquisa do Sebrae, realizada em abril deste ano, dos 2.702 empresários do setor ouvidos, 62,9% relataram que o seu faturamento caiu entre 76 e 100%, se comparado ao mesmo período do ano passado. No entanto, quase metade dos entrevistados dizia que não estava tentando adequar o modelo de negócios para continuar funcionando. E após cinco meses da pesquisa é observado que o segmento ainda está engessado no Brasil, com dificuldades de se reinventar e de criar novas oportunidades para a inovação do setor, tanto no corporativo, como no social.

Muitos profissionais ainda estão esperando ver o que vai acontecer, mas a tecnologia vem para nos ajudar de uma forma mais positiva. É uma aliada para trazer mais visibilidade, com custo mais acessível, trazendo maior abrangência, movimento, divulgação, aproximação, entre outras possibilidades ainda reticentes pelo setor.

Num casamento, por exemplo, é possível fazer um mix aliando o presencial e o online, conseguindo maior abrangência. O que antes ainda não era pensado é que, além dos convidados presenciais, é possível abrir espaço para mais mil convidados virtualmente de qualquer lugar do mundo.

No mercado corporativo, a tecnologia também permite a realização de eventos com estrutura mais enxuta e de uma forma mais comedida. Os webinários, além de terem um custo mais acessível, também geram maior abrangência aos clientes.

Além disso, as empresas de eventos ainda têm a vantagem de conseguir realizar três eventos simultaneamente, com uma equipe enxuta. Isso era bem difícil antes da pandemia, sem contar que a forma remota diminui as despesas com deslocamentos, alimentação, tanto do público convidado, quando dos próprios colaboradores.

Esse novo “mindset” precisa atingir toda a cadeia, ajudando os profissionais, sobretudo da produção a se prepararem para entender essas novas oportunidades, a entender a tecnologia, evitando desempregos, como é observado hoje.

Por fim, precisamos de um novo “mindset” por parte dos profissionais de eventos em relação às oportunidades trazidas durante a pandemia para possibilitar a evolução do setor como um todo. Não dá mais para pensar em eventos do jeito que era antes da pandemia. Precisamos nos reinventar e aproveitar as possibilidades para que possamos de maneira muito mais leve e promissora viver esse novo normal.

 


Carolynne Bonfatti - sócia fundadora da Bonfatti Eventos, empresa especializada há quase 20 anos em eventos corporativos e de casamentos.

 

Anestesia Empreendedora

 Os efeitos da pandemia para as pessoas que, tradicionalmente, estão habituadas a se reinventar

 

Diante de um cenário totalmente novo, os donos de negócios precisaram, mais do que nunca, se reinventarem para sobreviver. Alguns, é verdade, não o fizeram de imediato, por pensar que o período de isolamento social não se estenderia. No entanto, o quanto cada pessoa demorou para ter uma reação ao “novo normal” pode ser crucial para o futuro do negócio, o que foi destacado por Shimada. “Tudo depende do seu timing de reação. Quanto mais anestesiado você ficou, mais difícil será a retomada”.

 

Situações como a que vivemos é encarada de maneira muito distinta por cada pessoa e, por consequência, a empresa que ela administra. Apesar disso, Shimada destaca os três comportamentos primordiais diante de um cenário de medo e instabilidade: fuga, agressão e paralisia. Cada item, é claro, tem uma intensidade e durabilidade que varia de acordo com a personalidade, tipo de negócio e outros fatores externos que podem influenciar.

 

Conforme destacado por Shimada, o timing de reação é essencial para que o recomeço seja breve. Ou seja: é importante identificar qual é o comportamento dominante desse empreendedor e transformá-lo em oportunidade. Shimada exemplifica a situação de uma pessoa que possui no campo de defesa a paralisia. Que no início se prostrou diante do cenário devastador para o seu negócio, porém, agiu rapidamente ao menor sinal de desajuste. “Não demorou muito e ele saiu da cama, voltou à ação e, hoje, sua receita está apenas 30% abaixo do resultado obtido no ano passado. Imagina se ele tivesse permanecido na cama?”. Diz. 

 

Situações assim, são recorrentes pelos mentorados de Shimada, que orienta esses empreendedores a encontrarem seu caminho diante do caos. “ Já quem possui a agressão diante de dificuldades, tende a tratar mal seus funcionários, se desentender com fornecedores e clientes, família, amigos. Assim, é sugerido que ele jogue essa energia na solução dos problemas e não em criar novos”. 

