Pesquisar no Blog

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Retomada das atividades: Abralimp lança manual de limpeza durante a pandemia para escritórios



Conteúdo elaborado pela Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional traz recomendações de práticas de higiene e limpeza

A limpeza é fundamental para a qualidade de vida e preservação da saúde das pessoas, principalmente neste momento de pandemia. Pensando na retomada das atividades, após anúncio do Governo do Estado de S. Paulo, e na importância da limpeza como instrumento essencial ao combate à proliferação do novo coronavírus, a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) acaba de lançar o Manual de Procedimentos de Limpeza Durante a Pandemia para Escritórios e Áreas Administrativas, que possuem mão de obra própria na limpeza. O objetivo do manual é contribuir com informações sobre os processos de limpeza recomendados. 

Elaborado com base em diretrizes do Ministério da Saúde, da OMS (Organização Mundial da Saúde), e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), além de demais órgãos de saúde, o conteúdo disponibilizado pela publicação é aplicável em ambientes corporativos e áreas administrativas, quando houver a retomada. Além deste conteúdo, a entidade elaborou também os Manuais de Procedimentos de Limpeza Durante a Pandemia para estabelecimentos comerciais, com foco em pequenos comércios, além de lançar o Manual de Procedimentos de Limpeza – Covid-19.

Neste momento, todos os ambientes, sejam eles corporativos, empresas em geral, instituições de ensino, estabelecimentos comerciais, supermercados, condomínios, residências, meios de transporte, ambientes de serviço público e escritórios devem adotar protocolos de limpeza mais rígidos e frequentes para evitar a possível disseminação do vírus.


Treinamento da equipe de limpeza

Diante deste cenário, onde a limpeza assume o protagonismo no combate à disseminação do novo coronavírus, o treinamento das equipes de limpeza é parte fundamental para que esse enfrentamento seja eficaz e seguro aos colaboradores, assim como a valorização dos profissionais de limpeza e a humanização dos processos.

Desta forma, as empresas devem certificar-se de que todos os profissionais foram instruídos, treinados e estejam aptos a utilizar os EPI´s antes de iniciar as tarefas. Um ponto importante é sempre ter alguém como observador durante a realização das tarefas para orientar as equipes.

Para auxiliar o trabalhador a realizar as ações de maneira correta, dentro do seu espaço de trabalho, veja alguns procedimentos que devem ser reforçados antes do início das atividades:
  • Não utilizar acessórios como anéis, brincos, pulseiras e colares;
  • Lavar as mãos com água e sabão;
  • Colocar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s);
  • Nenhum EPI deve ser retirado durante a execução das tarefas;
  • Não levar as mãos ao rosto ou tocar os cabelos enquanto estiver calçando as luvas;
  • Antes da retirada das luvas, lavá-las com água e sabão;
  • Imediatamente após a retirada dos EPI´s, as mãos devem ser lavadas com água e sabão para evitar a contaminação com micro-organismos e vírus.

Como higienizar de forma segura?

Neste momento de pandemia, a indicação é adotar o processo de higienização dos ambientes, que é primeiro realizar a limpeza (com uso de produtos limpadores) e depois fazer a desinfecção (com uso de desinfetantes). Ainda não existem estudos que sinalizem produtos específicos para combater o coronavírus, mas é de suma importância a utilização de produtos regularizados junto a Anvisa, que tenham a eficácia antimicrobiana comprovada, respeitando a diluição e tempo de contato informados no rótulo pelo fabricante.