 

Porém, a fuga foi o sentimento que mais se destacou, o cenário de incerteza fez com que as pessoas aprimorassem a procrastinação, “Não há problema para o dono de negócio, diante de uma pandemia jamais prevista, que esse comportamento intrínseco aflore, pelo contrário, é absolutamente aceitável, porém, é preciso identificar o tempo dessa fuga, afinal, ela pode prejudicar ainda mais o negócio e acima de tudo as suas relações pessoais”. Explica Shimada.   

 



 

Thiago Shimada - CEO da Academia da Marca e Mentor de Donos de Negócio. Com suas vivências no varejo, experiências no mundo do marketing e publicidade, e uma intensa dedicação no estudo de mentes empreendedoras, ele ajudou, ao longo de 7 anos, mais de uma centena de empresas, que variam de startups a companhias que figuram entre as 1000 maiores do Brasil. Seus esforços ainda ultrapassam a marca de mais de R$ 35 milhões de incremento no faturamento dos negócios de seus clientes.

https://thiagoshimada.com.br/

https://academiadamarca.com.br/

 

“Vilão” das aposentadorias, fator previdenciário pode diminuir em até 50% valor do benefício


O fator previdenciário ainda é uma realidade no planejamento da aposentadoria de muitos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O cálculo previdenciário, criado no ano de 1999 com o objetivo de desestimular aposentadorias precoces. O fator consiste em uma fórmula matemática que envolve três requisitos: idade, expectativa de vida e o tempo de contribuição. Quanto mais novo o trabalhador, menor será o tempo de contribuição e a expectativa de vida, trazendo com isso um valor até 50% menor do benefício.

Segundo especialistas, o cálculo deve ser observado por segurados que estavam próximos de obter o direito à aposentadoria no momento em que as novas regras previdenciárias passaram a valer. Outro caso de atenção corresponde a quem avalie se aposentar por meio da regra transitória do “pedágio de 50%”. Nos últimos anos, o fator previdenciário tem sofrido críticas por ser responsável por reduzir boa parte do valor do benefício a ser concedido pelo órgão federal, mas muitos segurados também desconhecem que o cálculo pode ser excluído da análise da aposentadoria a partir do aumento do tempo de trabalho que é incluso na solicitação do benefício.

“O maior vilão das aposentadorias concedidas entre 1999 até novembro de 2019 é o fator previdenciário. Ele assombra as aposentadorias concedidas até hoje, pois para o segurado que já tinha condições de se aposentar antes da reforma da Previdência e requereu agora o benefício, o fator poderá ser aplicado. Em muitos casos, o benefício diminui 50% pela aplicação”, alerta João Badari, advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados.

A reforma preservou o fator previdenciário para todos os segurados que já haviam alcançado o direito à aposentadoria até 13 de novembro de 2019, data em que as mudanças entraram em vigor. Já a regra transitória do “pedágio de 50%”, que também mantém o cálculo, pode ser utilizada por todos os homens que possuíam 33 anos de contribuição, assim como as mulheres que atingiam 28 anos de contribuição, na data de entrada em vigor das mudanças. Ambas as idades significam que os segurados estavam a pelo menos a dois anos de obter o direito de aposentar.

A regra transitória permite que homens se aposentem com 35 anos de contribuição, e as mulheres com 30 anos de contribuição, desde que aguardem por um tempo adicional correspondente a 50% do que já deveriam esperar para receber a aposentadoria. “Ou seja, se o segurado tiver 33 anos de contribuição, faltam dois anos para atingir 35 anos. O pedágio será de 50% sobre esses dois anos, o que corresponde a mais um ano de contribuição. Logo, ao invés de se aposentar com 35 anos de contribuição, o segurado se aposentará com 36 anos. Para as aposentadorias enquadradas nessa hipótese, o valor do benefício será calculado de acordo com a média aritmética simples dos salários de contribuição, multiplicada pelo fator previdenciário”, explica Leandro Madureira, advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Mauro Menezes & Advogados.

As regras de transição previstas pela reforma foram pensadas com o objetivo de permitir que segurados que estavam próximos da aposentadoria pudessem utilizar critérios menos rígidos dos que os criados com a alteração do sistema previdenciário. A reforma estabeleceu, para a maior parte dos segurados, uma idade mínima de 65 anos e 20 anos de contribuição, no caso dos homens, e 62 anos de idade e 15 anos de contribuição, no caso das mulheres. Enquanto há a obrigatoriedade de alcançar uma idade mínima, a regra transitória permite o uso apenas do tempo de contribuição no pedido.