Abaixo, seguem exemplos, por área, de produtos e métodos de limpeza durante a pandemia, lembrando que o mais recomendável é o aumento da frequência destes processos em todas as áreas de contato, a fim de prevenir a contaminação:

Área
Produto
Método
Piso
Detergente e desinfetante
Limpeza úmida com mop ou pano de limpeza/limpeza molhada com lavadora de pisos
Porta
Detergente e desinfetante
Pano de limpeza
Maçaneta e interruptores
Detergente e desinfetante
Pano de limpeza
Espelho
Detergente e desinfetante
Pano de limpeza
Bancadas e balcões
Detergente e desinfetante
Pano de limpeza
Vaso Sanitário, válvulas de descarga e torneiras
Detergente e desinfetante
Pano de limpeza
Lixeira
Detergente e desinfetante
Pano de limpeza
Dispenser
Detergente e desinfetante
Pano de limpeza
Mobiliários
Detergente e desinfetante
Pano de limpeza
Mouse, teclado, máquinas de cartão de crédito
Detergente e desinfetante
Pano de limpeza

Como ser bem-sucedido ao trabalhar em casa?


Conforme a psicóloga Fernanda Tochetto, o sucesso passa pela decisão, organização e planejamento


Trabalhar por conta própria pode significar abrir um negócio. O número de pessoas que buscam se tornar microempreendedores individuais (MEIs) no país demonstra isso. De acordo com o Portal Empreendedor do Governo Federal, em cinco anos, o número de MEIs cresceu mais de 120% no país, chegando, em maio, a mais de 8 milhões de cadastrados. Tal situação, porém, não deve ser encarada apenas do ponto de vista negativo. Para a psicóloga Fernanda Tochetto, abrir uma empresa – mesmo que formada por apenas um indivíduo - traz mais liberdade e autonomia para desenvolver o trabalho, pois a pessoa atua como chefe de si mesmo e pode estabelecer horários mais flexíveis, que conversem melhor com sua realidade.

Contudo, conforme a psicóloga especialista em carreiras, não se trata de tarefa fácil. Ainda mais em casa. “Para que a empreitada seja bem-sucedida é preciso que a pessoa entenda suas habilidades e as potencialize a um ponto que consiga uma grande concentração e transformação de energia em foco e produção”, diz a psicóloga. De acordo com Tochetto, tal resultado é obtido levando-se em conta três pontos: decisão, organização e planejamento.

Antes de tudo, segundo a psicóloga, a pessoa precisa ter clareza do seu objetivo, por exemplo, que negócio pretende vender, que serviço pretende entregar etc. Em segundo lugar, necessita buscar conhecimento, desenvolver habilidades, que a tornem melhor naquilo que deseja fazer. Outro ponto interessante e que não deve ser esquecido por quem pretende ser um empreendedor é o desenvolvimento de um bom plano estratégico de negócios. Quando tudo estiver pronto e a decisão tomada, a pessoa deve estabelecer regras claras com a família, para que o trabalho em casa não seja minado por tarefas que nada tem a ver com a parte profissional.

“Ao iniciar o processo, muitas pessoas descobrem, porém, que pequenas situações são inimigas dessa modalidade de trabalho”, destaca a psicóloga. Nesse sentido, cuidados devem ser tomados, para que os objetivos sejam alcançados da melhor maneira possível. Tochetto sugere algumas dicas com o intuito de superar os obstáculos que podem surgir ao trabalhar em casa. São elas:


- Criar uma rotina: as horas dedicadas ao trabalho não podem se misturar com as horas dedicadas ao lar, onde a pessoa guarda a intimidade. Conforme Tochetto, é necessário um ambiente exclusivo para realizar as tarefas profissionais. Assim, ao acordar, a psicóloga sugere que a pessoa inicie um ritual, como se fosse sair de casa mesmo: tire o pijama, coloque uma roupa como se fosse ir trabalhar e ao longo do dia tente não desfocar das atividades propostas


- Criar uma agenda: a pessoa não pode confundir flexibilidade com tempo livre. “O que acontece com alguns profissionais em modalidade ‘home office’ é que acreditam poder resolver qualquer problema a qualquer instante do dia, afinal não têm patrão e podem dispor do tempo da maneira que desejarem”, relata Tochetto. No entanto, agir dessa forma pode minar a produtividade.

Por isso, a importância de fazer uma agenda semanal e nunca se desviar dela. Segundo a psicóloga, é possível até abrir espaço para atividades que não estejam atreladas ao trabalho profissional (almoçar, lavar a roupa, pegar os filhos na escola etc.), mas elas devem ter horários pré-estabelecidos. “Coloque horário fixos, siga sua agenda e não deixe situações externas interferirem o tempo todo na sua produtividade. Não abra exceções”, diz.


- Classificar informações: com a agenda em mãos e ciente de suas atividades diárias e de seus objetivos profissionais, a pessoa que trabalha na modalidade “home office” deve classificar as informações que chegam até ela, levando em conta o que pode impulsionar o negócio e o que não fará diferença alguma para o empreendimento. Dessa forma, a psicóloga sugere que a pessoa classifique as informações como: urgente; importante; e irrelevante (que precisa receber não).

Não estabelecer uma separação bem definida entre profissão e família, quando se trabalha em casa, traz anseios desnecessários, baixando a produtividade. Conforme Tochetto, a falta de organização e a falta de foco em relação às horas dedicadas ao trabalho podem gerar um acúmulo das atividades laborais, acarretando uma execução de baixa qualidade ou prejudicando a entrega. “Em longo prazo isso pode gerar frustração e desistência”, conclui.



Cinco tendências em contabilidade e gestão para o pós-pandemia



São tempos arriscados para quem administra um negócio. Manter a contabilidade em dia é essencial para diagnosticar a saúde da empresa e também facilita a solicitação de empréstimos – por vezes, necessários para manter a equipe de funcionários, investir em novos produtos mediante a crise, ou quitar dívidas com fornecedores.

Antes mesmo da pandemia, a contabilidade já vinha percebendo a importância de estar inserida em uma cultura digital. Não à toa, a imagem do contador nos remete a alguém mergulhado em pilhas de papel, carimbos e arquivos. Mas, assim como avançamos em diversas áreas, cabia ao setor abrir as portas para a modernização.

Incentivar a digitalização também é um desafio em relação às empresas. Por muitos anos – até pouco tempo, na verdade –, o cliente teve o costume de imprimir todos os documentos, organizá-los em uma pasta e pedir para que um office boy os levasse para o escritório de contabilidade. Portanto, a cultura digital também precisa fazer parte do setor administrativo das companhias. Isso agiliza processos, otimiza o tempo e ajuda a desafogar a lista de pendências, que só tem aumentado nos últimos meses.

Na Capital Social, escritório de contabilidade com 10 anos de atuação em São Paulo, sempre fomos preocupados em oferecer as soluções mais ágeis para os clientes. Por isso, nosso sistema contábil fica disponível na nuvem. Sendo assim, trabalhar em home office não foi uma dificuldade para a gente. Todos os documentos, arquivos e fichas de clientes estão disponíveis para os colaboradores, de modo a facilitar o acesso à informação.

Outro sistema faz um gerenciamento de e-mails, alertando sobre mensagens pendentes e nosso prazo de resposta, o que nos ajuda a ter agilidade no atendimento. Já não temos mais calendários, agendas e planilhas impressas: tudo isso fica em uma ficha de trabalho que acompanha o histórico de contabilidade do cliente. A comunicação é feita por uma intranet, que nos garante segurança, e o ponto também é online.

Toda essa cultura digital que já fazia parte de nossa rotina de trabalho nos ajuda a dar confiança e segurança para os clientes em um momento em que muitas empresas estão perdidas em documentação. Com base em nossa experiência, decidi fazer uma lista de tendências em contabilidade que devem permanecer após a pandemia.


1) Contabilidade consultiva: os serviços de contabilidade tendem a ser muito mais digitais, com atendimento remoto e reuniões por videoconferência. Não existe mais isso de solicitar uma informação ao escritório e ficar horas esperando um retorno: o sistema em nuvem e compartilhado permite que qualquer um com acesso a sua ficha de trabalho possa ajudá-lo em instantes.