Entretanto, para Joelma Elias dos Santos, advogada previdenciária do escritório Stuchi Advogados, o “pedágio de 50%” é vantajoso para poucos segurados. “Essa regra de transição abrangeu um número pequeno, não houve uma previsão para todos os demais que já estavam filiados na Previdência quanto entrou em vigor a reforma. Todos aqueles, para os quais faltava mais de dois anos para se aposentar, já entram na regra nova e algumas regras anteriores abrangiam também esses segurados filiados. A grande falha dessa regra é esquecer dos demais”, analisa.

O advogado João Badari ainda afirma que é importante que os segurados fiquem atentos a possíveis erros por parte do INSS quando o fator é utilizado no cálculo da aposentadoria. Mesmo que não haja erro relacionado a idade ou expectativa de vida consideradas pelo fator, por exemplo, pode haver um equívoco em relação ao tempo de contribuição. “Assim, o segurado poderá pedir revisão. Caso haja a revisão solicitada, o aposentado terá um aumento na aposentadoria e também o pagamento das diferenças desde a concessão do benefício”, orienta.

Somatória e exclusão

Segundo os especialistas, é comum que muitos segurados do INSS apenas acatem o valor informado quando recebem a resposta para o seu pedido. Além da ocorrência de erros, também é possível que houvesse a possibilidade de excluir o fator previdenciário da análise, o que aumentaria o valor do benefício.

A exclusão do fator pode ocorrer por meio da chamada “regra de pontos” na qual são somados a idade e o tempo de contribuição do segurado. A pontuação necessária depende da proximidade do segurado de alcançar o direito à aposentadoria.

Há ainda diversas formas de o segurado aumentar o seu tempo de contribuição a ser utilizado no cálculo e alcançar a pontuação necessária para excluir o fator. Segurados que atuaram no setor público, por exemplo, podem incluir o tempo do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), vinculado ao serviço público, no cálculo voltado ao Regime Geral de Previdência Social (RGP), relacionado ao setor privado. Para isso, é necessário solicitar a emissão da Certidão do Tempo de Contribuição (CTC) pelo aplicativo ou site "Meu INSS" e enviar pedido de análise à autarquia.

Também é possível que o segurado se utilize dos chamados “adicionais de ação trabalhista”, quando venceu ações na Justiça nas quais reconheceu e ampliou o seu tempo de trabalho. Há um prazo de 10 anos para ingressar com o questionamento no Judiciário, contato desde a realização da atividade laboral, e a ação deve ser anterior à concessão da aposentadoria.

Outras formas de atingir a somatória são o recolhimento em atraso das contribuições ao INSS, utilizada por autônomos ou empresários que não contribuíram em determinado período em que exerceram atividade remunerada; a inclusão do tempo especial, relacionado a atividades de trabalho insalubres; e a inclusão de tempo relacionado a atividades exercidas como aluno aprendiz, assim como relacionadas ao serviço militar.

Em todos os caminhos mencionados, o planejamento da aposentadoria se torna fundamental. “É importante fazer o planejamento com um profissional habilitado para que o segurado consiga ser enquadrado na regra que melhor lhe beneficiará. Vale registrar que o fator é uma regra de cálculo aplicada exclusivamente aos trabalhadores vinculados ao INSS, não sendo aplicado aos servidores públicos, ainda que eles estejam em regimes municipais regidos pelo próprio INSS”, finaliza o advogado Leandro Madureira.


Você sabe como descartar o lixo de maneira correta?


Especialista ensina 6 medidas simples para ajudar e proteger o meio ambiente


Os números são altos. No Brasil são geradas 78,4 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano. Desses, 30 milhões de toneladas são descartados de forma inadequada. Para completar, a média de resíduos gerados por uma pessoa chega a um quilo por dia. E um dado alarmante: medicamentos, fármacos e embalagens de cosméticos, entre outros resíduos chamados de micropoluentes, além de perfurocortantes e infectantes gerados em nossas casas, são classificados como resíduos urbanos e, com isso, a lei afasta a obrigatoriedade do descarte adequado, permitindo que o mesmo seja feito no lixo comum.