2) Dashboard financeiro digital: esse tipo de plataforma permite a análise de dados dos clientes, possibilitando o acompanhamento ano após ano. É uma ferramenta de gestão compartilhada que, pela integração de informações, permitem agilizar os processos e acompanhar a contabilidade ao mesmo tempo que o cliente.


3) Comunicação humanizada, mesmo no digital: não importa o quanto avancemos em tecnologia, somente uma pessoa poderá transmitir confiança para outra pessoa. Entender o que o cliente precisa e oferecer um atendimento personalizado, empático e, acima de tudo, humanizado, será o diferencial dos escritórios de contabilidade.


4) Integração com o sistema de gestão: a contabilidade nunca deve estar separada das outras áreas administrativas da empresa. Qualquer alteração na saúde financeira da empresa tem impacto em todas os setores – em algumas vezes, até no quadro de funcionários. Por isso, é preciso enxergar a empresa como um organismo completo.


5) Produtos diversificados: o impacto da crise econômica provocada pelo Covid-19 já é sentido por muitos negócios. Por isso, os escritórios de contabilidade precisam estar atentos para oferecer serviços de acordo com a demanda e o perfil do empreendedor, para todos os portes de investimento das empresas. É preciso caber no bolso. Na Capital Social, temos o Contabilizo, um atendimento sob demanda a um custo reduzido, voltado para empresas de serviços com pouca movimentação.

Espero que a contabilidade deixe de ser vista como um agente fiscalizador de empresas, mas como um parceiro que está ali para ajudar na saúde financeira do negócio. Com agilidade e humanização dos processos, ficará mais fácil garantir a sobrevivência de muitos negócios nos próximos anos.





Regina Fernandes - contadora e responsável técnica da Capital Social, escritório de contabilidade com 10 anos de atuação que tem como objetivo facilitar o dia a dia do empreendedor. Localizado na cidade de São Paulo, atende PME´s do Brasil inteiro por meio de uma metodologia de contabilidade consultiva, efetiva e digital.


Depois do caos na saúde, haverá caos na justiça?



A pandemia decorrente da Covid-19 tem afetado negativamente diversos setores da vida social e econômica. Entre os setores mais afetados está o da saúde, que já sofre com a falta de leitos em hospitais, medicamentos e equipamentos de segurança para os médicos. Há carências não só nos grandes centros, mas agora também no interior dos Estados.

Mesmo que algumas áreas da economia sigam em franca atividade, sem grandes alterações, preocupam os impactos a longo prazo, o que requer a atenção para o futuro que está à nossa porta. Tais impactos não excluem o  Judiciário, pois esse será um setor fortemente sobrecarregado nos próximos meses, devido ao aumento no número de demissões, quebras ou cancelamentos de contratos, constantes mudanças em medidas provisórias e uma instabilidade legal em larga escala. A questão é: a Justiça está preparada para uma avalanche de processos?

Já há, sem dúvida alguma, um aumento de demanda pelas soluções de conflitos mediante a intervenção do Poder Judiciário. Há notícias de um aumento de 177% de pedidos de divórcio. Há quebra de contrato em escala surpreendente, sob o argumento da imprevisibilidade, que de fato atingiu muitas relações, mas claro que não todas. Há também abusos e todos esses conflitos, certos ou errados, desaguarão em litígios.

Dessa forma, precisaremos de um constante esclarecimento sobre a utilização de todas as ferramentas legais disponíveis para a solução desses conflitos, que permitam o atendimento da população – chamados aqui, jurisdicionados - para que não haja um colapso nas atividades do judiciário. As câmaras de conciliação, mediação e arbitragem deveriam ser melhor explicadas e facilitadas para o grande público, e ainda necessário seria, que houvesse mais habilitações nessas câmaras, de árbitros e de pessoal especializado, de modo a otimizar as soluções, o que poderia ser feito em consórcio ampliado com o Poder Judiciário de modo tornar factível o acesso a esses meios. Além disso, promover rapidamente a homologação de sistemas digitais que já existem, como meio de solução de conflitos de direitos disponíveis, para serem instrumentos válidos e eficazes de solução.

A transformação digital precisa ser considerada como fator decisivo para ganho de agilidade e produtividade no meio jurídico. Entretanto, mesmo com a incorporação de novas ferramentas e de tecnologias, as estruturas e o pessoal serão os mesmos. Por isso, antes de pensar na modernização do setor, é preciso que magistrados, advogados, servidores do judiciário e jurisdicionados, sejam motivados e instruídos para a aceitação da chamada cultura digital. Sem conhecimento e planejamento, isso, sem dúvida, gerará um colapso a médio prazo.

Esse tempo de pandemia tem nos ensinado muito como profissionais da área, apesar de toda a tristeza e o sofrimento que esse quadro gera. Há inovações e novas práticas que tem funcionado bem, por exemplo, os agendamentos de despacho virtual com os magistrados, que têm sido bastante produtivos. Porém, para que continue dando certo, isso requer um modelo eficaz, mais organização, eficiência dos sistemas e uma revisão normativa.

A questão que mais me preocupa nesse momento é massificação dos procedimentos judiciais. Se não houver ampliação dos recursos disponíveis e uma eficiente revisão dos procedimentos, adaptando-os às novas realidades, teremos grandes dificuldades em manter níveis satisfatórios de eficiência no judiciário, para que a população possa encontre estabilidade nesse poder.

Vivemos em meio a grandes mudanças de realidades, de critérios de sobrevivência, de aflições e soluções criativas para seguirmos a vida, de modo geral. Todos os sistemas de serviços e contratos precisarão ser simplificados. Nesse passo, a ciência jurídica não pode ficar à margem do processo: precisará se adaptar rapidamente, reagindo às novas realidades.

O grande volume de ações deve ser representado pela área trabalhista, em razão dos ajustamentos dos novos critérios das relações contratuais do emprego, e pela área cível, em vista do colapso econômico que afetará o cumprimento dos contratos. Por isso, é importante que as empresas se resguardem juridicamente para evitar processos. A recomendação é que as companhias não adotem uma posição passiva, de forma a agir assim que identificado algum problema. A manutençao de canais de comunicação com os clientes, fornecedores e o público em geral é uma excelente ação de prevenção e solução de futuros problemas. Claro, que contratar uma boa consultoria jurídica será um caminho natural e eficiente, porque esses mecanismos de comunicação, de preparação dos entendimentos e mitigação de riscos serão eficientes se acompanhados de uma assessoria jurídica qualificada.

Vivemos, é certo, um momento de “divisão de águas”. Precisamos assumir o compromisso com as tecnologias digitais. Como já observou Albert Einstein, “é impossível obter resultados diferentes fazendo sempre a mesma coisa”. Ou seja, não há como sobreviver no futuro se não pensarmos fora da caixa!

Isso quer dizer que nós, operadores do direito, precisamos abrir nossas mentes e nos prepararmos para mudanças. Se não reagirmos e trabalharmos arduamente para o desenvolvimento de novas tecnologias, de novos modelos de atuação jurisdicional, pouco evoluiremos, especialmente no ramo das relações de trabalho. É preciso dar autonomia aos contratos bilaterais e multilaterais, entendê-los com o olhar das novas realidades. A lei material não precisará mudar, mas deverá se adaptar para possibilitar o exercício dos meios tecnológicos. Assim, conseguiremos um Judiciário mais fluido e eficiente, facilitando a vida de empresas, de profissionais e toda a população.






Marcos Martins - especialista em Direito Civil, Processual Civil e Empresarial, além de sócio-fundador do escritório Marcos Martins Advogados.


Previdência privada: entenda quando contratar, quanto investir e qual plano escolher


Executiva da Porto Seguro dá dicas para quem pretende aderir à ferramenta

Embora os planos de previdência privada sejam lembrados muitas vezes como um investimento complementar aos benefícios pagos pelo INSS, as vantagens proporcionadas pela ferramenta vão além do complemento à aposentadoria. É o que diz Fernanda Pasquarelli, diretora de Vida e Previdência da Porto Seguro.