O assunto é tão sério que a ONU criou um grupo de estudo para criação de soluções inovadoras para a gestão do lixo doméstico (isso porque o resultado do descarte inadequado é poluição e contaminação do meio ambiente). Para evitar que isso ocorra, fazer a nossa parte em casa é de grande ajuda. De acordo com Rafael Zarvos, especialista em Gestão de Resíduos Sólidos e fundador da Oceano Gestão de Resíduos, com algumas medidas simples podemos contribuir e proteger o meio ambiente.

Para ajudar nessa missão, o especialista dá seis dicas de como descartar o lixo em casa de forma correta. Confira!

• "Separar o resíduo orgânico do lixo comum. Para isso, a melhor opção é ter uma composteira ou contratar o serviço de coleta em domicílio. A compostagem é um sistema prático, compacto, higiênico e amigo do meio ambiente, onde minhocas e microorganismos transformam restos de alimentos em adubo de alta qualidade";

• "Muitas pessoas não sabem o que fazer com o óleo de cozinha que sobra. Uma boa ideia é colher o óleo utilizado, colocar em uma garrafa PET e levar em um PEV (Ponto de Entrega Voluntária), próximo à sua casa ou contratar o serviço de coleta em domicílio";

• "Tenha uma lixeira apenas para os produtos recicláveis. Assim, fica mais fácil organizar na hora de levar para a coleta seletiva do prédio ou em postos de entrega voluntária. É importante higienizar (basta passar água) os resíduos antes de entregá-los para a reciclagem";

• "Colocar os rejeitos (como são chamados os resíduos que não pode ser reaproveitados), como absorventes, fraldas, fitas adesivas, etiquetas, papel higiênico e papel engordurado em caixas de papelão, separados da lixeira doméstica";

• "Alguns itens precisam de descarte ambientalmente adequado. São eles pilhas e baterias (que contêm cádmio, chumbo, mercúrio, manganês, cobre, níquel, lítio, cromo e zinco), além de medicamentos, cosméticos, produtos de limpeza e produtos de higiene pessoal, uma vez que estes contêm micropoluentes. Objetos perfurocortantes também devem ter o descarte adequado pelo risco de contaminação ou de cortes";

• "Tente evitar o uso de sacolas plásticas para descartar o seu lixo. No lugar delas, opte por sacos de papel ou caixas de papelão. Vale lembrar que as sacolas plásticas são um dos itens que mais demoram a se decompor".

 


Oceano

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ENEM: Geometria (23,5%) é o tema mais exigido em Matemática, Interpretação de Texto (31,5%) lidera em Português

Dados fazem parte do levantamento “Raio X do Enem”, realizado pelo SAS Plataforma de Educação, com análise de todas as provas realizadas entre 2009 e 2019

 

“Geometria” é o tema de Matemática que apareceu com maior frequência em todas as provas do Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM, desde 2009, com 23,5% das questões. Em Português, “Leitura e Interpretação de Texto” é o mais exigido dos candidatos, segundo o Raio X do Enem, produzido e atualizado anualmente pelo SAS Plataforma de Educação.


A cartilha, que é fruto de um levantamento das provas do ENEM realizadas nos últimos 11 anos, traz os temas separados pelas áreas de conhecimento - Ciências Humanas, Linguagens, Ciências da Natureza e Matemática - e divididos entre 11 disciplinas, que foram organizadas em um ranking por assunto, apontando o número de aparições no exame e seus respectivos percentuais. O material, disponível na íntegra para download gratuito neste link, funciona como um roteiro de estudos para auxiliar professores e, sobretudo, estudantes que precisam estudar por conta própria neste momento em que muitas escolas seguem com suas atividades presenciais paralisadas.


Confira a seguir os cinco principais temas, de acordo com as disciplinas:


Matemática


1 - Geometria (23,5%)

2 - Escalas, Razão e Proporção (13%)

3 - Aritmética (12,4%)

4 - Funções (9%)

5 - Gráficos e Tabelas (9%)



Física

1 - Mecânica (31,4%)

2 - Eletricidade e Energia (24,8%)

3 - Ondulatória (19%)

4 - Termologia (15,9%)

5 - Óptica (9%)



Química

1 - Físico-Química (27,3%)

2 - Química Geral (25,4%)

3 - Química Orgânica (18,9%)

4 - Meio Ambiente (10,8%)

5 - Energia (7%)



Biologia

1 - Humanidade e Ambiente (17,3%)

2 - Citologia (12,5%)