Segundo a executiva, ao investir em um plano de previdência, as pessoas conseguem manter no futuro tudo o que conquistaram ao longo da vida. “Elas ainda podem realizar projetos pessoais, como um intercâmbio ou a compra de um imóvel, por exemplo”, reforça.

Outra vantagem proporcionada pelos planos de previdência privada é a possibilidade de incluir coberturas de seguros em casos de invalidez e falecimento e pensões ao cônjuge, aos filhos menores ou por um prazo determinado até que a família possa se reequilibrar financeiramente.

Fernanda lista algumas dicas para auxiliar quem pretende contratar um plano de previdência complementar.

Quando investir: embora não exista idade certa para o início das contribuições, o ideal é que isso seja feito o quanto antes. “Quanto mais cedo se contratar uma previdência privada individual, maior será a reserva acumulada lá na frente e com menos esforço, pois as aplicações serão diluídas no tempo” afirma.

Quanto acumular para o futuro: um exemplo de como é importante começar cedo é quando o cliente contrata um plano aos 20 anos de idade. Com R$ 200 por mês, ele terá acumulado em torno de R$ 500 mil quando chegar aos 65 anos. Já quem tem 30 anos de idade precisará aplicar R$ 375 mensais para alcançar a marca de meio milhão de reais na mesma faixa-etária. Isso considerando uma rentabilidade conservadora de 6% ao ano e sem aportes extras.

Quanto aplicar: um plano de previdência privada permite que seu contratante contribua mensalmente a partir de R$ 100, valor que pode aumentar de acordo com a renda e com o planejamento do investidor. Mas também é possível realizar aportes em qualquer momento, no valor que quiser. Aportes são importantes principalmente quando a pessoa começou a investir mais tarde. Ela terá condições de recuperar o que não investiu antes. Uma dica da executiva é aproveitar parte do 13º salário e da Participação nos Lucros para planejar seu futuro financeiro.


Qual plano escolher: na modalidade PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), o cliente consegue deduzir as contribuições em até 12% da sua renda bruta anual. Nestes casos, o plano funciona como um adiamento do imposto, pois na hora de fazer um resgate ou receber a renda haverá a cobrança do IR. Portanto, a dica é reaplicar no próprio plano os valores a mais da restituição ou do pagamento a menos de IR. Já a modalidade VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é mais adequada para quem declara Imposto de Renda no modelo simplificado. “Embora não seja dedutível do imposto de renda, a tributação sobre o valor de resgate ou de recebimento do benefício será apenas sobre o rendimento acumulado”, conclui Fernanda Pasquarelli.

O que você pode fazer vender mais esse mês?


Quando chega o final do mês, é comum encontrarmos vendedores estressados sem cumprir suas metas. Esse é o primeiro sintoma de que alguma coisa não saiu conforme o planejado. Ops... planejamento? Que é isso?

Não podemos falar de resultados no final do mês sem abordar o tema PLANEJAMENTO. O que esperar de um vendedor quando recebe a sua meta? Além de dividir seus objetivos de forma proporcional ao tempo estipulado!

Com o objetivo de contribuir com as suas vendas, vou recomendar o uso de algumas ferramentas que ajudarão você e sua equipe a atingir suas metas do mês. Segue abaixo uma breve apresentação sobre o MÓDULO: PREPARAÇÃO, PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA, desenvolvido durante o TREINAMENTO CAMPEÃO EM VENDAS DO AGRONEGÓCIO. Boa Leitura.
 
  1. AGENDA: A princípio parece trivial, mas mais de 60 % dos colegas da sua equipe NÃO utilizam agenda. Uma ferramenta que deve ser usada como um “diário de bordo”, onde além de agendarmos compromissos, tarefas, informações, metas e projetos, registramos também os encaminhamentos de cada compromisso; os contatos que fizemos naquele dia; programamos futuros afazeres; enfim use e abuse da sua agenda. Sempre lembro de uma frase emblemática, que diz: “conhece-se o cristão pela Bíblia”, ou seja, quanto mais rasurada e “desgastada” estiver a Bíblia mais uso o cristão está fazendo dela, isso também serve para a agenda.
  2. 1/META/PCX: “de grão em grão a galinha enche o papo”. Um dito popular que simboliza bem o dia-a-dia de quem trabalha com vendas. Se a cada dia o vendedor cumprir seus objetivos será mais fácil no fim do ano ver suas metas batidas. Tudo começa em planejando o amanhã. Reserve o final do seu dia para planejar o dia seguinte. O fato de encontrar todas as manhãs vendedores “perdidos” sem saber o que fazer foi o principal motivo que me fez incorporar a ferramenta 1/META/PCX aos meus Treinamentos, uma das lições que tenho aprendido com Raúl Candeloro, na Venda Mais.
    1: significa o que mais importante você tem para fazer amanhã;
    META: qual a sua meta de vendas para amanhã;
    P: quantos prospects você têm que contatar amanhã;
    C: quantos clientes você tem que contatar amanhã e
    X: quantos ex-clientes (inativos) que você tem que contatar amanhã.
    Você ficará mais próximo de atingir suas metas se começar o dia sabendo o que vai fazer. 
  3. CARTEIRA DE CLIENTES: Conhecer seus clientes não basta. É preciso muito mais. Domine sua carteira de clientes, segmente seus clientes de acordo com o potencial de compra e prepare-se para qualificá-los a comprar mais. O vendedor profissional sabe que acabou o tempo de escorar no balcão a espera do cliente. Os tempos são outros, muitos concorrentes, várias ofertas, compras pela internet e por aí vai... Atitude de vendedor é ir de encontro ao cliente, usar o telefone ou o e-mail para oferecer seus produtos e serviços, agende uma visita no escritório ou na Fazenda. Entre os fatos que mais frustra um vendedor é descobrir que o seu “cliente fiel” está “experimentando” o produto do concorrente porque você não ofereceu um similar. Para evitar surpresas administre bem sua Carteira de Clientes, afinal esse é o seu maior bem.
  4.  PROSPECT: Essa é a definição para clientes novos, o primeiro contato. Essa oportunidade que não deve ser desperdiçada. Nesse momento devemos recorrer todas as técnicas de abordagem, de rapport, de encantamento do cliente, em fim, valorize seu novo cliente, parabenize pela compra, coloque a sua disposição seus serviços e demonstre que ele é bem vindo a sua empresa. Para atingir suas metas e manter o ciclo de compra, você vai precisar SEMPRE de cliente novos.
  5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO: Profissionais que sabem administrar seu tempo necessariamente não são aqueles meticulosos quanto aos horários e tarefas, mas sobre tudo, são aqueles que não perdem tempo com atividades pouco produtivas, atividades que não contribuem com o sucesso de vender mais. O importante é saber quais tarefas são de mais ou menos importância e mais ou menos urgentes. Cabe a cada profissional definir o que realmente vai fazer a diferença no final, sendo que a sua principal ocupação do vendedor é vender.
  6. MAPA DE OPORTUNIDADE: É muito comum vendedores subestimarem o potencial de compra de seus clientes. Isso acontece por dois motivos: O primeiro por não conhecerem a atividade econômica que o cliente desenvolve, core business e assim não conseguem ajudá-lo. O segundo motivo de subestimarem seus clientes está no fato de não conhecerem os produtos que fazem parte do portfólio da sua empresa. O Mapa de Oportunidades é uma das ferramentas mais apreciadas no Planejamento. Um quadro simples onde na linha horizontal você acrescenta os produtos ou grupo de produtos que a sua empresa vende e na primeira coluna lista todos os seus clientes ou grupos de clientes. A partir desse quadro você cruza as informações utilizando símbolos que representam os produtos que o seu cliente compra, aqueles que ele poderá comprar e aqueles que ele não comprará. Quero registrar aqui os créditos a um dos maiores vendedores que conheço, Marcelo Ortega o idealizador dessa ferramenta.
          CLIENTES
                                PRODUTOS
  1.  
  1.  
  1.  
  1.  
  1.  
  1.  