3 - Histologia e Fisiologia (11,7%)

4 - Biotecnologia (7,9%)

5 - Fundamentos da Ecologia (7,6%)



História

1 - Idade Contemporânea (19,8%)

2 - Brasil Colônia (12,6%)

3 - Brasil Império (11,9%)

4 - História Política (9,1%)

5 - Patrimônio Histórico-Cultural e Memória (7,5%)



Geografia

1 - Geografia Agrária (17,6%)

2 - Meio Ambiente (17,1%)

3 - Questões Econômicas e Globalização (12,6%)

4 - Geografia Urbana (10,3%)

5 - Geografia Física (10%)



Filosofia

1 - Ética e Justiça  (20,1%)

2 - Filosofia Antiga (14,9%)

3 - Natureza do Conhecimento (11,9%)

4 - Democracia e Cidadania (11,9%)

5 - Filosofia Contemporânea (11,9%)



Sociologia 

1 - Mundo do Trabalho (20,7%)

2 - Ideologia (13,3%)

3 - Cultura e Indústria Cultural (12,6%)

4 - Meios de Comunicação, Tecnologia e Cultura de Massa (11,9%)

5 - Cidadania (10,4%)



Português

1 - Leitura e Interpretação de Textos (31,5%)

2 - Estrutura Textual e Análise de Discurso (19%)

3 - Leituras e Artes (12,1%)

4 - Gênero Textual (8,2%)

5 - Literatura (8%)



Espanhol

1 - Leitura e Interpretação de Textos (56%)

2 - Semântica e Domínio Lexical (14%)

3 - Análise de Texto Literário em Prosa (6%)

4 - Funções da Linguagem (5%)

5 - Identificação de Função do Texto (5%)



Inglês

1 - Leitura e Interpretação de Textos (50%)

2 - Leitura e Interpretação de Cartuns, Tiras e Charges (12%)

3 - Domínio Lexical (12%)

4 - Análise e Interpretação de Poemas e Canções (11%)

5 - Identificação da Função do Texto (8%)

 


 

SAS - Plataforma de Educação

 

Com pandemia e novas regras, agenda digital do mercado financeiro avança e mira desbancarizados e melhor experiência, apontam Capco e Bancos

 

·        Webinar reuniu executivos do Bradesco, Santander, Elo, Linker, Sebrae e Consultoria Capco para discutir o novo normal no sistema financeiro com a chegada do Pix e do Open Banking


·        Foco no cliente, melhorar experiência, inovação estruturada, novos formatos e parcerias são prioridades para o setor 

 

O processo de transformação do sistema financeiro já vinha avançando há alguns anos, mas tomou um impulso sem precedentes na pandemia. De um dia para outro, o uso dos serviços digitais explodiu, surgiram novos produtos e funcionalidades e uma parcela grande da população desbancarizada passou a ter algum ponto de contato (cartão, conta digital etc.) para receber o auxílio emergencial. Outros grandes direcionadores da transformação são a chegada do Open Banking, compartilhamento organizado de dados e serviços entre instituições financeiras, e do Pix, novo meio de pagamento digital e instantâneo do Banco Central, projetos que devem mudar profundamente o perfil do sistema no Brasil. Como resultado, o mercado financeiro será mais inclusivo, digitalizado e eficiente.

Esses foram alguns dos pontos discutidos no “Roda Viva da Inovação – O novo normal do sistema financeiro brasileiro”, webinar promovido pela Capco, consultoria global de gestão e tecnologia dedicada ao setor de serviços financeiros, com parceria do Sebrae e apoio do inovabra Habitat. O evento teve a participação de Roger Serrati, gerente sênior do Innovation Bradesco, Rafael Teruszkin, Head de Client Solutions na divisão de Global Trade Services do Santander Brasil, Ana Maximiliano, Head of Consumer & Commercial Products na Elo, Eduarda Davidovic, Head de Inovação na Elo,  Ingrid Barth, COO do Linker e diretora da ABFintechs, e Hugo Lumazzini, do EmConta e Sebrae. A mediação ficou a cargo de Letícia Murakawa, diretora executiva da Capco com 20 anos de experiência em pagamentos e indústria financeira.

“Não foi apenas a pandemia, o consumidor está mudando, o cenário econômico está mudando e players grandes e pequenos precisam se reinventar, fazer diferente. Está claro também que é necessário dar as mãos, fazer parcerias e inovar junto. Não é uma questão de tamanho da organização, mas de mind set”, disse Letícia Murakawa, diretora executiva da Capco. 

O executivo de inovação do Bradesco falou sobre como sua organização se estruturou para viabilizar uma inovação consistente. São sete vetores: posicionamento de marca com foco no cliente, comunicação para preparar as futuras gerações bancárias, governança, cultura, processos lean e MVP, ecossistema inovabra e parcerias com startups, laboratórios e institutos de pesquisa no Brasil e no exterior. Um dos cases de inovação em relação a parcerias e modelos de negócios citados por Serrati foi a plataforma de investimentos da gestora Ágora, que inclui produtos do Bradesco e de terceiros. O executivo citou também o grande movimento de abertura de contas digitais durante a pandemia, de pessoas físicas e jurídicas, e como o banco vem trabalhando esses leads com outros produtos financeiros próprios e de parceiros, além de pretender também ofertar até serviços como assessoria contábil, financeira e para gestão de negócios de PMEs. “Essas iniciativas conectam o conceito de colaboração com a prática”, disse.

Já a COO da Linker ressaltou o impacto do Pix e do Open Banking no setor. Para ela, pessoas físicas e PMEs terão mais opções de pagamento, a um custo menor. Com isso, será uma oportunidade para as PMEs segregarem melhor as finanças físicas e jurídicas e aprender bastante. “É uma nova maneira de gerir o negócio”, disse. A executiva ressaltou ainda a importância de o Pix ter uma usabilidade baseada no celular e que a introdução deste novo meio de pagamento é, ao mesmo tempo, uma oportunidade e um desafio de expandir a bancarização no Brasil. 

Eduarda Davidovic, Head de Inovação na Elo, ressaltou que “o cliente no centro é a alma da inovação. Só comprar tecnologias emergentes e não colocar à serviço do cliente não se vai conseguir inovar efetivamente”. Neste processo, a Elo tem dois pilares principais: olhar constantemente para fora da empresa e ter um modelo ágil escalável de inovação. Um grande exemplo citado por ela foi uma solução desenvolvida pelo Elo em apenas 18 dias para possibilitar compras via QR Code com o auxílio emergencial que atingiu mais de 66 milhões de pessoas. 

O representante do Santander, Rafael Teruszkin, enfatizou seu otimismo com o momento de transformação do sistema financeiro. “Teremos um ecossistema mais robusto, que abrange uma grande quantidade de serviços que irão melhorar a vida das pessoas. Para as empresas, isso representará mais eficiência, competitividade e soluções”, afirmou. “O processo de bancarização precisa se tornar tão simples quanto abrir uma conta num sistema de mensagens e enviar dinheiro tão fácil, como enviar uma mensagem ou áudio”, afirmou. Sobre a implementação de Pix e Open Banking, comentou o desafio dos bancos para se adequarem às regulações dentro dos prazos, mas ressaltou que “ambos são movimentos positivos para o setor”. 

As fintechs têm também um papel relevante neste movimento. Para a COO da Linker, elas vieram como um complemento, de forma a auxiliar na distribuição dos produtos com tecnologia. “É unir para conquistar, mas cada um com seu foco e nicho. Além disso, eu estimo que 90% das fintechs operam em parceria com alguma instituição financeira tradicional”, disse Ingrid Barth.

Em relação ao futuro, “vejo muitas oportunidades e os papeis que cada um dos players ocupam vai mudar. Precisamos estar abertos a essa mudança. Vejo um futuro onde o cliente tem mais oportunidades de ter voz, demandar e ser atendido, além de ferramentas para as empresas darem o seu melhor”, disse Eduarda Davidovic.

 “A pandemia gerou um crescimento impressionante do uso de serviços digitais e novos correntistas. É uma aceleração massiva da digitalização. Os bancos estão atentos à questão da inclusão bancária e aprendizado contínuo. Vamos ter uma experiência fluída e com bastante facilidade. Caminhamos para um mundo hiperconectado e com uma jornada mais fluída”, conclui o gerente sênior de inovação do Bradesco.

 

 

Capco

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Black Friday 2020: quais comportamentos do consumidor mudaram este ano?

 

Black Friday será marcada pelos novos hábitos do consumidor digital, aponta Criteo

De acordo com pesquisa da Criteo, os novos hábitos dos brasileiros desenvolvidos durante o distanciamento social terão grande impacto nas vendas deste ano.