  1.  





  1.  





  1.  





  1.  





  1.  






7. CICLO DE COMPRAS: Transformei o ciclo de compras em ferramenta para o Treinamento CAMPEÃO em Vendas do Agronegócio por acreditar que a persistência também contribui com a formação de um bom vendedor. No início, quando eu ouvia dos clientes: “já comprei”, sempre me apavorava (cheguei atrasado!). Foi aí que aprendi que ali começava um novo ciclo de compra, pois poderia saber exatamente quando voltar a fazer nova oferta ao meu cliente, poderia prever sua próxima compra, passei a registrar todos os ciclos de compra na minha primeira ferramenta, a agenda. Para cumprir sua meta esse mês identifique como vai o ciclo de compra dos seus clientes.

Boas vendas e sucesso!




Marcelo Cerutti – Veterinário e Pós graduado em Gestão Empresarial com ênfase em Marketing e Recursos Humanos. Diretor da CERUTTI – Consultoria e Treinamentos

Conheça as vantagens e desvantagens das Fintechs


Startups que inovam e otimizam os serviços financeiros

Fintech é um termo que surgiu da união de duas outras palavras, financial e technology. Elas são empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais, entre elas, os bancos digitais que se popularizaram bastante entre os brasileiros, pois oferecem soluções inéditas, menos burocracia e custos baixíssimos ou até inexistentes.

Gisele Machioski, contadora, explica “Está é uma excelente alternativa para evitar custos com manutenção da conta, transferências, TEDs e DOCs, fugir da burocracia e das longas filas de espera dos bancos”.

Assim, é possível abrir uma dessas contas utilizando apenas um smartphone. A contadora apresenta algumas vantagens e desvantagens dos principais bancos digitais existentes.


Vantagens-

Uma das principais vantagens é a possibilidade de acompanhamento do saldo e extrato no banco.

Bem como, pagar contas, transferir dinheiro para outras agências sem pagar taxas, fazer depósito por meio de boleto bancário ou de cheques por imagem.
O saldo em conta fica rendendo a uma taxa bem próxima à da Selic, e você tem a disponibilidade do cartão de débito para compras e saques em caixas 24, cartão de crédito sem anuidade, atrativa área de investimentos, como CDB, LCI e LCA, solicitações de empréstimos, recarga de celular e conta digital Pessoa jurídica e para MEI.


Desvantagens-

Algumas pessoas que não possuem afinidade com a tecnologia, podem enfrentar algumas dificuldades para utilizar as contas. Isso faz com que a maioria dos correntistas de bancos digitais sejam pessoas mais jovens, que estão acostumados com o meio online.

A ausência de suporte presencial é outro fator que causa insegurança. É comum que os consumidores tenham medo da possível dificuldade para resolver problemas com a equipe do banco.


E os bancos digitais são seguros? O Banco Central é uma das instituições que regula o mercado e monitora as atividades do setor financeiro no Brasil, Gisele apresenta “Todas as empresas que criam produtos para este setor, precisam seguir uma série de regras e normas específicas. Mesmo as fintechs precisam seguir regras rígidas para oferecer seus produtos à população, se tudo isso estiver de acordo, sim são seguras”.

As Fintechs tiveram um boom nos últimos anos, tudo isso possibilitado pelo barateamento da tecnologia da informação e o aumento do acesso à internet, com certeza uma revolução no mercado financeiro.




Machioski Contabilidade
Gisele Machioski - Contadora
Instagram @giselemachioski
3656-2020 e ou 9.9946 0021
Av João Batista Lovato,  67, sobre loja, centro, Colombo, PR.

Posts mais acessados