 

Com milhões de pessoas em todo o mundo se adaptando a um novo normal, a Black Friday 2020 será muito diferente em comparação a 2019. Tradicionalmente, os anunciantes olham para os índices de vendas do ano anterior para se preparar, mas agora, por causa da pandemia, essa estratégia não funcionará este ano.

Para identificar novas tendências de mercado e comportamento do consumidor em 2020, a Criteo, a empresa de tecnologia global que fornece publicidade confiável e impactante aos profissionais de marketing do mundo, entrevistou mais de 13.000 consumidores e 14.000 varejistas em todo o mundo para entender como a Black Friday 2020 será afetada pelo aumento do e-commerce e a reabertura de lojas físicas no Brasil.


Comércio eletrônico X lojas físicas

De acordo com a pesquisa da Criteo, as vendas no varejo online foram 30% maiores nas Américas e 17% maiores em todo o mundo durante as duas semanas de 15 a 28 de junho, em comparação com a média do período de 2 de fevereiro a 14 de fevereiro.

Cerca de 80% dos consumidores brasileiros pesquisados disseram que continuarão comprando presentes online para feriados e 67% descobriram pelo menos uma nova forma de compra online que manterão. Ao mesmo tempo, 27% disseram que já se sentem confortáveis comprando em lojas físicas e shoppings até meados de outubro.

Além do e-commerce, os brasileiros também estão se voltando para as compras diretas em aplicativos. Os dados da Criteo mostram um aumento de 3% nas conversões em comparação com 16 de março, pouco antes do início do distanciamento social.


Principais categorias em 2020

Os consumidores brasileiros descobriram novas lojas online favoritas e aumentaram a diversidade de produtos que compram - de mantimentos a produtos fitness e móveis para o home office.

Em 2020, algumas categorias dominaram o e-commerce e devem permanecer altas durante a Black Friday devido ao novo estilo de vida e hábitos que os brasileiros desenvolveram durante o pico do COVID-19.

Cerca de 53% dos entrevistados disseram estão cozinhando mais em casa; 46% manterão a prática do home office; 39% estão lendo mais livros; e 50% continuarão se exercitando em casa. Esses novos hábitos indicam que as categorias de produtos com as vendas mais altas serão as mesmas que subiram no início deste ano:

  • Itens de cozinha tiveram uma taxa de vendas 200% maior online
  • Dispositivos eletrônicos, como TVs, venderam quase 500% a mais, enquanto as vendas de smartphones foram 248% maiores
  • As vendas online de roupas (seja para fazer exercícios ou para passar mais tempo em casa) quase quadruplicaram
  • Os itens de decoração para casa aumentaram suas vendas em mais de 140%

“A Black Friday deste ano será única devido ao período de adaptação pelo qual todos passaram. A pandemia global e o impacto econômico resultante criaram desafios para consumidores e marcas em um mercado imprevisível. A busca por produtos com desconto costuma começar no início de outubro, mas será interessante ver se a situação continua fluida e como as novas preferências por compras online impactarão a reabertura de lojas físicas”, afirma Tiago Cardoso, diretor geral para a América Latina da Criteo. 



Criteo

www.criteo.com/br


No pós-pandemia e novo normal, digitalização será fundamental para alavancar os negócios

Longe de ser um bicho de sete cabeças, especialista em UX traz os passos que as empresas podem adotar para acompanhar as mudanças do mercado


Já faz algum tempo que a tecnologia se tornou mais do que essencial para o nosso dia a dia. Uma empresa que ainda não se adequou e que se recusa a acompanhar os movimentos do mercado provavelmente será deixada para trás. Pode parecer radical, mas dados que corroboram para essa análise não faltam. Um relatório da Ebit/Nielsen mostrou que, durante os meses de isolamento, houve um pico nas compras online, levando mais de 7 milhões de novos consumidores ao e-commerce. A previsão, que era um crescimento de 18% para 2020, saltou para 70% entre abril e junho se comparado ao mesmo período do ano passado. A conclusão é que, segundo a pesquisa, há 41 milhões de usuários ativos no e-commerce. Ou seja, fugir da digitalização pode sim representar o fim de uma empresa. 

“Ao empreender, é preciso ter em mente que o mercado corresponde a demanda e oferta e se existe uma demanda digital forte, é muito difícil que uma empresa se sustente sem ouvir e se adequar aos hábitos das novas gerações. E vale lembrar, inclusive, que tem sido crescente o uso da tecnologia por parte dos idosos, além de integrar e ressignificar as relações de até analfabetos que, por meio de símbolos, conseguem se expressar para mais pessoas. O primeiro passo, então, é não resistir às mudanças, pois elas são importantes para o amadurecimento da organização”, explica Melina Alves, CEO e fundadora da DUXcoworkers, empresa pioneira no Brasil a fazer das boas práticas de UX uma cultura de trabalho. 

Para quem ainda não está familiarizado, a digitalização busca a eficácia e eficiência de processos internos da organização, podendo ser ou não customizados. Ou seja, por meio das ferramentas digitais existentes, as empresas podem abrir desde novos canais de comunicação com os clientes, ampliando os pontos de venda, até tornar mais ágeis procedimentos administrativos, financeiros e, se possível, de produção. “Podemos entender a digitalização como uma não aversão à tecnologia e que tem uma relação forte com a cultura organizacional. Ela faz parte das operações internas e tem como objetivo dinamizar os negócios que envolvem toda a cadeia de negócios”, complementa Melina. 

A executiva da DUXcoworkers explica que traçar o caminho ou opções de forma determinista está longe de ser o ideal, pois cada empresa tem uma característica exclusiva sobre si. “Para mensurar o nível de digitalização, é preciso ponderar a proposta de valor, qual tipo de produto desenvolve, qual é o consumidor que quer impactar e entender que diversificar canais de venda não significa necessariamente em se digitalizar totalmente. A dica é investigar, mapear e fazer um diagnóstico dos valores da empresa, do produto ou do serviço, de forma a entender toda essa operação para que ela possa fluir de maneira harmoniosa com a jornada de compra do cliente”. 

Não adianta, sob a óptica da profissional, a empresa se esforçar para digitalizar uma entrega de produto ou serviço se, ‘dentro de casa’, a operação não flui. É preciso, portanto, como ponto de partida, compreender e identificar as tarefas e funções de acordo com as habilidades dos funcionários. Só a partir daí, investir em ferramentas que correspondam à cultura e maturidade digital da equipe, para que todos possam usar de forma confortável a tecnologia e saibam extrair números e resultados que, de fato, auxiliem no crescimento da empresa. Se o cenário assusta, Melina avisa: “o que está dando certo, de imediato não pode ser abandonado. Existe uma curva de aprendizado, que requer tempo e esforço, portanto, é preciso ter tranquilidade nessa etapa de evolução”. 

 

 

DUXcoworkers

 www.duxcoworkers.com


ESTÁGIO É ALTERNATIVA CONTRA O DESEMPREGO DOS JOVENS

Modalidade mantém o participante estudando, garantindo renda e qualificação


Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística chamam a atenção. No segundo trimestre deste ano, em meio à pandemia, o desemprego entre as pessoas de 18 a 24 anos ficou em 29,7%, enquanto a média da população em geral foi de 13,3%. Essa disparidade já ocorre há muito tempo e traz preocupação sobre o futuro dos jovens. Existe alternativa?

A dificuldade pode ser melhor entendida quando analisamos o cenário educacional. Quase 60% dos alunos brasileiros entre 15 e 29 anos, em algum momento de suas vidas, conciliou trabalho com estudo. Os dados são de pesquisa do Ministério da Educação (MEC), Organização dos Estados Interamericanos (OEI) e Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). 

Não é fácil equilibrar uma rotina CLT com aulas, trabalhos e provas da escola e faculdade. Por isso, muitos acabam abandonando a formação para focar muito cedo apenas no labor. Isso gera profissionais pouco qualificados para competir no mercado e, consequentemente, resulta na falta de uma colocação.

Assim, o estágio surge como um conciliador da experiência prática, renda e educação. Afinal, ao mesmo tempo, proporciona a bolsa-auxílio, mas também determina uma carga limite de 6 horas diárias e 30 semanais na empresa, proibindo períodos extras. Portanto, é a melhor maneira de inserir as pessoas em formação no mundo corporativo.

É urgente priorizar a educação e políticas de inclusão dos jovens com a devida capacitação! As corporações são o ambiente ideal para isso. O estagiário poderá ver na prática o funcionamento de sua profissão, desenvolvendo competências técnicas e comportamentais. Além disso, os participantes trazem o frescor das novas ideias e dinamismo de pensamento às equipes. Vale a pena investir no estudante!

 


Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios

 

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